23/08/2023

A natureza das sensações

• Processos de Sensação

Sensação Energia
(interna ou externa)

Células receptoras Cérebro interpreta

Fenômenos e processos - Canal auditivo - Canal Visual
Saulo Barreto - Canal Olfativo - Canal Tátil

A natureza das sensações Limiares sensoriais – Limiar Absoluto

• Estímulos diferentes poderão influenciar na quantidade de neurônios a ser • Limiar Absoluto é quando conseguimos perceber a menor
disparados e a velocidade com que eles serão interpretados. intensidade de um estímulo quando este aparece (50% das vezes que
o estímulo aparecer e o reconhecermos).

• Audição: O tique-taque do relógio a uma distância de seis metros

• Visão: A chama de uma vela a uma distância de 50 quilômetros em
uma noite escura.
• Paladar: Uma grama de salde cozinha diluída em 500 litros de água.
• Olfato: Uma gota de perfume espalhada em um apartamento de três
cômodos.
• Tato: A asa de uma abelha caindo de uma altura de um centímetro
sobre nossa bochecha
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Limiares sensoriais – Limiar Absoluto Limiares sensoriais – Limiar de diferença

• Limiar sensorial Quando conseguimos perceber uma mudança de
intensidade dentre estímulos que estão dispostos (também
conhecido como limiar de diferença perceptível - DAP).
Limiar de audição
(campo auditivo
humano) • Lei de Weber considera a menor proporção possível para que
possamos reconhecer mudanças num estímulo.

• Paladar: 20% -1/5 de diferença

• Audição: 30%- 1/3 de diferença
Limiar visual
(Espectro Adição de peso pode ser reconhecida com aumento de 2% - 1/50
eletromagnético)

Visão – O sistema visual Visão – O sistema visual

• Células Receptoras - Situadas na Retina são capazes de captar a
luminosidade e as cores.

• Cones: Identificam as cores, a luz e a escuridão

(acuidade visual)

• Bastonetes:
Reagem a diferentes intensidades de claro ou escuro.
(adaptação ao escuro)
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Visão – Adaptação visual Visão – O sistema visual

1- A luz passa pelas células
• Adaptação ao escuro:
ganglionares e bipolares e
chega até os Cones e
Bastonetes

2- Os Cones e Bastonetes
transmitem informações para
as células bipolares

3- As células bipolares transmitem

informação para as células Ganglionares
• Adaptação à luz:
4- Os Axônios das células Ganglionares se
juntam para formar o Nervo ótico, que
transmite a mensagem para o cérebro

Visão – O sistema visual Visão – Como enxergamos as cores

A Matiz diz respeito ao comprimento de
O Nervo ótico envia informações onda que vimos e podemos nomear
para o cérebro interpretar as como cor. Ex: Verde, Amarelo e
imagens. Vermelho

O Quiasma ótico leva informações

provenientes do olho esquerdo para o A Saturação diz respeito ao quanto
hemisfério direito e do olho direito intenso é a Matiz
para o hemisfério esquerdo

O Cérebro integra as informações e

interpreta através de células detectoras Brilho
de características
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Visão – Como enxergamos as cores Visão – Como enxergamos as cores

Mistura Aditiva de cores mistura as ondas de Verde, azul e Teoria tricomática Helmholtz apontam que há receptores para
Vermelho para formar as cores. Ex: televisão apenas três cores: Vermelho, Verde e Azul.
Contudo, algumas cores vistas não podem ser representadas
apenas por esses três tipos de receptores.

Mistura substrativa de cores. Teoria do processo oponente Edward Hering descreve que há
As pigmentações de cores absorvem e refletem uma cor pares de receptores: (Amarelo)-Azul- Vermelho-Verde e um par
Ex: tinturas Preto-Branco.

