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Rio de Janeiro
2023
Allyce Peñarrieta Messias
Rio de Janeiro
2023
Ficha elaborada pelo autor através do
Sistema para Geração Automática de Ficha Catalográfica da Rede Sirius - UERJ
CDU 621
Allyce Peñarrieta Messias
Aprovada em 02 de 08 de 2023.
Banca Examinadora:
________________________________________________________
Prof ª. Dra. Mila Rosendahl Avelino (Orientadora)
Faculdade de Engenharia – UERJ
________________________________________________________
Prof . M. Gustaf Aurélio Perez Akerman
Faculdade de Engenharia – UERJ
________________________________________________________
Prof. M. Adriano Gatto Lemos de Souza
Curso Técnico Energias Renováveis – CEFET
________________________________________________________
Prof ª. Dr. Paulo Sergio Rosa Fernandes
Curso Técnico Energias Renováveis – CEFET
Rio de Janeiro
2023
DEDICATÓRIA
Eu, Allyce Peñarrieta, dedico este trabalho de conclusão de curso à minha mãe, Nelly
Peñarrieta e irmão, Daniel Peñarrieta, por todo o suporte, carinho e força que me deram a seguir
com a minha formação profissional.
AGRADECIMENTOS
Agradeço em especial à minha mãe, Nelly Peñarrieta, por todo seu sacrifício para me
fornecer do melhor possível, para que eu conseguisse estar me formando nesta grande
universidade.
Agradeço à minha família que sempre esteve presente para me apoiar e impulsionar nas
minhas decisões de vida.
Agradeço ao meu amigo Matheus Silva, por todas as risadas e conversas que ajudaram
a aliviar todo o estresse do dia a dia me deixando seguir renovada e obstinada.
A todos os meus amigos e companheiros que dividiram este sonho comigo e aguardaram
a conclusão desta fase.
Agradeço a UERJ, onde passei bons momentos da minha vida, que me capacitou, que
possibilitou a minha formação, e continuará a fazer por mais tantos alunos que virão. A UERJ
resiste!
Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que o melhor fosse feito.
Não sou o que deveria ser, mas graças a Deus, não sou o que era antes.
With the constant growth in electricity consumption in Brazil, added to the current
moment of international pressure on environmental preservation, which assiduously discusses
an energy transition to cleaner and renewable sources, electricity generation technologies,
which did not have a role are receiving greater attention from the government, which has been
developing plans to encourage its expansion. Due to the strength that agribusiness has within
the Brazilian GDP, the use of biomass as an energy source has stood out and grown regularly
in recent years, given the possibility of producing various fuels used in everyday life, with
attention to biogas. and biomethane. Aiming mainly at encouraging the government's new zero
methane plan, the use of biomass for the implementation of a cogeneration plant is an
application trend, however, it is necessary to understand how this operation occurs. This course
conclusion project initially presents the theoretical explanation of the main characteristics of
each stage throughout the production, and then applies the knowledge of previous studies on
the raw material used, for dimensioning the necessary equipment. Using a site with a size of
10,000ha and the theoretical biogas production obtained, the two sequential steps of
dimensioning the biodigester model were followed, and the selection of an Otto cycle generator
motor group, respecting ANEEL resolutions for energy microgeneration electric. At the end of
the sizing, an expectation of revenue for this business model was presented, as well as the
characteristics of the government incentive plan, which, in comparison, affirmed the viability
of this project model.
C Carbono
O Oxigênio
H Hidrogênio
S Enxofre
N Nitrogênio
Fe Ferro
k Quilo
M Mega
Hz Hertz
W Watt
h Hora
cal Caloria
m Metro
kg Quilograma
t Tonelada
L Litro
ha Hectare
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 15
1. METODOLOGIA............................................................................................................. 18
2.2.2. Acidogênese........................................................................................................ 21
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 51
6. REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 52
ANEXOS .................................................................................................................................. 56
15
INTRODUÇÃO
Fonte: [8]
17
Fonte: [5]
18
1. METODOLOGIA
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Neste capítulo são apresentados os conceitos estudados para elaboração deste projeto,
como a escolha do grupo populacional impactado, processo para geração do biogás e a
descrição dos equipamentos necessários para geração de energia.
