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REGIME: VESPERTINO
DISCIPLINA: ECONOMIA
1
5.2. Programa da Disciplina de Economia
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 2 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
5.2. Programa da Disciplina de Economia (Cont.)
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 3 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
5.2. Programa da Disciplina de Economia (Cont.)
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 4 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
ESCOLA ESTRUTURALISTA – ED
Origem
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 5 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
GENESE DA ED:
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 6 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
•Evolução da ED
1.2. Desenvolvimento = Crescimento + mudança estrutural, para a sua indução era necessário:
1.2.1. O Estado é o principal agente da mudança
1.2.2. Governo deve intervir na economia para promover o desenvolvimento
1.2.3. Desenvolvimento programado -> ISI
1.2.4. Dedicação aos grandes modelos, teorias e estratégias gerais de mudanças estruturais
Causas do fracasso:
a. Hiato entre o planeado e o executado
b. Aumento da desigualdade social
c. Preços correctos não garantem o desenvolvimento, mas os preços distorcidos fim do
desenvolvimento
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 7 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Evolução da ED
2.3. Não uniformização das políticas, mas diferenciação por sector, país e/ou
região
2.4. Ataque ao modelo Neoclássico. Pois, nos anos ‘80 e ’90 ficou demonstrado
que o mercado não resolve tudo => Intervenção do Estado.
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 8 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
CARACTERIZAÇÃO DA DINÂMICA
GEO-DEMOGRÁFICA AFRICANA
Factores que facilitaram a conquista da África pelos exploradores Europeus
2. Religiosidade: Na África cada etnia tem a sua religião. Algumas religiões são
denominadas de fatalistas. Essas religiões entregam a vida das pessoas ao
destino, como se viessem até a Terra para cumprir um papel (carma). Então,
quando houve a invasão dos países industrializados, não ocorreu nenhuma
espécie de resistência, pois este era o destino deles (ser invadido e dominado).
4.1. Avanços Tecnológicos: A Europa tinha armamentos bem mais modernos, meios de
transportar o que precisava muito mais rapidamente e etc.
4.2. Avanços da Medicina: A Europa junto com a revolução industrial, evoluiu muito na medicina
criando remédios que curassem os doentes muito mais rapidamente, e que pudesse acabar
com a dor dos feridos também.
4.3. Acção dos missionários: As acções dos missionários foram muito importantes, pois eles iam
desbravando o continente africano, e em caso de guerra podiam contar para os europeus
tudo sobre o relevo, o clima, a vegetação e outros, sobre certa região.
1. A seguir, uma pequena tábua cronológica “reflexiva” sobre a África e seus Negros, com fatos da Escravidão e da Negritude:
2. Em 1510, tem início o tráfico de escravos da África para a América…
3. 1550 – Primeira leva de escravos africanos chega em Salvador, na Bahia.
4. 1568 – Tem início a escravidão africana no Brasil, onde cada senhor de engenho teve o direito de adquirir até 120 escravos
por ano...
5. 1831 – Uma Lei declara livres todos os escravos que entrassem no Brasil após esta data...
6. 1834 – A escravidão é abolida em todo o Império Britânico.
7. 1845 – A Inglaterra promulga a Bill Aberdeen, que lhe dá o direito de aprisionar qualquer embarcação que traficasse
escravos...
8. 1857 – No Rio Grande do Sul, no Colégio de Artes Mecânicas, a lei mandava recusar matrículas às crianças de cor preta e aos
escravos e pretos, “ainda que libertos e livres”...
9. 1865 – É criada em Pulaski, no estado americano de Tennessee, uma sociedade secreta de nome Klu Klux Klan, que prega o
fim da raça negra. O nome refere-se ao termo grego “kuklos” que significa círculo...
11. 1935 – O Estado de Santa Catarina elege a primeira deputada negra do país: Antonieta de Barros.
12. 1948 – O Partido Nacionalista vence as eleições na África do Sul dando início a política conhecida como “Apartheid”.
13. 1964 – Nelson Mandela é preso na África do Sul por se opor ao regime... Libertado depois de 27 anos de prisão
(11/02/1990), ele é eleito presidente da República da África do Sul em 27/04/1994.
• Processo:
4. A Guerra dos Bôeres estourou em 1899 e foi até 1902. A Inglaterra saiu
vitoriosa e anexou o território de Orange e Transvaal às suas colônias.
• Outros países
5
3
1 2 4
Distribuição da População Mundial
1. Localização:
1. Causas:
1. Causas:
B. Desertos Quentes
1. - Clima desfavorável;
2. - Precipitação rara, logo existe escassez de água e sem água não há vida;
3. - Grandes amplitudes térmicas diurnas;
4. - Predominam dunas de areia e solos pedregosos.
