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Sumário
NOSSA HISTÓRIA ................................... Erro! Indicador não definido.
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NOSSA HISTÓRIA
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1. INTRODUÇÃO
A produtividade total dos fatores (PTF) caiu drasticamente nas últimas
décadas no Brasil. Esse resultado obtido por Gomes, Pessôa e Veloso (2003)
fornece uma informação fundamental para se tentar entender o baixo
crescimento econômico neste período. O presente artigo busca dar um passo à
frente ao verificar qual o papel dos investimentos públicos na explicação da
queda da PTF, e em consequência do crescimento econômico, no caso
brasileiro.
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observar que a oferta insuficiente ou de má qualidade de portos, aeroportos ou
de rodovias afeta a eficiência do setor privado. O que deseja-se realizar neste
artigo é verificar a sua significância do ponto de vista empírico para o caso
brasileiro.
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Dugall et al. (1999), utilizando um modelo em que a infraestrutura entra como
uma restrição ao crescimento tecnológico, chegam à mesma conclusão.
Analisando apenas o setor de rodovias, Fernald (1999) encontra um impacto
muito alto da construção da malha rodoviária americana na produtividade das
indústrias mais veículo-intensivas.
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A grande diferença do nosso estudo em relação ao mencionado
anteriormente é que utilizamos a razão capital público/privado para buscar
explicar o comportamento da PTF, e não apenas o capital público (infraestrutura)
- até onde sabemos essa metodologia ainda não foi utilizada. Como já
mencionado, acredita-se que um aumento na infraestrutura só aumentaria a PTF
se fosse maior que um aumento no estoque privado. Os nossos resultados
indicaram, ao contrário de Ferreira e Malliagros (1998), que aumentos na
infraestrutura, para um dado estoque de capital privado, causam no sentido de
Granger a PTF. Além disso, os resultados não se alteram na essência para
diferentes medidas de PTF e para diferentes formas de cálculo para a razão
capital público-privado. A função resposta ao impulso e a análise de
decomposição da variância também indicaram que movimentos na razão capital
publico/privado precedem movimentos na PTF.
1.1- METODOLOGIA
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A pesquisa é descritiva, de campo e histórica, apoiada em técnicas de
análise documental sobre a legislação e os planos de ensino obtidos,
bibliográfica (MALHOTRA, 2006; COOPER; SCHINDLER, 2003; VERGARA,
2003; LUNA, 2002), e de análise de conteúdo (BARDIN, 2004). O planejamento
e a revisão da literatura ocorreram durante o segundo semestre de 2007; a coleta
dos dados, a análise e a apresentação dos resultados ocorreu durante 2008.
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Uma melhora na malha ferroviária, por exemplo, reduziria o tempo gasto
com o transporte de uma determinada matéria prima, ou seja, diminuiria o custo
unitário de produção. Similarmente, a instalação de uma rede de esgoto geraria
uma melhora nas condições de saúde dos trabalhadores, aumentando assim a
sua produtividade. Não por acaso, regiões mais urbanizadas possuem um PIB
per capita mais elevado, devido, em parte à maior infraestrutura disponível, em
forma de bens e serviços intermediários, para a produção privada. Uma rodovia
gera um serviço intermediário para uma transportadora, ao mesmo tempo em
que permite a viagem de férias de uma família, ou seja, seria também um bem
final do ponto de vista dos consumidores. É difícil imaginar uma economia
produtiva sem energia abundante, ou sem um sistema de telefonia amplo.
Quando a comunicação entre produtores, fornecedores e consumidores é ruim,
os custos de transação são elevados diminuindo a eficiência do mercado. A
subprovisão ou má qualidade dos serviços de infraestrutura podem gerar custos
de produção elevados. Por exemplo, Garcia, Santana e Souza (2004) estimam
que o setor extrativo mineral brasileiro teria uma redução no seu custo de cerca
de 10,76%, caso o país tivesse um índice de infraestrutura de energia igual à
média de sete países da América Latina.
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principais referências nesta área é o modelo de crescimento endógeno
desenvolvido por Barro (1990). A principal contribuição deste artigo é incorporar
na função de produção os gastos do governo em um modelo do tipo AK. Nesta
formulação, a função de produção (per capita) apresenta retornos decrescentes
para o capital privado separado, mas, quando este aumenta junto com gasto
público (produtivo), a função passa a apresentar retornos constantes. Isto porque
o gasto público entra de maneira complementar ao capital privado, aumentando
a produtividade do mesmo.
