Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A
-
referencia bibliografica.
Arte e tecnologia: como elas se unem e seus benefícios - ArtOut
artout.com.br › arte-e-tecnologia
Outra característica desta fusão é a possibilidade da união entre artistas e outros profissionais
para a criação de novas ideias e produtos. Atualmente, empresas e estúdios de arte congregam o
trabalho em conjunto de artistas com matemáticos, designers, profissionais de informática, entre
outros.
A tecnologia também bebe da fonte da arte para se inspirar, se renovar e se embelezar. Entre os
muitos exemplos recentes desta parceria podemos citar a preocupação que a empresa de
tecnologia Apple tem em criar produtos que além de modernos também sejam bonitos
esteticamente tanto na parte de hardware quanto em seus programas. Para alcançar este
objetivo, a empresa inspira-se em várias formas de manifestações artísticas como a pintura, a
escultura e o design.
As mais diversas manifestações artísticas puderam aperfeiçoar suas técnicas ao absorverem novos
produtos e ferramentas que determinaram novas maneiras de se criar artisticamente e introduziram
novos recursos para a produção de artes. Do homem nas cavernas que utilizava sangue animal e
sementes para produzir a “tinta” de suas pinturas até as exposições virtuais cada passo da
tecnologia é absorvido pela arte, e vice-versa.
Hoje é possível conhecer obras de arte, artistas e museus sem sair do conforto do próprio lar, algo
impensável há algumas décadas atrás. O acesso a arte, com o apoio da tecnologia, tem se tornado
mais acessível e inclusivo.
Instalações artísticas, que unem imagens e sons, são apenas um exemplo de como a arte pôde
libertar-se dos suportes tradicionais (quadros e esculturas) e agora manifestasse de maneiras
inovadoras e surpreendentes.
Ao apropriar-se das novas ferramentas tecnológicas a arte também conseguiu sair dos
museus para ganhar as ruas. Aparelhos, cada vez menores e mais baratos, permitem que o
artista exponha suas criações em locais abertos e inusitados. Uma fachada de um prédio pode
se transformar em uma tela multimídia para a criatividade.
E não é somente no apoio à criação e divulgação da arte que a tecnologia pode ser útil. Alguns
teóricos afirmam que em breve, computadores produzirão canções, textos literários, quadros e
esculturas tão elogiados quanto as disputadas obras primas atuais.
Empresas de diferentes setores, em especial da área tecnológica, tem encontrado nas artes a
influência que necessitavam para tornar seus produtos e serviços mais bonitos, funcionais e aceitos
por seus consumidores.
O resultado da somatória entre arte e tecnologia pode ser percebido no nome de novos produtos, no
design e nas cores escolhidas e na funcionalidade de produtos e serviços que buscam criar uma
personalidade própria diferenciando-se da concorrência ao assumir a influência recebida das artes.
Produtos físicos, serviços e bens intangíveis, como softwares e aplicativos aperfeiçoam sua
estética, linguagem e formatos de interação inspirando-se em formas de arte que vão da pintura à
música, passando por manifestações como a fotografia, a escultura e as artes plásticas.
Interatividade é outra conquista, que cada vez mais manifestações artísticas, se utilizam para
aproximar o público e utilizar suas emoções e pensamentos. Com o uso da tecnologia a arte deixa
de ser apenas observável para se tornar “manipulável”, ou seja, o público passa a participar, opinar
e interagir com a obra e as ideias do artista.
A tendência é que esta união se torne, cada vez mais, uma verdadeira fusão na qual os limites entre
arte e tecnologia ficarão menos claros. Manifestações artísticas que hoje ainda não conseguimos
imaginar e produtos que se parecerão com verdadeiras obras de arte são algumas das consequências
desta união inovadora e criativa.
--Questão 1
(Enem-2018)
TEXTO I
-
ALMEIDA, H. Dentro de mim, 2000. Fotografia P/B. 132 x 88 cm. Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
TEXTO II
A body art põe o corpo tão em evidência e o submete a experimentações tão variadas, que sua
influência estende-se aos dias de hoje. Se na arte atual as possibilidades de investigação do corpo
parecem ilimitadas - pode-se escolher entre representar, apresentar, ou ainda apenas evocar o
corpo - isso ocorre graças ao legado dos artistas pioneiros.
