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IRMÃ – (lendo o livro); “Ainda assim - disse o Espantalho -, quero um cérebro em vez de um
coração; porque um tolo não saberia o que fazer com um coração se tivesse um. (Alice faz um
bocejo).
ALICE - Perdão, mas como posso prestar atenção em um livro que não tem gravuras?
IRMÃ - Alice, há muitos e muitos livros nesse mundo que não há gravuras. “O mágico de Oz”
aqui é um clássico!
ALICE - Neste mundo pode ser, mas para mim, os livros só teriam gravuras.
ALICE - Sonhando... (pensando consigo mesma); É isso! Se esse mundo fosse meu, tudo seria
diferente! Tudo que é comum aqui, não seria lá. Tipo... no meu mundo, os gatos não diriam
"miau", diriam "sim, dona Alice". Ah é verdade, lá os animais falariam!
COELHO - (Entra correndo); Oh! Puxa! Devo estar muito atrasado! É tarde! É tarde até que
arde! (Corre pelo palco procurando a toca, olha para a plateia); Por favor! Me digam que ainda
estamos no horário de verão!
COELHO - Ai meu Deus! Estou atrasado! Meu compromisso é importante! Tenho que ir...
(Coelho entra na toca)
ALICE - Mais onde será que um coelho iria atrasado? Talvez uma festa... (perde o Coelho de
vista) Senhor Coelho! Me espere!!
COELHO – (De dentro da toca); Não posso! Estou muito atrasado! Sem tempo pra “Oi” ou
“Tchau”!
ALICE - (Vai até o buraco da toca); Nossa! Mas que lugar estranho para se dar uma festa...
(Olha dentro da toca); Sabe... Curiosidade é uma coisa muito feia, mas... Ah! Não consigo
tenho que ir... (Entra na toca)
CENA 2 (A porta)
(O Coelho passa correndo; Alice se levanta e olha para o lado; o Coelho sumiu)
FECHADURA – De onde você veio, criança? Não me diga que caiu dentro da toca do coelho!
FECHADURA - Mais para baixo, sou a fechadura! (Alice se assusta e encara a porta sem
entender)
FECHADURA - O que você procura, jovem menino? Um trinco? Ou seria uma maçaneta?
ALICE – Eu não sou um menino! Sou uma menina! (Bate o pé no chão com raiva) E estou
procurando um Coelho estiloso, você sabe para onde ele foi?
ALICE – Isso! Ele mesmo! Sabe me dizer para onde ele estava indo?
ALICE – Eu não estou brincando! Eu realmente quero saber onde ele foi!
FECHADURA – Está bem! Está bem! Eu não sei para onde ele foi, mas sei por onde passou...
ALICE – Ah! Tudo bem então, obrigada... (Alice tenta girar a maçaneta, porém, a Fechadura
solta um grito...)
FECHADURA – Mas que abusada! Para passar por aqui, tem que responder uma pergunta.
ALICE – Pergunta?
FECHADURA – Isso ai! Então, lá vamos nós. Qual é o sabor da minha torta favorita?
ALICE - Puxa! Essa pergunta não vale, como eu haveria de saber isso? Eu nem te conheço!
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ALICE – (Pensando e dá um pulo quando ela descobre a resposta); Hum... Já sei! Fechaduras
não comem tortas! Mas elas bebem óleo, não é?
FECHADURA - Oh, acertou... você é esperta para uma garotinha. Pode passar, mas com
cuidado! Acabei de ser lustrada!
CENA 3 (Gêmeos)
(Alice entra na floresta com medo, percebe que está sendo observada e olha para os lados
assustada)
ALICE – (Leva susto); Oh! Mas que bonecos estranhos... (Lendo os nomes escritos nas roupas
deles) Tweedle-Dee e Tweedle-Duu?
JUNTOS - É lógico!!
JUNTOS – (Pegam as mãos da Alice e começam a dancar, fazendo uma ciranda); Quando a
pessoa aperta, aperta a sua mão... diga seu nome as coisas e as coisas como vão... Pois é!
ALICE - Muito engraçado! Pois meu nome é Alice, eu procuro um coelho branco, tchau! (Diz
apertando a mão dos dois com um sorriso forçado e sai andando)
ALICE - Vocês são muito gentis... Mas eu tenho que ir... (Ela sai mas os dois agarram as mãos
dela)
JUNTOS - Porquê?
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ALICE – (Suspira irritada e se vira para os dois) PORQUÊ? Eu quero saber onde ele foi!
