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Alice No País Das Maravilhas 1

Teatro

Narrador : Era uma vez, em uma terra distante...


Narrador 2:Fala sério ... De novo essa história
Narrador: Calma.. deixe me prosseguir...
Uma menina que se chama Alice!
Narradora 2: que como toda menina gostava de fazer bijus... Ela tinha uma irmã
CDF e super chata..
Narrador: Em uma manhã de primavera, elas estavam a estudar.
Narradora 2: A enfadonha história de Napoleão..Blee

Cena 1
Narrador:Alice estava sentada ao lado de sua irmã fazendo um colar de bijus,
entediada com o falar desparado da irmã que lia o livro.
IRMÃ: Napoleão Bonaparte, o segundo de oito filhos,nasceu na Casa
Bonaparte...

(Alice faz um bocejo.)

IRMÃ: Alice! Você quer prestar atenção na lição de história!


ALICE: Perdão, mas como prestar atenção em um livro que não tem gravuras?
IRMÃ: Ouça Alice, há muitos e muitos livros nesse mundo que não há gravuras.
ALICE: Neste mundo pode ser, mas pra mim, os livro só teriam gravuras.
IRMÃ: Pra você? Ahg... está sonhando!
ALICE: Sonhando! É isso, se esse mundo fosse só meu, tudo seria diferente. Nada era o
que é, porque tudo era o que não é, e também tudo que é por sua vez não seria, o que
não fosse seria. No meu mundo os gatos não diriam: Minhau!
Diriam: Sim, dona Alice...
Narrador:Nesse instante o Coelho, vestido com um colete passa a frente delas,
assoviando.
Alice olha para a irmã, que esta lendo o livro.
Vendo sua irmã distraída presta bastante atenção no coelho quando ele tira um relógio do
bolso, ela se levanta, admirada e curiosa...
COELHO:Devo estar muito atrasado! Oh,não! É tarde! É tarde! Estou muito atrasado!
(O Coelho vai em direção a toca...)
ALICE:Me espere! Senhor coelho, me espere!
COELHO:Não posso, estou muito atrasado! É tarde!
(Entrando na toca)
Narrador: Alice vai em direção á toca sem medo.
ALICE: Nossa... que toca interessante.
(O Coelho entra na toca. Alice olha para os lados e entra também.)
Cena 2 2
As cortinas se fecham.

(Falas ditas com as cortinas fechadas)


Narrador:Alice entra com um olhar curioso na toca do coelho que parecia não ter
fim,olhando cada detalhe do caminho.
Quando Alice finalmente chega no fim da toca.....
(Abrem as cortinas)
Narrador:....vê uma sala cheia de portas.Alice não vê, mas tem uma mesa bem
atrás dela.
(Uma pequena porta está montada na direção em que o coelho sairá de cena...)
Narrador:O Coelho passa em sua frente, apressando Alice.
COELHO: Ai minhas orelhas e meus bigodes
(se arrumando)
... Como está ficando tarde!
Narrador:O Coelho vai em direção a uma porta. Alice se levanta e olha para a porta,
pela qual o coelho saiu e tenta abri-la.
ALICE: Abre! Abre!
( desesperada )
Porta: Ou, não aperte meu nariz!
ALICE: Ai que nojo!!! NARIZZ...Eca! Calma aí, você está falando?
Porta: Sim, sim, sim. Você não está vendo? Afinal, quem é você?
ALICE: Eu sou Alice, a garota dos seus sonhos.
Porta: Ai menina se enxerga! O que você quer?
ALICE: Bom, eu vi um coelho muito bonito com um colete divino, super fashion, passar
por esta porta. Mas você não me deixa passar...Que saco!
Porta: Tá,tá, tá. Chega de conversa! Tá vendo aquela mesa ali ? Tem uma chave sobre
ela, é a chave dourada que pode me abrir.
Narrador:Alice olhando para mesa vai até ela.
Porta: Mas antes de me abrir , você tem que me responder uma pergunta...
ALICE: Ah é, claro....que pergunta?
Porta:Qual é o sabor da minha torta favorita?
ALICE: Ah não,essa pergunta não vale, como eu saberia de qual torta você gosta mais!
Porta: Quem faz as perguntas aqui sou eu, Menininha! Senão responder, não passa!
Narrador:Alice começa a pensar em uma resposta, deve abusar de sua criatividade,
então faz uma careta confusa de pensamento...
Porta: Vamos, menina Alice... vamos, você consegue...continue tentando... pense com
criatividade...
Narrador:Alice continua a pensar...
ALICE: Já sei! portas não tem estômagos, por isso não podem comer tortas! Mas podem
beber óleo, senão, a chave com certeza ficaria emperrada! Estou certa, senhor porta?
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Narrador :A porta não gostou da resposta de Alice, pois está certa, então desanimado
diz.
Porta: olha só acertou... você é uma garotinha esperta, senhorita Alice, com certeza vai
encontrar o coelho branco rapidamente. Pode passar!
Narrador: Alice pega a chave e abre a porta.
Porta: Boa sorte Alice!!!
(Fecha cortinas...)

