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ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
Os finos de minério são provenientes das minas de Itabira, em Minas Gerais, onde são
submetidos a etapas preliminares de concentração e, em seguida, encaminhados para o
complexo de pelotização em Vitória.
• Cada empregado está consciente de que é responsável pela qualidade daquilo que faz
e que o sistema da qualidade depende do comprometimento de todos;
Durante todo o processo de pelotização é feita análise estatística dos principais parâmetros
do processo, para garantir a qualidade do produto final (CVRD, 1999).
No que tange amostragem de pelotas queimadas, devemos chamar atenção para os riscos
envolvidos nesta atividade, que contribuem para o aumento do índice de acidentes dentro
do complexo de pelotização. Isto acontece caso os procedimentos operacionais (P.R.O.) e a
análise preliminar de risco (APR) não sejam seguidos de forma correta, pois acarretarão
em um significativo aumento dos custos de operação (máquinas paradas, homem/hora,
etc.).
2. METODOLOGIA
• Desprezível
A falha não irá resultar numa degradação maior do sistema, nem irá produzir danos
funcionais ou lesões, ou contribuir com um risco ao sistema; Exemplo: A luz interna do
carro queimou.
• Crítica
A falha irá degradar o sistema causando lesões, danos substanciais, ou irá resultar num
risco inaceitável, necessitando ações corretivas imediatas; Exemplo: O pneu do carro
estourou. Pode causar um acidente se o motorista não conseguir manter o controle do
carro.
• Catastrófica
A falha irá produzir severa degradação do sistema, resultando em sua perda total, lesões ou
morte. Exemplo: A barra de direção quebrou. Causará sem dúvida um acidente.
Como podemos verificar, encontramos todas as categorias numa viajem de carro, porém
algumas falhas, podem mudar de categoria dependendo da atividade para qual se destina o
item de falha, por exemplo, o farol ter queimado de dia, não causou um risco crítico, pois
estava de dia, e se o período em que aconteceu a falha fosse a noite, certamente seria um
risco crítico ou até mesmo catastrófico, pois seria bem difícil dirigir a noite sem
iluminação.
• Revisar a Missão
Ou seja, os objetivos, as exigências de desempenho, as principais funções e procedimentos,
os ambientes onde se darão as operações.
Para cada risco principal detectado, elaborar as séries de riscos, determinado-se os riscos
iniciais e contribuintes.
1. Estabeleça de comum acordo uma definição que descreva o problema selecionado nos
seguintes termos: o que é, onde ocorre, quando ocorre, e sua extensão.
3. DESENVOLVIMENTO
Para tentar eliminar itens que envolvem grande risco a operadores na operação de
amostragens, associamos duas ferramentas conhecidas: a APR e o Diagrama Causa-
Efeito.Desta forma, conseguimos visualizar na APR, todas as etapas do serviço a ser
executado, subdividindo-as em tarefas, sendo estas classificadas em categorias de acordo
com as normas de APR.
Depois de levantar todas as informações de riscos com os operadores responsáveis pela
tarefa, montamos a APR, mostrada no Anexo A.
Podemos notar então, que todas as tarefas relacionadas a atividade estão classificadas em
CAT III, ou seja, categoria crítica de risco. Uma falha nesta categoria irá degradar o
sistema causando lesões, danos substanciais, ou irá resultar num risco inaceitável,
necessitando de ações corretivas imediatas (De Cicco, 1979).
Com o estudo mais crítico, sob condições de amostragem e custos envolvidos, notamos
que uma das etapas, parar a correia transportadora, envolve no mínimo três operadores.
O grande custo associado é o da atividade de “parar a correia transportadora” que mais
contribui para o aumento exponencial desse valor, pois esta é a única via de escoamento
da produção da usina de pelotização
É necessário chamar um técnico elétrico para seja colocado um lock, no equipamento,
chamado de cartão LDE (liberação de Equipamento). De posse desse cartão nenhuma
pessoa é autorizada a operar o equipamento a não ser o possuidor do canhoto do cartão
liberado pelo técnico elétrico, mais um operador de sala de controle para que seja indicado
em seus painéis de controle que o equipamento está com LDE.
