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1º CHECK DO PAPER

CURSO DE PSICOLOGIA – 5º PERÍODO


DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ABORDAGEM PSICANALÍTICA
PROF.: CAROLINE GONZAGA TORRES

TEMA: A PSICANÁLISE E A QUESTÃO DA REGULAMENTAÇÃO DO OFÍCIO DE


PSICANALISTA.

NOMES:
Mannoelly Karinny Rocha Moura
Manuella Izidoro Coelho

1 DELIMITAÇÃO DO TEMA/TÍTULO
Entre o surgimento e as implicações da regulamentação profissional da psicanálise.

2 CONSTRUÇÃO DO PROBLEMA
A psicanálise possui questões polêmicas com relação a questão de regulamentação
do ofício de psicanalista. Perpassa ainda, por atribuições que não lhe caracterizam, devido à
falta de informação por parte de determinados indivíduos. Isto, acaba colaborando para a
necessidade de produção de conhecimento específico que contribua para a lapidar as
informações, fazendo a diferenciação do que lhe é proveniente. Dessa forma, questiona-se,
quais os caminhos percorridos pela Psicanálise e sua regulamentação profissional, do seu
nascimento até os dias atuais?

3 HIPÓTESES
H1: A Psicanálise perpassou por uma longa jornada e nos dias atuais possui formas
específicas de regulamentação do ofício de psicanalista, adotadas pelos indivíduos que possuem
interesse.
H2: A Psicanálise, até os dias atuais, não possui uma regulamentação do oficio de
psicanalista.
4 JUSTIFICATIVA
Esta pesquisa tem como motivação e ocorrência a Psicanálise, as implicações da
regulamentação do ofício de psicanalista e as questões deste processo, levando em consideração
seu início até os dias atuais. A psicanálise, criada por Sigmund Freud, ganhou tal importância
na sociedade por que explica relações e traumas nas diversas esferas da vida do ser humano,
nesse interim, a formação em psicanalise promove uma transformação pessoal e facilita a
convivência com situações difíceis e dolorosas.
Quando Freud (1895/1996) propõe a associação livre como uma técnica de alcance
mais amplo que o inquérito sob hipnose, ou quando Ferenczi (1919/2011) propõe a técnica ativa
lado a lado com a escuta psicanalítica tradicional, é difícil saber em que medida houve ou não
aplicação de uma teoria pré-concebida à experiência. Padovan e Darriba (2016) fala que talvez,
possamos dizer que uma inovação técnica não depende necessariamente da existência de um
modelo teórico bem definido que lhe anteceda.
Em síntese, é relevante a compreensão histórica e teórica da psicanálise para o
entendimento sobre as implicações da regulamentação profissional, ao trazer relevantes marcos
na evolução da psicanálise como teoria e profissão. Sendo assim, tal pesquisa possui influente
engajamento com tais questões citadas e busca auxiliar na compreensão por parte de estudantes
e pesquisadores que possuem interesse pela área, para que, dessa forma, as questões que possam
vir a existir sobre o tema sejam sanadas e consideradas plausíveis através do embasamento
teórico contido nesta pesquisa.

5 OBJETIVOS
5.1 GERAL:
5.1.1. Buscar entender como ocorreu o início da Psicanálise e seus processos,
analisar as questões da regulamentação do ofício de psicanalista e, por fim, discorrer acerca
das relações existentes entre ambos os assuntos para a profissão nos dias atuais.

5.2 ESPECÍFICOS:
5.2.1. Discorrer acerca do processo de criação da Psicanálise.
5.2.2. Discorrer sobre a regulamentação do ofício de psicanalista.
5.2.3. Relacionar o processo de início da Psicanálise com as implicações existentes
acerca da regulamentação do ofício de psicanalista.
6 REFERENCIAL TEÓRICO
6.1. Psicanálise e Ciência – Esta pesquisa traz em seu conteúdo informações a
respeito das relações entre a ciência e a psicanálise, busca verificar como a psicanálise conquista
para a ciência um novo continente - o do psiquismo inconsciente.
6.2. FEBRAPSI: Articulação - Ofício psicanalítico: regulamentação e singularidade
– Da Federação Brasileira de Psicanálise, este site traz diversas informações sobre a
regulamentação da Psicanálise do Brasil, logo, será de grande auxílio no desenvolvimento do
conteúdo desta pesquisa.
6.3. A noção de psicanálise aplicada nos primeiros anos do movimento psicanalítico
- o objetivo deste artigo é discutir a noção de psicanálise aplicada sustentada por Freud e seus
pares nos primeiros anos do movimento psicanalítico. Para tal, foram consultados trabalhos
considerados pelo movimento como aplicados, assim como algumas contribuições de caráter
metodológico, todos publicados durante o período inicial da história da psicanálise.
6.4. A história e a constituição da Psicanálise: introdução aos principais conceitos
freudianos para entender a subjetividade humana – Este artigo leva em consideração
importantes constructos freudianos, por meio de revisão bibliográfica. Tem como objetivo
compreender a história de surgimento da psicanalise e os principais conceitos que são
fundamentais para os cursos de bacharelado e licenciatura que tenham a Psicologia em sua
grade curricular.

7 METODOLOGIA
Neste paper, será utilizada uma metodologia qualitativa, de caráter intervencionista
e não-intervencionista. A primeira etapa contará com a crítica literária realizada através da
recolha, seleção, análise e síntese da literatura relevante sobre o tema abordado. Desta forma,
serão analisados livros, artigos científicos, monografias e sites de fontes seguras que contenham
informações acerca do tema, com o intuito de auxiliar consultas para futuros debates das
consequências de uma possível regulamentação do ofício de psicanalista.
REFERÊNCIAS

CARLONI, Paola. A história e a constituição da Psicanálise: introdução aos principais


conceitos freudianos para entender a subjetividade humana. Uniaraguaia, Goiânia, p. 01-12,
2011.

FERENCZI, S. Dificuldades técnicas de uma análise de histeria. In S. Ferenczi, Obras


Completas (Á. Cabral, trad., Vol. 3, pp. 1-8). São Paulo, SP: Martins Fontes, 2011. (Trabalho
original publicado em 1919).

FRAUSINO, Carlos Cesar Marques. Ofício psicanalítico: regulamentação e singularidade.


2021. Disponível em: https://febrapsi.org/quem-somos/articulacao/. Acesso em: 07 mar. 2022.

FREUD, S. A psicoterapia da histeria. Estudo sobre a histéria. In S. Freud, Edição Standard


das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (C. M. Oiticica & V. Ribeiro, trad., Vol
2, pp. 271-316). Rio de Janeiro, SP: Imago, 1996. (Trabalho original publicado em 1895)

LUZ, Anette Blaya; MENDES, Hemerson Ari. Por que a regulamentação ameaça a
psicanálise. 2019. Disponível em: https://febrapsi.org/quem-somos/articulacao/. Acesso em:
07 mar. 2022.

PADOVAN, Caio; DARRIBA, Vinicius. A noção de psicanálise aplicada nos primeiros anos
do movimento psicanalítico. Psicologia Usp, [S.L.], v. 27, n. 1, p. 104-114, abr. 2016.
FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0103-656420140014.

PRUDENTE, Regina Coeli Aguiar Castelo; RIBEIRO, Maria Anita Carneiro. Psicanálise e
Ciência: psychoanalysis and science. Psicologia Ciência e Profissão, [S. I.], v. 25, n. 1, p.
58-69, 2005.

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