Silvia, P.R. Corpo na arte, body art, body modification: fronteiras. II Encontro de História da Arte: IFCH-Unicamp 2006 (adaptado)
TEXTO II
-(Enem-2018)
TEXTO I
-
-TEXTO II
Stephen Lund, artista canadense, morador em Victoria, capital da Colúmbia Britânica (Canadá),
transformou-se em fenômeno mundial produzindo obras de arte virtuais pedalando sua bike.
Seguindo rotas traçadas com o auxílio de um dispositivo de GPS, ele calcula ter percorrido mais de
10 mil quilômetros.
Os textos destacam a inovação artística proposta por Stephen Lund a partir do(a):
A palavra teatro (théatron) deriva dos verbos gregos "ver, enxergar" e significa lugar de onde se vê.
Pré-história Antiguidade Teatro Grego Teatro Romano Idade Média
Antiguidade
Quem vai assistir a peças, muitas vezes engraçadas, hoje em dia, talvez nem imagine que o teatro, há muito tempo, era
sagrado. As pessoas acreditavam que por meio desses rituais era possível invocar deuses e forças da natureza para fazer
chover, tornar a terra mais fértil e as caças mais fáceis, ou deixar os desastres naturais bem longe de sua comunidade. Estes
rituais envolviam cantos, danças e encenações de histórias dos deuses, que assim deveriam ficar felizes com a homenagem
e ser piedosos com os homens.
Teatro Grego
O teatro grego surgiu das cerimônias e rituais gregos como as Dionisíacas que eram celebrações de caráter religioso ao deus
Dionísio, o deus do vinho, do entusiasmo, da fertilidade e do teatro. Os deuses gregos eram muito parecidos com os homens, pois
tinham vontades e humores. Uma coisa curiosa nas encenações é que só os homens podiam atuar, já que as mulheres não eram
consideradas cidadãs, por isso as peças eram encenadas com grandes máscaras.
Foi na Grécia que surgiu a dramaturgia com Téspis que também representou pela primeira vez o deus Dionísio, criando o ofício de
ator. Também na Grécia antiga surgiram dois gêneros do teatro a Tragédia e a Comédia.
Nas tragédias gregas os temas eram ligados às leis, à justiça e ao destino. Nesse gênero eram contadas histórias que quase sempre
terminavam com a morte do herói. Os autores de tragédia grega mais famosos foram Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. Ao contrário da
tragédia, na comédia grega as histórias visavam o riso do espectador, eram formas engraçadas de perceber a vida chamadas sátiras.
Um grande autor de comédia grega foi Aristófanes. Todos esses autores influenciaram muito o teatro que veio depois e suas peças
são encenadas até hoje.
As peças gregas passaram a ser representadas em espaços especiais que são parecidos com os teatros atuais. Eram construções
em forma de meia-lua, cavadas no chão, com bancos parecidos com arquibancadas, chamados de teatros de arena.
Roma
O teatro romano não é um reflexo do teatro grego. Eles importaram a cultura grega, porém tinham seu próprio estilo. O teatro romano
perde o caráter de sagrado e visa à diversão e ao prazer, a comédia toma o lugar da tragédia. Os espetáculos de circo romanos eram
violentos, se baseavam em competições entre os romanos e os cristãos os quais eram sacrificados publicamente.
Idade Média
Período de intensa atividade católica. Durante as missas eram representadas passagens da bíblia, porém as autoridades católicas,
com medo da perda do caráter sagrado da missa, proibiram as exibições e as peças foram para as praças públicas.
Também na Idade Média surgem as comédias bufas com temas políticos e sociais e a farsa com uso de estereótipos que ironizavam
acontecimentos do dia a dia. Aparecem os Saltimbancos, companhias de teatro que iam de cidade em cidade apresentando seus
espetáculos.
Renascimento
Na Itália, no final da Idade Média e início do Renascimento, surge a Commedia Dell'Arte, que se baseava em espetáculos teatrais
populares, apresentados nas ruas, com textos improvisados e personagens de destaques como Arlequim, Pierrot, Colombina,
Polichinelo, Pantaleão, Briguela.