Distribuição da População Mundial
1. Causas:
C. Florestas Equatoriais
1. - Clima desfavorável
2. - Precipitações abundantes e temperaturas elevadas durante todo o ano;
3. - Vegetação muito densa;
4. - Os solos quando perdem a cobertura vegetal, são facilmente arrastados
pela água;
5. - O clima quente e húmido favorece a proliferação de insectos e bactérias
responsáveis pela transmissão de doenças infecciosas, Ex: malária
Distribuição da População Mundial
1. Causas:
D. Cordilheiras Montanhosas
Clima
1. - Clima rigoroso, com baixas temperaturas e queda de neve frequente;
2. - Escassez de oxigénio devido à rarefacção do ar com a altitude;
3. - Grandes desníveis e acentuada inclinação das vertentes;
4. - Solos pobres e demasiado pedregosos.
Distribuição da População Mundial
1. América
2. Europa
- Parte da Noruega
- Norte da Rússia
Distribuição da População Mundial
3. África
• Saara
• Calaári
• Namibe
Distribuição da População Mundial
4. Oceânia
5. Ásia
• Causas:
• Causas:
2. Solos férteis nas planícies aluviais que, no Verão, são inundadas pelas
águas dos rios;
5. 45% do crescimento total do PIB de África em 2000 (antes da crise financeira estalar em 2008)
resultou dos sectores da economia relacionados com o consumo.
6. Espera-se que, até 2020, mais de metade dos agregados familiares africanos - quase 130
milhões - terá um rendimento discricionário para gastar (ou poupar), contra os actuais 85
milhões.
CARACTERIZAÇÃO DA DINÂMICA
SOCIOECONÓMICA AFRICANA
• “África não é um país, mas sim 56, com outros tantos sistemas e governos”.
Economist Intelligence Unit (EIU)
CAUSAS E/OU CONSEQUÊNCIAS DO
DESENVOLVIMENTO DESIGUAL
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CARACTERISTICAS COMUNS DOS PVD's
(CÍRCULO VICIOSO DA POBREZA):
1. Baixos Níveis de Vida
2. Grande Extensão de Pobreza
3. Baixos Níveis de Saúde
4. Baixos Níveis de Produtividade
5. Altas Taxas de Crescimento Populacional e de
Dependência
6. Altas Taxas de Desemprego e de Subemprego
7. Forte Dependência de Produção Agrícola de Pequena
Escala e de Exportação do Sector Primário
8. Forte Dependência das Exportações
9. Dominação, Dependência e Vulnerabilidade nas
Relações Internacionais
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 48 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
“Lula da Silva concluiu ontem em Adis Abeba, a sua visita à África, no entanto fica a
dúvida se o Brasil está a seguir a sua estratégia imperial, visando a exploração dos
recursos naturais do continente africano, tal como a China, a India e a Rússia ou,
como tem muito para dar, em termos de know-how, se está a aprofundar a sua
estratégia de cooperação sul-sul, abrindo novos mercados” ?
2. Os dez países - Argélia, Angola, Egipto, Gana, Quénia, Marrocos, Nigéria, África do Sul, Sudão
e Tunísia - contabilizaram 81% do consumo privado de África, em 2011. Mas, em todo o
continente, as oportunidades de mercado para as empresas estão mais concentradas nas
cidades do que em determinados países. Consultora McKinsey Africa Consumer Insights Center
3. Com 40% da sua população a viver nas cidades, África é mais urbanizada do que a Índia (30%)
e quase tão urbanizada quanto a China (45%). Em 2016, mais de 500 milhões de africanos
viverão em centros urbanos e o número de cidades com mais de um milhão de pessoas deverá
chegar às 65, contra as 52 em 2011 (a par com a Europa e superior à Índia e à América do
Norte).
11. Os índices sociais africanos também não são bons. O analfabetismo, por
exemplo, é de aproximadamente 40%.
17. Um terço de toda a APD dada por países no mundo, são para a África (de acordo
com a OCDE). Entretanto, dessa ajuda, é cobrado do país que a recebe, a
implementação de determinada política, para comprar bens e serviços do país
doador (Ajuda Ligada).
18. A economia africana apesar de apresentar muitas dificuldades, actualmente
vem crescendo muito. Estima-se que Angola cresceu 15% no ano passado, e o
continente como um todo, 5%. Uma explicação para isso, é a alta nos preços de
produtos como o petróleo e o minério, que tiveram seus preços aumentados 90 e 70
por cento respectivamente .
19. Até 2016, revela um relatório do Economist Intelligence Unit (EIU), que coloca
também Moçambique entre os 10 mercados africanos com mais potencial.
b. 90% de reserva mundial de cobalto, 90% de platina, 40% de ouro, 98% de cromo, 64%
de magnésio e um terço das reservas urânio.
c. Por exemplo, o Golfo da Guiné produz, na actualidade, mais de 15% do ouro negro que
os Estados consomem ou seja, o Golfo da Guiné abastecerá 25% de consumo dos
Estados Unidos em 2015.
d. A República Democrática do Congo, que se situa no coração de África, é o mais rico país
do continente no que toca a recursos naturais, contando com 30% da reserva mundial
de cobalto, 1º % de cobre, além de ouro, urânio e, o mais importante, o petróleo. Além
disso, por esse território dentro passa o Rio Congo, comparável ao amazonas no Brasil e
contém 40-50% das reservas de água do continente”.