2.1. Biomassa
Fonte: [9]
2.2. Biodigestão
O biogás foi descoberto no século XVII, onde em determinadas regiões pantanosas foi
identificado a existência de uma substância inflamável desconhecida, que posteriormente seria
identificada como metano [11].
Desta descoberta foi gerado o estudo da decomposição de matérias orgânicas conhecido
como biodigestão, sendo este um processo que ocorre em quatro etapas: hidrólise, acidogênese
(fermentação) e acetogênese (oxidação), e metanogênese, que dão origem a formação do
biogás, através da degradação da biomassa por microrganismos em um ambiente anaeróbio,
sejam estes resíduos agrícolas, industriais ou urbanos [12].
21
Fonte: [11]
2.2.1. Hidrólise
2.2.2. Acidogênese
Fonte: [13]
2.2.3. Acetogênese
Esta etapa também conhecida como oxidação é de suma importância para a produção
do biogás, pois consiste na eliminação do oxigênio do meio, que é imperativo para a quarta
etapa ocorrer. Nela ocorre a degradação do substrato da etapa anterior para acetano, a
transformação de ácidos de cadeia longa a ácidos com dois ou menos átomos de carbono, assim
como a produção de hidrogênio e dióxido de carbono, conforme representado na Tabela 1 [13].
Fonte: [13]
23
2.2.4. Metanogênese
Fonte: [13]
2.3. Biodigestor
Fonte: [13]
operação conta com um sistema de agitação, que fará a mistura de todo substrato dentro do
tanque principal [13].
Em conjunto ao tanque principal o biodigestor CSTR em sistema contínuo de produção,
possui unidades operacionais auxiliares como reservatório de alimentação de substrato,
reservatório de coleta do efluente digestato, purificador de gás e gasômetro para
armazenamento do biogás produzido, formando um sistema completo de biodigestão [15].
Vantagens
• Transferência de calor homogênea pelo substrato, estabilizando a temperatura
durante todo o processo anaeróbio, melhorando o controle da operação;
• Possui o melhor tempo de contato entre o micro-organismo com o substrato,
aumentando a produção de gases auxiliares para geração de metano;
• Tempo de retenção hidráulica (TRH) e tempo de retenção de sólidos (TRS) são
iguais, pois não há acúmulo de lodo no reator, acelerando a digestão anaeróbia;
• Aumenta a produtividade de 15% a 30%;
• Facilidade na manutenção, visto ser um reator simples e com poucos componentes
móveis.
Fonte: [15]
27
2.4. Biogás
2.5. Biofertilizantes
Fonte: [20]
Esta primeira etapa de purificação consiste na remoção do gás sulfídrico do biogás, que
segue para um tanque onde será forçada a uma reação química com o reagente escolhido como
cloreto de ferro, hidróxido de sódio, óxido de ferro etc [13].
Para este projeto foi considerado o uso de oxido de ferro
em forma de limalha,
onde após reação química resultará na redução da concentração de enxofre no conforme
expresso na equação (IV).
IV
+ 3 →
+ 3
V
2
+ 3 → 2
+ 3
A remoção do vapor d’água do biogás é a segunda etapa escolhida para este projeto,
tendo em vista seu bom custo-benefício que consiste na passagem do biogás em um tanque
composto por uma peneira molecular, alumina ou sílica gel sob uma pressão de 6 a 10bar,
retirando o vapor d’água contido no gás durante a sua produção, conforme equipamento
apresentado na Figura 9 Após o tratamento o biogás será novamente comprimido para
utilização.
30
Fonte: [21]
Destes estudos foram estabelecidas inicialmente duas leis que regiam o funcionamento destes
equipamentos que prevalecem até os dias atuais.
A primeira lei da termodinâmica determinou a conservação de energia, instituindo que
a energia não pode ser criada nem destruída apenas transformada. A segunda lei apresenta
condições de funcionamento de uma máquina térmica, onde afirma que para o seu
funcionamento são necessárias uma fonte quente e uma fria, a fim de que ocorra o trabalho
desejado. A partir dessas leis, as máquinas térmicas foram diversificadas em diferentes
operações como motores de combustão interna, máquinas movidas a vapor, refrigeradores etc.,
e desenvolvidas para chegar em seu melhor ponto de eficiência [23].
