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PRODUTO ESCASSO
Senhoras e senhores, "coloquem o cinto de segurança". Por favor, voltem
imediatamente para os seus lugares! Certifiquem-se de que suas mesinhas estão
travadas. Coloquem o assento na posição vertical. Agora, controlem-se: estamos
entrando em tempos turbulentos! Os últimos anos foram definitivamente loucos.
Para os próximos cinco, teremos de passar de loucos a completamente loucos.
Nossa vida profissional será recheada de altas apostas, alto risco, incerteza e
ambigüidade. E, claro, desempenho rigoroso. Você terá de inventar a própria
carreira, estabelecer sua marca e promover seu projeto individual. Nesse caos,
uma nova liderança vai emergir como o elemento mais importante do mundo dos
negócios. E liderança, diz o guru Tom Peters, é o atributo que tem a maior
demanda e a menor oferta no mercado. "Isso quer dizer que, nos próximos cinco
anos, teremos de nos virar com uma nova lista de qualidades de liderança, não
ortodoxa, não testada e talvez completamente aloucada", diz Peters.
O guru americano já pregou outras revoluções aqui mesmo em VOCÊ s.a. Foi ele
quem escreveu, em 1998, que as carreiras nunca mais seriam as mesmas e que
caberia a você tomar as rédeas de seu futuro. No ano seguinte, também aqui,
Peters afirmou "você é o seu projeto" e nos colocou, de novo, diante de uma
sinuca: o sucesso não seria mais medido pelo tempo de casa nem pelo cargo,
mas pelo número de projetos que o profissional tivesse levado adiante. Agora,
Peters está de volta. E nos dá uma chacoalhada com as 50 regras de liderança
em tempos doidos. Vale a pena prestar atenção ao que diz.
36 Líderes respeitam os outros. Há outro livro importante que tem uma única
palavra como título: Respect - An Explanation (Ed. Perseus), de Sara Lawrence-
Lightfoot. A essência da sua mensagem: "Só muito mais tarde é que percebi qual
era o segredo de papai. Ele conquistava o respeito respeitando os outros. Ele
conversava e ouvia o garoto que engraxava sapatos da mesma maneira como
ouvia e falava com um bispo ou um diretor de escola. Ele se interessava
profundamente pelo que você era e pelo que tinha a dizer". Atenção. Respeito. Os
líderes se importam com as suas conexões - porque elas movem montanhas.
40 Líderes dão uma causa a cada pessoa. Se você quiser que as pessoas
prestem atenção - realmente muita atenção -, aliste-as numa causa que possa
despertar o seu interesse. Por exemplo: tornar-se parte de uma equipe que fará
história. As pessoas fazem o impossível por uma causa. Mas por um negócio elas
apenas trabalham. Qual é a sua causa?
43 Líderes sempre acham tempo para usar o telefone. Lendo os livros sobre
liderança, vê-se que há uma forte contracorrente afirmando que os líderes são
pessoas de ação! Eles são, também são grandes faladores. A liderança requer um
suprimento inesgotável de energia verbal; falar ao telefone, ficar concentrado na
sua mensagem, repetir o mesmo mantra até que você não possa suportar mais o
som de sua própria voz - e, depois, repetir a mensagem. Quando você começar a
ficar saturado dela, provavelmente ela estará começando a difundir-se na
organização. Não é possível ser um líder do tipo forte e silencioso. Você tem de
ser um comunicador incansável.
45 Líderes têm prazer em rodear-se de pessoas que são mais espertas que
eles próprios. Não se desespere, porque você não achará todas as respostas. E
o que é mais importante: não se espera mais que você as tenha. Porque ninguém
pode ter todas as respostas! O que esperam de você é que contrate pessoas - em
todos os níveis da sua organização - que tenham as respostas. São elas que
levam você a tomar as decisões certas, a lidar com um mundo confuso. São essas
pessoas que, em última análise, tornarão você conhecido. Os feitos delas terão
sua assinatura, serão a medida de sua competência. Se tiver confiança suficiente
para contratar as pessoas que tenham mais talento do que você próprio, será
conhecido como um líder audacioso. Se contratar somente pessoas que não
sejam tão talentosas como você próprio, parecerá fraco e inseguro. E, em última
análise, falhará. Portanto, decida. Quer ser a pessoa mais inteligente da
organização? Ou quer vencer - e deixar um legado?
46 Grandes líderes são grandes políticos. Liderança não é coisa para gente
fraca. Assumir a responsabilidade de conduzir outros à batalha - tanto na guerra
como no trabalho - não é para os fracos. E não é somente uma questão de ter
estômago para agüentar o número de mortos. É o mundo real da política
organizacional e do que é preciso fazer para que as coisas sejam concluídas. Não
estou endossando nenhum tipo de jogo sujo. Estou só dizendo que não se pode
fingir que o jogo não vai ficar duro. Vai. E talvez seja possível você se manter
sempre em cima do muro e assim mesmo tornar-se um líder eficiente. Ponto final.