No entanto, sublinha que este grupo de países está a crescer mais depressa
do que qualquer outro no mundo e que os investidores estão a acordar para o
enorme potencial da região: “A corrida para participar no crescimento africano
já começou”.
Maiores Dificuldades:
1.Corrupção, que continua a aumentar
2.Ineficiência dos serviços públicos
3.Risco político
4.Falta de mão-de-obra qualificada.
Aconselhamentos Estratégicos (EIU)
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^ Intensidade
de Conflito
Escalada
Violência Contracção
Manifestação Mitigação
Latente Resolução
Tempo >
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I. Guerra em África:
1. Causas:
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I. Guerra em África:
2. Consequências:
i. Reconversão lenta
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 73 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
III. Dividendo da Paz:
1. Custo da Paz:
1. Custo de aproximação
2. Custo de negociação
3. Custo de manutenção da paz
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III. Dividendo da Paz:
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Dinâmica de Conflitos e o Processo de
Desenvolvimento em África
Esta é uma lista de conflitos militares modernos (pós-coloniais) dentro da
região Norte Africana (incluindo também o Magrebe).
Norte da África (sub-região pela ONU) geográfica, incluindo acima
Obs:
[c].↑ Rebelião tuaregue (1990-1995) com, pelo menos, 650-1,500 mortes combinadas:
Massacre Tchin-Tabaradene - 650-1,500 civis mortos.
2. A África não escapa à bissectriz desses dois braços do ângulo obtuso da verdade: os
Números e o Tempo. À medida que o tempo passa e ela, a África, não deixa de ser um
continente de referência como berço da humanidade, um continente de recursos onde
o seu dinheiro ou dinheiro dos seus próprios filhos encontra-se só seguro na Europa
pronto a ser congelado, um continente luminoso de uma adolescência atrofiada,
conturbada e caótica, os números e o tempo estão sempre presentes. O caos é que
parece ser a ordem preferível para melhor se reinar e tirar dividendos, saquear e
roubar, e continuar a aprender eternamente como pescar ou então pedir peixe para
matar a fome. Enfim, desde os velhos tempos isso foi assim e torna-se necessário com a
leitura tirarmos ilações como se lê nos textos preambulares do Romance Latitude 63.
3. “Os números e o tempo condicionam a vida dos seres humanos desde os velhos tempos
até aos nossos dias, que também são tempos, mas novos. Os números então, estão em
todo lugar, em todos os tempos e em todas as coisas, na guerra fratricida ou na paz
tranquila, na fome privativa ou na abundância regalada, na astronomia ou na astrologia,
na engenharia ou na medicina, na física ou na química, até na própria língua e na escrita
diversa e dispersa.
1. Nos últimos 40 anos, a África viu-se confrontada com conflitos que ganharam contornos
inter-Estatais, intra-Estatatais, étnicos, religiosos e económicos.
3. Como facto evidente, cerca de 26 conflitos armados despoletaram em África entre 1963
e 1998, afectando 474 milhões de pessoas entre 1963 e 1968, afectando 474 milhões de
pessoas, ou seja 61% da população do continente.
4. No espaço além subshariano cerca de 79% da população foi afectada na África do Leste,
73 na África Central, 64% na África do Oeste, enquanto 51% de pessoas sentiram-se
afectadas na parte de norte de África e cerca de 21% na zona de sudoeste africano.
5. Dos 75 à 80% de conflitos registados no continente desde 1945, cerca de 40
deles, foram guerras civis, algumas das quais duraram décadas. Por exemplo, as
guerras no Chade duraram ou duram 40 anos, no Sudão duram outros 37 anos,
na Eritreia já duram 36 anos de guerra, em Angola felizmente os irmãos já se
entenderam e a guerra durou 27 anos, enfim, isto para não mencionarmos outros
casos antigos e recentes.
“Não há nada que substitua a independência dos países, não há nada que pague a liberdade e o progresso.
Pois, a liberdade é a pátria dos Homens. Por isso, do primitivismo ao colonialismo, da escravatura ao
abolicionismo, ninguém quererá retroceder”.
Alda Graça Espírito Santo
• Cada dia 25 de Maio, dia da África, deve ser um momento sempre e sempre de muita reflexão na perspectiva
da procura de um norte para o continente, de modo a sustentar o desenvolvimento e estar em condições de
revelar a sua importância na contribuição para o desenvolvimento do mundo, assim como de se auto-
defender, na base do princípio de respeito e interdependência mútuos.
25 DE MAIO: DIA DE ÁFRICA: Momento para Regozijo ou Ocasião para Reflexão (RxR) - 25 Maio 2011
• Os continentes, as ilhas, os oceanos e os mares que hoje formatam a estrutura do nosso planeta Terra,
nem sempre tiveram a configuração de que hoje convivemos com eles. Os estudos geológicos apontam
que a Terra era há milhares e milhares de anos uma única massa acima das águas e, que o continente mais
antigo de que a geologia tem memória chamava-se Pegália. Foi este continente que deu origem a
movimento de formação de vários outros continentes como a Gondwana e a Laurásia por volta de 500
milhões de anos atrás, que por sua vez continha os continentes como a América do Sul, a África, a Índia,
a Antárctica e a Austrália.
