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Universidade Estadual de Feira de Santana

Departamento: Departamento De Tecnologia

Disciplina: Fenômenos de Transporte I

Determinação de pressão de equilíbrio em uma panela de pressão

Determinação de pressão

Feira de Santana – BA

2023
Emilly Adorno de Lima Vasconcelos

Juliete Silva

Thaise dos reis Freitas

Trabalho solicitado pelo Professor


Gean Claudio De Souza Santana,
para obtenção de aprendizado e
nota na disciplina de Fenômenos
de Transportes I do curso de
Engenharia de Alimentos pela
Universidade Estadual de Feira de
Santana - UEFS.

Feira de Santana – BA

2023
Determinação da pressão de equilíbrio em uma
panela de pressão

1. OBJETIVO

A prática teve como objetivo medir por meio do manômetro os valores da pressão
dentro de uma panela de pressão e em seguida comparar os valores encontrados
da pressão pela massa do pino da panela de pressão.

2. RESULTADOS E DISCUSSÕES:

Em uma balança analítica foi pesada a massa do pino da panela de pressão


(Figura 3) que foi de 59,83g. Na Figura 4, encontra-se a panela de pressão com
manômetro instalado ao fogo, aguardando estabilizar a pressão.

Figura 3. Valor da massa do pino. Figura 4. Medição da pressão (manômetro).

Fonte: Autoras Fonte: Autoras

Na Figura 5, mostra a pressão de equilíbrio encontrada pelo manômetro


dentro da panela de pressão que foi de 0,51 kgf/cm².

Figura 5. Pressão estabilizada dentro da panela de pressão


Fonte. Autoras

2.1 DISCUSSÕES

Com os dados encontrados durante o experimento obtivemos:

● Diâmetro da válvula: 3,35 mm ou 3,35x10-3 m


● Peso do pino: 59,83 g ou 0,05983 kg
● Pressão manométrica dentro da panela: 0,51 kgf/cm²

Calculamos a pressão manométrica dentro da panela, por meio da regra de 3

0,51 kgf/cm² —------------------- x Pa

1 kgf/cm² —------------------- 9,80665 x 104 Pa

x= 50010,6 Pa

Convertendo pascal (Pa) para kilopascal(KPa) dividimos o resultado por 1000 ou 10³
no qual obtemos que o valor da pressão manométrica dentro da panela, foi de 50,01
KPa. Em seguida calculamos a área do pino, pelo diâmetro da válvula encontrada,
dada pela fórmula de área:
A= π * d²
4
A= π *(3,35x10-3)²
4
A= 8,814 x 10-6 m²
Com o dado da área da válvula iremos utilizar o diagrama das forças e obteremos a
pressão absoluta dentro da panela. Utilizaremos o seguinte cálculo:

Pi = Patm*A + M*G sendo:


A Pi = Pressão interna
A = área da válvula
Patm= Pressão atmosférica
M = massa
G = gravidade

Pois sabemos que a força da pressão interna da panela é igual a força peso mais
força da pressão atmosférica.

Pi = 101x103*8,814x10-6+ 0,05983*9,81
8,814x10-6
Pi = 167,59 KPa

3. CONCLUSÃO

Ao analisarmos, concluímos que a pressão absoluta encontrada dentro da


panela pela equação de força, foi de 167,59 KPa, sendo a pressão manométrica
encontrada de 66,59 KPa. Comparando com a pressão manométrica encontrada
pelo manômetro, que foi de 50,01 KPa. Observamos que houve uma diferença
grande entre elas, que pode ser causada por erro nos dados encontrados, como
pesagem e medição.
Determinação de pressão
1.OBJETIVO

Aplicar a equação que relaciona a pressão com a altura e a Lei de Pascal.

2. RESULTADOS E DISCUSSÕES:

Na Figura 6, temos o experimento montado com as duas seringas e a


mangueira, onde foi colocado água e observado até que o líquido (água), ficasse em
equilíbrio. Na Figura 7, temos a utilização do paquímetro para medição da altura,
que foi de 65,96 mm.

Figura 6. equipamento montado. 99868-1462Figura 7. Medição da


altura.

Fonte: Autoras Fonte: Autoras

Com o dado da altura em mãos e sabendo que a pressão atmosférica é de


aproximadamente 101 KPa. Utilizando a fórmula já citada na introdução, iremos
encontrar a pressão no ponto marcado como Pb na Figura 6. Sabendo que ρ da
água é 1000 kg/m³, e altura obtida foi de 0,06596 m.
P = ρgΔh
Pb - Patm = 1000 * 9,8 * 0,06596
Pb = 646,408 + 101000
Pb = 101,646 KPa
Sabemos que nas duas seringas (1 e 2) temos a mesma pressão na superfície
da água, que é a pressão atmosférica, e pela lei de Stevin sabemos que a pressão
de um líquido depende da altura da coluna onde está inserido, sendo assim como
temos duas seringas interligadas na mesma altura têm a mesma pressão, que é de
101,646 KPa.

