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FARMACOLOGIA

Prof. Kayo Balieiro


INTRODUÇÃO
 Derivada do termo Grego PHARMACON

 É definida como o estudo dos efeito dos Fármacos


no funcionamento de sistemas vivos.

 Nascida nos meados do século XIX, uma das


muitas novas ciências biomédicas baseadas em
experimentações, e não nas crenças vigentes
naquele período extraordinário.
 O impulso da farmacologia veio da necessidade de
melhorar os resultados das intervenções
terapêuticas pelos médicos, que naquele tempo,
era hábeis em observação clínica e diagnóstica,
mas, em geral ineficazes quanto ao tratamento.

 A motivação para compreender o que os fármacos


podem e não podem fazer vem da pratica clínica,
mas a ciência somente poderia ser estruturada a
partir de fundamentos seguros de fisiologia,
patologia e química.
 Em 1858 que VIRCHOW propôs a teoria celular.

 Em 1868 houve o uso da primeira formula estrutural


para descrever um composto químico.

 Em 1878 descoberto por PASTEUR que a bactéria


era causadora de doenças.

 Antes disso, a farmacologia dificilmente encontraria


alguma sustentação, e a corajosa visão de RUDOLF
BUCHHEIN, que criou o primeiro instituto de
farmacologia na Estônia, em 1847.
DROGA

FÁRMACO

MEDICAMENTO
DROGA
É frequentemente associada a
substâncias que causam
dependência, narcóticas ou que
alteram a consciências, uma infeliz
conotação negativa que leva a
opinião preconceituosa contra
qualquer tipo terapia química.
FÁRMACO
É definido como uma substância
química de estrutura conhecida, que
não seja um nutriente ou um
ingrediente essencial da dieta, o qual
quanto administrado a um organismo
vivo, produz um efeito biológico.

 Podem ser substâncias químicas


sintéticas, substâncias químicas
obtidas a partir de plantas ou animais
ou produtos de engenharia genética.
MEDICAMENTO
É uma preparação química que, em
geral, mas não necessariamente
contém um ou mais fármacos,
administrados com a intensão de
produzir determinado efeito
terapêutico.

 Em geral contêm outras substâncias


excipientes, conservantes, solventes
etc.
CONCEITOS IMPORTANTES
 Posologia:
É o estudo das doses de administração dos
medicamentos.
 Dose:

É uma quantidade de uma droga que quando


administrado no organismo produz um efeito
terapêutico. Classificam-se:
Dose mínima
Dose máxima
Dose tóxica
Dose letal
 Dose Mínima:
É a menor quantidade de um medicamento capaz
de produzir o efeito terapêutico.
 Dose Máxima:

É a maior quantidade de um medicamento capaz de


produzir o efeito terapêutico. Se dose for
ultrapassar ocorrerá o efeito tóxico ao organismo do
doente.
 Dose Tóxica:

É a quantidade eu ultrapassa a dose máxima,


causando perturbações, intoxicações e ate a morte.
 Dose Letal:

É a quantidade de um medicamento que causa a


morte.
COMO AGEM OS FÁRMACOS

 As ações farmacológicas explicam-se em


termos de interações químicas
convencionais entre fármacos e tecidos.

 Um dos princípios básica da farmacologia


afirma que as moléculas dos fármacos
precisam exercer alguma influência
química sobre um ou mais constituintes
das células para produzir uma resposta
farmacológica.
 Para que ocorra os efeitos farmacológicos é preciso
haver uma distribuição não uniforme das moléculas
dos fármacos dentro do organismo ou do tecido, ou
seja, as moléculas de um fármaco precisam ligar-se a
constituintes específicos de células ou tecidos para
produzir um efeito.

 Um fármaco não agirá, a menos que esteja ligado.

 Esses pontos de ligação tão importantes são


frequentes referidos como ALVOS
FARMACOLÓGICOS. Esse mecanismo pelos quais a
associação entre moléculas de um fármaco e seu alvo
leva a uma resposta farmacológica.
ALVOS PROTEICOS PARA LIGAÇÃO DE
FÁRMACOS

 Há quatro tipos de principais de proteínas


reguladoras que, em geral atuam como
alvos farmacológicos primários.
 Receptor;

 Enzimas;

 Moléculas carregadoras –transportadoras-

 Canais iônicos
FÁRMACOS AGONISTA

FÁRMACOS ANTAGONISTA
 Fármacos Agonistas
São os fármacos que se ligam aos
receptores fisiológicos e simulam os
efeitos dos compostos endógenos.

Para isso são:


Agonistas totais e parciais;

Agonistas Inversos
 Agonistas totais e parciais.
O agonista total ligam-se a um dado receptor,
ativando-o com total eficácia.
O agonista parcial é um fármaco que se une a
uma dado receptor, estimulando-o com menor
potencial do que o estimulante original
endógeno.

 Agonistas Inversos
É uma agente capaz de se ligar ao mesmo
receptor que um agonista, mas induzindo uma
resposta farmacológica oposta.
 Fármacos Antagonistas

São os fármacos que ligam-se aos


receptores bloqueando o sitio de
ligação do agonista, devido a
competitividade entre o agonista e o
antagonista pelo receptor

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