• A África teve o seu nascimento geofísico provavelmente a cerca de 130 milhões anos.
• Origem do nome África, sendo que dentre muitas hipóteses a palavra África provém de Avriga, nome
atribuído a uma tribo bérbere que habitava o norte do continente, entre a Tunísia e Argélia.
• No dia 25 de Maio é comemorado o Dia da Solidariedade aos Povos da África Austral, instituído pela
ONU em 1972.
5. Na Segunda República, já em plena democracia multipartidária a coisa parece ser mais complicada
quando, de acordo com algumas Constituições a vigência dos Governos é de quatro anos e dos
Presidentes da República de cinco, no entanto, multiplicam-se os governos (oficiais e de gestão) e
presidentes de morte precoce.
6. Exemplo: em S. Tomé e Príncipe após trinta e seis anos de independência tenha havido 30 Governos
(28 + 2 de gestão), três Presidentes da República, muitas crises governamentais, muitas irrealizações
conforme se preconizava. Embora os dois maiores partidos do país, o MLSTP/PSD e o PCD enfrentam
crises de liderança devido a vários factores que não importa mencioná-los agora, ( o primeiro mais
visível e complicado que o segundo, o segundo menos disfarçado e tacitamente consensual que o
primeiro), pois deveriam ter em conta as responsabilidades que caem sobre os seus ombros,
nomeadamente, a fundação da nação santomense pelo primeiro e, a pilotagem da introdução da
democracia pelo segundo, ao ponto de pensar-se que os dois partidos são pratos da mesma balança
de libertação;
7. Alguns estudiosos costumam interpretar a existência desses vinte oito Governos surgidos na
República como fenómeno instabilidade.
7. Nos momentos áureos da colonização das ilhas de século XVI à XVIII em que as instituições do
governo colonial não se entendiam, em que as rivalidades entre a sociedade civil, o poder político e
o clero se destacavam.
8. Essas rivalidades duraram até a entrada do século XX com a abolição da escravatura disfarçada, em
que um Governador para fazer uma visita a qualquer Roça, tinha que fazê-lo por escrito e com
antecedência, senão ser-lhe-ia expulsa e vedada a entrada, como fizeram um Governador, segundo
contam, que foi enviado para S. Tomé para cumprir as suas funções, as autoridades camarárias
reencaminharam-no de volta para Portugal por ter sido um imbérbe.
9. A União Africana nascida com a sucessão da Organização da Unidade Africana quase não pode
existir porque os Estados não são estáveis e nem estão unidos, ou ainda não se encontraram.
10. A União tem que existir no seio de cada Estado de modo que todos em nome da União tenham a
Vez, a Voz e a Imagem do Continente vincadas no seio da comunidade internacional em nome da
PAZ e da Concórdia (RxR).
11. Embora a Organização da Unidade Africana (OUA) nascida em 1963 em Addis Abeba tenha
transitado para a União Africana em Sirtre Líbia em 9 de de Setembro de 1999, estando sem forças
para agir verbalmente, junto da comunidade internacional nos assuntos que afectam toda a
comunidade e, especial os africanos em geral, de norte à sul, de este a oeste, sendo incapaz de dizer
“Oh Africanos Acordem”.
CONCLUSÃO:
1. Cada dia 25 de Maio, dia da África, deve ser um momento sempre e sempre de muita reflexão na
perspectiva da procura de um norte para o continente, de modo a sustentar o desenvolvimento e
estar em condições de revelar a sua importância na contribuição para o desenvolvimento do mundo,
assim como de se auto-defender, na base do princípio de respeito e interdependência mútuos.
2. Os números e o tempo falam por tudo quanto existe neste mundo, incluindo a África que ocupa o
terceiro lugar em extensão depois da Ásia e das Américas, cobrindo um espaço de cerca de trinta
milhões de quilómetros quadrados, correspondente a 20% das terras emersas. Essas terras emersas
onde a glória e a dor se desenham, onde a História como agência reitora da Humanidade relegou-nos
o 25 de Maio.
3. Cada 25 de Maio constitui sempre um momento de se reter o presente, rever o passado e preparar o
futuro do continente africano. A retenção, a revisão e a preparação distinta destes espaços, passa por
um equilíbrio sereno a estabelecer como momentos de algazara e proposta de iniciativas para mudar
e mudar o perfil deste espaço mãe de todos nós, nascido há milhares e milhares de anos, o berço da
humanidade, onde todas as escavações paleotológicas relataram a origem e a idade dos seres
humanos.
4. No entanto essa mãe de todos nós gostaria de assistir num mundo globalizado segundo os passos da
Histósria o cumprimento tão necessário dos Objectivos do Milénio, que os homens e mulheres de
África e de outros continentes agrupados numa Organização chamada Nações Unidas, decidiram dar
corpo como compromisso, baseado naquilo que assumiram ser os valores fundamentais e essenciais
para as Relações Internacionais no século XXI, nomeadamente, seriam a Liberdade, a Igualdade, a
Solidariedade, a Tolerância, o Respeito a Natureza e a Responsabilidade Comum.
