AcePot Cap01 2023.2

Laboratório de Eletrônica Industrial e
Energias Renováveis
Research Group
Acionamentos Eletrônicos de Potência

Introdução - Análise de Circuitos
Aplicada a Eletrônica de Potência
Thiago
Prof. Rocha
Ricardo Lúcio Março / 2019
2017 1
Laboratório de Eletrônica Industrial e Energias Renováveis
 Informações Importantes
Plano de Curso e Cronograma de atividades.
Não há abono de faltas. Não há reposição, quem faltar alguma prova fará a
quarta avaliação.
A lista de presença será passada no final da primeira aula (11h40).
As notas da disciplina serão divididas da seguinte forma
Uni1 Prática - 1 ponto Simulação - 3 pontos Avaliação - 6 pontos
Uni 2 Prática - 1 ponto Simulação - 3 Pontos Avaliação - 6 pontos
Uni 3 Práticas - 2 Pontos Simulações - 4 pontos Avaliação - 4 Pontos
Vistas de Prova. Horário para duvidas 5T56
PSIM (Arquivo – Instalação do PSIM 9.0 – Arquivo Word)
https://www.dropbox.com/sh/8mv3t2klgyxchg3/AABVqdacjdPvgjQLXWNDXG19a
?dl=0
Thiago
Prof. Rocha
2017 2
1. Análise de Circuitos Aplicada a Eletrônica de Potência

 Qual a importância de Acionamentos de Eletrônica de Potência?
Thiago
Prof. Rocha
2017 3

• Toyota Prius 2010
Thiago
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2017 4

 Qual a importância de Acionamentos de Eletrônica de Potência?
• Toyota Prius 2010
Thiago
Prof. Rocha
2017 5

• Eletrônica de Potência como tecnologia habilitadora
Eletrônica de Potência na indústria aeroespacial
Thiago
Prof. Rocha
2017 6
Thiago
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2017 7

• Eletrônica de Potência como tecnologia habilitadora
Eletrônica de Potência na geração com fontes renováveis
 As fontes de energias renováveis só se viabilizam por meio da Eletrônica de

Potência.
Thiago
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2017 8

 Sumário
• Notação de variáveis e gráficos
• Convenções de fonte e de carga para dipolos elétricos
• Principais elementos dos conversores de potência
• Fontes de tensão e de corrente
• Componentes passivos: resistores, indutores e capacitores
• Modelos ideais x reais para indutores e capacitores
• Chaves semicondutoras
• Regime permanente e ponto de equilíbrio
• Associação de fontes, chaves e componentes passivos
• Análise de circuitos aplicada a conversores de potência
Thiago
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2017 9

• Notação de variáveis e gráficos
• As variáveis são representadas segundo a norma IEEE Std. 315-1975.
 Letras minúsculas representam valores instantâneos e variam em função
do tempo.
 Letras maiúsculas representam valores constantes, médios ou eficazes
(rms)
• Considere o gráfico de uma tensão pulsada medida num dipolo de
um conversor: Valor instantâneo v(t)
v (t)
V
Valor médio V
0 t
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2017 10

Dipolo é qualquer elemento com dois terminais, no qual se estabelece
uma diferença de potencial e que pode fluir ou não uma corrente.
• Dependendo dos sinais das tensões e dos sentidos das correntes, podem
ser utilizadas as convenções de gerador ou de receptor, ou seja:
i
i>0
+ + i II I v>0
i
v>0 v>0 p>0
i>0 v i>0 v
p>0 v
p>0
- -
III IV Disposição das
(a) (b) convenções em
quadrantes
Gerador Receptor
(c)
Thiago
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2017 11

Em relação a disposição em quadrantes, em ambos os casos as
potências são positivas (operação em primeiro quadrante).
• Convenção Gerador → Dipolo fornece energia (fonte)
• Convenção Receptor → Dipolo recebe energia (carga)
i
i>0
+ + i II I v>0
i
v>0 v>0 p>0
i>0 v i>0 v
p>0 v
p>0
- -
III IV Disposição das
(a) (b) convenções em
quadrantes
Gerador Receptor
(c)
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2017 12

