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2023
Sumário
Resumo 3
Introdução 4
Objetivos 5
Justificativa 6
Metodologia 13
Cronograma 13
Referências 14
Bibliografia 15
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As perspectivas estéticas de György Lukács e a sua recepção à “arte moderna”
Resumo
A tese deve discutir as perspectivas estéticas de György Lukács e a sua recepção à arte dita
“moderna”. Trata-se de uma proposta que parte da crítica à avaliação, certamente apressada,
de que Lukács representa uma perspectiva conservadora, antimodernista ou até sectária no
campo da crítica literária. Com base em obras do filósofo e de seus comentadores, pretende-
se contribuir para a difusão de uma melhor apreensão do pensamento estético lukacsiano, o
que deve nos advertir contra as reduções que dele são feitas e inclusive contra a figura de seu
realismo como proposição invariavelmente hostil às inovações técnicas e formais do
modernismo artístico. A despeito dos juízos negativos que emitira contra este ou aquele
artista do movimento moderno, Lukács não parece negar a possibilidade de uma
experimentação formalmente modernista sujeita a usos “críticos”, a um programa artístico
capaz de expandir os limites formais dos processos criativos sem perder o compromisso com
o realismo e as potencialidades emancipatórias da arte. Buscar-se-á evidenciar, na discussão
do pensamento estético do filósofo, que o realismo crítico lukacsiano e seus fundamentos
marxistas não são aprioristicamente “antimodernistas”, que a defesa lukacsiana da autonomia
relativa da arte apresenta certa convergência com a inclinação modernista para a
autonomização da obra artística e que no horizonte estético de Lukács está uma concepção de
arte de caráter emancipador, orientada a um humanismo integral e decidida a uma aplicação
do marxismo aos problemas da estética. Essa “missão emancipatória” da arte em Lukács não
é, contudo, uma negação da peculiaridade do estético e da irredutibilidade do particular à
representação de um universal ideal de emancipação, o que nos ajudará a entender por que o
filósofo dedica parte considerável de seu pensamento estético à especificidade da criação
artística como modalidade particular de produção ideológica.
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Introdução
Esta proposta de tese apresenta como tema as perspectivas estéticas de György Lukács, tendo
como foco a sua recepção à arte dita “moderna”. Trata-se de um tema já em debate, entre os
pesquisadores da filosofia e da estética, desde a consolidação do reconhecimento de Lukács
como figura proeminente da filosofia e do pensamento estético no século XX. Como
expressão de um esforço pela renovação do marxismo, Lukács é relevante também para o
pensamento da emancipação humana, tema caro à tradição marxista e que se faz presente na
estética lukacsiana à medida que Lukács concebe a arte como autoconsciência do
desenvolvimento da humanidade (LUKÁCS, 1978, p.282).
Após uma caracterização inicial das perspectivas estéticas de Lukács, a pesquisa deve
prosseguir de modo a explicitar certas linhas de tensão entre o pensamento estético
lukacsiano e a arte dita “moderna”. O que se verifica nessas linhas de tensão é que, com ou
sem razão, Lukács faz uma avaliação muitas vezes severa da produção artística modernista, o
que frequentemente desperta reações a acusar o filósofo de conservadorismo,
antimodernismo ou até sectarismo. Com o aprofundamento do estudo sobre o pensamento
estético lukacsiano, mostrar-se-á, não obstante, que reações assim tendem a se revelar
unilaterais e desatentas a aspectos progressistas da obra do autor.
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Objetivos
O objetivo geral da proposta é alcançar uma discussão pertinente das perspectivas estéticas de
György Lukács e da sua recepção à arte dita “moderna”. Trata-se de uma proposta
interessada em colaborar com os estudos relacionados já existentes e que se empenham
contra os reducionismos na interpretação de Lukács. Espera-se que seja possível esboçar, no
decorrer da pesquisa, um quadro amplo do pensamento estético lukacsiano, das suas inflexões
decisivas, das suas determinações, das suas linhas de tensão, das suas limitações e da sua
contribuição à criticidade no fazer artístico.