5. Sobretudo na Responsabilidade Comum e através de uma Parceria Mundial deveríamos ter uma
consideração especial pela África de norte ao sul, de leste ao oeste, comungando a africanidade na
procura da Paz e da Concórdia. Mas, no meio dessa reflexão festejemos mesmo assim.
CAP. 2. CONTEXTUALIZAÇÃO DA ECONOMIA
AFRICANA NO ÂMBITO DOS PVD’S
O DESAFIO DO DESENVOLVIMENTO EM ÁFRICA
CARACTERISTICAS COMUNS DOS PVD's
(CÍRCULO VICIOSO DA POBREZA):
1. Baixos Níveis de Vida
2. Grande Extensão de Pobreza
3. Baixos Níveis de Saúde
4. Baixos Níveis de Produtividade
5. Altas Taxas de Crescimento Populacional e de
Dependência
6. Altas Taxas de Desemprego e de Subemprego
7. Forte Dependência de Produção Agrícola de Pequena
Escala e de Exportação do Sector Primário
8. Forte Dependência das Exportações
9. Dominação, Dependência e Vulnerabilidade nas
Relações Internacionais
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 97 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
CAUSAS E/OU CONSEQUÊNCIAS DO
DESENVOLVIMENTO DESIGUAL
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 98 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
OBJECTIVOS DO MILÉNIO até 2015
1. Reduzir para metade a Pobreza Absoluta e a Fome (Pax a viver com menos de 1
Dólar 1990-2015 – 41,7% taxa de desempenho africana;
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 99 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Classificação dos Países por IDH - PNUD
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 10 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
COMO INDUZIR O DESENVOLVIMENTO EM ÁFRICA?
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 10 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
MEDIDAS PARA INDUZIR O DESENVOLVIMENTO:
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 10 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
CAP. 3. SISTEMA DE FINANCIAMENTO INTERNACIONAL
E O DESENVOLVIMENTO NOS PVD’s
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 10 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Sistemas de Financiamento
do Desenvolvimento
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 10 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Sistema de Financiamento do Desenvolvimento
Financiamento
Externo
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 10 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Competitividade do País – Critérios Básico:
A. Enquadramento do Tema:
Segundo José Manuel Martins Caetano, (1997), na sua obra intitulada de:
“As Teorias do Investimento Directo Estrangeiro Face às Recentes
Estratégias de Internacionalização das Empresas”, o IDE é determinado
pelos três tipos alternativos de elementos:
Não obstante os efeitos nefastos inerentes ao IDE, este, pelo seu triplo
efeito sobre a economia dos países receptores, continua a ser, em quase
todas as latitudes, um instrumento financeiro fundamental para qualquer
estratégia de desenvolvimento. Estes efeitos, na economia real, são
traduzidos em:
1. Know-How tecnológico;
Esse incremento traduzirá num duplo ganho para o país acolhedor do IDE:
1. Efeitos Directos:
4. Em muitos casos os efeitos spillovers não são identificados, não porque eles não existam,
mas sim, porque essa relação não é linear;
O mesmo autor acrescenta ainda outros ganhos que o IDE proporciona aos países receptores:
5. Estabilidade dos fluxos de capital que caracteriza o IDE, diferente dos outros fluxos
financeiros internacionais;
3. Retenção da maior parte dos benefícios que geram, não sobrando benefícios para a economia receptora;
6. Com uma estrutura produtiva intensiva em capital, tornam-se pouco geradores de emprego;
7. Aproveitamento da debilidade da legislação ambiental local, para não exercerem um controlo eficaz sobre a
poluição que geram;
8. Aproveitamento da transferência de preços para evitar o pagamento de impostos, utilizando para o efeito a
mobilização dos lucros entre as suas filiais;
9. Utilização do sector agrícola, de uma vasta área de terrenos para cultivar produtos de luxo para os países
ricos;
10. Transferência de tecnologias e padrões de consumo inadequados à realidade local e repressão sobre o
desenvolvimento tecnológico e o crescimento das iniciativas empresariais locais;
11. Corrupção da elite local e lançamento dos países economicamente mais frágeis no caminho da dependência
capitalista, funcionam como agências do imperialismo.
O IDE e o Desafio da Endogeneização dos Efeitos Spillovers
Segundo Hausmann e Fernández-Arias, sugerem, um conjunto de medidas e políticas que resulte numa melhoria do ambiente de
negócios e do funcionamento dos mercados, traduzida no reforço inequívoco da respectiva capacidade competitiva e
promova os factores reais de atracção do IDE, nomeadamente:
5. Promoção de investimentos;
6. Parceria entre os sectores público e privado para a edificação da capacidade industrial local;
1. Uma elevada parcela do IDE, no total das entradas de capital num país,
pode reflectir a fraqueza das suas instituições, ao invés da sua força. Por
esta razão, os superiores interesses da nação devem ser preservados em
todo o processo de IDE;
25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
-5,00
19 19
1996 1997
80- 88- 1998 1999
87 95 2000
2001
500.000,00
400.000,00
300.000,00
US$ milhões
200.000,00
100.000,00
0,00
1987-90 1991-94 1995-98
Países Médio e
Baixo
Rendimentos
26% Países Elevado
Rendimento
74%
Síntese do Capítulo
Síntese do Capítulo
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 13 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Indicadores do IDE em África
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 13 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Características do Mercado Africano
1. Pouco dinâmico;
2. Pouco diversificado;
3. Pouco desenvolvido;
5. Ranking de atractividade africana: 1.º África do Sul (com 74% das >
empresas); 2.º Egipto; … 11.º Moçambique; … 13.º Angola ...
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 13 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Indicadores do IDE em África
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 13 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
A visita do PM de Portugal a Angola, prevista para o dia 16/11/201,
à procura de investidores para as empresas públicas (EDP, GALP,
etc.) a privatizar, poderá representar uma inversão, sem
precedentes, da história.
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 13 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
APD: UM INDUTOR DE (SUB)DESENVOLVIMENTO?
APD – recursos financeiros provenientes de
Entidades Oficiais do Estado de países doadores
directamente (bilateral) ou através de
organizações internacionais (multilateral), em
condições vantajosas (bonificação dos juros do
mercado maior ou igual a 25%), cujo objectivo
seja a promoção do desenvolvimento e o
aumento do nível de vida nos Países em Vias de
Desenvolvimento (PVD’s).
Cooperação Internacional: ONU
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 13 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Pré-história da Cooperação para o Desenvolvimento
Plano de Fomento
Plano Marshall
Critérios:
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 13 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Problemas Gritantes da APD:
1. Condições de condicionalidade
b. Corrupção
2. Ajuda ligada
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 13 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
2.2. As Perspectivas do BM e dos Doadores Bilaterais
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 14 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
CORRUPÇÃO EM ÁFRICA
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 14 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
2. A Condicionalidade Política
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 14 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
• Avanço do comunismo nos PVD's, utilizando a "arma das
alianças" que era mais fiável quando os regimes eram
ditatoriais com poderes/aparelhos repressivos sobre as
"ameaças subverssivas".
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 14 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Instituições de Bretton Woods
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 14 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
1. BIRD - Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (1945)
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 14 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Evolução das Actividades do BM
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 14 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
5. Primeiros 25 anos: aposta no sector privado -
crescimento = desenvolvimento
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 14 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
FMI
• Criado em 1944
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 14 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
PNUD
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 14 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Desenvolvimento Económico e Democracia Política no
Contexto do A.E. em África
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 15 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
O Contexto de Estabilização e Ajustamento
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 15 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
O Contexto de Estabilização e Ajustamento
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 15 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
O Contexto de Estabilização e Ajustamento
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 15 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Quadro dos PAE na ASS ao Longo da Década 80
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 15 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
P.A.E. – Programa de Ajustamento Estrutural
Âmbito
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 15 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Medidas Políticas de um P.A.E. - Impostas do Lado da
Oferta.:
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 15 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Críticas ao BM
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 15 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
6. Não levar em conta os efeitos ambientais dos seus
projectos (sustentabilidade)
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 15 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
P.E. – Programa de Estabilização
Âmbito
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 16 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Medidas Políticas de um P.E. - Impostas do Lado da
Procura:
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 16 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
3. Abordagens Empíricas da Relação entre a
Democracia e Desenvolvimento
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 16 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
3.2. Lições de Diferentes Contextos Históricos e Sócio-
culturais
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 16 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Características gerais da transição para a democracia
política, bem sucedida:
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 16 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
4. Retorno ao Conceito da Democracia
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 16 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Origens do Washington Consensus (1980)
1. PAE
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 16 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
2. Características do WC - Washington Consensus
1. P. A. E.
4. Desregulamentação
5. Liberalização de I.D.E.
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 16 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Emergência do Pós WC Acrescenta + 10 Características:
2. Instituições reguladoras
3. Combate à corrupção
4. Flexibilidade do mercado
6. Regulamentação financeira
7. Prudência na liberalização do K
10.Redução da pobreza
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 16 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
O Post - WC O Novo Paradigma do Desenvolvimento
2.Desenvolvimento sustentado
3.Desenvolvimento equitativo
4.Desenvolvimento democrático
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 17 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Consenso dos Anos 90
2. Intervenção do estado
5. Liberalização económica
6. Desregulamentação
7. Privatização
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 17 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
OBJECTIVOS DO MILÉNIO até 2015
1. Reduzir para metade a Pobreza Absoluta e a Fome (Pax a viver com menos de 1 Dólar
1990-2015 – 41,7% taxa de desempenho africana;
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 17 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
As Dimensões da "Boa Governação":
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 17 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Evolução da Taxa de Crescimento na A.S.S.