O funcionamento das fontes podem ser também analisado em função dos
seus quadrantes de operação.
Fonte de tensão Fontes de corrente
• Considerando a natureza ideal das fonte, pode-se afirmar que:

a corrente da fonte de tensão e
a tensão da fonte de corrente são determinadas pelas condições
externas.
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2017 13

Thiago
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2017 14

Fonte de Tensão Fonte de Corrente
• Tensão Fixa; • Corrente Fixa;

• Corrente depende da • Tensão depende da
Carga R. Carga R.
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2017 15

Em relação aos quadrantes, as fontes das Figs. (a)-(c), correspondem a
configuração gerador – Quadrante I. Já as fontes das Figs. (b)-(d),
representam a configuração receptor; Quadrante IV e Quadrante II.
Fonte de tensão Fontes de corrente Fonte de tensão Fontes de corrente
• Quadrantes I e III → Potência positiva (fornece energia).

• Quadrantes II e IV → Potência negativa (recebe energia).
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2017 16

• Principais elementos dos conversores de potência
Os conversores de potência são implementados com associação de:
fontes, componentes passivos e chaves semicondutoras.
• Fontes de Tensão e de Corrente
Os circuitos equivalentes das fontes de tensão e de corrente são:
zv
+
i(t)
vin(t) v(t) i in(t) yi
-
(a) (b)
Fonte de tensão Fonte de corrente
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2017 17

• Fontes reais de tensão e de corrente
As impedâncias internas zv e yi são as imperfeições das fontes de tensão e
de corrente.
z
No caso ideal, elas são zv = 0 e yi = ∞, respectivamente.
v
+ No caso de fontes CC, zv e yi são

i(t) representados por elementos
vin(t) v(t) i in(t) yi resistivos. Quando as fontes são CA,
sua representação é por elementos
-
indutivos e resistivos.
(a) (b)
Fonte de tensão Fonte de corrente
• Fonte de Tensão ideal → Imposição da tensão nominal nos seus terminais,
independente da impedância externa.
• Fonte de Corrente ideal → Imposição da corrente no ponto de conexão
(nó), independente da impedância externa.
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2017 18

• Componentes passivos: resistores, indutores e capacitores
Dos elementos passivos utilizados nos conversores de potência, o único que
funciona como carga é o resistor.
O indutor ideal (elemento armazenador de energia) pode ser descrito por:
𝑑𝑖𝐿 (𝑡)
𝑣𝐿 𝑡 = 𝐿 ,
𝑑𝑡
em que L é o valor da indutância
 Uma variação brusca na corrente iL resulta em uma grande variação de
tensão nos terminais do indutor.
 Para se obter uma corrente do tipo degrau é necessária a aplicação de
uma tensão no formato de um impulso unitário.
Se aplicarmos uma tensão constante sobre L, a corrente produzida pode ser
descrita por: 𝑡
1 1
𝑖𝐿 𝑡 = 𝑉𝐿 𝑑𝑡 = 𝑉𝐿 𝑡 + 𝑖𝐿 0 ,
𝐿 0 𝐿
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2017 19

• Indutores
Fisicamente, o indutor se opõe a variações bruscas de corrente. Para
melhor entendimento, considere a Figura abaixo:
A aplicação de uma tensão

constante VL resulta numa
corrente, iL(t), no formato
rampa, com declividade vL/L
(condições iniciais nulas).
Uma vez cessada a aplicação da tensão VL, a corrente iL(t) se manterá no

valor constante IL (O que confirma a descrição física do elemento.).
Thiago
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2017 20

• Indutores • Conversor Buck
Thiago
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2017 21

• PSIM
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2017 22

• Capacitores
O capacitor ideal pode ser descrito como:
𝑑𝑣𝐶 (𝑡)
𝑖𝐶 𝑡 = 𝐶 ,
𝑑𝑡
em que C é o valor da capacitância
 Observe que o capacitor é um elemento dual ao indutor. Assim, uma
variação na tensão vC resulta em uma variação grande da corrente iC.
 Para se obter uma tensão do tipo degrau é necessária a aplicação de
uma corrente no formato de um impulso unitário.
Se aplicarmos uma corrente constante sobre C, a tensão produzida nos
seus terminais pode ser descrita por:
𝑡
1 1
𝑣𝐶 𝑡 = 𝐼𝐶 𝑑𝑡 = 𝐼𝐶 𝑡 + 𝑣𝐶 0 ,
𝐶 0 𝐶
Fisicamente, o capacitor se opõe a variações bruscas de tensão. Uma vez
estabelecida a tensão sobre ele, esta se manterá no seu valor final.
Thiago
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2017 23