Fonte: [25]
O deslocamento dos pistões deste modelo de motor gerado pelo processo de combustão,
ocorrem de maneira linear dentro da câmara de combustão, isto se deve ao grau de liberdade da
combinação de montagem entre o pistão e biela. Este curso (S) linear realizado é delimitado
dentro de um espaçamento entre duas posições o ponto morto superior (PMS) e o ponto morto
inferior (PMI), na qual a diferença entre os volumes V1 e V2 representado na Figura 11, é
referente ao volume deslocado de um ponto morto do motor (Vdu) por pistão [26].
Fonte: [26]
33
A cilindrada total de cada motor é então determinada pela multiplicação de Vdu padrão
do projeto pelo número de cilindros gerando assim (Vd,) representado na Equação 1. Este valor
determina a quantidade de mistura entre combustível e ar, que são consumidos no processo de
combustão por ciclo de operação e o diâmetro dos cilindros (DC) [26].
Equação 1 = . = . [
]
()* ,-)
Equação 2 "/
$%&$' = [ ]
(+ ,-+
(+ .
Equação 3 /"
$%&$' = =
()* //0
//0
23425
Equação 4 Ø=
//0
Fonte: [27]
O campo magnético é a denominação de uma área na qual cargas elétricas estão sujeitas
a uma força magnética orientada, capaz de alterar sua trajetória, podendo ser gerado por um
ímã natural, ou de forma artificial pela passagem de elétrons em forma de corrente por um
condutor metálico [29].
Estudos realizados sobre o campo magnético no século XIX, resultaram na criação das
leis de Faraday e Lens, sendo estas a leis fundamentais do eletromagnetismo, que relacionam a
geração de uma tensão induzida a partir de um campo magnético, e que a força eletromotriz
induzida irá se opor à variação do fluxo magnético respectivamente [29].
35
Fonte: [31]
Um grupo motor gerador é composto por dois módulos com objetivo de gerar energia
elétrica, no qual a parte motora será responsável pela geração de energia mecânica cinética
36
Fonte: [34]
• Rotor – Parte rotativa do alternador, composto pelo eixo e polos(P), que rotacionam
dentro do estator;
• Bobina Polar – São as bobinas posicionadas nos polos do rotor responsáveis por
gerar um campo magnético;
• Anéis Coletores – Posicionados no eixo do rotor, responsável pela alimentação das
bobinas polares em CC, produzida por uma fonte externa ou interna auto-exitante;
• Estator – Parte fixa do alternador, onde ficam posicionadas os enrolamentos de
armadura;
• Enrolamento de Armadura – Bobinas de cobre fixadas no estator com defasagem
a 120°, responsáveis por gerar CA após a passagem do campo magnético pelo meio.
37
Em pleno funcionamento o alternador irá gerar uma corrente instantânea (i) dada por
uma corrente média entra as fases (IM) e sua rotação com a defasagem de cada fase em relação
a primeira (Δ1-n), conforme a Equação 6, e exemplo trifásico representado na Figura 15 [27].
Assim como a tensão instantânea gerada(e) de cada fase, um produto da velocidade angular do
rotor (w), raio da circunferência dos polos (rP), intensidade de campo magnético (B) e
comprimento do condutor das bobinas (l), conforme Equação 7.
Fonte: [35]
Fonte: [36]
O objetivo deste projeto teórico foi elaborar um modelo padrão de cogeração de energia
elétrica para um produtor agrícola a partir da metodologia proposta pelo autor Airton Kunz at
al [13], utilizando o perfil definido foram delimitadas algumas condições necessárias para que
fosse calculado o tamanho do sistema de biodigestão e a capacidade de geração do grupo motor
gerador, sendo estas características:
• Terreno dedicado para plantação e geração de matéria prima,
• Características do substrato principal a ser utilizado e seu tempo de colheita;
• Dimensionamento do sistema de biodigestão;
• Capacidade de produção de biogás;
• Dimensionamento do grupo motor gerador.
39
Diante das características dos modelos de funcionamento do GMG, foi definido para
este projeto a categoria prime ilimitado, no qual a potência de operação (PO) irá trabalhar com
70% da potência nominal (PN) do equipamento de 9,5 kWh/m³ retirado da ficha técnica do
fabricante, aceitando 10% de variação de cargas por períodos curtos.