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 17 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
O Comércio Externo em África
1. Ver os fluxos comerciais entre diferentes regiões do mundo (1997)
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 17 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
A África deveria rever o seu
posicionamento relativo no comércio
internacional, uma vez que representa
cerca de 10% da produção mundial do
petróleo.
Ministro Angolano do Petróleo, 23/11/2011
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 17 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
As Causas do Fraco Desempenho da ASS
I. Factores Internos:
1. Políticas Inadequadas
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 17 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
As Causas do Fraco Desempenho - ASS
Soluções:
a. Liberalização económica
b. Privatização
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 17 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
As Causas do Fraco Desempenho da ASS
I. Factores Internos:
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 17 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Corrupção
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 18 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Sete Teses sobre Corrupção:
7. A fronteira entre aquilo que é corrupção e aquilo que não o é flutuante e depende do
contexto e da posição dos actores.
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 18 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
As Causas do Fraco Desempenho da ASS
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 18 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Origem do fraco desempenho económico em África
c. I.D.E.
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 18 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
As Causas do Fraco Desempenho - ASS
Soluções:
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 18 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
As Dimensões da "Boa Governação":
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 18 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
ESCOLA ESTRUTURALISTA – ED
Origem
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 18 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
GENESE DA ED:
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 18 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
•Evolução da ED
1.2. Desenvolvimento = Crescimento + mudança estrutural, para a sua indução era necessário:
1.2.1. O Estado é o principal agente da mudança
1.2.2. Governo deve intervir na economia para promover o desenvolvimento
1.2.3. Desenvolvimento programado -> ISI
1.2.4. Dedicação aos grandes modelos, teorias e estratégias gerais de mudanças estruturais
Causas do fracasso:
a. Hiato entre o planeado e o executado
b. Aumento da desigualdade social
c. Preços correctos não garantem o desenvolvimento, mas os preços distorcidos fim do
desenvolvimento
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 18 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Evolução da ED
2.3. Não uniformização das políticas, mas diferenciação por sector, país e/ou
região
2.4. Ataque ao modelo Neoclássico. Pois, nos anos ‘80 e ’90 ficou demonstrado
que o mercado não resolve tudo => Intervenção do Estado.
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 18 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
MODELOS E PARADIGMAS DE DESENVOLVIMENTO
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 19 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Década 1960 - 70: Paradigma da Pobreza e os Modelos
Produtivistas - Myrdal 1968:
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 19 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Década de 1970-80: Paradigma da Dependência e os
Modelos Proteccionistas - Prebish 1984; Baran 1970:
1. Ineficiência económica;
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 19 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Década 80-90: Teorias Neoclássicas, Paradigma do Mercado e
os Modelos Neo-liberais - Friedman 1980;
World Bank 1989:
2.Estado minimalista;
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 19 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Final do Século XX:
Problemas:
1. O mercado não e perfeito, mas por vezes incipiente / escasso ou até
inexistente
2. O homoeconomicus é uma abstracção não realista
3. A racionalidade individual começa a se opor a uma racionalidade colectiva
que se reflecte num quadro institucional
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 19 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
CAP. 3. GLOBALIZAÇÃO VS. REGIONALIZAÇÃO E O
PROCESSO DE INDUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 19 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
INTEGRAÇÃO ECONÓMICA REGIONAL
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 19 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Frases para Reflexão:
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 19 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
O NOVO TRATADO (< Março de 2012) DEVERÁ PREVER
“SANÇÕES IMEDIATAS EM CASO DE NÃO RESPEITO
DA REGRA DO DÉFICE (ORÇAMENTAL) INFERIOR A
3%” DO PIB.
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 19 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Fases de Integração Económica Regional 2.º Bela Balassa
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 20 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Efeitos da Criação e Desvio do Comércio
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 20 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Condições para que uma UA seja Criadora de Comércio:
I. Robson:
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 20 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Condições para que uma UA seja Criadora do
Comércio
II. Lipsey:
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 20 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
“O Euro nasceu torto, devido à ganância de alguns países
membros e à desorientação dos outros. As políticas
inadequadas estão a contribuir para o seu fim a prazo.
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 20 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
INTEGRAÇÃO ECONÓMICA EM ÁFRICA
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 20 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
• “Existe uma certa tendência para copiar as mesmas instituições da EU,
mas isto não muda muita coisa na prática. Para que nos possamos
associar é necessário que haja um interesse comum, é preciso que cada
um ganhe”.
José Brito – Ex- Ministro NE – CV
““Os incentivos são a pedra de toque da vida moderna. Entendê-los – ou, na maior
parte das vezes, investigá-los – é a chave para solucionar praticamente qualquer
enigma, dos crimes violentos à trapaça nos esportes ou ao namoro na internet.”
Steven Levitt
Algumas considerações teóricas
• Estado de Natureza X Estado de Direito
– O contrato social
– A constituição
– Importância das normas e regras
• Economia Institucional
• Economia Comportamental
• Incentivos
• Quais Politicas Públicas?