JUNTOS - Você pode? Então sente-se! (Puxam Alice para as escadas; Ela se senta no canto
apoiando os cotovelos nos degraus, olhando para o palco)
TWEEDLE-DEE - A foca e o carpinteiro! (Uma luz mais fraca acende no outro lado do palco, a
foca e o carpinteiro aparecem no centro dela e interpretam a narração dos gêmeos)
TWEEDLE-DUU - Ou a história das ostras curiosas... (Barulho de ostras ecoa, uma música de
sanfona toca)
TWEEDLE-DUU - O carpinteiro respondeu: Temos que mergulhar pois nossa comida está no
fundo do mar...
TWEEDLE-DEE - A foca então mergulhou e o carpinteiro foi para cozinha preparar a panela e
os condimentos pois logo a foca chegaria com todo alimento. (Barulho de mergulho na água, a
foca pula para a coxia fingindo mergulhar no mar)
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TWEEDLE-DUU - A foca achou muitas ostrinhas e disse: Ostrinhas bonitinhas não querem
passear... a vida é bela a morte é certa e o sol está a brilhar... (Durante a narração, o
carpinteiro traz para um canto do palco uma mesa de plástico e uma panela)
TWEEDLE-DEE - As ostrinhas encantadas seguiram dona foca... E a foca gulosa não esperou o
carpinteiro!! Quando ele veio com a panela e gritou... Ostrinhas! Ostrinhas! A resposta foi
nenhuma... (A foca aparece de novo, sendo seguido pelas ostrinhas, olha para o carpinteiro
arrumando a mesa e decide comer as ostrinhas sozinho)
JUNTOS - Pois elas tinham sido comidas uma a uma! Fim! (A foca e o carpinteiro saem e a luz
volta ao normal, Alice se levanta desapontada e vai até o centro do palco, os gêmeos a
encaram com um sorriso estranho)
ALICE - Sim, muito boa moral... se fossemos ostras... gostei muito da visita!
TWEEDLE-DEE - Papai Guilermino!! Primeiro verso...... (Os dois saem atrás de Alice)
ALICE – Mas que meninos bobos! E agora? Para onde o senhor Coelho foi? (Ela nota as flores
na sua frente, paradas de costas) Nossa! Que flores lindas! (Ela tenta tocá-las, mas elas se
viram e ela se assusta)
ROSA V. – Nossa! Mas que gritaria é essa? Você é louca por acaso?
ROSA V.- Acho bom você ouvir a canção das rosas, é tão linda!
VIOLETA – Quietas vocês duas! Ela vai ouvir a canção das flores que falam de todas as flores!
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ROSA V. - Mas de que espécie e gênero você é, meu bem? (Ela pega no braço da Alice e
começa a analisá-la); Não vejo pétalas!
VIOLETA – Também não tem um perfume muito agradável... (Ela tampa o nariz com os dedos e
abana o ar com a mão para espantar o mal odor, as outras flores fazem o mesmo, irritando a
Alice, que se cheira com vergonha)
ALICE - Ah, acho que... humano, Alice! (As flores se encaram debochadamente)
ALICE - Já disse! Eu não sou um matinho! (Ela sai irritada mas se vira de novo, olhando as
flores com um olhar ameaçador, aponta para elas) Quer saber? Se estivesse no meu mundo eu
ia arrancar uma por uma até vocês aprenderem! (Alice sai, tropeça e cai as flores saem rindo)
CENA 5 (Lagarta)
(Alice entra em um lugar cheio de cogumelos plantados no chão, olha curiosa para eles e
atravessa o palco até chegar perto da lagarta, que está descansando em cima de um cogumelo
enorme e colorido enquanto segura um cachimbo)
LAGARTA - Aeiou... oeiau... aeiou... oeiauuuuu... (O cachimbo apaga e a lagarta sai da brisa, e
fica mais atenta e com melhor dicção, Alice se aproxima devagar); Quem és tu? (Diz sem se
virar para ela)
LAGARTA - Porquê?
LAGARTA - Porquê?
ALICE – Mas que coisa! Será que só sabe dizer isso? (Alice sai andando)
LAGARTA - Ei, criança, não vá embora! Tenho algo importante a lhe dizer!
ALICE - O que é?
ALICE - É só isso?
LAGARTA - Porquê?
LAGARTA - Se não manteres a calma... nunca vai encontrá-lo... vou ajudar você...
LAGARTA - Sim... siga em frente e verás uma casinha... ele mora lá.
(BLACK-OUT)
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(Ao final da dança, abaixa a luz para a saída dos gatos e entra Alice)
GATO 1 - Então vamos ver. Se você quer saber, ele foi por ali!
ALICE - Foi?
ALICE - Ora, pare com isso! (Se vira com os braços cruzados)
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GATO 1 - Você sabe fazer isso? (Faz pirueta e Alice olha impressionada); Eu aqui, se eu
procurasse o coelho branco, iria ao Chapeleiro maluco...
