Frutos Do Espírito

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA
OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO

Dádiva Divina para o Homem.
Irmão Edison
17/11/2007
As OBRAS DA CARNE são naturais no ser humano e por isso não precisam ser cultivadas.
Os FRUTOS DO ESPÍRITO não são naturais na carne do ser humano e por isto precisam ser
cultivados e por serem de origem divina são muito sensíveis. Precisamos ser revestidos do
Espírito Santo, o que nos capacitará para as dificuldades que estão às portas. Confiantes
naquele que nos chamou, Ele é poderoso para gerar em nós frutos dignos de louvor para sua
glória e nos guardar de todo o mal. O propósito desta exposição é que venhamos a refletir
sobre estes frutos e estudando sobre eles e venhamos aplicá-los em nossa vida.
CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 2

INTRODUÇÃO.
Gostaríamos de nos pensamentos que se seguem transmitir uma mensagem que nos leve a
compreender que precisamos nos enriquecer espiritualmente. Na carta a igreja de Laodiceia o
cristão é convidado a enriquecer-se comprando ouro provado no fogo da Testemunha Fiel e
Verdadeira, isto é, o Senhor Jesus. Para podermos chegar a este tesouro precisamos
compreender o que pode nos impedir de chegar até ele e assim nos desviarmos de tudo aquilo
que pode nos embaraçar e até mesmo nos confundir. Veremos nos tópicos seguintes conceitos
que nos levam a um entendimento melhor da palavra de Deus e que vão dar liberdade para a
operação do Espírito Santo nas vidas dos cristãos levando-os ao exercício de atividades
espirituais que os tornarão ricos.
A IGREJA DO SENHOR JESUS ORGANIZAÇÃO OU ORGANISMO?
Para respondermos esta pergunta será bom meditarmos antes na historia vivida a seguir por
John Wesley, o fundador da igreja Metodista. Contemporâneos com a sua denominação já
existiam algumas outras denominações como, por exemplo: os luteranos, os batistas e os
presbiterianos. Algum tempo antes de passar para o Pai teve um sonho. Sonhou que um anjo o
levou ao inferno e ao chegar ali àquele lugar tenebroso lhe foi concedido fazer perguntas ao
guardião daquele lugar o que ele imediatamente o fez perguntando: - “Neste lugar têm
metodistas?” Ao que o anjo respondeu: - “Tem muito”. Ansioso perguntou: - “Neste lugar têm
batistas?” Ao que o anjo novamente respondeu: - “Tem muito”. Ainda ansioso perguntou: -
“Neste lugar têm luteranos?” Ao que o anjo novamente respondeu: - “Tem muito”. Perplexo
perguntou novamente: - “Neste lugar têm presbiterianos?” Ao que o anjo prontamente
respondeu: - “Tem muito”. Sem entender muito se deu por satisfeito e o anjo o levou agora ao
Paraíso. Ali um lugar maravilhoso e de muita paz também lhe foi concedido. fazer perguntas ao
guardião daquele lugar o que ele sem pestanejar perguntou: - “Neste lugar têm metodistas?”
Ao que o anjo respondeu: - “Nenhum”. Ansioso perguntou: - “Neste lugar têm batistas?” Ao
que o anjo novamente respondeu: - “Nenhum”. Ainda ansioso perguntou: - “Neste lugar têm
luteranos?” Ao que o anjo novamente respondeu: - “Nenhum”. Perplexo perguntou
novamente: - “Neste lugar têm presbiterianos?” Ao que o anjo prontamente respondeu: -
“Nenhum”. Atônito ele perguntou: - “Quem então está aqui?” Ao que o anjo respondeu: -
“AQUI ESTÃO OS LAVADOS E REMIDOS NO SANGUE DO CORDEIRO”.
Organograma é um gráfico da disposição estrutural dos departamentos de uma empresa; onde

cada departamento é representado por um retângulo e onde está destacado o nome da pessoa
responsável por aquele departamento na empresa. Uma organização ela é definida por um
organograma que estabelece aquelas pessoas que tem as responsabilidades de comando na
empresa. Estas pessoas em acordo com as diretrizes da empresa trabalham no sentido de
cumprir os objetivos propostos pela direção. A direção vem da presidência da empresa que
pode ser ou não apoiada por um corpo de acionistas ou um conselho. A igreja estabelecida
como uma organização cristã hoje recebe um número que a identifica perante o governo num
cadastro onde estão registradas as empresas do país desta forma ligando-a a terra como uma
organização. O resultado final da igreja como uma organização é o lucro. Já a igreja sendo um
organismo o objeto final são as almas agregadas como células a ele. Pode parecer até a mesma
coisa, mas não é. Uma região em que existam pessoas pobres vivendo para organização pode
ser considerada imprópria pela condição monetária.
Para o organismo ela é considerada própria porque não são muitos os ricos, os nobres que são
chamados, mas Deus escolhe as coisas vis e as que não são. Uma organização cristã pelo
estabelecimento de dogmas cria naturalmente barreiras para a operação do Espírito Santo. A
igreja do Senhor Jesus é um organismo, isto é, um corpo que deve ser dirigido unicamente pela
sua cabeça que é o Cristo. O Senhor Jesus jamais formou uma denominação ou começou uma
escola para ensino cristão. Paulo exortava o espírito de contenda na igreja, pois este espírito
pelo partidarismo traz divisão no Corpo de Cristo.
1ª Coríntios 1.11-13 Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da
família de Cloé que HÁ CONTENDAS ENTRE VÓS. Quero dizer com isto, que cada um de
vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. Está Cristo dividido? foi
Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo?
COMO A IGREJA COMEÇOU A SE ORGANIZAR.
Constantino foi o primeiro imperador romano que se voltou conforme conta a história para o
cristianismo. Alguns dizem que depois de uma visão que o levou a vitória contra uns inimigos
de Roma ele se tornou cristão. Outros dizem que ele se tornou cristão por estratégia para através
da igreja relançar a unidade religiosa do império.
POSIÇÃO DE: UMA VISÃO LEVOU CONSTANTINO A VITÓRIA.
“Segundo Eusébio de Cesaréia, o primeiro historiador da igreja cristã, foi o próprio

imperador Constantino o Grande, quem lhe confessou ter tido as duas visões que o
convenceram de que Cristo o escolhera para missões extraordinárias”.
“A primeira delas deu-se nas vésperas da batalha Saxa Rubia, quando ele teria visto no céu,
em meio as nuvens, a poderosa imagem da cruz e uma voz que lhe dissera Meus Pace est cum
Vos . . .In Hoc Signo Vinces, “Minha paz está contigo... com este signo vencerás”. E de fato,
assim se deu. Apesar de inferiorizado, Constantino bateu fácil o então seu rival chamado
Maxêncio. Não havia, entretanto, vencido a guerra.
“Dias depois, em 28 de outubro de 312, um pouco antes de ter que atravessar a Ponte Milvia
sobre o rio Tibre, travando uma outra batalha para poder chegar ao centro de Roma,
novamente ouviu uma voz. Desta vez ela ordenara-lhe que removesse a águia imperial dos
escudos romanos, colocando um outro símbolo no seu lugar. De imediato Constantino
providenciou a alteração, afixando neles as letras ‘chi’ (‘c’ em grego, que tinha forma de um
xis) e ‘rho’ (‘p’ em grego), que vinham a ser as iniciais gregas de Cristo, logo encimadas pela
coroa de espinhos. Os inimigos foram esmagados nas estruturas da ponte, e o próprio
Maxêncio pereceu afogado no Tibre.”
Texto extraído de site na Internet História por Voltaire Schilling
POSIÇÃO DE: CONSTANTINO TORNAR-SE CRISTÃO FOI ESTRATÉGIA.
Em 325 D.C aconteceu o primeiro Concílio de Nicéia, a atual cidade de Iznik, na Turquia
asiática. Este Concílio foi convocado pelo Imperador Flavius Valerius Constantinus
(285 - 337 d.C ), filho de Constâncio I.
Quando seu pai morreu em 306, Constantino passou a exercer autoridade suprema na
Bretanha, Gália (atual França) e Espanha. Aos poucos, foi assumindo o controle de todo o
Império Romano. Desde Lúcio Domício Aureliano (270 - 275 d.C ), os Imperadores tinham
abandonado a unidade religiosa, com a renúncia de Aureliano a seus "direitos divinos" em
274. Constantino, estadista sagaz que era, inverteu a política vigente, passando, da
perseguição aos cristãos, à promoção do Cristianismo, vislumbrando a oportunidade de
relançar, através da Igreja, a unidade religiosa do seu Império. O imperador Constantino
durante todo o seu regime, não abriu mão de sua condição de sumo sacerdote do culto pagão
ao "Sol Invictus". Tinha um conhecimento rudimentar da doutrina cristã e suas intervenções
em matéria religiosa visavam, a princípio, fortalecer a monarquia do seu governo. Na verdade,
Constantino observara a coragem e determinação dos mártires cristãos durante as
perseguições promovidas por Diocleciano, em 303. Sabia que, embora ainda fossem
minoritários (10% da população do império), os cristãos se concentravam nos grandes centros
urbanos, principalmente em território inimigo. Foi uma jogada de mestre, do ponto de vista,
estratégico, fazer do Cristianismo a Religião Oficial do Império: Tomando os cristãos sob sua
proteção, estabelecia a divisão no campo adversário. Em 325, já como soberano único,
convocou mais de 300 bispos ao Concílio de Nicéia. Constantino visava dotar a Igreja de uma
doutrina padrão, pois as divisões, dentro da nova religião que nascia, ameaçavam sua
autoridade e domínio. Era necessário, portanto, um Concílio para dar nova estrutura aos seus
poderes.
Texto extraído de site na Internet de Roberto C. P. Junior.
Existe um ditado popular que diz: Se você não pode com eles junte-se a eles. Portanto
concluímos pelo texto do Senhor Roberto C. P. Junior acima que as ORGANIZAÇÕES
CRISTÃS começaram existir após o ano 325 d.C., quando a igreja romana começou a se
organizar. Quando falamos aqui das organizações estamos falando do Sistema e não das
pessoas que segundo a Bíblia se tornaram cristãs pelo novo nascimento. O livro do
Apocalipse, capítulo dezessete (17), fala acerca da grande prostituta, A MÃE DE
MERETRIZES, representando o sistema organizacional que primeiramente se infiltrou na
igreja tomando as rédeas e impedindo a operação do Espírito Santo. A história da igreja romana
nos leva a entender pela Bíblia que ela é a mãe das meretrizes. A Igreja Católica Romana não
está sozinha em seus erros. A primeira ORGANIZAÇÃO CRISTÃ, a igreja católica
romana é a mãe das meretrizes, e por esta expressão da Bíblia existem também as filhas. As
filhas são as outras organizações cristãs, que adotaram, de uma forma ou de outra, à rigidez do
sistema organizacional que impede a operação do Espírito de Deus. A organização cria
barreiras e estabelece dogmas que impede a operação do Espírito Santo. Assim que uma
denominação registra seus estatutos, ela naturalmente amontoa tranqueiras que impedem a
Revelação do Espírito de Deus. A Bíblia é perfeita, mas o entendimento do homem acerca da
Bíblia não é e por isso os homens estabelecem dogmas para si fechando-se para a palavra. Se
Deus dá a alguém um entendimento mais profundo, as pessoas que estão presas ao estatuto
denominacional não podem aceitá-lo. A hierarquia de liderança dentro de cada denominação
resiste a Obra do Espírito de Deus. O homem para preservar sua própria posição dentro da
hierarquia ignora a Revelação e assim pouco a pouco vai se endurecendo contra Deus. A igreja
do Senhor Jesus é um Corpo, isto é um organismo e não uma organização. Deste organismo nós
cremos, que o Senhor Jesus Cristo, que Ele e somente Ele é “O CABEÇA” e tem poder e
capacidade para dirigir o seu próprio corpo.

O homem é feito membro deste Corpo pelo chamado e o novo nascimento. A Bíblia estabelece
o chamado do cristão para fazer parte deste Corpo desde antes da fundação do mundo. Deus
antes da fundação do mundo, nos fez aceitável em Cristo pela sua graça na sua presença. Para
estabelecer esta afirmativa teológica meditemos o que escreveu o apóstolo Paulo em sua
epistola “Aos Efésios”:
Aos Efésios 1.3-5. Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou
com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; Como também nos elegeu
nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em
amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o
beneplácito de sua vontade.
Pelo evangelho do Senhor Jesus segundo o apóstolo João é declarado que “Ele veio para o que
era seu e os seus não o receberam”, isto é, o seu povo Israel que não o recebeu. “Mas a todos
quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, os que crêem no seu
nome”, isto é assim para que viesse a se estender à benção também aos gentios e cumprir a
promessa feita a Abraão; “... em ti serão benditas todas as famílias da terra”.
Gênesis 12.3 E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e

em ti serão benditas todas as famílias da terra.
Nós compreendemos que o novo nascimento não depende do homem, seja ele gentio ou judeu,
mas de Deus e que nesta operação ocorre uma transformação na vida do homem levando-o a
reconhecer primeiramente os seus pecados e a aceitar o Verbo que se fez carne, o Senhor Jesus
como seu remidor, único e suficiente SALVADOR.
João 1.11-14 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o
receberam, DEU-LHES O PODER DE SEREM FEITOS FILHOS DE DEUS, aos que crêem no
seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do
homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a
glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Na oração sacerdotal do Senhor Jesus em João 17, o clamor do Mestre era para que os seus
discípulos andassem em Santificação sendo um Nele como Ele era um com o Pai.
João 17.19-23 E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados
na verdade. E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão
de crer em mim; Para que TODOS SEJAM UM, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que
também ELES SEJAM UM EM NÓS, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes
a glória que a mim me deste, PARA QUE SEJAM UM, como nós somos um. Eu neles, e tu em
mim, para que eles sejam PERFEITOS EM UNIDADE, e para que o mundo conheça que tu me
enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.
A cada um dos membros do Corpo de Cristo foi entregue por Ele mesmo uma responsabilidade
que será cobrada na sua volta. A uns lhes é concedida uma pequena responsabilidade, a outros
maiores responsabilidades, e assim cada um será cobrado por aquilo que recebeu.

Mateus 24.42-43. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mas
considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão,
vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
Todo cristão deve ter em mente nesta caminhada um propósito a seguir: “a paz com todos e a
santificação”.
Hebreus 12.14. Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.
O apóstolo Paulo em sua primeira carta aos coríntios exorta os irmãos daquela igreja naquela
cidade à comunhão por causa do espírito de divisão que estava havendo entre eles dizendo:
1ª Coríntios 1.10-13 Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que
digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós DISSENSÕES; antes sejais unidos em
um mesmo pensamento e em um mesmo parecer. Porque a respeito de vós, irmãos meus, me
foi comunicado pelos da família de Cloé que há CONTENDAS entre vós. Quero dizer com isto,
que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. Está
Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo?
O partidarismo é obra da carne do homem, pois é o resultado de inimizades, porfias, pelejas e
dissensões. A obra principal do partidarismo é a divisão. Em Corinto observamos este espírito
faccioso envolvendo os irmãos em relação à vida de Paulo e a vida de Apolo ambos sendo
ministros de Deus.
1ª Coríntios 3.3-9. Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e
dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens? Porque, dizendo
um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais? Pois, quem é Paulo,
e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o SENHOR deu a cada
um? Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Por isso, nem o que planta é
alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento Ora, o que planta e o que rega
são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho. Porque nós somos
cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
Em todo tempo o servo de Cristo deverá estar sujeito e obedecendo ao seu mestre e jamais se
deixar dominar e servir a homens.
Gálatas 1.10 Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens?
Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.
No Corpo de Cristo os membros devem viver em comunhão com humildade, mansidão,
longanimidade suportando uns aos outros em amor. O tratado de Paulo em Efésios exorta a
igreja cristã a esta união:
Efésios 4.1-7. ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação
com que fostes chamados, Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-
vos uns aos outros em amor, Procurando GUARDAR A UNIDADE DO ESPÍRITO PELO
VÍNCULO DA PAZ. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma
só esperança da vossa vocação; Um só SENHOR, uma só fé, um só batismo; Um só Deus e
Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós. Mas a graça foi dada a cada um
de nós segundo a medida do dom de Cristo.

Na carta aos irmãos de Filipos o apóstolo mostra a humilhação do Senhor Jesus e convida a
igreja a olhar para o exemplo do mestre e procurar ter um mesmo parecer.
Filipenses 2.1-9. PORTANTO, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor,
se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões, Completai o
meu gozo, PARA QUE SINTAIS O MESMO, TENDO O MESMO AMOR, O MESMO ÂNIMO,
sentindo uma mesma coisa. Nada façais por CONTENDA ou por vanglória, mas por
humildade; CADA UM CONSIDERE OS OUTROS SUPERIORES A SI MESMO. Não atente
cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De
sorte QUE HAJA EM VÓS O MESMO SENTIMENTO que houve também em Cristo Jesus,
Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si
mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de
homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso,
também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;
A epístola de Tiago exorta a igreja à não ter um espírito faccioso, convidando o cristão à
sabedoria e a mansidão e a tirar o espírito de divisão existente entre os irmãos na igreja.
Tiago 3.13-18 Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras
em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amarga inveja, e SENTIMENTO FACCIOSO em
vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem
do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há
perturbação e toda a obra perversa. Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura,
depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e
sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.
O espírito da igreja primitiva era o de dar-se primeiro a Deus e a luta para preservar a unidade
do corpo:
Atos 4.32-35 E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que
coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. E os
apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos
eles havia abundante graça. Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os
que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o
depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada
um tinha.
MINHA CONVERSÃO.
O que vem a ser convicção de pecado? A convicção do pecado ela ocorre por uma operação do
Espírito Santo de Deus que convence o homem dos seus erros e que o faz sentir que pela justiça
de Deus ele já está condenado por causa dos seus pecados.
João 16.7-11 Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o
Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá
o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado, porque não crêem em mim; Da justiça,
porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; E do juízo, porque já o príncipe deste mundo
está julgado.

Na minha mocidade antes de me casar talvez pelos desequilíbrios que eu via em minha casa no
relacionamento do meu pai e da minha mãe eu queria construir um lar e ser fiel a minha esposa.
Por este desejo em toda minha mocidade, durante o tempo de estudante me mantive casto.
Terminei meus estudos e próximo ao meu casamento já trabalhando e fazendo os planos para o
casamento, contei a minha noiva a minha condição de castidade achando que ela fosse ficar
alegre com esta posição. Ao invés de ficar alegre com aquilo que eu lhe participara ele ficou
preocupada e foi se aconselhar com as suas amigas que lhe disseram que isto era muito
estranho, e que um moço deveria ter experiências. Quando nos vimos de novo ela pode
manifestar a sua preocupação e a opinião de suas amigas. Voltei triste para casa naquela noite,
mas decidido a resolver a situação. Interessante que um colega de trabalho me aconselhou neste
tempo dizendo que: “A nossa consciência é como os dentes de duas engrenagens entrelaçadas
uns batendo em sincronia nos outros, mas à medida que os dentes se gastavam ia crescendo a
folga até não mais baterem uns nos outros”. Escutei aquele belo conselho, porém naquele
tempo não tive ouvidos para ouvi-lo. Naqueles dias sai com uma jovem que estava no meu
encalço já fazia bastante tempo e acabei com a minha pureza. A primeira coisa que fiz a seguir
foi notificar a minha noiva que ela não precisava mais ficar preocupada porque eu não era mais
virgem. Minha noiva não gostou de saber disto e me disse que eu não precisava ter contado pra
ela as minhas aventuras. Nós nos casamos, o tempo passou e aquela brecha só foi aumentando.
Um dia estando eu envolvido em uma aventura antes de dar uma telefonema pareceu-me ter
ouvido alguém dizer: - “Você é do diabo”. Ao ouvir esta expressão um sentimento de medo se
apossou de mim fazendo-me esquecer das minhas aventuras e comecei a frequentar com minha
esposa acompanhando-a todas as noites assiduamente a igreja católica. Fiz o “Encontro de
casais com Cristo” na igreja católica e ganhei um novo testamento. Comecei a ler o novo
testamento por curiosidade. Neste tempo eu era um homem natural, isto é, eu ainda não havia
nascido de novo. O apostolo Paulo em sua primeira carta aos Coríntios diz.
Coríntios 2.14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque
lhes parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
De fato eu não conseguia entender o que lia e quando eu ia me estendendo na leitura me

deparava com textos que me pareciam totalmente incoerentes.
O NASCIMENTO DO ESPÍRITO.
Eu diferencio Nascimento do Espírito de Batismo com Espírito Santo. O Nascimento do

Espírito opera na vida do homem uma transformação. Se você quer saber se isto foi o Espírito
Santo ou não, observe o padrão de sua vida depois disto. Isto te dirá que tipo de espírito veio
sobre você. A experiência que caracterizou o novo nascimento em minha vida começou quando
eu tive o desejo por curiosidade de ler a Bíblia. Neste tempo em meu trabalho procurei um
colega que eu sabia ser protestante, pois eu sabia que os protestantes liam a Bíblia. Falando
com ele eu disse que a Bíblia era um livro complicado para ler e que talvez eu devesse fazer
uma faculdade de teologia para compreendê-la. Ele me respondeu que não era assim e que ele
conhecia pessoas humildes que liam a Bíblia compreendendo o seu verdadeiro sentido. Eu lhe
falei então: O que preciso fazer para ler a Bíblia e entender? Ao que ele me respondeu sem
pestanejar: - “Ponha a sua boca no pó talvez assim haja esperança”. Chamarei neste relato a
partir deste ponto ao colega que falou a mim estas palavras de “Irmão H”.

Voltei para casa aquela noite com esta palavra martelando em meu coração. Minha esposa tinha
ganhado uma linda menina e amamentava. Minha esposa e sua mãe se revezavam no cuidado
da criança durante a noite e eu dormia sozinho em outro quarto para que eu pudesse descansar
para o trabalho no dia seguinte. Sozinho no outro quarto me prostrei e fiz literalmente conforme
a palavra que martelava o meu coração. Pus a minha boca no chão e fiz uma oração como de
uma criança dizendo; - “Senhor eu quero ler a Bíblia e entender e foi-me falado que eu pusesse
minha boca no pó talvez assim houvesse esperança, dá-me o entendimento de que eu preciso”.
Fui em seguida dormir e naquela noite tive um sonho. No sonho eu dava minhas mãos para
duas crianças, que eram vizinhos da minha casa e eram protestantes; nós andávamos no ar
como que voando. Para mim durante toda à noite no sonho uma alegria contagiante me fazia
cantar e eu cantava sem parar. Quando acordei pela manhã eu me encontrava muito alegre;
peguei a Bíblia na minha cabeceira e abrindo li um texto aleatoriamente. O texto que abri falava
sobre o Espírito Santo. A partir deste dia comecei a ler a Bíblia entendendo o que lia. Uma
transformação ocorreu em minha vida e naturalmente deixei de praticar esportes, deixei de ir a
bailes e o meu prazer passou a ser ler a palavra de Deus. Todos os que me cercavam
perceberam a mudança, tanto os familiares, amigos como os colegas de trabalho, e todos
ignoravam esta mudança dizendo que para servir a Deus não precisava tudo isto, pois Deus
tinha deixado todas estas coisas no mundo para que o homem as desfrutasse. Conversando em
meu trabalho com o “Irmão H” ele pode falar duramente comigo a respeito das imagens que
eram adoradas na igreja católica e acabou concluindo que não conhecia nenhum dogma da
igreja católica que estivesse na Bíblia. Voltei para casa e naquela noite comentei como minha
esposa a conversa que eu havia tido com o “Irmão H” na empresa que eu trabalhava. Minha
esposa me disse com muita ousadia e autoridade: - “Pra esses crentes que se acham donos da
verdade eu dou o testemunho do meu avô e acabo com a conversa”. Eu quis saber qual era
então o testemunho do avô da minha esposa, que ela passou a descrever em breve narração: -
“Meu avô, seu irmão e sua irmã eram católicos e muito unidos, até que o irmão de meu avô
deixou o catolicismo e começou a frequentar uma igreja protestante. A partir deste tempo o
irmão do meu avô começou a atacar as imagens da igreja católica e a falar com ousadia com a
sua irmã contra a igreja católica. Um dia ao retornar para casa meu avô encontrou a sua irmã
chorando e perguntando-lhe por que chorava ela explicou: - É o nosso irmão depois que ele
virou protestante não faz outra coisa senão atacar primeiro as imagens da igreja católica. Ao
que meu avô replicou: - Fique em paz minha irmã que eu vou falar com o nosso irmão e ele
não mais ira voltar a este assunto. Meu avô foi até a casa de seu irmão e ao entrar na sala foi
logo falando para o irmão: Oh! Fulano tira esta fotografia da parede porque isto é uma
idolatria. Ao que o irmão replicou: - Não! Isto não é idolatria não. Esta é a fotografia de
nossos pais. Meu avô numa reação de indignação e sabedoria falou: - As imagens que você diz
que nós adoramos representam pessoas que se santificaram na presença de Deus enquanto que
nossos pais nós sabemos que não foram santos. Enquanto você tiver em sua casa estas
fotografias eu não admito que você fale mais a nossa irmã e a ninguém das imagens da igreja
católica. A partir deste dia a família se dividiu”. No outro dia com os meus pés firmados na
areia encontrei-me com o tal “Irmão H” e quando conversávamos contei-lhe o testemunho do
avô de minha esposa. Quando ele fez menção de se levantar perguntei-lhe: - “E você não tem
fotografias em sua casa?”. Ele voltou a sentar-se me olhou nos olhos e disse: - “Não tenho
nenhuma fotografia em minha casa e você é a segunda pessoa que é usada para me provar que
eu estava certo, destruindo todas as minhas fotografias que eu tinha em minha casa. Vamos a
minha casa e eu lhe mostrarei que não tenho mais nenhuma fotografia”.

Neste tempo comecei a questionar minha condição de católico em função de textos que falavam
contra as imagens e outros dogmas. Falei com padres e até com bispos, mas nenhum tinha as
respostas que eu precisava. Naqueles dias veio a minha casa para uma visita o “Irmão H” sua
família e seu pai que era pastor. Estávamos em minha casa meu cunhado, minha cunhada,
minha esposa e eu. O pastor pai de meu colega ministrou a palavra nos falando das coisas belas
pertinentes ao reino de Deus e também do juízo e da condenação. Todas aquelas coisas eu ouvia
agradado pela operação do Espírito Santo e ao despedir-se o pastor nos fazia um convite para
confissão do Senhor Jesus como salvador de nossas almas. Ao que sem pestanejar com grande
alegria levantei minhas duas mãos e aceitei me prostrando ajoelhado. Naqueles dias eu não
sabia ainda que a operação estivesse acontecendo apenas em minha vida e por isto olhando para
traz e vendo meu cunhado, minha cunhada e minha esposa, sem sentir nada bradei com ousadia:
- “É tão difícil assim aceitar Jesus”. E assim os fiz dobrar os joelhos para receberem oração.
Aquela atitude somente serviu para irritar os meus parentes, que após a saída dos irmãos
demonstraram o seu desagrado por palavras. Minha esposa mandou um recado para o meu
colega que nem ele nem a sua família eram mais bem-vindos em minha casa. Recado que lhe
passei considerando-os espirituais para compreenderem a situação. Durante mais de um ano
permaneci em minha casa lendo e conhecendo a Bíblia, pois eu pensava e dizia: Existem muitas
denominações, eu já estive enganado até aqui e agora para onde devo ir? Quem está com a
verdade? Após este tempo, aquele mesmo irmão, o “Irmão H”, me convidou para ir onde ele se
reunia e me agradou quando ele me disse que entre eles não havia organização humana e que
eles não tinham uma denominação. Desta forma comecei a congregar sem denominação, ou
qualquer razão social no propósito de santificação.
O BATISMO COM ESPÍRITO SANTO.
Eu não creio na doutrina de que o falar em línguas é a evidência inicial do Batismo do Espírito
Santo. Se considerarmos o escrito do apóstolo no capítulo quatorze de sua carta aos Coríntios
nós veremos que o falar línguas é um dom que edifica somente a própria pessoa e, portanto
poderíamos considerá-lo o menor de todos os dons do Espírito. Eu não creio que o falar em
línguas faz alguém ser cheio do Espírito Santo. O que faz um homem ser cheio do Espírito são
OS FRUTOS DO ESPÍRITO contemplado na realidade de vida de alguém. O Batismo como o
Espírito Santo é uma experiência que apenas o que recebe pode descrever o que sente. Esta
experiência vem sobre o homem para dar ao homem firmeza e esperança, para que na hora das
provas e lutas ele saiba que está servindo um Deus vivo e real, e não deixe o caminho. O
Batismo com o Espírito Santo não vêm através de um entendimento intelectual das Escrituras,
mas através de uma experiência. Quando eu recebi esta dádiva eu iria passar por uma prova
muito difícil em minha vida. Eu acabara de nascer de novo e aceitara o Senhor Jesus como meu
único e suficiente salvador como pude já narrar anteriormente. A Bíblia nos afirma que os
inimigos do homem serão os seus próprios familiares:
Mateus 10.34-39 Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;
Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora
contra sua sogra; E assim os inimigos do homem serão os seus familiares. Quem ama o pai ou
a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a
mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de
mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, Achá-la-
á.
Esta palavra se cumpriu em minha vida; Meu pai disse que eu havia cuspido no prato que eu
tinha comido. Minha esposa disse que eu negara meu casamento e durante um ano não permitiu
que eu me deitasse em nossa cama e não falava mais comigo. No começo desta luta, porém o
Espírito estava preparando para mim um escape. Eu havia acabado de mudar para uma casa
nova, mas estava ainda ajeitando as coisas e tinha na garagem muitas coisas em desordem.
Devido às lutas que eu estava começando a passar me propus num sábado a arrumar as coisas
procurando agradar minha esposa que andava muito triste. Trabalhei o dia todo e a noite estava
programada uma vigília na igreja. À noite eu estava muito cansado, mas mesmo assim fui para
a igreja. Ali chegando comecei a sentir muito sono durante o primeiro período de oração
querendo dormir e muito triste falei com o Senhor como uma criança pedindo a Ele que falasse
comigo através de um profeta. Eu pedi a Deus para ir embora para casa não ficando em falta na
presença do Senhor. O Senhor falou-me, mas ao invés de me dispensar me orientou dizendo
que eu pedisse misericórdia e Ele me selaria com o Espírito Santo da Promessa naquela noite.
Em obediência comecei a pedir sem parar misericórdia e o sono se foi. De repente comecei a
sentir a partir do calcanhar um formigamento e um calor que começou a subir pela perna
tomando todo o meu corpo até chegar à altura do pescoço quando tomei um grande choque na
nuca e então abri a minha boca cantando em alta voz com uma alegria indescritível inundando
todo o meu ser. O Senhor falava com a igreja e dizia que um anjo naquela noite havia tocado
em minha nuca. Aquela unção e alegria permaneceram em mim durante vários dias. Ainda
naquela noite um irmão me pedia se eu poderia levar a sua sogra até a sua casa com o meu
carro ao que consenti sem titubear. Ao sair do salão de oração me vi em frente a um monte de
areia e sem pensar em nada dobrei meus joelhos ali glorificando ao Senhor e como um menino
atirava areia para o ar que caia sobre o meu próprio corpo. Ao ver-me desta maneira o irmão e a
sua sogra até desistiram de ir embora e voltamos para a igreja. Pela manhã voltei para casa
sentindo o grande gozo de Espírito Santo. Ao entrar em minha casa por volta das sete horas da
manhã minha esposa estava saindo para casa de minha cunhada e eu lhe falei com muita
alegria: “Eu fui batizado com o Espírito Santo nesta noite”. Imediatamente ela respondeu com
tom de zombaria: - “Está bem você vai agora para o céu e eu vou para chacrinha da minha
irmã”. Ao ficar sozinho em casa dobrei os meus joelhos e desfrutei da presença do Espírito
Santo louvando e exaltando a Deus com cânticos conforme a inspiração que era me dada e não
percebi o tempo passar. Por volta das duas horas da tarde minha esposa voltou e ao entrar em
casa já foi praguejando: - “O que é isto que você está ai gritando; lá fora estão todos vizinhos
querendo saber o que está acontecendo aqui?” Naquela hora levantei-me sobre os meus
joelhos me sentindo grandemente confortado e fui dormir.
Nos dias que se seguiram eu me encontrava apaixonado pela natureza e por toda a criação de
Deus. Admirava as flores o amanhecer e o por do sol, a lua, as estrelas, o ar que eu respirava as
fontes de água que jorravam tudo me fazia exaltar a Deus. Tinha desejo de estar falando do
Senhor para toda pessoa que eu encontrava. Neste tempo sentia grande desejo de comunhão
com o Espírito eu queria orar e a noite me levantava para buscar a face do Senhor. Não sentia
fome nem necessidade de dormir. Tudo isto incomodava grandemente minha esposa, mas para
mim era um alimento constante da parte de Deus. Lembro-me que por muitas vezes quando eu
chegava da igreja e deitava-me ela esperava eu dormir e então ela punha seus pés nas minhas
costas e me jogava fora da cama somente para me dizer: -“Esta é minha cama e você negou o
nosso casamento”. Lembro-me que eu me levantava do chão pegava meu travesseiro e ia
dormir numa cama de solteiro no outro quarto. Grande era a paz do meu coração, mas não
podia dizer o mesmo da minha esposa.
Anos mais tarde após a sua conversão ela podia dizer que a mansidão que eu tinha naqueles
dias muito contribuiu para a sua conversão. Através desta experiência que muito me fortaleceu
permaneci até ao fim da luta e recebi o crescimento que o Espírito Santo queria me conceder.
A EXPERIENCIA DO NOVO NASCIMENTO DE CARLOS FINNEY.
Carlos Finney (1792-1875) chamado de apostolo de avivamentos, nasceu de uma família

descrente e se criou em um lugar onde os membros da igreja conheciam, apenas, a formalidade
fria dos cultos. Finney era advogado; ao encontrar, nos seus livros de jurisprudência, muitas
citações da Bíblia comprou um exemplar com a intenção de conhecer as Escrituras. O resultado
foi que, após a leitura, achou mais e mais interesse os cultos dos crentes. Acerca da sua
conversão ele relata, na sua autobiografia, o seguinte: "Ao ler a Bíblia, ao assistir às reuniões
de oração, e ouvir os sermões de senhor Gale, percebi que não me achava pronto a entrar nos
céus... Fiquei impressionado especialmente com o fato de as orações dos crentes, semana após
semana, não serem respondidas. Li na Bíblia: 'Pedi e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis;
batei, e abrir-se-vos-á'. Li, também, que Deus é mais pronto a dar o Espírito Santo aos que lho
pedirem, do que os pais terrestres a darem boas coisas aos filhos. Ouvia os crentes pedirem um
derramamento do Espírito Santo e confessarem, depois, que não o receberam. Exortavam uns
aos outros a se despertarem para pedir, em oração, um derramamento do Espírito de Deus e
afirmavam que assim haveria um avivamento com a conversão de pecadores... Mas ao ler mais
a Bíblia, vi que as orações dos crentes não eram respondidas porque não tinham fé, isto é, não
esperavam que Deus lhes daria o que pediam... Entretanto, com isso senti um alívio acerca da
veracidade do Evangelho... e fiquei convicto de que a Bíblia, apesar de tudo, é a verdadeira
Palavra de Deus.
"Foi num domingo de 1821 que assentei no coração resolver o problema sobre a salvação da
minha alma e ter paz com Deus. Apesar das minhas grandes preocupações como advogado,
resolvi seguir rigorosamente a determinação de ser salvo. Pela providência de Deus, não me
achei muito ocupado nem segunda nem terça-feira, e consegui passar a maior parte do tempo
lendo a Bíblia e orando. Mas ao encarar a situação resolutamente, achei-me sem coragem para
orar sem tapar o buraco da fechadura. Antes deixava a Bíblia aberta na mesa com os outros
livros e não me envergonhava de lê-la diante do próximo. Mas então, se entrasse alguém, eu
colocaria um livro aberto sobre a Bíblia para escondê-la”.
CONVICÇÃO DE PECADO ATINGIU CARLOS FINNEY.
"Durante a segunda e a terça-feira, a minha convicção aumentou, mas parecia que o coração se
havia endurecido: eu não podia chorar, nem orar... Terça-feira, à noite, senti-me muito nervoso
e parecia-me estar perto da morte. Reconhecia que, se eu morresse, por certo iria para o Inferno.
“De manhã cedo, fui para o gabinete... Parecia que uma voz me perguntava: - 'Por que esperas?
Não prometes-te dar o coração a Deus? O que experimentas fazer? - alcançar a justificação
pelas obras?' Foi então que vi, claramente, como qualquer vez depois, a realidade e a plenitude
da propiciação de Cristo. Vi que sua obra era completa e, em vez de eu necessitar duma justiça
própria para Deus me aceitar, tinha de sujeitar-me à justiça de Deus por intermédio de Cristo...
Sem o saber, fiquei imóvel, não sei por quanto tempo, no meio da rua, no lugar onde a voz de
dentro se dirigiu a mim. Então me veio a pergunta: - 'Aceitá-lo-ás, agora, hoje?' Repliquei: -
'Aceita-lo-ei hoje ou me esforçarei para isso até morrer...'.
“Em vez de ir ao gabinete, voltei para entrar na floresta, onde podia derramar a alma sem
alguém me ver nem me ouvir. Porém, o meu orgulho continuava a se manifestar; passei por
cima dum alto e andei furtivamente atrás duma cerca, para que ninguém me visse, e pensasse
que ia orar. Penetrei dentro da mata cerca de meio quilômetro, onde achei um lugar mais
escondido entre algumas árvores caídas. Ao entrar, disse a mim mesmo: 'Entregarei o coração a
Deus, ou então não sairei daqui'.
"Mas ao tentar orar, o coração não queria. Pensara que, uma vez sozinho, onde ninguém
pudesse ouvir-me, podia orar livremente. Porém, ao experimentar fazê-lo, achei-me sem coisa
alguma a dizer a Deus. Toda a vez que tentava orar, parecia-me ouvir alguém chegando.
"Por fim, achei-me quase em desespero. O coração estava morto para com Deus e não queria
orar. Então reprovei-me a mim mesmo por ter-me comprometido a entregar o coração a Deus
antes de sair da mata. Comecei a pensar que Deus já me tivesse abandonado... Achei-me
tomado de uma fraqueza demasiadamente grande para ficar de joelhos.
"Foi justamente nessa altura que pensei novamente que ouvia alguém se aproximando e abri os
olhos para ver. Logo foi-me revelado que o orgulho do meu coração era a barreira entre mim e
a minha salvação.
“Fui vencido pela convicção do grande pecado de eu envergonhar-me se alguém me

encontrasse de joelhos perante Deus, e bradei em alta voz que não abandonaria o lugar, nem
que todos os homens da terra e todos os demônios do Inferno me cercassem. “Gritei: ‘Ora, um
vil pecador como eu, de joelhos perante o grande e santo Deus, e confessando-lhes os peca-
dos, e me envergonho dele perante o próximo, pecador também, porque me encontro de joelhos
para achar paz com o meu Deus ofendido!' O pecado parecia-me horrendo, infinito. Fiquei
quebrantado até o pó perante o Senhor. Nessa altura, a seguinte passagem me iluminou:
Jeremias 29.12-13 Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-
me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.
"Continuei a orar e a receber promessas e a apropriar-me delas, não sei por quanto tempo. Orei
até que sem saber como, achei-me voltando para a estrada. Lembro-me de que disse a mim
mesmo: 'Se eu me converter, pregarei o Evangelho'.
"Na estrada, voltando para a aldeia, certifiquei-me da preciosa paz e da gloriosa calma na minha
mente. - 'Que é isso?' Perguntei-me a mim mesmo. - 'Entristecera eu o Espírito Santo até retirar-
se de mim? Não sinto mais convicção...' Então lembrei-me de que dissera a Deus, que
confiaria na sua Palavra... A calma de meu espírito era indescritível...
O BATISMO COM ESPÍRITO SANTO DE CARLOS FINNEY.
Acerca da seu batismo com o Espírito Santo após o novo nascimento ele relata, na sua
autobiografia, o seguinte: “Fui ao gabinete, mas meu sócio não voltara do almoço. Comecei a
tocar a música de um hino no rebecão, como de costume. Porém, ao começar a cantar as
palavras sagradas, o coração parecia derreter-se e só podia chorar...

"Ao entrar e fechar a porta atrás de mim, parecia-me ter encontrado o Senhor Jesus Cristo face
a face. Não me entrou na mente, na ocasião, nem por algum tempo depois, que era apenas uma
concepção mental. Ao contrário, parecia-me que eu o encontrara como encontro qualquer
pessoa. Ele não disse coisa alguma, mas olhou para mim de tal forma, que fiquei quebrantado e
prostrado aos seus pés. Isso, para mim, foi, depois, uma experiência extraordinária, porque
parecia-me uma realidade, como se Ele mesmo ficasse em pé perante mim, e eu me prostrasse
aos seus pés e lhe derramasse a minha alma. Chorei alto e fiz tanta confissão quanto foi
possível, entre soluços. Parecia-me que lavava os seus pés com as minhas lágrimas; contudo,
sem sentir ter tocado na sua pessoa...
"Ao virar-me para me sentar, recebi o poderoso batismo com o Espírito Santo. Sem o esperar,
sem mesmo saber que havia tal para mim, o Espírito Santo desceu de tal maneira, que parecia
encher-me corpo e alma. Senti-o como uma onda elétrica que me traspassava repetidamente. De
fato, parecia-me como ondas de amor liquefeito; porque não sei outra maneira de descrever
isso. Parecia o próprio fôlego de Deus.
"Não existem palavras para descrever o maravilhoso amor derramado no meu coração. Chorei
de tanto gozo e amor que senti; acho melhor dizer que exprimi, chorando em alta voz, as
inundações indizíveis do meu coração. As ondas passaram sobre mim, uma após outra, até eu
clamar: 'Morrerei, se estas ondas continuarem a passar sobre mim!.Senhor, não suporto mais!'
Contudo, não receava a morte. "Não sei por quanto tempo este batismo continuou a passar
sobre mim e por todo o meu ser. Mas sei que era já noite quando o dirigente do coro veio ao
gabinete para me visitar.
Encontrou-me nesse estado de choro aos gritos e perguntou: - 'Sr. Finney, que tem?' Por algum
tempo não pude responder-lhe. Então ele perguntou mais: - 'Está sentindo alguma dor?' Com
dificuldade respondi: - Não, mas sinto-me demasiado feliz para viver.
"Saiu e, daí a pouco, voltou acompanhado por um dos anciãos da igreja. Esse ancião sempre foi
um homem de espírito ponderado e quase nunca ria. Ele, ao entrar, encontrou-me no mesmo
estado, mais ou menos, como quando o rapaz o foi chamar. Queria saber o que eu sentia e eu
comecei a lhe explicar. Mas, em vez de responder-me, foi tomado de um riso espasmódico.
Parecia impossível evitar o riso que procedia do fundo do seu coração." Nessa altura, entrou
certo rapaz que começara a freqüentar os cultos da igreja. Presenciou tudo por alguns
momentos, até cair ao chão em grande angústia de alma, clamando: "Orem por mim!" O ancião
da igreja e o outro crente oraram e depois Finney também orou e logo após todos se retiraram
deixando Finney sozinho.
Ao deitar-se para dormir, Finney adormeceu, mas logo se acordou, por causa do amor que lhe
transbordava do coração. Isso aconteceu repetidas vezes durante a noite. Sobre isso ele escreveu
depois: "Quando me acordei, de manhã, a luz do sol penetrava no quarto. Faltam-me palavras
para exprimir os meus sentimentos ao ver a luz do sol. No mesmo instante, o batismo do dia
anterior voltou sobre mim. Ajoelhei-me ao lado da cama e chorei pelo gozo que sentia. Passei
muito tempo sem poder fazer coisa alguma senão derramar a alma perante Deus".
Durante o dia, o povo se ocupava em falar na conversão do advogado. Ao anoitecer, sem

qualquer anúncio do culto, ajuntou-se uma multidão no templo.
Quando Finney relatou o que Deus fizera na sua alma, muitos foram profundamente
comovidos; um, sentiu-se tão convicto que voltou a casa sem o chapéu. Certo advogado
afirmou: "É claro que ele é sincero; mas que enlouqueceu, é evidente." Finney falou e orou com
grande liberdade. Realizavam-se cultos todas as noites por algum tempo, aos quais assistiam
pessoas de todas as classes. Esse grande avivamento espalhou-se para muitos lugares em redor.
Finney continuou.
"Por oito dias (depois da sua conversão) o meu coração permanecia tão cheio, que não sentia
desejo de comer nem de dormir. Parecia-me que tinha um manjar para comer que o mundo não
conhecia. Não sentia necessidade de alimentar-me nem de dormir... Por fim, cheguei a ver que
devia comer como de costume e dormir quanto fosse possível.
"Grande poder acompanhava a Palavra de Deus; todos os dias admirava-me ao notar como
poucas palavras, dirigidas a uma pessoa, traspassavam-lhe o coração como uma seta.
PODER QUE ACOMPANHAVA CARLOS FINNEY
"Não demorei muito em ir visitar meu pai. Ele não era salvo; o único membro da família que
fizera profissão de religião era meu irmão mais novo. Meu pai encontrou-me no portão e me
perguntou: - “Como tem passado, Carlos?” Respondi-lhe: - Bem, meu pai, tanto no corpo como
na alma. Meu pai, o senhor já é idoso, todos os seus filhos estão crescidos e casados; e nunca
ouvi alguém orar na sua casa. Ele baixou a cabeça e começou a chorar, dizendo: - “É verdade,
Carlos; entre, e você mesmo ore”.
"Entramos e oramos. Meus pais ficaram comovidos e, não muito depois, converteram-se. Se
a minha mãe tinha qualquer esperança antes, ninguém o sabia".
Assim, esse advogado, Carlos G. Finney, perdeu todo o gosto pela sua profissão e se tornou um
dos mais famosos pregadores do Evangelho. Acerca de seu método de trabalhar, ele escreveu.
"Dei grande ênfase à oração como indispensável, se realmente queríamos um avivamento.

Esforçava-me por ensinar a propiciação de Jesus Cristo, sua divindade, sua missão divina, sua
vida perfeita, sua morte vicária, sua ressurreição, a necessidade de arrependimento e de fé, a
justificação pela fé, e outras doutrinas que se tornaram vivas pelo poder do Espírito Santo.
"Os meios empregados eram simplesmente pregação, cultos de oração, muita oração em
secreto, intensivo evangelismo pessoal e cultos para a instrução dos interessados.
"Eu tinha o costume de passar muito tempo orando; acho que, às vezes, orava realmente sem
cessar. Achei, também, grande proveito em observar freqüentemente dias inteiros de jejum em
secreto. Em tais dias, para ficar inteiramente sozinho com Deus, eu entrava na mata, ou me
fechava dentro do templo..."
Vê-se no seguinte, a maneira como Finney e seu companheiro de oração, o irmão Nash,
"bombardeavam" os céus com as suas intercessões.

"Quase um quilômetro distante da residência do senhor S, morava certo adepto do

universalismo. Nos seus preconceitos religiosos, recusava-se a assistir aos cultos. Certa vez o
irmão Nash, que se hospedava comigo na casa do senhor S, retirou-se para dentro da mata para
lutar em oração, sozinho, bem cedo de madrugada, conforme seu costume. A atmosfera era tal
nessa ocasião que se ouvia qualquer som de longe. O universalista ao levantar-se, de
madrugada, saiu de casa e ouviu a voz de quem orava, e, apesar de não compreender muitas das
palavras, reconheceu quem orava. E isso traspassou-lhe o coração como uma flecha. Sentiu a
realidade da religião como nunca. A flecha permanecia. E ele achou alívio somente crendo em
Cristo".
Diz-se acerca de Carlos Finney, que, depois de ele pregar em Governeur, no Estado de New
York, não houve baile nem representação de teatro na cidade durante seis anos. Calcula-se que,
durante os anos de 1857 e 1858, mais de 100 mil pessoas foram ganhas para Cristo pela obra
direta e indireta de Finney. A sua autobiografia é o mais maravilhoso relato de manifestação do
Espírito Santo, excetuando o livro de Atos dos Apóstolos. Alguns consideram o seu livro,
"Teologia Sistemática", a maior obra sobre teologia, a não ser as Sagradas Escrituras.
Diz-se ainda a cerca de como o Espírito Santo usava a vida de Carlos Finney. Perto da aldeia de
New York Mills, no século dezenove, havia uma fábrica de tecidos movida pela força das águas
do rio Oriskany. Certa manhã, os operários se achavam comovidos, conversando sobre o
poderoso culto da noite anterior, no prédio da escola pública. O pregador da noite anterior na
escola publica havia sido o jovem e atletico pregador Carlos Finney. Não muito depois de
começar o ruído das máquinas, Carlos Finney entrou na fábrica. O poder do Espírito Santo
ainda permanecia sobre ele; os operários, ao vê-lo, sentiram a culpa de seus pecados a ponto de
terem de se esforçar para poderem continuar a trabalhar. Ao passar perto de duas moças que
trabalhavam juntas, uma delas, no ato de emendar um fio, foi tomada de tão forte convicção,
que caiu em terra, chorando. Segundos depois, quase todos em redor tinham lágrimas nos olhos
e, em poucos minutos, o avivamento encheu todas as dependências da fábrica. O diretor, vendo
que os operários não podiam trabalhar, achou que seria melhor cuidassem da salvação da alma,
e mandou que parassem as máquinas. A comporta das águas foi fechada e os operários se
ajuntaram em um salão do edifício. O Espírito Santo operou com grande poder e dentro de
poucos dias quase todos se converteram.
Acrescentamos mais um exemplo, tirado da sua autobiografia, da maneira de o Espírito Santo
operar na sua pregação.
"Ao chegar, na hora anunciada para iniciar o culto, achei o prédio da escola repleto e tinha de
ficar em pé perto da entrada. Cantamos um hino, isto é, o povo pretendia cantar. Entretanto,
eles não tinham o costume de cantar os hinos de Deus, e cada um desentoava à sua própria ma-
neira. Não podia conter-me e lancei-me de joelhos e comecei a orar. O Senhor abriu as janelas
dos céus, derramou o espírito de oração e entreguei-me de toda a alma a orar. Não escolhera um
texto, mas logo ao levantar-me dos joelhos, eu disse: Levantai-vos, saí deste lugar, porque o
Senhor há de destruir a cidade .
“Acrescentei que havia dois homens, um se chamava Abraão, e outro, Ló... Contei-lhes como
Ló se mudara para Sodoma... O lugar era excessivamente corrupto... Deus resolveu destruir a
cidade e Abraão orou por Sodoma. Mas os anjos acharam somente um justo lá, era Ló. Os anjos
disseram: 'Tens alguém mais aqui?

“Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens nesta cidade, tira-os fora deste
lugar; porque nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem engrossado diante da face
do Senhor, e o Senhor nos enviou a destruí-lo'.
"Ao relatar estas coisas, os ouvintes se mostraram irados a ponto de me açoitarem. Nessa altura,
deixei de pregar e lhes expliquei que compreendera que nunca se realizara culto ali e que eu
tinha o direito de, assim, considerá-los corruptos. Salientei isso com mais e mais ênfase e, com
o coração cheio de amor até não poder mais conter-me.
"Depois de eu assim falar cerca de quinze minutos, parecia cair sobre os ouvintes uma tremenda
solenidade e começaram a cair ao chão, clamando e pedindo misericórdia. Se eu tivesse tido
uma espada em cada mão, não os poderia derrubar tão depressa como caíram. De fato, dois mi-
nutos depois de os ouvintes sentirem o choque do Espírito vir sobre eles, quase todos estavam
ou caídos de joelhos ou prostrados no chão. Todos os que podiam falar de qualquer maneira,
oravam por si mesmos.
"Tive de deixar de pregar, porque os ouvintes não prestavam mais atenção. Vi o ancião que me
convidara para pregar, sentado no meio do salão, olhando em redor, estupefato. Gritei bem alto
para ele ouvir, apesar da balbúrdia, pedindo-lhe que orasse. Caiu de joelhos e começou a orar
em voz retumbante; mas o povo não prestou atenção. Gritei: Vós não estais ainda no Inferno;
quero dirigir-vos a Cristo. O coração transbordava de gozo ao presenciar tal cena. Quando pude
dominar os meus sentimentos, virei-me para um rapaz que estava perto de mim, consegui atrair
a sua atenção e preguei Cristo, em voz bem alta, ao seu ouvido. Logo, ao olhar para a 'cruz' de
Cristo, ele acalmou-se por um pouco e então rompeu em oração pelos outros. Depois fiz o
mesmo com um outro; depois com mais outro e continuei assim tratando com eles até a hora do
culto da noite, na aldeia. Deixei o ancião que me convidara a pregar, para continuar a obra com
os que oravam. "Ao voltar, havia tantos clamando a Deus que não pudemos encerrar a reunião,
que continuou o resto da noite. Ao amanhecer o dia, alguns ainda permaneciam com a alma
ferida. Não se podiam levantar e, para dar lugar às aulas, foi necessário levá-los a uma
residência não muito distante. De tarde mandaram chamar-me porque ainda não findara o culto.
"Só nesta ocasião cheguei a saber a razão de o auditório agastar-se da mensagem. Aquele lugar
cognominava-se 'Sodoma' e havia somente um homem piedoso lá a quem o povo tratava de
'Ló'. Era o ancião que me convidara a pregar."Depois de já velho, Finney escreveu acerca do
que o Senhor fez em "Sodoma". "Embora esse avivamento caísse tão repentinamente sobre eles
era tão empolgante que as conversões eram profundas e a obra permanente e genuína. Nunca
ouvi falar em qualquer repercussão desfavorável."
O VERDADEIRO CRISTIANISMO.
O famoso estadista indiano Mahatma Gandhi entrou em um templo para assistir a um culto. No
fim da reunião numa reação de indignação e sabedoria ele exclamou: "O vosso Cristo eu
quero, porem o vosso cristianismo eu não quero". Os FRUTOS DO ESPÍRITO definem
uma doutrina que nos leva a prática do verdadeiro cristianismo. Caminho para a humildade que
nos leva a verdadeira santidade vivida e pregada primeiramente pelo Senhor Jesus e depois
pelos seus apóstolos. Uma vida de integridade só se torna possível mediante o fruto do Espírito
Santo que são expressões do caráter do Senhor Jesus. Nossa vida fala mais alto do que muitas
palavras; no nosso falar, no nosso proceder podemos exercitar o viver como o Senhor Jesus
viveu.
1ª João 2.4-6 Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso,
e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele
verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está
nele, também deve andar como ele andou.
Esta sim é a verdadeira obra do Espírito, pois o Senhor está interessado num povo santo e de
boas obras, que busque a santificação, tenha caráter e santidade para que assim possa fazer a
diferença diante de todos aqueles que dizem, mas não fazem. Se buscarmos apenas os dons e
não os frutos do Espírito nós poderemos causar algum espanto pelas coisas miraculosas que
podem ser observadas, porem SEM VIDA isto passa a ser apenas um engano que a Bíblia
chama de OPERAÇÃO DO ERRO.
O MISTÉRIO DA INJUSTIÇA.
O poder nós recebemos pelo novo nascimento e a prova está na transformação que recebemos
em nossas vidas. Precisamos com sabedoria agora tomar posse desse poder.
Muitos ao tomarem posse deste poder começam a usá-lo para a sua própria glória e isto os leva
a operação do erro. A operação do erro faz o crente pensar que está tudo bem, mas não está.
Observemos o que Paulo nos diz:
2ª Tessalonicenses 2.10-12 E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não
receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do
erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade,
antes tiveram prazer na iniqüidade.
Este é o mistério da injustiça que Paulo fala (2ª Tessalonicenses 2.7); “Porque já o mistério da
injustiça opera;...”. Na terra hoje existem dois tipos de pessoas; OS JUSTOS, aqueles que
foram justificados pelo Sangue do Cordeiro tendo recebido o Senhor Jesus como seu salvador
pelo novo nascimento e OS INJUSTOS aqueles que não foram justificados pelo Sangue do
Cordeiro e vivem ainda em pecados e ofensas. Meditemos o que é MISTÉRIO DA
INJUSTIÇA e porque ocorre. Quando O JUSTO tem a sua vida por preciosa aqui e começa a
viver COMO INJUSTO não sendo frio nem quente, a Operação de Vida na Injustiça daquele
que foi justificado pelo Sangue do Cordeiro é chamado de MISTÉRIO DA INJUSTIÇA, e gera
condenação no Tribunal de Cristo. O justo referenciado nesta palavra tem mais prazer na
iniqüidade do que na verdade. A respeito dos mornos, João escreveu recebendo as palavras do
Senhor Jesus, que estes serão vomitados da boca de Deus, conforme lemos no livro do
Apocalipse.
Apocalipse 3.15-20 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio
ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.
Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um
desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; Aconselho-te que de mim compres ouro
provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a
vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. Eu repreendo e
castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te. Eis que estou à porta, e bato; se
alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele
comigo.

GUERRA DO ESPÍRITO CONTRA A CARNE.

Para podermos alcançar esta vida espiritual, e abundar nos frutos do Espírito precisamos da
ajuda do Espírito Santo para o combate a ser enfrentado contra a nossa própria carne.
Gálatas 5.16-18. Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da
carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem
um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais
debaixo da lei.
Em Efésios Paulo nos fala do privilégio que o homem ainda nas suas ofensas e pecados recebe
sendo vivificado pelo novo nascimento e passa a usufruir o poder de Deus e se assenta nos
lugares celestiais agora como filho de Deus.
Efésios 2.5-6 “Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com
Cristo (pela graça sois salvos), E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos
lugares celestiais, em Cristo Jesus”;
O poder do novo nascimento nos transforma em filhos de Deus e nos capacita a crer no seu
nome e a recebê-lo como salvador de nossas almas imortais. Esta capacidade não vem da carne
ou do sangue ou da vontade do homem, mas de Deus.
João 1.11-13 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o
receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; Os
quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de
Deus.
O filho de Deus agora assentado nos lugares celestiais deve proceder como o seu PAI.
Efésios 2.10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais
Deus preparou para que andássemos nelas.
A palavra de Deus que nos é ministrada pelo Espírito Santo rega a vida do homem nascido de
novo como em boa terra para produzir bons frutos para glória de Deus, porem se o homem
produzir espinhos e abrolhos será reprovado. Portanto amados a nossa luta pela santificação
contra a iniquidade, nos opondo contra a nossa própria carne não ficará sem recompensa,
continuemos firmes e constantes na obra do Senhor sabendo que o nosso trabalho produz
galardão no Senhor.
Hebreus 6.7-8 Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz
erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; Mas a que produz
espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.
O VERDADEIRO PODER.
O Senhor tem nos mostrado um caminho mais excelente que é o caminho da humilhação que
nos leva a santificação. Agora podemos falar do PODER que o cristão deve buscar de Deus
para as batalhas espirituais que deve enfrentar e permanecer firmes crendo em Deus o Todo
Poderoso, evitando assim as ciladas do diabo que advêm de tropeços provocados pelas obras da
própria carne.

Efésios 6.11-18. Revesti-vos de toda A ARMADURA DE DEUS, para que possais estar firmes
contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas,
sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século,
contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a
armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida A COURAÇA DA
JUSTIÇA; e CALÇADOS OS PÉS na preparação do evangelho da paz; Tomando sobretudo
O ESCUDO DA FÉ, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
Tomai também O CAPACETE DA SALVAÇÃO, e A ESPADA DO ESPÍRITO, que é a
palavra de Deus; Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando
nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,
A ARMADURA DE DEUS é o revestimento que nos capacita para as batalhas espirituais e
manifesta em nós poder de Deus no dia mau para depois que fizermos tudo ficarmos firmes. É
tendência humana nas suas dificuldades encontrar um culpado no seu próximo. Entendemos por
isso que quando Paulo diz não temos de lutar contra a carne e o sangue está se referindo que a
nossa batalha não é contra o nosso próximo. O Senhor Jesus (Lucas 6.29) nos ensina; “Ao que
te ferir numa face oferece-lhe também a outra”.
A batalha espiritual é travada nos lugares celestiais, mas reflete em nossas vidas na terra. Por
várias vezes assistimos testemunhos de irmãos que foram gravemente afrontados durante o dia
e se humilharam deixando tudo nas mãos de Deus. Quando o Espírito Santo se manifestou
falando com estes irmãos exaltou os tais e dizendo para a igreja que Satanás foi derrotado e
que saiu envergonhado dizendo: ”Com este eu não posso”. Observemos ainda o falar de Paulo
dizendo; tendo cingido os vossos lombos com a verdade. O Senhor Jesus nos diz que a verdade
é a sua palavra.
João 8.31-32 Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha
palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará.
A JUSTIÇA representa o padrão de retidão fornecido pela palavra de Deus e, portanto
A COURAÇA DA JUSTIÇA é a proteção que o crente recebe de Deus para andar corretamente
tendo uma vida conforme a palavra. (Romanos 8.31) Se Deus é por nós quem será contra nós?
Nada nos poderá atingir.
O CALÇADO representa a proteção para os pés daqueles que anunciam boas novas e tem uma
vida de Paz e levam o evangelho da paz como diz nas escrituras. [Rm 10.15]
Isaias 52.7 Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz
ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus
reina!
Quando formos inquiridos sobre a nossa fé temos de Deus a promessa que o Espírito Santo nos
dará palavras para responder com graça.
Mateus 10.19 Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como, ou o que haveis de
falar, porque naquela mesma hora vos será ministrado o que haveis de dizer.

O ESCUDO representa a proteção invisível contra os dardos inflamados do maligno, porque a

Fé conforme diz o escritor de Aos Hebreus.
Hebreus 11.1 ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas
que se não vêem.
TENTAÇÃO.
Para muitas pessoas a tentação é uma operação maligna efetuada por Satanás. Sabemos pela
palavra de Deus que Satanás é criatura feita por Deus. Se a tentação é uma operação maligna
sobre todos os homens teríamos de chegar a conclusão que Satanás é ONIPRESENTE, o que
não é verdade visto que a ONIPRESENÇA é um atributo somente de Deus. Para haver
tentação sobre o ser humano seria necessário que aquele que operasse a tentação conhecesse os
pensamentos daquele a quem ele tenta. Se Satanás é o tentador ele teria que ser ONISCIENTE,
o que não é verdade visto que a ONISCIÊNCIA é um atributo apenas de Deus. É! Mas a Bíblia
diz que o diabo tentou o Senhor Jesus. Considerando mais pontualmente a tentação do Senhor
observamos o seguinte: o diabo apresentou os temas, mas a natureza humana do Senhor é quem
operou a tentação. Tiago irmão do Senhor um “dos colunas” em Jerusalém em sua carta a igreja
pelo Espírito esclarece este assunto trazendo luz para compreendermos o que é a operação da
tentação e como ela ocorre.
Tiago 1.12 Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado,
receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
Entendemos no versículo acima que suportar, ou ainda sofrer a tentação seria a resistência que
o homem emprega não se deixando dominar por algo que grandemente o atrai na sua carne, mas
que traz como conseqüência uma transgressão à palavra de Deus e que mancha suas vestes, por
isto o apóstolo escreveu: Bem-aventurado o homem que suporta a tentação. O Senhor que
contempla tudo e se alegra com a atitude de seu servo experimentando, ou ainda provando
assim o testemunho real daquela ação, por isso Tiago complementa: porque, quando for
provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
O ÚNICO SER QUE É ONIPRESENTE E ONISCIENTE É DEUS, e por isso o único com
capacidade para tentar o homem. De acordo com o versículo treze deste capítulo Tiago nos
apresenta a revelação de que DEUS NÃO PODE SER TENTADO PELO MAL E A
NINGUEM TENTA.
Tiago 1.13 Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser
tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
Satanás talvez gostaria de tentar todos os homens, mas isto não lhe é concedido. Se Deus não
pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta então como é o homem tentado? Tiago responde
esta pergunta dizendo que cada ser humano é tentado pela sua própria carne quando se deixa
seduzir pelas suas próprias concupiscências.
Tiago 1.14 Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria
concupiscência.
Tiago acrescenta ainda que o pecado é gerado e amadurece na cabeça do homem, até quando se
deixa vencer pelos desejos de sua carne e pratica o mal projetado em sua cabeça.
Quando isto acontece gera a morte espiritual, isto é o desligamento de Deus.

Tiago 1.15 Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo
consumado, gera a morte.
Alguém pode pensar em prosseguir com seus pecados, mas isso nunca dará certo porque ainda
que a voz da consciência esteja bem fraquinha, a tristeza por desprezá-la será grande. No livro
“Disciplinas do homem cristão” de R. Kent Hughes lemos o comentário do médico psiquiatra
Dr. Smiley Blanton que afirmou: "Nove em dez casos relacionados com a tentação, as
desvantagens resultantes superam grandemente a satisfação momentânea".
Ele prossegue mostrando que as bebidas nunca valem a ressaca, ou a sexualidade ilícita suas
consequências derradeiras. Ele acrescenta ainda: "Quer você Considere a consciência como um
mecanismo divinamente implantado, um eco apagado de autoridade paterna, ou os velhos tabus
coletivos da raça humana, ela permanece como um dispositivo da personalidade humana que
dispara uma das emoções mais destrutivas; A CULPA".
Não dá para o homem fugir de si próprio e da voz que lhe fala no silêncio de suas almas. Os
homens nunca descobrirão nossos pecados, porém nós estaremos constantemente sendo
espicaçados pelas pontas agudas e penetrantes da culpa. E' relativamente sem importância ser
ou não apanhado na prática do pecado. O ser humano engana-se a si mesmo quando pensa
poder sair-se bem lutando deslealmente.
As tentações podem ocorrer das maneiras mais variadas possíveis. O que pode ser uma pedra de
tropeço para uma pessoa pode não ser para outra. Essa é uma das razões do Senhor Jesus nos
ensinou a não julgarmos as ações ou reações alheias, para não sermos julgados. Não podemos
avaliar o dilema que alguém esta passando por desconhecermos os problemas que os afligem.
Contudo, se considerarmos as nossas próprias fraquezas e praticarmos um pouco de auto-
honestidade acerca das imperfeições do nosso caráter, então grande parcela de nossos
problemas poderão ser eliminados. É verdade que as tentações não estão sendo preparadas por
um adversário como a maioria das pessoas pensa, mas há defeitos de nosso caráter que nos
impelem a cair nelas.
Por exemplo, ao conquistador sempre se apresentará uma série de acontecimentos românticos,
porque ele inconscientemente cria essas situações. Só há um meio de vencer quando somos
tentados ou buscamos a tentação: atentar para a admoestação bíblica de fugir dela.
Frequentemente, a maioria de nós apenas rasteja diante de nossa fraqueza, esperando que ela
nos domine. O segredo de viver com autodomínio consiste; em conhecer nossas fraquezas,
evitar contatos em áreas em que somos vulneráveis; e então como saída derradeira fugir. José
achou dessa forma sua salvação da mulher de Potifar. Se você é extremamente ambicioso então
fuja da tentação de prejudicar os outros para alcançar o topo. Alguém está extremamente
insatisfeito com a situação da sua própria vida, deve evitar, a tentação de fugir do problema
pelo uso da bebida, pílulas ou fantasias. Conhecer-se a si mesmo e evitar o pecado é o sábio
conselho de Pedro em ocasiões de tentação.
1ª Pedro 2.1-2 DEIXANDO, pois, toda a malícia, e todo o engano, e fingimentos, e invejas, e
todas as murmurações, Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite
racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;

EVITE A TENTAÇÃO.
As oportunidades para a tentação são quase incontáveis. E uma vez que a natureza humana é
má e nenhum de nós é imune às inclinações corruptas, precisamos tomar a advertência do
apóstolo Paulo seriamente e vigiar as avenidas que conduzem ao pecado. As Escrituras
oferecem vários conselhos para tratarmos com as tentações.
Devemos evitá-las. O conhecido salmo I nos adverte contra os estágios progressivos da

tentação. Devemos evitar andar deter-nos e finalmente assentar-nos na vereda da impiedade. A
melhor forma de evitar o pecado é evitando as circunstancias que nos conduzem a ele. Ficar
longe de lugares e pessoas por meio dos quais as tentações nos assediam.
Devemos fugir do poder das tentações. É preciso fugir da impureza (1º Co 6.18), da idolatria (1º
Co 10.14), da cobiça do materialismo (1º Tm 6.10-11), bem como das paixões de nossa
natureza (2º Tm 2.22).
Tentações crônicas devem ser confessadas, suplicando a ação purificadora de Deus. Algumas
tentações representam lutas interiores que relembram quão caídos realmente somos. Em lugar
de negá-las devemos apresentá-las a Cristo. Apenas Ele tem o poder de purificar a mente.
Finalmente devemos resistir até que inimigo nos abandone. Quando tentado, Jesus valeu-se da
Palavra e o diabo o abandonou (Mt 4.11). Tiago nos aconselha a fazer o mesmo (Tg 4.7). A
resistência tem início quando fortalecemos a mente com as Escrituras. Temos a promessa de
que afinal as tentações não serão maiores que nossa possibilidade de resistência (1º Co 10.13).
As tentações vêm de duas direções: do interior das imperfeições de nossa natureza e do exterior
das imperfeições do ambiente em que vivemos sob domínio do inimigo. Os que não querem
cair presa dos enganos de Satanás devem se esquivar de ler ou ouvir tudo quanto sugira
pensamentos impuros. De outra maneira os males externos despertarão os internos e a alma
vagará em trevas.
As tentações são personalizadas adaptadas a cada pessoa. Ore hoje para que quando você tiver
o desejo o Senhor tire a oportunidade e para que quando você tiver a oportunidade Ele lhe tire o
desejo.
Estas coisas lhe sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa de nos
outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado. Aquele, pois que pensa estar em pé veja
que não caia. 1º Coríntios 10.11-12
O apostolo Paulo em sua segunda carta aos Coríntios nos dá a chave de nossa vitória.
2ª Coríntios 10.4-6 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em
DEUS PARA DESTRUIÇÃO DAS FORTALEZAS; Destruindo OS CONSELHOS, E TODA A
ALTIVEZ QUE SE LEVANTA CONTRA O CONHECIMENTO DE DEUS, e levando cativo
todo o entendimento à obediência de Cristo; E estando prontos para vingar toda a
desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.

AS FORTALEZAS começam a ser edificada NA MENTE HUMANA quando por soberba este
busca definir para si próprio argumento que o levam a justificar as suas atitudes de rebeldia
contra a palavra de Deus procurando assim satisfazer o seu ego. Estas justificações levam o ego
humano a se ensoberbecer contra o verdadeiro conhecimento de Deus. O ego humano desta
maneira tenta dominar e tornar cativo todo o entendimento que leva ao homem a estar em
obediência perante Cristo. Se as argumentações não são jogadas fora, não haverá possibilidade
de conduzir o pensamento do homem pela obediência a Cristo. Como podemos jogar fora tais
argumentações que nos levam a desobediência? Paulo nos responde esta pergunta através da
figura do capacete da salvação descrita na sua carta Aos Efésios.
O CAPACETE representa A PROTEÇÃO DA CABEÇA DO CRISTÃO preservando a sua
Salvação porque na nossa cabeça se levanta com soberba os conselhos altivos contra o
conhecimento de Deus. Maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos
testemunhos e blasfêmias são assuntos de uma cabeça enferma pelo pecado. O tempo que
estamos vivendo hoje corresponde ao tempo da multiplicação da ciência e da iniqüidade, um
tempo em que as facilidades da vida moderna e a doutrina do humanismo levam o homem
moderno a muitas tentações. Este tempo a Bíblia chama de tempo da EXTREMA MALDADE
se referindo ao tempo do aparecimento do anticristo (Ezequiel 21.25).
ARMAS PODEROSAS PARA DESTRUIÇÃO DAS FORTALEZAS.
A invocação do SANGUE DO CORDEIRO purifica a consciência do homem. A
VIGILÂNCIA E A ORAÇÃO CONTÍNUA é que nos fortalecerá pelo poder de Deus, pois só
a autoridade de Deus pode levar cativo cada pensamento para obedecer a Cristo. A oração
destrói os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, nos
levando à obediência da palavra e desta forma vingamos toda a desobediência, quando nos
sujeitamos à palavra pela obediência. O Senhor Jesus nos recomenda a vigiar e orar para que
não venhamos a entrar em tentação afirmando que o espírito está pronto e resiste a tentação
porem a carne é fraca.
Hebreus 9.13-14 Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida
sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, Quanto mais O SANGUE DE
CRISTO, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, PURIFICARÁ
AS VOSSAS CONSCIÊNCIAS DAS OBRAS MORTAS, para servirdes ao Deus vivo?
Apocalipse 5.9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os
seus selos; porque foste morto, e COM O TEU SANGUE COMPRASTE PARA DEUS
HOMENS DE TODA A TRIBO, E LÍNGUA, E POVO, E NAÇÃO;
Mateus 26.41. VIGIAI E ORAI, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está
pronto, mas a carne é fraca.
Um psiquiatra explicou o valor da oração da seguinte maneira: "Após passar uma longa vida
observando a conduta humana, não me resta dúvida de que, inteiramente à parte de seu
significado religioso, a oração é um dos métodos mais eficazes de extrair a sabedoria e poder
existentes no grande reservatório do inconsciente". Para não ser mal interpretado, ele acrescen-
tou que não pensava que a mera repetição de uma prece fosse suficiente. Disse: "Na oração
eficiente deve haver humildade, renúncia de desejos, reconhecimento da necessidade de
auxílio”.
O psiquiatra não mais do que o teólogo, pode explicar isto profundamente, mas sabe que é
assim. A auto submissão é a chave. Quando essa atitude é tomada por aquele que está sofrendo
a tentação e sente o contato com o Espírito de Vida o resultado é serenidade e clareza de pensa-
mento que tornam as decisões corretas afastando o pecado do pecador.
A ESPADA representa a arma de ataque do cristão conforme diz as escrituras, porem nem por
força ou violência, mas pela operação do Espírito. A Espada do Espírito é a palavra de Deus.
Toda peleja deve ser enfrentada com a palavra em nossas mãos.
Zacarias 4.6: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos
Exércitos.
O cristão deve ter os seus pés firmados na rocha, isto é, colocando em prática os ensinos da
palavra de Deus na sua vida.
Mateus 7.24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei
ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha;
Verificamos que toda esta descrição de PODER nos leva a uma vida firmada na palavra.
Precisamos e queremos sentir o poder do Espírito Santo em nós, pois a alegria do Senhor é a
nossa força, mas estamos conscientes da vida conforme a palavra.
Se estivermos exercitando a palavra de Deus em nossas vidas então o Senhor estará alegre
conosco e o Senhor estando alegre conosco nós teremos a sua força. Se Deus é por nós quem
será contra nós.
Salmo 119.105 Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
Salmo 119.11. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.
João 14.21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele
que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.
João 14.23-24 Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e
meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda
as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.
Provérbios 13.13 O que despreza a palavra perecerá, mas o que teme o mandamento será
galardoado.
Salmo 138.2. Inclinar-me-ei para o teu santo templo, e louvarei o teu nome pela tua
benignidade, e pela tua verdade; pois engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome.
Provérbios 1.23. Atentai para a minha repreensão; pois eis que vos derramarei
abundantemente do meu Espírito e vos farei saber as minhas palavras.

OS FRUTOS DO ESPÍRITO.
Paulo define (GALATAS 5.22-23) como sendo nove estes frutos dizendo: “Mas o fruto do
Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei”.
AMOR
GOZO
PAZ
LONGANIMIDADE
BENIGNIDADE
BONDADE
FÉ
MANSIDÃO
TEMPERANÇA.
As OBRAS DA CARNE são naturais no ser humano e por isso não precisam ser cultivadas.
Os FRUTOS DO ESPÍRITO não são naturais na carne do ser humano e por isto precisam ser
cultivados e por serem de origem divina são muito sensíveis. Precisamos ser revestidos do
Espírito Santo, o que nos capacitará para as dificuldades que estão às portas. Confiantes
naquele que nos chamou, Ele é poderoso para gerar em nós frutos dignos de louvor para sua
glória e nos guardar de todo o mal. O propósito desta exposição é que venhamos a refletir sobre
estes frutos e estudando sobre eles e venhamos aplicá-los em nossa vida.
1) AMOR: Esta palavra no português se refere no grego a quatro palavras, a saber; “EROS”,
“PHILEOS”, “STORGE” e “AGAPE”.
EROS o amor afetivo entre um homem e uma mulher para o propósito de casamento. Eros é o
amor biológico; hormonal, visceral, sensorial, aquele atraído pela beleza, elegância, graça, pelas
formas. O Eros é o instinto sexual e atrai o homem para a mulher e a mulher para o homem.
PHILEOS o amor fraternal na igreja, fala do amor de amigos, do amor social, do amor cívico,
ou do amor de afinidade. É a palavra que descreve o companheirismo, o amor pelo clube
esportivo, ou pelos símbolos nacionais; é o amor que expressa à necessidade de compartilhar
algo com alguém: é a Amizade.
STORGE o amor fraternal, FAMILIAR, faz referência ao amor natural dos pais para os filhos,
do tio para o sobrinho, e vice-versa, e envolve reciprocidade, homogeneidade e uma aliança de
sangue e de corações.
AGAPE o amor PERFEITO DE DEUS. O amor ágape é gerado no homem pelo novo
nascimento. O homem recebe a capacidade do amor “ágape” quando controlado pelo Espírito
de Deus. Este amor nos capacita a ter uma vida conforme a palavra. É o amor que pode salvar o
Eros da perversão porque o transforma e dá ao amor humano e biológico sua verdadeira
dimensão que é a sagrada. É o amor-que-se-doa, o amor-sacrifício, o amor eterno, imutável e
perfeito.
1ª João 4.7-8. Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que
ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque
Deus é amor.

1ª João 5.1-3 TODO aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele
que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido. Nisto conhecemos que amamos os
filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque este é o
amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.
2ª João 1.4-6. Muito me alegro por achar que alguns de teus filhos andam na verdade, assim
como temos recebido o mandamento do Pai. E agora, senhora, rogo-te, não como se
escrevesse um novo mandamento, mas aquele mesmo que desde o princípio tivemos: que nos
amemos uns aos outros. E o amor é este: que andemos segundo os seus mandamentos. Este é o
mandamento, como já desde o princípio ouvistes, que andeis nele.
O amor cumpre a lei no propósito do crente herdar a vida eterna. O Senhor Jesus quando
debatia, com os escribas e fariseus, resumiu a lei em Mateus 22.37-40 ou Marcos 12.30-31.
Lucas 10.27. E respondendo ele disse: Amarás ao Senhor, teu Deus de todo o teu coração, e de
toda a tua alma, e de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e ao teu próximo como
a ti mesmo.
ÁGAPE: O HOMEM JESUS AMAVA INCONDICIONALMENTE.
Falando-se da palavra amor traduzido da palavra ágape no grego entendemos que o Senhor
Jesus amou o homem em toda amplitude desta palavra, e podemos contemplar esta conclusão
pelas narrativas dos textos Bíblicos.
Mateus 4.23-25 E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o
evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E a sua fama
correu por toda a Síria, e traziam-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias
enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos, e ele os curava. E
seguia-o uma grande multidão da Galileia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e de além
do Jordão.
O amor do Senhor Jesus NÃO ERA UM AMOR PRECONCEITUOSO E NÃO TINHA
ACEPÇÃO. Ele amava todas as pessoas, independente daquilo que elas eram, do que possuíam,
da sua cor, do seu grau intelectual, da sua capacidade. Jesus amava a todos. Um príncipe se
encontra com o Senhor Jesus de noite.
João 3.1-2 E HAVIA entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus;
porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
Nicodemos, príncipe dos judeus, foi ter de noite com o Senhor Jesus. O Senhor Jesus o atendeu
e ficou registrado pela palestra que o Senhor teve com ele O PRINCÍPIO DA DOUTRINA DO
NOVO NASCIMENTO.
No meio de um dia de trabalho O SENHOR JESUS SE ENCONTRA COM UMA MULHER,
PARA E COMEÇA A FALAR ELA; UMA MULHER DE REPUTAÇÃO DUVIDOSA.
Falando com ela nos é ensinada A VIRTUDE DO NOVO NASCIMENTO e A DOUTRINA

DA VERDADEIRA ADORAÇÃO.

João 4.5-7 Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó
tinha dado a seu filho José. E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho,
assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta. Veio uma mulher de Samaria
tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
Naquele tempo quando um homem parava durante o dia pra falar com uma mulher era
tremendamente reprovado. Observem que Jesus parou para falar com aquela mulher, que tinha
reputação duvidosa e que era samaritana.
Existia ali um preconceito social moral, por causa da maldade humana, Jesus podia ser visto
como pecador; não aceitavam que aquela parada resgatasse uma vida do pecado.
PRECONCEITO RACIAL os judeus não consideravam os samaritanos porque era uma raça
miscigenada.
PRECONCEITO RELIGIOSO, pois os judeus tinham outro lugar de adoração diferente dos
samaritanos.
PRECONCEITO TRABALHISTA, os publicanos eram mal visto como se fossem contra os
judeus, pois eles eram cobradores de impostos a serviço de Roma. Sem se preocupar sobre o
que podiam pensar acerca das suas atitudes IGNORANDO OS PRECONCEITOS Jesus fazia o
bem e amava as pessoas. O Senhor Jesus entrou na casa de um publicano chamado Mateus e
convidou-o a segui-lo.
Mateus 9.9-13 E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na recebedoria um homem,
chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu. E aconteceu que,
estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se
juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos:
Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-
lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Ide, porém, e aprendei o que
significa: MISERICÓRDIA QUERO, E NÃO SACRIFÍCIO. Porque eu não vim a chamar os
justos, MAS OS PECADORES, AO ARREPENDIMENTO.
Ele esteve assentado à mesa com publicanos e pecadores na casa de Mateus quando apresentou
O SIGNIFICADO PROFUNDO DA PALAVRA MISERICÓRDIA mostrando o sentido da sua
vinda ao mundo para salvar o pecador.
Mateus 11.19 Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão
e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.
A expressão “PUBLICANOS E PECADORES” se referem a homens, cujos costumes pessoais
ou profissão mal afamada os tornavam, impuros e indignos de convivência. Eles eram,
sobretudo suspeitos por não observarem muitas leis referentes à alimentação. O Senhor Jesus
não se deixava dominar pelo forte preconceito antes ele cumpria a sua missão.
Ele entrou na casa de Zaqueu, e este era chefe dos publicanos, a preocupação do Senhor Jesus
NÃO ERA O QUE PUDESSEM PENSAR A RESPEITO DELE, a sua preocupação era buscar
e salvar o que se havia perdido, por isso ele falava com todos procurando mostrar a
misericórdia de Deus e assim resgatar novamente aqueles que se desviaram do caminho.

Lucas 19.2-10 E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos
publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão,
pois era de pequena estatura. E, correndo adiante, subiu a um sicômoro para o ver; porque
havia de passar por ali. E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-
lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa. E, apressando-se,
desceu, e recebeu-o alegremente. E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para
ser hóspede de um homem pecador. E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que
eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o
restituo quadruplicado. E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é
filho de Abraão. porque o filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
A atitude de Zaqueu de se dispor a dar metade de seus bens aos pobres o fez ser distinguido
pelo Senhor Jesus como filho de Abraão. Os comentaristas da Bíblia têm colocado Zaqueu
como ladrão. Quanto ao fato dele dizer que restituiria quadruplicado isto está condicionado pela
frase caso ele tivesse desfraldado alguém, podendo dar a entender que a ninguém ele tivesse
desfraldado embora ele fosse chefe dos publicanos.
Jesus atendeu o que de pior existia na sociedade judaica. Um leproso se ajoelha diante de Jesus
adora o Senhor e diz assim pra Ele: - “Senhor se tu quiseres eu posso ficar limpo”. A Bíblia diz
que Jesus pôs a mão sobre aquele leproso e sentiu uma profunda compaixão, tocou-o e falou: -
“Eu quero se limpo”. Ele ficou limpo.
Marcos 1.40-42 E aproximou-se dele um leproso que, rogando-lhe, e pondo-se de joelhos
diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão,
estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo. E, tendo ele dito isto, logo a lepra
desapareceu, e ficou limpo.
Um leproso tinha que andar com a roupa cheia de sinetas fazendo barulho para que quando
alguém ouvisse o barulho das sinetas pendurada nas vestes do leproso saísse de perto para fugir
ao contágio da doença. O leproso não podia viver com a família. O leproso tinha que viver nos
arrabaldes da cidade. O leproso não tinha convívio social. O Senhor Jesus possuído por grande
amor e compaixão permitia que estas pessoas se achegassem a ele. Jesus amava tanto as
pessoas que JESUS PAROU UMA MULTIDÃO POR CAUSA DE UM CEGO que estava à
beira do caminho pedindo esmola.
Marcos 10.46-52 Depois, foram para Jericó. E, saindo ele de Jericó com seus discípulos e uma
grande multidão, Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto do caminho,
mendigando. E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar, e a dizer: Jesus, filho de
Davi, tem misericórdia de mim. E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele clamava
cada vez mais: Filho de Davi! tem misericórdia de mim. E Jesus, parando, disse que o
chamassem; e chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, que ele te chama. E
ele, lançando de si a sua capa, levantou-se, e foi ter com Jesus. E Jesus, falando, disse-lhe:
Que queres que te faça? E o cego lhe disse: Mestre, que eu tenha vista. E Jesus lhe disse: Vai,
a tua fé te salvou. E logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho.
Quando o homem natural está sendo admirado é até normal que ele pare e receba a honra.
Agora parar a fim de dar atenção a um cego? Uma pessoa desprovida? Uma pessoa que não tem
muita importância? Mas vejam o amor de Jesus. O cego gritou: “Jesus filho de Davi tem
misericórdia de mim”.
Jesus não parou para um milionário. Jesus não parou para um senador. Jesus não parou para um
deputado. Jesus parou por causa de um miserável cego e um magnífico diálogo se estabeleceu
quando perguntou a ele: -“Que queres que eu te faça?”. -“Eu quero ver”. -“Então veja”. O
cego viu porque a plenitude da divindade estava em Jesus e Ele amava a todas as pessoas sem
acepção.
A Bíblia descreve a preocupação do Senhor Jesus por causa das multidões e ele dizia que a
seara era grande, mas faltavam ceifeiros. Ele ensinava nas sinagogas percorrendo cidades e
aldeias e pregando o reino de Deus e curava todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
Ele ainda hoje está chamando ceifeiros.
Mateus 9.35-38 E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e
pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E,
vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas,
como ovelhas que não têm pastor. Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente
grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a
sua seara.
A Bíblia diz que Ele viu a multidão e foi movido por uma profunda compaixão porque ele
olhou aquela multidão como ovelha sem pastor. Igualmente podemos ver a multidão de hoje, a
multidão de enfermos; a multidão dos drogados; a multidão dos lares destruídos; a multidão dos
depressivos; a multidão dos viciados em tóxicos; a multidão dos viciados em bebida; a multidão
dos homossexuais. E será que nós como seguidores de Jesus estamos tendo compaixão destas
multidões? Jesus teve compaixão daquela multidão, aquelas pessoas que andavam sem rumo,
igual à hoje. Isto nos traz a lembrança duas experiências que o Senhor Jesus nos fez passar:
1º[EXPERIÊNCIA] Participamos e vimos à operação do Espírito Santo e a transformação de
uma alma afundada no vício da bebida. Estávamos num domingo à tarde num trabalho de
evangelização numa praça aonde poucas pessoas pararam para ouvir as mensagens, mesmo
assim ao terminarmos o culto fizemos o apelo e um homem com barba a fazer, bastante
embriagado e mal vestido levantou a sua mão e aceitou o Senhor Jesus como o seu Salvador.
Interessante notar que ele antes de dobrar os seus joelhos me pediu um abraço, no que eu
consenti e dei-lhe um abraço. Oramos nos despedimos e nunca mais vimos o tal homem.
Passados alguns anos num outro trabalho de evangelização agora no centro da cidade de São
Paulo. Durante todo o trabalho observamos um homem bem vestido que estava ali
compenetrado e assistindo a pregação. Ao terminar aquele trabalho aquele irmão aproximou-se
nos saudou e perguntou para mim; - “O senhor lembra-se de mim”. Eu respondi que não me
lembrava. Ai ele me abraçou e se identificou como sendo aquele bêbado que anos antes havia
aceitado o Senhor Jesus como seu salvador. Agora ele era um pastor e queria ajudar a
encaminhar as almas sem rumo pelo caminho da vida. Aleluia.
2º[EXPERIÊNCIA] Eu trabalhei aproximadamente 25 anos na área de informática,
praticamente em apenas duas empresas. Em meu último emprego já como servo de Deus
algumas vezes fazia propósito de jejum até a hora do jantar à noite. Num destes dias sai da
empresa que eu trabalhava no horário de almoço e levei comigo o tíquete de almoço no bolso
do paletó. Fui a uma agencia do Bradesco no centro de São Paulo e após fazer alguns
pagamentos pretendia voltar para o meu local de trabalho e ali meditar na palavra de Deus.

Ao chegar à porta de saída do banco me deparei com um mendigo sujo e maltrapilho que se
dirigiu a mim com violência dizendo: - “Tio, paga o almoço pra mim”. Naquela hora sendo
tocado pelo Espírito Santo peguei o tíquete de almoço no meu bolso estendi a mão e disse
dando-lhe o tíquete: - “Pegue em nome do Senhor Jesus”. Ao ouvir esta palavra o mendigo se
afastou e com violência me falou: - “Neste nome eu não quero; pois eu era um viciado em
drogas e estava cansado quando o aceitei como meu salvador, pois eu pensava que ele era
poderoso e me enganei, pois ele não teve poder pra me livrar do acidente que me quebrou a
perna”. E mostrou a sua perna com uma chaga muito feia. Naquela hora fui tocado pelo
Espírito e bradei: - “Você é um ingrato, pois você mesmo acabou de dizer que era viciado em
drogas e falou que deixou da droga para aceitar o Senhor Jesus, como que se você tivesse
deixado da droga por esforço próprio”. Eu continuei falando com ousadia: - “Nem mesmo
você conseguiu perceber que O Senhor Jesus é quem te libertou. A Bíblia diz: que todas as
coisas contribuem para o bem, pois desta maneira o Senhor vai realizando a sua obra em
nossa vida. Você é um soberbo”. Ele olhou pra mim e ainda com violência me falou: - “Você é
capaz de me beijar?” ao que eu respondi: - “Sou sim”. Naquele momento beijei aquele
mendigo que até cheirava mal peguei novamente o tíquete coloquei na mão daquele homem e
disse: - “E agora você vai almoçar em nome do Senhor Jesus”. Aquele homem dava dois ou
três passos olhava para o tíquete e olhava para mim, dava mais dois ou três passos olhava para o
tíquete e olhava para mim. Quando aquele homem estava a uma distância de uns cem metros de
mim ele curvou os joelhos na calçada levantou as mãos para o alto e começou a bradar
“Glórias a Deus”. O Espírito a partir daí tomou conta daquela alma que decerto sabia como
voltar para o redil. Aleluias.
As pessoas estão ai nesta sociedade doente. As pessoas estão sem saber o que vão fazer. Será
que nós temos tido uma intima compaixão desta multidão como Jesus teve? Jesus amava a
todos; Jesus atendia a todos. O apóstolo disse: - “Ele veio para o que era seu, e os seus não
receberam, mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus
”; e a mulher Cananéia? Ela nem pertencia ao povo de Israel, mas Ele a atendeu.
Mateus 15.21-28 E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom. E eis que uma
mulher Cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem
misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada. Mas ele não lhe
respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-
a, que vem gritando atrás de nós. E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às
ovelhas perdidas da casa de Israel. Então chegou ela, e adorou-o, dizendo: Senhor socorre-
me! Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos
cachorrinhos. E ela disse: Sim, SENHOR, mas também os cachorrinhos comem das migalhas
que caem da mesa dos seus senhores. Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a
tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde àquela hora a sua filha ficou sã.
Aquela pobre mulher tendo a filha miseravelmente endemoninhada e não pertencendo ao povo
judeu buscou o socorro naquele que ela cria ser o filho de Davi.
Clamou por Ele, humilhou-se perante Ele e recebeu Dele a cura da sua filha. Ele provou a sua
fé e testificou que grande era a fé daquela mulher. Jesus amava tanto que se preocupava com o
bem estar pessoal das pessoas. Certa vez uma multidão seguiu o Senhor Jesus que sentindo
intima compaixão para com ela curou os seus enfermos. Ao final da tarde os discípulos de Jesus
quiseram despedir a multidão.

Mateus 14.14-21 E, Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e possuído de íntima compaixão
para com ela, curou os seus enfermos. E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos
aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão,
para que vão pelas aldeias, e comprem comida para si. Jesus, porém, lhes disse: Não é mister
que vão; dai-lhes vós de comer. Então eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e
dois peixes. E ele disse: Trazei-mos aqui. E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre
a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e,
partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos à multidão. E comeram todos, e
saciaram-se; e levantaram dos pedaços, que sobejaram, doze alcofas cheias. E os que
comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças.
Uma multidão estava seguindo a Jesus durante um dia inteiro e foi acabando a tarde os
discípulos de Jesus olharam um para o outro e disseram está na hora, está na hora de mandar
este povo embora. O Senhor Jesus não permitiu e preparou o necessário para comer toda aquela
multidão. Os discípulos diziam: -“Mestre despede esta multidão porque já é tarde e nós não
temos como alimentar estas pessoas”. Jesus falou aos discípulos: -“Dá-lhes vós de comer,
ninguém vai mandar esta multidão faminta não? Esta multidão está me acompanhando este
tempo todo e vocês querem mandar estas pessoas embora”. Veja como Jesus é interessado em
teu bem estar. Veja como ele está interessado no bem estar da pessoa. Jesus não quer que você
viva ai passando mal doente uma pessoa cheia de problemas, não Ele está preocupado com o
teu bem estar. Jesus amava tanto as pessoas que ele não fazia distinção.
Mateus 15.29-31 Partindo Jesus dali, chegou ao pé do mar da Galiléia, e, subindo a um monte,
assentou-se lá. E veio ter com ele grandes multidões, que traziam coxos, cegos, mudos,
aleijados, e outros muitos, e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou, De tal sorte, que a
multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos
a ver; e glorificava o Deus de Israel.
Ele diz assim: - “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos porque Eu vos
aliviarei”. Ele convida os cansados os oprimidos a receberem o alívio que Ele está a oferecer. É
dele a palavra de autoridade, que liberta e transforma.
Mateus 11.25-30 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do
céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos
pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. Todas as coisas me foram entregues por meu
Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele
a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu
vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de
coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu
fardo é leve.
Ei! Você pode ir a Jesus; porque este clamor é por tua causa. Pode vir qualquer pessoa
oprimida, qualquer pessoa que esta cansada das lutas e das problemáticas desta vida. Você pode
ir a Jesus. Jesus ele te ama. O amor Dele é tão incondicional que Ele morreu por todos. Será
que algum de nós estaria preparado para morrer por alguém?
Pode ser que pelo bom alguém até pense em morrer, mas por ladrões, assassinos, prostitutas,
traficantes, enfim pecadores; por estes ousaria alguém pensar em morrer?

Romanos 5.7-8 Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom
alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós,
sendo nós ainda pecadores.
Ele não morreu por bonzinho não; Ele disse não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os
doentes. Ele morreu por mim por você miseráveis pecadores. Este é o grande amor do Senhor
por nós. O apostolo Paulo tem razão quando ele diz em sua carta de 2ª Coríntios 5.14 na
abertura do versículo; O amor de Cristo nos constrange, e não conseguimos entender porque
somos maus, caso contrário não estaríamos mais vivendo para nós, mas vivendo para ele,
embora vivos na carne, mas mortos para o mundo.
2ª Coríntios 5.14-15 Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um
morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não
vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
É o seu grande amor nos constrange; é o amor de Jesus. Não importa quem é você. Se você é
um miserável, se você é um bandido se você é perverso ou se você se julga bonzinho; não
importa Ele ama a você, Ele ama todas as pessoas, Ele ama individualmente cada pessoa,
porque o seu amor é incondicional. Tem gente que pensa que Jesus o ama por que ele é santo.
Eu sou mais santo, eu sou mais puro. Jesus me ama por que eu sou bom. Não mato nem uma
mosca. Eu sou muito bonzinho, Não é nada disto não irmão Jesus ama você não é por causa da
tua santidade não. ELE AMA VOCÊ PORQUE ELE ESTÁ CHEIO DE AMOR,
independente de quem eu e você somos. Falando a respeito deste assunto o Mestre finalizou
contando a parábola do Samaritano. A misericórdia demonstrada pelo Samaritano nesta
parábola nos deixa um ensino de sempre fazer o bem para sermos justificados diante de Deus.
Ainda olhando a partir do princípio ensinado pelo Senhor Jesus que diz: “Misericórdia quero e
não sacrifício”, nós verificamos ser mais agradável a Deus o exercício da Misericórdia, pois
ela nos aproxima do amor. Se nesta vida alguém mostrou o seu o amor agindo segundo este
ensinamento estará construindo o alicerce para as outras virtudes dos frutos do Espírito e estará
firmando a base com total integridade para a religião verdadeira. A seguir vamos louvar e
meditar num hino que relembra a palavra do bom samaritano.
O BOM SAMARITANO
I
Descia um homem com destino a Jerico.
Caia ele nas mãos de um salteador
Um sacerdote que passava por ali
Passou de largo não prestou o seu favor
Coro
Quem é meu próximo Senhor me fazes ver
Como o bom samaritano eu também preciso ser.
II
De Samaria alguém usou de compaixão
Prestou socorro e sua alma se alegrou
No outro dia com muita satisfação
Como recurso dois dinheiros o deixou
III
Misericórdia quero; disse o meu Senhor
Pois no juízo ela há de triunfar
Se nesta vida alguém mostrou o seu amor
Pois lá no céu recompensa então terá.

