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FARMACOLOGIA
ITANHOMI
OUTUBRO DE 2022
FARMACOLOGIA
A farmacologia é a área da farmácia que estuda como as substâncias químicas
interagem com os sistemas biológicos.
(Figura 2)
(Figura 1)
Uma das funções orgânicas mais conhecidas na química é a função álcool: uma
cadeia carbônica ligada ao grupo hidroxila
(HO-), no qual o carbono (C) ligado ao
grupo funcional deve ser saturado. O ácido
ascórbico, ou vitamina C, é uma
substância orgânica encontrada
principalmente nas frutas cítricas. Em sua
estrutura química (Figura 5), existem várias
funções orgânicas como éster, enol e
(Figura 5) álcool
Os fenóis são compostos derivados dos hidrocarbonetos aromáticos pela
substituição de um ou mais átomos de hidrogênio por igual número de hidroxilas.
O paracetamol (Figura 6) é o princípio ativo encontrado em fármacos com
propriedades analgésicas. Este parece atuar por inibição da síntese de
prostaglandinas, mediadores
celulares responsáveis pelo
aparecimento da dor. Na sua fórmula
estrutural, encontramos duas
funções orgânicas: amida e fenol. Os
fenóis, ao reagirem com cloreto
férrico (FeCl3), formam complexos
coloridos, sendo essa uma das
reações que identificam esses (Figura 6)
compostos.
Os ácidos carboxílicos se caracterizam pela presença do grupo carboxila, um
grupo funcional formado por uma unidade hidroxila ligada ao carbono
carboxílico. O ácido acetil salicílico é o princípio ativo de um grande número
de analgésicos que não causam dependência química, sendo o primeiro fármaco
de produção industrial sintetizado a partir do conhecimento
popular do uso de chá feito por meio de cascas do salgueiro.
Esse ácido é comumente conhecido como aspirina, nome
genérico na maioria dos países, mas marca registrada em
outros. A fórmula estrutural desse ácido é apresentada na
Figura 7.
(Figura 7)
AS LIGAÇÕES QUÍMICAS
O porquê de uma determinada droga agir seletivamente sobre algumas células
e não sobre outras deve-se ao tipo de ligação que se estabelece entre a droga
e o receptor. Essas ligações podem ser listadas como:
FORÇAS DE VAN DER WAALS: Pode ocorrer entre quaisquer átomos desde
que se encontrem muito próximos uns dos outros. São interações fracas e muito
frequentes. Quanto maior e mais específica a molécula mais importante são
estas forças. Elas são o principal fator que justifica o fato de uma droga ligar-se
a um receptor e não a outro.
PONTES DE HIDROGÊNIO: Este tipo de ligação juntamente com as forças de
Van der Waals, são responsáveis pela maior parte das interações droga-
receptor. A presença de átomos de hidrogênio com carga positiva parcial, nas
moléculas orgânicas, provoca atração, a longa distância, das cargas negativas
dos átomos de oxigênio ou nitrogênio presentes em outras substâncias. Como
esta atração é bastante forte não é necessária uma grande aproximação entre
as substâncias para que ela ocorra.
LIGAÇÕES IÔNICAS: Estas ligações ocorrem entre cátions e ânions. São
ligações que se estabelecem em velocidade muito grande. Ocorrem nos agentes
bloqueadores neuromusculares como a d-tubocurarina que se une com a
acetilcolina promovendo a paralisação muscular.
LIGAÇÕES COVALENTES: Estas ligações ocorrem pelo compartilhamento de
um par eletrônico de átomos adjacentes. São responsáveis pela coesão das
moléculas orgânicas. Devido a sua força e resistência a ruptura, as drogas que
estabelecem estas ligações apresentam efeitos prolongados. Em muitos casos
apresentam alto grau de toxicidade, como os organofosforados. Exemplo de
droga que apresenta este tipo de ligação é a cloroquina utilizada no combate à
malária.
Drogas que apresentam atividades biológicas idênticas ou semelhantes
apresentam estruturas químicas e propriedades físico-químicas semelhantes.
Entretanto, uma pequena mudança na estrutura pode, muitas vezes, resultar
numa perda parcial ou total da atividade química específica.
REFERÊNCIAS
BARREIRO, E.J. Sobre a Química dos Remédios, dos Fármacos e dos
Medicamentos. Rio de Janeiro, 2001.
DIAS, Alice. A Química na Saúde: a aventura de descobrir novos
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Conceitos Básicos de Farmacologia. Portal Educação [ca.2016]
Farmacologia. Wikipédia, a enciclopédia livre. 2014.
SILVESTRE, Gisele. Como funcionam os fármacos. Campinas, 2017.
VIEIRA, Lúcio. Química, Saúde & Medicamentos. Porto Alegre, 1996.
ESPAÇO ABERTO. Uma abordagem diferenciada para o ensino de funções
orgânicas através da temática medicamentos. v. 34, p. 21-25. 2012.
SENGER, F.; ALVES, V.; MOLLMAN, M.; & CASAGRANDE, G. A importância
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Xanxerê. e13499. 2017.