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O que é o cancro?
Crescimento celular anormal seguido de
invasão dos tecidos próximos. As células
escapam dos mecanismos que regulam a
proliferação celular e promovem a morte
celular.
Oncogénese
Processo através do qual células saudáveis se transformam em células cancerígenas:
• Também conhecido como carcinogénese;
• Doença genéEca marcada por mutações em genes reguladores – oncogenes;
• Alterações na proliferação celular, sobrevivência, desEno celular e integridade do genoma;
• Mutações genéEcas podem ser herdadas ou induzidas por carcinógenos ambientais ou por
patógenos como vírus.
Oncogenes:
• Genes altamente regulados que medeiam a
comunicação celular, crescimento e divisão;
• Os retrovírus podem expressar homólogos de oncogenes
do hospedeiro;
• Vírus de DNA que transformam células expressam
oncogenes únicos.
Transformação celular
• É uma alteração nos parâmetros morfológicos, bioquímicos ou de crescimento de uma célula;
• Resulta em proliferação celular descontrolada, aumentando a desorganização do tecido;
• As células podem se tornar imortalizadas e progredir para o cancro.
Lucie Bosquet | UA
• Imunodeficiência;
• Fatores Ambientais;
• Fatores genéEcos do hospedeiro.
Estudos de transformação viral contribuíram para o nosso conhecimento atual sobre o cancro.
Os oncogenes celulares são muitas vezes referidos como c-ONC, por ex. c-Myc. Quando incorporado
por um vírus, o homólogo do oncogene é referido como oncogene viral ou v-ONC, por ex. v-Myc.
Retrovírus
Transdução de retrovírus oncogénicos:
• Formação rápida de tumores;
• Tem um oncogene dominante aEvado no genoma (por exemplo, v-SRC);
• Proteína produzida imediatamente quando o vírus se replica.
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Retrovírus de longa latência:
• CinéEca lenta da formação do tumor;
• Não carrega gene v-ONC dominante;
• Não causa aEvação cis de oncogenes locais;
• Proteína reguladora viral aEva oncogenes por transaEvação.
Nem todos os retrovírus são capazes de induzir a transformação celular (por exemplo, HIV). A
transformação celular por retrovírus é um erro ou um subproduto de seu ciclo de vida.
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Genomas de retrovírus transdutores:
Poliomavírus:
• Vírus de DNA;
• Apenas induz a formação de tumor no hospedeiro errado;
• Os tumores ocorrem em diferentes tecidos (polioma);
• Os tumores são um evento raro;
• Por exemplo, vírus símio 40 (SV40):
o O hospedeiro natural são os macacos (sem tumores);
o Induz tumores em hamsters (hospedeiro errado).
Adenovírus:
• Vírus de DNA;
• Infetam humanos, mas não causam tumores;
• Pode causar tumores em hamster;
• Os tumores são um evento raro.
Anigenos virais T:
• T = tumor;
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• Essas proteínas são sempre encontradas nos tumores;
• Eles são todos diferentes entre os vírus.
Ciclo celular
Descoberto pelo estudo de vírus transformadores.
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Os vírus de DNA requerem que as células estejam no fago S
para replicar seu genoma. Os anigenos T são responsáveis
por induzir células quiescentes no fago S.
Adenovirus: E1
HPV: E7
SV-40: LT
Os genes letais virais não podem ser expressos – os eventos líEcos são bloqueados.
O DNA viral deve ser integrado.
Os anigenos T precisam inaEvar tanto pRB quanto p53.
Transformação celular
Aula 6
Vacinas
Memória imunológica:
• Em um primeiro encontro o sistema
imunológico “memoriza” um patógeno;
• Em um segundo encontro responde ao
desafio de forma mais potente e eficiente.
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Em 1967 havia mais de 15 milhões de casos em todo o mundo com 2 milhões de mortes (taxa de
mortalidade de 13%).