REFLEXÃO SOBRE O AMOR: PASSE ADIANTE.

[DE AUTOR DESCONHECIDO]
Lá estava um varão com sua família, de férias, num acampamento isolado, com o carro
enguiçado. Isso aconteceu há muitos anos atrás, mas sempre que nos lembramos desta história
nos sentimos edificados. Tentou dar a partida no carro. Nada. Caminhou para fora do
acampamento e felizmente, a ira e a irritação foi abafada pelo barulho do riacho que passava
por ali. Sua mulher e o varão concluíram que eram vítimas de uma bateria descarregada. Sem
alternativa, ele decidiu voltar a pé até uma vila próxima, a alguns quilômetros de distância.
Após duas horas de caminhada e um tornozelo torcido, chegou finalmente a um posto de

gasolina. Ao se aproximar do posto, deu-se conta de que era domingo. O lugar estava fechado,
mas havia um telefone público e uma lista telefônica caindo aos pedaços. Telefonou para a
única companhia de auto Socorro, localizada na cidade vizinha, a cerca de 30 Km de distância.
O dono do Auto Socorro atendeu ao telefone e ouviu enquanto aquele homem explicava seus
apuros.
- “Não tem problema!” disse o homem do socorro quando reconheceu a localização;
- “Normalmente estou fechado aos domingos, mas posso chegar aí em mais ou menos meia
hora”.
O varão ficou aliviado. O socorro estava vindo. Mas, ao mesmo tempo, preocupado e
consciente das implicações financeiras que essa oferta de ajuda significaria. Em seu reluzente
caminhão guincho o homem do socorro chegou e juntos dirigiram-se para a área do
acampamento. Quando o homem do socorro saiu do caminhão, qual não foi o espanto do varão
quando viu aquele que o iria socorrer descendo com aparelhos na perna e a ajuda de muletas.
Ele era paraplégico!
Enquanto ele se movimentava, o varão começou novamente a sua ginástica mental em calcular
o preço desta boa vontade.
- “E só uma bateria descarregada; uma pequena carga elétrica e vocês poderão ir embora”.
O homem do socorro reativou a bateria e, enquanto ela recarregava, distraiu o filho menor do
varão com truques de mágica. Ele até tirou moeda da orelha e deu para o menino. Depois,
quando ele colocava os cabos de volta no caminhão, o varão perguntou ao homem do socorro
quanto lhe devia.
- “Oh, nada!” respondeu o homem do socorro, para surpresa do varão.
- “Mas tenho que lhe pagar alguma coisa” retrucou o varão.
- “Não!” Repetiu o homem do socorro com segurança, e continuou dizendo:
- “Há muitos anos atrás. Alguém me ajudou a sair de uma situação pior do que esta, quando
perdi as minhas pernas, e o sujeito me disse apenas para passar isso adiante”.
“Acredito que somos anjos de uma asa só, precisamos nos abraçar para alçar vôo. Precisamos
uns dos outros. Sempre que puder, ajude alguém; e verá o bem que estará fazendo a você
mesmo”.
MAIS BEM AVENTURADA COISA É DAR DO QUE RECEBER.

O apóstolo Paulo descreve com eficácia o sentido verdadeiro da palavra amor, porém para
melhor entendimento do texto substituiremos a palavra AMOR no texto pela expressão “A vida
conforme a palavra”.
1ª Coríntios 13.1-8 AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse “A
vida conforme a palavra” seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que
tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse
toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse “A vida conforme a
palavra”, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres,
e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse “A vida conforme a
palavra”, nada disso me aproveitaria. “A vida conforme a palavra” é sofredora, é benigna;
“A vida conforme a palavra” não é invejosa; “A vida conforme a palavra” não trata com
leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses,
não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. “A vida conforme a palavra” nunca falha; mas
havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência,
desaparecerá;
Tiago, chamado o justo, o líder da igreja em Jerusalém, e irmão de nosso Senhor, em sua
epistola a igreja nos fala da religião pura e imaculada.
Tiago 1.27 A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as
viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.
O Senhor Jesus verdadeiramente nos amou dando a sua vida por nós, sendo nós ainda
pecadores. É necessário que para amarmos devemos crescer a ponto de ter o caráter do mestre.
No texto do capítulo treze de Coríntios, portanto vamos substituir a palavra AMOR pela
expressão “O caráter de Cristo”.
1ª Coríntios 13.1-8 AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse “O
caráter de Cristo”, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o
dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé,
de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse “O caráter de Cristo”, nada seria. E
ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o
meu corpo para ser queimado, e não tivesse “O caráter de Cristo”, nada disso me
aproveitaria. “O caráter de Cristo” é sofredor, é benigno; “O caráter de Cristo” não é
invejoso; “O caráter de Cristo” não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta
com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a
injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. “O caráter
de Cristo”, nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas,
cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
REFLEXÃO SOBRE O AMOR: O ECO DA MONTANHA.
Um filho e um pai caminhavam por uma montanha.
De repente, o menino cai se machuca e grita: - “Ai!!!”
Para sua surpresa:
Escuta sua própria voz se repetindo em algum lugar da montanha: - “Ai!!!”
Curioso o menino pergunta: - “Quem é você?”
E recebe como resposta: - “Quem é você?”

Contrariado grita: - “Seu covarde!”
E escuta como resposta: - “Seu covarde!”
O menino olha para o pai perguntando aflito: - O que é isso?
O pai sorri e fala: - Meu filho preste atenção.
Então o pai grita em direção à montanha: - “Eu admiro você!”
A voz responde: - “Eu admiro você!”
De novo o homem grita: - “Você é um campeão!”
A voz responde: - “Você é um campeão!”
O menino fica espantado. Não entende...
E seu pai explica: - “As pessoas chamam isso de eco, mas na verdade, isso é vida”.
“A VIDA lhe dá de volta tudo o que você FAÇA OU DIGA, tudo o que você DESEJA DE BEM
E DE MAL AOS OUTROS. A vida lhe devolverá: toda blasfêmia inveja, incompreensão, falta
de honestidade que você desejou ...praguejou às pessoas que o cercam”.
“NOSSA VIDA simplesmente é O REFLEXO das nossas ações: se você quer mais AMOR,
COMPREENSÃO, HARMONIA, FIDELIDADE, SOFRA, mas crie mais AMOR,
COMPREENSÃO, HARMONIA, FIDELIDADE, no seu coração. Se agir assim, A VIDA lhe
dará FELICIDADE, SUCESSO, AMOR. A sua vida depende de suas ações!”
“O QUE O HOMEM PLANTAR ISTO ELE DEVERÁ COLHER”.
Versículos bíblicos que nos exortam ao exercício do amor que vem de Deus.
Romanos 5.3-5 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a
tribulação produz à paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a
esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações
pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Efésios 5.1-2. SEDE, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; E andai em amor, como
também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em
cheiro suave.
Colossenses 3.12-15. Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas
de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns
aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como
Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o
vínculo da perfeição. E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo,
domine em vossos corações; e sede agradecidos.
Conclusão.
O Amor representado pela palavra no grego AGAPE engloba todas as outras palavras e
expressões relacionadas à CARIDADE e se fundamenta no interesse e na busca do bem maior
de outra pessoa, o seu próximo sem nada querer em troca.

2) GOZO: Esta palavra no português se refere no grego à palavra “CHARA”. Esse gozo santo
é a expressa Alegria do Espírito Santo que habita em nós pelo conhecimento que nos é
concedido da verdade. Esse fruto nos leva a ter uma vida constante de alegria resultado do bem
estar e o prazer na intimidade da presença de Deus. Esse gozo na alma por este fruto nos leva a
um refrigério que diante das piores situações, até mesmo quando o homem entra em desespero
de morte, ele sente que o Senhor está lhe dando a sua graça e acrescentado a sua fé e confiança
Nele, o Dono da Vida.
O apostolo João expressava o gozo de ver aqueles que ele havia ensinado a palavra andarem
por ela.
3ª João 1.4.Não tenho maior gozo do que este, o de ouvir que os meus filhos andam na
verdade.
O Senhor Jesus comparou o gozo de conhecer as virtudes do reino dos céus como a alegria de
encontrar um tesouro perdido.
Mateus 13.44 Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que
um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele
campo.
João Batista alegrou-se em saber que Jesus já estivesse se posicionando para o seu ministério.
Este gozo é SEM RIVALIDADE e NÃO SE EXPRESSA POR INVEJA, mas por
COMUNHÃO.
João 3.29 Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o
ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está cumprido.
È promessa do Senhor que o gozo Dele permaneça em nós quando nos aplicamos a guardar
seus mandamentos.
João 15.10-11 Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo
modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Tenho-
vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.
Cristãos cheios do Espírito Santo têm o privilégio de conhecer a Deus e crer em suas promessas
mesmo em tribulações o que se expressa pelo gozo de conhecer a verdade.
2ª Coríntios 7.4 Grande é a ousadia da minha fala para convosco, e grande a minha jactância
a respeito de vós; estou cheio de consolação; transbordo de gozo em todas as nossas
tribulações.
Romanos 15.13 Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que
abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.
EXPERIÊNCIA DE SOFRER A DOR COM ALEGRIA DE SUNDAR SINGH
Sundar Singh é um indiano de família nobre da seita sik que sofreu perseguições, prisões e
privações por ter se convertido ao Evangelho cristão.

Alguém que viveu junto e conheceu Sundar Singh escreveu: “Estávamos no interior, para onde
avançáramos algumas centenas de milhas, e atravessáramos uma região extremamente
insalubre. Sundar Singh foi atacado pela febre durante vários dias. Além disso, padecia de
indigestão aguda. Afinal, numa noite de nossa penosa caminhada, piorou tanto que não
conseguiu prosseguir e caiu desmaiado no chão. A estrada atravessava a montanha, e ao lado
havia uma pequena eminência. Arrastei-o para lá, tendo cuidado para que a cabeça ficasse
mais alta que os pés. Agitavam-no os calafrios que precedem o acesso de febre, e as pontadas
no estômago faziam contrair-se o seu rosto. Eu não sabia que fazer, porquanto nos
encontrávamos isolados e sós e viajávamos a pé. O frio era intenso. Aproximei meus lábios de
seu ouvido e perguntei-lhe como se sentia. Estava certo de que não ouviria queixas, mas nunca
esperaria a resposta que deu. Abriu os olhos; um dolorido sorriso coloriu-lhe o rosto e com voz
quase imperceptível respondeu: '- Sinto-me feliz! Como é bom sofrer por Ele!”
Entendemos que este fruto há de trazer um prazer consciente ao cristão que o exercitar;
por isto cremos ser verdade a experiência de Sundar Singh. Exercitar este fruto é aceitar de bom
grado a dor e as aflições tudo recebendo das mãos de Deus.
Na Bíblia em Atos dos Apóstolos 5.17-25 vemos o prazer que sentiram os apóstolos de serem
afrontados por aqueles que se lhes opunham. “Por inveja nesta ocasião lançaram mão dos
apóstolos e os puseram na prisão pública, mas de noite um anjo do Senhor abriu as portas da
prisão e lhes ordenou que fossem ao Templo e falassem ao povo as palavras da vida. O que
fizeram não temendo quem quer que fosse. As autoridades judaicas do Templo tomando
conhecimento do acontecido estavam espantadas, mas mesmo assim depois de outro
interrogatório os açoitaram e disseram-lhe que não falassem mais no nome de Jesus, e os
deixaram ir”. “Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido
julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus. E todos os dias, no templo e nas
casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo”.
OUTRA EXPERIENCIA DE DOR COM ALEGRIA DE SUNDAR SINGH
Veio ordem de retirar o sadu cristão da cadeia e levá-lo ao tronco, na praça, por ter falado da
palavra. Com as mãos e pés presos, em posição forçada e incômoda, e ainda despido, passou ali
o dia e a noite. Colocaram sanguessugas no seu corpo, para lhe absorverem lentamente a vida,
num suplício diabólico. Até a sua morte Sundar conservou as cicatrizes deste tormento.
As marcas do Senhor Jesus. Em torno, uma multidão selvagem gritava e insultava.
Quando o dia seguinte raiou, vieram os coveiros encarregados de sepultá-lo. Pasmados,
verificaram que o sadu cristão não só estava vivo, mas conservava no rosto uma expressão
inalterada de calma que fazia pensar na mais tranquila das noites.
Disse ele mais tarde: - "Não sei porque, mas tinha o coração tão cheio de alegria que não
podia abster-me de cantar e pregar". Soltaram-no, maravilhados. Fraco pela perda de sangue e
pelo sofrimento, caiu inconsciente, e ali o deixaram.
Cristãos da Missão Saniasi, que serviam ocultamente a Deus vieram buscá-lo, carregaram-no
até sua casa e cuidaram dele. Nos anos duros, mas abençoados, aprofundou-se a vida espiritual
do sadu. As longas horas de ORAÇÃO transformavam-se, muitas vezes, inexplicável e
insensivelmente, em horas de êxtase e visão.

Nos momentos de dor uma estranha alegria o dominava; uma alegria irresistível e
docilíssima quase eufórica. Sofrer por Cristo era para ele uma felicidade, após as primeiras
lutas em que chegou até a duvidar que Deus o guardasse.
MINHA EXPERIÊNCIA.
Devido a um problema antigo em minha coluna existem vezes em que por pegar um pequeno
excesso de peso me vejo com um problema sério de ficar travado sem poder me mover.
Consultei um ortopedista meu amigo que depois de analisar as radiografias e tomografias que
me mandou tirar para definição do problema de minhas costas ele me disse que em hipótese
alguma eu deveria pegar peso e que eu teria de conviver com este problema ou tentar uma
cirurgia com fixação de pino na vértebra com problema. Certo dia por uma daquelas
necessidades inesperadas de trabalho fiz um esforço fora dos limites que eu poderia fazer e em
seguida fiquei travado e com uma dor insuportável nas costas e fui levado para o leito e ali
alcancei uma posição para ficar até que o Senhor me desse um livramento. Quando fiquei
sozinho em meio àquela dor terrível comecei a orar falando com Deus e um gozo indescritível
me envolveu naquela hora e de gratidão pelo conforto que o Espírito estava me dando comecei
a chorar em voz baixa já não sentindo nenhuma dor. Minha sogra aproximou-se de mim pelas
costas e pensando que eu estava chorando de dor tentando me confortar me disse: Oh meu filho
deve estar doendo muito. Ao que eu respondi: Graças a Deus a dor já passou estou chorando
é pela gratidão do gozo da presença do Espírito Santo nesta hora de dor tão difícil.
Versículos bíblicos que nos exortam ao exercício do gozo que vem de Deus.
Salmos 119.16. Recrear-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua palavra.
2ª Coríntios 6.10 Como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a
muitos; como nada tendo, e possuindo tudo.
2ª Coríntios 12.9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na
fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o
poder de Cristo.
1ª Pedro 1.7-9 Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é
provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo; Ao qual,
não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo
inefável e glorioso; Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.
Filipenses 1.14. E muitos dos irmãos no SENHOR, tomando ânimo com as minhas prisões,
ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor.
Conclusão.
O Gozo é uma sensação de alegria baseada na graça dispensada pelo Espírito Santo àquele que
recebe quer seja na alegria ou na tristeza, tribulação e angustia; na pobreza ou na riqueza; na
prosperidade ou na adversidade; As bênçãos advêm da confiança nas promessas na presença de
Deus e na esperança da glória. Estas bênçãos pertencem àqueles que crêem em Cristo e vivem
em função da esperança na glória.

3) PAZ: Esta palavra no português se refere no grego à palavra “EIRENE”. É um estado de

espírito que nos dá sossego, tranquilidade, serenidade descanso equilíbrio vindo da certeza de
que Deus está no comando de nossa vida nos guardando protegendo e dirigindo nossos passos.
Esta paz está ligada a uma transformação onde passamos a ter a renovação do nosso
entendimento pela mente de Cristo gerada em nós pelo Espírito Santo. Está ligada ao perdão de
nossos pecados. O Salmo 91 nos traz a descrição de uma esperança gloriosa de segurança que é
transformada em paz para aquele que entrega a sua vida totalmente a Deus.
Salmo 91.1-16 AQUELE que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente
descansará. Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele
confiarei. Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa. Ele te cobrirá
com as suas penas, e debaixo das suas asas estarás seguro; a sua verdade será o teu escudo e
broquel. Não temeras espanto noturno nem seta que voe de dia, Nem da peste que anda na
escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia. Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua
direita, mas tu não serás atingido. Somente com os teus olhos olharás, e verás a recompensa
dos ímpios. Porque tu, ó SENHOR, és o meu refúgio. O Altíssimo é a tua habitação. Nenhum
mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordem a
teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos,
para que não tropeces com o teu pé em pedra. Pisarás o leão e o áspide; calcarás aos pés o
filho do leão e a serpente. Porque tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-
ei em alto retiro, porque conheceu o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei
com ele na angústia; livrá-lo-ei, e o glorificarei. Dar-lhe-ei abundancia de dias e lhe mostrarei
a minha salvação.
EXPERIENCIA DE SUNDAR SINGH AO SER EXPULSO DE CASA.
"Eu me lembro da noite em que fui expulso de casa - a primeira noite... Passei-a ao relento,
sob uma árvore. Nunca me havia acontecido isso. Não estava acostumado à vida sem conforto.
Pus-me a pensar: 'Até hoje eu vivi no luxo de minha casa; agora, aqui estou, tremendo de frio,
com fome e sede, e sem abrigo'. Ali fiquei a noite toda. Mas lembro-me da alegria maravilhosa
que sentia e da paz de alma. Para mim, aquela noite foi a primeira que passei no céu. Uma
alegria inexplicável me fazia comparar àquela hora com o luxo da minha casa, onde eu não
encontrara paz para o coração. A presença do Salvador transformava o sofrimento em paz".
Filipenses 4.6-7. Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em
tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus,
que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em
Cristo Jesus.
MINHA EXPERIÊNCIA DE VERDADEIRA PAZ
A morte prematura de meu filho mais velho, com apenas dezenove anos de idade nos traz a
lembrança de um momento de grande sofrimento que se transformou em grande paz para mim e
minha família, pela presença de meu Salvador. Tudo começou quando numa tarde no ano de
1993, este meu filho me procurou dizendo que ia com a sua avó na praia, pois tinha desejo de
conhecer o mar. Eu lhe falei que ele não iria. Ele retrucou dizendo que ia. Então eu lhe falei
com energia: - “Se você for a minha benção não vai com você”.

Sua avó imediatamente interferiu dizendo: - “Se sua benção não for com ele, pois ele não vai”.
Naquela hora meu filho ficou revoltado. Passados dois dias ele me procurou e perguntou: -
“Por que a sua benção não pode ir comigo se eu for à praia?” Ao que lhe respondi: - “Nada de
mal há com o mar, pois é criação do nosso Deus, porém os homens tem transformado aquele
lugar em um lugar de exibição de corpos nus de mulheres e homens e por isso não sinto paz
que você vá ali”. Meu filho naquela hora me pediu perdão e me abraçou. Os dias se passaram,
minha esposa teve um sonho em que via meu filho se revolvendo em desespero dentro de
muitas águas. Ele próprio teve um sonho em que uma voz lhe dizia que ele tinha 1 anos apenas
de vida. Ao findar o ano ouvi uma voz profética que uma espada traspassaria meu coração.
Inicio de Janeiro de 1994 eu ia sair em viajem para o nordeste encontrei-me com meu filho na
escada de casa e ele me falou em minha despedida dele: - “Papai eu amo muito o senhor”. Eu
lhe Respondi: - “Eu também te amo”. E naquele momento nos abraçamos. Viajei para o
nordeste. No dia 24 de janeiro de 1994, eu estava participando em um culto na cidade de
Salgueiro no Pernambuco, quando um homem da cidade entrou na casa de oração
interrompendo o culto, perguntando pelo meu nome. Eu o atendi e ele me dizia que era
necessário que eu ligasse urgente para um determinado número de telefone que ele me forneceu
dizendo que naquele telefone me contariam todo o necessário. Preocupado e muito tenso fui em
direção de uma cabine telefônica e aquele homem me seguiu. Ali chegando liguei para o tal
número e uma irmã atendeu e já foi falando de chofre, que eu deveria voltar imediatamente que
meu filho tinha se perdido no mar. Perguntei de minha esposa e foi me dito que ela estava
em casa de minha cunhada. Liguei imediatamente para casa de minha cunhada. Minha própria
esposa atendeu e eu perguntei-lhe o que havia acontecido e ela com voz muito abatida
respondeu que o nosso filho tinha ido com a sua avó na praia e tinha sido levado pelo mar.
Procurando me controlar lhe perguntei se ela não tinha lembrado do que eu tinha falado há um
ano atrás. Ela me disse que somente depois do acontecido ela veio se lembrar, mas ai já era
tarde. Então ela me disse que a sua mãe estava inconformada por que ela se lembrava das
minhas palavras. Então eu lhe disse que aquela não era a hora para culpar ninguém e que
deveríamos receber tudo das mãos do Senhor e que ela transmitisse paz para a sua mãe. Ela me
disse ainda que o corpo ainda não tinha sido encontrado. Voltando a casa de oração aquele
homem que me acompanhava e que se tornou amigo nosso, para a Glória de Deus veio a dizer:
“Nunca vi uma coisa desta, o que estou acostumado a ver é choro gritaria desconforto
desmaios e pessoas culpando-se entre si quando alguém perde um filho, mas o senhor tem
agido de maneira diferente, verdadeiramente o senhor é crente”.
Ao chegar na casa de oração pelo espírito de profecia eu recebia uma mensagem que me
concedia a liberdade de eu fazer conforme o Senhor concedesse e que naquele dia glorioso
todos os meus estariam de pé na sua presença.
Foi preparada minha volta e consegui um avião de Petrolina para São Paulo. Em toda a viagem
de retorno eu indagava do Espírito porque ele não tinha me mostrado nada sobre este acidente e
Ele fez-me lembrar que tudo tinha mostrado. O Espírito fez-me lembrar de todas as coisas
necessárias. Cheguei a noite em São Paulo e me dirigi para casa de minha cunhada onde minha
esposa estava a me esperar. Ao chegar ali fiquei sabendo que até àquela hora não tinham
achado ainda o corpo. Logo em seguida o telefone tocou e fiquei sabendo que o corpo havia
sido encontrado e que estava já seguindo para São Paulo. Naquela noite não houve descanso
para ninguém.

Minha esposa no outro dia disse-me que não tinha condição de ir ao enterramento e eu lhe disse
que para isto eu tinha vindo que ela descansasse. Fui para o necrotério e levei um violão e
recebi o corpo que tinha subido do litoral.
Estava ali sozinho naquela sala mortuária com aquele caixão e o Espírito confortava o meu
coração; peguei o violão e comecei a cantar. Aos poucos foi se achegando as pessoas. Muitos
irmãos da igreja compareceram e ali fizemos um culto entre choros e alegria que o Espírito
concedia e o culto se desenvolveu.
Minha esposa para minha surpresa também chegou ali e disse que queria testemunhar. A
oportunidade lhe foi concedida e ela pode dizer que não pretendia ir ao enterramento, mas o
Espírito lhe falava ao coração e lhe dizia: - “Minha serva, quando eu te dei ele você não ficou
alegre, procura alegrar o teu coração agora que você está devolvendo ele a mim”.
Fizemos todo o desenvolvimento do culto e pude na hora do enterramento dizer; “O corpo
voltou ao pó e o espírito voltou a Deus que o deu”. Após o culto havia muita paz em todos nós
de tal maneira que a minha sogra podia me falar. - “Nunca vi um enterro desta maneira onde
todos voltam alegres, deve ser por que ele era muito alegre”.
Ao que eu retruquei:
- “Não, ele já está descansando e de maneira alguma é pela alegria dele, mas sim porque o
Espírito Santo está nos consolando e dando paz”.
Versículos bíblicos que nos exortam ao exercício da paz que vem de Deus.
A experiência expressada pelo salmista Davi nos salmos: O salmista Davi quando escreveu o
salmo 32 estava sob a paz alcançada pelo perdão de Deus depois de grande aflição por seu
pecado com Bate-Seba mulher de Urias. Enquanto estava encoberto o pecado Davi expressa
que os seus ossos envelheceram por que ele sentia o peso da mão de Deus sobre ele.
Salmo 32.1-7. BEM-AVENTURADO aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é

coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo
espírito não há engano. Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu
bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se
tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri.
Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu
pecado. Por isso, todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar; até no
transbordar de muitas águas, estas não lhe chegarão. Tu és o lugar em que me escondo; tu me
preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento.
1ª Tessalonicenses 5.22-23 Abstende-vos de toda a aparência do mal. E O MESMO DEUS DE
PAZ VOS SANTIFIQUE EM TUDO; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente
conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo..
Romanos 15.30-33. E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do
Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus; Para que seja livre dos
rebeldes que estão na Judéia, e que esta minha administração, que em Jerusalém faço, seja
bem aceita pelos santos; A fim de que, pela vontade de Deus, chegue a vós com alegria, e possa
recrear-me convosco. E O DEUS DE PAZ SEJA COM TODOS VÓS. Amém.

Filipenses 4.6-69. Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em
tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus,
que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em
Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o
que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma
virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O QUE TAMBÉM APRENDESTES, E
RECEBESTES, E OUVISTES, E VISTES EM MIM, ISSO FAZEI; e o Deus de paz será
convosco.
Hebreus 13.17-22. Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas
almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não
gemendo, porque isso não vos seria útil. Orai por nós, porque confiamos que temos boa
consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente. E rogo-vos com
instância que assim o façais, para que eu mais depressa vos seja restituído. Ora, O DEUS DE
PAZ, QUE PELO SANGUE DA ALIANÇA ETERNA tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor
Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas, Vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a
sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja
glória para todo o sempre. Amém. Rogo-vos, porém, irmãos, que suporteis a palavra desta
exortação; porque abreviadamente vos escrevi.
Conclusão.
Se nós sentirmos A Paz na hora da bonança é muito bom e é muito fácil, porém na hora da
angustia e do sofrimento nós somente SENTIREMOS PAZ PELO PODER DO ESPÍRITO
SANTO, O CONSOLADOR, ESTA É A VERDADEIRA PAZ, A PAZ DE DEUS.

4) LONGANIMIDADE: Esta palavra no português se refere no grego à palavra

"MAKRUTHUMIA". Uma qualidade atribuída a Deus por ele tolerar pacificamente todas as
iniquidades do homem. Essa é uma qualidade do que é longânime. Longânime é aquele que tem
firmeza de animo, isto é não desiste e tem coragem para enfrentar uma desgraça. É paciente a
ponto de não se sentir ofendido ou provocado facilmente. Existem certos dias em nossa vida
que só mesmo com muita paciência para suportarmos o fardo daquele dia e o desejo de sermos
aprovados pelo conhecimento da palavra.
Tiago 1.19 Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para
falar, tardio para se irar.
Certamente então demonstraremos o ânimo longo em todas as nossas atitudes, sendo uma
expressão do domínio próprio, diante de todos os tipos de situações, sejam elas favoráveis ou
não. Quando temos animo longo nos lembramos das palavras de nosso Senhor quando assim
ensinou:
Mateus 6.34. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de
si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.
LONGANIMIDADE DE SUNDAR SINGH AO SER APEDREJADO.
Um dia Sundar Singh saiu de Kotgar e dirigiu-se a Narcanda; uma aldeia situada na estrada do:
Indostão-Tibete. Os trigais ondulavam amarelos, e um grupo de camponeses segava
diligentemente. Deixando a estrada, o sadu procurou-os e, enquanto eles trabalhavam, começou
a falar a respeito de Cristo. Taciturnos e cabeças baixas, nada disseram. Afinal, um deles
resmungou qualquer coisa sobre "não querer nada com os cristãos", e outro disse um desaforo a
respeito da "religião de estrangeiros". E como o sadu continuasse o que primeiro resmungara
apanhou uma pedra, que atirou. Atingiu-lhe a cabeça, que começou a sangrar. Calou-se e foi
sentar-se junto à estrada, observando o trabalho. Logo depois o que o ferira sentiu insuportável
dor de cabeça e teve que abandonar o trabalho. Sundar Singh, silenciosamente, levantou-se,
apanhou a foice abandonada e continuou o trabalho interrompido. Os demais o contemplavam,
pasmados. Quando a tarde caiu, um deles convidou-o para comer em sua casa. E à noite todos
se reuniram para ouvi-lo. No dia seguinte procuram-no, mas ele desaparecera. Anos mais tarde
um daqueles segadores narrou num jornal evangélico hindu esse incidente, graças ao qual se
convertera.
EXPERIENCIA DE PAGAR O MAL COM O BEM
Em Rishi Kesh, às margens do Ganges, o sol avermelhava no nascente e seus raios faziam
brilhar as águas do rio sagrado. Um grupo de homens com roupa cor de açafrão aglomerava-se
em certo ponto da praia, cercado de populares. No centro, um sadu mais moço, com um livro na
mão, falava calmamente. Quem olhasse o rosto de cada ouvinte veria uma atenção absorvente
em alguns, tolerância noutros e zombaria ou indignação nos demais. Imperturbável, o pregador
continuava a prática. Inesperadamente, um homem do povo abaixou-se, encheu as mãos de
areia e atirou-a nos olhos do sadu que falava. Houve indignação contra a brutalidade e um dos
presentes, exaltado, agarrou o agressor e foi entregá-lo ao policial sik, que de longe observava a
cena. O policial prendeu-o e dirigia-se para o posto quando foi alcançado pelo Santo Homem
atacado. A água com que lavara os olhos ainda lhe corria pelo rosto correu atrás do policial.
Pediu ao representante da justiça que deixasse em paz seu ofensor, não faria queixa contra ele.
E voltou à praia para reiniciar a pregação. O policial pensou alguns segundos, e indeciso.
Afinal, se o próprio ofendido pedia a soltura do culpado, que mal havia nisso? E largou o
agressor que, ressabiado, voltou ao grupo. Ouviu com atenção. Terminada a palestra, pediu
licença ao sadu para acompanhá-lo. E durante vários meses foi seu companheiro dedicado e
fiel.
EXPERIENCIA COM O LAMA NA CIDADE DE RASAR
Ao começar a pregação, alguém, na multidão, gritou que o Santo-Homem queria mudar a
religião deles e que não passava de disfarce a roupa que vestia. Os resmungos e os empurrões
se avolumaram e lhe cobriram a voz. Afinal, aos trancos, empurraram-no para a casa do lama.
Interrogado, expôs a que vinha. Quando tentou recomeçar a prédica o lama, com um gesto
feroz, pronunciou sentença condenatória e a multidão o arrastou para o local da execução. No
caminho, entre ameaças e insultos, um budista mais exaltado deu-lhe uma cacetada que
apanhou o braço, inutilizando-o temporariamente.
Detiveram-no junto de um poço seco que abria para o céu uma boca ameaçadora e fúnebre. Um
cheiro nauseante se exalava de seu interior: cheiro de carne podre. Despiram o Sadu e atiraram-
no ao interior da lôbrega escavação. Levantou-se na escuridão e seus pés escorregaram numa
coisa macia e repugnante. Firmou-se com dificuldade na parede úmida, aos escorregões. Um
objeto liso e redondo... pontas duras... mau cheiro suficiente para matar um homem. Ossos de
homens há muito sepultados ali, e corpos putrefatos dos mais recentes. No alto, o círculo onde
as faces ferozes dos inimigos se inclinavam desapareceu. A boca do poço foi cuidadosamente
trancada e o sadu, sozinho no Vale da Sombra e da Morte, mergulhou em oração.
Não era fácil compreender aquele tormento. Pois então não estava ele ao serviço de Cristo? E
por que ninguém o ouvia e todos lhe davam em resposta desprezo e ódio? Haveria engano em
sua decisão de pregar no Tibete? Por que Cristo não se manifestava, convertendo almas? As
horas perderam a realidade e, para o moço cuja alma se debatia entre o gozo de sofrer por
Cristo e a dúvida, o tempo se transformou numa planície gelada e sem fim. Não sabia que três
dias se tinham passado. Inerte, sentado entre os ossos e os cadáveres ele aguardava a morte,
quando a boca do poço se abriu. Um vulto irreconhecível surgiu negro contra o céu da noite. A
voz, ampliada, era como o trovão. Ordenava-lhe que agarrasse a corda. E pouco depois,
tateando fracamente, encontrou-a. Tinha um nó na extremidade. Firmou ali o pé e segurou-a
como pôde. Sentiu que era erguido; seu corpo oscilou pesadamente de uma parede a outra, até
que atingiu a superfície. Fortes mãos o agarraram e colocaram em terra. O ar fresco lhe invadiu
os pulmões como a água da represa invade o vale, rompidos os diques. Tossindo, atordoado,
ouviu como em sonhos o ranger da tampa, o som da chave na fechadura. Olhou em torno, para
conhecer seu amigo desconhecido, mas viu que estava só, na escuridão noturna. Caiu de joelhos
e deu graças a Deus.
Amanhecia. Vacilante, dirigiu-se ao serai, onde adormeceu entre o barulho do trabalho diário
que começava. Ninguém imaginaria que o saniasi mergulhado no mais profundo dos sonos era
o mesmo condenado ao poço três dias antes. Quando acordou, reiniciou a pregação. Seu caso
estava encerrado visto que todos o julgavam morto; o tumulto e o susto foram enormes, quando
aquele fantasma surgiu. Novamente levado ao lama, narrou sua libertação. O monge tremeu de
fúria. - A chave! Com quem está a chave do poço?

Amedrontados, os oficiais sentiram claramente que o sadu teria companheiros no fundo da

cisterna, desta vez. Procuraram a chave, ansiosos. Não aparecia. Afinal, um dos presentes fez
uma observação medrosa e, instantes depois, acompanhando os olhares, o lama Tashigang
levou a mão ao cinto, onde encontrou a chave...
Sundar Singh foi expulso sem maiores violências e continuou a jornada. Mais tarde manifestou
tendência para crer que um anjo de Deus o libertara. Mas sempre insistiu nisto: pouco
importava saber se o libertara um amigo secreto do cristianismo - como às vezes surgem alguns
no Tibete - ou outra criatura. Seu libertador real era Cristo. O agente que se encontrava atrás da
mão que movera a chave era seu Mestre.
O TESTEMUNHO DE MAURICE REUBEN.
Maurice Reuben era judeu e pertencia a uma família abastada e tinha o melhor que o mundo
podia lhe dar, e que vivera para ganhar dinheiro. Ele era dirigente de Solomon E Reuben, uma
das maiores lojas de Pittsburgh. A vida de um de seus fregueses costumava deixá-lo sob
profunda convicção, até que um dia ele disse ao freguês: "Você deve ter nascido feliz". "Sim",
replicou o cliente, "Em meu segundo nascimento. Aceitei o Senhor Jesus Cristo e nasci de
Deus. Em meu primeiro nascimento eu não era mais feliz do que você!” Reuben ficou tão
comovido com esse testemunho, que comprou um Novo Testamento, e lendo-o ele se
impressionou com o fato de que todos os que seguiram a Jesus eram judeus: João Batista
apontando para Ele como o Cordeiro de Deus; Pedro, Tiago e João, os principais discípulos; e a
um judeu o Salvador disse: "Sobre esta pedra edificarei a minha igreja”. Depois ele chegou à
história do jovem rico. Foi um momento dramático — um judeu rico do século vinte e sob
convicção, lendo sobre as relações do Salvador com um judeu rico do primeiro século! O modo
como Reuben viu o problema foi que, se Jesus havia dito àquele jovem para vender tudo a fim
de herdar a vida eterna, como poderia ele, Reuben, herdar o mesmo dom, senão sob a mesma
condição? Foi sua prova suprema. Se ele se tornasse discípulo, sabia que também ia perder
tudo. Mas era tarde demais para recuar; ele tinha visto isso, e devia seguir. Reuben enfrentou o
problema honestamente e calculou o custo. Sua esposa podia deixá-lo, seu irmão podia afastá-lo
do negócio, e nem um só judeu o seguiria, mas ele havia decidido; se perdesse tudo, não fazia
mal. Então, um dia, a caminho da loja, Reuben ouviu uma voz a repetir-lhe as palavras de João
14.6: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim". A
verdade resplandeceu sobre ele — ele aceitou a Cristo e entrou na vida naquele momento.
Depois ele contou o fato a seu irmão e a outros. De acordo com a vontade de seu pai, ele
perderia o direito a cada centavo se mudasse de religião, mas o irmão ofereceu dar-lhe 70.000
— sua parte do negócio — se ele saísse dali e fosse para Montana. Reuben replicou-lhe:
"Recebi a luz em Pittsburgh, e é em Pittsburgh que vou dar testemunho". Tarde, naquele
sábado, vieram os detetives e o levaram para o distrito policial. Na segunda-feira dois médicos
o visitaram em sua cela e lhe perguntaram acerca da voz que ele tinha ouvido. "Será que eles
duvidam da minha sanidade mental?" pensou ele. Duas horas mais tarde vieram os guardas do
hospício e o levaram para um quarto onde havia vinte e nove pessoas com distúrbios mentais. A
amargura de sua posição dominou-o. Ele alcançou vitória no encarceramento, mas isso parecia
mais do que ele podia suportar. Ajoelhou-se ao pé da cama e derramou o coração ao Senhor.
Ele não sabia quanto tempo estava ali, mas parecia que se perdera, e então lhe apareceu uma
visão do Calvário. Ele disse que presenciou cada fase da crucificação. Esqueceu-se de seus
próprios sofrimentos nos sofrimentos do Salvador, e enquanto ele olhava fixamente para a cruz,
o próprio Mestre lhe disse: "Eu devo sozinho suportar a cruz e todo mundo andar livre?"
De coração partido. Reuben respondeu: "Não. Há uma cruz para todos, e há uma cruz para
mim". A partir daquela hora, ele era um novo homem. Em vez de queixar-se por estar no
hospício, começou a orar pelos outros vinte e nove, e ao Salvador ele disse: "Permite-me sofrer
por Ti. O que quer que me faças suportar, não me queixarei jamais".
Duas semanas mais tarde o irmão de Reuben veio vê-lo e censurou-o por sua insensatez em
meter-se em tal lugar. "Por que você não mostra um pouco de inteligência?" perguntou ele.
"Saia daí e vá para Montana".
"Essa oferta ainda está de pé? Então não é uma condição médica, mas algo diferente, que me
está mantendo aqui!" disse Reuben com toda a agudeza de sua mente lógica.
Alguns amigos cristãos com os quais ele estava em contacto promoveram a abertura de
inquérito. Em seis semanas conseguiram sua liberdade. O caso foi a tribunal, e o julgamento foi
sobre a voz. O juiz chamou o médico e perguntou-lhe por que esse homem tinha sido dado
como insano. "Porque ele ouviu uma voz", disse o médico. "O apóstolo Paulo não ouviu uma
voz?" contraditou o juiz que era cristão. "Isto é uma vergonha para a bandeira norte-
americana", disse o juiz, e voltando-se para Reuben, disse-lhe que processasse todo aquele que
se envolvesse com o assunto. "Nunca processarei a ninguém", respondeu Reuben, "mas farei
uma coisa — orarei por ele". Ele atravessou o tribunal e foi oferecer a mão a seu irmão, mas
este lhe voltou às costas. Foi à sua esposa, porém ela fez a mesma coisa. Apesar de desprezado
pelos seus; que vitória ele tinha em sua própria alma!
Ele alugou um pequeno quarto em Chicago, onde morava sozinho com o Senhor e ganhou
muitos convertidos, embora por dois anos dificilmente tivesse tomado uma refeição substancial.
Um ano mais tarde sua esposa foi ouvi-lo numa reunião ao ar livre e se converteu, e pela
primeira vez ele viu o filhinho que havia nascido logo depois que a esposa o deixara. Ela estava
disposta a reconstituir seu lar com ele, desde que ele ganhasse a vida como qualquer outro
cristão. Seu coração se afeiçoou ao filhinho, e essa prova foi ainda maior do que a primeira. O
pedido dela parecia razoável, porém ele sabia que o Senhor o havia chamado do mundo para
esta vida de fé. Ele pleiteou com o Senhor, mas a única resposta que recebeu foi: "Volte para o
Egito!" Foi o suficiente, e uma vez mais Reuben abraçou-se à Cruz.
Ele ia visitar a esposa e o filho; era uma experiência difícil; mas à medida que o trem se
afastava da estação parecia que Deus derramava em sua alma a alegria do céu. Literalmente ele
dançava na plataforma. Durante um período de mais três anos ele não viu a esposa.
Então, numa outra reunião ao ar livre, ela também teve uma revelação da Cruz, como resultado
da qual ela testificou que, embora anteriormente como crente ela não estivesse disposta a
participar da vida sacrifical do marido, se fosse para a glória de Deus, ela agora se dispunha a
mendigar seu pão de porta em porta. Reuniram-se, e ela se tornou uma colaboradora
maravilhosa no ministério dele.
MINHA EXPERIENCIA DE LONGANIMIDADE.
Após ter me formado como engenheiro de Produção na Escola Politécnica da Universidade de

São Paulo, eu trabalhei em apenas duas empresas e me aposentei. Na primeira empresa
trabalhei cerca de 20 anos e somente sai dali quando impulsionado pelo desejo de trabalhar para
o meu Senhor pedi meu desligamento da empresa.
Eu era naquele tempo o pastor de nossa comunidade. Vivi um ano sem trabalhar ligado a
qualquer organização secular até que recebi uma mensagem pelo espírito de profecia que me
convidava ainda por um pouco voltar a trabalhar ligado a uma empresa. Assim voltei ao
trabalho secular onde fiquei até me aposentar e onde trabalhei cerca de 10 anos.
Na primeira empresa e já estabilizado com grande experiência na área de Sistemas e na área de

Administração de Banco de Dados, por necessidade fui convidado para trabalhar na área de
Software Básico. Nesta área trabalhava uma pessoa que chamarei de “senhor F”. Ele era um
especialista nesta área muito capaz, organizado e bastante responsável no seu trabalho, porém
declaradamente não gostava de mim por eu ser servo do Senhor Jesus. Eu seria a partir desta
época o segundo especialista da área.
No meu primeiro dia de trabalho ao chegar ao meu novo posto de trabalho o “senhor F” tratou
comigo como se eu fora um novato desconhecido dele. O “Senhor F” durante todo aquele dia
me fez as perguntas mais infantis sempre me humilhando esperando talvez, que eu viesse a
perder a paciência e a postura. Tudo eu procurei suportar pelo nome do Senhor.
Como se fora meu chefe procurou me humilhar perante todos os outros colegas que já nos
conheciam. Recebi tudo das mãos do Senhor, porém com o meu coração totalmente revoltado.
No final do dia ao sair fui para o ônibus da empresa que me levaria de retorno para a nossa
casa. Assentei-me sozinho no último banco do ônibus e chorei de revolta pelo dia que tinha
passado arrependido por ter aceitado aquela transferência. Na minha ansiedade e angustia fiz
um propósito de não mais aceitar humilhação de qualquer ímpio e se no dia seguinte o “senhor
F” viesse com zombaria novamente eu não iria aceitar e se fosse o caso até mesmo iria brigar
esquecendo-me da palavra que nos ensina diferente.
Naquela mesma noite fui ao culto e pelo Espírito de Profecia o Senhor bradava me exortando e
dizia que “Ele tinha me chamado; e era pra eu me humilhar pra todos”.
Ao voltar no outro dia com muito temor e preocupado com o acontecido no dia anterior,
embora com atitude desprezível em relação a mim o “senhor F” não mais me importunou.
Algum tempo depois desta experiência havendo uma necessidade de mudança no organograma
do CPD tudo indicava que o “senhor F” seria promovido. A direção sabendo que o “senhor F”
nesta posição sendo soberbo e senhor de si iria criar problemas para o setor preferiram contratar
outra pessoa que já conheciam e dispensá-lo. No mesmo dia em que ele foi dispensado da
empresa sua esposa o abandonou e aquele homem duro chorou.
Na semana seguinte da dispensa do “senhor F”, todas as empresas do grupo estavam com
problema no Editor de Texto que era usado e quem dava manutenção nestes programas
anteriormente era ele.
Eu fui convocado para resolver o problema do Editor de Texto e devido à urgência eu teria de
entender em pouco tempo vários programas escritos em linguagem “assembler”, o que era
praticamente impossível com mais de quinhentas páginas escritas de código.

Perdido na situação eu orei ao Senhor e pedi misericórdia. Após a oração ainda sem saber o que
fazer eu abri aleatoriamente aquele calhamaço de código. Na página aberta dando uma lida
rápida naquele código saltou aos meus olhos um erro de lógica. Com dúvidas verifiquei várias
vezes aquele erro tentando me certificar então eu fui ao meu superior, e irmão em Cristo e falei
do erro que eu havia encontrado por mão de Deus. Compilei o módulo errado coloquei o
modulo online e as várias empresas do grupo voltaram funcionar. GLÓRIAS SEJAM DADAS
SOMENTE AO SENHOR.
EXPERIENCIAS DE HOMENS DE DEUS NA BÍBLIA.

Noé foi longânime quando por cem anos anunciou a vinda do dilúvio sobre a terra.
Abraão foi longânime avistando pela fé o cumprimento das promessas feitas por Deus em
relação a sua descendência.
Jacó foi longânime ao esperar 14 anos por Raquel.

Davi foi longânime suportando a loucura de Saul, porém não desejando o mal para o ungido do
Senhor.
Jó foi longânime ao esperar uma vitória não imputando a Deus a sua desgraça.
Muitos irmãos foram longânimes quando
Apagaram a força do fogo,
Escaparam do fio da espada,
Da fraqueza tiraram forças,
Na batalha se esforçaram,
Puseram em fuga os exércitos dos estranhos.
As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos;
Uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor
ressurreição;
E outros experimentaram
Escárnios e
Açoites, e
Até cadeias e
Prisões.
Foram apedrejados,
Serrados,
Tentados,
Mortos ao fio da espada;
Andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras,
Desamparados, Aflitos e Maltratados (Dos quais o mundo não era digno),
Errantes pelos desertos, e montes, e covas e cavernas da terra.

Com grande alegria queremos ser uma ferramenta preparada conforme o HINO; nós queremos
viver e cantar.
FERRAMENTA PREPARADA
Quero ser ferramenta preparada afiada pra cortar.
A colheita começou e eu preciso trabalhar
A seara é muito grande faltam homens pra ceifar
Contra o mal. Nas mãos do Senhor eu quero ser uma arma letal
Pra fazer a diferença eu quero ser da terra o sal
Ganhar almas pra Jesus é o meu alvo principal
Mas se preciso for Darei o meu sangue e morrerei num campo de batalha
A espada, os leões ou até mesmo a fornalha.
Não serão suficientes para me deter
Eu sei que vou além. Pois quem fere a carne não pode tocar em minh’alma
Os demônios já perderam do Senhor é a batalha
E a vitória é garantida pelo Seu Poder
CORO
Quero ter a mesma fé dos meus irmãos do tempo de Paulo, Pedro e João;
Que morreram na arena dos leões ao tombarem sobre o sangue não temeram;
Na presença do Senhor permaneceram e na glória serão sempre campeões.
Oh! Vem manter em mim, Senhor, sempre acesa a chama do primeiro amor.
Como foi antigamente, quero ser um verdadeiro crente, um soldado de valor.
Eu quero te servir Senhor em sacrifício te entregar meu louvor.
Ser fiel, forte, valente, enfrentar o mal de frente.
Quero ser um vencedor
Versículos bíblicos que nos exortam ao exercício da longanimidade.

Efésios 4.2 Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos
outros em amor,
Colossenses 1: 11 Corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a
paciência, e longanimidade com gozo;
1ª Timóteo 1: 16 Mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal,
Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele
para a vida eterna.
1ª Pedro 3: 20 Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade Kde Deus
esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se
salvaram pela água;
2ª Timóteo 4: 2 Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas,
exortes, com toda a longanimidade e doutrina.

2ª Timóteo 3.10 Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé,
longanimidade, amor, paciência,
2ª Pedro 3.15 E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso
amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada;
Conclusão.
A Longanimidade reflete a perseverança, a paciência, o ser tardio para irar-se ou para o
desespero. Este testemunho somente será contemplado naquele que num exercício constante
procura suportar todas as coisas por amor ao sacrifício do Senhor Jesus e o desejo de imitar o
mestre o levará a vitória pelo poder do Espírito Santo.

5) BENIGNIDADE: Esta palavra no português se refere no grego à palavra "CHESTOTES".