• Capacitores
Para melhor entendimento do comportamento físico do capacitor,
considere a Figura abaixo:
A aplicação de uma corrente

constante IC resulta numa
tensão, vC(t), no formato
rampa, com declividade IC/C
(condições iniciais nulas).
Uma vez cessada a aplicação da corrente IC, a tensão vC(t) se manterá no

valor constante VC (O que confirma a descrição física do elemento.).
Thiago
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2017 24

• Capacitores
Thiago
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2017 25

• Capacitores
Thiago
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2017 26

• Modelos ideal x real do Indutor
 O emprego de modelos ideais para indutores e capacitores gera uma
série de dúvidas quanto as suas validades.
Em geral, o circuito equivalente do indutor, com núcleo de ferrite, é
representado por:
Em que L é a indutância, rL e cL são respectivamente, a resistência

equivalente série e a capacitância parasita.
 rL refere-se as perdas resistiva do enrolamento e no núcleo de ferrite.
 cL decorre do campo elétrico estabelecido entre as espiras ou entre as
espirras e o núcleo de ferrite.
Thiago
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2017 27

• Indutor real x ideal
Considere o circuito elétrico da Figura abaixo, onde o indutor é alimentado
por uma fonte pulsada:
 A Figura (b) corresponde ao comportamento da indutor real.

 Já a Figura (c), refere-se ao indutor ideal, onde não existe elementos
resistivos e capacitivos.
Thiago
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2017 28

• Capacitor real x ideal
 Como o indutor, o capacitor também possui imperfeições, devido aos
seus aspectos construtivos.
O circuito equivalente do capacitor pode ser representado como:
Em que C é a capacitância, esr, é a resistência equivalente série, rp

representa as perdas do dielétrico e lp corresponde as conexões elétricas do
capacitor (efeito verificado na operação em altas frequências).
 esr é responsável pelo ripple de tensão do capacitor.
 rp refere-se as imperfeições do dielétrica e representa a descarga do
capacitor.
Thiago
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2017 29

• Capacitor real x ideal
Considere o circuito elétrico da Figura abaixo, onde o capacitor é
alimentado por uma fonte pulsada:
 A Figura (b) corresponde ao comportamento da capacitor real.

 Já a Figura (c), refere-se ao capacitor ideal, em que não existe elementos
resistivos e indutivos.
Thiago
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2017 30

As chaves semicondutoras são tratadas como ideais. Ligadas apresentam
resistência nula (ron = 0) e desligadas possuem resistência infinita (roff = ∞).
 O funcionamento dos conversores de potência é baseado no
chaveamento destes dispositivos, cuja transição é denominada de
comutação.
 A comutação (on ⇆ off) ocorre de forma instantânea (chaves ideais).
Em geral as chaves podem ser classificadas quando a direcionalidade de
tensão e/ou corrente, bem como, com a forma de comando.
Quanto a direcionalidade de tensão elas podem ser:
 Unidirecional em tensão.
 Bidirecional em tensão
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2017 31

Quanto a direcionalidade de corrente elas podem ser:
 Unidirecional em corrente.
 Bidirecional em corrente.
No que se refere a forma de comando, elas classificadas como:
 Não-comandadas (Fig. (b)). Na Figura abaixo são apresentadas 3
 Semi-comandadas (Fig. (c)). exemplos de chaves: (a) Chave
 Comandadas (Fig. (a)). comandada (IGBT, MOSFET), (b) não-
comandada (diodo) e (c) semi-
comandada (Tiristor ou SCR).
 Todas as chaves utilizadas em
eletrônica de potência são
unidirecionais em corrente.
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2017 32