Para este projeto foram feitos estudos de fabricantes de equipamento compatíveis com
a utilização de biogás como fonte de combustível, respeitando a Resolução Normativa ANEEL
nº 482/2012 [38] para microgeração independente, no qual delimitou a seleção dos geradores
Cummins C1000N6 e Jenbacher JMS320, ambos com geração de energia elétrica na faixa de
1000kW, conforme suas fichas técnicas disponíveis no Anexo A e B.
Diante dos dados apresentados na Tabela 3, foi selecionado o equipamento da empresa
Jenbacher, qual possui maior potência e eficiência elétrica A partir do modelo selecionado, foi
então determinada a PN da instalação idealizada.
Neste projeto a matéria prima escolhida para ser utilizada foi a silagem de milho, sendo
este um vegetal de produção difundida no Brasil e com boas condições de plantio por todo
território nacional, visto o seu grau de importância crescente na produção de etanol para meios
de transporte [19].
41
No Brasil, a definição de uma propriedade rural é controlada pela sua área registrada,
sendo uma chácara um lote de até 12,1 hectares, sítio um lote de 12,1 a 96,8 hectares e fazenda
um lote maior de 96,8 hectares [39]. Considerando os cenários, foi especificado para este
projeto uma fazenda com uma área total disponível (ATD) de 1.000 hectares.
De acordo com pesquisas desenvolvidas pela Embrapa [40], o plantio de milho para ter
seu melhor rendimento depende do espaçamento entre as fileiras de plantio, onde utilizando
uma distância de 0,50m entre fileiras e possui uma densidade (ρ) de 600 kg/m³. Outro fator para
obter uma safra com maior qualidade e quantidade se dá pelo teor de massa seca (MS%), que é
o material residual após retirada de toda umidade, no qual o percentual ideal está entre 33 e
35% [41].
Para uma safra de silagem de milho é esperado uma produção de 30 a 50 toneladas de
silagem de milho por hectare [42], assim como o tempo para esta colheita de acordo com
empresas produtoras de semente de milho variam de 90 a 110 dias [43].
Neste projeto foi definido que a área produtiva (AP) ocupará 90% da área total
disponível do empreendedor, uma perda de produção de 5% por safra, uma safra média de 100
dias, e uma produção média de 40 toneladas por hectare de silagem de milho, determinando
assim biomassa disponível (BD) e a vazão de substrato (Q) por dia para este projeto.
"J . 1 C 5%
. 40 . 3:
Equação 11 K = 330 [>/\NY]
K:
Equação 12 ]= ^ [ ³/\NY]
De acordo com estudo realizado pelo BNDES apresentado na Tabela 5, o teor de sólidos
voláteis (SV%) ou massa seca orgânica (MSo) para silagem de milho está entre 85 e 98%, assim
como a produção de biogás estimada (PBE) está entre 170 e 230 m³ por substrato [19].
Para este projeto foi utilizada a média de todos os parâmetros apontados nos estudos
apresentados estabelecendo: MS 34%, MSo 91% e PBE em 200 Nm³/t.substrato, a fim de
determinar a produção de biogás (PB) por dia, conforme a Equação 13.
42
Equação 14 7, = 7` . %, [
/\NY]
Conhecendo a produção de metano (PM), é possível determinar por sua vez a produção
de biogás purificado (PBP) remanescente que estará disponível após o processo de purificação,
no qual estudos apontam um aumento na concentração de metano no biogás para 94 até
99%CH4 [13]. Neste projeto adotando que a purificação em torno de 94%M se obtém PBP,
conforme a Equação 15.
7,
Equação 15 7`J = :% [
/\NY]
,
ef
Equação 16 cd = gPf [\NY]
i.ef
Equação 17 h = [
]
gPf
O volume por sua vez é calculado pela soma dos volumes do reator mais o volume da
doma que aloja o biogás, contudo um biodigestor CSTR, pode ter sua geometria modificada
para atender um terreno específico ou de acordo com a posição da pá do misturador do reator.
Visando maior facilidade de acesso e manutenção, foi empregado neste projeto uma condição
na qual o diâmetro (D)> altura do líquido (HL).