Para a realização do objetivo geral aqui apresentado, serão estabelecidas, à guisa de objetivos
específicos e “frentes de pesquisa”, as seguintes unidades de estudo:
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Justificativa
Parece desejável, para uma discussão pertinente das perspectivas estéticas de Lukács, que se
tente esboçar um quadro amplo de seu pensamento, tarefa que se impõe de modo
incontornável a esta proposta de estudos. Numa aproximação inicial ao pensamento
lukacsiano, verificar-se-á, não obstante, que a despeito de um humanismo geralmente pujante
e de uma disposição constante para o trato de certos temas relacionados à arte e à política,
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Lukács é um autor de muitas inflexões, de obras que tendem a representar uma condição
permanente de transição entre os diferentes momentos da sua formação autocrítica. Essa
condição de transição tendencialmente permanente na obra de Lukács expressa, em grande
medida, a consciência do autor sobre as limitações de seus trabalhos, as quais frequentemente
advêm da sua originalidade e do quanto é difícil arar o “solo da teoria” quando se trata de um
solo “ainda tão pouco arado” (LUKÁCS, 2011, p.29).
Entre as inflexões do pensamento estético de Lukács, a que talvez mereça aqui um maior
destaque é a que se dá em sua juventude, no tempo da Revolução Russa, quando adere ao
marxismo. Àquela época, Lukács era já um teórico da arte e sua teoria do romance já havia
sido bem recebida por leitores como Max Weber e Thomas Mann (LUKÁCS, 2009, p.11).
Esse reconhecimento relativamente precoce não o impediu, entretanto, de dar a si mesmo
uma orientação política e estética distinta, embora ainda fortemente humanista, da que
assumira nas obras responsáveis por tal reconhecimento. O que ocorre então é que Lukács
passa por um caminho tortuoso da filosofia clássica alemã ao marxismo, processo durante o
qual se vê impelido a traçar com linhas mais ou menos precisas a especificidade do estético e
qual pode ser a especificidade de uma estética marxista.
Uma vez delineada a especificidade do estético, restará ao seu estudo identificar os problemas
fundamentais da arte, pois é desses problemas que podem ser extraídas as categorias centrais
dos fenômenos estéticos e as relações entre essas categorias dentro do complexo categorial da
estética. O trabalho de Lukács em estética é, em grande medida, uma reflexão teórica com
base nessas categorias e nos problemas fundamentais da arte, o que significa que estudar as
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perspectivas estéticas lukacsianas certamente pressupõe o estudo dos complexos categoriais
nelas contidos e das questões da arte neles representados. Dito isso, convém observar o que é
a arte, pois talvez seja essa a questão mais fundamental da estética, e dado que Lukács
concebe a arte como autoconsciência do desenvolvimento da humanidade (LUKÁCS, 1978,
p.282) e representação mimética da realidade histórico-social objetiva (COUTINHO, 2020,
p.105), parece evidente que não se espera, da perspectiva lukacsiana, uma concepção de
realidade em que a arte é uma espécie de cópia automática do real ou a expressão direta da
visão de mundo do artista.
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aproveitado em décadas de pesquisas sobre a arte, e se por tal método se entende a arte em
relação de determinação recíproca com as suas bases materiais, logo resta a Lukács a
possibilidade de fundamentar em Marx uma defesa de que a autonomia da arte é relativa,
incapaz de ser completamente depurada das determinações de seu meio, mas ao mesmo
tempo incapaz de ser determinada de modo completo e mecânico por esse mesmo meio.
A defesa lukacsiana de que a arte dispõe de uma autonomia relativa parece o reconhecimento
de que a arte possui uma legalidade própria. Talvez se deva dizer, aliás, que cada gênero
artístico possui a sua legalidade própria e que as possibilidades formais de cada gênero estão
contidas no movimento de sua respectiva legalidade. Para explicar a legalidade própria de
cada gênero artístico, Lukács se vê diante do problema do desenvolvimento desigual dos
gêneros artísticos, problema que demanda da ciência a elucidação das suas causas, dos seus
efeitos e das condições de seus casos concretos. Não é possível que tratemos detalhadamente
desse assunto aqui, porém podemos adiantar que o desenvolvimento desigual se dá entre os
gêneros artísticos e também na relação entre o desenvolvimento geral da arte e o
desenvolvimento geral da sociedade. Em referência ao descolamento entre o
desenvolvimento da arte e o desenvolvimento da totalidade social, Lukács (2018, p.661)
chega a lembrar de que para Marx era um fato estabelecido que determinadas épocas de
florescimento artístico “não guardam nenhuma relação com o desenvolvimento geral da
sociedade”.
A legalidade própria da arte na estética lukacsiana parece evidenciar certo acordo entre
Lukács e o reconhecimento modernista da autonomia da obra de arte. Lukács foi um assíduo
crítico da arte modernista, não obstante, por observar reiteradas vezes que as vanguardas do
que conhecemos como modernismo, no caminho de uma plena autonomização da arte,
estavam a prescindir do realismo e, desse modo, a dar seguimento à “decadência ideológica”
que via em curso, na sociedade burguesa, desde a “virada de 1848”. Isso que chamo de
“virada de 1848” é para Lukács (2016, p.101-102) o momento da cultura burguesa em que a
emergência do proletariado desperta na burguesia uma inflexão da ciência histórica moderna
à pseudo-história ajustada ideologicamente às suas necessidades econômicas e políticas de
autorreprodução enquanto classe dominante. Trata-se, portanto, do momento de constituição
de uma tendência geral dos ideólogos burgueses ao apologismo, à “ciência vulgar” e à fuga
da realidade. Para Lukács, essa tendência geral se desenvolve no século XIX e prossegue,
durante o século XX, de modo a ensejar os irracionalismos do fascismo e de certas
“vanguardas estéticas”.
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Lukács parece trabalhar em diferentes linhas de tensão contra as posições de diferentes
interlocutores. Em suas intervenções públicas, cria muitas polêmicas, pois não poupa críticas
nem mesmo a figuras consagradas das artes e da intelectualidade de seu tempo. Contra a
“decadência ideológica”, mostra-se fortemente crítico ao neopositivismo e ao
existencialismo, vertentes do que considera o irracionalismo de seu tempo. Em defesa do
realismo crítico, critica o modernismo burguês e o aburguesamento da consciência proletária.
No debate sobre as políticas culturais no bloco soviético, faz a crítica à redução da arte a uma
alegoria da política oficial e rejeita que o valor de uma obra de arte seja dado pelas visões
políticas de seu autor. No plano da crítica literária, coloca-se em choque com a historiografia
literária acadêmica tradicional, que lhe parece fazer do “cadáver mumificado dos clássicos”
um fetiche, e ao mesmo tempo com a crítica “de vanguarda”, que lhe parece transformar o
novo num fetiche (LUKÁCS, 1968, p.228).
As considerações até aqui feitas constituem uma aproximação inicial às perspectivas estéticas
de Lukács e o seu melhor desenvolvimento configura um primeiro bloco de nossos objetivos
específicos. Para a etapa subsequente da pesquisa, proponho um aprofundamento do debate
no que diz respeito à recepção da arte dita “moderna” em Lukács, pois parece dado que os
embates com a crítica “de vanguarda” têm um papel proeminente na formação do
pensamento estético lukacsiano. Esse novo foco da pesquisa nos encaminha às tarefas de um
segundo bloco de objetivos específicos, e nesse segundo bloco será necessário explicitar o
que aqui se entende como “modernismo” nas artes e avançar na caracterização da crítica
lukacsiana à produção artística dita “modernista”. Com uma análise centrada no trato
lukacsiano da literatura das vanguardas estéticas da primeira metade do século XX, buscar-
se-á verificar as determinações da crítica de Lukács a certo “vanguardismo” e as linhas de
tensão que caracterizam a recepção lukacsiana do modernismo na literatura de autores como
Kafka e Musil. Será que Lukács não é exageradamente severo em sua avaliação sobre esses
autores? E se escapa a Lukács um trato adequado em relação à obra de certos autores
“vanguardistas”, essa limitação não expressa uma dificuldade para a formulação de uma
teoria do romance para o século XX?
As questões aqui postas constituem um desafio que devemos enfrentar com o aporte do que já
escreveram importantes intérpretes de Lukács. Será um ponto de partida pertinente, portanto,
o que entende Carlos Nelson Coutinho (2020, p.101) ao afirmar que em “Realismo Crítico
Hoje” Lukács subsome ao conceito de alegoria a totalidade da chamada “vanguarda”, como
se as obras dos autores de vanguarda fossem meras ilustrações alegóricas de um “nada”
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(COUTINHO, 2020, p.104). Coutinho (2020, p.105) nos permite perceber que Lukács
estabelece um competente método histórico-sistemático para a análise das obras de arte, mas
que em determinados momentos abandona temporariamente o emprego de seu próprio
método, negando-se aprioristicamente ao reconhecimento da “vitória do realismo”.
A despeito de suas eventuais limitações nos juízos acerca deste ou daquele autor
“vanguardista”, certamente é imprudente considerar Lukács um “classicista antivanguardista”
e “antimodernista”, tal como é considerado entre muitos dos críticos de seu realismo
(DUAYER, 2007, p.1). Sem se preocupar em parecer “moderno” ou na moda, Lukács
simplesmente critica, acertadamente ou não, tudo o que julga dever criticar, e no que diz
respeito à crítica lukacsiana da arte dita “moderna”, não se pode ver nela uma rejeição
sistemática de todo e qualquer “vanguardismo” técnico. Lukács chega a afirmar que certas
inovações técnicas podem se converter em “elementos de figurações verdadeiramente
realistas” (LUKÁCS, 1968, p.5). O problema a notar é que, para Lukács (2020, p.31), “tudo
depende de como se aplica a técnica”, pois a técnica não é “uma força fundada sobre si
mesma”, mas sim um desenvolvimento das forças produtivas e da estrutura social. Não é a
técnica que “decide o conteúdo”, pensa Lukács (2020, p.79), é o conteúdo que “deve orientar
a aplicação da técnica”.
Após um quadro geral da recepção lukacsiana à arte dita “moderna”, a pesquisa deve se
encaminhar a um bloco final de objetivos específicos no qual será rediscutida, em termos
mais amplos, a contribuição de Lukács à criticidade no fazer artístico. Sem ignorar o caráter
polêmico (VAISMAN, 2009, p.447) de certas proposições do autor, espera-se evidenciar,
nessa parte final do trabalho, aspectos proeminentes de sua contribuição a um pensamento
estético rigorosamente justificado, com embasamento histórico e de horizonte emancipador.
Ver-se-á que somos convidados, em Lukács, a valorar a obra de arte à luz da história do seu
gênero, afinal não deve haver emancipação sem consciência histórica e é a história o que
delimita as possibilidades de nossas ações subjetivas. Consciente de que não se pode evitar o
caráter historicamente determinado de nosso ser, Lukács faz a crítica da fuga ou da violência
subjetivista contra a história (VEDDA, 2021, p.24). Essa crítica da fuga da história se reflete
em sua expectativa de que a arte não se autonomize a ponto de perder a consciência histórica,
porém não o impede de defender a autonomia da arte contra o sectarismo literário e o
reducionismo da alegoria.
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Tem-se em perspectiva, em nosso bloco final de objetivos específicos, que a apreensão do
realismo lukacsiano nos convida a conceber a arte autêntica como se dotada de um
incontornável partidarismo humanista e que, enquanto defensor desse partidarismo e de um
humanismo integral, Lukács faz colocações pertinentes a um desenvolvimento artístico
“saudável” e de permanência histórica, capaz de expandir a autoconsciência da humanidade e
de fixar na memória social os momentos essenciais do gênero humano (CARLI, 2019, p.67).
Talvez se deva dizer, diante do legado de Lukács, que as vanguardas modernas tiveram nele
menos um adversário do que um crítico de quem sempre puderam muito aprender. Em seus
embates pelo realismo, o filósofo nos presenteia com críticas muito precisas contra a
patologização do ser humano e os contorcionismos formais vazios na obra de arte. Devo
dizer, ademais, que Lukács é tomado aqui como objeto de estudo inclusive porque certamente
pode nos ajudar a pensar a arte na realidade brasileira. Nossa arte faz uma representação de
mundo apropriada à transformação de nossa realidade? Qual é a missão social de nossos
artistas? Temos alguma missão social enquanto seres humanos? É possível que Lukács
tivesse em mente, ao tratar das especificidades do estético e de uma estética marxista, o
colossal desafio que é pensar a especificidade do ser humano enquanto ser social.
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Metodologia
Cronograma
Tarefas/Semestre 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
Disciplinas x x
Leituras x x x x x x x
Redação da tese - Pt. 1 x x x x
Redação da tese - Pt. 2 x x x x
Redação da tese - Pt. 3 x x x x
Revisão x x x x
Estágio x x
Qualificação x x
Banca final x
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Referências
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14
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Bibliografia
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15
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______. Os testamentos traídos: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
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