Cena 3
Narrador: Confusa, mas ansiosa pra achar o caminho Alice começa a andar pela
floresta e se pergunta.
Alice: Qual caminho eu escolho?
Narrador: Quando de repente Alice escuta alguém cochichar.
Gato:Ele está escondido...
Alice:Ai que susto! Quem disse isso?
Gato: Está perdida garotinha estranha?
Narrador: Alice se vira rapidamente para o gato, assustada, sem saber como iria
conversar com um gato falante.
Alice: não, não...é que...eu estava pensando alto.
Narrador: O Gato sem educação nenhuma interrompe Alice.
Gato: Aham sei... mas o que alguém como você faz aqui?
Narrador: Alice se aproxima do gato ainda desconfiada e assustada.
Alice:Vim procurar o coelho branco,você viu pra onde ele foi?
Gato:Isso depende muito
Narrador: Antes que Alice pudesse responder, o gato anda para trás da Alice de forma
lenta.
Gato: então...se você quer saber ele foi por ali.
Narrador: O Gato aponta para as dois lados da floresta, confundindo Alice.
Alice: Ele quem?
Gato: o coelho branco...
Narrador: Alice ainda estava em dúvida
Alice: foi?
Gato: foi o que?
Narrador: Alice aponta para um lado da floresta.
Alice: por ali!
Gato: Quem foi?
Narrador: Alice já estava de saco cheio desse Gato.
Alice: o coelho branco!
Gato: que coelho, menina esquisita?
Alice: que gato burro! Você me disse que... esquece.
Narrador: Alice aborrecida se vira de costas para o gato com os braços cruzados. E o
gato repete o movimento de Alice, a deixando mais irritada.
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Gato:se eu procurasse o coelho branco...iria ao chapeleiro maluco.
Alice: Ele é maluco?
Narrador: Alice olha para uma árvore onde havia uma placa escrito "chapeleiro
maluco"
Alice: não, não! Eu não quero.
Gato: então a lebre? Naquela direção!
Narrador: o gato aponta para o lado oposto de onde Alice estava olhando, e logo olhou
para onde o gato apontava.
Alice: Ah, obrigada, então eu vou ir visitá-lo.
Gato: mas ele também é maluco...
Alice: Ah, não! De maluco já basta você!
Gato: você não percebeu que onde nós estamos, todos são malucos... inclusive você...
Narrador: o gato dá uma risada, sai andando e deixa Alice sozinha.
Alice:Eu que não vou ficar dando papo pra maluco, nem vou contrariar.
(Cortina se fecha)
Cena 4

Narrador: Alice começa andar pela floresta, quando de longe vê uma grande mesa com
várias xícaras, vários bules e jarras de café e chá. Até que vê um homem estranho de
longe , uma espécie de lebre esquisita e um ratinho estranho...
(abrem as cortinas)
Narrador: O homem estranho a Lebre e o ratinho estão sentados do outro lado da
mesa, bebendo chá...
Narrador: Alice se aproxima e senta em um dos lugares da mesa, quando de repente.
CHAPELEIRO: Tá cheio! Tá cheio! Não tem lugar! Não tem lugar!
ALICE: ô querido, como assim ? Tem muito lugar!
Narrador: O Chapeleiro anda até ela e se senta em uma cadeira ao lado de Alice. A
Lebre pega uma jarra e uma xícara e corre até Alice...
LEBRE: Tome um pouco de suco!
Narrador: A Lebre despeja o suco na xícara e dá a Alice. Ela olha para dentro da xícara
diz...
ALICE:Eu não vejo nenhum suco...
LEBRE:Não tem nenhum mesmo.
ALICE: Então porque trouxe o suco se não ia colocar?Não é nada educado.
LEBRE:Você ta aqui e ninguém te convidou, pra mim isso também não é educado.
Arganaz: (começa a rir) Que menina burra!
ALICE: Eu não sabia que era sua mesa. Ela está arrumada para muito mais que três
convidados!
Arganaz: E que cabelinho ressecado ein.
ALICE:Como assim ? Eles são sedosos e cuido deles muito bem!
Arganaz: Aham,imagina se não cuidasse.
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Narrador: O Chapeleiro arregala os olhos, mas logo volta ao normal... Ele tira o relógio
do bolso e diz.
CHAPELEIRO: Que dia do mês é hoje?
ALICE: É dia 22!
CHAPELEIRO: (suspira, olhando o relógio) Dois dias atrasados! Eu disse a você que a
manteiga não ia adiantar nada! (para a Lebre)
LEBRE: Era a melhor manteiga!
Aganaz: Sim, mas algumas migalhas devem ter caído!
ALICE: Que relógio engraçado, ele mostra o dia do mês e não à hora!
Narrador: Chapeleiro olha com uma cara estranha pra Alice ,mas logo deixa pra lá , já
que ela era tão maluca quanto eles.
LEBRE: Tome mais um pouco de chá.
ALICE: Mas eu não tomei nada! Portanto eu não posso tomar mais!
CHAPELEIRO: Você quer dizer que não pode tomar menos. É mais fácil tomar mais do
que nada!
ALICE: Ai, para com isso... Tá parecendo a minha irmã, falando desse jeito!
Narrador: Do nada Alice vê o Coelho branco passando rapidamente...
COELHO: Está tarde! Oh, como está tarde! É tarde! É tarde!
CHAPELEIRO: O coelho! O coelho! (grita desesperadamente!)
Alice: É verdade ! O coelho !
Narrador: Alice se levanta rapidamente.
ALICE: Obrigada pelo chá maluco, senhor Chapeleiro.
Narrador: fala com pressa.
CHAPELEIRO: Chá?!
LEBRE: Maluco?!
Narrador: Alice segue o coelho que foi em outra direção da floresta.
(Fecha cortinas)
Cena 5
Narrador: Ela olhava tudo ao seu redor para ter certeza de que aquele era o caminho.
(abrem as cortinas)
Alice: ainda bem que tem esse caminho, o coelho com certeza deve ter passado por
aqui.
Narrador: Um casal de gêmeos passa discutindo por Alice sem olhar para ela, mas Alice
olhou tanto para os gêmeos que eles perceberam ela ali.
Gêmeo 1:Você tá vendo essa menina estranha?
Gêmeo 2:É obvio tá achando que sou cego?
ALICE: Era só que me faltava mais gente maluca por aqui!
Gêmeo 2:Você tá vendo o que essa maluca tá falando da gente?
Gêmeo 1: Eu to ouvindo ela falar, porque eu não escuto com os olhos né seu burro.
Alice: Vocês sabem como sair daqui? Estou desesperada pra sair daqui.
Gêmeos :Por ali!
(Cada um aponta pra um lado)
Alice: Andem logo, parem com essa brincadeira.
Gêmeo1:As rainhas vão adorar te conhecer.
Narrador: os meninos dão um risada, deixando Alice com sérias dúvidas. 6
Alice: onde eu posso encontrá-las?
Gêmeo 2: Uns vão por aqui.
Gêmeos: Outros por aqui.
Narrador: Novamente cada um aponta para um lado da floresta, mas Alice apenas
decide pela sorte, esperando encontrar com as rainhas.
Alice: Obrigada, meninos!
(Fecha às cortinas) Cena 6
Narrador: Alice foi na direção que um dos meninos apontou e de longe via árvores em
formato de coração, pintadas de vermelho e ao fundo um castelo gigantesco, que deixou
Alice maravilhada.
(Abre as cortinas)
Carta dois: Cuidado um, você está me sujando!
Carta um: Pare de reclamar e continue pintando, ou então eu te deduro pra rainha.
Narrador: a discussão das cartas chama a atenção de Alice, e ela logo vai até as elas.