• Regime Permanente ou Estado de Equilíbrio
Nos conversores de potência as chaves comutam continuamente, portanto,
prefere-se utilizar o termo “Estado de Equilíbrio”.
Para melhor entendimento, considere o diagrama elétrico abaixo:
O valor instantâneo da corrente iL evolui no intervalo de comutação T. No

entanto, o seu valor médio se mantém constante e igual a IL (área A = área
B → Princípio da Conservação de Energia).
Thiago
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2017 33

• Estado de Equilíbrio
Matematicamente, pode-se afirmar que:

𝑖𝐿 (𝑡𝑘 ) = 𝑖𝐿 (𝑡𝑘 + 𝑇),
Em decorrência de: 1 𝑡𝑘 +𝑇
𝑣𝐿 𝑑𝑡 = 0
𝑇 𝑡𝑘
 O que corresponde a igualdade de áreas (área A = área B).
Thiago
Prof. Rocha
2017 34

• Estado de Equilíbrio
Utilizando-se o princípio da dualidade,
𝑣𝐶 (𝑡𝑘 ) = 𝑣𝐶 (𝑡𝑘 + 𝑇),
Em decorrência de: 𝑡𝑘 +𝑇
1
𝑖𝐶 𝑑𝑡 = 0
𝑇 𝑡𝑘
 O que também corresponde a igualdade de áreas (área A = área B).
Thiago
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2017 35

• Associação de fontes, chaves e componentes passivos
É possível conectar fontes, componentes passivos e chaves. No entanto é
necessário obedecer algumas regras.
No caso das fontes de tensão;
 Nos casos das Figuras (c) e (d), as fontes de maiores valores provocam
curto-circuito nas de menores valores
Thiago
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2017 36

• Associação de fontes
No caso das fontes de corrente, observe os seguintes casos;
 Nos casos das Figuras (c) e (d), as fontes de maiores valores impõe
corrente superiores as nominais das de menores valores.
Thiago
Prof. Rocha
2017 37

• Associação de fontes
A conexão pode também ocorrer entre fonte de tensão e de corrente,
observe os exemplos apresentados na Figura abaixo;
 No caso da Figura (d), a conexão em paralelo das fontes de tensão de 5V

e de 10V gera um curto-circuito entre elas.
Thiago
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2017 38

• Associação entre elementos passivos e fontes
Os componentes passivos reativos, quando utilizados como cargas podem
ser classificados como:
 Carga tipo fonte de tensão (Capacitor).
 Carga tipo fonte de corrente (Indutor).
 Não se pode conectar elementos reativos com fontes sem respeitar a
suas naturezas físicas.
No caso do capacitor, a relação tensão corrente pode ser dada por:
𝑑𝑣𝐶 (𝑡)
𝑖𝐶 𝑡 = 𝐶 ,
𝑑𝑡
Já em relação ao indutor, a relação tensão corrente é dada por:
𝑑𝑖𝐿 (𝑡)
𝑣𝐿 𝑡 = 𝐿 ,
𝑑𝑡
Thiago
Prof. Rocha
2017 39

• Associação entre elementos passivos e fontes
Levando-se em consideração as relações tensão x corrente dos elementos
reativos, pode-se classificar quanto ao modo de conexão normal;
 Capacitor – carga tipo fonte de tensão – circuito aberto.
 Indutor – carga tipo fonte de corrente – circuito fechado.
 Nos casos das Figuras (c) e (d), a aplicação de degraus de tensão e de

corrente, provocam impulsos infinitos de corrente e de tensão.
Thiago
Prof. Rocha
2017 40

As leis das tensões de Kirchhoff (LTK) e das correntes de Kirchhoff (LTI)
podem ser utilizadas na análise de circuitos aplicada a conversores.
 Considerações simplificadoras para utilização da LTK e LTI
• Todos os componentes são ideais.
• O circuito já está na condição de equilíbrio.
• O uso de chaves resulta em mais de um subcircuito a ser resolvido.
• Os sistemas são lineares por partes.
• Os teoremas de valores finais e iniciais conectam os subcircuitos.
• O funcionamento é baseado na comutação das chaves.
• As curvas de corrente no indutor são segmentos de reta.
• As curvas de tensão do capacitor são segmentos de reta.
 As considerações simplificadores restringe a resolução dos circuitos sem
que capacitores e indutores possuam elementos dissipativos.
Thiago
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2017 41