No segundo passo foi realizado a pesagem do êmbolo (Figura 8), onde


obteve-se 61,31 mm, e a medição do diâmetro do êmbolo, que foi retirado 3
medidas com o paquímetro, como está descrito a seguir: 1º 27,95 mm; 2º 27,97 mm;
3º 27,96 mm. A média do diâmetro foi de 27,96 mm. Como exposto na Figura 9,
colocamos o êmbolo na seringa 2, e com o paquímetro medimos a altura da seringa
1 assim que a água estabilizou. A altura obtida foi de 83,75 mm.

Figura 8: massa do êmbolo Figura 9: Seringa dois com êmbolo

Fonte: Autoras Fonte: Autoras

Com os dados a seguir compararemos os resultados das pressões nas duas


seringas.
● Altura: 83,75 mm ou 0,08375 m
● Peso do êmbolo: 61,31 g ou 0,06131 kg
● Diâmetro do êmbolo: 27,96 mm ou 0,02796 m

Área do êmbolo: A= π * d²
4

A= π *(2,796x10-2)²
4
A= 6,140 x 10-4 m²

Na seringa 2 para obtermos a pressão temos que levar em conta o peso do êmbolo,
utilizamos a expressão: P = Fp/A + Patm.

P = Fp/A + Patm
P= m*g/A + 101000
P = (0,06131*9,8) / 6,140 x 10-4 + 101000
P = 101,978 KPa

Na seringa 1 utilizamos a expressão ΔP = ρgΔh, para podermos comparar com a


seringa 2, que segundo Stevin, teria que ser a mesma pressão.

P = ρgΔh + Patm
P = 1000*9,8*,08375 + 101000
P = 101,821 KPa

Obtivemos pressões diferentes apesar de estarem na mesma altura, a diferença foi


de 0,157 KPa, e pode-se atribuir essa diferença, primeiramente por erros relativos a
medidas e cálculos de aproximação; como também pelo atrito da parede da seringa
2 com o êmbolo.

No terceiro passo utilizamos o pino para exercer uma pressão maior juntamente
com o êmbolo como exposto na Figura 10.

Figura 10: Seringa dois com êmbolo e pino.

Fonte: Autoras
Utilizamos o mesmo pino da Figura 3, com o peso de 0,05983 kg. A altura na
seringa 1 foi de 92,51 mm ou 0,09251 m. E a área será a mesma do êmbolo que já
foi calculada e obteve-se o valor de 6,1400 x 10-4 m².
Na seringa 2, para obtermos a pressão temos que levar em conta o peso do êmbolo
somado com o pino, utilizamos a expressão: P = Fp/A + Patm. A massa utilizada
será a soma do êmbolo com o pino, que foi de 0,12114 kg.

P = Fp/A + Patm
P= m*g/A + 101000
P = (0,12114*9,8) / 6,1400 x 10-4 + 101000
P = 102,934 KPa

Na seringa 1 utilizamos a expressão ΔP = ρgΔh, para verificar se obteríamos a


mesma pressão da seringa 2.

P = ρgΔh + Patm
P = 1000*9,8*,09251 + 101000
P = 101,906 KPa

3. CONCLUSÃO

Obtivemos pressões diferentes apesar de estarem na mesma altura, a diferença


foi de 1,027 KPa, e pode-se atribuir essa diferença, primeiramente por erros
relativos às medidas, aos cálculos e erros de aproximação, além da soma dos dois
pesos; como também pelo atrito da parede da seringa 2 com o êmbolo somado com
o peso do pino. Se compararmos os dois resultados obtidos percebe-se que o erro
foi maior no êmbolo+pino, do que no êmbolo sozinho. Nesse caso podemos atribuir
o erro à soma da adição do pino e no atrito ocasionado pelo mesmo.

Referências:

GRIMM. Variação com altitude. Disponível em <https://fisica.ufpr.br/grimm/aposme


teo/cap4/cap4-3.html> Acesso em 29 de março de 2023.

VILANOVA, L. C. Mecânica dos fluídos. Ano 2011. Santa Maria RS. Disponível em
<http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_ctrl_proc_indust/tec_autom_ind/
mec_fluido/161012_mec_fluidos.pdf> Acesso em 29 de março de 2023.

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