O Conceito de Desenvolvimento
Recomendação:
2.ª Fase – Estabilização dos regimes fiscais existentes em cada zona (8 anos)
4.ª Fase – Coordenação e harmonização dos regimes tarifários e não tarifários (2 anos)
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 22 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Experiências de Integração em África:
a. Factores Integradores:
b. Factores Desintegradores:
iii. Graves desequilíbrios internos => UEMOA seja + bem aceite (inclusive pela
EU) que a CEDEAO, por deixar de fora os países com > instabilidade;
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 22 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
a. Problemas:
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 22 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Experiências de Integração em África:
a. Problemas:
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 22 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Experiências de Integração em África:
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 22 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Experiências de Integração em África:
2. Fraca capacidade financeira dos países membros => debilidade dos mecanismos de
compensação;
DISCIPLINA: E.A. - ECONOMIA AFRICANA 22 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Cap. 4. Teorias e Políticas do Crescimento e do
Desenvolvimento Económico
1. Crescimento Económico: Causas e Efeitos
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 22 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Significado do Desenvolvimento
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 22 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Significado do Desenvolvimento
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 23 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
8 Diferenças nas Condições de Partida para o “Take Off” entre
os PVD’s e os PD’s
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 23 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
3 Objectivos do Desenvolvimento:
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 23 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Modelo de Estágios de Cresctº Económico - Rostow:
4. Maturidade;
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 23 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
TEORIAS KEYNESIANAS DO CRESCIMENTO:
Segundo estas teorias o crescimento económico é visto como um
mecanismo de quantidades globais no qual actuam variáveis
como:
1.(I) Investimento;
2.(Y) Rendimento;
3.(S) Poupança;
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 23 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
TEORIAS KEYNESIANAS DO CRESCIMENTO:
Teorias essencialmente endógenas.
I. Elementos do Modelo
1. Teoria do Ciclo de Crescimento de Hicks (Jonh Richard Hicks, 1950) – introduz aos
conceitos keynesianos o novo mecanismo: A Aceleração
Se o I cessa no fim do 1.º período, o cresctº tende a diminuir de etapa em etapa até
finalmente cessar. Se persistir, a linha de cresctº do Y será paralela, mas com atraso
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 23 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
TEORIAS KEYNESIANAS DO CRESCIMENTO:
O Efeito Multiplicador: ΔI (Autónomo) => ΔY – Explica como é que após o começo do crest.º do I o Y
aumenta.
O Efeito Acelerador: ΔY => ΔK – Explica como é que após esse aumento de Y se produz um aumento do I
Induzido - é um mecanismo de acumulação cujo princípio é semelhante ao do multiplicador, mas cuja
hipótese de base é diferente. Pois, só pode funcionar se todas as capacidades de produção estiverem
utilizadas.
Processo de Crescimento:
1. É a combinação dos dois efeitos que provoca o crescimento.
2. Este ciclo virtuoso tem o seu limite na diminuição inicial e na travagem subsequente do investimento
induzido, devido à rarefacção dos recursos (pleno emprego) => < Δ Y => Depressão.
É a relação que une uma mudança havida na procura global a uma mudança na procura de bens de
investimento. i.e.:
>D>I
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 23 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
TEORIAS KEYNESIANAS DO CRESCIMENTO:
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 23 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
ESCOLA ESTRUTURALISTA – ED
Origem
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 23 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
GENESE DA ED:
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 23 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
•Evolução da ED
Causas do fracasso:
a. Hiato entre o planeado e o executado
b. Aumento da desigualdade social
c. Preços correctos não garantem o desenvolvimento, mas os preços distorcidos
fim do desenvolvimento
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 24 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
•Evolução da ED
2.4. Ataque ao modelo Neoclássico. Pois, nos anos ‘80 e ’90 ficou
demonstrado que o mercado não resolve tudo => Intervenção do
Estado.
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 24 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
MODELOS E PARADIGMAS DE DESENVOLVIMENTO
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 24 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Década 1960 - 70: Paradigma da Pobreza e os Modelos Produtivistas -
Myrdal 1968:
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 24 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Década de 1970-80: Paradigma da Dependência e os Modelos
Proteccionistas - Prebish 1984; Baran 1970:
1. Ineficiência económica;
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 24 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Década 80-90: Teorias Neoclássicas, Paradigma do Mercado e
os Modelos Neo-liberais - Friedman 1980;
World Bank 1989:
2.Estado minimalista;
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 24 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Final do Século XX:
Problemas:
1. O mercado não é perfeito, mas por vezes incipiente / escasso ou até
inexistente
2. O homoeconomicus é uma abstracção não realista
3. A racionalidade individual começa a se opor a uma racionalidade colectiva
que se reflecte num quadro institucional
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 24 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
OBJECTIVOS DO MILÉNIO até 2015
1. Reduzir para metade a Pobreza Absoluta e a Fome (Pax a viver com menos de 1 Dólar
1990-2015 – 41,7% taxa de desempenho africana;
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 24 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro
Para Reflexão:
DISCIPLINA: E.D. - ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO 24 Prof.: Mestre José Luis Mascarenhas Monteiro