Na Ingleterra, a rainha Elizabeth I deu proteção ao teatro da época pois apreciava muito os espetáculos populares. Contava com a
ajuda de alguns dramaturgos ingleses para contar a história de seus heróis reforçando o sentimento do nacionalismo. O principal
deles era Sheakespeare que também idealizou e construíu o mais famoso teatro inglês: o Globe.Também vale destacar o francês
Moliére, patrono dos atores franceses. Moliére foi um comediógrafo, ou seja, se dedicou a escrever comédias e, em suas histórias,
explorava as fraquezas e ridículos do ser humano
Romantismo
Nos séculos XVIII e XIX a Europa teve várias revoluções. Nesse período, a burguesia tem uma ascensão e o teatro sofre infuências, o
drama substitui a tragédia e a comédia se desenvolve, o foco do teatro se torna muito mais individual e não é mais social. No
romantismo, o teatro volta-se para o ser humano, as peças falam sobre emoção, e surge o melodrama. Liberdade, fraternidade e
igualdade são os lemas desse período.
Século XX
A partir do realismo e naturalismo o teatro evolui e se torna um instrumento de discussão e crítica da sociedade, mesmo com a falta
de preocupação da reprodução da realidade nos cenários e figurinos, os temas tratados ilustram a realidade social. O teatro nessa
época trabalha questões políticas e questões que refletem criticamente aspectos da sociedade vigente.
O Teatro hoje
Dá para perceber que, com tantas influências, o teatro de hoje é uma arte muito rica. Existe a ópera, o teatro de bonecos, os musicais,
o teatro feito em espaços alternativos, entre outros. Quando apareceu o cinema, há mais de cem anos, muita gente previu o fim do
teatro. Falavam que o cinema iria substituí-lo, porque podia criar histórias com muito mais semelhança com a realidade. Ainda bem
que isso não aconteceu!
Fontes consultadas:
Autor: Jorge Luís Rodrigues In: www.animagente.com
Disponível em: http://www.animagente.com/siteandre_APOSTILA.html / acesso em 01/07/2011.
www.canalkids.com.br
www.brasilescola.com
liriah.teatro.vilabol.uol.com.br
educacao.uol.com.br
www.portalsaofrancisco.com.br
www.passeiweb.com
Acesso em junho de 2011.
Todas as modificações posteriores são de responsabilidade dos autores da matéria.
Gênero dramático é aquele em que o artista usa como intermediária entre si e o público a representação. A
palavra vem do grego drao (fazer) e quer dizer ação. A peça teatral é, pois, uma composição literária destinada
à apresentação por atores em um palco, atuando e dialogando entre si. O texto dramático é complementado pela
atuação dos atores no espetáculo teatral e possui uma estrutura específica, caracterizada: 1) pela presença de
personagens que devem estar ligados com lógica uns aos outros e à ação; 2) pela ação dramática (trama,
enredo), que é o conjunto de atos dramáticos, maneiras de ser e de agir das personagens encadeadas à unidade
do efeito e segundo uma ordem composta de exposição, conflito, complicação, clímax e desfecho; 3) pela
situação ou ambiente, que é o conjunto de circunstâncias físicas, sociais, espirituais em que se situa a ação; 4)
pelo tema, ou seja, a ideia que o autor (dramaturgo) deseja expor, ou sua interpretação real por meio da
representação.
COUTINHO, A. Notas de teoria literária. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1973 (adaptado).
Considerando o texto e analisando os elementos que constituem um espetáculo teatral, conclui-se que
1. A
a criação do espetáculo teatral apresenta-se como um fenômeno de ordem individual, pois não é possível sua concepção de forma
coletiva.
2. B
o cenário onde se desenrola a ação cênica é concebido e construído pelo cenógrafo de modo autônomo e independente do tema da
peça e do trabalho interpretativo dos atores.
3. C
o texto cênico pode originar-se dos mais variados gêneros textuais, como contos, lendas, romances, poesias, crônicas, notícias,
imagens e fragmentos textuais, entre outros.
