Você está na página 1de 20

Aula 2: Lubrificantes

2
TÓPICOS ABORDADOS

DEFINIÇÃO DE LUBRIFICANTES

ORIGEM DOS LUBRIFICANTES

TIPOS DE LUBRIFICANTES

CLASSIFICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES

A ESCOLHA DO LUBRIFICANTE IDEAL

ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE E MANUSEIO


DOS LUBRIFICANTES
O QUE É UM LUBRIFICANTE

Os lubrificantes são substâncias que colocadas


entre superfícies formam uma película protetora que tem
por função principal reduzir o atrito, o desgaste, bem
como auxiliar no controle da temperatura e
na vedação dos componentes de máquinas e motores,
proporcionando a limpeza das peças, protegendo contra
a corrosão decorrente dos processos de oxidação,
evitando a entrada de impurezas, podendo também ser
agente de transmissão de força e movimento, ajudando
também em atitudes extras.

4
A ORIGEM DOS LUBRIFICANTES

Começou no Egito Antigo, com a necessidade de


“transportar” colossos e blocos para a construção de
Esfinges e Pirâmides. Como a lubrificação era
desconhecida, os egípcios utilizavam galhos de árvores
para arrastar e puxar os trenós com aproximadamente
60 toneladas de blocos. A função dos galhos de árvores
(roletes) era reduzir o atrito de deslizamento entre o
trenó e o solo, transformando-os em atrito de
rolamento.

5
A ORIGEM DOS LUBRIFICANTES

Por muitos anos os lubrificantes usados era de origem


animal ou vegetal.
Com a invenção de engenhocas no Séc. XVI surgiu a
necessidade da lubrificação vinda do petróleo, para o seu
perfeito funcionamento.

6
A ORIGEM DOS LUBRIFICANTES

Nos Sécs. XVII e XVIII começaram a se desenvolver a


civilização e invenções ainda mais revolucionárias,
destacando-se um dos grandes inventores, Leonardo da
Vinci, que elaborou grandes projetos que também
contribuíram para o progresso da lubrificação, como a
Besta de disparo potencializado (catapultas), máquina
escavadora, entre muitos outros.

7
A ORIGEM DOS LUBRIFICANTES

Com o fenômeno da Revolução Industrial no Séc. XVIII


provocou-se a mecanização da indústria e dos
transportes. Com o crescimento das máquinas têxteis foi
utilizado lubrificante para o bom funcionamento das
máquinas.

8
TIPOS DE LUBRIFICANTES

Os primeiros lubrificantes eram de origem animal, mas


com o passar do tempo, o homem foi aperfeiçoando-os e,
por necessidade, os lubrificantes foram evoluindo,
passando a ter bases de origem vegetal, mineral e
sintética.

Os lubrificantes de base vegetal ainda não representam


uma fatia significativa no mercado mundial, mas devido à
conscientização ecológica estão ficando mais atrativos
mesmo tendo custo mais elevado e características
levemente inferiores.

9
TIPOS DE LUBRIFICANTES

O lubrificante de base mineral é obtido através do


refinamento do petróleo, sendo o mais comum entre os
lubrificantes, já que a relação custo - beneficio é
bem atrativa.

10
CLASSIFICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES

Os lubrificantes podem ser classificados pelo seu estado


físico em: Sólido, semi-sólido, líquido e gasoso.

GASOSOS: são os lubrificantes ideais. Apresentam


coeficiente mínimo de atrito e são encontrados em
abundância na natureza. É utilizado na indústria
apenas em alguns pequenos mancais de alta rotação e
baixa carga, pois não há como manter uma pressão de gás
alta o suficiente para suportar grandes cargas.

11
CLASSIFICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES

LÍQUIDOS: Os lubrificantes líquidos mais comuns são: óleos


vegetais, óleos minerais e os óleos sintéticos. Para uso mais
específico são adicionados alguns aditivos na composição
dos lubrificantes líquidos a fim de melhorar suas
características.

12
CLASSIFICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES

SEMI-SÓLIDOS: Os lubrificantes semi-sólidos são os que se


encontram em estado “pastoso”, por exemplo , a graxa.
A graxa é composta por um espessante (sabão) e óleo,
podendo ter até 80% de óleo em sua composição. Os
diferentes tipos de espessante, na composição
das graxas, determinam suas principais características e,
também, eventuais usos na indústria.

13
CLASSIFICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES

SÓLIDOS: os lubrificantes sólidos são substâncias com


características de baixo atrito. Frequentemente, são usados
particulados e dissolvidos nos lubrificantes tradicionais
(óleo, graxas) para suprir algumas de suas limitações e
melhorando, assim, as suas características. Exemplos de
lubrificantes sólidos: grafite, bisulfeto de Mo, Boratos.

14
A ESCOLHA DO LUBRIFICANTE IDEAL

O lubrificante ideal é aquele que atende


todos os requisitos necessários para o bom
funcionamento do equipamento.

FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESCOLHA

A escolha do lubrificante deve estar atrelada as


recomendações do manual do equipamento. Informações
importantes como viscosidade, temperatura de trabalho e
aditivos são essenciais fatores a serem considerados.

15
ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE E MANUSEIO.

No processo de lubrificação de uma


empresa, os cuidados com o
lubrificante devem ser prioridade
desde o armazenamento até a
aplicação nos equipamentos.

A contaminação existente contribui


diretamente para as falhas na
lubrificação e consequentemente as
quebras dos equipamentos.

16
ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE E MANUSEIO.

Armazenamento: O armazenamento dos lubrificantes deve


ser feito respeitando condições de qualidade do mesmo e
exigências ambientais.

Um ambiente limpo, ventilado, com temperaturas baixas,


além de recipientes de armazenamentos vedados que
proporcionam segurança e facilidade para retirada dos
lubrificantes contribuem para maior qualidade na
Lubrificação. A identificação é importante para evitar
confusões na retirada do lubrificante. Além disso a FISPQ é
indispensável.

17
ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE E MANUSEIO.

Transporte: O transporte do lubrificante até sua finalidade


de aplicação deve acontecer em recipientes apropriados,
herméticos que eliminem a contaminação, devidamente
identificado em conformidade com as exigências
ambientais.

18
ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE E MANUSEIO.

Manuseio: O manuseio do lubrificante deve acontecer de


forma que elimine completamente o contato do colaborador
com o produto. Vasilhames abertos, reaproveitados ou
sujos devem ser evitados.

19
Tenha sempre orgulho de pertencer a essa área de
fundamental importância para a empresa.

20

Você também pode gostar