Considere o circuito da Figura abaixo, em que a chave q comuta com
frequência de chaveamento fs = 10kHz e relação de trabalho D = 0,5;
𝑡𝑜𝑛 Relação de
𝐷=
𝑇𝑠 Trabalho
Em que:
1
𝑇𝑠 =
𝑓𝑠
Associando-se o estado da chave com estados binários;
 q = 1 → chave ligada (estado = “on”)
 q = 0 → chave desligada (estado = “off”).
 A comutação da chave ocorre segundo um frequência de chaveamento e
se repete indefinidamente.
Thiago
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2017 42

Procedimentos da análise de circuitos em sistemas chaveados;
Para q = 1;
 A tensão no indutor é vL = 10V.
 Já a tensão no diodo é vd = -20V;
diodo na condição de bloqueio.
Considerando condições iniciais nulas, a corrente iL é descrita por:

𝑡𝑜𝑛
1 1
𝑖𝐿 = 𝑣𝐿 𝑑𝑡 = 𝑣𝐿 𝑡𝑜𝑛
𝐿 0 𝐿
A forma de onda da corrente iL é uma reta de declividade igual a vL/L.
Aplicando-se os valores de circuitos e condições de operação;
1
𝑖𝐿 𝑡𝑜𝑛 = 10 × 50𝑢𝑠 = 0,5𝐴
1𝑚𝐻
Thiago
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2017 43

Na análise anterior, a corrente na indutância teve como valor final iL = 0,5A.
Para continuar a análise é necessário levar esse dado em consideração.
O circuito equivalente para q = 0 é;
Para q = 0;
 A tensão no indutor é vL = -10V.
 Já a tensão na chave é vq = -20V;
chave desligada.
A forma de onda da corrente iL pode ser descrita por:

𝑇𝑠
1
𝑖𝐿 = −𝑣𝐿 𝑑𝑡 + 0,5
𝐿 𝑡𝑜𝑛
A forma de onda da corrente iL é uma reta de declividade igual a -vL/L.
Thiago
Prof. Rocha
2017 44

Combinando as duas análises para q = 1 e q = 0, os resultados obtidos são:
 O valor médio da tensão no indutor
é nula, o que garante o princípio da
conservação de energia.
 O valor médio da corrente no

indutor é constante, o que garante
o seu princípio físico de operação.
Thiago
Prof. Rocha
2017 45

Thiago
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2017 46

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2017 47

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Fonte de tensão Fontes de corrente

• Considerando a natureza ideal das fonte, pode-se afirmar que:

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Fonte de Tensão Fonte de Corrente

• Tensão Fixa; • Corrente Fixa;

1. Análise de Circuitos Aplicada a Eletrônica de Potência

Fonte de tensão Fontes de corrente Fonte de tensão Fontes de corrente

• Quadrantes I e III → Potência positiva (fornece energia).

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+ No caso de fontes CC, zv e yi são

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A aplicação de uma tensão

Uma vez cessada a aplicação da tensão VL, a corrente iL(t) se manterá no

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A aplicação de uma corrente

Uma vez cessada a aplicação da corrente IC, a tensão vC(t) se manterá no

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Em que L é a indutância, rL e cL são respectivamente, a resistência

1. Análise de Circuitos Aplicada a Eletrônica de Potência

 A Figura (b) corresponde ao comportamento da indutor real.

1. Análise de Circuitos Aplicada a Eletrônica de Potência

Em que C é a capacitância, esr, é a resistência equivalente série, rp

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 A Figura (b) corresponde ao comportamento da capacitor real.

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O valor instantâneo da corrente iL evolui no intervalo de comutação T. No

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Matematicamente, pode-se afirmar que:

 O que corresponde a igualdade de áreas (área A = área B).

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𝑣𝐶 (𝑡𝑘 ) = 𝑣𝐶 (𝑡𝑘 + 𝑇),

 O que também corresponde a igualdade de áreas (área A = área B).

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 No caso da Figura (d), a conexão em paralelo das fontes de tensão de 5V

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