48 Líderes aprendem. Adivinhe qual é a pior coisa que pode acontecer a você
como líder? Exaurir o seu capital intelectual. Antes de chegar à liderança, você
acumulou conhecimento indo a conferências, tomando notas, pesquisando na
Internet como um doido e mantendo os olhos e os ouvidos bem abertos o tempo
todo. Isso o levou para as fileiras da frente. E aí você se enrola nas políticas
internas e começa a dissipar o capital intelectual que acumulou durante anos de
trabalho duro. Pelo fato de estar tão ocupado em fazer coisas, você pára de
aprender. Fica parecendo um disco quebrado, repetindo os paradigmas de ontem.
Você ouve o círculo fechado dos seus "brilhantes" conselheiros. E começa a citar
a si próprio! Para evitar esse erro, líderes devem fazer hora extra em dobro. Se
você não aprender rapidamente, pode ter certeza de que vai ficar para trás.
49 Líderes...? Agora é com você: qual é a sua proposta para tempos tão difíceis?
Qual é o lema que capta verdadeiramente a essência da liderança? O que, na sua
opinião, os líderes devem fazer para ter sucesso nos próximos cinco anos?
Mande-me um e-mail (tom@peters.com) dizendo o que pensa.
Líderes na tempestade
Nas crises, é preciso seguir em frente, mesmo que o mundo pare. Nosso
roteiro de 11 perguntas irá ajudá-lo nesse desafio. Mas chegar lá só depende
de você
Em outras palavras, o país está correndo riscos, sua empresa está correndo riscos e
seu emprego também. Com esse cenário, liderança não é uma das escolhas a se fazer.
É a única. Hoje, não importa a área, o ativo mais necessário a uma companhia é gente
ágil, capaz de se comunicar e que se antecipe aos acontecimentos. "Não enxergue a
crise como um período catastrófico, mas como algo constante em nossos dias", diz
Fernando Alves, presidente da PricewaterhouseCoopers, empresa de consultoria e
auditoria. "Se você tiver essa visão, vai ganhar competências para se adaptar a tudo o
que vier, a todas as mudanças."
E o que muda na sua empresa, na sua carreira e na sua vida a partir de agora? Essa é
uma das questões que você deve se fazer para continuar em movimento quando todos
diminuem o ritmo. Nós reunimos 11 perguntas que precisam estar na sua cabeça - e
na de qualquer líder nesse momento. Refletir sobre elas a cada decisão vai ajudá-lo a
ficar no lugar certo e a enfrentar melhor a tormenta que vem por aí.
A pergunta preferida dos que nunca serão líderes é: "O que a empresa pode fazer por
mim?" Fuja dessa postura passiva. Os momentos de crise são aqueles em que as
companhias precisam que seus funcionários vistam a camisa e contribuam para a
superação dos desafios. As mudanças são inevitáveis e serão implantadas com ou sem
sua adesão. "Aceite as mudanças e trabalhe para seu sucesso", afirma Ricardo Fortes,
da Pritchett do Brasil, consultoria especializada na gestão de mudanças. Por isso, o
melhor a fazer é dar o máximo de si mesmo para que elas sejam implementadas com
sucesso. Busque constantemente novas informações para repassá-las à equipe. Não
fique esperando que elas caiam no seu colo. Outro ponto fundamental é não perder
tempo com problemas sobre os quais você não tem o menor controle. Você não pode
impedir que um avião se choque contra o escritório, mas pode traçar estratégias para
ajudar a empresa a enfrentar uma crise e vencê-la. E é nisso que você deve se
concentrar. "As organizações vão depender de profissionais que saibam raciocinar,
refletir e ter grande capacidade de reação", diz Mário Fleck, presidente da consultoria
Accenture. "Aprenda a lidar com situações difusas. Tenha flexibilidade e sangue frio.
Quem possuir esses requisitos poderá dar uma grande contribuição à organização."
Se você acompanha o cenário econômico e político, já sabe o que esperar. A vida vai
ficar mais difícil. A crise exigirá mais trabalho. As incertezas - mais do que as certezas
- vão dominar seu dia. "Uma crise política, militar ou econômica sempre tem
desdobramentos no mundo do trabalho", diz o economista José Pastore. Cortes,
desemprego, puxada de freio. Embraer, Varig, Volkswagen. Essas e outras grandes
empresas já anunciaram demissões em massa. O resto do mundo está aflito com a
crise no turismo, na aviação e nas indústrias de consumo. Quando o desemprego
ronda, você tem de ficar alerta. Muitas empresas estavam se preparando, antes dos
atentados, para enxugar a folha de salários. Agora, têm o cenário perfeito como
desculpa. "Numa crise, fica mais fácil demitir porque se pode culpar as circunstâncias",
disse Jim Collins, co-autor do best-seller Feitas para Durar, em entrevista recente à
revista Fast Company.
Nessas circunstâncias você só tem uma defesa. Concentre-se no que precisa fazer. É
hora de tirar leite de pedra. É hora de ser ousado sem ser oneroso. Aposte nas forças
da sua empresa sem gerar novos custos. Encontre um jeito novo de vender produtos
antigos. Caminhos novos para entregar mercadorias a velhos clientes. De maneira
geral, em períodos de turbulência, as companhias adotam uma postura mais
conservadora e concentram-se naquilo em que realmente são boas. Projetos ousados
entram para a linha de tiro. Não invista seu tempo neles.
A lição vem de Jack Welch, o venerado ex-CEO da General Electric: saiba quem são
suas estrelas. Cuide delas pessoalmente. "Ninguém gosta de brincar de Deus e
classificar seus semelhantes, sobretudo os que se enquadram nos 10% inferiores", diz
Welch. Ele admite que isso é uma das questões mais árduas com as quais os líderes
deparam. Se você for incapaz de diferenciar as estrelas dos demais, diz Welch, vai ser
colocado no meio dos 10% piores. Liderar não é fácil - e ninguém disse que seria. Em
situações de crise, muito pior. Se a essa altura você ainda não sabe quem são seus
diamantes, corra para recuperar o tempo perdido. Faça primeiro um levantamento de
seu "capital humano". "Tenha em mente todas as competências necessárias e
descubra quem as tem", aconselha Irene Azevedo, gerente sênior de recursos
humanos da KPMG. Quem souber identificar os melhores da equipe poderá dividir a
liderança com eles. Como fazer isso? Em primeiro lugar, observe e ouça. "Um líder é,
antes de tudo, um bom ouvinte e um ótimo observador", diz Rodrigo Rocha Loures,
diretor-superintendente da Nutrimental, de São José dos Pinhais, no Paraná. Os
líderes, as estrelas, os que realmente fazem a diferença, aparecem naturalmente.
Deixe as pessoas trabalharem sozinhas, deixe-as liderar e tomar as decisões. Há os
que apenas se preocupam. Há os que rezam. Há os que fazem diferença. Esses, os que
agem, são os seus diamantes. "Preocupe-se com as capacidades técnicas, mas fique
realmente atento à postura", diz Monteiro Jr., do Ibmec. São essas pessoas que vão
ajudá-lo a guiar a equipe correnteza abaixo.
Uma equipe não existe sem que todos compartilhem um objetivo. Um exercício simples
pode dar pistas para saber qual é a sua situação. Converse separadamente com cada
membro do time e pergunte sobre as metas do departamento, sobre os objetivos da
empresa e os objetivos de carreira de cada um. As respostas estão alinhadas entre si?
Elas coincidem com as suas próprias metas e com as da empresa? "O sentimento de
equipe depende da identificação, da visão comum", diz Monteiro Jr., do Ibmec.
Lembre-se também de que você, como líder - mas antes de tudo membro do time -,
não pode ser imprescindível. Se a equipe não funcionar sem você, não é uma equipe, é
um grupo de pessoas que depende de um cacique para dizer aonde ir.
Quanto mais conservadora for a postura da empresa em que você trabalha - ou lidera
-, mais dificuldades os funcionários terão em aceitar mudanças. O ressentimento é
comum nessas ocasiões. Se a estrutura já é enxuta, a solução é racionalizar os custos.
Tirar melhor proveito dos recursos tecnológicos é uma maneira de conseguir gastos
menores. Mudar velhos hábitos, também. Se for necessário fazer cortes, é melhor agir
de uma tacada só. Diminuir a verba para transporte num dia e eliminar o cafezinho no
outro deixará as pessoas ansiosas por saber qual será o próximo corte. Ou melhor,
quem será cortado. "A própria equipe pode decidir onde economizar", diz Loures, da
Nutrimental. "Ela sabe o que faz falta e o que é secundário."
Se os cortes envolverem também pessoal, as regras não mudam, mas reforce sua
visão de longo prazo. Em geral, demissões resolvem um problema imediato. Apenas. É
o que mostra estudo feito nos Estados Unidos pela empresa de recolocação Lee Hecht
Harrison com 500 companhias que passaram por reestruturações. A demissão de dez
pessoas custa, em média, 1 milhão de dólares. Pior: a economia alcançada com as
demissões desaparece em cerca de dois anos. Só ficam os traumas. Fatores
emocionais são cruciais nesse tipo de decisão. A maneira como as pessoas dispensadas
serão tratadas fará a diferença para as que ficam. Líderes que se preocupam com
quem sai ganham a confiança de quem fica.
Será que eu realmente tenho consciência dos riscos que minha carreira e
minha empresa correm nesse momento?
