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A ARTE E AS NOVAS MÍDIAS E SUAS TECNOLOGIAS

O desenvolvimento tecnológico permite que atualmente os artistas se


utilizem de novas ferramentas para produzir arte de uma forma inovadora.
Equipamentos multimídia, códigos de programação e objetos eletrônicos são
alguns dos novos “quadros” onde os artistas podem demonstrar suas ideias.
A tecnologia sempre teve o poder de transformar a arte. Com o
desenvolvimento da tecnologia puderam criar novos materiais para a arte. Além
disso, novos tipos de arte foram criados, como o holograma e
outras artes digitais, e foi através da tecnologia que a arte vem se
popularizando cada vez mais. Essa conjunção da arte com a tecnologia tem
por objetivo responder aos anseios do homem contemporâneo, inserido neste
mundo tecnológico caracterizado pela conectividade, velocidade e pelo
cotidiano caótico. É uma maneira de dar sentido e valor à tecnologia.

VÍDEO ARTE
A videoarte, ou vídeo arte ou videoarte é uma forma de expressão
artística que utiliza a tecnologia do vídeo em artes visuais. Desde os anos
1960, a videoarte está associada a correntes de vanguarda. Como meio de
forte comunicabilidade crítica, a videoarte se torna uma via fecunda para a
discussão de aspectos comunicativos urbanos, possibilitando uma reflexão
dialética entre as várias formas de mídias, no sentido de seu bom e mal uso, e
de suas intenções serem informativas ou capciosas, sejam elas publicitárias,
jornalísticas ou artístico-culturais. Alguns dos primeiros videoartistas trouxeram
a proposta de se utilizar o experimentalismo da videoarte na televisão, o que
propiciaria uma maior identidade visual para a informação a ser transmitida
além de passagens menos mecânicas e cansativas.
O vídeo, em seus primeiros anos (quando se tornou acessível ao público
em geral), tem um caráter de contestação até de suas próprias ferramentas de
suporte: ele se autocrítica para se auto fomentar. A ideia de não necessitar de
um museu para se apresentar uma obra foi algo que a videoarte ajudou a
construir junto com as outras artes que compartilhavam da ideia conceitualista
de Arte vida, a arte ocorre no dia-a-dia nas ruas, em volta de todos nós, aqui
confirmado por Cristina Freire: “A preponderância da ideia, a transitoriedade
dos meios e a precariedade dos materiais utilizados, a atitude crítica frente às
instituições, notadamente o museu, assim como formas alternativas de
circulação das propostas artísticas, em especial durante a década de 1970, são
algumas de suas estratégias [da arte conceitual]”.

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