Utilizando o VL calculado é possível obter a altura de gás (HG) dentro do biodigestor,
na qual o biogás será liberado após geração e coletado, na qual HG que equivale a 25% da altura
do líquido (HL), conforme representado na Equação 19.
fj
Equação 18 h = /
[
]
44
Equação 19 k = 25% h [ ]
A forma da doma onde o biogás é liberado pode variar de acordo com o fabricante,
contudo no mercado o modelo escolhido é comumente associado a Figura 17, uma forma de
uma calota esférica, na qual a modelagem matemática para obtenção do volume do gás (VG)
está representada na Equação 20, onde para este cálculo foi adotado um D de 35m.
Fonte: [44]
.
Equação 20 k = l m k 3 C k
[ ³]
Por fim para determinar o volume do biodigestor (VB) teórico, é realizado a soma dos
volumes do líquido e gás, representado na Equação 21.
Equação 21 ` = k + h [ ³]
O total de energia elétrica real gerada pelo equipamento escolhido neste projeto, é
definido pelo produto da PO pela eficiência (ef) do GMG, e o consumo de combustível do
equipamento (CCE), a fim de determinar o potencial de geração (PG) desta usina de
microgeração, expressa na Equação 22.
45
4. RESULTADO E DISCUSSÕES
Utilizando as equações dos tópicos 3.3 foi possível determinar a vazão esperada para
uma área de plantio delimitada, que irá preencher e alimentar o biodigestor continuamente para
produção de biogás.
1 C 5%
. 40 . 3: >
K = 900 . 330 → K = 310,91 r\NYs
] = 310,91:0,6 → ] = 518,18 v w Mx ] = 21,59 v w
\NY ℎ
Para determinar a produção de biogás esperado para uma área de plantio delimitada, foi
seguida a metodologia do tópico 3.4, sendo esta informação de grande importância, pois o gás
produzido é o responsável pela alimentação do GMG, de forma que uma condição principal de
funcionamento é que a PBP fosse superior ao CCE escolhido.
7` = 310,91 . 0,34 . 0,91 . 200 → 7` = 19.239,05 v w Mx 7` = 801,63 v w
\NY ℎ
7, = 7` . 60% → 7, = 11.543,43 v w Mx 7, = 480,98 v w
\NY ℎ
7,
7`J = → 7`J = 12.280,25 v w Mx 7`J = 511,68 v w
94% \NY ℎ
47
100% 274
→ gb = 191,8 v w
ℎ
70% gb
Tendo em vista este projeto teórico foi utilizada a Equação 16 para determinar SV kg/m³,
uma vez que não há uma amostra do substrato.
Uz
= 18 . 2,5 → = 45 r
s
518,18 . 45
h = → h = 9.327,27 [ ³]
2,5
O modelo CSTR tem seu formado parte cilíndrico parte esférico normalmente associado
no mercado, pois se aproveita do benefício de não ter cantos vivos para impedir a agitação do
substrato. Seguindo este padrão e a metodologia apresentada no tópico 3.6, foi definido a área
da seção transversal como circular, que tem sua modelagem matemática definida em πD²/4.
Foi estabelecido para fins de cálculo o diâmetro de valor inteiro de 35m, buscando trazer
maior proximidade com um tamanho padronizado para produção, chegando ao resultado de HL.
48
9.327,27
h → h = 9,69 [ ]
35
m 4
Utilizando a Equação 19 e 20, foi realizado o cálculo para obtenção de HG, sendo esta a
altura da calota esférica, que junto ao diâmetro do corte semelhante a D, definiu-se o volume
ocupado pelo gás.
1 35
k = m 2,42 {3 C 2,42 | → k = 1.158,45 [ ³]
6 4
Para o cálculo de PG do projeto foi então utilizada a Equação 22, definindo assim a
potência instalada que este produtor teria em kWh por dia ou em 24h.
UOℎ
7k = 70% . 9,5 . 40,8% . 274 . 24 → 7k = 17.842 r s Mx 7k = 743,42 [UOℎ]
\NY
A partir da potência instalada foi então calculada, conforme a Equação 23, a receita que
este produtor teria junto ao mercado livre de energia por mês pela venda de sua produção de
energia elétrica em MWh.
d$
db = 17,842 . 110 . 30 → db = 58.878,61 v w
ê
49
Em uma análise geral dos resultados obtidos no tópico 4.2, foi possível observar que a
produção de biogás para este projeto tem um resultado superior ao consumo do motor
selecionado, de forma que pela razão de PBP por CCE é possível a utilização de um equipamento
de maior potência ou dobrar o número de máquinas.