4. D
o corpo do ator na cena tem pouca importância na comunicação teatral, visto que o mais importante é a expressão verbal, base da
comunicação cênica em toda a trajetória do teatro até os dias atuais
Questão 3
(Enem-2018)
O grupo O Teatro Mágico apresenta composições autorais que têm referências estéticas do rock, do
pop e da música folclórica brasileira. A originalidade dos seus shows tem relação com a ópera
europeia do século XIX a partir da:
Gênero dramático é aquele em que o artista usa como intermediária entre si e o público a representação. A
palavra vem do grego drao (fazer) e quer dizer ação. A peça teatral é, pois, uma composição literária
destinada à apresentação por atores em um palco, atuando e dialogando entre si. O texto dramático é
complementado pela atuação dos atores no espetáculo teatral e possui uma estrutura específica, caracterizada:
1) pela presença de personagens que devem estar ligados com lógica uns aos outros e à ação; 2) pela ação
dramática (trama, enredo), que é o conjunto de atos dramáticos, maneiras de ser e de agir das personagens
encadeadas à unidade do efeito e segundo uma ordem composta de exposição, conflito, complicação, clímax e
desfecho; 3) pela situação ou ambiente, que é o conjunto de circunstâncias físicas, sociais, espirituais em que
se situa a ação; 4) pelo tema, ou seja, a ideia que o autor (dramaturgo) deseja expor, ou sua interpretação real
por meio da representação.
COUTINHO, A. Notas de teoria literária. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1973. (Adaptado.)
I. Representa sentimentos e emoções a partir da expressão individual e subjetiva. Nos textos dramáticos há a
predominância de pronomes e verbos na 1ª pessoa e a exploração da musicalidade das palavras.
II. Nos textos dramáticos o poeta despoja-se do seu “eu” sentimental para atirar-se na direção dos
acontecimentos que o rodeiam. O amor é uma temática, mas na narrativa dramática ele é abordado em
episódios isolados.
III. Os textos dramáticos são produzidos para serem representados, pois a voz narrativa está entregue às
personagens, que contam a história por meio de diálogos ou monólogos sem mediação do narrador.
c) I e II estão corretas.
d) I e IV estão corretas.
A palavra patrimônio vem do latim 'pater', que significa pai. É um conceito atrelado à noção daquilo que é
passado como herança entre as gerações. Portanto, o significado de patrimônio cultural diz respeito a uma
herança compartilhada entre os cidadãos, que carrega em si aspectos referentes a identidade daquela
sociedade.
“Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja
conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu
excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico. ”
O artigo 134 da Constituição de 1937 afirma que esses monumentos devem ser protegidos pela Nação e atos danosos a
eles devem ser comparados a um atentado contra o patrimônio nacional.
Art 134 - Os monumentos históricos, artísticos e naturais, assim como as paisagens ou os locais
particularmente dotados pela natureza, gozam da proteção e dos cuidados especiais da Nação, dos Estados
e dos Municípios. Os atentados contra eles cometidos serão equiparados aos cometidos contra o patrimônio
nacional.
Diz respeito aos bens materiais, ou seja, tangíveis, de um povo. Abrange os museus, monumentos
arquitetônicos, igrejas, bibliotecas, etc.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) é um órgão brasileiro criado em 1937. A sua
missão é proteger e preservar os bens culturais e históricos do país com o intuito de promover a permanência
desses bens entre as gerações. O IPHAN reconhece no Brasil 14 Patrimônios Culturais da Humanidade, que
também são tombados pela Unesco. São eles:
A Organização das Nações Unidas para a Ciência e a Cultura (Unesco) criou em 1972 a Convenção do
Patrimônio Mundial com o objetivo de promover a preservação dos bens culturais, históricos e naturais da
humanidade. A lista com mais de mil localidades espalhadas ao redor do mundo. Conheça alguns deles logo
abaixo:
-
1. (ENEM 2013) Própria dos festejos juninos, a quadrilha nasceu como dança
aristocrática. oriunda dos salões franceses, depois difundida por toda a Europa. No
Brasil, foi introduzida como dança de salão e, por sua vez, apropriada e adaptada pelo
gosto popular. Para sua ocorrência, é importante a presença de um mestre “marcante”
ou “marcador”, pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores
desenvolvem. Observa-se a constância das seguintes marcações: “Tour”, “En avant”,
“Chez des dames”, “Chez des cheveliê”, “Cestinha de flor”, “Balancê”, “Caminho da
roça”, “Olha a chuva”, “Garranchê”, “Passeio”, “Coroa de flores”, “Coroa de
espinhos” etc.