Está ligado a Amabilidade, Benevolência, Delicadeza e Misericórdia no trato com os outros:
Esse fruto do Espírito é realmente observado naqueles que caminham com Deus em humildade
fazendo com que os outros se sintam à vontade em sua presença. Ela também se caracteriza na
luta espiritual, do homem benigno com propósito de evitar que algum mal venha sobre os
outros. O princípio de chorar com os que choram ou se alegrar com os que se alegram é
decorrente deste fruto do Espírito. Podemos separar na virtude da Benignidade duas dimensões
importantes porem não únicas; uma na área do sentimento e outra na área do tratamento.
Na área do sentimento é a capacidade que alguém tem de sentir o que o seu próximo sente. O
benigno se envolve nos sentimentos, nas aflições nas necessidades dos outros, ele se angustia
com os que se angustiam, ele chora com os que choram e se alegra com os que se alegram, ele
recebe do Espírito a vocação de intercessor, por isso se transforma em um lutador pelas
dificuldades dos irmãos. Ele cumpre a recomendação de Paulo carregando as cargas leves ou
pesadas do seu próximo. É difícil carregar, ou suportar as dificuldades que observamos no
nosso próximo, tanto mais aquela que não vemos e que está escondida no fundo do coração de
quem está sofrendo.
O intercessor, com sabedoria para não se tornar um invasor da privacidade do seu próximo é
como vaso do Espírito Santo, sentindo a dor intercede com gemidos inexprimíveis em favor dos
necessitados.
Na área do tratamento é preciso crer antes de tudo que todo o ser humano por ser imagem de
Deus tem alguma coisa de bom na sua vida. Num ser que tem um monte de defeitos e algumas
coisas boas a tendência humana é enxergar os defeitos e sendo assim já descarta qualquer
possível relacionamento. A benignidade é, antes de tudo, um especial modo de ver os outros. O
benigno consegue crer no poder do Espírito Santo para transformar o ser humano e ele desta
maneira consegue enxergar o próximo com bons olhos. Dentro do coração daquele que é
benigno a criatura tem o seu valor e por isto deve ser respeitado. O benigno consegue ver o seu
próximo de um ângulo bom e assim pode se aproximar e começar um relacionamento. Para este
relacionamento alcançar a capacidade de tornar-se simpático ou receptivo para se relacionar
calorosamente transmitindo alegria através de um sorriso um abraço procurando tornar a
convivência agradável na iniciativa de cumprimentar ou na retribuição de um cumprimento. O
benigno se expressa com um sorriso e não com cara fechada ou com amargura. Para pratica da
benignidade deve-se deixar de ser grosso, amargo ou ter cara de poucos amigos deve-se fazer
uma troca por amabilidade, doçura e ternura, refletindo o tratamento de Deus para conosco
porque a sua misericórdia se renova cada manhã.
A Benignidade é um DOM de Deus para o homem que por exercício será desenvolvido em
cada um de nós seguindo as pisadas do mestre e ajudados pelo Espírito Santo.
EXPERIENCIA DA ORAÇÃO DE SUNDAR SINGH POR UM INIMIGO.
O doutor Lefroy, superintendente de Lahore, nutria pelo sadu profunda amizade e não
abandonara a esperança de enriquecer o ministério anglicano com a colaboração daquela
vigorosa personalidade cristã. Em 1909 convidou-o para cursar o Seminário de Lahore.
Constrangido pela amizade, Sundar resolveu tentar. Entre os demais, um dos jovens candidatos
ao ministério salientou-se pela antipatia que voltava ao "místico".

Certo dia o sadu, isolado à sombra de uma árvore, contemplava o chão, esquecido do mundo.
Sorrateiramente o inimigo aproximou-se, pronto para uma boa peça. Os lábios do
santarrão moviam-se. Estaria falando sozinho? Pareceu ao rapaz ouvir o próprio nome. Curioso,
aplicou o ouvido. Sundar Singh, orando, pedia a Deus que lhe perdoasse qualquer ofensa
cometida contra aquele colega. Que Deus o ajudasse a conquistar sua simpatia, para que ambos
vivessem como amigos. A partir dessa data iniciou-se entre os dois sólida amizade, só
interrompida quando o sadu desapareceu.
EXPERIÊNCIA DE REES HOWELLS COMO INTERCESSOR.
Rees Howells tem sua origem no País de Gales e nasceu no dia 10 de outubro de 1879. Este
homem de Deus teve em seu tempo uma profunda experiência com o Espírito Santo que
realizou na sua vida uma obra capacitando-o para o ministério de Intercessor. Em 1904 na
época do grande Reavivamento Gales ele foi um vaso usado tomando parte nas bênçãos de
Deus. Em pouco tempo o país todo estava em chamas cada igreja foi agitada até suas
profundezas. Homens fortes estavam em lágrimas de arrependimento, e as mulheres eram
movidas por um novo fervor. As pessoas eram revestidas de poder pelo Espírito como no dia de
Pentecostes e eram tidas como embriagadas. Nos cultos eles oravam, cantavam e davam
testemunho. Era um reavivamento da Igreja, transformando os cristãos por toda parte em
testemunhas, que como os apóstolos diziam com grande alegria: “Nós não podemos deixar de
falar das coisas que vimos e ouvimos”.
Primeiras Experiências do jovem escolhido para o ministério da intercessão.
A primeira operação que o Espírito Santo trabalhou em Rees Howells foi a vida de oração. Rees
tinha sido usado para fazer orações gerais, mas se alguém lhe perguntasse se ele sabia que ia
obter resposta, ele não teria sabido o que dizer. Agora o Espírito lhe disse: "O significado da
oração é a resposta; e de tudo o que Eu lhe der, veja que nada se perca”. Também lhe disse que
a oração eficaz deve ser oração orientada, e que ele não mais devia orar por todos os tipos de
coisas a seu bel-prazer, mas somente as orações que o Espírito Santo lhe desse. Ligado a este
fato havia outra importante lição: que ele nunca mais pedisse a Deus que respondesse a uma
oração por meio de outros, se Ele pudesse responder por intermédio dele. Isso incluía seu
dinheiro. Quando houvesse uma oração pedindo dinheiro, ele devia permitir que fosse usado
seu próprio dinheiro.
O Espírito Santo mostrou-lhe que no estado de insubmissão ele poderia despender tempo
pedindo a Deus que suprisse os campos estrangeiros e outras causas, e, no entanto não estar
disposto a que Deus respondesse à oração por intermédio dele; e que muitas vezes o Senhor
está "cansado de nossas palavras". Toda esta irrealidade devia ser posta de lado, e as Escrituras
atuavam no mais prático sentido.
Primeira pessoa alcançada pelo ministério da intercessão de Rees Howells: A primeira
oração desse tipo que o Espírito Santo orou por intermédio dele foi a favor de um jovem
chamado Will Battery. Ele viera para o distrito alguns anos antes a fim de morar com um tio,
depois de ter sofrido meningite que o deixou em condições muito precárias; nesse estado, o
álcool havia tomado conta dele, e ele tinha ido de mal a pior. Fazia dois anos que não dormia
numa cama, pois passava as noites junto às caldeiras da usina de estanho. Andava sujo e
barbudo; não usava meias e nunca amarrava os cordões dos sapatos. O Reavivamento estivera
no distrito e centenas se converteram, mas ninguém o havia alcançado.
Era a favor deste homem que o Sr. Howells, para sua própria surpresa, encontrou o Espírito
Santo trabalhando nele. Devia interceder pela sua sanidade e salvação, e amá-lo, "não de
palavra, mas de fato e de verdade". "Não teria vindo à minha mente amá-lo", disse ele, "mas
quando o Espírito Santo entra, Ele traz o amor do Salvador. Parecia que eu podia entregar
minha vida por este homem; havia um amor extravasando-se de mim que eu nunca antes
conhecera. Naturalmente falando, ele seria o último com quem eu gastaria meu tempo
disponível, e a usina de estanho seria o último lugar." Em suas horas de folga ele fazia desse
homem seu amigo, e passava todos os domingos com ele. Ele dizia que tinha maior alegria
buscando ganhar esse, do que na capela em companhia dos outros crentes. Chegava mesmo a
caminhar pela aldeia com ele, embora ficasse embaraçado algumas vezes quando as pessoas se
voltavam e fixavam os olhos neles, mas "o Senhor me censurou por isso", disse ele. Certo dia o
Espírito lhe perguntou qual o presente que ele gostaria de receber? A escolha que Rees fez era
óbvia: que Will Battery recebesse uma bênção. Mas daquele dia em diante Battery desapareceu!
"Procurei-o durante dez noites", disse Rees, "como uma mãe procura o filho. Eu ainda não
conhecia os caminhos do Espírito Santo, e que Ele queria que eu confiasse Nele”. Então,
Battery foi procurá-lo. "Posso ouvir-lhe as passadas agora", disse Rees, "e que sensação me
deram! Eu não fazia a mais leve ideia do amor do Espírito Santo por uma alma perdida, até que
Ele amou uma por meu intermédio. Que noite passamos juntos! No dia seguinte era feriado tive
a alegria de passar na usina de estanho com esse jovem, desde as dez da manhã até às seis da
tarde. Minha mãe me deu uma cesta com jantar para nós dois; mas a minha alegria era grande
demais para eu querer comer. Battery comeu tudo! As quatro da tarde ele me perguntou se
podia vir comigo para a reunião do chalé. Que alegria eu senti ao caminhar com ele para lá!”
Nunca lhe pedi que fosse, temendo embaraçá-lo. Mas o trabalho não se fez numas poucas
semanas ou meses. A pouco e pouco ele foi levantado, até que Rees pôde colocá-lo em
alojamento e conseguir um emprego na mina para ele. Mas ainda assim havia deslizes, como se
deu quando Rees foi chamado para enfrentar uma irada dona de pensão. Will Battery tinha ido
deitar-se vestido com as roupas de trabalho na mina — inclusive as botas! Ele disse a ela
apressadamente que mandasse os lençóis para a lavanderia por conta dele! Chegou o dia
quando o povo da capela ficou espantado ao ver Battery, respeitosamente vestido, sentado nas
reuniões; mas levou três anos para a vitória final, quando, por fim, o Sr. Howells pôde persuadi-
lo a voltar para sua mãe, que era uma mulher convertida e havia orado por ele durante anos.
"Desse modo", disse o Sr. Howells, "comecei do fundo e amei apenas um; e se você pode amar
a um, pode amar a muitos; e se amar a muitos, pode amar a todos."
Segunda pessoa alcançada pelo ministério da intercessão de Rees Howells: A segunda
oração de grande importância que o Espírito Santo fez por intermédio dele foi a favor de um
homem conhecido pelo nome de Jim Stakes; seu nome verdadeiro era James Thomas. Também
foi o meio pelo qual o Espírito Santo deu a Rees Howells sua primeira lição sobre "dar
principescamente". Como ele disse mais tarde: “Visto que meu dinheiro agora pertence ao
Novo Inquilino, o antigo inquilino tem de ser imparcial quanto à quantia que Ele dá”. O novo
Inquilino, por Sua própria natureza é mais generoso do que o antigo; este viveu tanto tempo no
Egito e posteriormente no deserto, sob a lei, que ele se acostumou, na melhor das hipóteses, a
dar o dízimo; desse modo, quando o novo Inquilino deseja dar presentes de príncipe, primeiro
Ele prova a realidade do submisso; se ele se mostra autêntico, então não haverá futuros
conflitos quando forem exigidas quantias maiores." A prova para Rees estava em Jim Stakes.
Esse homem tinha sido de tão mau caráter que o ditado comum era: O que Jim Stakes não
fizesse, o próprio diabo não poderia fazer!

Ele era um dos piores ébrios, e houve uma grande sensação quando ele se convenceu e foi em
busca de salvação numa reunião de orações. Ele tinha uma casa cheia de filhos, mas por causa
de seu velho hábito da bebida, ela vivia em grande pobreza. Rees Howells o havia encontrado
apenas uma vez, mas o conhecia bem pela reputação. Uma manhã, quando em oração, de
maneira totalmente inesperada, esse homem "postou-se diante" dele. “Jamais eu conhecera
antes tal conflito para uma alma que se encontra no reino espiritual”, disse Rees. “Durante uma
hora foi o tempo que eu pude permitir que o Espírito Santo orasse por meu intermédio. Eu vi o
diabo atacando-o, e que se ele pudesse consegui-lo de volta, seria uma das melhores coisas que
ele poderia fazer para contraditar a obra do Reavivamento. Eu vi que se tratava de um conflito
entre Deus e o diabo por uma alma, e eu disse ao Senhor que eu faria qualquer coisa, se Ele o
guardasse “. Naquela mesma noite havia um homem à porta e queria vê-lo. Ele nunca teve
maior surpresa. Era Jim Stakes! Viera de uma distância de três quilômetros, porque ele disse
que enquanto trabalhava na mina, naquela manhã, às dez horas, Rees Howells “postou-se diante
dele”. Foi naquela mesma hora, de manhã, que Jim Stakes "postou-se diante" de Rees, e o peso
da oração veio sobre ele! “Está em dificuldades?” perguntou-lhe Rees. Na verdade ele estava.
Estava com dois anos de atraso nos aluguéis, e naquela manhã os oficiais de justiça haviam
marcado sua mobília e vinham penhorá-la. Dois anos de aluguel! Era um bocado de dinheiro.
Depois de uma hesitação momentânea, o Sr. Howells disse: "Eu lhe darei o aluguel de um ano
— e tenho um amigo que, acredito lhe dará o restante”. Subiu as escadas para apanhar o
dinheiro, mas antes de chegar ao topo o Espírito Santo lhe falou. "Você não Me disse esta
manhã que daria tudo o que tinha para salvá-lo? Por que lhe está dando só a metade? O
Salvador não pagou toda a sua dívida e o libertou?” Rees Howells virou-se e desceu a escada
correndo, e disse ao homem: “Lamento dizer-lhe que daria o aluguel de um ano. Vou dar-lhe o
aluguel de dois anos e, além disso, tudo de que necessitar”. “Vou livrá-lo de tal modo que o
diabo não poderá mais usar esta situação para atingi-lo”. “No momento em que disse isso”,
declarou o Sr. Howells mais tarde, “a alegria do céu desceu. Era como se algo estalasse em
minha natureza, e se tornou mais abençoado dar do que receber”. A importância do donativo
era de 70 libras. O Sr. Howells o levou diretamente aquela noite para ver um amigo, e orarem
juntos; a caminho ele lhe perguntou se a esposa era convertida. Não vira ela uma mudança nele
e não estava ela contente? “Sim”, respondeu Jim, “porém ela não está salva; ela não tem
vestidos para ir às reuniões”. Enquanto ouvia, Rees Howells disse que sentiu no Espírito como
se tivesse saído virtude para ela, e ele soube que ela também se converteria. No domingo
seguinte ele foi à casa deles e a encontrou sob convicção. O "presente principesco" abatera-a, o
amor a havia conquistado, e o Espírito Santo a conduzira ao pé da Cruz. Ali ela viu que uma
dívida ainda maior tinha sido paga por ela, paga, com um preço maior, o precioso sangue de
Cristo.
A bênção desse casal era o que Rees chamava de "o princípio dos dias" no distrito, porque na
casa deles tiveram início às reuniões todos os sábados e domingos à noite, dirigidos por
Howells e seus amigos. Muitos vinham a tais reuniões, e alguns dos piores indivíduos
entregaram seu coração ao Senhor.
O QUE É UM INTERCESSOR?
A verdade central, que aos poucos o Espírito Santo revelou ao Sr. Howells, e que foi a principal
fonte de todo o ministério de sua vida, foi a da intercessão. O Espírito guiava ao Sr Howells
em todas as suas relações com ele, desde o tempo que Ele tomou posse plena dele, o significado
da intercessão se tornou plenamente claro.
Daí em diante o Espírito Santo estava constantemente guiando-o tanto para conquistar novas
posições como intercessor quanto para revelar preciosas verdades. Será útil, portanto, parar por
um momento e examinar com um pouco mais de cuidado o que significa ser intercessor. Que
Deus busca intercessores, mas raramente os encontra, está claro pela dor de Sua exclamação
por intermédio de Isaías.; e de Seu protesto de desapontamento através de Ezequiel:
Isaias 59.16 Viu que não havia ajudador algum, e maravilhou-se de que não houvesse um
intercessor. E vendo que ninguém havia, maravilhou-se de que não houvesse um intercessor;
por isso o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve.
Ezequiel 22.30 E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na
brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém a ninguém achei.
Talvez os crentes em geral tenham considerado a intercessão apenas como uma forma de
oração mais ou menos intensificada. E, enquanto houver grande ênfase sobre a palavra
"intensificada"; porquanto há três coisas que devem ser vistas num intercessor, as quais não se
encontram necessariamente na oração comum; identificação, agonia e autoridade.
O Senhor Jesus foi um intercessor perfeito identificando-se com o homem: A identificação
do intercessor com aqueles pelos quais ele intercede é vista perfeitamente no Salvador. Dele se
disse que derramou Sua alma até à morte: Ele foi contado com os transgressores; e Ele carregou
o pecado de muitos, e fez intercessão pelos transgressores.
Como Divino Intercessor, intercedendo por um mundo perdido, Ele sorveu o cálice de nossa
condição perdida até à última gota. Ele "provou a morte por todo homem". Para fazer isto, no
mais pleno sentido possível, Ele sentou-se onde nos sentamos. Tomando nossa natureza sobre si
mesmo, aprendendo a obediência mediante as coisas que Ele sofreu, sendo tentado em todos os
pontos como somos, tornando-se pobre por nossa causa, e finalmente sendo feito pecado por
nós. Com a mais completa autoridade Ele conquistou a posição em que, como capitão de nossa
salvação se fez perfeita mediante os sofrimentos, e a mais plena compreensão de tudo o que
suportamos. Ele pode para sempre fazer intercessão por nós e por efetivas súplicas junto ao Pai
"pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus". A identificação é, portanto, a
primeira lei do intercessor.
Ele suplica efetivamente porque ele dá sua vida por aqueles a favor dos quais suplica; ele é o
autêntico representante deles; ele submergiu seu interesse próprio nas necessidades e
sofrimentos deles e, tanto quanto possível, literalmente tomou-lhes o lugar.
O Espírito Santo é o único intercessor hoje na terra e busca vasos para usar.
Há outro Intercessor, e Nele vemos a agonia deste ministério; pois Ele, o Espírito Santo,
"intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis". Este, o único Intercessor
presente na terra, não tem corações sobre os quais possa lançar Suas cargas, nem corpos
mediante os quais possa sofrer e trabalhar, exceto os corações e corpos daqueles que são o lugar
de Sua habitação. Por meio deles Ele realiza sua obra intercessória na terra, e eles se tornam
intercessores porque têm o Intercessor dentro deles. É vida verdadeira para a qual Ele os chama,
o mesmo tipo de vida, em menor grau, que o próprio Salvador viveu na terra. Antes que Ele
possa levar um vaso escolhido a tal vida de intercessão, Ele tem de descer até ao fundo e lidar
com tudo o que é natural.

O amor do dinheiro, a ambição pessoal, o afeto natural pelos pais e pelos amados, os apetites do
corpo, o amor da própria vida, tudo o que faz mesmo um convertido viver para si mesmo, para
seu próprio conforto ou vantagem, para seu próprio progresso, mesmo para seu próprio círculo
de amigos, tem de ir para a cruz. Não é morte teórica, mas uma crucificação real com Cristo,
tal como somente o próprio Espírito Santo pode tornar real na experiência de Seu servo. Tanto
como uma crise como um processo, o testemunho de Paulo deve tornar-se nosso: "Estive e
ainda estou crucificado com Cristo”. O ego deve ser libertado de si próprio para tornar-se
agente do Espírito Santo.
À medida que a crucificação prossegue, a intercessão começa. Por pesos interiores, por
chamados para obediências exteriores, o Espírito começa a viver Sua própria vida de amor e
sacrifício por um mundo perdido através de Seu canal purificado. Vemos isso na vida de Rees
Howells. Vemo-lo em sua altura máxima nas Escrituras. Veja-se o caso de Moisés, o jovem
intercessor, deixando o palácio por livre escolha para identificar-se com seus irmãos escravos.
Vejamo-lo acompanhando-os através daquele "grande e terrível deserto".
Vejamo-lo atingir o máximo da intercessão quando a ira de Deus caiu sobre eles por causa de
sua idolatria, e sua destruição era iminente. Não é seu corpo que ele agora oferece por eles
como intercessor, mas sua alma imortal: "Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-
me, peço-te, do livro que escreveste"; e realmente ele chamou a isto "fazer propiciação" por
eles.
Veja-se o Apóstolo Paulo, o maior homem da nova dispensação como Moisés o foi da antiga.
Por muitos anos seu corpo, mediante o Espírito Santo, é um sacrifício vivo, para que os gentios
pudessem ter o evangelho; finalmente, sua alma imortal é oferecida sobre o altar. Aquele
mesmo que se regozijava com os romanos porque nada poderia separar a ele e a eles do amor
de Deus (Rom. 8), diz momentos mais tarde, que o Espírito dá testemunho com ele, de que ele
mesmo desejaria ser "anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus
compatriotas, segundo a carne" (Rom. 9). Este é o intercessor em ação.
Quando o Espírito Santo realmente vive Sua vida num vaso escolhido, não há limites aos
extremos aos quais Ele o leva em Sua paixão por advertir e salvar os perdidos. Isaías, aquele
aristocrata, teve de andar "despido e descalço" durante três anos como advertência a Israel.
Dificilmente podemos dar crédito a tal coisa! Oséias teve de casar-se com uma prostituta, para
mostrar a seu povo que o Esposo celestial estava disposto a aceitar de volta Sua esposa adúltera.
Jeremias não teve permissão para casar-se, como advertência a Israel contra os terrores e
tragédias do cativeiro. À Ezequiel não foi permitido verter uma lágrima sequer pela morte de
sua esposa, "a delícia dos seus olhos". E assim a lista podia prosseguir. Cada instrumento de
Deus, grandemente usado, tem sido em sua medida, um intercessor: Wesley pela Inglaterra
apóstata; Booth pelos desamparados; Hudson Taylor pela China; C. T. Studd pelo mundo não
evangelizado.
Mas a intercessão é mais do que o Espírito partilhando Seus gemidos conosco, e vivendo Sua
vida de sacrifício pelo mundo através de nós. É o Espírito alcançando Seus fins de abundante
graça. Se o intercessor conhece identificação e agonia, ele também conhece autoridade. É a lei
do grão de trigo e da colheita: "Se ele morrer produz muito fruto". Intercessão não é
substituição pelo pecado.

Só houve um substituto para um mundo de pecadores, Jesus, o Filho de Deus. Mas a intercessão
identifica de tal modo o intercessor com o sofredor, que ela lhe dá um lugar preponderante com
Deus. Ele move Deus. Ele leva Deus a mudar de opinião. Ele atinge seu objetivo, ou melhor, o
Espírito o atinge por meio dele.
Desse modo Moisés, por intercessão, tornou-se o salvador de Israel e impediu sua destruição; e
pouca dúvida nos resta de que o supremo ato de intercessão de Paulo pelo povo escolhido de
Deus resultou na grande revelação que lhe foi concedida naquele tempo, da evangelização de
amplitude mundial e a salvação final de Israel (Romanos, 10 e 11), e está possibilitando a Deus
efetuá-la.
O Sr. Howells muitas vezes teria falado da "posição de intercessão conquistada", e a verdade
deste fato é óbvia em muitas circunstâncias de sua vida. É um fato da experiência. O preço é
pago, a obediência é cumprida, as lutas e os gemidos interiores seguem seu pleno curso, e então
"a palavra do Senhor vem". O frágil canal é revestido de autoridade pelo Espírito Santo e pode
dizer a palavra de libertação. "Maiores obras" se fazem.
Não somente isto, mas é conquistada e mantida uma nova posição em graça, embora, mesmo
então, tal graça só possa ser apropriada e utilizada em cada caso sob a orientação direta do
Espírito. O Sr. Howells costumava referir-se a ela, nas frases do Sr. Muller, como entrar na
"graça da fé", em contraste com receber "os dons da fé". O que ele queria dizer era que, quando
oramos de uma maneira normal, podemos esperar que Deus, por Sua bondade, nos conceda o
que pedimos. Se Ele o faz, regozijamo-nos; é Sua dádiva a nós; mas não temos poder ou
autoridade para dizer que sempre podemos obter a mesma resposta em qualquer tempo. Tais
são os dons da fé. Mas quando um intercessor conquistou o lugar de intercessão num
determinado campo, então ele entrou "na graça da fé"; paralelamente a essa linha especial, o
mar insondável da graça de Deus está aberto a ele. Esse é o lugar de intercessão conquistado.
O Sr. Howells referia-se à experiência de Jorge Muller. O Sr. Muller nunca havia conquistado
um lugar de intercessão pela enfermidade. Numa ocasião Deus restabeleceu uma pessoa
enferma por quem ele tinha orado. Noutra ocasião ele orou por outra pessoa enferma, porém
não houve cura. Todavia, o Sr. Muller disse que este não fora um fracasso na oração, porque ele
nunca havia conquistado um lugar de intercessão pelos enfermos. A resposta à primeira oração
foi meramente "um dom da fé", o qual, necessariamente, não se repetiria. Por outro lado, ele
havia ganhado um lugar de intercessão pelos órfãos.
Ele sempre estava pronto a ser o primeiro sofredor a favor deles; se houvesse alimento
suficiente para todos, exceto um, esse um seria ele; e neste domínio do suprimento, Deus o fez
responsável por ver que as necessidades sempre fossem satisfeitas, pois as portas do Tesouro de
Deus estiveram permanentemente abertas a ele, e ele podia tomar tanto quanto necessitasse.
O Pastor Blumhardt, da Alemanha, foi, por outro lado, um homem que conquistou um lugar
de intercessão pelos doentes. Em suas primeiras lutas com os espíritos maus, ele levou mais de
dezoito meses de oração e jejum antes que conquistasse a vitória final. As queixas se
acumulavam contra ele de negligenciar seu trabalho como ministro e devotar-se à cura dos
enfermos, mas ele disse que o Senhor lhe havia dado a parábola do amigo à meia-noite e os três
pães, e embora se considerando indigno ele continuasse batendo. Ele orou sem interrupção, e
Deus abriu a porta. Não somente centenas foram abençoadas, mas ele estabeleceu um padrão
para a igreja.
Após a vitória final ele conquistou acesso tão fácil ao Trono, que, muitas vezes, quando as
cartas chegavam pedindo oração por pessoas enfermas, depois de examinar por um simples
momento ele podia descobrir se a vontade de Deus era para a cura ou não. Os sofrimentos
alheios se tornaram tão penosos para ele que ele suplicava por eles como se fosse para si
próprio. Isso era intercessão.
Versículos bíblicos que nos exortam ao exercício da benignidade.
No livro de provérbios o pensador se expressa afirmando que o que é benigno e fiel achará
sempre graça diante de Deus e dos homens.
Provérbios 3.3-4 Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço;
escreve-as na tábua do teu coração. E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e
do homem.
Efésios 4.30-32 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia
da redenção. Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam
tiradas dentre vós, Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-
vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
Colossenses 3.12. Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de
misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão.
A benignidade é um atributo de Deus por isto o apóstolo exorta a igreja a valorizar as riquezas
da Benignidade de Deus.
Romanos 2.4 Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade,
ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
Conclusão.
A Benignidade é um modo especial de ver o próximo. Este fruto gera no ser humano o desejo
de não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor, e de ver a vitória do próximo. Sente e
sofre as aflições do próximo como se fosse nele próprio carregando as cargas do outro. Crê
sempre na vitória do Espírito e não se desvia por problemas do ser humano, evitando-o. Crê na
vitória dos filhos de Deus e que por serem imagem de Deus tem algo de bom, não se deixando
vencer pelos problemas.

6) BONDADE: Esta palavra no português se refere no grego à palavra “AGATHOSUNE”.

Qualidade do que é bom ou de boa índole. Expressa generosidade de ação gentil para com as
outras pessoas.
O apostolo Paulo incentiva os crentes de Roma (Romanos 15.14) a admoestar uns aos outros
por observar que eles se relacionavam com bondade e tinham conhecimento da palavra quando
diz: “Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de
bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros”.
O desprezo é uma atitude mesquinha que se opõe à bondade. Para mostrar aos fariseus as suas
próprias atitudes hipócritas o Senhor Jesus (Lucas 18, 9) contou uma parábola envolvendo um
fariseu e um publicano. Começou dizendo que havia uns homens que confiavam em si mesmos,
como se fossem justos, e desprezavam os outros. Confiando em si mesmos consideravam-se
justos, porque eram orgulhosos e desprezavam o publicano. Na parábola o fariseu dizia: “Não
sou como os outros homens”. O orgulho leva o ser humano a desconsiderar o seu próximo;
A intolerância é uma atitude mesquinha que se revela como não sendo um fruto do Espírito e
que se opõe ao fruto da bondade. Esta atitude se manifesta pelo orgulho do homem que acha
que ele sabe, ele faz, ele é organizado, ele é ativo, ele é disciplinado, ele é obediente. O seu
próximo nunca sabe, nunca faz certo, o seu próximo é desorganizado, o seu próximo é
desordenado, distraído é lerdo, o seu próximo é indisciplinado, é rebelde.
2ª Timóteo 3.1-5 SABE, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos,
desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis,
caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados,
orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, Tendo aparência de piedade,
mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
O orgulhoso e intolerante é soberbo e inconseqüente. Ainda que não haja propósito neste tipo
de atitude, mesmo não pensando nisto ele peca por ignorância. Ele admira-se a si mesmo como
se fora mesmo um deus.
Você estará agindo com soberba se você meu irmão ou minha irmã tem este problema de estar
em todo o tempo lançando em rosto de modo humilhante os defeitos daquele que está ao teu
lado, muitas vezes expressando-se com frases como esta: Deste jeito não dá pra aguentar, você
quando capricha só faz errado, você é um burro vê se toma jeito sô; desta maneira você nem
consegue casar. Pois é, meu irmão minha irmã, as palavras deste dialogo não lhe é familiar não
parece que estamos em casa junto do nosso filho ou filha ou ainda nosso irmão ou irmã carnal.
É natural que aquele que reclama em todo o tempo uma hora ele se cansa e começa a dizer isto
já é demais, assim não dá mais, desisto de tentar; pois é isto traz a decepção. Como já li em
algum lugar a decepção é a morte da bondade. Nós precisamos começar a exercitar os frutos do
Espírito junto daqueles que vivem conosco, com aqueles que comem um quilo de sal conosco e
assim poderemos chegar à perfeição. Saiba que as nossas palavras têm poder e é sábio guardar
os nossos lábios. O salmista Davi (Salmo 109.17) diz: “Visto que amou a maldição, ela lhe
sobrevenha, e assim como não desejou a bênção, ela se afaste dele”.
Falamos anteriormente de dificuldades geradas por incapacidade e a maldade daquele que se
expressa desprezando sem tolerância a incapacidade do seu próximo.
Falaremos agora de dificuldades geradas não por incapacidade, mas por propósito de praticar a
maldade usando recursos de sua própria maldade humana.
A maldade é uma atitude mesquinha que se opõe à bondade e que com certeza não é um fruto
do Espírito. Por causa do orgulho, egoísmo ou da preguiça muitas vezes passamos a ser maus,
isto é praticamos a maldade.
Voltando o nosso pensamento para nossa vida junto ao nosso próximo em nossa casa ou em
casa de nossos irmãos. Alguém pode pensar: porque tudo eu tenho que fazer? Não suficiente
que eu arrume meu quarto, tenho de limpar o banheiro, tenho de lavar, tenho de passar, a louça
fica sempre pra mim, eu tenho de arrumar a casa, tenho de limpar o quintal e até as fezes dos
animais. A maldade está ligada ao egoísmo que leva o homem amar-se a si mesmo fazendo-o
sentir dó de si mesmo, e não parando para considerar sobre a participação e levando-o a tomar
a posição errada de não fazer mais. Estes pensamentos vão remoendo dentro do homem ou da
mulher e vão trazendo a rebeldia que faz com que ele pare. A partir daí ele não faz mais; quem
quiser que faça.
O Senhor Jesus em (Mateus 7.11) nos caracteriza como maus quando diz: “Se vós, pois, sendo
maus” porque ele sabia como fomos criados. Em Romanos 11.32 o apostolo Paulo diz:
“Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de
misericórdia”.
O ser humano em sua concepção foi criado na maldade desde a criação do homem no Éden e,
portanto a maldade está embutida na carne do velho homem. Quando o homem ou a mulher
toma a atitude rebelde de parar está dando lugar para que reapareçam as obras da carne.
O salmista Davi (Salmo 133.1) nos exorta: “OH! quão bom e quão suave é que os irmãos
vivam em união”. Esta palavra se aplica de maneira genérica a irmãos carnais ou não; o
importante é a união entre aqueles que estão próximos de nós. O próprio ímpio diz: “A união
faz a força”. O exercício para cultivar o fruto da bondade me levará a ser participante.
O apostolo em Colossenses 3.17 nos diz: “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei
tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.”.
Sendo assim precisamos ser unidos em tudo, começando pelas coisas mais simples e mais
triviais do dia-a-dia. Na nossa própria casa temos muitas vezes familiares nossos que não
servem a Deus, mas pelo nosso testemunho podem ser alcançados.
A Bíblia nos ensina através do livro de provérbios onde encontramos pelos menos quinze
ensinamentos a respeito dos preguiçosos dos quais citamos (Provérbios 6.6): “Vai ter com a
formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio”.
É tão importante o labor das formigas por isso nas nossas casas devemos ser unidos nas tarefas
diárias participando delas e não deixando a sobrecarga somente para alguns. E não podemos ter
distinção de tarefas dizendo isto é serviço de mulher.
Todos deveram participar, pois todos também comemos.

Cantemos, pois com alegria: (As jovens duas vezes)

A formiguinha corta folhas e carrega
Quando uma deixa a outra pega
(Os jovens duas vezes)

Oh! Que mistério glorioso
Ver uma formiguinha ensinando o preguiçoso
(Todos)
Deus não quer preguiçoso em sua Obra (Bis)
Por que se não o tempo sobra.
Um exemplo foi deixado em nossa casa cerca de 20 anos atrás quando hospedamos uma irmã
bastante humilde. Esta irmã estava em jornada e estava muito ativa nas tarefas, varrendo,
lavando, passando e até dando alimento para as galinhas. Quando minha esposa percebeu isso
se preocupou e disse: - Irmã descanse e não trabalhe tanto pois a senhora está em jornada. Com
um semblante muito alegre a irmã lhe respondeu: - Irmã: não posso ver a senhora com tantas
obrigações e eu ficar olhando pois a palavra de Deus (Tiago 4.17) nos ensina que: “Aquele,
pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”. Eu me sinto muito alegre ajudando
pois estou aqui em nome do Senhor Jesus. Assim nós aprendemos com uma pessoa tão simples
uma coisa muito importante da palavra de Deus.
PARTICIPAÇÃO.
Quando estamos hospedados em uma casa devemos lembrar que estamos sendo recebidos como
discípulos de Jesus e é ai que a nossa responsabilidade aumenta. Devemos participar como
cooperadores naquela casa olhando ao derredor as necessidades e colocando mão a obra. A
Bíblia (Romanos 12.11) nos manda: “Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no
espírito, servindo ao Senhor;”. Onde estivermos, no lar, em casa de conhecidos, ou no trabalho
devemos procurar tudo fazer para o Senhor Jesus e com alegria, pois estamos ali como seus
discípulos e o discípulo do Senhor Jesus deve andar como ele andou com humildade, mansidão,
simpatia, zelando e considerando o seu próximo superior a si mesmo. Sabendo isto que, aquele
que serve é maior para Deus. Se você agir assim numa casa onde está hospedado pode saber o
nome do Senhor Jesus é glorificado, mas se você só usufruir a hospitalidade saiba o nome do
mestre não será glorificado e você perderá o privilégio de trabalhar para aquele que te enviou
na missão.
Você pode ser enviado para ser testado e às vezes até provado, mas lute para ser aprovado. E
tudo que fizer, lembre-se faça em nome do Senhor Jesus, e quando sair em jornada saia para
servir e glorificar o nome daquele que está te enviando para te ensinar.
Deixe marcas na sua caminhada como aquela irmã humilde deixou em nossa casa.
A bondade expressa a humildade e a generosidade de alguém que está sempre pronto a
construir pontes entre as pessoas e não cercas.

REFLEXÃO SOBRE A PONTE

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em
conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas
agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente
explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã depois daquele desagradável incidente, o irmão mais velho ouviu alguém bater à
sua porta e dizendo: Estou procurando trabalho. Sou carpinteiro talvez você tenha algum
serviço para mim. Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do
meu vizinho. Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-
lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois a use para construir uma cerca bem alta que
separe as duas fazendas.
Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos. O
irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali cortando,
medindo, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi
construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou
enfurecido e falou: Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas não pararam aí. Ao se dirigir para a ponte com intenção de destruí-la olhando
novamente para a ponte viu o seu irmão mais novo se aproximando de braços abertos. Por um
instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou estendendo-lhe
os braços: Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe
disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se,
chorando no meio da ponte.
O carpinteiro que fez o trabalho partiu com sua caixa de ferramentas. O fazendeiro que o tinha
contratado virou-se então para ele e disse: Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para
você. E o carpinteiro respondeu: Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir.
[Autor Desconhecido]
Creio que não seria mera semelhança se olhássemos para o carpinteiro desta estória como o
nosso Salvador e para os irmãos fazendeiros como a sua igreja. Já pensou como as coisas
seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes
com nossos irmãos em Cristo, familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos
inimigos. O que você está esperando? Que tal começar agora!!
Muitas vezes desistimos de quem amamos por causa de mágoas e mal entendidos. Se olharmos
para qualquer pessoa é fácil vermos os seus defeitos. Se for comido um quilo de sal junto com
tal pessoa então ai é que os seus defeitos saltam aos nossos olhos. Vamos procurar nos suportar
uns aos outros e orando uns pelos outros procurando lembrar-se do conselho do apóstolo: O
perdoar é uma característica de Deus. Nós como participantes do dom celestial devemos ser
como o nosso pai, perdoando nossos devedores.

Mateus 6.9-13 [O dever de perdoarmos uns aos outros.] Portanto, vós orareis assim: Pai
nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua
vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as
nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos induzas à
tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre.
Amém.
Mateus 18.23-35 [Parábola do servo incompassível e de espírito exator.] Por isso o reino
dos céus pode comparar-se a certo rei que quis fazer contas com os seus servos; E, começando
a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; E, não tendo ele com que
pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo
quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. Então aquele servo, prostrando-se, o
reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Então o senhor
daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém,
aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão
dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves. Então o seu companheiro, prostrando-se a
seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Ele, porém, não
quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Vendo, pois, os seus conservos o
que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda
aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu
companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou
aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim vos fará, também, meu Pai
celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.
Mateus 18.21-22 Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará
meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete;
mas, até setenta vezes sete.
Mateus 6.14-15 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial
vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai
vos não perdoará as vossas ofensas.
Efésios 4.1-4 ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação
com que fostes chamados, Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-
vos uns aos outros em amor, Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da
vossa vocação;
Vamos eliminar dentre nós a hipocrisia, as murmurações os laços no desejo de pegar o irmão
em falta. Vamos ser transparentes exortando-nos uns aos outros em amor. Vamos aprender a
ver qualidades naqueles que nos cercam que assim os defeitos talvez nem apareçam tanto e
poderoso é o Filho de Deus para nos ajudar em nossas fraquezas. Vamos deixar isso de lado,
ninguém é perfeito, mas alguém tem que dar o primeiro passo. Quantos mais amigos nós
tivermos, melhor vamo-nos se sentir, sabe por quê? É bom demais. Amar principalmente nós
que recebemos o privilégio de ser participante do Corpo de Cristo.

em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso
coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do
alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há
E você constrói pontes ou muros? Pense nisso!
Versículos bíblicos que nos exortam ao exercício da bondade.
Mateus 21.12-13 E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e
compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam
pombas; E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a
tendes convertido em covil de ladrões.
Lucas 7.37-50 E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa
em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento; E, estando por detrás, aos seus
pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da
sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento. Quando isto viu o fariseu que
o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a
mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora. E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa
tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre. Um certo credor tinha dois devedores: um devia-
lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta. E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a
ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais? E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim
que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem. E, voltando-se para a
mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os
pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos. Não me
deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste
a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento. Por isso te digo que os seus
muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado
pouco ama. E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados. E os que estavam à mesa
começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados? E disse à mulher: A tua fé
te salvou; vai-te em paz.
Romanos 15.14 Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais
cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros.
Com estas atitudes alguns homens deixam marcas que não se apagam e ajudam a outros a
trilhar um caminho bom de santidade.
Conclusão.
A Bondade é um fruto do Espírito Santo que reflete o zelo pela verdade e pela retidão, e a
repulsa do mal, porém sempre está pronto a perdoar. Este fruto vela pela palavra para a
cumprir. A participação é resultado da operação deste fruto na vida do filho de Deus. Atitudes
mesquinhas como espírito incompassível e exator, intolerância, desprezo, orgulho, soberba e
maldade se opõem às atitudes de bondade.

7) FÉ: Esta palavra no português se refere no grego à palavra “PISTIS” que significa
fidelidade ou confiança. Esta fidelidade com certeza tem a ver com a fé. A fé verdadeira é
gerada em nós pelo Espírito de Deus, seja a fé necessária para a salvação ou a fé exercida
diariamente nas promessas de Deus quando surgem enfermidades, necessidades ou aflições.
Abraão é considerado pela Bíblia o pai da fé. Paulo em sua carta aos romanos considera e
explica a fé de Abraão considerando em primeiro lugar uma pergunta (Romanos 4.1) básica;
“QUE diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?”. Paulo responde a
sua própria pergunta em Romanos 4.2-3 dizendo.
Romanos 4.2-3 Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não
diante de Deus. Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como
justiça.
Abraão tinha uma fé fundamentada em 1ª João 5.4 que diz: “Porque todo o que é nascido de
Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.”
Queremos considerar o que o apóstolo quis dizer em (Romanos 4.4) quando diz: “Ora, àquele
que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida.”
Para entendermos isto precisamos de uma comparação espelhada em uma parábola:
O GALARDÃO É INPUTADO SEGUNDO A DÍVIDA.
Existia pastoreando uma igreja um abençoado pastor; que pregava com o dom da palavra;
pela sua pregação almas aceitavam o Senhor Jesus; enfermos eram curados, os dons o
acompanhavam, enfim muitas maravilhas aconteciam. Existia também naquela mesma
congregação uma velhinha sem muita expressão aparente porem que vivia em constante
oração e sentava-se no canto na terceira fileira. Certo dia estando em oração aquele pastor
foi arrebatado e levado ao céu. Ali um anjo que o assistia o levou a uma sala onde haviam
muitas coroas expostas e o anjo explicou: - Nesta sala estão as coroas dos santos.
O pastor olhou e viu uma a qual ele achou ser a mais bonita, guardou secretamente no seu
coração e perguntou ao anjo: - Eu também tenho uma coroa aqui?
Ao que o anjo prontamente respondeu: - Oh! Sim senhor tem.
O pastor perguntou novamente: - Posso saber qual?
Novamente o anjo prontamente respondeu: Oh! Sim, é aquela ali.
Em seguida apontando uma coroa de menos aparência.
Curioso o pastor apontando para a coroa que achara ser mais bonita perguntou: E esta coroa
a quem haverá de pertencer?
O anjo prontamente respondeu: - Ah! Esta pertence àquela velhinha que em sua congregação
senta-se no canto da terceira fileira das irmãs.
Espantado o pastor perguntou: - Mas o que pode fazer aquela pobre velhinha para receber tão
bela joia?
Com muita alegria o anjo respondeu: - Ah! Aquela minha conserva é fiel no talento que lhe
foi dado. É ela que em todo tempo intercede pela sua vida por isto tens alcançado o dom da
palavra. Ela que intercede e as almas se achegam aceitando o nosso mestre. É ela quem tem
intercedido e os enfermos têm sido curados. É ela que o tempo inteiro intercede por ti e pela
minha igreja e as maravilhas acontecem. O pastor dando-se por satisfeito retornou do seu
arrebatamento muito alegre.
Conclusão: Todos os santos, quando aceitam o Senhor Jesus, recebem coroas iguais muito
bonitas, por isto em Apocalipse 3.11 está escrito: “Eis que venho sem demora; guarda o que
tens, para que ninguém tome a tua coroa.”. No decorrer da caminhada as faltas e infidelidade
vão se sucedendo e pedras vão sendo arrancadas da coroa e o valor da coroa vai diminuindo.
Por isto Paulo fala que o galardão não vem pela graça recebida, pois este seria um critério
injusto, porque aquele que recebesse mais graça teria maior galardão. E o que o apóstolo
demonstra neste ponto a nós que aquele que tiver menor dívida para com o Senhor este terá
maior galardão independentemente da graça recebida. Paulo em Romanos 4.5 nos traz uma
consolação e uma esperança mesmo para aqueles que nas suas fraquezas ficaram devendo
quando nos diz: “Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé
lhe é imputada como justiça.” Paulo em Romanos 10.17 nos diz: “De sorte que a fé é pelo
ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.”.
Podemos entender este versículo em relação à “o ouvir pela palavra de Deus” de duas
maneiras, a saber.
1. Referindo-se a vontade soberana de Deus no chamado estabelecido desde antes da
fundação do mundo, quando é gerado em nós da parte de Deus o Espírito Santo, nos
fazendo nascer de novo.
2. Referindo-se a palavra pregada que chega ao ouvido do predestinado por Deus para
aquele dia e hora.
O apostolo amado escreveu: “Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós
permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;”. Sendo, pois a
nossa fé baseada na palavra seremos discípulos do Senhor Jesus.
REFLEXÃO: A VIDA DE JORGE MULLER, O APÓSTOLO DA FÉ.
"Pela fé, Abel... Pela fé, Noé... Pela fé, Abraão..." Assim é que o Espírito Santo conta as
incríveis proezas que Deus fez por intermédio dos homens que ousavam confiar unicamente
nele. Foi no século XIX que Deus acrescentou o seguinte a essa lista: "Pela fé, Jorge Muller
levantou orfanatos, alimentou milhares de órfãos, pregou a milhões de ouvintes em redor do
globo e ganhou multidões de almas para Cristo". Jorge Muller nasceu em 1805, de pais que não
conheciam a Deus. Com a idade de dez anos, foi enviado a uma universidade, a fim de
preparar-se para pregar o Evangelho não, porém, com o alvo de servir a Deus, mas para ter uma
vida cômoda. Gastou esses primeiros anos de estudo nos mais desenfreados vícios, chegando,
certa vez, a ser preso por vinte e quatro dias. Jorge, uma vez solto, esforçava-se nos estudos,
levantando-se às quatro da manhã e estudando o dia inteiro até as dez da noite. Tudo isso,
porém, ele fazia para alcançar uma vida descansada de pregador.
Primeira experiência que marcou a vida do Sr Muller: Aos vinte anos de idade, contudo,
houve uma completa transformação na vida desse moço. Assistiu a um culto onde os crentes, de
joelhos, pediam que Deus fizesse cair sua bênção sobre a reunião. Nunca se esqueceu desse
culto, em que viu, pela primeira vez, crentes orando ajoelhados; ficou profundamente comovido
com o ambiente espiritual a ponto de buscar também a presença de Deus, costume esse que não
abandonou durante o resto da vida.