No século XI:
• Indivíduos saudáveis foram injetados com pus de lesões de varíola;
• Pó feito de crostas de varíola secas nas narinas de indivíduos saudáveis, na esperança de induzir
uma doença leve que forneceria proteção ao longo da vida
Variolação – a taxa de letalidade foi 10 vezes menor do que em pessoas infetadas diretamente, mas
ainda causou infeção.
Em 1800, a vacina contra a varíola (feita a parEr do vírus da varíola bovina) foi disseminada e em
1979 foi considerada erradicada pela OMS.
Vacinação
Louis Pasteur (1885):
• Desenvolveu uma vacina contra a raiva a parEr da medula espinhal desidratada de um coelho
infetado;
• Introduziu o termo vacinação, em homenagem a Jenner (vacc – vacca laEn, vaca).
Devido à dificuldade de idenEficar e estudar os vírus, as seguintes vacinas só apareceriam mais tarde,
em 1930 (contra febre amarela e gripe).
A vacinação:
• Aproveita o sistema de memória da resposta imune adaptaEva;
• Mobiliza o sistema imunológico do hospedeiro para prevenir a doença induzida por infeções
virais;
• Quebra a cadeia de transmissão.
Vacinas mimeEzam a infeção viral para estabelecer memória imunológica sem causar patogénese,
ipico do primeiro encontro com o vírus virulento. Não só os humanos, mas também os animais
domesEcados e selvagens são vacinados. As vacinas são uma parte importante das medidas de saúde
pública do Primeiro Mundo.
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Grandes campanhas de vacinação
Os programas de vacinação dependem da aceitação pública do seu valor.
Vacinas
Requisitos de uma vacina eficaz:
• Segurança – não deve causar doenças, efeitos colaterais mínimos;
• Deve induzir imunidade protetora na população:
o Nem todo indivíduo precisa ser imunizado para impedir a propagação viral;
o 80-95% de imunização geralmente interrompe a propagação viral.
• A proteção deve ser duradoura;
• Outras considerações – baixo custo, estabilidade genéEca, armazenamento, método de entrega.
Vacinas aEvas:
• Preparações de vírus atenuados ou mortos ou proteínas virais purificadas;
• Induz resistência imunológica a infeções ou doenças;
• Geralmente úEl para proteção de longo prazo.
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Vacinas passivas:
• Introduz componentes da resposta imune (por exemplo, anEcorpos ou esEmula células imunes);
• ÚEl apenas para proteção de curto prazo.
Vacinas a4vas
Vírus de Epo selvagem “vivos”:
• Vacinas geralmente mais eficazes;
• Um vírus que infecta uma espécie animal às vezes pode ser usado para infetar outras espécies;
• Os vírus podem infetar outras espécies, mas se replicarão mal e terão efeitos patogênicos
limitados ou inexistentes;
• Esses vírus relacionados a espécies podem comparElhar determinantes imunogénicos com o
vírus alvo, resultando em uma resposta imune eficaz;
• Exemplo – varíola bovina foi usada como vacina contra varíola.
Na época, as pessoas temiam que a vacinação com um vírus que infetava vacas causasse
caracterísEcas de vaca e levasse a medos irracionais.
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Processo de produção de um vírus
humano atenuado por transferências
repeEdas em células culEvadas (figura
acima).
Vírus inaEvados:
• Vírus patogénicos são culEvados em ovos ou células
culEvadas e purificados;
• Os vírus purificados são inaEvados usando diferentes
tratamentos químicos (por exemplo, formalina, β-
propriolactona, detergentes não iônicos);
• Os vírus retêm a anEgenicidade, mas perdem sua capacidade de replicação, induzindo uma
resposta imune sem causar doença.
Em 1955, grandes estoques da vacina foram produzidos e liberados, e devido a uma inaEvação
incompleta do vírus das vacinas produzidas por um laboratório, houve 260 casos de poliomielite
associada à vacina.