No Rio de Janeiro, em contexto urbano, apresenta transformações: surgem novas
figurações, o francês aportuguesado inexiste, o uso de gravações substitui a música ao
vivo, além do aspecto de competição, que sustenta os festivais de quadrilha,
promovidos por órgãos de turismo.
(ENEM/2014)
A defesa do patrimônio histórico busca valorizar os bens que representam a nossa identidade. Nesse
sentido, há manifestações culturais cuja preservação demanda seu reconhecimento como patrimônio
imaterial. Essa concepção de patrimônio expressa-se
no tombamento dos bens imóveis, como grupos urbanos, sítios arqueológicos e
paisagísticos.
no conjunto de bens culturais classificados segundo a sua natureza: arqueológica, histórica
e etnográfica.
(ENEM/2017)
Uma área de cerca de 101,7 mil metros quadrados, com um pátio ferroviário e uma série de
armazéns de açúcar abandonados pelo poder público. Quem olha de fora vê apenas isso, mas
quem conhece a história do Cais José Estelita sabe que o local faz parte da história de Recife,
sendo um dos cartões-postais e um dos poucos espaços públicos que restam na capital
pernambucana. E é por isso que um grupo está lutando para evitar que as construções sejam
demolidas por um consórcio de grandes construtoras para construção de prédios comerciais e
residenciais.
BUENO, C. Ocupe Estelita: movimento social e cultural defende marco histórico de
Recife. Ciência e Cultura, n. 4, 2014.
A forma de atuação do movimento social relatado evidencia a sua busca pela :
Habilidade 1 Ano: Reconhecer os conceitos de patrimônio cultural, memória coletiva e bens simbólicos materiais e
imateriais.
1 ANO
Patrimônio Cultural ou Patrimônio Histórico Cultural é um bem preservado, que possui valor
inestimável para a identidade e história de um povo, comunidade ou região. Existem dois principais
tipos de patrimônio cultural:
Patrimônio cultural material: são os bens concretos e que geralmente possuem valor comercial, como as
pinturas, esculturas, monumentos, conjuntos arquitetônicos, entre outros. Ou seja, tudo aquilo que pode ser
preservado e tem uma durabilidade considerável;
Patrimônio cultural imaterial: são os patrimônios ligados ao lado emocional, espiritual ou comportamental
de um povo ou uma região, como as comidas típicas, danças populares, rituais, entre outros.
Patrimônios culturais brasileiros
Por ter uma grande diversidade cultural, o Brasil conta com inúmeros patrimônios nacionais
materiais, imateriais e até mesmo patrimônios da humanidade (patrimônio cultural mundial).
Todos têm um importante papel na preservação da identidade e história do país, pois fazem parte da
formação dos diferentes povos e culturas que existem no Brasil.
Cristo Redentor
A estátua do Cristo Redentor, localizado no Rio de Janeiro, foi tombada em 2008 como patrimônio
cultural material brasileiro. Ela fica localizada no Morro do Corcovado, uma montanha de mais de
700 metros de altitude e é considerada um dos maiores pontos turísticos do Brasil.
Estátua do Cristo
Redentor, no estado do Rio de Janeiro
Lençóis, na Bahia
A área arquitetônica e paisagista dos Lençóis, localizado na Bahia, foi tombada como patrimônio
cultural material brasileiro em 1973. A área representa a história econômica e cultural da Chapada
da Diamantina, um importante local de extração de diamantes do século XVIII.
Lençóis, Bahia
Parque Nacional da Serra da Capivara
Localizado no Piauí, o parque foi tombado como patrimônio cultural material do Brasil em 1991. É
uma área importante para a história do país, pois possui mais de 400 sítios arqueológicos, com
gravuras e pinturas rupestres, que contam a história da nossa ancestralidade.
Parque Nacional da Serra da Capivara, Piauí
Acarajé
O acarajé é uma comida tipicamente brasileira, feita com azeite de dendê e ligada ao cultos dos
orixás. Sua comercialização é predominantemente realizada em Salvador (BA), feito especialmente
pelas baianas.
Essa comida é considerada um patrimônio cultural imaterial brasileiro e está dentro do Ofício das
Baianas, assim como o bolinho de feijão fradinho.
Baiana do acarajé
Essa modo de produção ganhou destaque por ser um ótimo reaproveitamento de leite, que poderia
ser descartado.