Segunda experiência que marcou a vida do Sr Muller: Foi nesses dias, depois de sentir-se
chamado para ser missionário, que passou dois meses, hospedado no famoso orfanato de A. H.
Frank. Apesar de esse fervoroso servo de Deus, o senhor Frank, ter morrido quase cem anos
antes (em 1727), o seu orfanato continuava a funcionar com as mesmas regras de confiar
inteiramente em Deus para todo o sustento.
Terceira experiência que marcou a vida do Sr Muller: Mais ou menos ao mesmo tempo em
que Jorge Muller hospedou-se no orfanato, certo dentista, o senhor Graves, abandonou as suas
atividades que lhe davam um salário de 7.500 dólares por ano, a fim de ser missionário na
Pérsia, confiando só nas promessas de Deus para suprir todo o seu sustento. Foi assim que
Jorge Muller, o novo pregador, recebeu nessa visita a inspiração que o levou mais tarde a
fundar seu orfanato sobre os mesmos princípios.
ELE APRENDEU A ABANDONAR COMENTÁRIOS E LER A BÍBLIA.
Logo depois de abandonar sua vida de vícios, para andar com Deus, chegou a reconhecer o
erro, mais ou menos universal, de ler muito acerca da Bíblia e quase nada da Bíblia. Esse livro
tornou-se a fonte de toda a sua inspiração e o segredo do seu maravilhoso crescimento
espiritual. Ele mesmo escreveu: "O Senhor me ajudou a abandonar os comentários e a usar a
simples leitura da Palavra de Deus como meditação. O resultado foi que, a primeira noite
quando fechei a porta do meu quarto para orar e meditar sobre as Escrituras eu mais aprendi
em poucas horas do que antes durante alguns meses." E acrescentou: "A maior diferença,
porém, foi que recebi, assim, força verdadeira para a minha alma". Antes de falecer, disse que
lera a Bíblia inteira cerca de duzentas vezes; cem vezes o fez estando de joelhos.
O SR MULLER APRENDEU A SER HOMEM DE ORAÇÃO E A CONFIAR.
Quando estava ainda no seminário, nos cultos domésticos de noite com os outros alunos,
frequentemente continuou orando até a meia-noite. De manhã, ao acordar, chamava-os de novo
para a oração, às seis horas. Certo pregador, pouco tempo antes da morte de Jorge Muller,
perguntou-lhe se orava muito. A resposta foi esta: "Algumas horas todos os dias. E ainda, vivo
no espírito de oração; oro enquanto ando, enquanto deitado e quando me levanto. Estou
constantemente recebendo respostas. Uma vez persuadido de que certa coisa é justa, continuo a
orar até a receber. Nunca deixo de orar! ... Milhares de almas têm sido salvas em respostas às
minhas orações... Espero encontrar dezenas de milhares delas no Céu... O grande ponto é nunca
cansar de orar antes de receber a resposta. Tenho orado 52 anos, diariamente, por dois homens,
filhos dum amigo da minha mocidade. Não são ainda convertidos, porém, espero que o venham
a ser. - Como pode ser de outra forma? Há promessas inabaláveis de Deus e sobre elas eu
descanso".
A DECISÃO DE VIVER INTEIRAMENTE PELA FÉ.
Não muito antes de seu casamento, não se sentia bem com o costume de salário fixo, preferindo
confiar em Deus em vez de confiar nas promessas dos irmãos. Deu sobre
isso as três seguintes razões.
1) Um salário é uma importância, geralmente adquirida do aluguel dos bancos. Não é vontade
de Deus alugar bancos. (Tiago 2.1-6)
2) O preço fixo dum assento na igreja, às vezes, é pesado demais para alguns filhos de Deus e
não quero colocar obstáculos no caminho do progresso espiritual da igreja.
3) Toda a ideia de alugar os assentos e ter salário torna-se tropeço para o pregador, levando-o a
trabalhar mais pelo dinheiro do que por razões espirituais.
Jorge Muller achava quase impossível ajuntar e guardar dinheiro para qualquer imprevisto, e
não ir direto a Deus. Assim o crente confia no dinheiro em caixa, em vez de confiar em Deus.
Um mês depois de seu casamento, colocou uma caixa no salão de cultos e anunciou que podiam
deitar lá as ofertas para o seu sustento e que, daí em diante, não pediria mais nada, nem a seus
amados irmãos; porque, como ele disse, “Sem me aperceber, tenho sido levado a confiar no
braço de carne, mas o melhor é ir diretamente ao Senhor." O primeiro ano findou com grande
triunfo e Jorge Muller disse aos irmãos que, apesar da pouca fé ao começar, o Senhor tinha
ricamente suprido todas as suas necessidades materiais e, o que foi ainda mais importante,
tinha-lhe concedido o privilégio de ser um instrumento na sua obra.
PROVAÇÕES DA FÉ DE JORGE MULLER.
O ano seguinte foi, porém, de grande provação, porque muitas vezes não lhe restava nem um
xelim. E Jorge Muller acrescenta que no momento próprio a sua fé sempre foi recompensada
com a chegada de dinheiro ou alimentos. Certo dia, quando só restavam oito xelins, Muller
pediu ao Senhor que lhe desse dinheiro. Esperou muitas horas sem qualquer resposta. Então
chegou uma senhora e perguntou: - "O irmão precisa de dinheiro?" Foi uma grande prova da
sua fé, porém, o pastor respondeu: - "Minha irmã, eu disse aos irmãos, quando abandonei meu
salário, que só informaria o Senhor a respeito das minhas necessidades". - "Mas", respondeu a
senhora, "Ele me disse que eu lhe desse isto", e colocou 42 xelins na mão do pregador. Outra
vez passaram-se três dias sem terem dinheiro em casa e o casal foi fortemente assaltado pelo
Diabo, a ponto de quase resolverem que tinham errado em aceitar a doutrina de fé nesse
sentido. Quando, porém, voltou ao seu quarto achou 40 xelins que uma irmã deixara. E ele
acrescentou então: "Assim triunfou o Senhor e nossa fé foi fortalecida".
O SR MILLER FEZ UMA REGRA PARA SI DE NÃO MAIS SE INDIVIDAR.
Antes de findar o ano, acharam-se de novo inteiramente sem dinheiro, num dia em que tinham
de pagar o aluguel. Pediram a Deus e o dinheiro foi enviado. Nessa ocasião, Jorge Müller fez
para si a seguinte regra da qual nunca mais se desviou: "Não nos endividaremos, porque
achamos que tal coisa não é bíblica (Romanos 13.8), e assim não teremos contas a pagar.
Somente compraremos o que pudermos, tendo o dinheiro em mãos, assim sempre saberemos
quanto realmente possuímos e quanto temos o direito de gastar".
Deus, assim, gradualmente treinava o novo pregador a confiar nas suas promessas. Estava tão
certo da fidelidade das promessas da Bíblia, que não se desviou, durante os longos anos da sua
obra no orfanato, da resolução de não pedir ao próximo, e de não se endividar.
USAR O DINHEIRO RECEBIDO SO PARA O FIM QUE NECESSITAVA.
Um outro segredo que o levou a alcançar tão grande bênção de confiar em Deus, foi a sua
resolução de usar o dinheiro que recebia somente para o fim a que fora destinado. Essa regra
nunca infringiu, nem para tomar emprestado de tais fundos, apesar de se ter achado milhares de
vezes face a face com as maiores necessidades.

COMO COMEÇOU A OBRA DOS ORFANATOS.
Nesses dias, quando começou a provar as promessas de Deus, ficou comovido pelo estado dos
órfãos e crianças pobres que encontrava nas ruas. Ajuntou algumas dessas crianças para comer
consigo às oito horas da manhã e a seguir, durante uma hora e meia, ensinava-lhes as
Escrituras. A obra aumentou rapidamente. Quanto mais crescia o número para comer, tanto
mais recebia para alimentá-las até se achar cuidando de trinta a quarenta menores.
FUNDOU UMA JUNTA PARA O CONHECIMENTO DAS ESCRITURAS.
Ao mesmo tempo, Jorge Muller fundou a Junta para o Conhecimento das Escrituras na Nação e
no Estrangeiro. O alvo era:
1) Auxiliar as escolas bíblicas e as escolas dominicais.
2) Espalhar as Escrituras.
3) Aumentar a obra missionária.
Não é necessário acrescentar que tudo foi feito com a mesma resolução de não se endividar,
mas sempre pedir a Deus, em secreto, todo o necessário.
NOVAS EXPERIENCIAS PARA O ORFANATO.
Certa noite, quando lia a Bíblia, ficou profundamente impressionado com as palavras: "Abre
bem a tua boca, e ta encherei" (Salmo 81.10). Foi levado a aplicar essas palavras ao orfanato,
sendo-lhe dada a fé de pedir mil libras ao Senhor; também pediu que Deus levantasse irmãos
com qualificação para cuidar das crianças. Desde aquele momento, esse texto (Salmo 81.10),
serviu-lhe como lema e a promessa se tornou em poder que determinou todo o curso da sua
vida. Deus não demorou muito a dar a sua aprovação de alugar uma casa para os órfãos. Foi
apenas dois dias depois de começar a pedir, que ele escreveu no seu diário: "Hoje recebi o
primeiro xelim para a casa dos órfãos". Quatro dias depois foi recebida a primeira contribuição
de móveis: um guarda-roupa; e uma irmã ofereceu dar seus serviços para cuidar dos órfãos.
Jorge Muller escreveu naquele dia que estava alegre no Senhor e confiante em que Ele ia
completar tudo. No dia seguinte, Jorge Muller recebeu uma carta com estas palavras:
"Oferecemo-nos para o serviço do orfanato, se o irmão achar que temos as qualificações.
Oferecemos também todos os móveis, etc., que o Senhor nos tem dado. Faremos tudo isto sem
qualquer salário, crendo que, se for a vontade do Senhor usar-nos, Ele suprirá todas as nossas
necessidades". Desde aquele dia, nunca faltaram, no orfanato, auxiliares alegres e devotados,
apesar de a obra aumentar mais depressa do que Jorge Muller esperava.
A EXPERIENCIA DO ORFANATO PARA O SEXO FEMININO.
Três meses depois, foi que conseguiu alugar uma grande casa e anunciou a data da inauguração
do orfanato para o sexo feminino. No dia da inauguração, porém, ficou desapontado: nenhuma
órfã foi recebida. Somente depois de chegar a casa é que se lembrou de que não as tinha pedido.
Naquela noite humilhou-se rogando a Deus o que anelava. Ganhou a vitória de novo, pois veio
uma órfã no dia seguinte. Quarenta e duas pediram entrada antes de findar o mês, e já havia
vinte e seis no orfanato.
EXPERIENCIA NAS NECESSIDADES RELATIVA À RESPOSTA DE DEUS.

Durante o ano, houve grandes e repetidas provas de fé. Aparece, por exemplo, no seu diário:

"Sentindo grande necessidade ontem de manhã, fui dirigido a pedir com insistência a Deus e,
em resposta, à tarde, um irmão deu-me dez libras". Muitos anos antes da sua morte, afirmou
que, até aquela data, tinha recebido da mesma forma 5.000 vezes a resposta, sempre no mesmo
dia em que fazia o pedido. Era seu costume, e recomendava também aos irmãos, guardar um
livro. Numa página assentava seu pedido com a data e no lado oposto a data em que recebera a
resposta. Dessa maneira, foi levado a desejar respostas concretas aos seus pedidos e não havia
dúvida acerca dessas respostas.
ANTES DE COMEÇAR QUALQUER ATIVIDADE DEVERIA ORAR.
Com o aumento do orfanato e do serviço de pastorear os quatrocentos membros de sua igreja,
Jorge Muller achou-se demasiadamente ocupado para orar. Foi nesse tempo que chegou a
reconhecer que o crente podia fazer mais em quatro horas, depois de uma em oração, do que em
cinco sem oração. Essa regra ele a observou fielmente durante 60 anos.
A SEGUNDA CASA PARA OS ORFÃOS DO SEXO MASCULINO.
Quando alugou a segunda casa, para os órfãos de sexo masculino, disse: "Ao orar, estava
lembrado de que pedia a Deus o que parecia impossível receber dos irmãos, mas que não era
demasiado para o Senhor conceder". Ele orava com noventa pessoas sentadas às mesas:
"Senhor, olha para as necessidades de teu servo..." Essa foi uma oração a que Deus
abundantemente respondeu. Antes de morrer, testificou que, pela fé, alimentava 2.000 órfãos, e
nenhuma refeição se fez com atraso de mais de trinta minutos.
REGRAS PARA SABER A VONTADE DE DEUS.
Muitas pessoas perguntavam a Jorge Muller como conseguia ele saber a vontade de Deus, pois
não fazia nada sem primeiro ter a certeza de ser da vontade do Senhor. Ele respondia.
1) “Procuro manter o coração em tal estado que ele não tenha qualquer vontade própria no
caso”. De dez problemas, já temos a solução de nove, quando conseguimos ter um coração
entregue para fazer a vontade do Senhor, seja essa qual for. Quando chegamos verdadeiramente
a tal ponto, estamos, quase sempre, perto de saber qual é a sua vontade.
2) “Tenho o coração entregue para fazer a vontade do Senhor, não deixo o resultado ao mero
sentimento ou a uma simples impressão”. Se o faço, fico sujeito a grandes enganos.
3) “Procuro a vontade do Espírito de Deus por meio da sua Palavra”. É essencial que o Espírito
e a Palavra acompanhem um ao outro. Se eu olhar para o Espírito, sem a Palavra, fico sujeito,
também, a grandes ilusões.
4) “Depois considero as circunstâncias providenciais”. Essas, ao lado da Palavra de Deus e do
seu Espírito, indicam claramente a sua vontade.
5) “Peço a Deus em oração que me revele sua própria vontade”.
6) “Assim, depois de orar a Deus, estudar a Palavra e refletir, chego à melhor resolução
deliberada que posso com a minha capacidade e conhecimento; se eu continuar a sentir paz, no
caso, depois de duas ou três petições mais, sigo conforme essa direção”. Nos casos mínimos e
nas transações da maior responsabilidade, sempre acho esse método eficiente.

JORGE MULLER DEIXAVA TODA A GLÓRIA PARA DEUS.

Jorge Muller, três anos antes da sua morte, escreveu: "Não me lembro, em toda a minha vida de
crente, num período de 69 anos, de que eu jamais buscasse, sinceramente e com paciência,
saber a vontade de Deus pelo ensinamento do Espírito Santo por intermédio da Palavra de
Deus, e que não fosse guiado certo. Se me faltava, porém, sinceramente de coração e pureza
perante Deus, ou se eu não olhava para Deus, com paciência pela direção, ou se eu preferia o
conselho do próximo ao da Palavra do Deus vivo, então errava gravemente". Sua confiança no
"Pai dos órfãos" era tal, que nem uma só vez recusou aceitar crianças no orfanato. Quando lhe
perguntavam por que assumira o encargo do orfanato, respondeu que não fora apenas para
alimentar os órfãos materialmente e espiritualmente, mas "o primeiro objetivo básico do
orfanato era - afirmava -, e ainda é que Deus seja magnificado pelo fato de que os órfãos sob os
meus cuidados foram e estão sendo suprido de todo o necessário, somente por oração e fé. Sem
eu nem meus companheiros de trabalho pedirmos ao próximo; por isso mesmo se pode ver que
Deus continua fiel e ainda responde às nossas orações".
REGRAS BÁSICAS PARA ADIQUIRIR FÉ
Em resposta a muitos que queriam saber como o crente pode adquirir tão grande fé, deu as
seguintes regras.
1) Lendo a Bíblia e meditando sobre o texto lido, chega-se a conhecer a Deus, por meio de
oração.
2) Procurar manter um coração íntegro e uma boa consciência.
3) Se desejamos que a nossa fé cresça, não devemos evitar aquilo que a prove e por meio do
que ela seja fortalecida.
Ainda mais um ponto: para que a nossa fé se fortaleça, é necessário que deixemos Deus agir por
nós ao chegar a hora da provação, e não procurar a nossa própria libertação. Se o crente desejar
grande fé, deve dar tempo para Deus trabalhar. Os cinco prédios construídos de pedras lavradas
e situados em Ashley Hill, Bristol, Inglaterra, com 1.700 janelas e lugar para acomodar mais de
2.000 pessoas, são testemunhas atuais dessa grande fé de que ele escreveu.
AS RESPONSABILIDADES ASSUMIDAS TOTALMENTE PELA FÉ
Cada uma dessas dádivas (devemo-nos lembrar) Jorge Müller lutou com Deus em oração para
obter; orou com alvo certo e com perseverança, e Deus lhe respondeu. São de Jorge Müller
estas palavras: "Muitas repetidas vezes tenho-me encontrado em posição muito difícil, não só
com 2.000 pessoas comendo diariamente às mesas, mas também com a obrigação de atender a
todas as demais despesas, estando a nossa caixa com os fundos esgotados. Havia ainda 189
missionários para sustentar, cerca de 100 colégios com mais ou menos 9.000 alunos, além de
4.000.000 de tratados para distribuir, tudo sob nossa responsabilidade, sem que houvesse
dinheiro em caixa para as despesas".
COMO ERAM SUPRIDAS AS NECESSIDADES DO ORFANATO.
Certa vez o doutor A. T. Pierson foi hóspede de Jorge Muller no seu orfanato. Uma noite,
depois que todos se deitaram Jorge Muller o chamou para orar dizendo que não havia coisa
alguma em casa para comer.

O doutor Pierson quis lembrar-lhe que o comércio estava fechado, mas Jorge Muller bem sabia
disso. Depois da oração deitaram-se, dormiram e, ao amanhecer, a alimentação já estava
suprida e em abundância para 2.000 crianças. Nem o doutor Pierson, nem Jorge Muller
chegaram, a saber, como a alimentação foi suprida. A história foi contada naquela manhã, ao
senhor Simão Short, sob a promessa de guardá-la em segredo até o dia da morte do benfeitor. O
Senhor despertara essa pessoa do sono, à noite, e mandara que levasse alimentos suficientes
para suprir o orfanato durante um mês. E isso sem a pessoa saber coisa alguma da oração de
Jorge Muller e do doutor Pierson!
PELA FÉ E SEM DINHEIRO ELE PREGOU EM 42 PAIZES
Com a idade de 69 anos Jorge Muller iniciou suas viagens, nas quais pregou centenas de vezes
em quarenta e duas nações, a mais de três milhões de pessoas. Recebeu em resposta às suas
orações, tudo de Deus para pagar as grandes despesas. Mais tarde, ele escreveu: "Digo com
razão: Creio que eu não fui dirigido a nenhum lugar onde não houvesse prova evidente de que o
Senhor me mandara para lá". Ele não fez essas viagens com o plano de solicitar dinheiro para a
junta; não recebeu o suficiente nem para as despesas de doze horas da junta. Segundo as suas
palavras, o alvo era "que eu pudesse comunicar, por minha experiência e conhecimento das
coisas divinas, uma bênção aos crentes... e que eu pudesse pregar o Evangelho aos que não
conheciam o Senhor".
JORGE MULLER TINHA UM SEU PROBLEMA ESPIRITUAL
Assim escreveu ele sobre um seu problema espiritual: "Sinto constantemente a minha
necessidade... Nada posso fazer sozinho, sem cair nas garras de Satanás. O orgulho, a
incredulidade ou outros pecados me levariam à ruína. Sozinho, não permaneço firme um
momento. Que nenhum leitor pense que devido à minha dedicação, eu não me possa 'inchar' ou
me orgulhar, ou que eu não possa descrer de Deus!"
EXPERIÊNCIA VIVIDA POR UM COMANDANTE DE NAVIO.

O estimado evangelista, Carlos Inglis, contou a respeito de Jorge Muller: "Quando vim pela
primeira vez à América, faz trinta e um anos, o comandante do navio era devoto tal que jamais
conheci”.
“Quando nos aproximamos da Terra Nova, ele me disse: 'Sr. Inglis, a última vez que passei
aqui, há cinco semanas, aconteceu uma coisa tão extraordinária que foi a causa da
transformação de toda a minha vida de crente. Até aquele tempo eu era um crente comum.
Havia a bordo conosco um homem de Deus, o senhor Jorge Muller, de Bristol. Eu tinha passado
22 horas sem me afastar da ponte de comando, nem por um momento, quando fui assustado por
alguém que me tocou no ombro. Era o senhor Muller. Houve, então, entre nós o seguinte
diálogo.
- Comandante - disse o senhor Muller, - vim dizer-lhe que tenho de estar em Quebec no sábado,
à tarde. Era quarta-feira.
- Impossível - respondi.
- Pois bem, se seu navio não pode levar-me, Deus achará outro meio de transporte. Durante 57
anos nunca deixei de estar no lugar à hora em que me achava comprometido.
- Teria muito prazer em ajudá-lo, mas o que posso fazer? - Não há meios!
- Vamos aqui dentro para orar - sugeriu. Olhei para aquele homem e pensei: De qual casa de
doidos escapou este? Nunca eu ouvira alguém falar desse modo.
- Sr. Muller, o senhor vê como é espessa esta neblina.

- Não - respondeu ele - os meus olhos não estão na neblina, mas no Deus vivo que governa
todas as circunstâncias da minha vida.
O senhor Muller caiu de joelhos e orou da forma mais simples possível. Eu pensei: É uma
oração como a de uma criança de oito ou nove anos'. Foi mais ou menos assim que ele orou: Ó
Senhor se for da tua vontade, retira esta neblina dentro de cinco minutos. Sabes como me
comprometi a estar em Quebec no sábado. Creio ser isso a tua vontade.
Quando findou, eu queria orar também, mas o senhor Muller pôs a sua mão no meu ombro e
pediu que não o fizesse, dizendo.
- Comandante, primeiro o senhor não crê que Deus faça isso, e, em segundo lugar, eu creio que
Ele já o fez. Não há, pois, qualquer necessidade de o senhor orar nesse sentido. Conheço,
comandante, o meu Senhor há cinquenta e sete anos e não há dia em que eu não tenha audiência
com Ele. Levante-se, por favor, abra a porta e verá que a neblina já desapareceu.
Levantei-me, olhei, e a neblina havia desaparecido. No sábado, à tarde, Jorge Muller estava em
Quebec.
A PASSAGEM PARA O LAR DE SUAS ESPOSAS E DO APÓSTOLO DA FÉ
Para ajudá-lo a levar a carga dos orfanatos e a apropriar-se das promessas de Deus em oração,
lado a lado com ele, Jorge Muller tinha consigo, havia quase quarenta anos, uma esposa sempre
fiel. Quando ela faleceu, milhares de pessoas assistiram ao seu enterro, das quais cerca de 1.200
eram órfãos. Ele mesmo, fortalecido pelo Senhor conforme confessou e dirigiu o culto fúnebre
no templo e no cemitério. Com a idade de 90 anos pregou o sermão fúnebre da segunda esposa,
como o fizera na morte da primeira. Uma pessoa que assistiu a esse enterro, assim se expressou:
-"Tive o privilégio, sexta-feira, de assistir ao enterro da senhora Muller... e presenciar um culto
simples, que foi, talvez, pelas suas peculiaridades, o único na história do mundo: Um venerável
patriarca preside ao culto do início ao fim. Com a idade de noventa anos, permanece ainda
cheio daquela grande fé que o tem habilitado a alcançar tanto, e que o tem sustentado em
emergência, problemas e trabalhos duma longa vida..." No ano de 1898, com a idade de
noventa e três anos, na última noite antes de partir para estar com Cristo, sem mostrar sinal de
diminuição de suas forças físicas, deitou-se como de costume. Na manhã do dia seguinte foi
"chamado", na expressão de um amigo ao receber as notícias que assim explicam a partida:
O querido ancião Muller desapareceu de nosso meio para o Lar, quando o Mestre abriu a porta
e o chamou ternamente, dizendo: 'Vem! Os jornais publicaram, meio século depois da sua
morte, a seguinte notícia: "O orfanato de Jorge Muller, em Bristol, permanece como uma das
maravilhas do mundo. Desde a sua fundação, em 1836, a cifra que Deus tem concedido,
unicamente em resposta às orações, sobe a mais de vinte milhões de dólares e o número de
órfãos ascende a 19.935. Apesar de os vidros de cerca de 400 janelas terem sido partidos
recentemente por bombas (na segunda guerra mundial), nenhuma criança e nenhum auxiliar foi
ferido".
MINHA EXPERIÊNCIA DE FÉ.
Ainda na minha impiedade sem conhecer ao Senhor Jesus eu e minha esposa construímos nossa
casa em Santo André. Uma casa agradável e confortável. Nós estávamos praticamente
começando nossa vida desfrutando uma vida tranquila e estabilizada. Nesta posição o Senhor
me chamou. Em meio a muitas lutas o Senhor também chamou minha esposa.

Não tínhamos ideia do plano de Deus em nossas vidas. Com o passar do tempo logo o Senhor
me colocou como apascentador dos irmãos na comunidade onde congregávamos no meio de um
povo pobre e humilde. O Senhor nos convidara para sairmos de Santo André e ir para o meio do
seu povo em Itaquera. Levou cerca de um ano para se cumprir essa promessa em nossa vida.
Nesse tempo minha esposa engravidou do nosso quarto filho. Minha esposa já tinha tido um
aborto e conhecia os sintomas e a dificuldade.
Num sábado, a noite ela me falou que estava sentindo os sintomas do aborto e que estava
começando um sangramento. Ela pediu que eu orasse por ela. Eu orei, porém sem muita
convicção e o sangramento continuou. Pela manhã no domingo ela me falou que estava
perdendo muito sangue e eu visse o que eu poderia fazer por ela.
Liguei para o hospital do meu convenio e foi me informado que somente haveria médico de
plantão após as 11 horas da manhã e que seria melhor minha esposa esperar em casa. Então
falei a ela que repousasse até as 11 horas e que nesse horário eu a levaria ao hospital. Nesse
intervalo eu iria a igreja participar do estudo bíblico e orar.
Na igreja sem falar nada a ninguém sobre a situação da minha esposa, o Senhor através do
irmão que estava a ministrar nos convidava a colocar a nossa confiança em Deus e exercitar a
fé. O texto lido e comentado estava em Isaias 31.1-3: “AI dos que descem ao Egito a buscar
socorro, e se estribam em cavalos; e têm confiança em carros, porque são muitos; e nos
cavaleiros, porque são poderosíssimos; e não atentam para o Santo de Israel, e não buscam ao
SENHOR. Todavia também ele é sábio, e fará vir o mal, e não retirará as suas palavras; e
levantar-se-á contra a casa dos malfeitores, e contra a ajuda dos que praticam a iniquidade.
Porque os egípcios são homens, e não Deus; e os seus cavalos, carne, e não espírito; e quando
o SENHOR estender a sua mão, tanto tropeçará o auxiliador, como cairá o ajudado, e todos
juntamente serão consumidos.”
Naquele culto foi falado sobre aquele que tem a sua confiança em Deus e sobre o exercício e
vida de fé e que o verdadeiro cuidado vem de Deus, pois Ele prepara tudo e zela pelos seus
filhos. Naquela manhã voltei da casa do Senhor com desejo de exercitar a fé. Ao voltar para
casa naquele domingo encontrei minha esposa pronta para ir ao médico. Coloquei-a no carro e
saímos. Tendo andado um quarteirão parei o carro e falei-lhe o que tinha ouvido no culto de
estudo naquela manhã. Ela me respondeu que já havia perdido muito sangue e não tinha fé e
que o dom que ela mais gostaria de ter era o dom da fé para esperar inteiramente no Senhor. Eu
toquei o carro até o hospital.
Chegando a frente do portão de entrada do hospital ela mandou parar o carro e me falou: “O
senhor é o cabeça do nosso lar, e pode decidir se devemos entrar ou não.” Naquela hora virei o
carro e voltei para casa com meu coração nas mãos. Ao chegar a casa entrando com minha
esposa o Espírito Santo, em meu coração me convidou a permanecer em jejum. Em seguida
encontramos com minha sogra que me convidava a almoçar dizendo que tinha feito por minha
causa a carne com batata que eu gostava. Eu agradeci dizendo que almoçaria mais tarde e que
iria estar em oração com minha esposa no nosso quarto. Era cerca de 1 hora da tarde. Ajudei
minha esposa a deitar-se e ajoelhei-me ao lado da cama, porém preocupado pensando: ela
confiou em mim e que posso eu fazer? Veio no meu coração que o Senhor habita no meio dos
louvores. Peguei o hinário do Cantor Cristão e abri aleatoriamente uma página.
Era um hino de fé que, porém eu não o conhecia. Comecei a cantar aquele hino com a melodia
e a rima que era colocado no meu coração. Assim fui abrindo o hinário e cantando um após
outro, hinos que me eram desconhecidos. Abria a Bíblia e cantava. Assim neste culto
doméstico minha esposa e eu riamos e exaltávamos o Senhor; eu cantando e ela glorificando.
Era mais ou menos quatro horas da tarde e não tínhamos percebido o tempo passar. Minha
esposa pediu para que eu parasse de cantar, pois ela queria confirmar que havia parado o
sangramento. Foi à toalete e voltou muito alegre e glorificando o Senhor. O sangramento havia
cessado.
Almoçamos me aprontei de novo e a noite eu fui para igreja. Por ser domingo o culto deveria
ser de louvor e ação de graças. Naquela noite dobramos nossos joelhos e pelo Espírito de
Profecia o Senhor falou comigo dizendo que bem-aventurado era eu que tinha esperado no
Senhor e que experiências maiores ainda o Senhor me daria. Voltei regozijando aquela noite
para casa e contei para minha esposa que se alegrou comigo. No dia seguinte fomos ao hospital
e a médica que estava acompanhando o pré-natal de minha esposa após ouvi-la na dificuldade
enfrentada no fim de semana. A médica espantada disse que tudo estava bem e que o orifício
externo estava dilatado como para se ganhar o nenê e que o orifício interno, porém estava
selado e que não dava para ela compreender. Somente compreende aquele que passa a
experiência que passamos. SEJA DADA GLORIA AO DEUS DE ABRAÃO, O PAI DA FÉ.
Vendemos nossa casa e mudamos para Itaquera pagando aluguel de nossa nova casa. Minha
esposa estava nos últimos meses de gestação. No dia que mudamos para Itaquera fizemos em
nossa nova casa um culto de ação de graça pela vitória alcançada. Minha esposa foi mais uma
vez provada ao escorregar abrindo as pernas como uma bailarina, uma perna para frente e outra
para traz. Um novo sangramento ocorreu, mas o Senhor era presente conosco e a gravidez sem
mais nenhum embaraço se desenvolveu até o último mês.
Nos dias programados para minha esposa ganhar o nenê, numa quarta-feira desta feita sem
preparo antecipado de hospital ou médico, pois minha esposa teve desejo de ganhar o nenê
como às outras irmãs. Nesta nova experiência ela me perguntou pela manhã: O senhor vai
trabalhar e eu o que faço? Ao que eu respondi: “A senhora vai para casa de oração que vão estar
muitas irmãs reunidas em propósito de jejum e cultuando ao Senhor. Uma irmã irá acompanhar
a senhora até o hospital Santa Marcelina se precisar. Se a senhora sentir as dores do parto a
senhora manda me avisar e eu volto do trabalho”.
Voltei à tarde do trabalho e não sabia nada do que tinha acontecido. Procurei uma das irmãs e
fiquei sabendo que naquela manhã o Espírito Santo se manifestara e falara que naquele dia Ele
faria maravilhas. Perguntei de minha esposa e fiquei sabendo que por volta do meio dia ela
sentira as dores de parto e havia sido internada no hospital Santa Marcelina. Dirigi-me para o
hospital identifiquei o lugar onde ela estava e liguei para lá. Atendeu ao telefone uma
enfermeira e após saber quem era já falou com grande alegria: Acabou de nascer um Daniel.
Quando foi possível subi até o lugar onde estava minha esposa. Encontrei-a alegre com seu
nenê nos braços. Ela pode me contar a maravilha realizada pelo Espírito Santo dizendo que o
parto foi muito difícil e que ninguém sabia explicar como o nenê nascera. O nenê era grande o
maior de todos os meus filhos (comprimento 56 cm peso 4 quilos). Minha esposa descreveu o
parto dizendo que o médico, um japonês estava muito preocupado.
Minha esposa ouviu a parteira, uma enfermeira de baixa estatura, quando falou a sua
companheira; o cordão umbilical é curto. A parteira pediu filha faça mais força. Minha esposa
disse que estava no máximo de suas forças então ela clamou; “Valha-me Deus de Daniel”.
Naquela hora ela teve uma visão: ela via uns pés muito grandes calçados com sandálias
caminhando apressadamente sobre as montanhas. O nenê nasceu. O médico perplexo dizia não
compreender como nascera aquele menino. Todos fizeram festa por aquela vitória.
Minha esposa perguntou-me: Que nome nós daremos ao menino? Eu disse: João Daniel. Ela
retrucou: Tem muito João na minha família, agora Daniel eu gosto. Eu respondi: Vou buscar a
palavra e amanhã eu lhe falo alguma coisa. No dia seguinte antes de ir ao hospital orei e
perguntei ao Senhor qual seria o seu primeiro nome? O Senhor me respondeu no texto que se
refere ao nascimento de João Batista: O seu nome será João (Lucas 1.63). Ao falar para minha
esposa ela se alegrou e disse: O Senhor falou será então João Daniel. ALELUIAS.
Cantemos um hino SEM FÉ que nos faz meditar que tudo que pedirmos com fé nos haveremos
de receber, porque a fé estabelece antecipadamente à vontade de Deus.
SEM FÉ.
I
Sem fé é impossível agradar a Deus escrito esta
Pela fé os problemas da vida tu vencerás
Se em Cristo esta firmado então não deves temer
Porque tudo é possível ao que crê
Coro
Tudo que pedires pela fé receberás
Fiel e justo é o Senhor para vos dar
A fé é um mistério que age sem falhar
Quem não crê não pode as promessas de Deus alcançar
II
Jesus é o autor e consumador da nossa fé
Foi ele quem disse se creres minha glória veras
Se pedires a Deus não duvide, mas confia no filho seu.
Porque a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus
Versículos bíblicos que nos exortam ao exercício da fé.
Mateus 23.23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o
cominho, e DESPREZAIS O MAIS IMPORTANTE DA LEI, o juízo, a misericórdia e A FÉ;
Romanos 3.3 Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a
fidelidade de Deus?
1ª Timóteo 6.10-12 Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa
cobiça ALGUNS SE DESVIARAM DA FÉ, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e SEGUE A JUSTIÇA, A PIEDADE, A FÉ, o
amor, a paciência, a mansidão. MILITA A BOA MILÍCIA DA FÉ, toma posse da vida eterna,
para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.

Conclusão.
A Fé segundo definiu o apóstolo é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das
coisas que se não vêem. A fé nos faz enxergar as coisas que não são como se já fossem. Ela nos
leva a ter lealdade constante e inabalável porquanto ela distingue aquele que tem fé como
estando ligado pela promessa ao invisível, porém real. Chega a ser um compromisso de
fidedignidade e honestidade.

8) MANSIDÃO: Esta palavra no português se refere no grego à palavra “PRAUTES”, que

significa mansidão, brandura, placidez e modéstia. A primeira vista esta é a disposição que
alguém alcança de conter-se em consequência de um reconhecimento de suas próprias atitudes
de violência.
Provérbios 15.1 A RESPOSTA branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.
A violência é uma atitude que se opõe à mansidão, assim como a palavra dura se opõe à
palavra branda. Alguém confunde autoridade com agressividade, imposição, sendo que
autoridade real se alcança através da mansidão.
A arrogância é uma atitude que se opõe à mansidão. Em vez de mansidão, por todo o lugar
nos cerca a arrogância. Mansidão não é sinônimo de covardia. O homem manso não vive
preocupado em ser superior a ninguém. O homem manso não se importa se alguém se tornar
maior que ele, como pudemos observar o testemunho de João Batista quando soube que o
Senhor Jesus estava batizando, ele apenas disse: “Importa que ele cresça e que eu diminua”. O
homem manso compreende que as coisas que são ditadas pelo mundo não são importantes para
ele. Os arrogantes são inimigos de Deus. Conforme o ensino de Jesus, os humildes e quem são
os bem-aventurados; os mansos herdam a terra; os primeiros serão os últimos e ou últimos
serão os primeiros; o maior é aquele que serve. Aquele que pensa desta maneira encontra
descanso para sua alma. Quem anda em mansidão recebe tudo da mão de Deus e assim permite
que Deus o defenda.
O Senhor Deus através do profeta Sofonias faz uma promessa gloriosa de livrar da ira que está
prevista ser derramada sobra a terra para aquele que for manso:
Sofonias 2.3. Buscai ao SENHOR, vós todos os mansos da terra, que tendes posto por obra o
seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; pode ser que sejais escondidos no dia da ira do
SENHOR.
Na doutrina do Senhor Jesus nós reconhecemos os frutos do Espírito:
Lucas 6.27-29 Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos
odeiam; Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. Ao que te ferir numa
face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses;
O ensino de Tiago, chamado o justo, irmão do Senhor invoca a mansidão dizendo este fruto
esta ligado à sabedoria e ao entendimento. O sentimento faccioso segundo o apóstolo Tiago é
uma sabedoria, terrena, animal e diabólica e ai há perturbação e perversidade, e leva o homem a
práticas contraria a mansidão.

Números 12.3 E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia
sobre a terra.
Moisés, pelos registros das escrituras sagradas, foi considerado um homem muito manso, mais
do que todos os homens que havia na terra. Listaremos algumas crises que ele enfrentou e que
indicam a existência deste fruto em sua vida para assim entendermos o que é mansidão.
1] Os primeiros quarenta anos da vida de Moisés.
Conforme a palavra do Senhor o povo de Israel seria maltratado e escravizado por quatrocentos
anos. Chegou o tempo do povo ser maltratado a ponto de os fazer enjeitar as suas crianças, para
que não se multiplicassem.
Nesse tempo nasceu Moisés, e era mui formoso, e por três meses foi criado em casa de seu pai.
E, sendo enjeitado, foi adotado pela filha de Faraó, e o criou como seu filho. E Moisés foi
instruído em toda a ciência dos egípcios; e era poderoso em suas palavras e obras. E, quando
completou a idade de quarenta anos, veio-lhe ao coração ir visitar seus irmãos, os filhos de
Israel. E, vendo maltratado um deles, o defendeu, e vingou o ofendido, matando o egípcio.
Deste homicídio resultou seu exílio durante quarenta anos. Moisés deveria aprender a não
resolver problemas ou procurar endireitá-los pelas suas próprias mãos. As batalhas espirituais
nunca serão ganhas pela violência e pela carne, o apóstolo afirma que:
Efésios 6.12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os
principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes
espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
2] A resposta de Moisés ao seu chamado.
Após quarenta anos de exílio, Deus se manifestou a Moisés, agora com 80 anos, em uma sarça
em fogo em Horebe, o Monte de Deus, dizendo que ele havia sido escolhido para tirar os
israelitas do Egito. Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os
filhos de Israel? Deus respondeu a Moisés: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal
de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte.
De novo Moisés pergunta: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de
vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? Deus
responde novamente: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU
SOU me enviou a vós. Moisés continua recusando-se a obedecer sempre procurando uma
desculpa para não ir: Então disse Moisés ao SENHOR: Ah, meu Senhor! eu não sou homem
eloqüente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo;
porque sou pesado de boca e pesado de língua. Deus rebate as argumentações de Moisés
acrescenta Aarão irmão de Moisés à missão e os envia. Nós observamos por este relato que a
condição de Moisés em relação a quarenta anos passados era totalmente diferente. Agora ali
estava ele com humilhação diante de Deus admitindo que não fosse ninguém. Isto é verdadeira
mansidão. Nossas vitórias espirituais só serão conquistadas se admitirmos nossas fraquezas e a
nossa incapacidade e orarmos desejando a força de Deus. Moisés foi honesto na sua
aproximação a Deus, ele era manso para com Deus.

3] Moisés quebra as tábuas do testemunho e manda matar os idólatras.

Êxodo 32.19-20 E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o bezerro e as danças,
acendeu-se-lhe o furor, e arremessou as tábuas das suas mãos, e quebrou-as ao pé do monte; E
tomou o bezerro que tinham feito, e queimou-o no fogo, moendo-o até que se tornou em pó; e o
espargiu sobre as águas, e deu-o a beber aos filhos de Israel.
Êxodo 32.25-28 E, vendo Moisés que o povo estava despido, porque Arão o havia deixado
despir-se para vergonha entre os seus inimigos, Pôs-se em pé Moisés na porta do arraial e
disse: Quem é do SENHOR, venha a mim. Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi. E
disse-lhes: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Cada um ponha a sua espada sobre a sua
coxa; e passai e tornai pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, e cada um
a seu amigo, e cada um a seu vizinho. E os filhos de Levi fizeram conforme à palavra de
Moisés; e caíram do povo aquele dia uns três mil homens.
Meditando nos textos acima, Moisés ficou irado. Notamos que Moisés não era um homem de
natureza tímida e nem era um homem fraco, ou medroso. Moisés era um homem que temia a
Deus, e odiava o pecado, porem um homem que reconhecia as suas fraquezas. Ele fazia de tudo
para cumprir e obedecer à palavra de Deus, ainda que para isso tivesse que se tornar violento
para com o seu irmão.
Daí nós concluímos que mansidão não é originada por covardia ou por medo do homem.
Mansidão é originada nas atitudes de relacionamento do homem ante Deus e não do homem
ante outro homem. Se a atitude do homem ante Deus é de mansidão conseqüentemente será de
mansidão ante outro homem desde que o outro não esteja posicionado contrariamente a Deus. A
mansidão ela vem de uma força que nos leva a fazer a vontade de Deus em virtude de qualquer
adversidade.
4] Moisés intercede pelo povo.
Êxodo 32.30-34 E aconteceu que no dia seguinte Moisés disse ao povo: Vós cometestes grande
pecado. Agora, porém, subirei ao SENHOR; porventura farei propiciação por vosso pecado.
Assim tornou-se Moisés ao SENHOR, e disse: Ora, este povo cometeu grande pecado fazendo
para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa o seu pecado, se não, risca-me, peço-te, do teu
livro, que tens escrito. Então disse o SENHOR a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este
riscarei do meu livro. Vai, pois, agora, conduze este povo para onde te tenho dito; eis que o
meu anjo irá adiante de ti; porém no dia da minha visitação visitarei neles o seu pecado.
Apesar de Moisés se desagradar com a atitude idólatra do povo, todavia quando intercedia pelo
povo correndo risco de desagradar a Deus tomou a posição do povo e colocou-se entre Deus e o
povo. Moises age colocando-se como intercessor entre Deus e o povo, a ponto de sugerir a
Deus que fosse riscado o seu nome do livro. A resposta divina foi: “aquele que pecar contra
mim a este riscarei do meu livro”.
5] As murmurações dos israelitas.
Moisés reprovava as murmurações do seu povo, porém la estava ele sempre pronto a colocar-se
na brecha humilhando-se e intercedendo pelo povo diante de Deus. A mansidão quebranta o
coração de Deus, pois Ele resiste o soberbo mas dá graça ao humilde.

Números 11.1-3 E ACONTECEU que, queixou-se o povo falando o que era mal aos ouvidos do
SENHOR; e ouvindo o SENHOR a sua ira se acendeu; e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e
consumiu os que estavam na última parte do arraial. Então o povo clamou a Moisés, e Moisés
orou ao SENHOR, e o fogo se apagou. Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porquanto o
fogo do SENHOR se acendera entre eles.
6] Moises acha pesado o seu cargo.
O vulgo que estava no meio do povo veio a ter grande desejo pelo que os filhos de Israel
voltaram a chorar reclamando por carne a comer por peixe pelos pepinos e pelos melões, e
pelos porros e pelas cebolas e ainda os alhos.
Números 11.10-15 Então Moisés ouviu chorar o povo pelas suas famílias, cada qual à porta da
sua tenda; e a ira do SENHOR grandemente se acendeu, e pareceu mal aos olhos de Moisés. E
disse Moisés ao SENHOR: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus
olhos, visto que puseste sobre mim o cargo de todo este povo? Concebi eu porventura todo este
povo? Dei-o eu à luz? para que me dissesses: leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança
que mama, à terra que juraste a seus pais? De onde teria eu carne para dar a todo este povo?
Porquanto contra mim choram, dizendo: Dá-nos carne a comer; Eu só não posso levar a todo
este povo, porque muito pesado é para mim. E se assim fazes comigo, mata-me, peço-te, se
tenho achado graça aos teus olhos, e não me deixes ver o meu mal.
Moisés humilhando-se chega a pedir a morte para Deus pelo encargo de levar um povo
contumaz e rebelde, porém sem se rebelar contra Deus. Então Deus designa setenta anciãos
para ajudarem a Moisés. E divide com os setenta anciãos o Espírito que estava sobre Moisés.
Nossas vitórias espirituais só serão conquistadas se humildemente admitirmos perante Deus
nossas fraquezas e incapacidade e pedirmos sua ajuda.
7] A revolta de Miriã e Aarão contra Moisés por ter tomado a mulher cusita.
O que vale notar nesta crise pessoal é a reação de Moisés. Não importa o motivo da crise; se é
por questão racial da mulher, ou pela idade avançada de Moisés ou qualquer outra questão.
Moisés foi atingido na área da vida humana que mais revolta o ser humano. Ele não reagiu
violentamente nem gastou tempo em defender-se antes procurava receber tudo das mãos de
Deus e por isso continuava seu trabalho deixando Deus solucionar o seu problema. Deus
trabalha por aquele que nele espera. Quando um servo de Deus é atacado e procura se justificar
ou se defender Deus nada faz, porém se deixa tudo nas mãos do Senhor Ele resolve.
Números 12.1 E FALARAM Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cusita, com
quem casara; porquanto tinha casado com uma mulher cusita.
Deus convocou Miriã, Arão e Moisés e severamente falou a Arão e a Miriã que foi atacada de
lepra. De novo não vemos maldade no coração de Moisés que sem rancor ou qualquer vestígio
de mágoa intercede por sua irmã pedindo a Deus que a cure da lepra. A atitude de mansidão de
Moisés diante de Deus era tal que ele tudo recebia das mãos de Deus e não necessitava de se
defender ou se vingar.

8] Doze homens são enviados para espiar a terra de Canaã.

Números 13.1-2 E FALOU o SENHOR a Moisés, dizendo: Envia homens que espiem a terra de
Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem,
sendo cada um príncipe entre eles.
Após a visita da terra Canaã somente dois dos espias confiaram na palavra e nas promessas de
Deus: Josué e Calebe. A reclamação dos espias era que não podiam subir contra aquele povo
por que era mais forte do que eles; os homens da terra prometida seriam de grande estatura e
muito fortes.
O povo chorou naquela noite Moisés e Arão, caíram sobre os seus rostos, pois não tinham nada
a falar com o povo antevendo a destruição, porém tinham de estar intercedendo e se
humilhando pelo povo diante de Deus. Josué e Calebe rasgaram seus vestidos.
9] Aos murmuradores não é permitido entrar na terra de Canaã.
Números 14.28-29 Dize-lhes: Vivo eu, diz o SENHOR, que, como falastes aos meus ouvidos,
assim farei a vós outros. Neste deserto cairão os vossos cadáveres, como também todos os que
de vós foram contados segundo toda a vossa conta, de vinte anos para cima, os que dentre vós
contra mim murmurastes;
O povo murmurando contra Deus lançava maldições sobre si próprios. O salmista Davi se
expressa dizendo; “Visto que amou a maldição; ela lhe sobrevenha e, pois que não desejou a
benção, ela se afaste dele”. Os homens que Moisés mandara espiar a terra e que inflamaram a
terra morreram pela praga diante do Senhor. Somente daqueles não morreram Josué e Calebe.
Moisés trouxe a palavra de Deus para o povo: “que por desprezarem a terra eles peregrinariam
por quarenta anos no deserto e entrariam na terra somente Josué e Calebe e os filhos do povo
que naquele tempo eram crianças”. Ouvindo esta má notícia o povo se entristeceu e se
prepararam para a batalha, porem Moisés os advertia que eles estavam de novo desviando-se do
mandado do Senhor e que isto não prosperaria. O povo não deu ouvido e desobedecendo foram
enfrentar os inimigos e foram derrotados. Observemos que o homem manso esta sempre
querendo estar de acordo com a vontade do Senhor e por isto ele nunca será atingido.
10] A rebelião de Coré, Datã e Abirão.
Rebelião de um levita, Coré e três filhos de Rubem, Datã, Abirão e Om se rebelaram desejando
privilégios que são concedidos por Deus ao homem. Moisés ao perceber isto somente se
humilhou conforme a característica de um homem manso.
Números 16.1-4 E CORÉ, filho de Jizar, filho de Coate, filho de Levi, tomou consigo a Datã e
a Abirão, filhos de Eliabe, e a Om, filho de Pelete, filhos de Rúben. E levantaram-se perante
Moisés com duzentos e cinquenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação,
chamados à assembleia, homens de posição, E se congregaram contra Moisés e contra Arão, e
lhes disseram: Basta-vos, pois que toda a congregação é santa, todos são santos, e o SENHOR
está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a congregação do SENHOR? Quando
Moisés ouviu isso, caiu sobre o seu rosto.

Moisés com grande humilhação se apresentou, porém falou com grande autoridade, mandando
a Coré e a toda a sua congregação que no dia seguinte pela manhã cada um se apresentasse com
seu incensário e aquele a quem Deus escolhesse este seria santo. Então Moisés mandou chamar
Datã e Abirão que disseram que não subiriam então o manso Moisés se irou.
Números 16.15 Então Moisés irou-se muito, e disse ao SENHOR: Não atentes para a sua
oferta; nem um só jumento tomei deles, nem a nenhum deles fiz mal.
A ira ascendeu no coração de Moisés por causa da rebeldia contra a palavra do Senhor. No
outro dia pela manhã tendo Coré ajuntado todo o povo a porta da Congregação apareceu a
Glória do Senhor e o Senhor falou que iria destruir toda a congregação.
Então Moisés e Arão se prostraram sobre os seus rostos, e disseram: Ó Deus, Deus dos espíritos
de toda a carne, pecará um só homem, e indignar-te-ás tu contra toda esta congregação? E
mandou o Senhor que todo o povo subisse ao redor da habitação de Coré, Datã e Abirão.
Moisés falou com a autoridade do Espírito: “Se estes morrerem como morrem todos os homens,
e se forem visitados como são visitados todos os homens, então o SENHOR não me enviou.
Mas, se o SENHOR criar alguma coisa nova, e a terra abrir a sua boca e os tragar com tudo o
que é seu, e vivos descerem ao abismo, então conhecereis que estes homens irritaram ao
SENHOR.” Conhecemos neste texto o que chamaremos de ira santa. A ira de Deus
manifestada num homem manso, por causa da rebelião contra a palavra de Deus.
Números 16.31-35 E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a terra que
estava debaixo deles se fendeu. E a terra abriu a sua boca, e os tragou com as suas casas,
como também a todos os homens que pertenciam a Coré, e a todos os seus bens. E eles e tudo o
que era seu desceram vivos ao abismo, e a terra os cobriu, e pereceram do meio da
congregação. E todo o Israel, que estava ao redor deles, fugiu ao clamor deles; porque diziam:
Para que não nos trague a terra também a nós. Então saiu fogo do SENHOR, e consumiu os
duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso.
No dia seguinte toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão,
dizendo: Vós matastes o povo do SENHOR. O Senhor falou a Moises que iria consumir o povo.
Moisés e Arão prostraram-se sobre seus rostos humilhando-se perante Deus em favor do povo.
E Moisés manda que Arão imediatamente faça expiação pelo povo, pois a praga já tinha
começado. Observamos mais uma vez a valentia e a posição misericordiosa tomada por Moisés
em favor do povo. Definitivamente a mansidão não tem nada a ver com covardia ou fraqueza.
Números 16.44-49 Então falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Levantai-vos do meio desta
congregação, e a consumirei num momento; então se prostraram sobre os seus rostos, E disse
Moisés a Arão: Toma o teu incensário, e põe nele fogo do altar, e deita incenso sobre ele, e vai
depressa à congregação, e faze expiação por eles; porque grande indignação saiu de diante do
SENHOR; já começou a praga. E tomou-o Arão, como Moisés tinha falado, e correu ao meio
da congregação; e eis que já a praga havia começado entre o povo; e deitou incenso nele, e fez
expiação pelo povo. E estava em pé entre os mortos e os vivos; e cessou a praga. E os que
morreram daquela praga foram catorze mil e setecentos, fora os que morreram pela causa de
Coré.

11] A vara de Aarão floresce.

Números 17.1-5 ENTÃO falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, e toma
deles uma vara para cada casa paterna de todos os seus príncipes, segundo as casas de seus
pais, doze varas; e escreverás o nome de cada um sobre a sua vara. Porém o nome de Arão
escreverás sobre a vara de Levi; porque cada cabeça da casa de seus pais terá uma vara. E as
porás na tenda da congregação, perante o testemunho, onde eu virei a vós. E será que a vara
do homem que eu tiver escolhido florescerá; assim farei cessar as murmurações dos filhos de
Israel contra mim, com que murmuram contra vós.
No dia seguinte Moisés entrou na tenda do testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de
Levi, tinha florescido e produzira flores e brotara renovos e dera amêndoas. Foi mostrado o
milagre para os filhos de Israel e a vara de Arão foi colocada perante o testemunho para ficar
por sinal para os filhos rebeldes. Assim estava o Senhor confirmando a autoridade espiritual
que havia dado a Moisés e a Arão.
12] O grande desapontamento após Moisés ferir a rocha e as águas saírem.
CHEGANDO os filhos de Israel, toda a congregação, ao deserto de Zim, no mês primeiro, o
povo ficou em Cades. Desta feita por falta de água a Congregação se levanta contra Moisés e
Arão. O Senhor manda a Moisés perante os olhos da Congregação ordenar a rocha e esta ira dar
água para o povo.
Números 20.2-8 E não havia água para a congregação; então se reuniram contra Moisés e
contra Arão. E o povo contendeu com Moisés, dizendo: Quem dera tivéssemos perecido quando
pereceram nossos irmãos perante o SENHOR! E por que trouxestes a congregação do
SENHOR a este deserto, para que morramos aqui, nós e os nossos animais? E por que nos
fizestes subir do Egito, para nos trazer a este lugar mau? lugar onde não há semente, nem de
figos, nem de vides, nem de romãs, nem tem água para beber. Então Moisés e Arão se foram de
diante do povo à porta da tenda da congregação, e se lançaram sobre os seus rostos; e a glória
do SENHOR lhes apareceu. E o SENHOR falou a Moisés dizendo: Toma a vara, e ajunta a
congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha, perante os seus olhos, e dará a sua água;
assim lhes tirarás água da rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais.
A atitude de Moises não foi desta feita a de um homem manso e por isto ele e Arão perderam o
privilégio de entrar com o povo na terra prometida. Moisés não compreendeu que se ele fizesse
como lhe foi mandado grandemente seria glorificado o nome do Senhor.
Números 20.10-13 E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-
lhes: Ouvi agora, rebeldes, porventura tiraremos água desta rocha para vós? [Moisés irritado
com o povo duvidou da palavra do Senhor] Então Moisés levantou a sua mão, e feriu a rocha
duas vezes com a sua vara, e saiu muita água; e bebeu a congregação e os seus animais. E o
SENHOR disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes
diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho
dado. Estas são as águas de Meribá, porque os filhos de Israel contenderam com o SENHOR; e
se santificou neles.
Moisés desagradou a Deus em Meribá e por isso não lhe foi permitido entrar na terra prometida.
Durante quarenta anos Moisés conduziu e enfrentou desobediências do povo e até rebeliões.
Muitas vezes teve de forçar o povo a marchar.

Agora idoso e desejando entrar na terra prometida ele é desapontado por Deus. Moisés, no
entanto nesta provação mais uma vez não se revolta contra Deus e aceita o castigo. Esta
característica é fundamental num homem manso a confiança absoluta e a segurança na grande
sabedoria e misericórdia divina.
14] Deus anuncia a morte de Moisés.
Deuteronômio 3.23-29 Também eu pedi graça ao SENHOR no mesmo tempo, dizendo: Senhor
DEUS! já começaste a mostrar ao teu servo a tua grandeza e a tua forte mão; pois, que Deus
há nos céus e na terra, que possa fazer segundo as tuas obras, e segundo os teus grandes
feitos? Rogo-te que me deixes passar, para que veja esta boa terra que está além do Jordão;
esta boa montanha, e o Líbano! Porém o SENHOR indignou-se muito contra mim por causa de
vós, e não me ouviu; antes o SENHOR me disse: Basta; não me fales mais deste assunto; Sobe
ao cume de Pisga, e levanta os teus olhos ao ocidente, e ao norte, e ao sul, e ao oriente, e vê
com os teus olhos; porque não passarás este Jordão. Manda, pois, a Josué, e anima-o, e
fortalece-o; porque ele passará adiante deste povo, e o fará possuir a terra que verás. Assim
ficamos neste vale, defronte de Bete-Peor.
O VERDADEIRO SENTIDO DA MANSIDÃO.
Fica definitivamente esclarecido que quando o apóstolo fala mansidão ser fruto do Espírito esta
descrevendo a atitude de alguém diante de Deus. Os passos do homem manso são comandados
por Deus. A verdadeira mansidão para com Deus da forças ao homem manso contra os seus
adversários. O homem manso não se encurvará aos caprichos e os desejos daqueles que os
cercam. A crítica não afeta o homem manso; e a vingança não cabe nas atitudes de sua
personalidade. O homem manso ele ouve, pensa e responde; sempre pronto para ouvir e tardio
para falar.
Olhando para a vida do Senhor Jesus observamos duas passagens que se completam pela visão
que alcançamos através da vida de Moisés. A primeira quando o Senhor expulsou todos os que
vendiam e compravam no templo e a segunda quando o Senhor Jesus convida aqueles que estão
cansados e oprimidos a virem até ele que é manso e humilde de coração.
João 2.14-17 E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores
assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os
bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; E disse aos que
vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda. E os seus
discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorará.
No texto que o Senhor Jesus expulsa os que vendiam e compravam no templo. Jesus aparece
como alguém que tem sentimentos e emoções. Ele fica zangado, impaciente admirado e
irritado, repreende Pedro, critica pessoas sem fé, amaldiçoa uma figueira e sente angustia e
aflição. Com poder e autoridade vai por todos os lugares anunciando as boas novas do Reino de
Deus ensinando curando e expulsando demônios.

Mateus 21.12-13 E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e
compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam
pombas; E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a
tendes convertido em covil de ladrões.
Humildade não é auto depreciação antes é uma característica de firmeza liberdade e confiança.
O Senhor Jesus nos convida a ser como Ele afim de que venhamos alcançar descanso para as
nossas almas.
Mateus 11.29. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de
coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Na doutrina do Senhor Jesus nós reconhecemos os frutos do Espírito:
Lucas 6.27-29 Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos
odeiam; Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. Ao que te ferir numa
face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses;
O Senhor Jesus em sua doutrina no Sermão da Montanha nos faz uma promessa gloriosa em
relação a este fruto do Espírito:
Mateus 5.5 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
O ensino de Tiago, chamado o justo, irmão do Senhor invoca a mansidão dizendo este fruto
está ligado à sabedoria e ao entendimento. O sentimento faccioso segundo o apóstolo Tiago é
uma sabedoria, terrena, animal e diabólica e ai há perturbação e perversidade, e leva o homem a
práticas contraria a mansidão.
Versículos bíblicos que nos exortam ao exercício da mansidão.
1ª Pedro 3.15. Antes, santificai ao SENHOR Deus em vossos corações; e estai sempre
preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da
esperança que há em vós,
2ª Timóteo 2.24-25 E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com
todos, apto para ensinar, sofredor; Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se
porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade,
Mateus 5.5 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
Salmos 10.17. SENHOR, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás os seus corações; os
teus ouvidos estarão abertos para eles;

Salmos 22.26 Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao SENHOR os que o buscam; o

vosso coração viverá eternamente.
Salmos 25.9. Guiará os mansos em justiça e aos mansos ensinará o seu caminho.
Salmos 34.2. A minha alma se gloriará no SENHOR; os mansos o ouvirão e se alegrarão.
Salmos 37.11 Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz.
Salmos 69.30-32. Louvarei o nome de Deus com um cântico, e engrandecê-lo-ei com ação de
graças. Isto será mais agradável ao SENHOR do que boi, ou bezerro que tem chifres e unhas.
Os mansos verão isto, e se agradarão; o vosso coração viverá, pois que buscais a Deus.
Salmos 76.7-9. Tu, tu és temível; e quem subsistirá à tua vista, uma vez que te irares? Desde os
céus fizeste ouvir o teu juízo; a terra tremeu e se aquietou, Quando Deus se levantou para fazer
juízo, para livrar a todos os mansos da terra.
Salmos 149.4. Porque o SENHOR se agrada do seu povo; ornará os mansos com a salvação.
Provérbios 3.34 Certamente ele escarnecerá dos escarnecedores, mas dará graça aos mansos.
Provérbios 16.19. Melhor é ser humilde de espírito com os mansos, do que repartir o despojo
com os soberbos.
Isaias 11.4 Mas julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com eqüidade aos mansos da
terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio,
Isaias 29.19 E os mansos terão gozo sobre gozo no SENHOR; e os necessitados entre os
homens se alegrarão no Santo de Israel.
Isaias 61.1 O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para
pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar
liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;
Conclusão.
Mansidão associada ao contexto da vida de Moisés e do Senhor Jesus. Mansidão é uma das
qualidades de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e que foram expressas por Ele no sermão
da montanha visando àqueles que herdarão a terra com a promessa de descanso para as suas
almas. A mansidão deve ser associada com a mente de Cristo, expressando-se em gentileza e
bons tratos para com o próximo, pois são marcas inseparáveis daqueles que possuem a mente
de Cristo. Se Ele ensinou mansidão aos seus discípulos estes devem possuir este atributo e se
revestirem continuamente de mansidão para que possam ter um olhar mais espiritual sobre
todos os acontecimentos do dia a dia, vigiando, reprovando e rejeitando com firmeza e
equidade o pecado. Procurando ter o bom trato uns com os outros, olhando ao redor com
humildade e sobriedade, para que assim possam ser conservados pacíficos, com serenidade e
brandura que devem ser as marcas do fiel e verdadeiro cristão.
Conclusão: A mansidão é a atitude de moderação vinculada à força, a coragem, a firmeza, a
confiança e a liberdade de alguém que se submete humildemente ante Deus ou que reprova e
rejeita com ira em equidade o pecado.
9) TEMPERANÇA: Esta palavra no português se refere no grego à palavra “EGKRATEIA”.

Significa autocontrole, domínio Próprio (de si mesmo), Baseia-se no autocontrole e a
autodisciplina que um cristão precisa ter em sua vida.
A Bíblia é um manual de comportamento que alerta o homem a seguir as advertências de Deus.
Deus criou o homem com o potencial tanto para o bem como para o mal. O homem tem
liberdade de escolher o bem ou o mal.
Nas tentações, tristezas e frustrações são consequências nas decisões humanas da escolha do
mal. Nas tentações, alegria e paz são consequências nas decisões humanas da escolha do bem.
Personalidades úteis e seguras surgem de vidas autocontroladas, cujas paixões foram
canalizadas para o exercício do bem.
A DISCIPLINA é o ato de conferir a outrem (uma criança), ou a si próprio o autocontrole para

que se façam uso de suas melhores qualidades. Trata-se de dar ao ser humano habilidade de
tomar decisões e aceitar a consequência de sua escolha. A disciplina é gerada pelo exercício da
temperança.
Segundo R. Kent Hughes em seu livro “DISCIPLINAS do homem cristão” expressa: “Servir e
liderar são qualidades que se aperfeiçoam com o exercício da disciplina”. Servir e liderar são
qualidades aparentemente opostas, mas que se completam.
Associamos as observações do senhor Hughes relacionada às disciplinas do homem cristão as
atividades estabelecidas pelo ministério do Espírito Santo em nossas vidas.
O Senhor Jesus, humanamente falando, inegavelmente o maior líder do planeta terra, em todos
os tempos estava sempre pronto e servia a todos.
O Senhor Jesus na parábola do semeador falou em quatro espécies de solo em que a boa
semente caiu. Só um dos solos onde caiu a boa semente produziu frutos. Somente um dos solos
era disciplinado.
Com a parábola do semeador o Senhor Jesus diz que muito depende de nós nessa questão de
viver a vida vindoura. Ajuda do Espírito Santo e autodisciplina firme é o que o cristão
necessita para produzir frutos dignos da vida vindoura. Paulo acrescentaria mais tarde:
1ª Coríntios 9.24-27 Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm,
mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de
tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma
incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como
batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos
outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.
Paulo exorta o seu filho na fé à constância de um soldado ao rei o que implica em rigorosa
autodisciplina. Viver para Cristo é serviço de tempo integral. Isso não significava que Timóteo
teria de isolar-se socialmente ou não participar da sua comunidade.
2ª Timóteo 2.4-5 Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar
àquele que o alistou para a guerra. E, se alguém também milita, não é coroado se não militar
legitimamente.

Segundo R. Kent Hughes em seu livro “DISCIPLINAS DO HOMEM CRISTÃO” define e

classifica para melhor entendimento as disciplinas do seguinte modo.
1. Disciplina da Santificação.
2. Disciplina da Pureza.
3. Disciplina do Casamento.
4. Disciplina da Paternidade.
5. Disciplina da Amizade.
6. Disciplina da Mente.
7. Disciplina da Devoção.
8. Disciplina da Oração.
9. Disciplina do Louvor.
10. Disciplina da Integridade.
11. Disciplina da Língua.
12. Disciplina do Trabalho.
13. Disciplina da Igreja.
14. Disciplina da Liderança.
15. Disciplina da Contribuição
16. Disciplina do Testemunho.
17. Disciplina do Ministério.
Hughes conclui que a Graça de Deus dá energia ao ser humano para viver as disciplinas de um
homem piedoso. Neste estudo usamos as disciplinas apontadas por Hughes como tópicos para o
estudo da Temperança.
1] Disciplina da Santificação.
A disciplina da santificação leva o cristão a despojar-se de todo estorvo, toda associação, habito
ou tendência que impeça A PIEDADE. Jamais chegaremos a lugar algum espiritualmente sem
um despojamento das coisas que nos atrasam.
Por trás de muita rejeição consciente à disciplina espiritual está o terror do legalismo que leva a
muitos submeter-se a uma série de regras definidas por homens e que geram frustração e morte
espiritual. O legalismo é egocêntrico; a disciplina mantém Deus no centro.
O coração legalista diz: “Vou agir desta forma para ter mérito diante de Deus”. O disciplinado
diz: “Vou agir desta forma porque amo a Deus e quero agradá-lo”.
Queremos estar prontos a nos despirmos de regras que são idéias de homens, por ser contrária a
palavra de Deus, e prontos a prosseguir para o alvo e a nos disciplinarmos através do Espírito
Santo naquilo que é da palavra de Deus.
2] Disciplina da Pureza.
A revista Leadership selecionou uma lista de mil pastores. Doze por cento (12 %) haviam
cometido adultério enquanto no ministério. Vinte e três por cento (23 %) haviam praticado algo
que consideravam sexualmente impróprio. Cristianismo Hoje fez uma pesquisa entre os seus
leitores. Vinte e três por cento 23 % declarando que tiveram relações extraconjugais.

Quarenta e cinco por cento (45 %) indicando que haviam feito algo que julgavam sexualmente
impróprio. Se isto é verdadeiro na liderança da igreja o quanto mais podemos esperar entre os
membros da congregação? Só Deus sabe. Se estivermos dispostos a nos disciplinar com o fim
de atingirmos a santidade devemos começar pela DISCIPLINA DA PUREZA.
Sequência de atitudes que levam o homem a perda de pureza e ao pecado.
Perda da sensibilidade: Ocorre através das sensualidades permitidas pela sociedade.
Quando um homem pelo uso dos meios de comunicação começa a achar que a vida é mesmo
assim e que tudo está correndo na normalidade sendo que para o verdadeiro cristão é
anormal ele está perdendo a sensibilidade à sensualidade. Um homem que perde a
sensibilização a sensualidade “permitida por Deus” está marcado para cair.
Relaxamento: Ocorre quando o homem se acha seguro e não necessita manter a sua guarda
a fim de melhorar a sua integridade interior de disciplina para a santidade. Quando engodado
pela sua própria concupiscência o homem consente que seja gerado o pecado e o pecado
sendo consumado gera a morte.
Ideia Fixa: Ocorre quando o homem permite que um pensamento impuro povoe a sua
cabeça levando a sua mente a deixar de lado o temor de Deus e uma idéia vem a se fixar em
sua mente. Esta idéia fará que o pecado que foi gerado pelo Relaxamento leve o homem
agora a alimentar a idéia fixa levando o homem a consumação do pecado.
Racionalização: Leva a mente do homem a justificar o seu ato pecaminoso fazendo o
homem rejeitar conselhos e até os alertas de Deus. A mente controlada pela luxuria tem uma
infinita capacidade de racionalização.
Degeneração: Ocorre quando é consumado o pecado. Pode gerar adultério, homicídios e a
mentira.
Algumas disciplinas que levam o homem a Pureza que é a vontade de Deus.
Disciplina da Responsabilidade: Você precisa de alguém que possa ajudá-lo a alcançar a
marca e manter sua alma fiel a Deus. Alguém que lhe ajude como responsável pela sua vida
moral fazendo-lhe duras perguntas. A esposa é o ideal ou um homem que não lhe de
acolhida em assuntos sensuais.
Disciplina da Oração: Ore em todo o tempo e especificamente pela própria pureza.
Disciplina da Memorização: Encha-se com a palavra de Deus memorizando versículos
bíblicos, desviando-se da fixação.
Disciplina da Mente: Procure encher a sua mente com coisas puras. É impossível manter
uma mente pura se você é um ‘tele viciado’. Em uma semana você terá apreciado mais
assassinatos, adultérios e perversões do que seu avô em toda a sua vida.
Disciplina das Cercas: Construa cercas ao redor da sua vida, especialmente se trabalhar
com mulheres. Evite intimidade verbal com mulheres que não seja sua esposa. Não faça de
outra mulher sua confidente especialmente de seus problemas pode preencher a necessidade
alheia.

Não as toque, nem as trate com afeição que você dedica ao sexo frágil de sua família. Nunca
flerte, nem mesmo por gracejo, pois poderá despertar desejos não correspondidos na outra
pessoa.
Disciplina da Realidade: Seja verdadeiro quanto à sensualidade e encare a verdade de que
você é sujeito a tal pecado.
Disciplina da Consciência Divina: Esta associada a Guarda do Temor de Deus. Foi o que
sustentou José das tentações da mulher de Potifar; -“Como, pois cometeria eu tamanha
maldade e pecaria contra Deus”. E fugiu.
3] Disciplina do Casamento.
Grande é a responsabilidade que os varões devem ter em relação as suas esposas amando-as e
cuidando delas da mesma forma com que Cristo amou a igreja, honrando-as consolando-as e
protegendo-as em todas as circunstâncias. Os varões precisam de ousadia para se colocar como
imitadores de Deus. Grande é a responsabilidade que as varoas devem ter em relação a seus
maridos sujeitando-se a eles como à Deus, amando-os honrando-os respeitando-os ajudando-os
e cuidando deles em todas as circunstâncias. As varoas precisam de coragem, para se
submeterem a seus esposos como à Deus. A seguir descrevemos algumas disciplinas que o
cristão deve observar para preservar um casamento.
Compromisso: Casamentos que não se desfazem são aqueles em que os cônjuges recordam-
se dos votos feitos na cerimônia. Não há substituto para pacto mais compromisso.
Fidelidade: Ela deve ser baseada também nos votos que os noivos fazem um ao outro
perante o altar de Deus. Na palavra de Hebreus 13.4 está contido o propósito da disciplina
da fidelidade.
Hebreu 13.4 Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que
se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.
NOIVO#, você quer, diante de Deus e destas testemunhas, receber NOIVA#, como sua
legítima esposa para viver com ela, conforme o que foi ordenado por Deus, na santa
instituição do casamento? Promete amá-la, honrá-la, consolá-la e protegê-la na prosperidade
ou na adversidade, na riqueza ou na pobreza, na alegria ou na tristeza, na saúde ou na
enfermidade, e manter-se fiel a ela enquanto os dois viverem?
NOIVA#, você quer, diante de Deus e destas testemunhas, receber NOIVO#, como seu
legítimo esposo para viver com ele, conforme o que foi ordenado por Deus, na santa
instituição do casamento? Promete amá-lo, honrá-lo, respeitá-lo e ajudá-lo e cuidar dele na
prosperidade ou na adversidade, na riqueza ou na pobreza, na alegria ou na tristeza, na saúde
ou na enfermidade, e manter-se fiel a ele enquanto os dois viverem?
Comunicação: Recentemente uma popular revista feminina fez a seguinte pergunta: “Se
você pudesse mudar algo em seu marido o que mudaria? A esmagadora resposta foi que elas
gostariam que seus maridos as ouvissem.
Falta de Comunicação. Esta falta de comunicação pra dizer o que você gosta nela, o que
você gosta nele, ou o que você não gosta nela ou o que você não gosta nele isto é também
uma comunicação falha.

Outro ponto relacionado a uma comunicação falsa ocorre quando os participantes daquele
matrimonio, os cônjuges, não tem a sinceridade de falar o que sentem ou o que pensam.
Um outro dado também importante quando os cônjuges constroem relacionamentos em cima
de comunicações mentirosas. Escondem-se coisas não se fala à verdade. Mente-se para o
marido e mente-se para a esposa, isto é uma coisa tremendamente errada. Uma comunicação
mentirosa ela traz problemas graves e fracassos para o casamento.
Existe também a comunicação tímida quando você não sente a liberdade de dizer o que você
pensa e o que você sente em relação ao outro, em relação à família em relação a sua casa em
relação às coisas intimas suas.
Comunicação tola: O dia a dia de um varão normalmente será fora de casa no trabalho. Por
vezes o varão é humilhado no seu trabalho e tem de ficar quieto, pois ele precisa do trabalho.
Ao voltar para casa muitas vezes magoado e triste encontra em casa a esposa nervosa pela
desobediência de um filho ou por um acidente sofrido que fez com que ela perdesse o bolo e
queimasse as suas mãos. Ao ver o esposo abatido pelo dia que passou ela em vez de recebê-
lo ela o agride com palavras: - “assim não dá já tive um péssimo dia com este menino
desobediente não para de fazer arte e ainda por cima queimei minha mão e o bolo e você
chega ainda com esta cara de poucos amigos”. O marido que já está enfadado e não serve a
Deus acaba indo buscar o refúgio num bar entre os amigos de cerveja. Acaba voltando tarde
para casa cambaleando de bêbado e é obrigado a ouvir mais um monte. Ela continua
praguejando e lançando maldições sobre o seu próprio casamento: - “maldita hora que eu me
casei com você”. Comunicação irritadiça. O final da rusga será com tapas e sopapos. A
comunicação com palavras agressivas leva desastres ao casamento. Desculpe-me filha, mas
o teu marido jamais terá prazer de voltar para casa. Não tem quem aguenta este casamento já
fracassou.
Provérbios 21.19 É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e
irritadiça.
Comunicação sábia: Quando chega um hospede importante em nossa casa fazemos de tudo
para agradá-lo. A comunicação para ser eficiente tem de ser realizada com sabedoria. Será
grande sabedoria se a esposa ao ver o esposo abatido pelo dia que passou esquecendo-se por
um pouco de si mesma vir a recebê-lo como um hospede em sua casa. A esposa ajeitando
um lugar melhor para ele se assentar, ajuda-lhe tirar os sapatos, traz-lhe um copo com água e
lhe dá de beber. Parabéns filha, certamente o teu marido sempre terá prazer de voltar para
casa. A dificuldade do trabalho já foi esquecida porque aqui ele é o mais importante. Sabe o
que vai suceder depois desta maravilhosa recepção? Ele vai perceber que ela queimou a mão
e vai querer cuidar das mãos que só lhe fazem bem; e tudo o mais que sucedeu com ela
durante o dia. Agora ele vai querer saber para ajudar e ai ambos com compreensão vão
chamar o filho e ajudá-lo aconselhando-o com amor e se necessário vão também corrigir o
filho sem violência com vara.
Incompatibilidades: Características de temperamento diferentes podem resultar em

incompatibilidades de gênios. A palavra chave é EGOISMO. Ninguém quer ceder: - “eu
nasci assim; meu pai me tolerou assim e você tem que me aceitar assim como eu sou e eu
vou morrer assim”.

Deixa de conversa fiada o ser humano não é a mesma coisa o tempo inteiro, conforme diz a
psicologia social que o homem é um eterno “vir a ser”. Você muda o ambiente em que você
trabalha. Você muda o ambiente em que você mora. Você muda a família a que você
pertence. Você muda conforme o contexto social. Este negócio que eu sou assim e vou
morrer assim não é verdadeiro é EGOISMO.
Com sabedoria e com o argumento da comunicação pela palavra e cada um cedendo naquilo
que for razoável chegaremos a uma vitória comum e o diabo da carne através do egoísmo
será derrotado.
Troca de papeis ou Insubmissão: Numa revista de pesquisa entrevistaram-se as maiores
executivas do mundo. Há mulheres executivas nos EUA na França, no Canadá, na
Alemanha, na Itália, mulheres como a gente brinca da prateleira de cima, mulheres que
ganham 10 milhões de dólares por ano, que comandam conglomerados monstruosos.
Perguntou-se a elas qual o seu maior desejo? A resposta desta pergunta a voz corrente sabe o
que elas disseram? – “o meu maior desejo é estar na minha casa com meu marido com
meus filhos fazendo uma comidinha para o meu marido meus filhos fazendo o meu papel
de mulher”. Não adianta querer quebrar aquilo que Deus fez; O FEMINISMO É UM
MACHISMO AO CONTRÁRIO. Na igreja eu gosto de dizer que nós temos femininas e
não feministas.
As mulheres precisam e querem muito que o homem assuma a liderança do lar, tanto
espiritualmente, quanto socialmente, mas não dão a ele essa oportunidade. O marido então
se acomoda como está, sem ao menos tentar ser um líder, pois não tem espaço em sua casa.
Vocês conhecem aquela mulher que diz assim: Lá em casa eu gosto de tudo muito bem
arrumado, cada coisa no seu devido lugar: - “o meu marido, a tarefa que eu dei para ele lá
em casa foi a de lavar louça para mim”, ou ainda, brincando, mas com fundo de verdade, -
“lá em casa a última palavra é dele, ...., sim senhora sim senhora”. E o pior é que elas riem
disso. O que estamos criticando aqui não é o fazer um serviço e a ajuda, pois eu acho isto
muito importante cada um espontaneamente se dispor e ajudar. A crítica é pelo imperialismo
feminista e pela zombaria com as colegas, pois isto é contrário ao ensino da mulher virtuosa
e expõe ao ridículo a sua própria cabeça.
Ou, ainda aquela mulher que diz que o marido não tem jeito para isso ou aquilo, que ela faz
melhor, por isso ele nem se mete a fazer. Ora, será mesmo? Será que ele tem tido espaço?
Muitas mulheres dizem que os seus maridos são uns bananas, mas será que são mesmo?
Quando os papeis são invertidos, quando os papeis sociais são trocados o resultado é
casamento em crise.
Horário de Trabalho: Existem homens que deixam suas mulheres esperando horas em
casa, e se casam com o trabalho, eles não sabem a medida certa. Depois de anos, de um
casamento "morto", eles dizem, não sei do que ela reclama, ele lhe dá “tudo", dinheiro, casa,
conforto, empregada, carro, que mais ela quer? A resposta é: É você, que ela quer; o
marido!
Deferência: É a atitude de renunciar o que você gosta em prol dos interesses dela e vice
versa.

Elogio: Numa pergunta feita a Winston Churchill durante um banquete em Londres: “Se o
senhor pudesse não ser quem é quem gostaria de ser?” A resposta foi dada após ele segurar
a mão da sua esposa: “Gostaria de ser o segundo marido de lady Churchill”. Ele marcou
alguns pontos naquela noite. As tarefas de uma mulher são muito importantes e por isso os
elogios e cumprimentos pelas suas atividades e por suas provisões diárias deveriam ser
comuns.
Tempo para o Romance: No casamento não pode faltar o tempo para o romance, o tempo
para dar um presente, o tempo para dar flores, o tempo para se amarem e gozar do privilégio
de uma amizade duradoura. Qual foi a última vez que você abriu a porta pra ela passar e que
lhe disse: “Eu te amo”.
4] Disciplina da Paternidade.
Uma jovem mãe estava tendo dificuldade com um pequeno de cinco anos, manhoso e
exibicionista. Depois de tê-lo disciplinado rigorosamente e mandado para a cama, ela explicou:
"Pode ser que eu seja “quadrada”, mas não posso crer que permitindo que ele se torne tão
indesejável agora vá transformá-lo numa criatura amável daqui a vinte anos". Sua ideia era que
a disciplina vai além do castigo ou da recompensa.
Disciplina da instrução: Este é um ponto fundamental para uma educação correta. Os
nossos filhos são herança do Senhor e devem ser instruídos no temor em retidão e respeito
pelas coisas de Deus. O cristão mediante a boa ordem familiar transmite pureza santidade e
verdade de geração em geração contribuindo assim para o bem estar da sociedade. Esta
disciplina envolve a instrução verbal de nossos filhos, a respeito do que podem e do que não
podem fazer, conduzindo-os regularmente as devoções familiares e as orações, e a
responsabilidade dos deveres em relação à igreja, acompanhando-os naquilo que aprendem
ou tem dificuldade de aprender.
Disciplina da obediência a Palavra de Deus. Devemos disciplinar os nossos filhos de
acordo com o ensino da palavra. Hoje a psicologia moderna e a filosofia do humanismo
levaram os governos do mundo a tomar posições contra a palavra de Deus. A baderna se
estabeleceu nas famílias e acabou na sociedade o respeito pelo pai e pela mãe. Aliás o
conceito de pai e mãe hoje para o Estado é apenas fisiológico, pois eles se julgam dignos até
de tirar a tutela dos filhos dos pais fisiológicos, por uma correção que se faça a um filho de
acordo com a palavra.
Disciplina da autoridade sobre os filhos. Existem pais e mães que não admitem o seu
cônjuge corrigir seus filhos. Estes pais entendem que a correção é maldade e que a criança
até crescer acaba aprendendo. Na verdade este pensamento leva os pais a se acomodarem em
relação ao ensino dos filhos. Na questão da correção dos filhos a discordância dos pais na
maneira de ensinar os filhos impedindo que se corrija o filho leva os filhos tomarem a
liberdade para desautorizar aquele que corrige: - “se você me bater eu conto pro meu pai e
ele vai te bater também”. Estabelece-se assim um partidarismo de preferências em relação
aos pais. Por este tipo de liberdade os filhos começam a desafiar os pais que perdem a
autoridade sobre eles. Vemos hoje com frequência crianças nos mercados sapateando e
batendo os pés até conseguir algo e certamente o pirralho já prevaleceu vencendo os pais.
Isto é o que a educação moderna está dando para os filhos dos homens.

A Disciplina da correção: A disciplina é na verdade conferir às crianças o autocontrole para

que façam uso daquilo que lhes foi ensinado e assim possam tornar-se pessoas agradáveis
quando crescerem fazendo assim uso de suas melhores qualidades.
A disciplina da correção é na verdade o ato de conferir às crianças o autocontrole para que

façam uso de suas melhores qualidades. Trata-se de dar-lhes habilidade de tomar decisões e
aceitar as consequências de sua escolha. Estultícia é o mesmo que burrice, estupidez ou
irresponsabilidade.
Para que os pais alcancem esta vitória será necessário eliminar a estultícia que está ligada ao
coração da criança. O sábio Salomão se expressou sobre a necessidade de se exigir da
criança a disciplina, porem algumas vezes se fará necessário um reforço condicionado como
a palavra de Deus nos ensina que vem pela vara da correção que afugentará a estultícia.
Provérbios 22.15 A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a
afugentará dela.
A Bíblia ensina o valor da disciplina e da correção ligando a mesma ao amor e a salvação da
alma daquele que recebe a correção.
Provérbios 13.24. O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o
castiga.
Provérbios 23.14 Tu a fustigarás com a vara [A criança], e livrarás a sua alma do inferno.
Os filhos devem seguir a disciplina exigida pelos pais. Desde a mais tenra idade a criança
deve aprender e ser disciplinada. A disciplina ordena a vida da criança para compreender o
que ela pode e o que ela não pode fazer. O sábio Salomão se expressou sobre a necessidade
de se exigir da criança a disciplina.
Através de reflexos condicionados provocados por situações agradáveis ou aversivas podem
os pais levar a criança a fazer o que desejam. Situações agradáveis se resumem em premiar a
criança quando ela fizer corretamente o que desejam os pais e em caso contrário a correção.
O fustigar a criança com vara depois de algumas admoestações cria na criança um reflexo
condicionado por uma situação aversiva e ela aprende.
Os pais devem assumir sempre a responsabilidade pela correção, sempre dizendo aos filhos
porque os mesmos estão sendo corrigidos.
Disciplina da Recompensa: Os pais devem recompensar seus filhos procurando criar na

criança um reflexo condicionado por uma situação agradável cada vez que ela fizer o que
você deseja que ela faça. A recompensa não precisa ser material pode ser manifesta por um
elogio e alegria.
Disciplina da responsabilização: Os pais não devem associar a correção a Deus e sim ao
erro cometido. Os pais devem avisar a criança, dando oportunidade algumas vezes antes de
corrigi-la responsabilizando-a pelo erro. Quando for necessário fustigar a criança com vara
devemos fazê-lo contando a criança o motivo da correção, porque a correção é para ensino e
não para vingança, e por isso mesmo não devemos corrigir a criança se estivermos irados.
Os pais não devem fustigar a criança com vara em hora imprópria. A criança não deve ser
corrigida na frente de outros, mas deve ser corrigida. Ela deve ser corrigida para que aprenda
o que significa: -“mais tarde mamãe vai conversar com você“ e tema. A criança NAO deve
querer apanhar, portanto deve temer a vara.
Disciplina da correção com paz: O lugar bom para corrigir é o traseiro e em local privado,
sem violências e sem irritações. Se os pais estiverem sem estas condições de paz não devem
corrigir a criança naquela hora.
Provérbios 19.18. Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não deixes que o teu
ânimo se exalte até o matar.
Disciplina do carinho: Devemos falar com nossos filhos com carinho e amizade. É errada a
idéia de que “Homens de verdade não demonstram afeição”. O agrado e muito importante
para as crianças. Não devemos, porém agradar nossos filhos após uma correção para que
NAO PAREÇA a eles que estamos ARREPENDIDOS do que fizemos.
Disciplina do ser verdadeiro: Esta disciplina consiste em não prometer algo para o filho
que não se pretende cumprir somente usando as promessas para conseguir algo das crianças.
Não devemos mentir aos nossos filhos. Se prometermos alguma coisa a eles devemos
cumprir as promessas.
Disciplina do não favoritismo: Temos ainda na questão dos filhos as preferências dos
filhos. O queridinho do papai e o queridinho da mamãe. Ai a mamãe toca no queridinho do
papai o pau vai quebrar. O papai toca no queridinho da mamãe o pau vai quebrar. Este
negócio de pai e mãe ter preferências em relação a filhos é errado. Não estamos sugerindo
aqui que devemos tratar os nossos filhos todos de uma única maneira, porque nós sabemos
que alguns filhos precisam de mais disciplina, outros de menos disciplina, outros de maior
independência, outros de mais ou de menos estrutura, há os que precisam ser mais contidos e
outros precisam de mais estímulos.
5] Disciplina da Mente.
Se quisermos ter mentes cristãs existem coisas que devemos expulsar de nossas mentes. Deus
nos convida a povoar os espaços da nossa mente com a sua palavra. Devemos nos apropriar do
capacete da salvação pelo clamor incansável do Sangue do Cordeiro.
O salmista nos dá um sábio conselho “Não porei coisa injusta diante dos meus olhos”. O
salmista amava a palavra de Deus e por isto disse “Escondi a tua palavra no meu coração para
eu não pecar contra ti”. O Senhor Jesus disse: “Aquele que tem os meus mandamentos e os
guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me
manifestarei a ele. .... Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e
viremos para ele, e faremos nele morada. ... Quem me não ama não guarda as minhas
palavras; ora a palavra que ouviste não é minha, mas do Pai que me enviou”.
Sejamos diferentes porque temos mentes cristãs. Homens de grande valor se destacaram pela
disciplina que tiveram em ler a palavra de Deus.

Jorge Miller de Bristol leu duzentas vezes a Bíblia cem vezes de joelhos. O general americano
destaque na segunda guerra mundial William K. Harrison leu setenta vezes o velho testamento
e duzentos e oitenta vezes o novo testamento. Harrison com vinte anos como cadete começou a
ler o velho testamento uma vez por ano e o novo testamento quatro vezes.
Estes exemplos nos mostram que mesmo para os mais ocupados existe a possibilidade de uma
alimentação sistemática da Palavra de Deus. Aqueles que se dedicam a disciplinar suas mentes
com a palavra de Deus nunca serão envergonhados e os grandes problemas da vida são
resolvidos pela instrução das Escrituras.
6] Disciplina da Amizade.
Um exemplo da Bíblia de uma amizade genuína foi amizade existente entre Davi e Jonatas. As
suas almas se uniram e seus corações batiam numa mesma sincronia. Isto é o que acontece com
amizades profundas. Não estou aqui querendo justificar a vil expressão da carnalidade de dois
seres do mesmo sexo, o homossexualismo.
Requisitos fundamentais para uma amizade genuína.
Reciprocidade da amizade: Ambos querem a vitória e o bem do outro. Isto não significa
que os amigos devem pensar igual em todas as coisas. Muitas vezes estão em lados opostos,
mas compartilham da mesma visão da vida e do mundo.
Amor na amizade: Dostoievski disse: “Amar alguém é vê-la como Deus pretendia que ela
fosse”. O amor altruísta tem um irresistível poder de atração. As almas de Davi e Jonatas
vibravam em uma mesma freqüência e um sentiu necessidade e afeto espiritual pelo outro
gerando um mesmo sentimento em ambos. Este é o princípio da comunhão.
Compromisso na amizade: O ser humano natural é egoísta e não quer compromissos, pois
isto fere os seus interesses próprios e não existe compromisso real sem lealdade. Jonatas
embora fosse filho do rei dava honra ao jovem pastor como igual em um gesto de admiração
e respeito. Um amigo só deseja o bem e a vitória do outro não sendo nem possível
mencionar o sentimento de inveja entre ambos.
Lealdade na amizade: A lealdade é indispensável para a existência de uma amizade.
Amizade, às vezes próspera acabou-se por uma atitude ou conversa desleal. Ninguém terá
uma profunda amizade a menos que haja uma lealdade e confiança recíproca.
Estímulo da amizade: A amizade entre Davi e Jonatas ensinar-nos o que uma profunda
amizade pode e teria que ser. A amizade entre Davi e Jonatas revela a beleza que podemos
possuir numa profunda amizade entre os homens, fundamentada em Deus e estabelece os
padrões de toda profunda amizade.
O que devemos praticar para cultivarmos boas amizades.
Hoje amizades profundas caíram em desuso. Poucos homens têm bons amigos, pois o
individualismo e o medo trazido pela vida moderna fazem que os homens se afastem um dos
outros. Eis ai alguns conselhos para que os cristãos cultivem boas amizades.
Oração: Por mudanças interiores em nós para conservar e expandir nossa capacidade de
fazer amizades.
Amabilidade: Devemos eliminar nosso mau gênio e nos esforçarmos para ser
conscientemente alegres. Temos de fazer perguntas. Gerar situações amáveis.
Trabalho: Trabalhar por amizades é depositar importância nelas.

Afirmações honestas: Ser generoso com afirmações honestas. Mark Twain disse: ”Eu
posso viver dois meses por um elogio”.
Saber Ouvir: Devemos ter dedicação a ser bons ouvintes. A chave para qualquer amizade é
a pessoa com quem você trava a amizade saber que ela é importante para você.
Aceitação do próximo: Devo-me disciplinar para evitar a rejeição do meu próximo. Devo
evitar um sorriso sarcástico, insinuações, silêncios embaraçosos, atmosfera social.
Praticar hospitalidade: Isto deve ser aplicado tanto para homens como para mulheres.
7] Disciplina da Devoção.
Devoção é a dedicação intima e espontânea demonstrada do homem para com a Divindade.
A devoção está intimamente ligada à fé, e isto não vêm do homem é dom de Deus.
No Velho Testamento um exemplo desta disciplina nós encontramos na vida de Josué.
Observamos a atitude de Josué em Êxodo 33, demonstrando sua crescente devoção a Deus.
Ele estava servindo no Tabernáculo com Moisés, quando a coluna de nuvem se levantou
sobre a tenda. O versículo 11 diz: "Falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala
a seu amigo; então voltava Moisés para o arraial, porém o filho de Num, o moço Josué,
servidor de Moisés, não se apartava da tenda". Embora não fosse privilegiado como Moisés,
para falar com Deus face a face, Josué estava tão dominado pela presença de Deus, que não
queria deixar o Tabernáculo! Existe uma emoção muito grande nesta imagem. "Senhor, tu és
tão maravilhoso, que eu não consigo deixar este lugar. Eu te imploro, deixa-me ficar".
No Novo Testamento Maria de Betânia não queria sair do cômodo e permanecia extasiada
aos pés de Jesus a despeito da repreensão de sua irmã Marta. Maria estava correta, como
ouvimos dos lábios de nosso Senhor: "Maria escolheu a boa parte a qual não lhe será tirada"
(Lc 10.42). Era a mesma Maria que derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus e enxugou-
lhe os pés com seu cabelo e sobre quem Jesus disse: "Ela praticou boa ação para comigo"
(Mc 14.6). A disciplina da devoção requer estar em um ambiente reservado onde o crente
pode abrir seu coração e derramar-se na presença de Deus. Todos os grandes líderes da
igreja foram aplicados a disciplina da devoção.
Confissão: O apóstolo João se expressou dizendo: “Se dissermos que não temos pecado,
enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.” 1ª João 1.8, O ideal é que façamos
a confissão no momento em que pecamos. Para exercitarmos a Disciplina da Devoção é
necessário em primeiro lugar praticarmos a confissão, pois a devoção é impossível quando
estamos sobrecarregados de culpa. O salmista se expressou: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o
meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho
mau, e guia-me pelo caminho eterno.” Salmos 139.23-24
Meditação na Palavra de Deus: A meditação é seguida pelo exercício de LER, FALAR E
OUVIR a Palavra de Deus. O salmo 40.6 “... os meus ouvidos abristes ...”. Na meditação é
importante a palavra ser ouvida, quando falamos em murmúrio isto nos dá a possibilidade de
percebermos os erros que fizemos na leitura e podemos corrigir e entendermos o sentido
correto da leitura. As palavras da Escritura não são meramente para ser lidas, mas também
ouvidas. Foram escritas para chegar até o coração.
Adoração – Reverência: A última etapa da disciplina da devoção é a adoração. A reverência
caracteriza sempre nossa aproximação de Deus, por isso devemos dar o melhor tempo de
nosso dia à devoção.

Adoração – Contemplação: O centro da adoração é a contemplação. Numerosos Salmos

levam-nos a contemplar a Deus através da sua criação e que a sua grandeza pode ser vista
através das suas obras.
Adoração - Louvor: O ponto alto da adoração é alcançado quando pela reverencia e a
contemplação produzem um louvor que se rompe em ação de graças e louvor em palavra e
cântico.
8] Disciplina da Oração.
A oração é uma das armas mais poderosas do cristão. As sagradas escrituras desenham esta
arma: “Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto
com toda a perseverança e súplica por todos os santos, E por mim; para que me seja dada,
no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do
evangelho,” Efésios 6.18-19
Oração no Espírito: Judas em sua epístola nos convida a orar no Espírito Santo. Orar desta
maneira é orar segundo a vontade de Deus. Nossas petições são limitadas pelo raciocínio e
pela intuição, porém pelo Espírito a vontade de Deus vem ao nosso entendimento e
pronunciamos palavras e Ele nos ouve. “E esta é a confiança que temos nele, que, se
pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve
em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.”
1ª João 5.14-15
Oração Contínua: Não está relacionada à articulação de palavras que saem da nossa boca
sem parar num monólogo, porém a disposição do coração nos lembrando continuamente do
que estamos pedindo. Paulo fez menção de orar sem cessar por Timóteo dizendo: “Dou
graças a Deus, a quem desde os meus antepassados sirvo com uma consciência pura, de que
sem cessar faço memória de ti nas minhas orações noite e dia;” 2ª Timóteo 1.3
Oração Variada: Paulo em sua primeira epístola a Timóteo convida–o a prática da oração
dizendo: “ADMOESTO-TE, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações,
intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão
em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e
honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, Que quer que
todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.”1ª Timóteo 2.1-4
Oração Persistente: Está relacionada a insistência no pedido conforme o ensino do Senhor
Jesus: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele
que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á. E qual de entre
vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe,
lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos,
quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?” Mateus 7.7-11.
A linguagem do texto demonstra uma intensidade crescente. “Pedir” encerra a idéia de
suplicar ajuda consciente com humildade. “Buscar” este verbo envolve o sentido de Pedir
com ação implícita. “Bater” este verbo envolve o sentido de Pedir, Buscar com ação de
perseverar pedindo. O restante do texto demonstra o resultado com a resposta de Deus
àquele que pede.
Oração Intercessora: Trazem graça à vida das pessoas por quem se intercede. Como nos
devemos posicionar para orar trazendo este tremendo benefício aos santos que nos rodeiam?
Devemos nos voltar para uma série de conselhos práticos que nos leva a DISCIPLINA DA
ORAÇÃO INTERCESSORA.
 Lista de Oração: Para evitar que o intercessor se desvie do propósito de intercessão, por
causa dos nossos pensamentos. A lista de orações deve incluir: Família, empregados,
funcionários e pessoas da mesma casa, doenças, mágoas, aflições, problemas,
acontecimentos importantes, problemas atuais, ministérios, louvor, novos crentes, os
jovens da igreja, missões.
 Tranquilidade: Está relacionada à escolha de um lugar e uma situação em que melhor
você se concentra.
 Paz: O lugar escolhido em que haja tranqüilidade também deve ser um lugar que o
intercessor não venha a ser perturbado.
 Hora: Deve ser escolhida também a hora melhor para se orar. Os últimos momentos
acordado de alguém não devem ser o melhor momento pelo cansaço.
 Postura: A postura para a oração é importante para que favoreça a atenção reverente
daquele que ora. O fator chave é a atitude de oração.
 Preparação: Alguém pode precisar de um banho, ou de algum exercício físico ou até
trocar uma roupa. O principal da preparação para orar não deve estar nos detalhes físicos,
mas na condição da alma. O que quer que o ajude a concentrar-se no Senhor use.
 Tempo de oração: Não deve existir estipulação de tempo para a oração. Um
compromisso com o tempo pode destruir uma vida de oração. A oração não deve ser
prolongada como que fazendo um sacrifício, para que o espírito não venha a fatigar-se. A
graça recebida deve proporcionar o tempo e as palavras para que o intercessor se dirija a
Deus. Oração é trabalho próprio da alma que ama a Cristo, não é algo que você faz se
gostar ou a que possa dedicar seus momentos de lazer. Observando todos estes itens
chegamos à conclusão que depende exclusivamente de uma coisa, Disciplina.
9] Disciplina do Louvor.
O louvor na igreja é para Deus ou para o homem? No cristianismo de Laodiceia o louvor na
igreja se volta primariamente para o homem para ir de encontro com suas necessidades e é
encarado como entretenimento e aquele que louva é um espectador descompromissado. O
sinal desta maneira de pensar é a usual pergunta: O que você achou do culto hoje? A
pergunta apropriada seria: O que terá Deus achado do culto e daqueles que ministraram o
louvor? Quando vamos louvar nossa preocupação principal deve ser “adorar em espírito e
verdade”.
A Presença Divina: Nós temos de louvar por causa da presença de Deus. A nossa
preocupação deve ser: Estaremos louvando como Ele deseja? Ele é onipresente e nos
prometeu: “Onde estiver dois ou três reunidos em meu nome ali estou no meio deles”.
(Mt. 18.20). O louvor centralizado em Deus deve ser a prioridade número um da igreja.
Preparação: Devemos nos dirigir a casa de oração na esperança e sabendo que vamos nos
encontrar com Deus, por isso o Espírito nos ensinou:
1. Ao sair de nossas casas nós devemos orar nos apresentando a Deus.
2. No caminho da casa de oração devemos procurar ir no Espírito louvando a Deus.
3. Ao chegar à casa de oração entrar no Espírito clamando pelo Sangue do Cordeiro.
4. Devemos nos curvar diante de Deus pedindo a Deus da sua graça.
Em Verdade: O Senhor Jesus em João 4.24 diz: “Deus é Espírito, e importa que os que o
adoram o adorem em espírito e EM VERDADE”. Devemos nos aproximar informados e
procurando fixar em nossa mente o grande Deus a quem viemos louvar.

O conhecimento de Deus através de sua palavra tende a engrandecer nossa esperança e gera
um temor e uma reverencia saudável.
Em espírito: refere-se ao espírito do homem que nele está; a pessoa interior. O verdadeiro
louvor flui de dentro para fora. O louvor não é uma atividade externa, mas primeiro é de
necessidade interna. O salmista se expressa no Salmo 47.7: “Pois Deus é o Rei de toda a
terra, cantai louvores com INTELIGÊNCIA.” A exemplo da oração o louvor que sai da
nossa boca não pode ser com repetições vãs, por isso precisamos louvar meditando nas
palavras do louvor. O Espírito do Senhor também nos ensinou a oferecer o louvor ao Senhor
enquanto estamos abrindo a nossa boca. Aquele que medita nas palavras que sai da sua boca
e oferece o seu louvor ao Senhor está começando adentrar ao espírito de adoração. O gozo
que advêm desta experiência flui diretamente do trono da glória. O salmista expressa o que
se espera de um louvor em espírito da seguinte maneira: “Aguardo ao SENHOR; a minha
alma o aguarda, e espero na sua palavra. A minha alma anseia pelo Senhor, mais do que os
guardas pela manhã, mais do que aqueles que guardam pela manhã.”Salmo 130.5-6
Leitura das Escrituras: O ler as escrituras em alta voz é compartilhar a Palavra de Deus, e
a pregação que se segue também, por isso devemos agir em solidariedade com o mesmo
respeito pela Palavra de Deus demonstrando nossa submissão. Esta atitude estabelece um ato
de louvor consciente.
O Silêncio e a Oração em grupo: O silêncio diminui o compasso frenético e dá tempo para
a reflexão e o relacionamento individual com Deus. Habacuque fez um apelo ao silêncio:
“Mas o SENHOR está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra.” Habacuque
2.20. A oração deve ser ouvida com reverencia pelo grupo para poder ser dito o Amém pelo
grupo ao fim da oração, isto é também louvor a Deus. A oração do Pai Nosso em grupo não
pode nunca ser simplesmente “falado”, mas sim orado com todo o coração.
O Sermão: Ao ouvir o sermão mantenha sua Bíblia aberta e acompanhe o texto. Procure as
referencias mencionada. Esta atitude é uma reverência que se faz a Palavra de Deus, pois o
Espírito de Deus é o inspirador.
O Termino do Culto: Tudo o Espírito nos ensinou e até a maneira de terminar pela
invocação de um louvor para um descanso em paz “Em paz também me deitarei e dormirei,
porque só tu, SENHOR, me fazes habitar em segurança.” Salmos 4.8
Dízimos e Oferta: Dar tem de ser um ato de louvor consciente e não um ato religioso. O
louvor do dar envolve antes de tudo o dar-se a si mesmo a Deus.
Conclusão: Toda liturgia de um culto louva o Senhor e garante a alegria no louvor. É errado
nós pensarmos que louvor é a expressão de um sentimento do homem por Deus, porque tudo
vem Dele e é para Ele. O louvor no Espírito Santo é um ato que expressa o Sentimento de
Deus e por isso da sua graça emana gozo e paz e a igreja se alegra.
10] Disciplina da Integridade.
A desonestidade e a mentira são Obras da Carne e por isso nós humanos somos
fundamentalmente desonestos e mentirosos. Ninguém teve de nos ensinar a desonestidade e
a mentira isto é consequência de nosso caráter corrompido pela queda. Mesmo depois de
regenerados, se não nos disciplinarmos sob o domínio de Cristo voltaremos a enganar da
mesma maneira como fazíamos quando éramos velhas criaturas. A mentira de Ananias e
Safira (Atos 5.1-5) no princípio da igreja é a característica normal do homem sem a
disciplina da integridade em sua vida. É interessante notarmos que a história não dá a
impressão de que eles não eram íntegros. Afinal estavam fazendo algo bom e generoso.

Somente existiu este episódio de alguém morrer por esta falha de caráter e isto aconteceu
para mostrar aos filhos de Deus que isto não convém ao corpo de Cristo e Deus queria
deixar isto bem claro, e para sempre e ficou como exemplo para não ser seguido pela igreja
esta maldade do ser humano.
Modelo de Integridade: A integridade está ligada a sinceridade e caracteriza uma pessoa
inteira, justa e honesta em qualquer situação. O Salmo 15 honra a perfeição de um homem
integro: “SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?
Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração. Aquele
que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio
contra o seu próximo; A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao
SENHOR; aquele que jura com dano seu, e contudo não muda. Aquele que não dá o seu
dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente. Quem faz isto nunca será
abalado.”
As pesquisas mostram que normalmente as pessoas mentem para encobrir o que fizeram de
errado ou mentem para fazer com que as coisas sejam emocionalmente agradáveis ou para
preservar a paz. A integridade requer que tudo o que falemos seja verdadeiro: “Os lábios
mentirosos são abomináveis ao SENHOR, mas os que agem fielmente são o seu deleite.”
Provérbios 12.22. Isso não significa que tenhamos que dizer aos outros tudo o que
pensamos, porém um homem íntegro jamais trapaceia ou defrauda outro, nunca rouba:
“Dois pesos diferentes e duas espécies de medida são abominação ao SENHOR, tanto um
como outro.” Provérbios 20.10. “BALANÇA enganosa é abominação para o SENHOR, mas
o peso justo é o seu prazer.” Provérbios 11.1. “Suave é ao homem o pão da mentira, mas
depois a sua boca se encherá de cascalho.” Provérbios 20.17.
Benefícios da Integridade: O ser integro pode custar-lhe uma amizade, reputação, emprego
e até a sua própria vida, mas também tem os seus benefícios:
 Caráter: Não há dúvidas que este é o maior de todos os benefícios pois o caráter
determina o curso de nossas vida na terra e na eternidade através de sua graça.
 Consciência: Alinhada ao caráter estabelece a tua força nas maiores dificuldades que
possa lhe sobrevir. “Quem anda em sinceridade, anda seguro; mas o que perverte os
seus caminhos ficará conhecido.” Provérbios 10.9. João em sua primeira epístola
confirma: “Amados, se o nosso coração não nos condena, temos confiança para com
Deus;” 1ª João 3.21
 Intimidade com Deus: Os benefícios da integridade garantem uma profunda intimidade
com Deus. O Senhor deseja de cada um de seus filhos a verdade do íntimo e quando Ele
o encontra se alegra: “Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer
a sabedoria” Salmo 51.6. Uma alma transparente e honesta é um refúgio para o Espírito
de Deus.
 Elevação: A integridade eleva a vida do cristão. Em Apocalipse notamos a expressão
que demonstra que integridade estimula mais integridade, conduta ética gera mais
conduta ética, honestidade conduz à mais honestidade, caráter produz caráter quando
diz: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é
justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.” Apocalipse 22.11.
Salomão observou “O justo anda na sua sinceridade; bem-aventurados serão os seus
filhos depois dele.” Provérbios 20.7

 Evangelismo: Na geração de Laodiceia não podemos compreender a ligação que possa

haver entre integridade e evangelismo, isto é difícil de enxergar para uma geração de
crentes que é tão semelhante ao mundo em sua conduta ética. Notemos o valor de uma
vida realmente transformada pelo Senhor Jesus, no anuncio a seguir que foi publicado no
The East Africa Standard, em Nairóbi:
TODOS OS DÉBITOS SERÃO PAGOS
Eu, Allan Harangui, pseudônimo Waniek Harangui, Caixa Postal 40380, Nairóbi,
dediquei meus serviços ao Senhor Jesus Cristo. Tenho de corrigir todos os meus
erros. Se lhe devo qualquer quantia, ou causei-lhe algum dano, pessoalmente ou
através de qualquer empresa de que fui diretor ou sócio – GUARANTEED
SERVICES LTD. WATERDUMPS ELECTRICAL e GENERAL CO. SALES
AND SERVICES.
Solicito que entre em contato comigo ou com meus advogados, J.K.Kibicho & Cia.
Advogados, Caixa Postal 73137, Nairóbi, para liquidação. Nenhuma dívida será
motivo de disputa.
DEUS PAI E SEU FILHO JESUS CRISTO SEJAM CLORIFICADOS.
Em um momento glorioso toda a grande cidade de Nairobi tomou conhecimento de que
Jesus Cristo havia feito a diferença. Neste caso Integridade e Evangelismo é uma
poderosa combinação.
Na DISCIPLINA DA INTEGRIDADE uma das regras mais eficientes é não fazer algo
errado pela primeira vez porque a repetição vem com facilidade. Será fácil dizer uma
mentira, mas difícil é dizê-la apenas uma vez.
Semeie uma ação e colherá um hábito.
Semeie um hábito e colherá um caráter.
Semeie um caráter e colherá um destino para você mesmo,
Sua família, Sua igreja, O seu próximo.
11] Disciplina da Língua.
“MEUS irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro
juízo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal
é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo. Ora, nós pomos freio nas bocas
dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo. Vede também
as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem
pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa. Assim também a língua é
um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno
fogo incendeia. A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta
entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é
inflamada pelo inferno. Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto
de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; Mas
nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de
peçonha mortal. Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens,
feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procede a bênção e maldição. Meus
irmãos, não convém que isto se faça assim.

Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? Meus
irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco
pode uma fonte dar água salgada e doce.” Tiago 3.1-12
Tiago irmão do Senhor através de analogias gráficas nos deu a mais completa exposição
sobre a língua do que qualquer outro texto literário seja secular ou sagrado.
A Força que Existe na Língua: Tiago observou a força que existe na língua dizendo: “Ora,
nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo
o seu corpo. Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos,
se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa.
Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão
grande bosque um pequeno fogo incendeia.” Tiago 3.3-5. O cavalo é um animal
inacreditavelmente forte. Pegue, por exemplo, duzentos quilos fixem no lombo de um
cavalo. Ele mal vai bufar, sem dificuldade sob a carga. O mesmo cavalo, sem carga, pode
correr um quarto de milha em cerca de 30 segundos. Um cavalo é meia tonelada de força
bruta! Mesmo assim, Ponham-lhe freios e bridão na boca e uma mulher de cinquenta quilos
em suas costas, que saiba traquejá-lo; ela pode fazer o animal literalmente até dançar. Tiago
observou o mesmo fenômeno nos antigos navios, já que pequenos ou grandes eram dirigidos
por um surpreendentemente pequeno leme. Quem quer que controle o leme, controla todo o
navio. Assim é com a poderosa língua, aquela estrutura muscular móvel, ligada ao fundo da
boca. Tiago diz: “Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes
coisas". Homens eloquentes por suas palavras chegaram a mudar o destino do mundo. Será
pelo poder da língua que o anticristo no tempo do fim se levantará contra Deus e os seus
santos. Observe as palavras proféticas do livro de Daniel: “e uma boca que falava grandes
coisas. .....Então estive olhando, por causa da voz das grandes palavras que o chifre
proferia, ... E proferirá palavras contra o Altíssimo Daniel 7.8,11,25. Embora pese apenas
62 gramas, ela pode se gabar de uma força desproporcional, capaz de determinar o destino
do homem. Nossas próprias vidas são uma evidência suficiente. Jamais duvide do poder da
pequena língua e nunca a subestime.
Poder Destrutivo da Língua: A principal preocupação de Tiago é com o poder destrutivo
da língua, e isto produz uma das mais provocantes declarações: “Vede quão grande bosque
um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a
língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da
natureza, e é inflamada pelo inferno.” Tiago 3.5-6. A língua tem um terrível potencial de
ferir, como sugere a destruição pelo fogo de uma floresta. A língua tem este poder de força
inflamatória nos relacionamentos humanos. Tiago está nos dizendo que quem usa mal a sua
língua é culpado de uma destruição espiritual. Uma palavra mal aplicada pode produzir
dificuldades em todos os que forem tocados por ela. A expressão “Contamina todo o corpo”
nos leva a meditar nas dificuldades descritas nos capítulos 11 a 16 de Números em que
passou no deserto o povo de Israel por causa da murmuração. O povo de Israel neste caso
representa todo o corpo que foi contaminado pelo mal da língua. A expressão “Inflama o
curso da natureza” nos demonstra que a língua tem poder para mudar a carreira da
existência humana. Quatro repórteres, bons rapazes, depois de algumas cervejas num bar de
Denver em 1899 através de uma reportagem inventada por eles de que engenheiros
americanos estavam se dirigindo para a China a pedido do governo chinês que estava
planejando demolir a grande muralha.
Quando os cidadãos da China ouviram que os americanos estavam enviando uma equipe de
demolição a maioria dos chineses ficou enfurecida. Esta mentira gerou um derramamento de
sangue que ficou conhecida como a Rebelião Boxer na China. Que poder tem a palavra
escrita ou falada. A pequena língua sem dúvida é uma força poderosa. A expressão “É
inflamada pelo inferno.” Demonstra o efeito da maldade da língua e aqui a linguagem
significa continuamente posta em chamas. Pode alguém deixar de entender? A língua sem
controle tem uma linha direta para o inferno.
 Murmuração: A murmuração ou mexerico é a difamação que se faz contra uma pessoa no
sentido de prejudicar esta pessoa. A murmuração pode ser com a verdade ou pode ser com
uma mentira. A murmuração com a mentira recebe a repreensão: “O lábio da verdade
permanece para sempre, mas a língua da falsidade, dura por um só momento.” Provérbios
12.19.
Murmurações normalmente são novidades contadas que seguem expressões como as que
seguem: “Você ouviu, ...?” ou “Você sabia, ...?” Ou “Me contaram, ...” ou “Eu nem te
conto. Só estou contando porque sei que você não passará adiante”. No meio dos cristãos a
expressão é essa: “Estou lhe contando para que você possa orar”. Esta atitude parece tão
piedosa, mas o coração que se alimenta em ouvir notícias maldosas recebe uma arma do
inferno e deixa chamas em seu rastro.
A pessoa que escuta a murmuração também está murmurando. Aquele que ouve no
próximo momento que ele encontrar com aquele de quem se murmura ele já vai saudá-lo
com dificuldade por isso Salomão em sua sabedoria escreveu: “Estas seis coisas o
SENHOR odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos
que derramam sangue inocente, O coração que maquina pensamentos perversos, pés que
se apressam a correr para o mal, A testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia
contendas entre irmãos.” Provérbios 6.16-19. A sétima coisa e que o Senhor abomina é
aquele que semeia contenda entre irmãos.
 Insinuação: A insinuação é uma acusação indireta ou disfarçada que dá a entender que o

acusado tenha cometido um erro. Esse comportamento é da mesma família da murmuração,
pois ele traz uma difamação sem peso do seu próximo. “O que encobre o ódio tem lábios
falsos, e o que divulga má fama é um insensato.” Provérbios 10.18
 Bajulação: A bajulação é uma adulação ou lisonjeio que normalmente não tem pertinência.
Mas ainda que a pessoa bajulada seja digna do elogio, todavia a palavra reprova o poder
destrutivo da língua quando diz: “A língua falsa odeia aos que ela fere, e a boca lisonjeira
provoca a ruína.” Provérbios 26.28 “O homem que lisonjeia o seu próximo arma uma
rede aos seus passos.” Provérbios 29.5 “Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus
Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos
simples.” Romanos 16.18
 Critiquice: Apontar erros uns dos outros parece epidemia na igreja cristã. Talvez isto seja
por causa de um sabor de retidão que pode ser pervertido em um senso de vanglória, de
auto retidão e um direito de julgar sem precedente. Certa vez alguém disse a João Wesley:
"Meu talento é falar o que penso". Wesley respondeu: "Este é um talento que Deus não se
importaria se você o sepultasse!" Isto é um bom conselho para cristãos. “A boca do justo
jorra sabedoria, mas a língua da perversidade será cortada.” Provérbios 10.31

 Depreciação: No texto subsequente, Tiago exprime sua ordem: " Irmãos, não faleis mal
uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a
lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz." Tiago 4.11. Literalmente,
"não deprecieis uns aos outros, irmãos".
Tiago proíbe qualquer comentário (verdadeiro ou falso) que deprecie outra pessoa.
Certamente nenhum cristão deveria tomar partido em qualquer calúnia, impondo falsos
comentários sobre a reputação alheia. Ainda assim, o fazem. Porém, ainda mais doloroso é
o desafio para conter qualquer comentário que pretenda diminuir alguém, mesmo que seja
totalmente verdadeiro. Os que comentam dizem: “Nós entendemos que mentir é imoral,
mas transmitir verdades danosas também é imoral?” Parece quase uma responsabilidade
moral! Por este raciocínio, a critiquice por trás de outra pessoa é visto como correto, desde
que se baseie em fatos. Da mesma forma, a murmuração que denigre (é claro que nunca é
chamado de murmuração!) é visto como correto, se a informação é verdadeira. “Há alguns
que falam como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é saúde.” Provérbios
12.18
Desta forma, muitos crentes usam a verdade como uma licença para diminuir a reputação
alheia de modo justificado. Com relação a isto, alguns rejeitam que se deprecie outra
pessoa por trás, mas acreditam que fazê-lo face a face é correto. Estas pessoas são
conduzidas por uma compulsão "moral" para alertar outras pessoas sobre suas limitações.
Apontar erros é, para eles, um dom espiritual - uma licença para levar a cabo uma missão
de procura e destruição. O que muitos não sabem é que a maioria das pessoas está
dolorosamente a par de seus defeitos. E, desta forma, gostariam de superá-los. Estão
tentando consegui-lo com muito esforço. Então alguém, sem piedade, ataca, crendo que
está executando seu dever espiritual e, então, a dor implicada será profunda! Por isso Paulo
em sua carta aos Gálatas diz: “IRMÃOS, se algum homem chegar a ser surpreendido
nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão;
olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado. Levai as cargas uns dos outros,
e assim cumprireis a lei de Cristo. Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo
nada, engana-se a si mesmo.” Gálatas 6.1-3
Existem muitas razões pecaminosas, pelas quais irmãos em Cristo depreciam-se uns aos
outros. A reação a algum menosprezo, real ou imaginário, pode ser motivação para
difamação "cristã". Outros imaginam que sua espiritualidade e sensibilidade os habilitam a
puxar os outros de seus pedestais e desmascarar suas hipocrisias. Diminuir os outros
também pode vir da necessidade de elevar-se a si mesmo - como o fariseu que agradeceu a
Deus por não ser ele como os outros pecadores "nem como este publicano" (Lc 18.11).
Desta forma nós desfrutamos da duvidosa pretensão de sermos capazes de pisar nas feridas
alheias. Às vezes a depreciação dos outros vem simplesmente de muita conversa vazia. As
pessoas não têm do que falar, então, elas alimentam o fogo da conversa com a carne alheia.
As habilidades e motivações do Corpo de Cristo para se diminuir os outros poderia encher
uma biblioteca. Somos todos hábeis em racionalizar este tipo de conversa, mas a Palavra de
Deus diz: "Irmãos, não faleis uns dos outros".
Religião Vã: As palavras da epístola de Tiago são duras e objetivas. Mas nenhuma é tão
forte e expressiva como estas: "Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua
língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã" Tiago 1.26.
Esta é uma declaração espiritualmente aterradora, para dizer o mínimo, pois, como uma
lâmina quente na manteiga disseca a conversa hipócrita e a piedade de religiões auto
satisfeitas.
Uma língua sem controle sugere uma falsa religião, não importa quão bem se lide com a
devoção. O verdadeiro teste de espiritualidade de um homem não está em sua habilidade no
falar, como estamos inclinados a pensar, antes em sua capacidade, de refrear a língua. O
próprio Senhor Jesus explicou isto em termos precisos, numa acalorada discussão com os
fariseus: "Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau;
porque pelo fruto se conhece a árvore. Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas,
sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca."
Mateus 12.33,34.
A língua inevitavelmente revela o interior do ser humano. Um pastor, com um martelo na
mão, fazendo algum trabalho num dia de semana na igreja, notou que um irmão o
observava. Finalmente, o pastor perguntou por quê. O homem respondeu: "Eu só quero
ouvir o que o senhor dirá, quando acertar o dedo". O curioso irmão queria de certo ouvir o
que iria sair da boca do pastor no momento que ele acertasse o seu próprio dedo. Tiago não
quer dizer que aquele que, às vezes, cai no pecado de permitir que saia da sua boca uma
palavra que não glorifique o Senhor tenha uma religião vã, pois todos são culpados, uma
vez ou outra. Antes, ele está dizendo que se a língua de alguém está habitualmente sem
freios, isto é falando do próximo mesmo que sua frequência à igreja seja impecável, seu
conhecimento da Bíblia, invejável, suas orações frequentes, seus dízimos, exemplares,
embora "se considere um religioso... ele se engana a si mesmo, e sua religião é vã".
Salomão escreveu: “A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá
do seu fruto.” Provérbios 18.21
A verdadeira religião controla a língua.
Como vai sua religião?
• Você fala demais?
• Você passa adiante o melhor pedaço dos bocadinhos que recebe, com alegria?
• Você diz na frente de outro o que você nunca seria capaz de dizer por trás?
• Você tem o "dom" de uma língua afiada?
• As pessoas se sentem elevadas ou depreciadas com suas palavras?
"A língua sem osso, tão pequena e frágil,
Pode esmagar e matar", declara o grego,
"A língua destrói multidões", Assegura o turco,
"mais do que uma espada".
O provérbio persa diz sabiamente: "Mais longa a língua - mais rápida a morte!"
Ou às vezes toma esta forma: "Você permite que sua língua corte sua cabeça".
A língua pode falar uma palavra cuja velocidade, diz o chinês,
"ultrapassa o cavalo na batalha",
A sabedoria árabe dizia em parte: "O grande celeiro da língua é o coração".
“Boca fechada não entra mosquito” diz o brasileiro
Do hebraico saltou a máxima. "Vossos pés podem escorregar, vossa língua não".
O autor sagrado conclui tudo: "Aquele que contém a língua, mantém sua vida".

Lingua Disciplinada: A língua, tão pequena, é imensamente poderosa. A língua é

realmente mais poderosa do que generais e seus exércitos, ela pode alimentar nossas vidas
de tal modo, que se tornarão uma fornalha de fogo, ou uma ferramenta dos céus. Oferecida
a Deus no altar, a língua tem um terrível poder para o bem. Ela pode proclamar a mensagem
da nova vida da salvação: "Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como
crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão se não há quem pregue? E como
pregarão se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que
anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas." Romanos
10.14-15.
O salmista expressou a honra que é dada ao homem integro: “Aquele que não difama com a
sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu
próximo;” Salmo 15.3
Salomão no livro de provérbios sabe as implicações de uma língua não disciplinada e por
isso valoriza a língua daquele que usa a sua boca somente para edificação: “Prata escolhida
é a língua do justo; o coração dos perversos é de nenhum valor.” Provérbios 10.20
Aquele que consegue guardar a sua língua e por freio em sua boca tem disciplina. Salomão
aconselha e exalta o valor da boca fechada e ensina o caminho para alcançar a disciplina e
livrar a sua alma da angustia: “O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma
das angústias” Provérbios 21.23
A língua tem o poder da santificação, como compartilhamos na Palavra de Deus: "Santifica-
os na verdade; a tua palavra é a verdade" João 17.17.
A língua tem o poder de consolação: "Porque, mesmo quando chegamos à Macedônia, a
nossa carne não teve repouso algum; antes em tudo fomos atribulados: por fora combates,
temores por dentro. Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito.
E não somente com a sua vinda, mas também pela consolação com que foi consolado por
vós, constando-nos as vossas saudades, o vosso choro, o vosso zelo por mim, de maneira
que muito me regozijei." 2ª Coríntios 7.5-7.
Depende de nós. Sem desejo não há disciplina e sem disciplina não há santificação!
Devemos dar três passos para alcançar a disciplina de nossas línguas:
1º Temos de nos humilhar e pedir a Deus que cauterize nossos lábios, confessando,
como Isaías: "Ai de mim! Estou perdido! porque sou homem de lábios impuros,
habito no meio de um povo de impuros lábios”
2º Após o primeiro passo, tem de haver devoção contínua, relativa ao uso de nossas
línguas - oração regular, detalhada. Isto em combinação com o primeiro passo vai
operar um milagre espiritual.
3º Precisamos disciplinar-nos com relação ao uso da língua, tomando resoluções solenes
como:
• Sempre falar a verdade em amor.
“Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça,
Cristo,” Efésios 4.15.

• Evitar em tomar partido ou de alimentar uma murmuração.

“O homem perverso instiga a contenda, e o intrigante separa os maiores amigos.”
Provérbios 16.28
“Aquele que encobre a transgressão busca a amizade, mas o que revolve o assunto
separa os maiores amigos.” Provérbios 17.9
“Sem lenha, o fogo se apagará; e não havendo intrigante, cessará a contenda.”
Provérbios 26.20
• Evitar a bajulação.
“A língua falsa odeia aos que ela fere, e a boca lisonjeira provoca a ruína.”
Provérbios 26.28
• Evitar a depreciação de outros.
“Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu
irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da
lei, mas juiz.” Tiago 4.11
• Evitar a conversação torpe.
“Nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes,
ações de graças.” Efésios 5.4
• Evitar o sarcasmo.
“Aquele que odeia dissimula com seus lábios, mas no seu íntimo encobre o
engano; Quando te suplicar com voz suave não te fies nele, porque abriga sete
abominações no seu coração,” Provérbios 26.24-25
• Memorizar as Escrituras que ensinam o uso de uma língua disciplinada.
Faça uma lista de provérbios que fornecem instruções sobre a língua - "Provérbios
Selecionados Relativos à Língua”.
Discipline sua língua com o propósito da religiosidade:
Aquele que controla a língua controla sua alma.
12] Disciplina do Trabalho.
Um cidadão americano Herman Melville tinha o seguinte sentimento e escreveu: “Eles falam
em dignidade do trabalho. Bobagem. A dignidade está no lazer”. Milhões de pessoas vêem seu
trabalho como algo que precisam carregar e disso decorre uma indignidade de vida.
O que diz a Bíblia a respeito do trabalho: Em Gênesis 1 encontramos Deus como um
trabalhador. Na realidade os capítulos 1 e 2 de Gênesis é um diário da Obra de Deus e que
termina com a declaração “E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera,
descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.” Gênesis 2.2
Em Gênesis 1.27 se aprende que Deus criou o homem como sua imagem. Podemos concluir
que o homem foi criado para ser um trabalhador. Em Gênesis 2.15, portanto antes do pecado do
homem e da maldição a escritura diz que “E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no
jardim do Éden para o lavrar e o guardar.”
A maldição que veio pelo pecado tornou a natureza não cooperativa de forma que o trabalho
tornou-se penosa labuta e o homem teria que suar para obter o sustento.
Aquele que foi salvo pela fé tornou-se herdeiro desta grande declaração: “Porque somos feitura
sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos
nelas.” Efésios 2.10.
Os escritores sagrados do velho e novo testamento que falam sobre o trabalho exortam o
preguiçoso a se converter e se aplicar a prática do trabalho e honram o trabalhador. As
disciplinas do trabalho são práticas. Neste ponto as Escrituras são muito explícitas.
Energia: No Velho Testamento o livro de Provérbios escarnece da falsa sabedoria do
preguiçoso: “Tens visto o homem que é sábio a seus próprios olhos? Pode-se esperar mais do
tolo do que dele. Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas. Como a
porta gira nos seus gonzos, assim o preguiçoso na sua cama. O preguiçoso esconde a sua mão
ao seio; e cansa-se até de torná-la à sua boca. Mais sábio é o preguiçoso a seus próprios olhos
do que sete homens que respondem bem.” Provérbios 26.12-16
As epístolas do Novo Testamento desacreditam todo tipo de preguiça. A igreja tessalonicense
tinha alguns irmãos que viviam pela fé e misturaram-se com estes irmãos alguns parasitas
cristãos e por isso a exortação grave de Paulo: “Mandamos-vos, porém, irmãos, em nome de
nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e
não segundo a tradição que de nós recebeu. Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-
nos, pois que não nos houvemos desordenadamente entre vós, Nem de graça comemos o pão de
homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a
nenhum de vós. Não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos
exemplo, para nos imitardes. Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto,
que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.” 2ª Tessalonicenses 3.6-10.
Na parábola dos talentos o mestre diz ao servo que nada tinha feito com seu talento: “... Mal e
negligente servo ...” Mateus 25.26. Ninguém jamais conseguiu ser preguiçoso e fiel a Deus ao
mesmo tempo. Santidade está associada a trabalho árduo.
A questão para nós é: Somos realmente dedicados ao trabalho? Se formos, o somos por Deus.
Se não formos, o somos por nós mesmos.
Entusiasmo: Em sua epístola aos Colossenses Paulo exalta o entusiasmo daquele que faz o seu
trabalho para o Senhor: “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e
não aos homens,” Colossenses 3.23
De todo o coração: Devemos nos empenhar no trabalho que fazemos de todo o coração
obedecendo nossos patrões: “Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com
temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; Não servindo à vista, como
para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus;
Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.” Efésios 6.5-8. Há
empregados que dá tudo o que pode quando o patrão está por perto, mas se acomodam quando
ele está longe. Longe de seus olhos não há energia, não há entusiasmo, e não há coração. A
alegria prometida da boa vontade está ai, como antes quando seu trabalho era realizado para o
Senhor.
Qualidade: Nosso trabalho deve ser feito tendo como objetivo a qualidade. A verdadeira obra
cristã é um trabalho bem feito. Os cristãos devem ser os melhores trabalhadores onde quer que
estejam. Tem de ter a melhor atitude, a melhor integridade e ser o melhor em confiança.
Pedro em sua primeira epístola nos ensina que o trabalhador até sendo perseguido deve ser o
melhor:
“Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos SENHORES, não somente aos bons e humanos,
mas também aos maus. Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para
com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. Porque, que glória será essa, se, pecando,
sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a
Deus. Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o
exemplo, para que sigais as suas pisadas.” 1ª Pedro 2.18-21
Se você se sente deficiente precisa de três coisas:
1º Tome uma determinação honesta para sua vida, usando as Escrituras como padrão
respondendo às perguntas:
· Faço o meu trabalho para a Glória de Deus?
· Com honestidade, eu faço um trabalho eficiente?
· Trabalho com entusiasmo?
· Trabalho com boa vontade?
· Faço um trabalho de qualidade:
2º Após uma avaliação honesta confesse seus pecados.
3º Dedique sua vida de trabalho à Glória de Deus.
Você faria isso agora?
13] Disciplina da Igreja.
A igreja tem mudado a cada dia que passa e observadores tem testificado que a doutrina da
igreja vem se enfraquecendo. Concordamos que sem um relacionamento com o Senhor Jesus
nada tem valor. Pessoalmente cremos que fazemos parte da maior instituição que o Universo
jamais conheceu e que se perde um grande privilégio por não ser participante do Corpo de
Cristo. Toda a vida cristã gira em torno de compromisso – em primeiro lugar e acima de tudo
com Cristo, e depois com os irmãos na igreja, a família e os amigos.
Dentre os benefícios do compromisso que induzem ao crescimento da igreja estão:
 O casamento nunca poderá produzir segurança, a satisfação e o crescimento que promete a

menos que haja compromisso. É por isso que os casamentos de hoje estão durando cada
vez menos. O compromisso de viver os bons e maus tempos é o que faz o casamento
solidificar-se.
 O louvor sem compromisso não poderá subsistir, pois impede o dar-se e a união da alma a
Deus.
 Ouvir a Palavra sem compromisso impede a nutrição da alma com o alimento correto que
traz saúde a todo ser.
 Participar da Mesa do Senhor sem compromisso traz condenação. A participação da Mesa
com compromisso traz a renovação e o agradecimento a Deus pela obra restauradora de
Cristo.
 Discipulado sem compromisso impede o aprofundamento necessário para a vida do filho
de Deus.
 Visão da Obra de Deus sem compromisso é impossível ser alcançada.
 Missão anda de mãos dadas com a visão da Obra de Deus, pois estabelece a ação do que
deve ser feito em Nome do Senhor Jesus.

Freqüência Regular: Cada um deve ter um compromisso com frequência regular aos cultos na
igreja. Sua agenda precisa curvar-se a este compromisso.
Filiação ao Corpo de Cristo: Isto significa um compromisso de apoio e submissão a doutrina
da palavra.
Contribuição: Isso significa um compromisso monetário regular e sistemático. O dízimo é uma
medida apontada pela Bíblia, e além disso as ofertas.
Participação: Isso significa um compromisso do seu tempo, criatividade e habilidades que
devem fluir para a igreja para a Glória de Deus.
Amor e Oração: Isso significa um compromisso direto com a Divindade.
Quando alguém se compromete com Deus na direção da sua vontade e procura com fidelidade
honrar seu compromisso este estará galgando um degrau para ser um vaso idôneo preparado
para o uso de Deus. Deus se agrada dos tais.
14] Disciplina da Liderança.
A palavra Liderança está no português associada ao comando baseado no prestígio pessoal de
um comandante e que é aceita por aqueles que são dirigidos por ele. Todos concordam que hoje
há menos liderança do que costumava haver. Por que isso está acontecendo? Porque mais e
mais homens se satisfazem em deixar que os outros assumam as responsabilidades pesadas.
O que seria necessário para preparação de um líder espiritual?
O livro texto para se aprender as essências das qualidades para a liderança espiritual vem das
citações de Josué na Torá onde o Espírito Santo deixou registradas sete experiências que
dotaram Josué das qualidades necessárias para suceder a Moisés como líder do povo de Deus.
1. Oração: A primeira referência a Josué ocorreu na peleja do povo de Israel contra

Amaleque descrita em Êxodo 17.8-16. Moisés ordenou a Josué que este escolhesse homens
e fosse a peleja enquanto ele estaria no cume do outeiro e a vara de Deus estaria em sua mão
apontando para a vitória de Deus. Josué no comando de seus escolhidos lá embaixo
começou a pelejar. A batalha seguia e quando Moisés levantava suas mãos em oração
intercessora, Israel prevalecia, porém quando Moisés cansava e começava a baixar o braço
os amalequitas prevaleciam. Reunindo forças Moisés levantando suas mãos a vantagem
voltava a ser de Israel. Arão e Hur foram chamados para sustentar a Moisés. Assentaram,
pois Moisés em uma pedra e ali ficou um de cada lado. Com o pôr-do-sol as mãos de Moisés
estavam levantadas na direção de Deus e Israel prevaleceu durante todo o dia. Com esta
experiência Josué aprendeu que o verdadeiro poder não está na espada, mas em Deus.
Josué aprendeu naquele dia que a espinha dorsal de qualquer obra realizada por Deus é
a oração. Líderes espirituais não são líderes por seu próprio testemunho, mas são aqueles
que pela força da oração conseguem alcançar vitórias pelo poder de Deus.
2. Visão: A visão administrativa é a capacidade de um líder em programar uma estratégia
futura fazendo previsões que definem um plano de ação para a sua empresa. A visão
espiritual está ligada a uma ação planejada por Deus. A próxima referência a Josué ocorreu
em Êxodo 24. Moisés subiu ao Monte Sinai para receber a Lei e setenta anciãos de Israel, e
entre eles Josué, subiram com ele. Tendo os anciãos uma visão distante da glória de Deus os
anciãos ficaram para traz e Josué e Moisés se adiantaram.
Neste ponto Josué ficou com Moisés quando a Glória do Senhor pousou sobre o monte
Sinai. Mas no sétimo dia Moisés se isolou deixando Josué só no Sinai por quarenta dias.
Foram quarenta dias de meditação solitária enquanto Moisés recebia a Lei permanecendo no
brilho da nuvem sobre o Sinai. Marcou o seu coração com um profundo sentido da glória,
santidade e poder de Deus. A experiência no Sinai deixou marcas em Josué.
3. Devoção: Encontramos outro aspecto na preparação de Josué para a liderança em
Êxodo 33, quando olhamos rapidamente sua crescente devoção a Deus. Ele estava servindo
no Tabernáculo com Moisés, quando a coluna de nuvem se levantou sobre a tenda. O
versículo 11 diz: " E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu
amigo; depois tornava-se ao arraial; mas o seu servidor, o jovem Josué, filho de Num,
nunca se apartava do meio da tenda". Embora não fosse privilegiado como Moisés, para
falar com Deus face a face, Josué estava tão dominado pela presença de Deus, que não era
capaz de deixar o Tabernáculo! Existe uma emoção muito grande nesta imagem. "Senhor, tu
és tão maravilhoso, que eu não consigo deixar este lugar. Eu te imploro, deixa-me ficar". A
verdadeira liderança nasce para a devoção e requer estar em ambiente reservado com Deus.
Não há liderança espiritual sem uma ardente devoção.
4. Magnanimidade: A próxima alusão a Josué nas Escrituras não é tão lisonjeira quanto as
anteriores e ele pode aprender sobre a grandeza de alma do seu líder, Moisés. No livro de
Números 11 conta-nos que, quando Josué estava servindo como assistente de Moisés,
recebeu notícias desconcertantes. Alguns dos anciãos mencionaram que Eldade e Medade
estavam profetizando no arraial de Israel. Para Josué, isto era uma afronta à liderança
espiritual de Moisés, uma vez que Moisés era o profeta de Israel por excelência. Alarmado e
preocupado por Moisés, Josué imediatamente foi a ele, falando sem pensar: "Moisés, meu
senhor, proíbe-los" (na certeza de que Moisés tomaria uma atitude). Porém, para sua grande
surpresa, Moisés respondeu: "Tens tu ciúmes por mim? Quem dera que todo o povo do
SENHOR fosse profeta, e que o SENHOR pusesse o seu espírito sobre ele!" Números
11.28,29. Esta foi a experiência definitiva para Josué. Não tivesse ele sido desmascarado
pela resposta magnânima de Moisés, seu ciúmes pela honra de Moisés o teria transformado
num homem de visão estreita e não preparado para liderança. A lição foi bem absorvida por
Josué que nunca mais demonstrou esta pequenez. Ele tornou-se um líder magnânimo que
viveu apenas para a glória de Deus. A verdadeira liderança espiritual nada tem a ver com o
espírito de autopromoção. O Senhor Jesus nos ensinou: “Pois qual é maior: quem está à
mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como
aquele que serve.” Lucas 22.27
5. Fé: “ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que
se não veem.” Hebreus 11.1 Assim vemos o nome de Josué ligado ao famoso incidente da
espionagem da terra, em Números 13 e 14. Moisés selecionou doze espiões, sendo um de
cada tribo para fazer o reconhecimento da Terra Prometida. Calebe e Josué eram os
representantes de suas respectivas tribos. Após quarenta dias de inspeção secreta os espias
voltaram e todos concordavam que a terra era rica. Dez espias, entretanto disseram que a
terra não podia ser conquistada porque as cidades eram fortificadas e o povo que habitava ali
era poderoso e até viram ainda os filhos de Anaque que eram gigantes. Somente Josué e
Calebe permaneceram confiando nas promessas de que seguramente prevaleceriam contra
aquele povo.

Como resultado o povo caiu no julgamento de Deus e teve que passar quarenta anos
vagando no deserto até que todos morreram exceto Josué e Calebe. Para Josué a lição foi
bastante clara a maioria nem sempre está com a razão. Os homens que Deus usa sempre
estiveram contra a corrente. Líderes espirituais não seguem necessariamente a opinião da
maioria. Sem exceção os grandes líderes espirituais têm um fé que se eleva acima de seus
contemporâneos.
6. O Espírito: Um líder espiritual tem o Espírito de Deus. Era chegada a hora de Josué
receber o comando: “Então disse o SENHOR a Moisés: Toma a Josué, filho de Num, homem
em quem há o Espírito, e impõe a tua mão sobre ele. E apresenta-o perante Eleazar, o
sacerdote, e perante toda a congregação, e dá-lhe as tuas ordens na presença deles.”
Números 27.18,19 Note que está colocado que: “Josué filho de Num homem em quem há o
Espírito”. O Espírito Santo estava sobre Josué que agora estava preparado para assumir a
liderança espiritual. Não há liderança espiritual sem que se esteja cheio do Espírito Santo.
7. Dedicação: Há ainda uma menção a Josué em Deuteronômio 34 onde sua preparação para
liderança se completa com a morte de Moisés. Após a morte de Moisés os filhos de Israel
seguiram a Josué e deram-lhe ouvidos: “E Josué, filho de Num, foi cheio do espírito de
sabedoria, porquanto Moisés tinha posto sobre ele as suas mãos; assim os filhos de Israel
lhe deram ouvidos, e fizeram como o SENHOR ordenara a Moisés.” Deuteronômio 34.9
Moisés foi o maior líder que Israel jamais teve. Deus é perfeitamente capaz de levar seus
planos sem a liderança humana, porém a maravilha é que Ele escolheu usar o homem. O
homem escolhido por Deus para a liderança deve assumir o apelo à liderança com seriedade
e dedicação.
15] Disciplina da Contribuição.
Para se compreender o ensinamento de Paulo sobre contribuição voluntária devemos recorrer às
instruções bíblicas dadas a Israel anteriormente. Hoje há certa confusão a respeito, estabeleceu-
se entre os cristãos um padrão de oferta os dez por cento, o que na verdade é um lamentável
falso juízo. Na realidade existem múltiplas exigências em Israel que são mais numerosas.
O Dizimo do Senhor: O dízimo do Senhor ou o dízimo dos levitas servia para sustentar os
serviços da congregação. “E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel
por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação. E nunca
mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da congregação, para que não levem sobre si o
pecado e morram. Mas os levitas executarão o ministério da tenda da congregação, e eles
levarão sobre si a sua iniqüidade; pelas vossas gerações estatuto perpétuo será; e no meio dos
filhos de Israel nenhuma herança terão, Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem
ao SENHOR em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse:
No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão”. Números 18.21-24
“Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do
SENHOR; santas são ao SENHOR. Porém, se alguém das suas dízimas resgatar alguma coisa,
acrescentará a sua quinta parte sobre ela. No tocante a todas as dízimas do gado e do rebanho,
tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao SENHOR.” Levítico 27.30-32
Significava que dez por cento de todos os produtos e animais do povo eram entregues aos
levitas. Nenhum israelita tinha qualquer opção quanto a isto.
Quem não o devolvesse estaria roubando a Deus. Malaquias 3.8-11 refere-se a isto, dizendo:
"Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos
dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda
esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha
casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as
janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente
para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos
da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos".
O Dizimo dos dízimos: Os levitas que recebiam dízimos e ofertas davam dízimos e ofertas. ”E
falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Também falarás aos levitas, e dir-lhes-ás: Quando
receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado por vossa herança,
deles oferecereis uma oferta alçada ao SENHOR, os dízimos dos dízimos. E contar-se-vos-á a
vossa oferta alçada, como grão da eira, e como plenitude do lagar. Assim também oferecereis
ao SENHOR uma oferta alçada de todos os vossos dízimos, que receberdes dos filhos de Israel,
e deles dareis a oferta alçada do SENHOR a Arão, o sacerdote. De todas as vossas dádivas
oferecereis toda a oferta alçada do SENHOR; de tudo o melhor deles, a sua santa parte.”
Números 18.25-29
O Dízimo para festas: Além dos dez por cento iniciais, havia um segundo dízimo, comumente
chamado de dízimo festivo. De acordo com Deuteronômio 12.10-11, este dízimo teria efeito
depois que Israel conquistasse a Terra Prometida, porque outros dez por cento deveriam ser
dados para a celebração anual Deuteronômio 12.17-18, festejando com a família, servos e o
levita. Considerando-se que o propósito de Deus era perpetuar o ministério, o dízimo festivo
servia para organizar a celebração religiosa e a comunidade do povo de Deus. Os dois dízimos
juntos compreendiam uma porção econômica substancial - vinte por cento obrigatórios.
“Mas passareis o Jordão, e habitareis na terra que vos fará herdar o SENHOR vosso Deus; e
vos dará repouso de todos os vossos inimigos em redor, e morareis seguros. Então haverá um
lugar que escolherá o SENHOR vosso Deus para ali fazer habitar o seu nome; ali trareis tudo
o que vos ordeno; os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta
alçada da vossa mão, e toda a escolha dos vossos votos que fizerdes ao SENHOR.”
Deuteronômio 12.10-11
“Dentro das tuas portas não poderás comer o dízimo do teu grão, nem do teu mosto, nem do
teu azeite, nem os primogênitos das tuas vacas, nem das tuas ovelhas; nem nenhum dos teus
votos, que houveres prometido, nem as tuas ofertas voluntárias, nem a oferta alçada da tua
mão. Mas os comerás perante o SENHOR teu Deus, no lugar que escolher o SENHOR teu
Deus, tu, e teu filho, e a tua filha, e o teu servo, e a tua serva, e o levita que está dentro das
tuas portas; e perante o SENHOR teu Deus te alegrarás em tudo em que puseres a tua mão.”
Deuteronômio 12.17-18
O Dízimo do pobre: Mas ainda havia mais. Deuteronômio 14.28,29 ordena um terceiro dízimo,
o dízimo do pobre: “Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano,
e os recolherás dentro das tuas portas; Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem
contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e
fartar-se-ão; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos
fizerem.” Deuteronômio 14.28-29

Isto proveria o bem social daqueles que não podiam se prover a si mesmos. Como o dízimo era
de dez por cento a cada três anos, equivalia a 3.3 por cento ao ano, perfazendo, assim, um total
de 23 por cento anuais.
Estes três dízimos obrigatórios financiavam os levitas, um festival nacional e ajudavam os
pobres - bastante, é o que poderíamos achar. Mas Levítico 19.9,10 ordenava ainda mais, já que
o povo ainda era obrigado a deixar parte da colheita nos cantos de seus campos e impedido de
colher todas as uvas de seus vinhedos, de modo a deixar as sobras para os pobres.
“Quando também fizerdes a colheita da vossa terra, o canto do teu campo não segarás
totalmente, nem as espigas caídas colherás da tua sega. Semelhantemente não rabiscarás a tua
vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-los-ás ao pobre e ao estrangeiro. Eu
sou o SENHOR vosso Deus.” Levítico 19.9-10
Além disto, ainda havia outras taxas de tempo em tempo, como a taxa de um terço de shekel
(moeda hebraica) que teriam de pagar mais tarde, pelo material usado nas ofertas do Templo
(Neemias 10.32,33).
“Também sobre nós pusemos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte de um siclo, para
o ministério da casa do nosso Deus; Para os pães da proposição, para a contínua oferta de
alimentos, e para o contínuo holocausto dos sábados, das luas novas, para as festas solenes,
para as coisas sagradas, e para os sacrifícios pelo pecado, para expiação de Israel, e para
toda a obra da casa do nosso Deus.” Neemias 10.32-33
Concluindo, exigia-se do povo de Deus um mínimo de 25 por cento ao ano!
A Contribuição Voluntária: Pode-se achar que 25 por cento era certamente o limite. Mas este
era apenas o ponto que o dar de coração começava: a contribuição voluntária, ou as ofertas não
obrigatórias. Havia as primícias, nas quais um israelita, independente de amar a Deus, trazia as
dádivas de suas colheitas ou de seu rebanho (Números 18.11-13).
“Também isto será teu: a oferta alçada dos seus dons com todas as ofertas movidas dos filhos
de Israel; a ti, a teus filhos, e a tuas filhas contigo, as tenho dado por estatuto perpétuo; todo o
que estiver limpo na tua casa, delas comerá. Todo o melhor do azeite, e todo o melhor do
mosto e do grão, as suas primícias que derem ao SENHOR, as tenho dado a ti. Os primeiros
frutos de tudo que houver na terra, que trouxerem ao SENHOR, serão teus; todo o que estiver
limpo na tua casa os comerá.” Números 18.11-13
O que havia de mais belo é que ele fazia isto antes do resto da colheita e ainda sem saber
quanto iria colher. Dava o melhor para Deus, confiando que Ele traria o resto. Era uma oferta
de fé e totalmente voluntária.
Havia ainda a oferta alçada, que Deus pediu quando ordenou a Moisés a construção do
Tabernáculo: " ENTÃO falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, que me
tragam uma oferta alçada; de todo o homem cujo coração se mover voluntariamente, dele
tomareis a minha oferta alçada.a" Êxodo 25.1,2.
Nada foi especificado, exceto que fosse voluntária e que partisse do coração. Aqui a reação foi
tão grande que Moisés teve de proibi-los de trazer mais.