7`J 511,68
= = 2,67
gb 191,8
Diante deste novo cenário apresentado, o PG desta usina de cogeração foi dobrado, de
forma que a potência instalada passou a ser de 1.486 kWh ou 1,486 MWh, de forma que para
determinar a nova RE foram refeitos os tópicos 4.5.
d$
db = 35,68 . 110 . 30 → db = 117.757,22 v w
ê
• Implantação de biodigestores;
• Implantação de sistema de purificação de biogás, produção e compressão de
biometano;
• Implantação de tecnologias que permitam a utilização de combustíveis sustentáveis
e de baixa intensidade de emissões de gases de efeito estufa em motores de
combustão interna de ciclo Otto ou diesel, atendidas as normas fixadas pelos órgãos
competentes.
• Desoneração tributária para infraestruturas relacionadas com projetos de biogás e
biometano.
50
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
[1] VOGT, C. A Revolução das Máquinas. Dossiê Indústria 4.0 (fev/2018). COM CIENCIA
Revista Eletrônica de Jornalismo Científico. Disponível em:
<https://www.comciencia.br/revolucao-das-maquinas/>. Acesso em 10 set. 2022.
[8] EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE, BNE2023 Relatório Síntese Ano base
2022. Ministério de Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energética. Brasília: MME/EPE,
2023.
[9] EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE. Plano Nacional de Energia 2030. Rio
de Janeiro: EPE, 2007.
[10] GOV, Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática. Disponível em: <
https://www.gov.br/mma/pt-br/noticias/governo-federal-lanca-medidas-de-incentivo-a-
producao-e-ao-uso-sustentavel-do-biometano>. Acesso em 25 jun. 2023.
[12] Kretzer, S., Nagaoka, A., Moreira, T., Moraes, I., Bauer, F., Produção de Biogás com
Diferentes Resíduos Orgânicos de Restaurante Universitário, Artigo (Revista Brasileira de
Energias Renováveis) v.5, n.4, p.551-565, 2016.
[13] Kuns, A., Steinmetz, R., Amaral, A., Fundamentos da Digestão Anaeróbia, Purificação do
Biogás, Uso e Tratamento do Digestão, Embrapa Suíno e Aves, Sbera 1° ed., 2019.
[19] MILANEZ, A., MAIA, G., GUIMARÃES, D., Biogás: Evolução Recente E Potencial De
Uma Nova Fronteira De Energia Renovável Para O Brasil. BNDES Set., Rio de Janeiro, v. 27,
n. 53, p. 177-216, mar. 2021.
[21] AVP, Catalog Of Natural Gas Dehydrators, Single-Tower Deliquescent Pipeline Dryers.
Disponível em:< https://airvacuumprocess.com/single-tower-deliquescent-pipeline-dryers/>.
Acesso em 17 jul. 2023.
[24] Simêncio, E., Motores de Combustão Interna, Editora e Distribuidora Educacional S.A.,
2019.
54
[26] Brunetti, F., Motores de Combustão Interna, Editora Edgard Blücher Ltda, 5° ed., 2018.
[28] CHAPMAN, S., Fundamentos de Máquinas Elétricas, AMGH Editora Ltda, 5° ed.,2013
[29] UMANS, S., Máquinas Elétricas Fitzgerald e Kingsley, AMGH Editora Ltda, 7° ed., 2014.
[30] SADIKU, M., ALEXANDER, C. Fundamentos de circuitos elétricos. 5. ed. Mc Graw Hill,
AMGH Editora LTDA, Inc, 2013.
[39] COMPRERURAL, Artigos, Diferença entre chácara, sítio, fazenda e medidas de terra no
Brasil. Disponível em: < https://www.comprerural.com/saiba-qual-a-diferenca-entre-chacara-
sitio-e-fazendas-e-confira-as-medidas-de-terra-no-brasil>. Acesso em 10jul. 2023.
[42] BLOGAEGRO, Milho para Silagem, Tudo Que Você Precisa Saber Sobre Milho Para
Silagem. Disponível em:< https://blog.aegro.com.br/milho-para-
silagem/#:~:text=Al%C3%A9m%20disso%2C%20a%20produtividade%20m%C3%A9dia,de
%2025%20e%2030%20dias.>. Acesso em 22 jul. 2023.
ANEXOS