Queijo Canastra, de Minas Gerais
Em 1997, Ouro Preto foi considerada um patrimônio cultural e histórico mundial pela UNESCO.
Conjunto arquitetônico de Ouro Preto.
Círio de Nazaré
É uma das festas religiosas mais famosas do Brasil. Esse grande evento de devoção reúne milhares
de pessoas todos os anos, em algumas cidades de Belém, no Pará.
Além de ser um patrimônio cultural imaterial brasileiro, em 2013 a UNESCO inscreveu essa grande
festa na Lista Representativa do Patrimônio Cultural da Humanidade.
Festa do Círio de Nazaré, 2014.
Capoeira
É uma expressão cultural brasileira que mistura a dança, a arte-marcial e a música, que se tornou
um dos esportes mais praticados no país.
Além de ser um patrimônio cultural imaterial brasileiro, a UNESCO reconheceu a capoeira como um
patrimônio cultural da humanidade, em 2014.
Capoeira
Outra grande diferença entre os dois é a forma como ambos são preservados. O patrimônio
material é único, ou seja, não pode ser reproduzido. Caso seja, será considerado uma réplica e não
o patrimônio em si. É por isso que o modo de se preservar é guardar sua originalidade.
Já o patrimônio imaterial pode ser reproduzido e é preservado praticando, para que seu valor se
mantenha culturalmente vivo.
Um exemplo é a capoeira, por ser uma patrimônio imaterial, quanto mais reproduzida for, mais se
mantêm viva culturalmente. Já o Cristo Redentor, por ser um patrimônio material, é único e qualquer
tipo de reprodução será considerada réplica.
Nesse caminho, a tendência é reproduzir a cultura dos países hegemônicos, como os Estados
Unidos, o que gera uma perda da cultura não-hegemônica, ou seja, a cultura popular, construída
perifericamente.
Nesse caminho, a tendência é reproduzir a cultura dos países hegemônicos, como os Estados
Unidos, o que gera uma perda da cultura não-hegemônica, ou seja, a cultura popular, construída
perifericamente.
A Constituição Federal de 1988, nos artigos 215 e 216, estabeleceu que o patrimônio cultural brasileiro é composto
de bens de natureza material e imaterial, incluídos os modos de criar, fazer e viver dos grupos formadores da
sociedade brasileira. Os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida
social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas,
plásticas, musicais ou lúdicas e nos lugares, tais como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais
coletivas. São três exemplos da Cultura Imaterial Brasileira:
A
As pinturas de paisagem do Maranhão, roda de samba do Rio de Janeiro, cantigas de ninar de Minas
Gerais.
B
O ofício das baianas de acarajé, a festa do Divino Espirito Santo em Pirenópoles-GO, roda de capoeira.
C
D
TEXTO I
Disponível em: http://portaliphan.gov.br Acesso em 6 abr. 2016
TEXTO II
A eleição dos novos bens, ou melhor, de novas formas de se conceber a condição do patrimônio
cultural nacional, também permite que diferentes grupos sociais, utilizando as leis do Estado e o
apoio de especialistas, revejam as imagens e alegorias do seu passado, do que querem guardar e
definir como próprio e identitário.
O texto chama a atenção para a importância da proteção de bens que, como aquele apresentado na
imagem, se identificam como:
1. Artefatos sagrados.
2. Heranças materiais.
3. Objetos arqueológicos.
4. .
5. Conhecimentos tradicionais.
2 ANO
História da Dança
A dança nasceu com os primeiros seres humanos.
Através do movimento do corpo, da batida do coração, do caminhar, os seres humanos criaram a
dança como forma de expressão.
Por meio das pinturas encontradas nas cavernas, sabemos que homens e mulheres já dançavam
desde a pré-história.
A dança é uma expressão artística que usa o corpo como instrumento. Assim como o pintor utiliza
pincéis e tela para criar seus quadros, o bailarino serve-se do corpo.
Presente em todos os povos e culturas, a dança pode ser executada em grupo, duplas ou solos.
Pela dança se expressa a alegria, a tristeza, o amor e todos os sentimentos humanos.
A origem e evolução da dança
Dança Primitiva
Chamamos dança primitiva aquela que surge de maneira espontânea e é praticada por uma
comunidade. Geralmente, é uma dança usada para celebrar um ritual específico como as colheitas
ou a chegada de uma estação do ano.