“Então Moisés chamou a Bezalel e a Aoliabe, e a todo o homem sábio de coração, em cujo
coração o SENHOR tinha dado sabedoria; a todo aquele a quem o seu coração moveu a se
chegar à obra para fazê-la. Estes receberam de Moisés toda a oferta alçada, que trouxeram os
filhos de Israel para a obra do serviço do santuário, para fazê-la, e ainda eles lhe traziam cada
manhã ofertas voluntárias. E vieram todos os sábios, que faziam toda a obra do santuário,
cada um da obra que fazia, E falaram a Moisés, dizendo: O povo traz muito mais do que basta
para o serviço da obra que o SENHOR ordenou se fizesse. Então mandou Moisés que
proclamassem por todo o arraial, dizendo: Nenhum homem, nem mulher, faça mais obra
alguma para a oferta alçada do santuário. Assim o povo foi proibido de trazer mais, Porque
tinham material bastante para toda a obra que havia de fazer-se, e ainda sobejava.”
Êxodo 36.2-7.
A dádiva de um coração repleto da graça de Deus, seja ela voluntária ou obrigatória, sempre foi
ideal para o povo de Deus - antes e depois da vinda de Cristo. Quando um coração transborda
em graça, um volume substancial da renda pessoal vai para Deus.
Contribuição voluntária dos macedônios: “TAMBÉM, irmãos, vos fazemos conhecer a graça
de Deus dada às igrejas da Macedônia; Como em muita prova de tribulação houve abundância
do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade.
Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram
voluntariamente. Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação
deste serviço, que se fazia para com os santos. E não somente fizeram como nós esperávamos,
mas a si mesmos se deram primeiramente ao SENHOR, e depois a nós, pela vontade de Deus.”
2ª Coríntios 8.1-5. A expressão que descreve a pobreza dos macedônios nos impressiona pois
em sua extrema pobreza o contraste com uma superabundante alegria de contribuir que na
expressão de Paulo se transforma em riqueza de sua generosidade.
DISCIPLINA DA OFERTA.
Devemos compreender que a graça de Deus em nossas vidas requer disciplinas. É por esta
razão que o grande apóstolo da graça diz: “Exercita-te a ti mesmo em piedade” 1ª Timóteo 4.7b
Também deve haver disciplina para contribuição.
Disciplina de condicionamento Mental: Antes de compreendermos qualquer disciplina

devemos ter uma compreensão disciplinada sobre o que é contribuir.
1º Você deve ter em mente que contribuir é uma obra meritória que vai melhorar sua posição
diante de Deus. De forma idêntica, a contribuição não lhe fará melhor que os outros cristãos.
2º Você precisa entender que a contribuição atrairá favores de Deus! Jesus disse: "Dai, e ser-
vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço;
porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo." Lucas 6.38. Da
mesma forma, Paulo escreveu: "E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e
o que semeia em abundância, em abundância ceifará." 2ª Coríntios 9.6.
Reconhecidamente, estas bênçãos são essencialmente espirituais. Mas o que você preferiria ter?
Uma bênção espiritual ou uma gorda conta bancária, com um novo iate?

3º Você precisa ter em mente que a oferta que agrada a Deus é generosa. Como já vimos, as
igrejas da Macedônia deram o mais profundo de sua pobreza. Podemos ainda refletir
proveitosamente sobre o que disse Jesus a respeito da viúva pobre que ofertou apenas uma
fração de centavo:
"E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva
deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro; Porque todos ali deitaram
do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu
sustento." Marcos 12.43-44.
4º Você tem de entender que o que você oferta é determinado entre você Deus. Ofertar nunca
deve ser decidido casualmente de forma petulante, mas através de uma oração séria -
perguntando a Deus o que Ele quer que você oferte.
Disciplina da Vontade de Dar: Com a disciplina da oferta firmada na mente, o caminho está
aberto para ação.
1º o ato de ofertar deve ser acompanhado pela oferta de si mesmo ao Senhor, da mesma forma
que as igrejas da Macedônia: "E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos
se deram primeiramente ao SENHOR, e depois a nós, pela vontade de Deus." 2ª Coríntios 8.5.
Isto deve ser feito em silêncio e não de forma que alguém veja nossa atitude piedosa de louvor.
E dar-se a si mesmo é, sem dúvida, uma forma de louvor: “ROGO-VOS, pois, irmãos, pela
compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12.1.
2º É extremamente recomendável, à luz dos grandes requisitos das ofertas impostas ao antigo
povo de Deus (os israelitas), que todos observem os primeiros dez por cento como o ponto de
partida da oferta. E, no caso da oferta voluntária dos macedônios, a importância deve ter sido
muito além dos dez por cento, por sua " sua profunda pobreza" 2ª Coríntios 8.2.
3º A oferta deve ser regular. Paulo avisou a estes mesmos coríntios em outra ocasião: "No
primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua
prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar." 1ª Coríntios 16.2.
O apóstolo sabia que a oferta regular, sistemática, ajudaria o povo a cumprir suas obrigações
regulares e a maioria das emergências.
4º Você deve começar a ofertar já. A tendência natural é não fazer ofertas até que se sinta capaz
de fazê-las. Tal maneira de pensar impede muitas pessoas de ofertarem para sempre. Um
pregador veio visitar um fazendeiro e perguntou:
"Se o senhor tivesse duzentos dólares, daria cem dólares ao Senhor?" "Daria".
"Se tivesse duas vacas, daria uma ao Senhor?" "Claro".
"Se tivesse dois porcos, daria um ao Senhor?"
O fazendeiro argumentou: "Isto não é correto! Sabe? Eu tenho dois porcos".
Ofertar não tem de ser regulando, mas deve manifestar à necessidade espontânea, como a dos
macedônios e de Maria de Betânia ao ungir Jesus tão sobejamente, dando tudo o que possuíam.
Os céus rejeitam a tradição de gentilmente calcular o menos e o mais. Finalmente, nossa oferta
deve ser feita com alegria, "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com
tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria." 2ª Coríntios 9.7.
Como somos lembrados constantemente, "com alegria" pode ser traduzido por "contente",
sugerindo a alegria que sobressai sobre toda restrição. O ato de ofertar é um estado de graça.
Fazemos bem ao relembrar nosso Senhor Jesus, ao dizer: "Mais bem-aventurada coisa é dar do
que receber." Atos 20.35b. Que possamos ser fiéis disciplinados em dar tudo o que possuímos a
Deus!
16] Disciplina do Testemunho.
É o exercício de saber como conduzir outra pessoa a Cristo. Aqueles, entre nós, que foram
envolvidos pela igreja necessitam de um trabalho de oração, ao se igualar com aqueles que
levam outros a Cristo, praticando a disciplina do testemunho.
Maiores Alegrias: As maiores alegrias num ministério pastoral não vêm de extraordinário
acontecimento, mas dos testemunhos diários e pessoais com as almas. Isto demonstra o amor do
Espírito de Deus pelas almas.
O Valor dos Relacionamentos: Devemos compreender que temos um Deus soberano que
ordena toda a vida. Inclusive nossos relacionamentos e amizades, assim como os encontros
casuais que não são uma lista de acidentes sociais. Deus nos colocou em nossas famílias,
vizinhanças, locais de trabalho, por uma razão: para estarmos próximos de pessoas que Ele quer
que influenciemos a Cristo. Toda pessoa com que nos deparamos é uma alma eterna de imenso
valor. Temos de ver com o mesmo peso com o qual Deus vê. Muitas vezes a pessoa mais vazia
e desinteressante, com quem você conversa, pode um dia se transformar na criatura que você vê
de repente motivado a louvar. Durante todo o dia surgem oportunidades de estarmos ajudando
outros, em direção a estes destinos.
Identificar Relações: Todos nós temos uma rede de relações construída ao redor de quatro
contatos: biológico (parentes e familiares), geográfica (onde vivemos), vocacional (com quem
trabalhamos) e relacional (com quem nos relacionamos). Precisamos descobrir nossas redes,
fazer uma lista de possíveis contatos e começar a orar por eles.
Investir em Relacionamentos: Finalmente, enquanto oramos, temos de investir nosso tempo e

talento em relacionamentos. Investir em relacionamento significa ficar pessoalmente
envolvidos na vida dos outros. Planejar em gastar um tempo significativo com aqueles que
gostaríamos de alcançar.
17] Disciplina do Ministério: Paulo escreveu a Timóteo dizendo: “ESTA é uma palavra fiel:
se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.” 1ª Timóteo 3.1. Para homens que
almejam pelo ministério em suas vidas há apenas um caminho na vida, é cultivar um coração
dedicado ao ministério. Um coração dedicado tem de abrir-se para os outros. Abra-se para os
outros, prepare-se, pois estará suscetível a uma lista de tristezas raramente imagináveis e a um
coração contraído pela dor. Um coração dedicado tem de procurar ampliar e enobrecer seus
ideais. Amplie e enobreça seus ideais, e sua vulnerabilidade crescerá na mesma proporção.
Alargue seu coração, cultive-o, discipline-se para o ministério e estará ampliando sua
experiência na dor. Este é um princípio espiritual incontestável. Ninguém que tenha cultivado
um coração para o ministério viveu para contar sobre uma vida de felicidade. Corações
reservados, embora a salvo e protegidos, não contribuem para nada. Ninguém se beneficia com
visões restritas. Por outro lado, corações que abraçam as disciplinas do ministério - ainda que
vulneráveis - são os mais satisfeitos e os que deixam suas marcas no mundo.
A maioria dos cristãos cultiva um coração pequeno. Este é o caminho mais seguro para
diminuir as tristezas da vida. Se o nosso desejo é escapar dos problemas da existência humana,
a fórmula é simples: evite envolver-se com relações. Não se dê aos outros e nem abrace
seriamente ideais elevados. Fazendo assim, escaparemos de grandes aflições. Este princípio de
vida apóia-se ainda em outras lógicas: cultive a surdez, e se esquivará de ouvir as diferenças da
vida; cultive a cegueira, e evitará as cenas tristes. Se desejarmos atravessar a vida com um
mínimo de problemas, tudo que devemos fazer é vendar os olhos. É o que muitos fazem mesmo
os que se dizem cristão, para atravessar a vida feliz. Eles alcançaram a pequenez de coração.
Cultive a surdez e nunca ouvirá discordância, mas também não poderá apreciar a linda e
gloriosa melodia de uma grande sinfonia; cultive a cegueira, e jamais verá o feio, mas também
deixará de ver a beleza da criação de Deus. Para o coração pequeno, a vida pode ser tão suave
quanto velejar em águas tranqüilas, mas não viverá a experiência do vento do Espírito Santo
soprando em suas velas nem a alegria de ser usado por Deus. O coração pequeno jamais virá a
ser o que Deus deseja.
Na abertura do diário de James Gilmour, missionário pioneiro na Mongólia, observamos a

profundidade da dor de Gilmour nas palavras escritas quando ele chegou à Mongólia: "Várias
cabanas à vista. Quando serei capaz de falar com essas pessoas? Ó, Senhor, pelo Espírito,
sugira-me como chegar até eles e como devo preparar-me para ensinar a vida e o amor de
Jesus Cristo. Não descobri, pelo menos no que pude observar alguém que queira ser cristão".
Suas palavras vibrantes fizeram esvair o sangue de sua vida. Gilmour tinha um problema: um
coração generoso. Jamais teria conquistado aquele povo, não fosse o seu coração dedicado ao
ministério. Tivesse dado ouvidos ao conselho dos amigos, permaneceria na confortável
Inglaterra em vez de ir para uma terra hostil.
Vivemos numa época em que há necessidade urgente de ampliar, cuidar dos corações disci-
plinados para o ministério. Alguns estão experimentando elevação, com todas as agitações que
a acompanham, e precisam ser estimulados a continuar ampliando seus horizontes. O relato
bíblico que estudaremos a seguir demonstra brilhantemente a disciplina do próprio Jesus em seu
ministério. E, como seus seguidores, nós devemos imitá-lo.
Disciplinado para o trabalho: O evangelho de João conta que Jesus, após batizar na Judéia,
decidiu regressar à sua região de origem, a Galileia, julgando necessário passar por Samaria, no
caminho de Sicar. João detalha: "E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho,
assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta." João 4.6. A hora sexta era o
meio-dia, hora do almoço. Então, o Senhor mandou os discípulos à cidade comprar
mantimentos, enquanto Ele, exausto, sentava à beira da fonte para descansar. A expressão:
"cansado do caminho" indica a prostração comum ao homem depois de um trabalho árduo. Ele
estava exausto, e por uma boa razão. Uma olhada nos evangelhos revela que Ele raramente
dispunha de tempo para si, a menos que se afastasse de tudo e de todos.
Quando não estava sob o aperto das multidões, achava-se ministrando aos Doze, ou ao círculo
fechado dos três ou ao irreprimível Pedro. E era constante o seu caminhar pelas estradas
poeirentas da Palestina. Certa vez exclamou: "E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do
céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." Mateus 8.20. Não é
de admirar que estivesse mais cansado que seus discípulos, rendido à fadiga mental e ao
desgaste físico. Era agradável estar ao calor do sol, sem se mover. É bem provável que o
Senhor estivesse com os olhos fechados, quando percebeu alguém se aproximando e levantou
os olhos, deparando-se com uma mulher samaritana. Teria sido fácil para Ele tornar a cerrar as
pálpebras, dizendo para si mesmo: "Estive ministrando a milhares de pessoas. Ela está só...
apenas uma pessoa. E eu preciso descansar. Se eu não cuidar de mim, quem o fará?" No
entanto, Jesus buscou em seu coração energia para um dos mais espetaculares casos de
abordagem espiritual já registrado. O coração do Mestre era tão dedicado às almas, que Ele
ainda conseguiu reunir forças para ministrar, mesmo estando nos limites de sua capacidade
física. As pessoas que compartilham das disciplinas do coração de Cristo com certeza também o
conseguirão.
Já foi dito que o mundo é governado por homens cansados; e é verdade, porque observamos
que o país é governado por líderes políticos cansados, que as guerras são ganhas por generais
cansados, que a paz é garantida por diplomatas cansados e que as leis são elaboradas por
legisladores cansados. A razão é que tais líderes querem aparecer e se destacar, para tornarem-
se dignos de nota. Da mesma forma, o mundo cristão recebe a ministração de pessoas cansadas.
A Europa Oriental está sendo evangelizada por missionários cansados que tentam aproveitar
todas as oportunidades. Mostre uma grande igreja, e eu lhe mostrarei pessoas cansadas, tanto à
frente como por trás da cena, porque a grandeza depende de pessoas que estejam prontas para
agir sempre que a situação exija. Jamais faremos algo grandioso para Deus sem o desejo de nos
oferecermos, mesmo esgotados até os ossos, à causa do Evangelho.
O exemplo de Cristo ensina que é indispensável ao ministério um coração laborioso. Paulo

possuía um coração assim: "Porque bem vos lembrais irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois,
trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho
de Deus." 1ª Tessalonicenses 2.9. O trabalho apostólico de Paulo é um tema proeminente,
como ele mesmo revela aos coríntios: "Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em
fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez." 2ª Coríntios 11.27.
Qualquer um que já tenha feito alguma coisa para Deus possui um coração laborioso - sem
exceção. Diz-se que Lutero trabalhava tão pesado que frequentemente caísse na cama sem ter
sequer tempo para mudar os lençóis até durante um ano! A oração de D. L. Moody certa vez ao
deitar-se foi apenas: "Senhor! Estou cansado. Amém". Grandes corações são aqueles laboriosos
que, embora extenuados, estão prontos a se entregar o quanto necessário. São corações
disciplinados para o labor, pois atuam regularmente além das zonas de conforto - colocam-se
em pontos vulneráveis, assumem compromissos onerosos, cansam-se pela causa de Cristo,
pagam o preço. Vão de encontro a mares revoltos, mas suas velas se enchem com o sopro do
Espírito de Deus.
Disciplinado para alcançar pessoas: A conversa que se seguiu, entre Jesus e a samaritana,
revela que um coração disciplinado para o ministério que não só trabalha duro como cruza
difíceis barreiras de relacionamento para alcançar as pessoas.
"Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Porque os seus
discípulos tinham ido à cidade comprar comida. Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como,
sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (Porque os judeus não
se comunicam com os samaritanos)." João 4.7-9. Preconceitos raciais têm criado algumas das
barreiras mais assustadoras deste mundo. O comportamento de Jesus despertou a curiosidade da
mulher samaritana. Todavia, para os judeus, era ainda mais surpreendente. O ódio entre Judéia
e Samaria iniciara há mais de quatrocentos anos, e concentrava-se na pureza racial, porque,
enquanto os judeus a tinham mantido sua etnia durante o cativeiro na Babilônia, os samaritanos
perderam a sua devido a casamentos com os invasores assírios. Aos olhos dos judeus isto era
imperdoável, e olhavam com desprezo os samaritanos. Profeticamente, os samaritanos
construíram um templo rival no monte Gerizim, que os judeus destruíram no tempo dos
Macabeus. Portanto, nos tempos de Jesus o ódio estava enraizado, e era implacável. Os rabis
diziam: "Não deixe nenhum homem comer do pão dos cutaítas [samaritanos], pois o que comer
do seu pão é igual ao que come carne suína". O auge do vilipêndio vinha na forma de uma
corrosiva oração judaica que termina assim: "... e não vos lembreis dos cutaítas na
ressurreição". Assim, compreendemos que a atitude de Jesus ao se aproximar daquela mulher
era uma abertura radical nas convenções sociais e religiosas.
Sobre toda essa ignomínia pesava ainda o fato de a pessoa ser uma mulher. Os rabis mais
tradicionais censuravam outros mestres que cumprimentavam mulheres em público. Havia,
inclusive, fariseus que piedosamente se designavam "fariseus feridos e sangrando", porque
quando viam uma mulher fechavam os olhos, o que os levava a esbarrar em paredes e cair sobre
o que estivesse em seu sagrado caminho. Ainda assim, Jesus falou com a mulher - e logo uma
samaritana! E, para amontoar pecado sobre pecado, Jesus escandalosamente pediu-lhe um copo
d'água, tornando-se cerimonialmente desonrado. A tentativa corajosa de Jesus para alcançar a
alma da mulher samaritana perdida quebrou radicalmente as barreiras convencionais da época -
e explodiu a mente das pessoas. Em seu grande gesto, Jesus modelou uma das maiores glórias
da igreja - a superação das barreiras étnicas, sociais, econômicas e psicológicas. E exatamente o
que a Igreja Primitiva fazia, quando um judeu ou gentio, rico ou pobre, escravo ou livre,
homens ou mulheres, todos se encontravam ao redor da mesa, como uma única família em
Cristo. Essa quebra de barreiras era tão incompreensível que o mundo antigo começou a acusar
a Igreja de magia e bruxaria.
É mais confortável alcançar outros iguais a nós - semelhantes alcançam semelhantes - os ricos
ganham os ricos; advogados, advogados; esportistas, esportistas; funcionários públicos,
funcionários públicos. Mas este não é o ideal estabelecido por Jesus e as primeiras igrejas.
Antes, devemos ter um coração de amor, sem preconceitos e desejoso de caminhar uma milha a
mais, no propósito de alcançarmos outras almas, a despeito de qualquer barreira.
Como vamos nos sair com isto? Instruídos pela Palavra de Deus devemos ultrapassar as
barreiras, de pecador para pecador, de igual para igual. Por oportunidades geradas pelo Espírito
Santo entramos em contato com estudantes estrangeiros solitários que anseiam por um contato
com alguém que se preocupe genuinamente com eles; refugiados imigrantes que procuram
desesperadamente um ponto de apoio num país estranho; uma mulher grávida só, necessitando
de um santuário e de proteção; os manobreiros e lavadores de nossos carros, no estacionamento;
faxineiras, motoristas, frentistas, pedreiros, ajudantes gerais e quem mais se deparem conosco.

O bispo australiano John Reed, da Igreja Anglicana, relata que estava dirigindo um ônibus,
levando uma mistura de rapazes brancos e negros para uma excursão. Quando embarcaram, os
brancos tomaram um lado, e os negros, o outro. E, no caminho, trocavam zombarias, numa
crescente intensidade. Finalmente, Reed não suportou mais. Parou o ônibus, mandou que todos
descessem, colocou-se na porta e obrigou cada um dos rapazes a dizer: "Eu sou verde", antes de
deixá-los subir.
Deu algum trabalho, mas finalmente todos voltaram a embarcar. O bispo Reed estava satisfeito
com o que conseguira, até que ouviu alguém dizer lá no fundo: "Tudo bem: verdes-claros deste
lado e verdes-escuros do outro!"
Não é natural ultrapassar barreiras. É necessário o coração sobrenatural de Cristo, que só pode
ser alcançado através de oração consciente e disciplina.
Apela-se a todo crente para que tenha um coração capaz de alcançar os outros. Você orará para
possuir este coração? Você disciplinará seu coração para alcançar a outros? Jesus anseia pela
hora em que seu coração irá bater junto como o d’Ele.
Disciplinado em perspectiva: A conversa de Jesus com a mulher na fonte sugere mais uma
qualidade do coração que ministra. A perspectiva disciplinada da vida de alguém relacionada
como uma série de compromissos divinos. No relacionamento do Senhor Jesus com a mulher
samaritana a vontade divina está implícita na expressão do versículo 4: "E era-lhe necessário
passar por Samaria." João 4.4, indicando que a vontade ou o plano de Deus estava envolvido.
Num certo sentido, Jesus não tinha de ir por Samaria. Ele poderia ter dado a volta, mas estava
de acordo com a ordem soberana em sua vida e de que pessoas cruzariam seu caminho.
Corações que ministram estão em sintonia com essa dimensão. Eles sabem que não há acidentes
relacionais.
É uma realização saber que " Os passos de um homem bom são confirmados pelo SENHOR, e
deleita-se no seu caminho." Salmos 37.23. As pessoas que cruzam nosso caminho fazem parte
do plano divino. Uma santa calma nos enche quando notamos que nenhum de nossos
compromissos é com mortais, mas que todos são consequência de um plano divino: a mulher na
fonte ou na lavadora automática, os líderes religiosos e o entregador de pizzas - vão continuar
eternamente, como seres gloriosos ou como almas perdidas. O coração que ministra, à
semelhança de Jesus, percebe isto e trata todas as almas de acordo.
O espetáculo junto à fonte de Jacó foi a demonstração de um coração disciplinado para o

ministério.
Primeiro o coração que ministra é um coração disciplinado para o trabalho. O homem que
possui este coração é separado para Cristo e a igreja. Ele nunca se molesta, e permite que sua
zona de conforto seja invadida. Algumas vezes trabalhará até a exaustão.
Segundo, o coração que ministra é um coração disciplinado para alcançar os outros. Pela causa
do Evangelho, rompe barreiras sociais e até corre o risco de ser opróbrio diante dos outros, ao
agir desta forma. Humildemente, vai à busca de pessoas muito diferentes dele.

Terceiro, o coração que Deus usa é disciplinado em perspectiva, vendo todas as relações
humanas como encontros ordenados soberanamente com seres eternos. Para tal coração, todos
os relacionamentos da vida são parte de um drama eterno, no qual cada cristão tem um papel
especial.
O coração disciplinado para o trabalho, para alcançar os outros e para ver as relações da vida
repletas de potencial divino é, acima de tudo, um coração generoso. Os seus ideais elevados e a
sua harmonia desenvolvida o tornam suscetível a tristezas desconhecidas a um coração fechado,
mas também está aberto a alegrias que um coração endurecido jamais conhecerá.
Cultive um coração pequeno e a vida poderá parecer o velejar em águas tranqüilas, mas nunca
experimentará a alegria de sentir o vento do Espírito em suas velas. A escolha é nossa. Que
possamos nos disciplinar para o ministério.
A GRAÇA DA DISCIPLINA.
Conforme aprendemos no início deste livro, a palavra disciplina quer dizer "e exercita-te a ti
mesmo em piedade" 1ª Timóteo 4.7. Contém o odor de ginástica, o suor de um bom exercício.
Isto sugere um despojamento consciente de toda dificuldade e, então, um determinado
investimento de todas as nossas energias.
Exatamente como os antigos atletas, que se despiam e competiam "nus", o cristão disciplinado
despoja-se de toda associação ou hábito que lhe impeça a santidade. Assim, com esta nudez
comprometida, ele deve investir e suar na busca da santidade. A clássica figura do corredor
grego mostra sua perspicácia ao despir-se com o propósito de correr bem. Igualmente, a vida
cristã bem sucedida é sempre um suar despojado, disciplinado.
Paulo faz uma comparação entre um atleta e um cristão: “Não sabeis vós que os que correm no
estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o
alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa
corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta;
assim combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão,
para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.” 1ª
Coríntios 9.24-27
O sentido de que uma disciplina espiritual vigorosa é essencial para a santidade e está de acordo
com a compreensão universal de que a disciplina, também na escala natural, é necessária para
se atingir qualquer coisa nesta vida. A menos que, por "natural", queiramos falar de um homem
naturalmente disciplinado. Nesse caso ele pode superar suas óbvias limitações através de
trabalho duro e esforço extra.
É um fato imutável que nunca chegaremos a lugar algum na vida sem disciplina, especialmente
em assuntos espirituais. Existem pessoas que possuem certas vantagens atléticas ou musicais
próprias, mas nenhum de nós pode alegar ter alguma vantagem espiritual na mesma condição.
Não somos propriamente justos, e jamais buscamos a Deus naturalmente. Portanto, como filhos
da graça, nossa disciplina espiritual é importante. Sem disciplinas não há discipulado! Sem
suor, não há santidade! Sem perspicácia, não há inspiração! Sem dor, não há ganho! Sem
virilidade, não há maturidade!
Este grande verdade espiritual criou bases para um exame de dezesseis disciplinas, essenciais
para uma vida santa: pureza, casamento, paternidade, amizade, mente, devoção, oração, louvor,
integridade, língua, trabalho, igreja, liderança, contribuição, testemunho e ministério. É uma
lista assustadora, para dizer o mínimo. E cada disciplina foi apresentada de um modo "faça
assim" intencionalmente. Na realidade, cada um dos dezesseis títulos contém uma média de
sete disciplinas recomendadas - o que perfaz mais de cem disciplinas.
A REACÃO CORRETA.
Então, qual deve ser nossa reação? Certamente não será passividade do "não faça nada". Para
muitos homens, o desafio é uma oportunidade para enterrar o pescoço no chão - puxar as
cobertas e ficar na cama - "Há tanta coisa para fazer... eu nem sei por onde começar. Por outro
lado, uma reação igualmente danosa é a do legalismo autossuficiente. No entanto, há muitas
pessoas cujas condições mentais poderiam apropriar-se das dezesseis disciplinas e usá-las
estabelecendo regrinhas para santificar a vida dos outros. Que Deus nos salve desse legalismo
que entesoura a espiritualidade como uma série de tábuas da Lei e diz: "Se você praticar estas
dezesseis regras, será santo". Entre Cristianismo e santidade há muito mais do que uma relação.
Estar "em Cristo" é um relacionamento, e, como todo relacionamento, exige uma manutenção
disciplinada, mas nunca uma obrigação legalística. Que Deus nos livre do senso de justiça
própria! Pois facilmente nossos corações pecadores podem utilizar-se da lista para levar a julgar
os irmãos.
Há diferenças entre as motivações por trás do legalismo e da disciplina. O legalismo diz: "Vou
agir assim para ter maiores méritos diante de Deus", enquanto a disciplina diz: "Vou agir assim,
porque amo a Deus e quero agradá-lo". O legalismo tem o homem no centro; a disciplina tem
Deus no centro. Paulo disse: "Discipline-se e se exercite para ser santo!"
SABEDORIA PELA DISCIPLINA
Podemos nos perguntar: "Como devemos agir a respeito da disciplina para que ela me seja útil
na minha vida espiritual? Como devemos nos disciplinar para a santidade sem cair no
legalismo". Como resposta, devemos agir de forma muito pessoal.
Priorize
Começo aconselhando-os a reverem a lista das dezesseis disciplinas e subdividi-las em listas

separadas - uma lista das áreas nas quais estão se saindo bem e outra daquelas em que precisam
de ajuda. Os casados devem procurar a ajuda da esposa para objetivar as listas. Os solteiros
devem confiá-la a um amigo espiritualmente maduro.
Numerar as áreas de necessidade, em ordem de importância, digamos: 1) pureza, 2) mente,

3) oração, 4) testemunho, 5) contribuição, 6) trabalho, 7) amizades e 8) liderança.
Começando com a primeira necessidade, a pureza, sugiro uma olhada nas subdisciplinas e a
escolha de uma a três coisas que considerem mais úteis ao seu desenvolvimento. Deve-se
resistir à tentação de comprometer-se com muitas disciplinas. Melhor é ser bem-sucedido em
poucas áreas do que falhar por compromisso excessivo.
Talvez, na DISCIPLINA DA PUREZA, seja importante comprometer-me primeiro em decorar

as Escrituras que ajudam a proteger das tentações, e, em segundo lugar, evitar as cenas
sensuais, sob qualquer forma.
Com relação a DISCIPLINA DO TESTEMUNHO, o ideal, em princípio seria o compromisso

de orar para que Deus permita a aproximação de alguém com quem se possa com sabedoria
falar do Senhor Jesus.
Depois de repassada a lista, cerca de vinte pontos específicos podem ser abordados a fim de
melhorar as oito áreas deficientes.
Seja Realista
Porém, antes de se comprometer com coisas específicas, repasse toda a lista com honestidade,
perguntando: "Estarão os pontos com os quais eu vou me comprometer realmente ao meu
alcance, com a ajuda de Deus?". Faça a princípio pequenos propósitos.
Talvez, examinado a DISCIPLINA DA MENTE, você a princípio fazer um propósito de ler até
sete capítulos da Bíblia dependendo da extensão. Você se convença de estar exagerando, ao
comprometer-se em ler o Antigo Testamento uma vez, duas vezes o Novo Testamento e ainda o
livro do Peregrino, em janeiro. Pense de novo! Uma vez que não tem lido muito, que tal
estabelecer o objetivo de ler o Novo Testamento uma vez no prazo de um ano e o livro do
Peregrino de janeiro a abril? Tenha certeza de que seus compromissos o farão suar, mas
também assegure-se de que são realizáveis. É melhor ir aumentando os compromissos à
proporção que consiga alcançá-los. Sucesso chama sucesso.
Ore
Antes de estabelecer seus compromissos, dê a si mesmo uma semana para pensar e orar por
eles. Busque orientação do Espírito Santo sobre outros meios de disciplina não mencionados
neste estudo.
Seja Responsável
Peça à esposa, marido ou amigo para cobrar de você suas disciplinas. Tenha certeza de conferir
e orar periodicamente - mesmo que tenha de ser por telefone. Seja honesto quanto a seus
sucessos e fracassos. E esteja sempre pronto a ouvir conselhos e fazer ajustes.
Se você tropeçar...
Sem dúvida, você vai tropeçar uma vez ou outra. Quando isto acontecer, orgulho ferido e
vergonha podem fazê-lo querer desistir. Normalmente, não gostamos de fazer as coisas em que
falhamos. Mas temos de levar em conta que o fracasso faz parte do sucesso, desde que
admitamos nossas falhas e voltemos a insistir.
Além do mais, não estamos sob a Lei, mas debaixo da graça. Deus não está computando nossas
falhas contra nós, e nós não estamos construindo um tesouro de méritos com nosso sucesso.
Estamos simplesmente tentando viver uma vida disciplinada que agrade a nosso Pai amado, e
Ele compreende nossas falhas melhor do que compreendemos nossos próprios filhos.
O homem que sabiamente se disciplina para a santificação compreende a necessidade de

priorizar e orar, de ser realista e confiável, e que a falha faz parte do sucesso, mas este ímpeto
vem de entender a graça. Tudo em sua vida parte da graça de Deus e apenas da graça!
A própria salvação vem apenas da graça.
“E VOS vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, Em que noutro tempo andastes
segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora
opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós também antes andávamos nos
desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza
filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu
muito amor com que nos amou, Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou
juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez
assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; Para mostrar nos séculos vindouros as
abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. Porque
pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das
obras, para que ninguém se glorie;" Efésios 2.1-9.
Somos salvos pela graça de Deus, seu imerecido favor. Mesmo a menor porcentagem de obras
diminui a graça da salvação, conforme Paulo esclareceu diretamente: "Mas se é por graça, já
não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é
mais graça; de outra maneira a obra já não é obra." Romanos 11.6.
A salvação é pela graça, apenas. Assim também o viver uma vida cristã. Tiago faz uma
declaração muito importante com relação à experiência do crente neste mundo: "Antes, ele dá
maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes." Tiago 4.6.
Esta não é a graça da salvação, mas graça para vivermos nossas vidas no dia a dia deste mundo
caído.
O apóstolo João refere-se a esta realidade, quando diz: "E todos nós recebemos também da sua
plenitude, e graça por graça." João 1.16; literalmente "graça em lugar de graça" ou, como
outros interpretam, "graça seguida de graça" ou "graça derramada sobre graça", pelas neces-
sidades diárias, há graças diárias; pelas necessidades imediatas, há graças imediatas; pelas
necessidades que permanecem, há graças permanentes. As disciplinas de um homem cristão são
graça, do princípio ao fim.
Medite cuidadosamente nas palavras de Paulo: "Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua
graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu,
mas a graça de Deus, que está comigo." 1ª Coríntios 15.10. Compreende? Não há contradição
entre a graça e as grandes obras.
Na realidade, a graça produz suor e vida espiritual! É a graça de Deus que nos dá energia para
viver as disciplinas de um homem piedoso. Sempre há mais graça.

Graça para a pureza

Graça para o casamento
Graça para a paternidade
Graça para a amizade
Graça para a mente
Graça para a devoção
Graça para a oração
Graça para o louvor
Graça para a integridade
Graça para a língua
Graça para o trabalho
Graça para a igreja
Graça para a liderança
Graça para contribuir
Graça para o testemunho
Graça para o ministério
Quando nos esforçamos para fazer a vontade de Deus, Ele sempre derrama mais graça.
“Quando tivermos exaurido todo nosso poder de resistência, Quando nossa força tiver falhado
e o dia estiver só na metade; Quando atingirmos o fim de nossa capacidade de reabilitar, As
dádivas de nosso Pai estarão apenas começando, Seu amor não tem limites, sua graça não tem
medida, Seu poder não tem fronteiras conhecidas pelo homem; Pois, fora de suas infinitas
riquezas em Jesus, Ele dá, e dá, e dá mais uma vez.”
(Annie Johnson Flint)
Hughes conclui que a Graça de Deus dá energia ao ser humano para viver as disciplinas de um
homem piedoso.
O domínio próprio não é o único sinal de uma vida bem disciplinada. O autodomínio, como
fruto do Espírito, vai ao âmago da alma e é o próprio, caráter do homem. Milhares de ladrões
estão fechados atrás de grades e eliminados da sociedade. Todavia, eles ainda são ladrões que
simplesmente não têm oportunidade de cometer seus crimes contra uma sociedade livre. Isso
também é verdade com respeito a outros crimes e ofensas. O milagre de Cristo é que o caráter
do homem muda e não só o seu ambiente. Homens que encontram Cristo não são só libertados,
mas, limpos, recomeçam a partir de onde as velhas coisas já se foram. O domínio próprio,
então, é a própria motivação da alma. Davi, que aprendeu a disciplina através de amarga
experiência, orou: "As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis
na tua presença. Senhor, rocha minha e redentor meu!" Essa é a verdadeira temperança. Aqui
está a disciplina exterior, a vigilância sobre as palavras de sua boca, mas também a do âmago
da alma. Davi roga para que seus próprios pensamentos e motivos sejam do agrado de Deus.
Quando alguém ora motivado como Davi, permanece firme apesar das circunstâncias
ambientais. Não há fins de semana ou tempo perdido quando, fora da vista do santuário, ele se
permita viver como de fato quer. O pecado de Davi sobreveio quando ele deixou de orar e viver
essa oração. O verdadeiro prisioneiro em gozo de grande liberdade, não está escravizado à
sociedade, esposa, família ou amigos, mas, antes, é um escravo do amor de Deus. A lealdade a
Cristo mediante o Espírito Santo traz à tona o melhor que temos.
A obediência indisciplinada à nossa natureza inferior destrói como uma torrente de água,
desgastando a estabilidade emocional e o bem-estar físico, nossos e dos que nos cercam. Paulo
diz que o homem cheio do Espírito Santo terá domínio próprio.
O apóstolo Pedro diz que a temperança é um degrau a ser galgado na prática das virtudes cristãs
para se chegar à ágape.
FÉ Firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem.
VIRTUDE Poder de Deus que gera força moral e opera contra enfermidades, demônios.
CIÊNCIA Conhecimento profundo que leva ao entendimento das escrituras.
TEMPERANÇA Domínio próprio que gera autodisciplina na vida do cristão.
PACIÊNCIA Resignação e perseverança tranquila.
PIEDADE Amor e dedicação à Obra de Deus. Devoção. Religiosidade.
AMOR FRATERNAL Amor entre irmãos
CARIDADE Amor de Deus
2ª Pedro 1.5-9 E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a
virtude, e à virtude a ciência, E à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à
paciência a piedade, E à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade. Porque, se
em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no
conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele em quem não há estas coisas é cego,
nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados.
O apóstolo Paulo disse que TEMPERANÇA é fruto do Espírito e coloca nas entrelinhas que a
temperança produz paciência.
TRIBULAÇÃO Adversidade e amargura trabalhosa.

TEMPERANÇA Domínio próprio que gera autodisciplina na vida do cristão.
PACIÊNCIA Resignação e perseverança tranquila.
EXPERIÊNCIA Prática de vida.
ESPERANÇA Fé no futuro com confiança.
Romanos 5.3-5 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a
tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a
esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações
pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Falando sobre as propriedades da língua o apóstolo Tiago ensina
Tiago 3.2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal
é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo.
A Murmuração é uma atitude que se opõe a Temperança. O murmurador não consegue ter
domínio sobre os seus pensamentos e fala sempre o que não deve sempre criticando a vida do
seu próximo até com a verdade e fermentando trazendo dificuldades para aquele que ouve os
assuntos. Suspeitando mal de outrem gera imaginações e cria dificuldades onde elas não
existem. Esquece o ensino precioso da palavra.
Provérbios 21.23 O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias.
O apóstolo Tiago exemplifica bem o poder destruidor da língua.
Tiago 3.3-12 Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e
conseguimos dirigir todo o seu corpo. Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas
de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele
que as governa. Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas.
Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo; como
mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo,
e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. Porque toda a natureza, tanto de
bestas feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada
pela natureza humana; Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode
refrear; está cheia de peçonha mortal. Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela
amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procede bênção e
maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. Porventura deita alguma fonte de
um mesmo manancial água doce e água amargosa? Meus irmãos, pode também a figueira
produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e
doce.”
A Ansiedade é uma atitude que se opõe a Temperança. O ansioso não suporta esperar e vive
inquieto para conseguir as coisas que mais estima.
Temos no livro do Peregrino esta figura assim representada: Vi mais em meu sonho, que o
Intérprete tomou, em seguida, a mão do Peregrino e conduziu-o a um pequeno quarto onde
estavam dois meninos sentados; o mais velho chamava-se Paixão e o mais novo Paciência; o
primeiro estava muito inquieto, e o segundo muito sossegado. Aquele, disse Intérprete, não se
resigna a esperar, até ao princípio do ano futuro, pela posse das coisas que mais estima, como
lhe aconselha o seu preceptor; queria possuí-las já, e como não pode consegui-lo, está
inquieto. Paciência, porém, resigna-se e espera. Naquele momento vi entrar um homem com
um saco de dinheiro, que colocou aos pés de Paixão.
Este recebeu-o com grande interesse e alegria, dirigindo a Paciência um sorriso de escárnio,
mas a sua alegria foi pouco duradoura, porque o dinheiro depressa se gastou; nada mais
restou a Paixão do que uns miseráveis andrajos.
Intérprete – Paixão é a imagem dos homens deste mundo, e Paciência a dos homens do século
futuro. Paixão quer possuir e gozar tudo agora, neste mesmo ano, isto é, neste mundo, à
semelhança dos homens que querem gozar tudo quanto se lhes afigura melhor, e nada desejam
para o mundo futuro, ou para a outra vida. O conhecido provérbio – mais vale um pássaro na
mão que dois voando, é para eles de muito mais valor do que todos os testemunhos divinos
acerca da felicidade futura. E que lhes acontece? Assim como a Paixão só ficaram uns
andrajos depois de gasto o dinheiro, assim a eles sucederá.
Cristão – Compreendo perfeitamente que Paciência é muito mais sensato:

1º. Porque aspira as coisas mais excelentes.
2º Porque há de gozá-las e ter nelas a sua glória, quando aos outros só restarem andrajos.
O Ser Possessivo é uma atitude que se opõe a Temperança. O possessivo considera que o que
é seu é melhor, tudo que ele faz é superior ele quer ser proprietário até da vontade do seu
próximo.
Quando alguém não aceita este jugo o Ser Possessivo fica desagradado com seu oponente. Se
as coisas não saem como ele deseja ele se entristece.
O Ser Egoísta é uma atitude que se opõe a Temperança. O egoísta é aquele que quer tudo pra
si e não consegue controlar o seu “eu”, ele é egocêntrico. Ele não saber repartir só sabe
usufruir.
A Cobiça é uma atitude que se opõe a Temperança. Esta atitude está relacionada a ambição de
possuir o que não lhe é lícito e ocorre pela falta de autodomínio do seu caráter.

EPILOGO.
Como HOMENS NATURAIS nós estávamos mortos em ofensas e pecados e éramos

intratáveis e egoístas quando noutro tempo andávamos seguindo o curso deste mundo segundo
o príncipe das potestades do ar do espírito que agora opera nos filhos da desobediência entre os
quais todos nós antes andamos nos desejos da nossa carne e dos pensamentos e éramos por
natureza filhos da ira como os outros também. Efésios 2.1-3.
Mas Deus que é riquíssimo em misericórdia pelo seu muito amor com que nos amou estando
nós ainda mortos em nossas ofensas nos vivificou juntamente com Cristo, nos tornando
HOMENS ESPIRITUAIS, não por nós, mas pelo DOM DE DEUS. Pela graça fomos
alcançados. Efésios 2.4-5. Nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provem
de Deus para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. 1ª Coríntios
2.12. Não podemos, entretanto esquecer que as obras da carne ainda existem naquele que
recebeu o Espírito de Deus e nasceu de novo.
Homem Espiritual e Homem Natural
O homem natural e o homem que recebeu o fôlego de vida para sua carne, mas não recebeu a
vida espiritual conforme a definição do Espírito descrito 1ª Coríntios 2.14.
O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus porque lhe parecem
loucura; e não pode entendê-las porque elas se discernem espiritualmente.
I Coríntios 2.14
REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA DO HOMEM NATURAL.
O homem natural representado por um círculo com a palavra EU

no centro como sendo o espírito de homem formado por Deus
EU
dentro dele e a cruz fora do círculo representando o Senhor Jesus
não fazendo parte desta vida.
O homem nascido do Espírito de Deus é chamado FILHO DE DEUS: Ele tem o Espírito de
Deus e recebeu a vida espiritual, cabe, entretanto observar que, na caminhada para perfeição, o
cristão passa por provações no propósito de que o “EU” do homem diminua até ser gerado nele
o caráter de Cristo. Enquanto o “EU” do homem não diminuir a Bíblia chama a estes de
CARNAIS. 1ª Coríntios 3.1,3.
E eu, irmãos não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em
Cristo. Com leite vos criei, e não com manjar, porque ainda não podíeis suportar; nem ainda
agora podeis; porque ainda sois carnais. Pois, havendo entre vós inveja, contendas e
dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens?
I Coríntios 3.1-3

REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA DO HOMEM NASCIDO DO ESPÍRITO.
O homem nascido do Espírito representado por um círculo com a

palavra EU no centro, como sendo o espírito do homem formado por EU
Deus dentro dele e a cruz dentro do círculo representando o Senhor
Jesus fazendo parte desta vida.
O plano de Deus para os Filhos de Deus é que todos cheguem a PERFEIÇÃO por isso o
conselho da palavra é quem está santo santifique-se ainda. Cremos que mediante a graça de
Deus podemos ter uma vida cristã vitoriosa e sem pecado para que possamos chegar a estatura
do varão espiritual definido em 1ª Coríntios 2.15.
Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque, quem
conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.
I Coríntios 2.15-16
REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA DO HOMEM ESPIRITUAL PERFEITO
O homem espiritual é representado por um círculo com a cruz ao

centro, e a palavra eu dentro do círculo como sendo o espírito do
homem formado por Deus dentro dele. (já não sou eu mais quem
vivo, mas Cristo vive em mim) eu
CONCLUSÃO A RESPEITO DOS FRUTOS DO ESPÍRITO.
Não devemos esperar recompensas aqui por aquilo que praticamos e achamos que foi bom e
bem feito. Na doutrina do Senhor Jesus ele ensinava a respeito de dar ofertas.
Mateus 6.1-4 GUARDAI-VOS de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos
por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres
esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas
ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu
galardão. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita;
Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te
recompensará publicamente.
Tudo o que fizermos por palavras ou por obras devemos fazê-lo em nome do Senhor Jesus. É
dever do cristão desligar-se daquilo que faz por mais nobre que tenha sido a sua ação e tão
somente apresentá-la ao Senhor. O “eu” do homem natural por ser egoísta quer ser reconhecido
e por isto mesmo depois de convertido tem esta inclinação. O homem espiritual não se
considera diferente das outras pessoas porque faz o bem, por isto quando chega o tempo de
adversidade ele a enfrenta sem revolta e sem reclamar. O carnal está constantemente à espera
de recompensas e na hora da adversidade fica perguntando para si mesmo: “Tenho feito tudo
direito, porque então isto está acontecendo comigo”?

As Obras da Carne leva o Filho de Deus a aparecer pelos feitos do Espírito Santo e tomar para
si a glória que somente pertence a Deus. O exercício dos Frutos do Espírito leva o Filho de
Deus a desaparecer e a gloria ser dada a quem de direito pertence, O SENHOR DA GLÓRIA.

Frutos Do Espírito

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CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA

OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 2

A IGREJA DO SENHOR JESUS ORGANIZAÇÃO OU ORGANISMO?

Organograma é um gráfico da disposição estrutural dos departamentos de uma empresa; onde

COMO A IGREJA COMEÇOU A SE ORGANIZAR.

POSIÇÃO DE: UMA VISÃO LEVOU CONSTANTINO A VITÓRIA.

“Segundo Eusébio de Cesaréia, o primeiro historiador da igreja cristã, foi o próprio

POSIÇÃO DE: CONSTANTINO TORNAR-SE CRISTÃO FOI ESTRATÉGIA.

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 5

Gênesis 12.3 E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 6

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 7

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 8

De fato eu não conseguia entender o que lia e quando eu ia me estendendo na leitura me

Eu diferencio Nascimento do Espírito de Batismo com Espírito Santo. O Nascimento do

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 9

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 10

O BATISMO COM ESPÍRITO SANTO.

A EXPERIENCIA DO NOVO NASCIMENTO DE CARLOS FINNEY.

Carlos Finney (1792-1875) chamado de apostolo de avivamentos, nasceu de uma família

“Fui vencido pela convicção do grande pecado de eu envergonhar-me se alguém me

O BATISMO COM ESPÍRITO SANTO DE CARLOS FINNEY.

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 14

Durante o dia, o povo se ocupava em falar na conversão do advogado. Ao anoitecer, sem

PODER QUE ACOMPANHAVA CARLOS FINNEY

"Dei grande ênfase à oração como indispensável, se realmente queríamos um avivamento.

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 16

"Quase um quilômetro distante da residência do senhor S, morava certo adepto do

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 17

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 19

GUERRA DO ESPÍRITO CONTRA A CARNE.

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 20

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 21

O ESCUDO representa a proteção invisível contra os dardos inflamados do maligno, porque a

Quando isto acontece gera a morte espiritual, isto é o desligamento de Deus.

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 23

Devemos evitá-las. O conhecido salmo I nos adverte contra os estágios progressivos da

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 24

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 26

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 27

Falando com ela nos é ensinada A VIRTUDE DO NOVO NASCIMENTO e A DOUTRINA

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CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 29

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REFLEXÃO SOBRE O AMOR: PASSE ADIANTE.

Após duas horas de caminhada e um tornozelo torcido, chegou finalmente a um posto de

CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 35

E recebe como resposta: - “Quem é você?”

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CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 40

3) PAZ: Esta palavra no português se refere no grego à palavra “EIRENE”. É um estado de

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CLAMOR DA SÉTIMA TROMBETA – Bíblia Fiel ao Texto Original Página 42

Salmo 32.1-7. BEM-AVENTURADO aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é

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4) LONGANIMIDADE: Esta palavra no português se refere no grego à palavra