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- O texto aborda a relação entre colonialidade e educação, destacando o grupo

"Modernidade/Colonialidade" e seus conceitos fundamentais.

- São discutidos temas como interculturalidade crítica, diferença colonial e


pensamento-outro, buscando desafiar o conhecimento eurocêntrico.

- A interculturalidade é apresentada como um processo dinâmico de respeito e


igualdade entre culturas.

- A pedagogia decolonial é proposta como uma práxis insurgente para a transformação


sócio-histórica, indo além da inclusão superficial.

- O texto ressalta a importância de reconstruir novos conhecimentos e formas de


pensar a partir da diversidade cultural e da luta contra a colonialidade do poder,
do saber e do ser.

Reconhecimento da diversidade de conhecimentos e saberes como parte de um horizonte


epistemológico transmoderno.

Crítica ao pensamento eurocêntrico e à imposição de teorias e paradigmas europeus


como verdades universais.

Importância de construir um pensamento crítico "outro" que considere as


experiências e histórias das margens coloniais.

Interculturalidade como processo dinâmico e permanente de relação e aprendizagem


entre culturas, buscando igualdade e respeito.

Necessidade de transformação estrutural e sócio-histórica no campo educacional,


indo além da mera inclusão de culturas marginalizadas.

Pedagogia decolonial como uma práxis política-cultural, inspirada por Paulo Freire
e Frantz Fanon, buscando a humanização dos povos subalternizados.

A interculturalidade crítica como projeto político que desafia a geopolítica


hegemônica monocultural do conhecimento.

Importância de superar a escravização das mentes e confrontar as estruturas


sociais, políticas da colonialidade.

Construção em andamento da pedagogia decolonial, tanto teoricamente quanto nas


práticas educacionais, em relação às questões raciais no Brasil.

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POSSIVEIS DISCUSSÕES:

⚫ O conceito de interculturalidade crítica e sua relevância para a educação:


- como a interculturalidade crítica pode ser aplicada no contexto educacional?
(questões de igualdade, respeito e valorização das diversas culturas presentes na
sociedade)
"Nesse processo, também se encontra a estratégia da interculturalidade como
princípio que orienta pensamentos, ações e novos enfoques epistêmicos. O conceito
de interculturalidade é central na (re)construção do pensamento-outro. A
interculturalidade é concebida, nessa perspectiva, como processo e como projeto
político"
"O pensamento de fronteira significa tornar visíveis outras lógicas e formas de
pensar, diferentes da lógica eurocêntrica dominante."

⚫ Descolonizando o currículo educacional: Como a pedagogia decolonial pode


influenciar a estrutura e conteúdo dos currículos escolares?
- Descolonização do conhecimento
(A decolonialidade representa uma estratégia que vai além da transformação da
descolonização, ou seja, supõe também construção e criação. Sua meta é a
reconstrução radical do ser, do poder e do saber)
- PENSAMENTO CRITICO DE FRONTEIRA
- PENSAMENTO OUTRO
- DECOLONIALIDADE

⚫ Incorporação de perspectivas não-ocidentais


(Para a autora, a interculturalidade tem um significado intimamente ligado a um
projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em direção à
decolonização e à transformação)
- Combate ao eurocentrismo
(O eurocentrismo tem raízes históricas no período colonial e imperialista, quando
os países europeus expandiram seus impérios coloniais e impuseram suas crenças e
valores às populações colonizadas)
- TODA ESSA IDEOLOGIA É A BASE DO NOSSO ESTADO/NAÇÃO

⚫ Reconhecimento das lutas e resistências


- Consciência crítica.
"A interculturalidade crítica (...) é uma construção de e a partir das pessoas que
sofreram uma experiência histórica de submissão e subalternização. Uma proposta e
um projeto político que também poderia expandir-se e abarcar uma aliança com
pessoas que também buscam construir alternativas à globalização neoliberal e à
racionalidade ocidental, e que lutam tanto pela transformação social como pela
criação de condições de poder, saber e ser muito diferentes. Pensada desta maneira,
a interculturalidade crítica não é um processo ou projeto étnico, nem um projeto da
diferença em si. (...), é um projeto de existência, de vida. (WALSH, 2007, p. 8)"

- Algumas comunidades podem resistir à inclusão de conteúdos interculturais e


decoloniais na educação, devido a receios de perda de identidade

- O papel dos movimentos sociais na construção de uma pedagogia decolonial

⚫ Na análise das estruturas de poder na sociedade e como elas continuam a perpetuar


a colonialidade, mesmo após séculos de colonização
Os sistemas hierárquicos que distribuem poder, recursos e privilégios de maneira
desigual entre diferentes grupos sociais.

⚫ Os obstáculos e desafios enfrentados na promoção de uma educação verdadeiramente


intercultural e decolonial:
- Preconceitos e estereótipos enraizados na sociedade podem dificultar a
valorização e o respeito por diferentes culturas
- Os saberes tradicionais das culturas indígenas e afrodescendentes são
marginalizados e não são reconhecidos como igualmente válidos

⚫ A interculturalidade crítica como ferramenta para combater o racismo e a


discriminação

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