Alice: Vocês são cartas falantes...bem, isso não importa. Poderiam me dizer o porque
estão pintando essas rosas?
Carta um: A rainha vermelha quer rosas vermelhas.
Carta dois: A rainha branca quer rosas brancas
Carta um: estou pintando as rosas vermelhas de branco
Carta dois: e eu estou pintando as rosas brancas de vermelho.
Narrador: enquanto as cartas conversavam com Alice, as rainhas resolvem dar um
passeio para ver o jardim, e Alice logo viu o valete de copas correndo em sua direção.
Valete de copas: AS RAINHAS, AS RAINHAS!
Narrador: as cartas se curvam em reverência, e após Alice perceber a presença das
rainhas, também se curvou. O coelho passa apressado, e para ao lado das cartas.
Valete de copas: As rainhas, as reais majestades, a rainha branca e rainha vermelha.
Narrador: o Valete de copas se curva para as rainhas em um movimento rápido, e logo
as rainhas percebem a presença de Alice.
Rainha branca: cartas, quem é a jovem menina?
Carta um: uma menina que estava perdida.
Carta dois: ela veio nos perguntar o porque que nós estávamos pintando as flores das
árvores.
Rainha vermelha: Não quero saber, eu não sei nem que é ela, mas está no meu reino
sem a minha permissão, CORTEM A CABEÇA!
Rainha branca: irmã , deixe a menina se explicar, ela pode estar perdida.
Alice: como esta rainha vermelha é brava...Cortem a cabeça, cortem a cabeça!
Narrador: Alice diz para as cartas enquanto tenta se explicar para a rainha branca.
Rainha vermelha: vamos, diga rápido o que está fazendo no jardim do meu castelo?
Alice: estou perdida, estava procurando o coelho branco...
Narrador: neste momento o gato chega de mansinho atrás da rainha vermelha.
Alice: Olhe rainha vermelha, o mestre gato está atrás de você.
Narrador: o gato se vira com a rainha, não deixando ela vê-lo, a rainha branca soltava
leves gargalhadas.
Rainha vermelha: não vejo nada, garota mentirosa. IDIOTA!
Rainha branca: mas ele está aí, tenho certeza...Olha só, porque não entramos e
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discutimos o que iremos fazer com a menina dentro do castelo?
Rainha vermelha: Está bem, iremos fazer um julgamento!
(Fecha às cortinas)
Cena 7
Narrador: Alice estava em um castelo gigantesco, cheio de cartas, brancas e
vermelhas.
(Abre as cortinas)
Valete de copas: Estamos aqui para acusar a menina Alice de invasão a propriedade
privada.
Rainha vermelha: vamos começar logo, comece a falar menina!
Alice: meu nome é Alice, e eu estava voltando da mesa do chapeleiro maluco, estava
indo por um caminho todo embaralhado e passou um casal de gêmeos discutindo,
com isso eu acabei me perdendo e vim parar aqui.
Rainha branca: não precisa cortar a cabeça da menina, ela está apenas perdida
Rainha vermelha: como iremos saber que isso é verdade? Ela tem uma carinhas de
1-7-1.
Rainha branca: pare com isso, vamos menina, não minta para nós.
Alice: estou contando a verdade, eu juro, não tenho porque mentir...
Rainha vermelha: ainda não acredito, chame as cartas um e dois esses Idiotas!
Narrador: as cartas entram cochichando e olhando para Alice.
Rainha branca: Parem de cochichar, sabem que odiamos cochichos.
Carta um: rainha branca, quando a menina nos encontrou, ela estava desesperada!
Carta dois: rainha vermelha, ela parecia perdida e assustada.
Rainha vermelha: ainda não estou satisfeita, mas o que você acha irmã ?
Alice: Olhe rainha branca, o gato voltou!
Narrador: Alice interrompe a rainha vermelha e percebe a presença do gato
novamente.
Rainha vermelha: que gato?
Rainha branca: o que está do seu lado.
Narrador: a rainha vermelha se assusta com o gato listrado, e dá um grito que
poderia ser ouvido até mesmo fora do castelo, o barulho assustou Alice que com o
grito olhou para a rainha vermelha e viu apenas um flash de luz vindo em sua direção.
(Fecha às cortinas)
Narrador: Alice fica confusa com uma dor de cabeça muito forte, além de estar tonta
e perdida.
Irmã de Alice: Alice?
(Abre as cortinas)
Irmã de Alice: está tudo bem? Levante
Alice: onde estão as rainhas, o chapeleiro e a lebre?
Irmã de Alice: você deve estar delirando de febre, venha vamos entrar...
Narrador: isso tudo era apenas um sonho de Alice. FIM!

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