A teoria trocomátrica descreve como os receptores da retina

captam algumas cores enquanto que a Teoria do processo
oponente ilustra o processo ao longo das vias nervosas do olho
com o cérebro

Audição – Como escutamos

Audição – Como escutamos As ondas sonoras ocorrem após a contração e expansão das moléculas
de ar e transmissão dessa energia. A frequência das ondas são seu
volume (Hertz- Hz)
A sensação do som diz respeito ao interpretação que nosso cérebro faz
ao processar as ondas sonoras que são captadas pelo nosso ouvido.

A Amplitude – Altura da onda, sua

intensidade. Medida em decibéis

Passamos a ouvir com menor

intensidade ao longo dos anos
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Audição – Como escutamos Audição – Teorias da audição

O ouvido externo - Parte externa do ouvido que leva as ondas sonoras Como reconhecemos os diferentes níveis
até o tímpano – Fazendo com que ele vibre. de sons – Duas perspectivas teóricas
Teoria do lugar – Essa perspectiva ilustra
O ouvido Médio – A vibração do tímpano é levada para os ossos do Martelo, que há determinados pontos da
da bigorna e do estribo. Esses ossos ampliam a ondas de som até em 20x. membrana Basilar que ativam os
neurônios (Órgão de Corti está dentro da
membrana Basilar).
O ouvido Interno – A cóclea Transforma
as ondas de som em estímulos nervosos. Teoria da frequência – Ilustra que a
O Órgão de Corti possui Receptores que frequência com que se ativa a membrana
levam os estímulos para o nervo auditivo. Basilar leva a frequência de impulsos
nervosos. (Adapta-se ao princípio de
disparo dos neurônios).

Audição – Adaptação e perdas auditivas Olfato e Sabor

• Perdas auditivas: Condutivas, Neurossensoriais ou mistas.
Podem ter problemas a partir: de infecções, corpo estranho e perdas
auditivas induzidas por alto ruído, e pelo avanço da idade. E podem ter
diferentes intensidades diferentes (leve, moderada e severa).
Adaptação sensorial: Conseguimos nos adaptar a diferentes níveis de
barulho e condições auditivas. É importante estarmos atentos as
mudanças no nosso reconhecimento auditivo.
• Olfato: Nós seres humanos não nos ancoramos muito no sentido
olfativo
• Outros animais utilizam do olfato para reconhecimento de terreno,
busca por acasalamento por alimentos. Embora não tenhamos um
olfato tão aguçado, temos um olfato mais aguçado que o paladar
• Sabor: é a combinação do reconhecimento do paladar com o olfato.
Não conseguimos reconhecer uma serie de sabores, caso não
pudermos sentir cheiro
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Paladar Sensações da pele

• Paladar : Conseguimos reconhecer Sabores: amargos, ácidos, Doces e
Salgados
• Botões Gustativos reconhecem estes sabores
E os encaminha para o cérebro, através de
terminações nervosas.
• A pele é nosso maior órgão Sensorial – Podemos reconhecer as
diferentes sensações de temperatura, pressão e dor
• A Sensorialmente – Muitas vezes não conseguimos reconhecer a ação
dos receptores. Uma vez que o disparo de neurônios pode acontecer
contingente ao ambiente.

• Nosso cérebro pode recorrer a múltiplas fontes de informação tátil.

Assim, podendo até mesmo nos “avisar” quando nós estamos em
contato com nosso corpo

Sensações da pele - Dor Sensações da pele - Dor

• A sensação de dor Pode ter diferentes perspectivas e o seu
reconhecimento varia muito entre as pessoas.

• Diferenças individuais – As pessoas podem ter diferentes Limiares de

percepção da dor e intensidade.

• Teoria do controle do portão de entrada – Essa teoria aponta que há

um “portão neurológico” na medula espinhal. Quando este portão
estiver aberto, sentimos mais dor do que quando estiver fechado.

• Teoria biopsicossocial da dor – Mecanismos biológicos, psicológicos e

sociais para a percepção da dor.