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FACULDADE SANTA CASA BAHIA

Curso: Psicologia
Componente Curricular: Psicologia, Epistemologia e Cuidados em Saúde
Docente: Luiz Lopes
Ano/Semestre Letivo: 2023.1
Aluno/a Luciana Sant’Anna Mascarenhas Vieira
ESTUDO DIRIGIDO
1. Quais as dificuldades envolvidas na criação de uma nova ciência e, especificamente,
na elaboração de uma psicologia científica?
2. Em que condições a experiência da subjetividade privatizada se aprofunda e
generaliza? Por que isso ocorre?
3. Por que o sistema mercantil plenamente desenvolvido favorece o aprofundamento e
a generalização da experiência subjetiva privatizada?
4. O que se ganha e o que se perde com a “liberdade negativa”?
5. O que faz com que a experiência subjetiva privatizada entre em crise?
6. Para que e com que finalidades as grandes agências de controle social (estado, as
forças armadas, as empresas, etc.) Se interessam pela psicologia científica?
REFERÊNCIA
FIGUEIREDO, L. C. M. Psicologia: uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia
como ciência. São Paulo, EDUC. 2006.

RESPOSTAS

1. O objeto de estudo é a maior dificuldade na criação de uma nova ciência.


Especificamente para a psicologia científica por ter como seu objeto de estudo a
“psique”, entendida como “mente” não ser algo observável e, portanto não estar dentro
dos moldes da ciência.
2. A subjetividade se aprofunda e se generaliza em momentos de crise social, quando há a
perda de referência, como a religião ou a publicação de uma lei e os homens se sentem
pressionados a buscar no seu foro íntimo as respostas para tomar decisões e percebe
que é capaz de resolver sozinho as questões que surgem.
3. Porque no sistema mercantil as relações eram baseadas na troca de produtos
excedentes, prática chamada de escambo. O conceito de lucro não existia, mas o
objetivo final era alcançado. Com o tempo esses grupos se especializaram no produto
que tinham mais expertise para diminuir os gasto na cadeia de produção e maximizar o
lucro, valorizando o seu produto e vendendo a um preço alto. Essa ideia se disseminou
na produção de bens e no mercado de trabalho, gerando um aprofundamento e
generalização da experiência subjetiva privatizada.
4. O ganho maior é a possibilidade de ascensão social, ser livre para poder vender sua força
de trabalho para o público que quiser, porém, perde o senso de comunidade e os
suportes e a proteção que advém dela.
5. A subjetividade privatizada entra em crise quando o sujeito descobre que a liberdade,
em grande medida, é uma ilusão. Que existem disciplinas em todas as áreas da vida e
que estas conduzem a sua forma de ser e viver, e então, ele percebe que não é tão livre
quanto imaginava. Diante disso, refletem sobre eles mesmos, suas reflexões, atitudes e
decisões.
6. Adaptação e controle social

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