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a. Fiz-me tudo – Esse verbo contém uma lista de quão longe Paulo iria em
sua estratégia missionária adaptar seu estilo de vida. Os versos 20 a 22
revelam uma adaptabilidade em suas crenças e estilo de vida, a novas
situações. Requer sabedoria e compreensão da natureza humana
distinguir entre os princípios absolutos da Bíblia e o que é alternativo e
cultural.
b. Para com todos – O alvo da missão é todas as pessoas. Esse todo de
Coríntios corresponde ao termo “todas as nações” da Grande Comissão
em Mateus. Em Gálatas 3:28, Paulo não faz distinção de pessoas.
c. Por todos os modos – O terceiro “todos” refere-se aos métodos
missionários. Os métodos na proclamação evangelística não são santos
no sentido de serem inflexíveis. Há aqui lugar para a adaptação e
contextualização, desde que “os ensinos e mandamentos” sejam
preservados.
d. Salvar alguns – Em atividades evangelísticas, precisamos entender que
não podemos salvar todos. Enquanto a persuasão e a adaptação sejam
importantes aqui, ficam descartadas a compulsão e a manipulação. Por
isso Paulo, falando dos resultados de seus esforços missionários, muda a
terminologia da palavra todos para alguns.
4. Exemplos bíblicos:
Lições:
1. Qualificações Necessárias
2. Acomodações da equipe
V. Programa Diário
2. Cultura e costumes
Nestes primeiros dias, descubra algo sobre a história da cidade, nome dos
políticos locais, esportes, pontos turísticos e costumes do povo. Esteja ciente do
que está acontecendo na cidade: seus problemas, suas festas, etc. As pessoas
sempre ficam impressionadas quando descobrem que um forasteiro está
familiarizado com sua cultura.
VI. Conservação
a. Quatro diferentes reações ao Evangelho: Parábola do Semeador (Mt 13:3-9).
Ilustra quão diferente as pessoas recebem a mensagem. O semeador tem pouco
controle sobre o local aonde cai a semente e como ela cresce.
Conclusão: Não podemos nem devemos adivinhar o futuro das pessoas, nem
julgar quem é sincero ou não em sua aceitação de cristo. Como evangelistas,
nos alegramos com as pessoas em sua honesta aceitação de Jesus.
Imoralidade
Rebelião contra lideres da igreja
Seguir estranhas doutrinas
2. Estratégia de Paulo:
a. Tinha uma atitude positiva para com o fraco e o vacilante (1Co 1:4-
9).
b. Ele encoraja os conversos a desenvolver seus dons espirituais para
edificar a igreja e crescer em espiritualidade.
c. Ele mantinha contato com as novas igrejas através de suas epístolas
que ajudavam a resolver seus problemas.
d. Ele visitava os novos grupos quando possível.
c. Atividades pós-batismais
a. Pequenos Grupos.
b.
4. Construção da Igreja
a. Atividades sociais
b. Classes pós-batismais
a. Objetivos do retorno
VII. Epílogo
2. Felipe foi chamado para se um diácono (At 6:5). Foi um chamado para
administrar a obra de beneficência. A tarefa dos diáconos era a de distribuir
alimentos diariamente. Esse tipo de função foi criada porque os apóstolos
sentiram que o envolvimento deles na obra social poderia levá-los a negligenciar
o ministério da Palavra e a oração.
No entanto, embora Felipe não fosse um apóstolo, entrou para a história
como um evangelista e não como administrador da obra social.
A experiência de Felipe em Atos 8 leva-nos a concluir que a bem sucedida
campanha de Samaria foi procedida por um plano. O texto revela que “Felipe
desceu à Samaria” (v. 5). Ao entanto, seu encontro como o Etíope resultou de
uma direção experiência do anjo de Deus (v. 26). Felipe tinha planos, mas ele
era flexível em seu ministério.
Em Samaria ele “pregou as boas novas do reino de Deus” (v. 12) e o
resultado foi o batismo de todos os homens e mulheres que creram.
A inspiração não revela quanto tempo Felipe permaneceu em Samaria;
no entanto, parece ter sido um período relativamente curto. E durante esta curta
campanha uma pessoa não convertida também caiu nos molhos da rede do
evangelho. Simão pode ter sido sincero em sua rápida decisão, mas será que
ainda não havia passado pelo processo de “aperfeiçoamento” após o seu
batismo?
As notícias do sucesso da cruzada entre os samaritanos chegaram aos
líderes da igreja em Jerusalém, e eles enviaram Pedro e João para investigarem
(v. 14). É responsabilidade dos líderes certificar se os reclamos da Palavra são
devidamente ensinados aos novos membros ou o resultado será a confusão e
divisão na fé.
Os dois apóstolos não chegaram criticando o trabalho de Felipe, mas com
uma atitude positiva. Eles fortaleceram o seu ministério ensinando aos novos
membros conversos a doutrina do Espírito Santo (v. 15-17). Pedro e João até
tiraram tempo para uma conversa pastoral com Simão, o mágico (v. 18-24).
A seguir, o anjo do Senhor ordenou a Felipe que fosse para o sul, na
estrada de Jerusalém para Damasco (v. 26). O primeiro compromisso dele foi
pregar aos samaritanos, agora um influente etíope tornou-se o alvo para o
evangelismo. Guiado pelo Espírito Santo, Felipe aproximou-se do carro e deu-
lhe um estudo bíblico explicando textos sobre o sacrifício de Cristo (v. 29-35).
Esses dois homens devem ter passado juntos um período curto. Mas para
Felipe, o etíope já havia recebido conhecimento suficiente que justificasse o seu
batismo (v. 36-38).
O incidente termina de forma abrupta quando o Espírito levou Felipe (v.
39). Alguns eruditos bíblicos mantêm a opinião de que Felipe foi retirado de
cena mediatamente por razões culturais. Sua cultura judeu-helenística não
poderia influenciar o cristianismo do etíope em seu ambiente cultural. O eunuco
tinha de praticar sua nova fé num ambiente cultural completamente diferente, e
os absolutos da Bíblia precisavam ser interpretados em uma forma cultural
diferente da forma de Felipe.
Conclusão
A tarefa missionária segue contínuo aperfeiçoamento de metodologias,
ao passo que a imutável mensagem de Cristo de obediência aos seus
mandamentos precisa ser mantida. O evangelista precisa ser flexível em sua
prática missionária e conservar-se fiel as Escrituras. Paulo tornou-se um
missionário por excelência porque ele era um teólogo orientado para a prática.
Ele escreveu suas epístolas, mas também gastava tempo na linha de frente,
colocando suas teorias na prática. C. Skovgoard Pedersen, dean da catedral
Luterana de Copenhagem resumiu em poucas palavras o dever do moderno
evangelista: