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Introdução
. Introdução/tema AC
O Acompanhamento de Colheita (A.C.), é a
ferramenta mais importante a ser executada
durante a colheita, o intuito de realizar o A.C. é
enquadrar as perdas dentro dos parâmetros
mínimos aceitáveis.
Ao realizar o A.C. Acompanhamento de colheita,
é possível identificar os desvios e tipos de perdas,
podendo corrigi-los de imediato, utilizando os
recursos da colhedora e transbordo.
Garantindo
Vender menor índice perda, pisoteio,
o peixe ac
matéria estranha mineral, vegetal e também
prolongar a idade do nosso canavial.
Importante que realize um novo A.C. em cada
mudança de talhão, bloco, fazenda, ou verificado
mudanças nas condições de colheita e na qualidade
da matéria prima.
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A.C.- Acompanhamento de Colheita
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TIPOS DE PERDAS
PEDAÇOS COLMO
LASCAS
Agregado ao
Ponteiro
ESTILHAÇO
Rizomas, Soqueira
ou Touceira
Perda invisível
REBOLO
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-Local da Avaliação:
- A partir de 30 (trinta) passos do carreador, abrir
espaço de aproximadamente 1 metro nas duas fileiras da
cana não colhidas, avaliar o nivelamento, com uma cana
reta ou um gabarito colocado sobre o solo, ao longo das 2
fileiras, se existir um vão maior que 4 dedos. Caso exista
algum ponto ao longo dessas duas fileiras com vãos
maiores que a altura dos 4 dedos, considera-se que o
nivelamento da superfície do solo é inadequado.
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*A palha ou a terra pode interferir na verificação de perdas, seja bem criterioso na aferição.
Utiliza-se da visão (olhos) e do tato (pés e mãos com gancho especial) para detectar a
existência de perdas.
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consumo excessivo por tornar os elementos mais pesados, sendo um claro sinal de que as
facas estão cortando fundo no solo atingindo a raiz da cultura, como podemos ver na
ilustração)
Avaliaremos a parte interna da cúpula do extrator primário e no secundário (a terra
impregnada nas cúpulas do primário e secundário além de
causar um desgaste prematuro do equipamento, também
interferirá na eficiência da limpeza da matéria prima, uma
vez que as aletas defletoras internas do extrator primário
perdem sua utilidade quando envolvias por crostas de terra,
a terra acaba engripando as partes moveis limitando até
mesmo o giro do capuz), veremos um exemplo de como não
deve estar uma colhedora de cana, a limpeza da mesma
deve ser feita de maneira periódica, uma vez que o acumulo
Aletas defletoras
obstruídas
Lavar
equipamento
toda troca de
turno
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FERRAMENTAS / GABARITOS
1-Marreta 7-Gabarito esteira do elevador
2-Gabarito Esteira rodante CASE 8-Bainha de proteção corte proteção corte lateral/despontador
3-pendente 9-Gabarito das facas do corte base
4-linpador de alojamento 10-Espatula
5-Sacador de cunha 11-proteção faquinha corte base
6-Gabarito Esteira rodante J.D. 12-Gancho
2 3
1
6
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-Desgaste excessivo ou danos nos gumes de corte dos facões dos rolos picadores;
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Os facões devem ser sincronizados de forma que passem muito perto uns dos
outros (como na imagem acima) e dependendo da marca da colhedora devem até se tocar,
é o caso da John Deere. *Verificar constantemente o sincronismo.
-Em uma prévia avaliação do corte exercido no rebolo é possível que haja a falta de
sincronismo dos facões, repare nas ilustrações acima que se a parte onde se encontra a
seta azul, for muito grande é um claro sinal de que os facões podem estar fora de
sincronismo, *uma avaliação mais crítica deverá ser feita.
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3 primário, em todas as
regulagens, é necessario levar em
consideração o tamanho do
rebolo cortado, assim como o seu
peso. Uma vez que o peso e a
quantidade de rebolos variam
dependendo da variedade e o
TCH da cana) dificultando a
extração de palha pelo extrator
primário. *Má regulagem desta
chapa pode ocasionar perda de
estilhaços, se deixarmos a chapa na regulagem superior em uma cana leve, o extrator
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primário não sugará apenas a palha, como também rebolos de cana , (veja na imagem 1, as
pás da hélice atingindo alguns toletes/ rebolos) estilhaçando esses rebolos e até mesmo
lançando-os fora junto com a palha, se a rotação da hélice do extrator estiver ultrapassando
o ideal. Uma boa regulagem dessa chapa, pode gerar consumo de combustível, já que posso
diminuir a rotação do extrator primário).
3 tipos de cana
3 níveis de regulagens
Exemplos:
1- Cana leve ou pedaços pequenos, indicando-se deixar a chapa na regulagem
mais baixa.
2- Cana de porte médio, peso e corte do rebolo mediano, deixar na regulagem
intermediaria.
3- Cana de TCH alto, rebolo grande e pesado, recomendando-se deixar a
regulagem da chapa na opção mais elevada, assim a massa de cana expelida
pelo picador é lançada o mais próximo possível do extrator primário. * Neste
caso deixar a regulagem do tamanho de corte do tolete na opção de corte
menor possível.
*Regular a chapa de maneira que; -a cana esteja sendo limpa de impureza vegetal;
-não esteja ocorrendo perda por estilhaços; -e de uma forma exija de menos rotação do
extrator primário, (para reduzir consumo de Diesel).
*Dica, conforme subimos a regulagem da chapa, consequentemente diminui-se a rotação do extrator
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CONTENÇÃO DE PERDAS
PEDAÇOS / COLMO
O pedaço pode estar solto ou agregado à touceira.
São vários os motivos deste tipo de perda, como por
exemplo; falta de aletas corte base; nivelamento
inadequado do solo, não uso do sistema de copiador
de solo automático ou este com defeito, regulagem
incorreta do divisor de fileira, desalinhamento entre
colhedora e a fileira da cultura, não utilização do GPS
ou este com defeito, facas do corte base gastas ou
< MENOR 1,50 m faltando.
*Quando encontrado este tipo de
perda, em mais do que dois pontos do
percurso avaliado, a colheita deverá ser
paralisada imediatamente e solucionado
o motivo de perda.
Quando constatado que a causa da ocorrencia deste tipo de perda for o nivelamento irregular do solo, a única
auternativa de contenção será uma operação mais criteriosa, diminuindo a velocidade de deslocamento do
equipamento, atentando-se para a regulagem um pouco mais agressiva no ponto de ataque do corte de base e dos
divisores de linha, a todo momento manter atenção na quadlidade de colheita, uma dica que pode ser usada é
deslocar um pouco o ponto de ataque do corte de base, mirando a parte frontal do disco do corte de base (devido
ao anguno do disco, sua parte frontal é a que tem ataque mais profundo) na linha da cana, o disco pode buscar um
corte mais profundo, buscando aquela cana no interior
do desnivel do solo,*(cuidado pois esta ação pode causar
outro tipo de perda, porque quando desloca-se o
equipamento para o lado isso pode fazer com que a
esteira rodante passe por cima da cana ainda não
colhida ou haja pisoteio da que já foi colhida) lembrando que cada caso é um caso e toda tentativa de se melhorar
a colheita deve ser comunicada e acompanhada pelo lider.
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B
A 0
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COLMO
É considerado Colmo toda a
perda maior que 1,50m por isso
devemos ficar muito atento caso
. ocorra esta perda, pois em
Maior 1,50 m
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O agregado à touceira ou o popular “toco”, é uma das perdas mais fácil de se visualizar.
B
A
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Dentro do Padrão
Fora de Nivelamento
Quando constatado que a causa da ocorrencia deste tipo de perda for o nivelamento
irregular do solo, a única alternativa de contenção será uma operação mais criteriosa,
diminuindo a velocidade de deslocamento do equipamento, atentando-se para a regulagem
um pouco mais agressiva no ponto de ataque do corte de base e dos divisores de linha, a
todo momento manter atenção na qualidade de colheita, uma dica que pode ser usada é
deslocar um pouco o ponto de ataque do corte de base, mirando a parte frontal do disco do
corte de base (devido ao angulo do disco, sua parte frontal é a que tem ataque mais
profundo) na linha da cana, o disco pode buscar um corte mais profundo, buscando aquela
cana no interior do desnivel do solo,*(cuidado pois esta ação pode causar outro tipo de
perda, porque quando desloca-se o equipamento para o lado isso pode fazer com que a
esteira rodante passe por cima da cana ainda não colhida ou na que já foi colhida).
Lembrando que cada caso é
unico e toda tentativa de
melhora da colheita deve ser
comunicada e acompanhada
por todod responsáveis no
processo.
*Comunicar falta de nivelamento do solo, para imedaita solução da equipe de
tratos culturais.
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A.C.- Acompanhamento de Colheita
B
A
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A 1
tolerável de 3 centímetros, a situação deve ser avaliada, se convém afundar um pouco mais
os discos ou deslocar-se a colhedora para o lado, onde a faca toca mais próximo ao solo.
Esta ação de deslocar a colhedora é muito arrisca, pois como podemos observar na
ilustração acima nos exemplos B e C, a esteira rodante pisa encima da fileira de cana ao
lado, seja ela já colhida ou não colhida, Causando; perda invisível, pois espreme todo o
caldo do colmo; perca de agregado a touceira, pois fica difícil das facas do corte base
resgatar está cana macetada no solo; abalo a soqueira, pois a cana esmagada sofre um
certo puxão ao ser cortada já que as fibras se tornam mais maleáveis; impureza mineral, já
que se torna mais difícil a limpeza da cana esmagada. Por isso sempre trabalhe com a
colhedora alinha com a fileira da rua da cana e sempre utilize o sistema de GPS do seu
equipamento, o não funcionamento ou
possíveis falhas deste sistema deve ser
comunicado e toda equipe do processo deve
procurar a solução do problema.
*Sempre manter o alinhamento do
equipamento em relação a rua de cana.
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A.C.- Acompanhamento de Colheita
Excesso de velocidade do equipamento
O excesso de velocidade do
equipamento é um grande inimigo
quando o assunto é qualidade,
(lembre-se, você não está apostando
corrida, muito menos se tratando de
uma ferramenta de trabalho), além de
causar desgaste prematuro e quebra
do equipamento, causa contaminação
por impureza mineral e vegetal e diversos tipos de perdas, sendo uma dessas perdas o
Agregado a touceira. Procurar atingir a maior velocidade possível naquele momento de
colheita, (para uma boa produção e redução do consumo) levando em conta as condições
da cana, desde que não interfira na qualidade da colheita, se preocupando com as perdas,
na segurança do equipamento e a do operador.
Avaliar a todo momento como está ficando o corte da cana, pelo corte de base, a falta de
facas acarreta grande quantidade de perda, o mesmo acontece se ela estiver gasta ou torta
(empernada). Quando as facas não estão boas pode ocorrer vários tipos de perdas, sendo
uma dessas o Agregado a touceira,
Note nas ilustrações acima que se as facas e o fio do corte das mesmas, estivessem bons o
ponto de ataque das facas seriam mais proximo ao solo e o corte não seria por impacto e
sim pelo corte contuso, deixando o toco menos propicio a doenças nocivas a cana
Corte limpo e realizado Corte através de
com a faca em bom impacto, danifica a
estado de conservação cana e não corta no
atinge o local ponto ideal
determinado de corte. determinado pelo
operador.
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A.C.- Acompanhamento de Colheita
ROBOLO
O REBOLO, também conhecido como tolete, é
considerado a perda mais cara do processo, uma
vez que ele passa por praticamente todo o processo
de colheita da colhedora, gerando consumo e
desgaste do equipamento, para depois ser jogado
fora. É considerado rebolo; quando ele já passou
pelo processo de corte do picador da colhedora,
diferente de algumas perdas por pedaços,
PEDAÇO REBOLO que podem até aparentar um rebolo, mas
tem sua origem por outros motivos.
Podemos diferencia-los verificando o
corte, o pedaço apresenta resquícios de
quebradura, parece que foi partido, (fig-
1), já o rebolo apresenta um corte limpo e
reto, e apresenta a forma característica
do corte dos facões do picador. (fig-2).
As causas da ocorrência desse tipo de perda são; Falta de alinhamento entre colhedora e
transbordo e transbordo e colhedora, desgaste na talisca da corrente do elevador, desgaste
e furo no assoalho do elevador, extrator primário com rotação acima ou abaixo do normal,
carga do transbordo muito cheia, esteira do elevador bamba, regulagem da engrenagem da
esteira do elevador inadequada, falta ou desgaste da chapa defletora ou veneziana do
compartimento do extrator primário, terra impregnada no compartimento do extrator
primário, rolo picador lançador e no cesto do elevador, regulagem e limpeza da chapa
defletora do compartimento dos rolos picadores.
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2
5
3 4
Alguns locais onde o acumulo de terra é mais prejudicial, agravando ainda mais a perda
1-Defletoa superior do picador, 2-Defletora lateral do picador, 3-Rolo lançador (J.D.),4-
Borda do cesto, 5-Veneziana
Com o acumulo de terra em algumas partes do conjunto; picador,extrator primário e
elevador, pode fazer com que os rebolos desviem de suas rotas quando são lançados pelos
rolos picadores, caindo fora do cesto do elevador e assim se tornando um perda.
O rebolo sofre interferência em sua trajetória,
devido ao acumulo de terra. Verificar existencia
de terra, se houver promova a solução imediata
para o problema,
remover a terra com
auxilio da espatula e
lavar o equipamento.
*Verifique tambem a
procedência da terra,
verificar regulagem do copiador de solo
automático e do divisor de fileira.
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A.C.- Acompanhamento de Colheita
Vista superior
Note que na primeira ilustração, a chapa está toda recuada e assim não impede que a cana
seja lançada para fora do cesto da colhedora, já na segunda ilustração a chapa está mais
avançada, defletindo a cana para dentro do cesto novamente.
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A.C.- Acompanhamento de Colheita
Para evitar ao máximo a queda de cana fora do caixote do transbordo, como nas figuras
cima. Fazer uma carga razoável sempre aproveitando ao máximo o limite do transbordo,
mas tomando cuidado para que não caia rebolo fora do caixote do transbordo.
Manter o paralelismo entre a fileira de cana e
entre os equipamentos, atentando-se para não
haver cheque entre transbordo e elevador e
nem pisoteio da touceira. Como na imagem ao
lado, isso quando o nível do solo permitir,
haverá situações em que os operadores
situações, algumas medidas devem ser tomadas, como a colhedora sofreu uma inclinação,
o elevador pode ser baixado apenas um pouquinho, para o ponto de lançamento da cana,
na saída do elevador vá um pouco mais distante, pois
se o elevador estivesse na sua posição normal
deixaria cair muito rebolo fora do caixote do
transbordo. (cuidado para não abaixar
demasiadamente o elevador e o mesmo não entrar
em contato com a esteira rodante da colhedora (fig-
2) e também o cesto não danificar a chapa
veneziana, (fig-1)). A posição do transbordo também
é muito importante, pois se ele for
acompanhar a rua de cana, irá forçar
a estrutura do caixote do transbordo
contra a estrutura do elevador,
havendo o risco de danificas ambos
os equipamentos, podendo ocorrer
danos graves. E se o elevador
trabalhar nesta posição, (muito
inclinado) os rebolos se acumularam
no local sinalizado na ilustração,
caindo muito rebolo para fora do
elevador causando muita perda de
rebolo.
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Verificar se o assoalho do elevador está danificado com furos (ver primeiro Quadro), isto
permite a queda de cana pelo furo. Verifique se a talisca está gasta ou torta (ver segundo
quadro), se o assoalho está gasto, empenado ou amaçados, ou os trilhos estão irregulares
(terceiro quadro), devido a falhas como estas mencionadas os rebolos ficam presos e são
arrastados e uma grande parte acaba cindo fora do caixote do transbordo como vimos na
primeira ilustração acima. Se identificado alguma dessas não conformidades todos os
responsáveis do processo devem procurar a solução o mais rápido possível, podendo parar
o equipamento caso haja extrema perda de cana.
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A.C.- Acompanhamento de Colheita
do extrator primário impere a saída de palha fazendo com que a mesma retorne para a
carga de matéria prima. As causas desse problema são; o giro não conforme do extrator
primário, jogando a palha no elevador da colhedora (como na imagem acima), ou a
posição incorreta do extrator primário durante a colheita, com o elevador no ponto de
saída de palha do extrator, ou falha no mecanismo onde o extrator não faz o movimento
de giro.
*O operador e a equipe de processo de colheita devem estar sempre atentos a este
problema
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Porte da cana
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A.C.- Acompanhamento de Colheita
Pisoteio
Como a imagem ao lado demonstra, mesmo
se tudo estiver perfeito com os outros tipos
de perdas, mas se estiver havendo pisoteio na
lavoura, todo os esforços na contenção de
perdas, feito até agora, terão sido em vão. O
pisoteio não é uma perda que se apresenta o
resultado negativo de imediato, as
consequências desta falha, seram sentidas no
decorrer dos anos de vida do canavial. Este
ato apresentará sérias perdas a longo prazo.
Solo compactado
Cana esmagada
Uma vez que a cultura sofre uma compactação pelo equipamento agrícola que transita na
lavoura e principalmente pelos equipamentos da colheita, que são de certa forma, mais
pesados que os de outros processos, a cana é estilhaçada, quebrada, compactada no solo,
lascada, etc...Veja na imagem, anterior como apenas uma passada de um trator pode
causar um estrago na cultura de cana, imagine o trator e os outros dois transbordos
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A.C.- Acompanhamento de Colheita
1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,30 1,80 1,50 1,50 1,50 1,50
A B C D E
A- Falta de alinhamento do trator com o transbordo, verificar o cabeçalho o rabicho do
trator e suas regulagens, o tamanho do transbordo também exerce influência nesta
regulagem.
B- Regulagem da bitola do trator e do transbordo, espaçamento interno do pneu de
centro a centro menor que o indicado para o devido espaçamento da cultura.
C- Regulagem da bitola do trator e do transbordo, espaçamento externo do pneu de
centro a centro maior que o indicado para o devido espaçamento da cultura.
D- Paralelismo entre a fileira da cultura, não conforme.
E- Falta de alinhamento do trator em relação a cultura de cana. Motivos; 1-operador
não consegue alinhar ou transitar com o equipamento sem que passe por cima da
rua de cana; 2-Pisoteio durante a Ré (falta de retrovisor); 3–Não utilização do sistema
do piloto automático; 4–Regulagem, irregular do piloto automático;
*Nossa meta é não ultrapassar 15% de pisoteio, levando em conta que no A.C. avaliamos 6 fileiras de cana por
aproximadamente 3 passos (3m), temos aproximadamente 18 metros lineares avaliados, desses 18m não
podemos ter mais que 2,70 metros sendo pisados, verificado isso procurar medida corretiva imediatamente,
sabemos que temos potencial para chegarmos a marca de 0% de pisoteio, basta utilizar as ferramentas (Piloto 51
Automático), regular os equipamentos e capacitar nossaD.H.D.
equipe.
A.C.- Acompanhamento de Colheita
ESTILHAÇO
O estilhaço é derivado do impacto do rebolo da
cana na aleta do extrator primário, devido ao
impacto o rebolo a cana se desfragmenta.
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A.C.- Acompanhamento de Colheita
AGREGADO AO PONTEIRO
O agregado ao ponteiro ocorre quando o operador não regula
corretamente a altura do despontador, ocasionando o corte
abaixo do local ideal. Assim como vimos na página 23, neste caso
também vamos utilizar a técnica do ponto de quebra para saber
o local ideal de corte.
Pegue uma cana segure firme seu caule
e puxe a ponteira para baixo até a cana
se quebrar,( como podemos ver na
imagem ao lado), o local onde ocorrer a
quebra é o local onde o operador deve
mirar o despontador.
Erradicação de Rizomas
A Erradicação de Rizoma ocorre por vários motivos como vimos
da página 11 a 14, e devemos ter em mente a importância de se
conter ou minimizar esse tipo de perda pois ele afeta diretamente
o tempo de vida do canavial, causando enormes prejuízos, pois há
o custo de todo processo de reforma do canavial, o custo da
queda na produção de açúcar pois a impureza mineral interfere
na produção, e em danos nos equipamentos uma vez que quando
a cana é arrancada, cria-se falhas
onde nascem todo o tipo de ervas
daninhas que além de impurezas aceleram o desgaste
do equipamento.
*É fundamental para a sanar ou minimizar está perda
que o sistema de COPIADOR DE SOLO AUTOMATICO
do equipamento esteja funcionando corretamente e
que seja utilizado de maneira correta.
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A.C.- Acompanhamento de Colheita
Anotações;-
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