Vamos mostrar qual o custo de parar uma correia transportadora de pelotas e utilizar 3
homens para realizar a tarefa de coletar pelotas queimadas conforme APR do Anexo A.
Valores:
Produção Usina 500 ton/h
Tempo correia parada: 01 hora
Lucro sobre venda Pelota 12 $/ton
Custo homem-hora 0,5 $/h
ENEGEP 2002 ABEPRO 5
XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção
Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002
Tabela.1 – Custo aproximado da atividade de coleta de pelota queimada sobre a correia (os valores acima são
multiplicados por um fator)
Fig.2 - Diagrama Causa-Efeito para a atividade de Coleta de Pelota Queimada, baseada na APR
Como está representado de uma forma mais objetiva, no diagrama, o contato do operador
com o equipamento (correia transportadora), contribui para aumentar os riscos e custos.
Diante desta análise, nosso objetivo é tentar diminuir ou eliminar o contato do operador
com a correia transportadora.
Chute de
descarga de
........
pelotas queimadas
.
.
No chute foi feito uma janela de
Inspeção, para coleta de material
Dimensões 1000 X 1000 mm
Fig.3 – Esquema de produção de pelotas, mostrando a correia transportadora com o chute de descarga.
Foi constatado que a janela de inspeção atende muito bem todos os requisitos de
amostragem e os valores de qualidade (abrasão, compressão, umidade) continuam
seguindo a mesma tendência. Sendo assim não mais há necessidade de parar correia
transportadora e do operador ficar em contato direto com a correia. Com base nesta
alteração, foi proposta uma nova seqüência, de atividades na coleta de pelotas queimadas
sob correia transportadora e está representada na nova APR formada no Anexo B.
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPOS, V.F., PhD, “Gerenciamento da Rotina do trabalho dia a dia”, São Paulo: DG,
1999.
SILVA, J.M, “O Ambiente da Qualidade na Prática”, São Paulo: DG, 1998 cap. 8-12, p.
32-46.
6. ANEXOS
ANEXO A
Serviço a ser executado: ___Amostragem pelotas queimadas Estabelecido em: 15/10/98 FL. Nº: ___________________
Local do serviço: __Sobre correias transportadoras usinas I a VII Revisado em: 15/03/99 Localizador: ________________
Subir na estrutura da Queda Desequilíbrio sobre a estrutura Lesões III Evitar pressa durante a execução da tarefa , utilizar luvas
c.t. e colocar o es- adequadas e usar o cinto, se necessário
passador sobre p.q.
Coletar a amostra Queimadura Contato com pelotas quentes Queimadura III Usar luvas apropriadas para executar a tarefa e usar o cinto,
se necessário
Retirar o espassador Queimadura Contato com pelotas quentes Queimadura III Usar luvas apropriadas para executar a tarefa
Transportar a amostra Queda Desequilíbrio nas escadas Lesões III Descer as escadas com cuidado
Transportar a amostra Queda Excesso de peso Lombalgia III Evitar excesso de peso no recipiente
Elaborado por: Resp. Manutenção: Resp. Operação: Resp. Contratada: Resp. Seg. do Trabalho
Nome: _______________ Nome: _______________ Nome: _______________Nome: _______________ Nome: _____________
Matr.: _______________ Matr.: _______________ Matr.: _______________ Matr.: _______________ Matr.: ______________
ANEXO B
E la b o ra d o p o r: R e sp . M a n u te n çã o : R e sp . O p e ra ç ã o : R e sp . C o n tra ta d a : R e sp . S e g . d o T ra b a lh o
N o m e : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ N o m e : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _N o m e : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ N o m e : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ N o m e : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
M a tr.: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _M a tr.: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _M a tr.: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _M a tr.: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ M a tr.: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _