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Ana Carolina Cabral Dos Santos
Ana Carolina Cabral Dos Santos
CDD 725.5
2
4
AGRADECIMENTOS,
Obrigada.
5
6
Ao meu pai. Ninguém precisa de muitos
heróis se os escolhemos com carinho.
7
RESUMO
8
ABSTRACT
9
10
SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................... 8
ABSTRACT ............................................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 13
1.1. O PROBLEMA ............................................................................................................................... 13
1.2 OBJETIVOS ................................................................................................................................... 17
1.3 OBJETOS DA PESQUISA ............................................................................................................. 21
2. A TIPOLOGIA HOSPITALAR: HORIZONTAL X VERTICAL .............................. 27
3. METODOLOGIA.................................................................................................. 47
3.1 ESTUDO DE CASO: O REFERENCIAL TEÓRICO ......................................................................... 47
3.2 LEVANTAMENTO DE DADOS......................................................................................................... 63
4.0: ESTUDO DE CASO 1: INSTITUTO DO CÂNCER DO ESTADO DE SP .......... 67
4.1: O HOSPITAL ................................................................................................................................... 69
4.2: ANÁLISES GRÁFICAS .................................................................................................................... 97
4.3 INDICADORES............................................................................................................................... 129
4.4: DESLOCAMENTO VERTICAL ...................................................................................................... 133
5.0: ESTUDO DE CASO 2: GUY´S HOSPITAL .................................................... 139
5.1: O HOSPITAL ................................................................................................................................. 141
5.2: ANÁLISES GRÁFICAS .................................................................................................................. 147
5.3: INDICADORES.............................................................................................................................. 173
5.4: DESLOCAMENTO VERTICAL ...................................................................................................... 181
6.0: HOSPITAL A.C. CAMARGO .......................................................................... 193
6.1: O HOSPITAL ................................................................................................................................. 195
6.2: ANÁLISES GRÁFICAS .................................................................................................................. 207
6.3 INDICADORES............................................................................................................................... 219
6.4 DESLOCAMENTO VERTICAL ....................................................................................................... 223
7.0 CONCLUSÃO .................................................................................................. 227
8.0 REFERÊNCIAS ............................................................................................... 236
9.0 ANEXOS ......................................................................................................... 247
10.0 LISTRA DE ILUSTRAÇÕES.......................................................................... 330
11.0 SIGLAS ......................................................................................................... 348
11
12
INTRODUÇÃO
1.1. O PROBLEMA
13
14
intensidade ou em qual nível se dará a
verticalização. Questões como aumento
de custos, possibilidade de incêndio (...),
elevadores, fluxos de pessoas e serviço,
suprimento de materiais, etc., são itens a
serem considerados ao se optar por uma
solução verticalizada (GOES, 2004).
15
16
1.2 OBJETIVOS
17
1
.
18
Figura 1: Diagrama Em virtude das inúmeras possibilidades de análise
que apresenta os
aspectos avaliados que um Estudo de Caso pode proporcionar,
pelo “AEDET”.
Fonte: (Achieving entendemos que, para atingir o objetivo desta
Excellence Design
Evaluation Tookit), pesquisa – aqui focada na análise das principais
2002
vantagens e desvantagens da verticalização edilícia
voltada à assistência – o deslocamento vertical será a
abordagem norteadora e de comparação deste
estudo; em específico, o deslocamento vertical de
fluxo do Centro Cirúrgico, que inclui:
19
2
.
20
1.3 OBJETOS DA PESQUISA
21
Edificação Local Altura (M)
1 Hong Kong Sanatorium and Hospital Hong Kong - China 148
2 Guy’s Hospital Londres - Inglaterra 143
3 Queen Mary Hospital Hong Kong - China 137
4 Ann & Robert H. Lurie Children’s Hospital of Chicago Chicago - EUA 135
5 Northwestern Memorial Hospital Chicago - EUA 123
6 Herlev Hospital Herlev - Dinamarca 120
7 Instituto do Câncer do Estado de São Paulo São Paulo- Brasil 120
8 Southwest Hospital Surgery Tower Chongqing - China 120
9 New York-Presbyterian Hospital Nova York - EUA 115
10 National Cancer Center Tóquio - Japão 110
3
.
22
Figura 3: Listagem Pelo índice do Comitê de Qualidade Hospitalar (CQH),
elaborada a partir
do levantamento os hospitais gerais possuem uma média de 5,23
feito pela Cheap
Nurse Degrees – 10 colaboradores por leito, já o ICESP possui uma média
Tallest Hospitals in
The World [4 de 10 colaboradores por leito [ICESP, 2013]. Ao
junho, 2013] Fonte:
Cheap Nurse buscar outro hospital com tipologia arquitetônica e
Degrees:
http://www.cheapnu perfil epidemiológico semelhantes, poderíamos
rsedegrees.com/10
responder se esse índice seria mais elevado em
virtude da complexidade do tratamento oncológico, e
portanto da necessidade de um grupo assistencial
maior, ou se esse número seria elevado em
decorrência da verticalização e quebra da
contiguidade.
Seguindo esta premissa, elegemos, portanto, o
Hospital AC Camargo Cancer Center, que, dentre os
hospitais voltados exclusivamente para o tratamento
oncológico no Estado de São Paulo, é o mais alto
depois do ICESP. Eliminamos desta seleção o
Hospital do Câncer de Barretos por ser pavilhonar.
O AC Camargo Cancer Center é um projeto dos
arquitetos Rino Levi e Roberto Cerqueira César.
Inaugurado em 1953, conta com três blocos, sendo o
menor com dois andares, o intermediário com quatro
e, finalmente, o maior com dez; está localizado na rua
Professor Antônio Prudente, em São Paulo
[DOCOMOMO, Homework 2012].
Sendo o ICESP o maior Hospital da América Latina, a
principal análise – que seria o tempo de deslocamento
vertical para fluxos do Centro Cirúrgico – ficaria
desigual, pois enquanto o AC Camargo possui dez
andares em sua torre mais alta, o ICESP possui 28
andares. Em virtude disso, baseado na listagem da
Cheap Nurse Degrees, buscamos uma Instituição de
Saúde que fosse equivalente ou ainda mais alta que a
primeira analisada, voltando-nos aos
empreendimentos do Sistema de Saúde listados ao
lado.
23
24
Pela listagem, podemos perceber que, em primeiro
lugar, está o Hong Kong Sanatorium and Hospital,
com 148 metros de altura, localizado em Hong Kong –
China; em segundo lugar, o Guy’s Hospital em
Londres – Inglaterra, com 143 metros de altura
segundo esta listagem. Porém, no decorrer deste
trabalho, especificamente no capítulo dedicado ao
Guy’s Hospital, veremos que em 2014 foi finalizada
uma reforma na fachada e cobertura que possibilitou
a instalação de uma escultura luminosa no topo do
prédio. Hoje podemos afirmar que o Guy’s Hospital
ocupa a posição de Hospital mais alto do mundo
devido à instalação desta escultura, totalizando 34
andares e 148,5 metros de altura; sendo este o objeto
eleito como terceiro Estudo de Caso para ser
comparado ao ICESP e ao AC Camargo Cancer
Center.
25
26
2. A TIPOLOGIA HOSPITALAR: HORIZONTAL
X VERTICAL
27
28
A tipologia pavilhonar, proveniente da preocupação
higienística, dava ao hospital um caráter de reclusão,
com o tratamento de doentes terminais, praticamente
restritos às instituições que realizavam tratamento de
pacientes com doenças que requeriam isolamento,
como a tuberculose, a lepra e as de origem mental; o
ambiente hospitalar era caracterizado meramente
como um “refúgio das misérias humanas” e não um
instrumento de cura. Segundo Foucault:,
29
30
1) 1937 – Sanatório Santa Terezinha – Salvador.
Tipologia Pavilhonar. Arquiteto: Dado não disponível;
31
32
Baseados na listagem acima, notamos que, a partir de
1930, é perceptível mudanças na construção dos
hospitais em resposta às descobertas infeccionistas
da época; mas não é absoluta no mesmo período.
Em São Paulo, é possível averiguar que o monobloco
vertical se consolidou com mais firmeza a partir de
1948 com os projetos do Arquiteto Rino Levi; nesses,
a linguagem arquitetônica adotada aproximou-se mais
da estética proposta por Le Corbusier, quando a
consolidação da produção arquitetônica brasileira
buscou a ausência do ornamento, estrutura aparente,
planta livre, ideia de protótipo e possiblidade de
reprodução industrial.
O arquiteto pensava no hospital como um exemplo de
blocos com funções independentes, mas interligados
espacialmente, facilitando a circulação pelo conjunto,
cuja forma construtiva não deveria seguir apenas uma
orientação única, dando liberdade criativa aos
projetistas. Segundo Costa, a modernidade
construtiva levava R. Levi a ter uma atitude moderna
perante as construções hospitalares. Baseado em sua
experiência com os projetos para o Hospital do Câncer
e a Maternidade do Hospital das Clínicas, ele
descreveu o projeto ideal para um hospital:
33
34
Para Pevsner, o sistema monobloco, criado, segundo
o autor, nos Estados Unidos, parecia ser a resposta a
uma modernidade mais própria ao novo século:
35
36
O hospital europeu traduz o temor do
homem em face das teorias rigorosas
ditadas pela bacteriologia, enquanto o
tipo norte-americano exprime, ao
contrário, o destemor hodierno
consequente às conclusões
epidemiológicas e bacteriológicas
modernas que abriram horizontes novos,
não só a higiene em sua fase profilática,
como a medicina na sua ação de
assistência hospitalar. (CARDOSO 1927,
apud COSTA, 2011).
37
38
modificações introduzidas por Pasteur revelaram
novas noções sobre o contágio das doenças
infecciosas e a arquitetura hospitalar se viu diante de
uma encruzilhada ao longos dos anos 1930 e 1940,
pois, ao mesmo tempo em que a bacteriologia
valorizava ainda mais o pavilhão, a manutenção do
sistema para toda e qualquer doença o colocava em
cheque.
O monobloco apresentava muitas vantagens sobre o
pavilhonar, como redução do custo da compra do
terreno e instalação; economia de transporte, trajetos
e tempo de circulação do pessoal administrativo e do
corpo médico, possibilitada pelo deslocamento
vertical dos elevadores; concentração das instalações
hidráulicas, térmicas, de esgoto e de eletricidade; e
maior afastamento dos ruídos e da poeira para os
andares mais elevados [COSTA, 2008].
Ainda segundo Costa, baseado na produção de
determinados arquitetos – cujos trabalhos procuraram
adotar o que havia de mais contemporâneo em
relação à arquitetura hospitalar que se construía na
Europa e nos Estados Unidos –, podemos
compreender a transformação da arquitetura
hospitalar em São Paulo, apesar desta transição não
ser absoluta a partir de 1930. A listagem abaixo
[MOTT, M. L.; SANGLARD G., 2011] demonstra que o
modelo de Monobloco Vertical em São Paulo, após as
obras do Arquiteto Rino Levi, se sobrepôs ao modelo
pavilhonar:
39
3) Associação Paulista de Medicina
12) Cremesp
40
24) Hospital Auxiliar de Cotoxó
41
Mulher
42
43
Figura 5: Imagem Mas, apesar dessa listagem, que denota a forte
Hospital do Rio de
Janeiro. Rede incidência do modelo vertical sobrepondo-se ao
Sarah K. Fonte:
LIMA, Uma pavilhonar, não podemos afirmar que este está fadado
experiência na área
da saúde, 2012, ao fracasso ou totalmente superado, pois, enquanto
p.282
que em São Paulo a verticalização se consolida desde
a década de 50, há bons exemplos de Hospitais
Pavilhonares no Brasil, como por exemplo, os
hospitais da Rede Sarah Kubitschek, projetados pelo
Figura 6: Foto
Hospital do Rio de Arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé) – que, ao
Janeiro, Rede
Sarah K. Fonte: contrário do que preconizaram os autores já citados
LIMA, Uma
experiência na área
da saúde. 2012,
neste trabalho, não foram pensados nesta
p;288
composição para atender uma demanda médica
sanitarista de isolamento. O modelo desta Rede
iniciou-se em 1980 em Brasília e perpetuou-se com
sucesso por São Luís, Salvador, Belo Horizonte,
Fortaleza, Brasília (Lago Norte), Macapá, Belém e até
seu mais recente e contemporâneo projeto no Rio de
Janeiro, inaugurado em 2009. Os hospitais
pavilhonares de Lelé promovem o bem-estar e são
fortemente aliados ao conceito de humanização
hospitalar, partindo de obras com luz e ventilação
naturais.
Na Inglaterra, também é notável a concentração de
hospitais pavilhonares contemporâneos como, por
exemplo, o ACAD, BECAD Central Middlesex Hospital
em Londres e o Pontefract Hospital em West
Yorkshise, isso demonstra que o modelo pavilhonar
não está totalmente superado; nem é usado
unicamente em respostas a medidas sanitaristas,
conforme os autores acima nos afirmaram.
45
46
3. METODOLOGIA
47
48
A ciência está constantemente em busca dos
princípios subjacentes e a conexão entre diferentes
conjuntos de fenômenos, a fim de ser capaz de prever
e controlar o comportamento e os efeitos futuros.
O Método Científico estrutura essas conclusões em
um sistema universal e logicamente coerente,
chamado Teoria Científica. Na tradição Clássica, esse
método é fundamentado no empirismo, ele nos levou
para o ciclo empírico baseado nos cinco estágios
enumerados por Adriaan De Groot ( De Groot, A.D.,
,Methodologie apud Foqué, 2010, p.31)
49
50
Para Karl Popper, fatos puros não estão disponíveis; toda
observação é carregada de teoria, e precisa ser lapidada
para se chegar às hipóteses a serem estudadas (POPPE
1959 apud FOQUE 2010, p.32), mas como podemos
distinguir entre fatos e suposições, entre fatos e ideias, e
determinar o ponto em que uma suposição se torna uma
hipótese testável?
O cientista pode trabalhar por indução ou dedução, pode
também, recolher sistematicamente dados relevantes, a
fim de formular predições testáveis, ou pode tentar
formular teorias hipotéticas, e testá-las. A história da
ciência nos dá exemplos disso, como as sistemáticas
descrições e classificações de Darwin, levando a Teoria
da Evolução e a Teoria da Relatividade apresentada por
Einstein como um sistema teórico consistente, explicando
certos fenômenos, que só mais tarde foi validada por
experimentos e observações.
A abordagem de Einstein começa mais como um
problema a ser resolvido, do que uma série de
observações, as quais exigem uma explicação.
(FOQUE,2010, p.32). Nos termos de Popper, isso
significa que o cientista faz observações seletivas, para
testar a extensão em que uma dada teoria pode funcionar
como uma resposta satisfatória, para um problema que
ocorre.
Apesar do fato de que o método científico tenta ser
rigoroso e exato, o critério que define o que é um fato
verdadeiro, não é sempre claro ou evidente.
As fronteiras entre a arte e a ciência, são de fato bem
menos definidas do que a ciência contemporânea está
confortável em delimitar. De fato, para Foque, há um
gradiente contínuo entre ciência e arte: do objetivo para o
subjetivo, da verdade verificável à experiência estética.
51
52
A Renascença não construiu barreiras entre a ciência e a
arte, este é um conceito contemporâneo que delegou a
intuição e criatividade às artes, e o pensamento racional
e descobertas à ciência, nos levando a percepção de
incompatibilidade entre forma e função, utilidade e
experiência, necessidade e luxo. Segundo Edward De
Bono, “a creative process is directly related to the
mechanisms of the thinking brain” , “ o processo criativo
está diretamente ligado aos mecanismos do cérebro
pensante” ( DE BONO 1970, apud, FOQUÉ 2010, p.37).
O autor introduziu ao termo do pensamento lateral, que é
o pensamento criativo e intuitivo, mas este pensamento
está relacionado com a escolha das medidas mais
apropriadas, a partir de uma multiplicidade de
possibilidades; assim sendo, o pensamento intuitivo é
construído a partir de uma série de possibilidades
racionais, para Foqué:
53
Figura 7: Imagem A figura ao lado, ilustra como o processo criativo trabalha
do processo criativo
na mente humana com as polaridades do pensamento racional e o
Fonte:
FOQUÉ.Building pensamento intuitivo. Três fases podem ser distinguidas,
Knowledge in
Architecture,2010, e cada umas delas é caracterizada por sua devida
p.39.
denominação na escala racional-intuitiva de pensamento.
Fase 1: Iniciação e Preparação. Compreende em nos
familiarizar com o problema sob investigação, que é
minuciosamente estudado, um trabalho sistemático é feito
na procura por uma solução, supondo que será facilmente
encontrado, mas o progresso não é instantâneo. O
pensando aqui, ocorre em um nível racional forte e
crescente, o lado esquerdo do cérebro é completamente
ativado.
Fase 2: Incubação. O problema está fora da agenda
consciente. O lado direito do cérebro domina e o
pensamento intuitivo fortalece-se; o pensamento criativo
é construído. O fim desta fase é caracterizado pelo
momento de reconhecimento de uma solução; o que se
referindo à Aristóteles em sua banheira, podemos chamar
de “Momento Eureka”.
Fase 3: Consolidação. A solução é elaborada, verificada,
testada e aplicada. Os lados direito e esquerdo do cérebro
trabalham juntos, estabelecendo um pensamento em
rede. Durante esta fase o equilíbrio é alcançado na escala
racional-intuitiva, e a mente completa o processo criativo.
A construção do conhecimento, com base em casos
práticos , ou estudos de caso, sempre foi um método
importante em domínios, em que o raciocínio dedutivo e
pensamento paradigmático não conseguem explicar
certos fenômenos, ou um complexo conjunto de
parâmetros inter-relacionados.
Especialmente em domínios como direito e medicina, e,
que as decisões quantitativas e / ou éticas, muitas vezes
tornam-se mais importantes do que os quantitativos, para
Foqué, o método de estudo de caso sempre foi uma
importante forma de desenvolver uma teoria.
55
56
Administração, Direito, Escolas de Medicina e
respectivas profissões, apresentam exemplos
relacionados a programas de ensino e pesquisa
baseados em estudos de casos bem sucedidos, que
mudaram fundamentalmente essas disciplinas e
elevou-os a um nível científico e profissional
indiscutível. Por meio de pesquisa de estudo de caso,
desenvolveram um corpo consistente de
conhecimento experimental, dirigindo-os a uma base
científica sólida e de reconhecimento acadêmico.
Administração de Empresas, pode ser talvez o
exemplo mais marcante de tal disciplina. Quando
surgiu no início do século 20, faltava-lhe o seu próprio
corpo de conhecimento; o intensivo e consistente
desenvolvimento de pesquisa de estudo de caso,
elevou-o, em um curto espaço de tempo, a uma
disciplina acadêmica muito respeitada e vitrine para
muitas universidades. (FOQUE,2010, p.171).
Para Foque, se temos a intenção de criar um
organismo geral e universal de conhecimento sobre a
disciplina de arquitetura, juntamente com uma
estrutura robusta de referência, precisamos de uma
metodologia unificada e universalmente aplicável.
Para o professor, esta é a única maneira de comparar
objetivamente os resultados de um estudo de caso
com múltiplos edifícios, ou de um edifício em
particular.
57
Figura 8: Imagem Para o pesquisador, universalizar o Método para o
da metodologia de
conhecimento Estudo é tão importante quanto o próprio estudo, o
arquitetônico
através do estudo autor afirma que essa é a chave para estabelecer uma
de caso Fonte:
FOQUÉ.Building teoria consistente e prática do projeto arquitetônico:
Knowledge in
Architecture,2010,
p.191
59
Figura 9: Quadro Ainda segundo o autor, o projeto arquitetônico é, em
dos Tipos de
Estudos princípio, uma atividade geradora de hipóteses. A
preconizados pelo
autor. Fonte: nossa forma de executar um estudo de caso único
FOQUÉ.Building
Knowledge in deve levar isso em conta. Isto significa que um estudo
Architecture,2010,
p.192 de caso único-aquele que estuda um objeto- não pode
ser usado como uma ferramenta de "conjecturas"
tradicionais, mas deve ser considerada uma
ferramenta exploratória para entender a natureza das
hipóteses projetuais propostas, e porque essas
hipóteses devem ser viáveis dentro de seu contexto.
Consequentemente, o resultado de tal estudo irá, por
sua vez, ser uma hipótese. Em outras palavras, o
estudo de caso único, pode gerar hipóteses no nível
de conhecimento arquitetônico ao investigar tais
conjecturas no nível do projeto gráfico.
Assim sendo, para Foqué, os estudos de casos únicos
na arquitetura são, portanto, gerador de hipóteses e
não testes de hipóteses.
No entanto, a análise cruzada dos casos com base em
vários casos comparáveis, ou seja, o estudo de caso
múltiplo – que analisa vários objetos - pode testar a
hipótese gerada, e elevá-la a um nível de um
paradigma contextual.
O Estudo Tipo 1 vai fazer isso no nível do produto; o
Tipo 2 no nível do processo e a integração dentro do
mesmo caso de ambos os tipos em Tipo 3, tornará
possível transformar, o paradigma contextual em
conhecimento arquitetônico.
Essa compreensão do uso do Tipo 1 e Tipo 2 de
estudo, em Tipo 3, cria um método de produção do
conhecimento arquitetônico. O Tipo 3, é precisamente
a combinação do Tipo 1 com o Tipo 2 de um edifício
em particular ou de múltiplos edifícios, que gerarão
conhecimento em um nível transformador
(FOQUE,2010), nos permitindo compreender a
singularidade de um produto arquitetônico
61
62
3.2 LEVANTAMENTO DE DADOS
63
64
tempos de Deslocamento Vertical não serão
suficientes para uma análise satisfatória de Avaliação
Pós-Ocupação, portanto, buscamos um instrumento
que pudesse ser equalizador e mais abrangente nos
mais distintos aspectos de avaliação; assim,
elegemos a ferramenta AEDET .
65
4.0: ESTUDO DE CASO 1: INSTITUTO DO CÂNCER
DO ESTADO DE SÃO PAULO
67
10.
70
74
18.
19.
Figura 20: Foto Corpo
Clínico na UTI Fonte:
Departamento de
Comunicação, ICESP
21.
80
Figura 22: Foto
Fachada do edifício e
Comunicação Visual.
Fonte: Departamento
de Comunicação,
ICESP
23. 24.
82
88
90
28.
29.
92
94
96
102
106
112
43.
14º andar
44.
13º andar
120
122
124
126
128
130
132
136
5.0: ESTUDO DE CASO 2: GUY´S HOSPITAL
139
Figura 49: Estátua de
mármore de Thomas
Guys no campus do
hospital Fonte:
FLIRCK.https://www.fli
ckr.com/photos/60445
511@N05/124854784
75/in/photostream/.
Acessado em 15.12.14
50.
51.
142
55.
146
59.
61. 60.
150
‘
154
67.
66. 68.
156
69. 70.
72.
158
83.
84.
168
170
172
182
184
186
188
Figura 92: Foto 1.
Passarela AC Camargo
Fonte: Acervo
Pessoal,2014.
192
6.0: HOSPITAL A.C. CAMARGO
193
198
200
202
204
99.
206
101 102
208
104
210
105
106
212
214
216
218
220
Andar Chamada Chegada Período
107
222
224
7.0 CONCLUSÃO
Figura 108: Cortes e Após estudar os Hospitais sobre uma ótica específica,
perspectiva dos
Hospitais com algumas reflexões e análises comparativas puderam
demonstração da
localização e fluxo da ser exercitadas. Cabe aqui colocar, que o trabalho não
Cirurgia Fonte: Acervo
Pessoal possui a ambição de ser o juiz da sentença que
afirmará ou negará a tipologia mais eficiente, seja ela
pavilhonar ou vertical, em um edifício hospitalar. Ou
ainda, sentenciar ou tutelar a verticalização; pois as
variáveis que cercam esta complexa temática são
inúmeras, e seria necessário mais estudos para cercá-
las.
Inicialmente, a intenção desta proposta era a busca do
verdadeiro e do falso, do correto e do incorreto, do
certo e o errado; mas o estudo conduziu para uma
abordagem enraizada em fatos, e fatos são verdades;
e verdades não podem ser contestadas; estas porém,
podem nos levar a verdades mais profundas e
maiores, pois uma verdade não anula a outra. Citando
Borh “The opposite of a correct statement is a false
statement. The opposite of a profound truth may well
be another profound truth” (Prêmio Nobel de Física,
1922).
Estas verdades, ou fatos, foram analisadas como
dados. Poderíamos estudar outros parâmetros, outros
recortes; discutir outros ensaios; mas dentro da
questão principal do estudo, as Análises Gráficas com
estudo de mudanças nos usos no decorrer dos anos,
o estudo das plantas e fluxos do Centro Cirúrgico, os
dados coletados relativos ao Deslocamento Vertical,
foram os parâmetros, que geraram uma matriz de
dados, para a elaboração de hipóteses.
227
228
Além destas análises, foram coletados dados de
indicadores – em especial – número de colaborador
/leito e o preenchimento do AEDET, em anexo.
Das Análises Gráficas, é notável que os três hospitais
ao longo de sua história, passaram por mudanças
intensas de usos e ampliações, característico dos
hospitais.
Em alguns casos, como o Guy´s Hospital, estas
mudanças parecem, a princípio, melhor planejadas;
mesmo com a mudança intensa nesses 40 anos,
desde o início da Torre; a essência projetual parece
não ter mudado.
Para o Guy´s, é evidente nas Análises Gráficas, que o
Hospital é fortemente fragmentado em dois sendo; os
níveis inferiores voltados para o corpo clínico,
assistência e atendimento médico no geral ,e os níveis
superiores destinados à Pesquisa, Aulas e ao Hospital
Odontológico ; que por sua vez, possui um fluxo
bastante específico. Poderíamos até afirmar que, se
esta atividade fosse retirada do Guy´s Tower e
implantada em outro prédio, praticamente não haveria
impacto para o Hospital; pois a Odontologia detém
seus próprios fluxos; inclusive, os elevadores da Zona
Alta atendem, predominante este Departamento.
Mesmo com a retirada de todos os leitos de Internação
da Torre; a essência, que é pautada na assistência no
mesmo contexto físico, permaneceu. A Internação ,
por exemplo, se localiza atualmente, no mesmo nível
do Centro Cirúrgico , no prédio anexo. Um aspecto
importante, é a localização do próprio Centro
Cirúrgico. No Guy´s, as Salas de Cirurgia estão no 1º
andar; uma prática pouco conhecida no Brasil e
bastante praticada na Inglaterra, até onde pudemos
verificar.
229
230
A concentração das atividades clínicas nos níveis
inferiores parece bastante sensata frente às questões
de fluxo de deambulantes pelo prédio, e também, de
Rota de Fuga ; que na Inglaterra , também é diferente.
As Análises Gráficas do ICESP, parecem revelar que
a mudança de usos foi mais desafiadora. O edifício
não possui uma clara setorização de Serviços nos
pavimentos inferiores e superiores, apesar de alguns
pavimentos serem predominantemente voltados para
um Serviço específico – este ainda se repete em
outros andares, gerando um fluxo intenso de pessoas.
Da análise do Centro Cirúrgico; pudemos constatar
que este está localizado no meio do edifício, o que a
princípio, parece adequado, mas quando analisamos
a localização dos seus pares, é notável a quantidade
de fluxos que encadeiam todos o processo.
Diferente do Guy´s, onde o Centro Cirúrgico está no
1º andar, com Preparação Pré-Cirurgia, Salas de
Cirurgia, CME e Internação no mesmo andar; o ICESP
possui este fluxo fragmentado em três, sendo: 1) as
Salas de Cirurgia no meio do edifico, 2) as Internações
no alto e 3) a CME no 2º subsolo. Para esta análise
portanto, podemos afirmar que o fluxo para completar
o procedimento cirúrgico, percorre mais de 16
andares. Em um único recorte, é possível verificar que
um caso detém de um fluxo três vezes maior que o
outro.
O AC Camargo, no entanto, é o oposto do Guy´s; o
Centro Cirúrgico está no topo; no penúltimo andar. No
fluxo do paciente o giro pelo hospital ocorre
semelhante ao ICESP, mas a CME está no mesmo
andar, próxima as salas cirúrgicas; dirimindo um dos
aspectos citados.
Os três prédios, para a Análises do Centro Cirúrgico,
têm aspectos bastante diferentes do outro; seria difícil
julgar o mais eficaz; mas se pensarmos em
deslocamento vertical, que é um gargalo para esta
231
232
tipologia; o Guy´s Hospital apresenta resultados de
mobilidade melhores que os demais analisados.
Da Análise dos Indicadores, funcionários/leito; esta,
não pôde ser conclusiva, uma vez que os dados do
Guy´s Hospital não podem ser comparados com os
demais ,pois o número de colaboradores (mais de 11
mil), contabiliza todo o campus. O ICESP apresentou
um índice de 10,97 func/leito, e o AC Camargo de 8,39
func./leito. Menor que o ICESP, mesmo atendendo o
mesmo perfil de pacientes.
A Análise do Deslocamento Vertical; possui
semelhanças de tempos entre o Guy´s Hospital e no
AC Camargo; e disparidades se comparadas ao
ICESP. Enquanto que o ICESP apresenta números de
6 minutos de espera no Hall , 15 vezes maior que o
considerado adequado pelo Guy´s, os demais
hospitais têm tempos de 30, 40 ,50 ou no máximo, 60
segundos. No caso do Guy´s, 40 segundos, é o tempo
máximo confortável para espera do elevador; a partir
disso, o indicador é trabalhado para reduzir o tempo.
A razão desta disparidade no ICESP pode estar ligada
a diversas circunstâncias; desde o dimensionamento
dos elevadores, até o próprio zoneamento da
edificação, que contribui para o deslocamento intenso
de pessoas pelos edifício.
Ainda que estas hipóteses sejam pequenas perto da
imensidão deste contexto; elas descortinam para
outras hipóteses e suposições; suposições estas, que
podem abrir novas instâncias de ensaio como propõe
Foque,2010.
A colaboração deste trabalho está na busca da
amplificação do tema, no mergulho deste estudo para
gerar caminhos, soluções e melhorias na edificação
hospitalar; em especial, a vertical; que como bem
vimos no início, é um fato, uma verdade. Verdade que
precisa ser aprofundada.
233
234
235
8.0 REFERÊNCIAS
236
237
CARVALHO, Antônio Pedro Alves de. Arquitetura de
unidades hospitalares. Salvador: Editora UFBA,
2004. P. 115
238
239
JORNAL MHA. Instituto Dr. Arnaldo, a um passo
das obras. 2004. Disponível em:
http://www.mha.com.br/jornal/janfev04/index.htm.
Visitado em 16/05/2014.
240
241
NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura:
princípios, normas e prescrições sôbre construção,
instalações, distribuição e programa de necessidades,
dimensões de edifícios, locais e utensílios: para
arquitetos, engenheiros, aparelhadores, estudantes,
construtores e proprietários, com 4711 figuras. 5. ed.
São Paulo: G. Gili, 1976
242
243
SÃO PAULO. Decreto no. 52.952/08 , de 30 de abril
de 2008. Dispõe sobre a criação do Instituto do
Câncer de São Paulo-Octavio Frias de Oliveira, na
Secretaria da Saúde e dá Providencias correlatas.
Governo do Estado de São Paulo. Disponível em:
//governo-
sp.jusbrasil.com.br/legislação/156486/decreto-52952-
08. Visitado em 16 de maio de 2014.
244
245
246
9.0 ANEXOS
247
248
9.1 AEDET : FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO:
ICESP
249
250
251
252
253
254
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266
267
268
269
270
271
272
273
274
9.2 AEDET : FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO:
HOSPITAL AC CAMARGO
275
276
277
278
279
280
281
282
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288
289
290
291
292
293
294
295
296
297
298
299
300
9.3 AEDET : FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO:
GUY´S HOSPITAL
301
302
303
304
305
306
307
308
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310
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318
319
320
321
322
323
324
325
326
9.4. CARTA DE SOLICITAÇÃO DE PESQUISA: AC
CAMARGO
327
328
9.5. CARTA DE SOLICITAÇÃO DE PESQUISA: AC
CAMARGO
329
10.0 LISTA DE ILUSTRAÇÕES
330
331
Figura 12: Imagem da cidade de São Paulo com o
ICESP à esquerda. Fonte. Departamento de
Comunicação Insti-tucional, ICESP ........................ 71
Figura 13: Tabela de mudança de usos de IDA/
ICESP. Fonte: Acervo Pessoal ............................ 75
Figura 14: Foto Painel Homero Brito no Pavimento
Térreo Fonte: Departamento de Comunicação, ICESP
............................................................................... 77
Figura 15: Foto Voluntárias reunidas no 3º andar.
Fonte: Departamento de Comunicação, ICESP ...... 77
Figura 16: Foto da Reabilitação no Pavimento Térreo
Fonte: Departamento de Comunicação, ICESP ...... 76
Figura 17: Foto Fachada do Hospital Fonte:
Departamento de Comunicação, ICESP ................. 77
Figura 18: Foto Laboratório no 8º andar Fonte:
Departamento de Comunicação, ICESP ................. 79
Figura 19: Foto Fachada do edifício e marquise.
Entrada principal. Fonte: Departamento de
Comunicação, ICESP ............................................. 79
Figura 20: Foto Corpo Clínico na UTI Fonte:
Departamento de Comunicação, ICESP ................. 78
Figura 21: Foto Anfiteatro no 6º andar. Fonte:
Departamento de Comunicação, ICESP ................. 79
Figura 22: Foto Fachada do edifício e Comunicação
Visual. Fonte: Departamento de Comunicação, ICESP
............................................................................... 80
Figura 23: Foto Leito de Internação 16º andar Fonte:
Departamento de Comunicação, ICESP ................. 81
Figura 24: Grupo de Enfermagem no Hospital-Dia
Fonte: Departamento de Comunicação, ICESP ...... 81
Figura 25: Quadro de áreas gerais do Instituto Fonte:
Departamento de Engenharia, ICESP .................... 83
Figura 26: Imagem da Macro Setorização em planta
Fonte: BRITO, Arthur. Kahn do Brasil, 2013. ........ 83
Figura 27: Planta com malha estrutural do prédio
Fonte: Departamento de Engenharia, ICESP ......... 85
332
333
Figura 28: Comparação dos sistemas construtivos de
aço de acordo com as alturas. Fonte: PANK, Will. Tall
Bulidings and Sustainability, 2002 ...................... 91
Figura 29: Comparação dos sistemas construtivos de
concreto de acordo com as alturas. Fonte: PANK, Will.
Tall Bulidings and Sustainability, 2002 .................... 91
Figura 30: Planta esquemática do 3º andar e 12º
andar, com distinção de usos. Fonte: Departamento
de Engenharia, ICESP ......................................... 97
Figura 31: Desenho esquemático para re-
presentação da loca-lização da Unidade.. Fonte:
Departamento de Engenharia, ICESP ............... 97
Figura 32: Planta do 04º andar, Ambulatórios Fonte:
Departamento de Engenharia, ICESP .................. 99
Figura 33: Planta do 12º andar, Hospital-Dia Fonte:
Departamento de Engenharia, ICESP ................ 103
Figura 34: Planta do Térreo Fonte: Departamento de
Engenharia, ICESP ............................................ 107
Figura 35: Desenho esquemático para re-
presentação da loca-lização do Térreo Fonte:
Departamento de Engenharia, ICESP ............... 107
Figura 36: Planta do Térreo ampliada Fonte:
Departamento de Engenharia, ICESP ................ 107
Figura 37: Planta esquemática do 10º andar e 19º
andar, com distinção de usos. Fonte: Departamento
de Engenharia, ICESP ........................................ 113
Figura 38: Desenho esquemático para re-
presentação da loca-lização da Internação e UTI.
Fonte: Departamento de Engenharia, ICESP .... 113
Figura 39: Planta ampliada do 10º andar, com
distinção de usos. Fonte: Departamento de
Engenharia, ICESP ............................................ 115
Figura 40: Planta ampliada do 19º andar, com
distinção de usos Fonte: Departamento de
Engenharia, ICESP ............................................ 115
334
335
Figura 41: Planta esquemática do 02º andar e 11º
andar, com distinção de usos. Fonte: Departamento
de Engenharia, ICESP ...................................... 117
Figura 42: Desenho esquemático para re-
presentação da loca-lização dos setores. Fonte:
Departamento de Engenharia, ICESP ............... 117
Figura 43: Planta do Centro Cirúrgico, 14º andar, com
setorizações. Fonte: Departamento de Engenharia,
ICESP ............................................................... 119
Figura 44: Planta do Centro Cirúrgico, 13º andar, com
setorizações. Fonte: Departamento de Engenharia,
ICESP ................................................................ 119
Figura 45: Perspectiva com setorização dos
elevadores do ICESP Fonte: Departamento de
Engenharia, ICESP ............................................ 133
Figura 46: Tabela coletada com tempos de esperas
máximos medidos para chegada dos elevadores.
Fonte: Departamento de Engenharia, ICESP .... 135
Figura 47: Foto Guy´s Hospital Fonte: Acervo Pessoal
............................................................................. 137
Figura 48: Imagem do Rei e Príncipe Pearly com
enfermeiras em 1920. Fonte: Guy´s Tower-40 years
on, 2014, p.7 ..................................................... 139
Figura 49: Estátua de mármore de Thomas Guys no
campus do hospital Fonte:
FLIRCK.https://www.flickr.com/photos/60445511@N0
5/12485478475/in/photostream/. Acessado em
15.12.14 .......................................................... 140
Figura 50: Madre com bebê em 1920. Fonte: Guy´s
Tower-40 years on, 2014, p.6 ............................... 141
Figura 51: Hospital original, atual escola da King´s
College. Fonte: Acervo pessoal ........................ 141
Figura 52: Escultura em pedra de Thomas Guys
ajudando um doente, localizada na Capela do campus
Fonte: Acervo pessoal ....................................... 143
336
337
Figura 53: Mapa do campus quando inaugurado a
Guy´s Tower em 1974. Fonte: Guy´s Tower, 1978,
p.14 ..................................................................... 19
Figura 54: Foto vista do corredor adjacentes aos
quadriláteros interiores Fonte Acervo Pessoal .... 145
Figura 55: Mapa do campus atual com respectivos
acessos. Fonte: Essentia, Departamento Técnio NHS
Trust, 2014 ......................................................... 147
Figura 56: Mapa da Macroregião de Londres com
tempo para chegada ao hospital por região/distrito.