A vacina viva atenuada (OPV) levou a vírus derivados da vacina que recuperaram a neurovirulência,
com efeitos semelhantes ao vírus do Epo selvagem. Os países que alcançaram e mantêm altas taxas
de cobertura vacinal usam a vacina IPV, enquanto nos países pobres a vacina OPV ainda é usada.
Vacinas a4vas
Vacinas de subunidade:
• Quebrar os vírus em componentes para purificar proteínas virais, que podem induzir resposta
imunogénica;
• Ou expressar genes virais em diferentes sistemas de expressão para purificar proteínas virais (por
exemplo, proteínas do capsídeo viral);
• Não contém outros componentes virais, em parEcular ácidos nucleicos;
• Não tem risco de infeção acidental por vírus vivo;
Desvantagens:
• Caro;
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• Instável - requer armazenamento específico;
• Pode causar doenças graves.
Desvantagens:
• Caro;
• Menos bem-sucedido - gera baixa anEgenicidade;
• Várias doses podem ser necessárias;
• Pode exigir adjuvantes, para mimeEzar os efeitos inflamatórios da infeção.
Vacinas passivas
Transmissão de imunidade verEcal – os anEcorpos
gerados no final da gravidez servem de proteção
aos lactentes desde o nascimento até os 6/9 meses
de idade.
Zmapp/ZMAb/MB-003:
• Baseado em anEcorpos monoclonais contra o
vírus Ebola;
• Criado em camundongos imunizados com pariculas
semelhantes a vírus;
• Ainda em desenvolvimento e testes.
Vacinas SARS-CoV-2
SARS-CoV-2:
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Vacina Pfizer e BioNTech – COMINARTY:
• Nanoparicula lipossolúvel que contém mRNA que codifica o trímero da proteína S;
• Imunização de 2 doses com intervalo de 3 semanas;
• 95% eficaz.
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• 2 doses com intervalo de 21 dias.
Novavax:
• Vacina de proteína S trimérica
recombinante de
comprimento total expressa e
purificada em células de
insetos revesEdas por uma
nanoparicula;
• Imunização de dose única;
• 89,3% eficaz.
Sinovac – CoronaVac:
• Virião inaEvado;
• Vacina mulEvalente que visa cepas
de SARS-CoV-2 circulando em várias
regiões;
• CulEvadas em células de macaco e
inaEvadas com β-propil lactona.
As vacinas “vivas” e “vivas atenuadas” são capazes de se replicar no organismo e, portanto, de induzir
imunidade celular e humoral.
Vírus inaEvos ou proteínas de subunidades não podem se replicar e são menos eficientes na indução
de respostas imunes.
Para superar isso, as vacinas são misturadas com adjuvantes – ajuda a induzir uma resposta imune
adaptaEva mais robusta com menos anEgénio.
Adjuvantes
Visam esEmular sinais de defesa intrínsecos e inatos precoces, parEcularmente elementos da
resposta inflamatória, que potencializam as respostas adaptaEvas.
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• Variáveis humanas (pobreza, falta de confiança nos governos/médicos; desafios econômicos);
• Propriedades do vírus – infeções altamente contagiosas, longo período de incubação, diferentes
soroEpos;
• Sistema imunológico – requisito para reforço da vacina.
Desde que a sequência de nucleoideos do vírus seja conhecida, qualquer vírus pode ser recuperado,
mesmo que o erradiquemos da Terra!!!!
Segundo braço da defesa anEviral – MEDICAMENTOS ANTIVIRAIS (pode interromper a infeção uma
vez iniciada).
Medicamentos an4virais
Em 50 anos de pesquisa, apenas 100 medicamentos anEvirais
estão disponíveis e visam principalmente infeções
persistentes.
Porquê?
• Alvejam o crescimento do vírus pode afetar
negaEvamente a célula hospedeira;
• Vírus com relevância médica podem ser di€ceis de
estudar devido à falta de modelos animais e problemas
de propagação;
• Alguns medicamentos anEvirais alcançam apenas
inibição parcial, o que pode levar a mutantes resistentes.