Outra maneira de descobrir os riscos que você está correndo é olhar para trás.
Descubra como sua empresa vem se preparando para as mudanças. Empresas pouco
flexíveis e sem comunicação eficaz correm mais riscos em tempos de mudanças
bruscas e de incertezas. Se as pessoas não se sentem seguras, ficam paralisadas - o
que geralmente é resultado de falta de comunicação. Já quem se preparou para
mudanças contínuas pode levar vantagem em relação à concorrência.
Avalie, ainda, a posição que sua empresa ocupa entre os concorrentes. Informe-se
sobre os projetos de longo prazo com parceiros externos (que também podem sofrer
com a crise). Descubra se ela tem um plano de contingência estruturado. Sim, porque
as crises não marcam hora. A atitude da Nestlé após o incêndio em um dos depósitos,
em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, no mês passado, é um exemplo. A
companhia informou prontamente que o mercado não ficaria sem seus produtos, pois
seria suprido com o estoque de outros Estados. E, assim, fechou a brecha para a
concorrência.
Sua carreira será afetada de qualquer jeito - mesmo que você esteja preparado para
esse momento. Ainda assim, deve dirigir esforços para desenvolver competências
gerenciais: flexibilidade, liderança, visão estratégica. Elas fazem diferença para quem
pretende liderar, em vez de ser liderado. E não entre em pânico. Crise é também
oportunidade, como sugere o ideograma chinês.
Pois é: mesmo tendo bastante trabalho e desafios pela frente, você não pode perder o
rumo de sua carreira. Muitas empresas vão apertar o cinto e cancelar novos projetos e
programas de treinamento. "Vamos manter apenas as bolsas de estudo para
faculdade, MBA e idiomas", diz Cristyna Aiach Weiss, vice-presidente de recursos
humanos do Merrill Lynch, tradicional banco americano de investimentos. Essa será a
realidade nos próximos meses - ou anos. As organizações estarão preocupadas, no
curto prazo, em garantir sua sobrevivência. Mas você tem de pensar também no longo
prazo. Por isso, se não tomou as rédeas da sua carreira até aqui, este é o momento.
Investir na sua formação, aprimorar-se, é a melhor proteção que você pode dar à sua
carreira e ao seu emprego. Por quê? Porque garantirá resultados melhores no trabalho
- e é isso o que as empresas querem ver. Invista em estudos e aprimoramento, por
pior que seja a crise. Ou exatamente por isso. Você sabia que durante o crash da Bolsa
de Nova York, em 1929, os americanos investiram ainda mais em educação? "Os
americanos passaram por grandes provações", diz o economista José Pastore.
"Enfrentaram desemprego, cortes de salário, queda de PIB. Mas o país não deixou de
investir em escolas e bibliotecas. As matrículas aumentaram e o número de livros
circulando também cresceu. As pessoas desempregadas passaram a estudar mais.
Essa foi sua salvação. Não houve perda de tempo, e o país conseguiu melhorar ainda
mais seu capital humano."
Num mundo globalizado como o que estamos vivendo, você sentirá os efeitos da crise
mesmo permanecendo no Brasil. É natural questionar, neste momento, o futuro da
globalização da economia. É natural também que ocorra retração inicial do mercado e
que alguns países avaliem a possibilidade de voltar a fechar sua economia. Mas tenha
em mente que a globalização ganhou força graças às novas tecnologias. E não há
qualquer indício de que a Internet e as telecomunicações deixarão de existir. "Não há
indícios de que deixaremos de nos relacionar com povos e culturas distantes", diz Dana
Rahbar-Daniels, da William Mercer. "Acredito que nos sentiremos ainda mais
estimulados a nos unir e a evitar que novas tragédias aconteçam. A globalização se
tornará um fenômeno ainda mais forte e intenso."
É claro que a resposta varia de líder para líder. O tamanho do cargo não significa que
ele (ou ela) tenha plenas condições de liderar a equipe em momentos turbulentos.
"Para gerenciar uma equipe, você utiliza os músculos e a razão", diz o filósofo
Abraham Shashamovitz, ex-vice-presidente da Nextel. "Para liderar de verdade, use
também o coração." Trocando em miúdos, coloque as pessoas à frente dos negócios e
dos interesses da empresa. Os verdadeiros líderes souberam esperar que as pessoas
superassem a dor da perda de colegas na tragédia do World Trade Center. Só depois
desse tempo é que retomaram os negócios. "O líder tem de ter coração grande para
acolher as pessoas e estrutura de aço para tocar os negócios", diz Cristyna Aiach
Weiss, do Merrill Lynch. O filósofo Shashamovitz vai ainda mais longe. Se você
encontrar parte dessas virtudes no seu líder, pode apostar: você está em boas mãos.
Se você as tiver, porém, todos vão querer segui-lo.