Nas culturas indígenas, a dança é usada em festas ou a fim de se preparar para a guerra. Também
é utilizada nos rituais de passagem, como o início da vida adulta.
Danças milenares
Nas civilizações antigas, como a egípcia ou a mesopotâmica, a dança tinha um caráter sagrado,
sendo mais uma forma de honrar os deuses. Esse tipo de dança sobrevive até hoje em países como
Índia e Japão.
Na Grécia antiga, a dança também tinha um caráter ritual, sendo usada nos cultos aos deuses. Uma
das danças mais descritas na Antiguidade era aquela que se usava para as festas do Minotauro ou
do deus do vinho, Baco.
Por isso, ao contrário das outras artes, a dança não entra nas igrejas e se restringe às festas
populares e às celebrações nos castelos. Basicamente, podemos diferenciar dois tipos de dançar na
Idade Média: em pares, em roda ou formando cadeias.
Será este tipo de baile que dará origem às danças cortesãs e mais tarde, ao balé, como o
entendemos hoje.
Foi na Itália que a palavra “balleto” surgiu. Através do casamento da princesa florentina Maria de
Médici com o rei da França, Henrique IV (1553-1610), este tipo de dança chegou à França. Maria de
Médici (1575-1642) introduziu o “balleto” na corte francesa. Ali, a palavra se transformaria em balé e
ganharia destaque como arte digna a ser praticada pela corte.
Posteriormente, na corte do rei Luís XIV (1638-1715), começavam os primeiros balés dramatizados,
com coreografia, figurinos e que narravam uma história com início, meio e fim. É importante destacar
que este rei usou o balé para afirmar sua figura de monarca absolutista.
Na corte do Rei-Sol, destaca-se o compositor Jean-Baptiste Lully (1632-1687), que escreveu música
para as coreografias e diretor da Academia Real de Música.
Saber dançar torna-se fundamental na educação dos nobres. As danças mais conhecidas eram o
minueto, a gavote, a zarabanda, a allamande e a giga.
No final do século XVIII, na Áustria e no Império Alemão, surge a valsa. Inicialmente, a dança causa
escândalo, pois é a primeira vez que os casais dançam abraçados e de frente para o outro. Este
ritmo vai se espalhar por toda Europa e chega ao Brasil com a vinda da corte portuguesa.
Com a ascensão da burguesia e a construção dos grandes teatros, o balé deixa os salões dos
palácios, para se tornar um espetáculo. Também na ópera, outra manifestação artística de peso
nesta época, era praticamente obrigatório incluir um número de dança.
No entanto, será na corte russa que o balé alcançará o auge da criação artística. O compositor Piotr
Ilitch Tchaikovsky (1840-1893), autor de obras como “O Lago dos Cisnes” e “O Quebra-nozes”,
marcou a criação dos balés românticos.
No final do século XIX, as antigas colônias americanas começam a criar sua própria reinterpretação da
música e da dança europeias. Desta maneira, surge o canto gospel, nos Estados Unidos; o choro e o samba,
no Brasil; e o tango, na Argentina e no Uruguai.
Com o crescimento das cidades e da expansão das indústrias, parte da sociedade já não se
identificava com aquele tipo de espetáculo do balé clássico. Surgem nomes como Isadora Duncan
(1878-1927), uma das primeiras a romper com os movimentos rígidos, o figurino de tutus, e os
cenários grandiosos.
Isadora Duncan preferia roupas simples, dispensava cenários e dançava descalça. Sua obra abriu
várias possibilidades para novas linguagens na dança contemporânea.
Há grupos que, inclusive, chegam a dispensar a música em suas coreografias. A busca de novas
linguagens é fundamental para a dança contemporânea.
A maneira de movimentar dos indígenas e africanos era bem diferente daquela que os europeus
conheciam. Os africanos escravizados dançavam para honrar seus orixás e aquela forma de mover
o corpo escandalizava os portugueses.
Um dos bailados criados, no século XIX, pelos negros escravizados, foi a "umbigada". Esta consistia
na aproximação de um casal com maneios do corpo até tocarem levemente o quadril.
Outra dança elaborada no Brasil foi o maxixe. Neste baile, os casais se abraçavam e davam
pequenos saltos. Este foi um gênero popular que conquistou compositores como Ernesto Nazareth
e Chiquinha Gonzaga.
