Vírus são seres acelulares formados por material genético envolvido pelo
capsídeo. São parasitas intracelulares obrigatórios que só podem se produzir em
células hospedeiras por não possuírem metabolismo próprio. Eles não possuem um padrão e são capazes de sofrer mutações.
O vírus não possui intenção de matar o hospedeiro, já que depende do mesmo
para viver. Por não possuírem células, também não possuem organelas. Eles podem possuir DNA, DNA em fita simples, RNA+ ou RNA-. Essa variação mostra o tipo do vírus e onde vai ocorrer a multiplicação.
O vírus papilomavírus humano possui tropismo em regiões da mucosa genital e
é transmitido sexualmente. A IST gera verrugas no colo do útero e no superior da glande. Em mulheres, demora anos para ser diagnosticado. Através da transcriptase reversa, o vírus insere o material genético no DNA humano. Assim, se o sistema imunológico não conseguir compater o HPV, ocorre o desenvolvimento de células anormais, que sem devido tratamento, pode evoluir para o câncer do colo do útero.
Antigamente ligado aos homossexuais, o vírus é transmitido através de
microlesões geradas nas relações sexuais. Ele possui tropismo no linfócito CD4, responsável por coordenar o sistema imunológico. Sem comando, os CD8, que liberam citotoxinas, deixa o organismo vulnerável a doenças mais simples, já que não possuem capacidade de agir contra o vírus. Além disso, o vírus usa os CD4 para fazer cópias de si mesmo, destruindo-os no meio do processo. As células que tentam fagocitar são infectadas pelo vírus e, em determinado momento, ficam sem forças para combatê-lo.
As batérias são seres procarióticos unicelulares e não apresentam carioteca,
membrana que envolve o material genético, ou seja, seu material genético fica solto no citoplasma celular. Seu DNA só possuei éxons, facilitando o armazenamento.
Através dos plasmídeos, possuem capacidade de passar informações genéticas
lateralmente. Elas podem apresentar parede celular ou cápsula proteica.