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Machado

de Assis
Poeta do século XIX
Joaquim Maria Machado de Assis foi
um escritor brasileiro, considerado
por muitos críticos, estudiosos,
escritores e leitores o maior nome da
literatura brasileira. Escreveu em
praticamente todos os gêneros
literários, sendo poeta, romancista,
cronista, dramaturgo, contista,
folhetinista, jornalista e crítico
literário. Testemunhou a Abolição da
escravatura e a mudança política no
país quando a República substituiu o
Império, além das mais diversas
reviravoltas pelo mundo em finais do
século XIX e início do XX.
A obra machadiana constitui-se ao todo de
10 romances e 10 peças teatrais, 200
contos, 5 coletâneas de poemas e sonetos,
e mais de 600 crônicas. O Alienista (†)
merece particular consideração; há um
debate entre os críticos, uns defendendo
que o texto é um conto e outros dizendo
que trata-se de uma novela ou mesmo de
um romance. O texto só começou a ser
publicado à parte modernamente, pois à
época foi incluído na coletânea Papéis
Avulsos (1882). A teoria mais aceita é que
Machado escreveu um conto com
características semelhantes de um
romance, ou seja, uma novela.
LIVROS E FLORES

Teus olhos são meus livros.


Que livro há aí melhor,
Em que melhor se leia
A página do amor?

Flores me são teus lábios.


Onde há mais bela flor,
Em que melhor se beba
O bálsamo do amor?
A UMA SENHORA QUE ME
PEDIU VERSOS
Pensa em ti mesma, Uma só das horas tuas
acharás Vale um mês
Melhor poesia, Das almas já
Viveza, graça, alegria, ressequidas.
Doçura e paz.
Os sóis e as luas
Se já dei flores um dia, Creio bem que Deus os
Quando rapaz, fez
As que ora dou têm Para outras vidas.
assaz
Melancolia.
A CAROLINA

Querida, ao pé do leito derradeiro Trago-te flores, - restos


Em que descansas dessa longa arrancados
vida, Da terra que nos viu
Aqui venho e virei, pobre querida, passar unidos
Trazer-te o coração do E ora mortos nos deixa e
companheiro. separados.

Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro Que eu, se tenho nos


Que, a despeito de toda a olhos malferidos
humana lida, Pensamentos de vida
Fez a nossa existência apetecida formulados,
E num recanto pôs um mundo São pensamentos idos e
inteiro. vividos.
QUANDO ELA FALA.

Quando ela fala, parece Pudesse eu


Que a voz da brisa se eternamente,
cala; Ao lado dela, escutá-la,
Talvez um anjo Ouvir sua alma inocente
emudece Quando ela fala.
Quando ela fala.
Minh'alma, já semimorta,
Meu coração dolorido Conseguira ao céu alçá-
As suas mágoas exala, la
E volta ao gozo perdido Porque o céu abre uma
Quando ela fala. porta
Quando ela fala.
FELIZ DIA
DA
POESIA!

REALIZADO POR:
Mariana Oliveira 10ºI

ORIENTADO POR:

Professora Fabiana Almeida

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