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Essa oscilação gerou um comportamento interessante da relação capital
público-privado. Como pode ser visto no Gráfico 2, ela inicia o período em
aproximadamente 23%, crescendo continuamente, até atingir o pico de 35% em
1969, seguido de uma tendência de queda até 1985. Finalmente, a proporção do
estoque público em relação ao privado fica em torno de 19% nos últimos anos
da década de 1990. De maneira similar, a produtividade brasileira segue uma
trajetória muito parecida, sugerindo uma possível relação de longo prazo entre a
razão capital público/privado e a PTF. Na verdade, a primeira aparenta preceder,
em cerca de cinco anos, os movimentos da produtividade.
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3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA INFRAESTRUTURA
A pesquisa sobre a infraestrutura envolve inicialmente a necessidade de
estabelecer minimamente uma descrição de seus atributos e de suas
propriedades intrínsecas, por ser dotada de qualidades distintivas e
particularidades muito marcantes em relação a outras atividades
socioeconômicas no capitalismo.
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irreversibilidade, pois no caso do projeto não ser terminado, em uma obra
inacabada, não tem valor econômico. Quando em operação, essa infraestrutura
tem um fluxo de rendimentos com grande continuidade e estabilidade, sendo,
nesse momento, menos arriscado do que um projeto industrial. Este apresenta
um perfil de risco completamente diferente: o período de maturação é menor e
existe alguma possibilidade de uma certa reversão, sobretudo antes de o projeto
completar-se. Quando em operação, uma planta industrial tende a ter alta
rentabilidade, decrescendo posteriormente. Dessa forma, “o desafio do projeto
em infraestrutura, portanto, é superar o período de construção e garantir um
prazo dilatado para amortizar o serviço da dívida com o fluxo de caixa a ser
gerado, quando o projeto entra em operação” (FERREIRA,1995, p. 190),
exigindo uma estrutura de financiamento bastante complexa.
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A montagem dos sistemas de infraestrutura reclama a disponibilidade de
grande quantidade de terras. As obras e os equipamentos são importantes
utilizadores de terrenos, relativamente bem localizados, e vorazes demandantes
de extraordinárias superfícies para a instalação inicial e para ampliações futuras.
Por onde se instalam, promovem processos de açambarcamento, geralmente
(des)reestruturadores do uso e do consumo de solo servido, urbano ou rural,
podendo conduzir a processos de expropriação, que açambarcam (acaparam)
grandes glebas (land grab). Muitas vezes, resultam dessas grandes obras a
expulsão de populações e enormes impactos ambientais.
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equipamentos singulares, exigentes de forte compatibilidade,
complementaridades, interfaceamento e conectividade de seus diversos
componentes.
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Dessa forma, a própria grandeza dos recursos mobilizados e a
complexidade dos instrumentos institucionais regulatórios estabelecidos e a
necessidade de fiscalização constante por parte dos cidadãos patenteiam a
relevância econômica, social e política do Capital Social Básico.
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o Energia: esse é um dos principais serviços de infraestrutura, tanto a geração
quanto a distribuição dela, visto que a energia é importante para o
abastecimento de residências, empresas e indústrias, além de propriedades
do campo e veículos
o Telecomunicação: é essencial para a troca de informações entre pessoas e
empresas de diversas localizações, ou seja, para a realização de negócios.
Isso pode ser feito através de celular, telefone fixo, internet, rádio e outros
meios
5. ESTRUTURA X INFRAESTRUTURA
Como já vimos, a infraestrutura serve de base para o desenvolvimento de
um local. Já a estrutura corresponde à materialização disso. No dicionário, a
palavra é definida como algo que está construído ou organizado.
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Isso engloba não apenas os portos, mas também as rodovias por onde as
cargas chegam até ali, os meios de comunicação que aproximam fornecedores
de clientes e que tornam possível organizar e coordenar a operação.
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que torna viável um aumento de produção nas empresas. Já a maior produção
impacta no número de empregos, o que reduz a pobreza.
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8. ENTENDA COMO FUNCIONA A ÁREA DE TRANSPORTES
Por ser um país muito extenso e com geografia diversa, existe uma
dificuldade no desenvolvimento de uma rede de transportes sólida e interligada.
Por causa disso, são inúmeras as dificuldades no transporte de cargas no país.
São eles:
Modal ferroviário;
Modal rodoviário;
Modal aeroviário;
Modal hidroviário; e
Modal dutoviário.
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O sistema rodoviário, que é o mais usado no Brasil, passa por problemas,
principalmente fora do eixo das grandes capitais. A precariedade das estradas
não oferece segurança ao transporte.
Modal ferroviário
Modal rodoviário
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Ao mesmo tempo, o Estado paga caro para manter as rodovias
conservadas e enfrenta muitas dificuldades em aplicar um padrão de qualidade
de conservação geral. Da mesma forma, a manutenção da segurança nas
estradas é igualmente desafiante, seja por conta do alto índice de roubo de
cargas ou por causa da alta taxa de acidentes no trânsito.