ALICE - Maluco? Não, não quero! Não quero ver gente maluca...
GATO 1 - Ou então a Lebre... naquela direção! (Aponta para a plateia e vai para a coxia)
GATO 2 – (Aparece no canto, mostrando só a cabeça por trás da cortina) Ela também é
maluca...
GATO 2 - Não pode evitar, TUDO aqui é maluco! Você não notou que eu estou mais aqui... (Vai
para trás da cortina)
ALICE - Se todos aqui são assim, é melhor não contrariar... (Os dois saem)
(A Lebre e o Chapeleiro estão sentados na mesa no centro do palco, segurando xicaras de chá,
o Chapeleiro está na outra ponta da mesa e a lebre está no meio de frente para a plateia. Alice
aparece do outro lado)
CHAPELEIRO E LEBRE - (cantando); Se não houver protesto, cantaremos toda voz! Um Feliz
desaniversário! Um bom desaniversário para nós!
CHAPELEIRO - É sim!!
JUNTOS - Vamos cumprimentar-nos com uma xícara de chá... um bom desaniversário pra
tiiii!!!! (Alice entra batendo palmas)
CHAPELEIRO - Tá cheio!
JUNTOS - Tá cheio!!
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ALICE - Sinto muito! Mas gostei de vocês cantando e talvez pudessem dizer...
ALICE – Sim!
CHAPELEIRO – Iti Malia! Fiquei muito emocionado com isso! Nós nunca recebemos elogios!
(Pega outra xícara e serve o chá, sobe na mesa e atravessa até chegar do outro lado e desce
pela cadeira) Quer tomar uma xícara de chá?
ALICE - Mas que bondade a sua! Mas... Eu sinto interrompe um chá de aniversário...
LEBRE - (Finge que vai dar a xícara para Alice e recua) Aniversário?? Mas minha filhinha... não é
chá de aniversário!
LEBRE - Muito simples... 30 dias tem.. .Não!!! Bem... um desaniversário é... se não lhe dão os
parabéns aí... (riem juntos Lebre e Chapeleiro)
CHAPELEIRO - Que tolice! Eu vou elucidar! (Uma lousa aparece e o Chapeleiro escreve o
número 1) As estatísticas provam que só há 1 aniversário...
CHAPELEIRO - Ah... mas há 364 desaniversário! (Escreve o número 364 e empurra a lousa de
volta)
JUNTOS - Neste caso... vamos comemorar! (Chapeleiro traz um bolo, a Lebre arrasta uma
cadeira atrás da Alice e ela cai sentada)
JUNTOS - Sim, sim! Agora sopre a vela mas não queimem o nariz!! Um bom desaniversário
feliz!!
ALICE – (Aplaudindo) Ahh! Foi tão lindo! E esse bolo está uma delícia! (Comendo o bolo)
ALICE – Concordo!
CHAPELEIRO – Bem, mudando de assunto, você sabe qual a diferença entre um corvo e uma
escrivaninha?
LEBRE – Sinto muito, mas da última vez você trouxe isso de presente (Põe em cima da mesa
uma boia de piscina) Eu nem gosto de nadar!
GATO – Isso não é justo! (Vai até o Chapeleiro) Me dá uma ajuda aqui, amigo...
CHAPELEIRO – Nem olha pra mim! Se lembra daquela vez em que você arrumou briga com o
Coelho? Gatinho mal! (Passa geleia no nariz do gato)
COELHO - Estou atrasado! Atrasado! (Ele passa pelo Chapeleiro, que o para e rouba seu
relógio)
CHAPELEIRO – Realmente! (Diz olhando para o relógio) Esse relógio está dois dias atrasado! (O
Coelho entra em pânico)
CHAPELEIRO – Deixa que eu arrumo! (Enfia o relógio dentro do bule de chá e balança)
LEBRE - Quer mais chá? (Entra na frente, estende a xícara mas traz de volta na hora, o coelho
se foi)
ALICE - Mas ainda não tomei nenhum, como quer que eu tome mais?
ALICE – Está bem, tudo começou quando eu estava na beira do rio com Dinah...
CHAPELEIRO – Gato?
LEBRE – Nissi! Pir qui vici ni amidirici! (Lebre faz careta para o gato, ele corre atrás da lebre em
volta da mesa enquanto a lebre grita)
LEBRE – Socorro! Vou pegar piolho! (Se esconde atrás da cadeira da Alice)
LEBRE – Bagunçou nossa festa! Está tudo arruinado! Arruinado! (Jogando as coisas da mesa
pra cima)
CHAPELEIRO – E você mal tocou no seu chá! Aposto que nem gosta!