Mecanismos de ação:
Não basta encontrar um composto potencial, vários ensaios clínicos diferentes devem ser realizados
antes de ser aprovado para uso geral.
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• IdenEficar compostos que afetam a função de um alvo viral conhecido;
• Pode ser realizado com proteína purificada;
• Os compostos que inibem as proteases virais podem ser rastreados usando ensaios que medem
a aEvidade da protease através da medição de fluorescência.
Resistência viral
• A resistência a medicamentos anEvirais deve ser antecipada antes da aprovação do composto;
• Mutantes virais resistentes a todas as drogas anEvirais desenvolvidas foram detetados.
Vírus de RNA
• RNA polimerases propensas a mutação – sem mecanismos de correção;
• Em um genoma viral de 10kb, 1-10 cópias replicadas podem ter uma mutação.
Vírus de DNA
• A maioria das DNA polimerases pode exErpar e subsEtuir nucleoideos mal incorporados;
• Os vírus de DNA evoluem mais lentamente que os vírus de RNA porque têm menos diversidade.
Baloxavir:
• Novo anEviral contra influenza aprovado pela
FDA em outubro de 2018;
• Deve ser administrado a pacientes
sintomáEcos até 48h após o início dos
sintomas;
• Inibe a endonuclease ácida da polimerase,
impedindo a replicação viral.
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Mavirus – replica apenas no flagelado fagotrópico marinho
Cafeteria roenbergensis infectado com o vírus gigante Cafeteria
roenbergensis virus (CroV).
Satélites
Dependem da presença de um vírus auxiliar para replicar e
propagar – pequenas moléculas de RNA ou DNA de fita
simples (faltam os genes necessários para a replicação).
Priões
Agentes infeciosos sem genomas, apenas proteínas, associado a um grupo de
doenças neurodegeneraEvas fatais que afetam humanos e outros animais,
denominadas encefalopaEas espongiformes transmissíveis (EET): BSE, doença de
Creutzfeld-Jacob, tremor epizoóEco, etc.
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Cérebro infetado: espongiforme. PrPsc se acumula em placas caracterísEcas e fibrilas amiloides.
Pontos posiEvos:
• Mais específico;
• Menos prejudicial para o hospedeiro e outras bactérias;
• Pequena dose necessária.
Pontos negaEvos:
• MúlEplas infeções – misturas são necessárias;
• Treino especial;
• Ambiente refrigerado.
Usos em virologia:
• Produzir vírus que não podem ser efeEvamente estudados in vitro;
• Estudar a patogénese das infeções virais;
• Para testar a segurança da vacina (por exemplo, vacina oral contra o poliovírus).
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Linhagens celulares imortalizadas:
• Podem crescer em cultura indefinidamente;
• Os genes virais também facilitaram o processo de imortalização, pois a transfeção de proteínas
do anigeno T induz a imortalização das células.
Métodos €sicos:
• Microscopia eletrônica, métodos imunológicos, etc.;
• Detetar componentes específicos da infeção viral e pariculas virais recém-formadas.
Ensaio de placa
• Mede a quanEdade de viriões viáveis presentes
em uma preparação de vírus;
• Usa diluições seriadas do vírus para infetar
células susceiveis culEvadas em monocamada;
• Após a fixação do vírus, as células são revesEdas
com meio semi-sólido para restringir a difusão de
pariculas virais;
• A disseminação restrita do vírus célula a célula
resulta na destruição localizada da monocamada
celular observada como placas (“centros
infeciosos”);
• Cada placa resulta da infeção por uma única
unidade formadora de placa (p.f.u.) permiEndo
que o número original de pariculas virais seja
esEmado.