Modal aeroviário
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Modal hidroviário
Modal dutoviário
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10. CONFIRA OS PRINCIPAIS PONTOS QUE PRECISAM DE
MELHORIAS
Para alcançar as grandes potências mundiais, a infraestrutura logística
brasileira tem um grande desafio pela frente. Confira agora os principais
pontos:
Pouca diversificação
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mesmo na América do Sul, Chile e Colômbia destinam quantias maiores do
Produto Interno Bruto para incrementar os transportes.
Diminuição na burocracia
Minimizando problemas
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11. CADEIAS DE VALOR
Os atuais modelos de produção são especializados em etapas das
cadeias de valor, localizadas em diferentes regiões. Para que a economia
brasileira se insira nessas cadeias de valor, são necessários investimentos em
fornecimento de energia, logística de transporte e telecomunicações.
Como estamos?
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RANKING DE INFRAESTRUTURA
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12. INFRAESTRUTURA INDUSTRIAL
Melhorar a infraestrutura, seja ela o acesso à energia ou a logística dos
transportes, é fundamental para a competitividade da indústria.
As razões para isso são claras, mas não custa reiterar com exemplos:
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13. INFRAESTRUTURA ECONÔMICA
A função da infraestrutura econômica é apoiar as atividades que envolvem
o setor produtivo, como transporte, energia e telecomunicação.
Isso resulta no valor menor do frete e do produto final que chega aos
consumidores. Também os trabalhadores envolvidos em todo o processo
encontram um ambiente mais saudável e ficam menos sujeitos a doenças e
afastamentos.
Isso porque, por um lado, as pessoas se sentem atraídas por cidades mais
desenvolvidas e, por outro, as empresas e indústrias se beneficiam quando seus
funcionários habitam locais melhor estruturados. Ou seja, o bem-estar está
ligado à maior produtividade e, consequentemente, à infraestrutura econômica.
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Quando um trabalhador possui uma residência com acesso à água,
energia e esgoto tratado, e ainda consegue se deslocar com facilidade através
dos transportes urbanos, ele encontra condições propícias para o bom
desempenho profissional.
Dentre eles, aliás, destaque para a maior agilidade nos processos, para
uma visão mais ampla e panorâmica do cenário produtivo como um todo e da
criação de projetos diferenciados em termos de ajustes e ganhos gerais.
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Ou seja, se o gestor participa da criação das metas e vai além no sentido de
supervisionar o andamento dos processos, a tendência natural é de que sua
gestão reúna traços de inteligência e otimização de processos.
Nível estratégico
Nível tático
Nível operacional
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informações como restrições, aquisições, mudança de rotas, mudança climática,
entre outras.
Uma infraestrutura logística sólida também passa por manter uma cadeia
externa de parceiros e colaboradores que agreguem valor aos objetivos da sua
empresa.
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projetos. Tenha certeza de que o seu conhecimento é importante para eles, para
que exista uma troca mútua e sincera.
Sendo assim, o gestor logístico deve ficar atento aos fatores que podem
gerar perdas e avarias, aumentando os custos do setor. Depois de identificado
os pontos chaves dos problemas, o gestor precisa traçar estratégias para
contornar a situação e tornar o trabalho mais eficiente.
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gestor tenha o controle sobre a sua frota, os motoristas e as mercadorias. Em
outras palavras, o monitoramento eletrônico se mantém atento aos principais
pilares da sua infraestrutura logística. E tudo isso vale — mesmo que a frota ou
serviço de entrega seja terceirizado.
18.CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para que um país se desenvolva econômica e socialmente, é
necessário investimento em infraestrutura.
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A imprescindibilidade da infraestrutura pode suscitar a ideia de que não
haveria distinção entre o tipo de infraestrutura que irá se implementar nos países
centrais daqueles esforços para se implementar essa atividade na periferia do
sistema. Ou seja, o que haveria de específico na implementação de
infraestrutura nos países periféricos
A partir desta segunda disjuntiva, com uma visão mais abrangente, poder-
se-ia chegar a um conceito de sistemas de provisão de bens, equipamentos,
serviços e infraestruturas coletivas de utilidade pública? Como legitimá-la
politicamente, por meio de pressões democráticas da maioria da população seria
uma pergunta crucial e um grande desafio das forças políticas progressistas.
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19.REFERÊNCIAS
ARM Logística. A importância da gestão de produção na logística
Acessado em 14 de outubro de 2020. Disponível
em:<http://www.armlogistica.com.br/a-importancia-da-gestao-de-producao-na-
logistica/>
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__________. Infraestrutura logística: como estruturar em 5 passos.
Acessado em 14 de outubro de 2020. Disponível em:<
https://patrus.com.br/blog/infraestrutura-logistica-como-estruturar-em-5-
passos/>
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