CHAPELEIRO – Gente, que afrontosa... Vem aqui, toma uma xícara de chá do meu chá
especial... (tira um bule da cartola)
LEBRE – Isso! Uma xícara do chá especial do Chapeleiro sempre resolve tudo! Eu fico tão
calminho... (cara fofa)
ALICE – Chá! Chá! Eu não quero mais chá! E outra, também não quero comemorar mais nada!
GATO – (Debochando) E você ainda leva esses dois a sério? Olhe bem, estão loucos!
GATO – Desisto... (sai do palco, Alice sai de fininho pelo outro lado, na ponta dos pés)
CHAPELEIRO – Onde nós estávamos? (Se vira e vê que a Alice sumiu e dão os ombros)
ALICE - Puxa que mundo mais estranho! Queria muito voltar pra casa, mas como? Nunca
ninguém vai me achar aqui... Mas é o que eu sempre digo, conselhos são tão bons, mas eu
nunca sigo e agora estou aqui perdida nesse mundo maluco e sozinha... (Gato aparece)
ALICE - Oh, não, não... Eu não quero mais saber do dele, eu... (chorando) Eu quero ir pra casa!
Mas não acho o caminho...
GATO - Naturalmente é porque você não pode. Tudo aqui é da Rainha de Copas! (faz uma
reverência)
GATO – Não? Nunquinha? Ela ficará louca! Louca por você... (dá uma risada)
GATO - Uns vão por ali... Outros por aqui... Mas se eu fosse você iria por aqui!
CENA 9 ( Cartas)
CINCO - É melhor você não falar nada, ontem mesmo eu ouvi a Rainha dizer que vai cortar sua
cabeça!
ALICE - Vocês poderiam dizer-me, por favor, porque estão pintando essas rosas?
CINCO - Por que está deveria ser uma roseira vermelha, e nós plantamos uma roseira branca
por engano, se a Rainha descobrir, nós todos seremos decapitados!
COELHO - Imperial a vista! Sua graça! Sua excelência! Sua real majestade! A Rainha de copas!
CINCO - Viva!
RAINHA – (putassa) Quem anda pintando assim minhas rosas cor de carmim? Alguém vai ter
mal fim! Por ter me enganado assim!
RAINHA - Tú!!
REI - Com licença meu bem... certamente não é de copas, será do naipe de paus?
RAINHA - Olha pra mim! Fala direito! Para com essas mãos! Cortesia, abra a boca... Um pouco
mais... E diga: Óó majestade!
ALICE - Ó majestade!
RAINHA- Um júri?
RAINHA - Está muito bem... (berra) Podem começar o julgamento! (Entra o Coelho)
COELHO- Oh, majestade! Senhores jurados! Estamos aqui para acusar a menina Alice por
maltratar a Rainha verbalmente e lhe causar vários constrangimentos...
COELHO - Bom...
REI - Escute meu bem, e as testemunhas? Podemos chamar, uma, duas... hein?
RAINHA - Eiii!
TODOS - Xiuuuuu!
RAINHA - O que sabe a esse respeito? Sim... é muito importante!! Tomem Nota!
RAINHA - SILÊNCIO!
REI – Desculpe. Mestre gato, conhece essa menina? (Aponta pra Alice)
COELHO - A lebre maluca! (Entra a Lebre acompanhada por um soldado carta e senta na
cadeira)
LEBRE - Nada.
ALICE - Importante?
RAINHA – Agora chamem o outro, rápido! (O chapeleiro entra sendo empurrado pelos
soldados carta e quase tropeça na frente da Rainha)
CHAPELEIRO – (pra rainha) Olha, dona! (Rainha dá um olhar mortal nele) Não sei de nada,
nunca me involvi com crime!
(Todos dançam e cantam a música de desaniversario, ao final, o gato volta e empurra a cabeça
da Rainha no bolo, todos ficam em silêncio enquanto o Chapeleiro e a lebre continuam a dança
sem perceber a situação)
RAINHA – Alguém... pagará... por isso... TÚÚÙ! (Aponta pra Alice, as cartas correm atrás dela
pelo palco, a rainha começa a chorar alto e o rei vai acalmá-la e tenta tirar o chantilly dela. O
gato passa o dedo no bolo e come, a rainha tenta agarrá-lo mas ele desvia e foge. O chapeleiro
e a lebre riem alto e voltam a dançar e cantar)
(MUSICA 9)
CENA 10
IRMÃ - Acorde, Alice! Quer prestar atenção na história? (Alice acorda com um susto)
IRMÃ - Rainha? Oh, que sonhadora! Alice, bom... vamos, está na hora do chá.
FIM.