No Nordeste brasileiro, uma das danças mais destacadas é o Frevo. Este se caracteriza por uma
fusão entre a marcha, o maxixe e passos da capoeira.
A dança é um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que
representam as tradições e a cultura de várias regiões do país. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas,
lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas
(com letras simples e populares), figurinos e cenários representativos.
A dança, como manifestação e representação da cultura rítmica, envolve a expressão corporal própria de um povo.
Considerando-a como elemento folclórico, a dança revela
1. A
manifestações afetivas, históricas, ideológicas, intelectuais e espirituais de um povo, refletindo seu modo de expressar-se no mundo.
2. B
3. C
acontecimentos do cotidiano, sob influência mitológica e religiosa de cada região, sobrepondo aspectos políticos.
4. D
tradições culturais de cada região, cujas manifestações rítmicas são classificadas em um ranking das mais originais.
ENEM 2015 Q 96 Break dance – Ela dança eu danço
O rap, palavra formada pelas iniciais de rhythm and poetry (ritmo e poesia), junto com as linguagens
da dança (o break dancing) e das artes plásticas (o grafite), seria difundido, para além dos guetos,
com o nome de cultura hip hop . O break dancing
surge como uma dança de rua. O grafite nasce de assinaturas inscritas pelos jovens com sprays
nos muros, trens e estações de metrô de Nova York. As linguagens do rap , do break dancing e do
grafite se tornaram os pilares da cultura hip hop.
DAYRELL, J. A música entra em cena: o rap e o funk na
socialização da juventude. Belo Horizonte: UFMG. 2005 (adaptado).
Entre as manifestações da cultura hip hop apontadas no texto, o break se caracteriza como um tipo de
dança que representa aspectos contemporâneos por meio de movimentos
a) retilíneos, como crítica aos indivíduos alienados.
b) improvisados, como expressão da dinâmica da vida urbana.
c) suaves, como sinônimo da rotina dos espaços públicos.
d) ritmados pela sola dos sapatos, como símbolo de protesto.
O folclore é o retrato da cultura de um povo. A dança popular e folclórica é uma forma de representar a cultura
regional, pois retrata seus valores, crenças, trabalho conhecê-la, é de alguma forma se apropriar dela, é
enriquecer a própria cultura.
BREGOLATO, R. A. Cultura Corporal da Dança. São Paulo: Ícone, 2007.
As manifestações folclóricas perpetuam uma tradição cultural, é obra de um povo que a cria, recria e a
perpetua. Sob essa abordagem deixa-se de identificar como dança folclórica brasileira
1. A
o Bumba-meu-boi, que é uma dança teatral onde personagens contam uma história envolvendo crítica social,
morte e ressurreição.
2. B
a Quadrilha das festas juninas, que associam festejos religiosos a celebrações de origens pagãs envolvendo as
colheitas e a fogueira.
3. C
4. D
o Balé, em que se utilizam músicos, bailarinos e vários outros profissionais para contar uma história em forma
de espetáculo.
5. E
o Carnaval, em que o samba derivado do batuque africano é utilizado com o objetivo de contar ou recriar uma
história nos desfiles.
3 ANO
Questão 7
(Enem-2017)
TEXTO I
TEXTO II
No verão de 1954, o artista Robert Rauschenberg (n. 1925) criou o termo combine para se referir a
suas novas obras que possuíam aspectos tanto da pintura como da escultura. Em 1958, Cama foi
selecionada para ser incluída em uma exposição de jovens artistas americanos e italianos no
Festival dos Dois Mundos em Spoleto, na ltália.
A obra de Rauschenberg chocou o público na época em que foi feita e recebeu forte influência de
um movimento artístico que se caracterizava pela:
) dissolução das tonalidades e dos contornos, revelando uma produção rápida.
b) exploração insólita de elementos do cotidiano, dialogando com os ready-mades.
c) repetição exaustiva de elementos visuais, levando a simplificação máxima da composição.
d) incorporação das transformações tecnológicas, valorizando o dinamismo da vida moderna.
Questão 11
(Enem-2017)
a)
b)
c)
criem novas obras de arte em 360 graus, consultem seus metadados e os compartilhem na
internet.
d)