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Ensaio de centros infeciosos
• Modificação do ensaio de placa;
• Determina a fração de células em uma cultura que estão infetadas com um vírus;
• Monocamadas de células infetadas são suspensas antes que os vírus descendentes sejam
produzidos;
• Diluições de um número conhecido de células infetadas são então semeadas em monocamadas
de células susceiveis, que são cobertas com uma camada de ágar;
• O número de placas que se formam nas células indicadoras é uma medida do número de células
infetadas na população original;
• Normalmente usado para medir a proporção de células infetadas em culturas persistentemente
infetadas.
Neste caso, o ponto final de 50% cai entre a 5ª e 6ª diluições = 10–5 A amostra de vírus contém,
portanto, 105 LD50s.
Microscópio eletrónico
• Pode ser usado para determinar a
quanEdade de viriões;
• A preparação do vírus é misturada com
uma concentração conhecida de esferas de
látex;
• O número de pariculas virais e grânulos é
então contado, permiEndo que a
concentração das pariculas virais na
amostra seja determinada por comparação.
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Hemaglu4nação
• Membros da família Adenoviridae, Orthomyxoviridae e Paramyxoviridae, entre outros, contêm
proteínas que podem se ligar aos eritrócitos (glóbulos vermelhos);
• Alguns vírus podem ligar várias células,
resultando na formação de uma rede –
hemagluEnação;
• Este ensaio é rápido (30 min), por isso é
frequentemente usado como um
indicador rápido das quanEdades relaEvas
de pariculas virais.;
• Mas não é suficientemente sensível para
detetar pequenos números virais.
Métodos sorológicos
São baseados na especificidade da reação anEcorpo-anigeno:
• Neutralização de vírus;
• Inibição da hemagluEnação;
• Ensaio de fixação de complemento;
• Imunofluorescência;
• ELISA;
• Western Blot.
Imunofluorescência
• UEliza anEcorpos modificados ligados a uma molécula fluorescente que emite luz colorida;
• Para que a luz seja produzida, a molécula fluorescente deve ser iluminada por luz de
comprimento de onda diferente;
• Imunofluorescência direta – o anEcorpo anEviral específico para o anigeno viral é conjugado ao
marcador fluorescente;
• Imunofluorescência indireta – um segundo anEcorpo reaEvo ao anEcorpo anEviral carrega o
marcador fluorescente.
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Esta técnica permite:
• A idenEficação de células infetadas por vírus em populações de células ou em seções de tecido;
• Determinar a localização subcelular de proteínas virais específicas (por exemplo, no núcleo ou
no citoplasma).
Western Blot
• Usado para analisar uma proteína viral específica de uma mistura complexa de anigenos;
• Anigenos específicos são detetados permiEndo que a membrana reaja com anEcorpos
direcionados contra o anigeno de interesse;
• QuanEdades relaEvas de anigeno nas amostras de teste podem ser determinadas medindo o
sinal emiEdo pela molécula fluorescente ou conversão de substrato.
Exemplos:
• Reação em Cadeia da Polimerase;
• Sequenciamento de alto rendimento;
• Microarranjos de DNA.
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• Usado para detetar evidências de infeção por um único Epo de vírus (singleplex PCR) ou mais
(mulEplex PCR);
• PCR convencional – ao final da reação o DNA é corado e depois separado para observação (semi-
quanEtaEvo);
• PCR em tempo real – o DNA
amplificado é detetado à medida que
a reação avança, usando (por
exemplo) corantes fluorescentes que
se intercalam inespecificamente no
DNA, permiEndo sua quanEficação.
Cul4vo de vírus
• Ovo de galinha embrionado pode ser inoculado por diferentes
vias, dependendo dos vírus;
• 5 a 14 dias após a ferElização, é feito um furo na casca e o vírus
é injetado no local apropriado para sua replicação;
• Tem um rendimento robusto, por isso tem sido usado para produção de vacinas, por exemplo:
vacinas contra influenza.
Aula 9 –
Lucie Bosquet | UA