Fonte:NHS Trust, Guy´s and St. Thomas Story, 2014,
p.10 ................................................................... 147
Figura 57: Foto vista interna da capela para o pátio
que leva até a St. Thomas Street. Fonte: Acervo
Pessoal .............................................................. 147
Figura 58: Corte esquemático do futuro Guy´s and St
Thomas Cancer Center que está em obras. Fonte:
Publicação NHS Trust, 2014 ............................... 149
Figura 59: Vista 1 Escultura luminosa . Fonte: Guy´s
Tower-40 years on, 2014, p.38 ......................... 149
Figura 60: Guy´s Tower em 1974. Fonte: : Guy´s
Tower-40 years on, 2014, p.11 ............................... 19
Figura 61: Vista 2 Escultura luminosa . Fonte: Guy´s
Tower-40 years on, 2014, p.38. ............................ 149
Figura 62: Sr. A.E.Orchard-Lisle, Presidente do
Comitê de Construção do Guy´s tower , inserindo a
primeira “escavada” em 1968 para início das obras .
Fonte: Guy´s Tower-40 years on, 2014, p.11. .... 151
Figura 63: Foto da fachada após reforma da torre,
finalizada em 2014, que trocou o revestimento da
envoltória. Fonte: Guy´s Tower-40 years on, 2014,
p.22. .................................................................. 151
Figura 64: Esquema para troca do revestimento da
fachada. Nele, podemos perceber as Torres. Fonte:
Guy´s Tower-40 years on, 2014, p.25................... 151
338
339
Figura 65: Croqui do Hospital, com ênfase nas duas
Torres Fonte: Guy´s Tower-40 years on, 2014, p.23.
............................................................................. 152
Figura 66: Foto da fachada Torre de Comunicações
em reforma em 2014 Fonte: Guy´s Tower-40 years on,
2014, p.31. ........................................................ 155
Figura 67: Foto da fachada Torre do Usuário com
ênfase na horizontalidade. Fonte: Guy´s Tower-40
years on, 2014, p.14 ............................................. 155
Figura 68: Foto da fachada em 1974 enfatizando o
elemento estrutural nas salas de conferência. Fonte:
Guy´s Tower , 1978, p.29 .................................. 155
Figura 69: Foto do Departamento de Obstetrícia
Fonte: Guy´s Tower , 1978, p.43 ....................... 157
Figura 70: Foto do Evelina Children Department em
1974 Fonte: Guy´s Tower-40 years on, 2014, p.11.
............................................................................. 157
Figura 71: Foto da UTI no 2º andr.Fonte: Guy´s Tower
, 1978, p.46 ....................................................... 156
Figura 72: Departamento de Odontologia em 1974
Fonte: Guy´s Tower , 1978, p.40 ....................... 157
Figura 73: Estudantes no Departamento de
Odontologia no 20º andar. Fonte: Guy´s Tower-40
years on, 2014, p.32 ............................................. 159
Figura 74: Departamento de Pesquisa no 16º andar.
Fonte: Acervo pessoal ....................................... 158
Figura 75: Departamento de Obstretícia no 16º andar
em 1974. Fonte: Guy´s Tower-40 years on, 2014, p.13
............................................................................. 159
Figura 76: Planta do 1º andar, Centro Cirúrgico com
setorização. Fonte: Essentia, NHS Trust ............. 159
Figura 77: Planta do 1º andar, Centro Cirúrgico com
setorização. Fonte: Essentia, NHS Trust ............. 161
Figura 78: Planta do 1º andar, Centro Cirúrgico com
setorização. Fonte: Essentia, NHS Trust ............. 161
340
341
Figura 79 :Planta do 1º andar, Centro Cirúrgico com
demarcação de Escadas de Emergência e
Compartimentações de Rota de Fuga Fonte:
Essentia, NHS Trust ............................................. 162
Figura 80: Foto do elevador de Emergência. Fonte:
Acervo Pessoal..................................................... 163
Figura 81: Foto da Quimioterapia, 10º andar. Fonte:
Acervo Pessoal .................................................. 165
Figura 82: Planta da Quimioterapia, 10º andar. Fonte:
Essentia, NHS Trust .......................................... 165
Figura 83: Foto da fachada na Torre do Usuário em
perfis de concreto perfilado que dão ênfase à
vesticalidade. Fonte: Guy´s Tower-40 years on, 2014,
p.16 ...................................................................... 165
Figura 84: Foto da obra do Guy´s Tower Fonte: Guy´s
Tower-40 years on, 2014, p.12 .......................... 165
Figura 85: Foto da fachada com sacada. Fonte: Guy´s
Tower-40 years on, 2014, p.17 ............................. 166
Figura 86: Mapa das bases comunitárias do Guy´s
Hospital no distrito de Lambeth and Southwark´s
Fonte: NHS Trust, Guy´s and St Thomas Story,
2014,p.15. .......................................................... 173
Figura 87: Mapa regional com indicação do público
mais atendido pelo hospital Fonte: NHS Trust, Guy´s
and St Thomas Story, 2014,p.6 .......................... 173
Figura 88: Gráficos de incidências de principais
atividades exercidas Fonte: NHS Trust, Guy´s and St
Thomas Story, 2014,p.7 e 12................................ 175
Figura 89: Distribuição socioeconômica da população
de Southwark. Fonte: NHS Trust, Guy´s and St
Thomas Story, 2014,p.7 e 16 .............................. 177
Figura 90: Esquema de distribuição dos elevadores.
Fonte: Guy´s Tower, 1978,p. 16 ........................ 179
Figura 91: Tabela de medição dos tempos dos
elevadores Fonte: Essentia. Guys and St Thomas
Hospital Strategic Lift Review, 2014, p.12 .......... 189
342
343
Figura 92: Foto 1. Passarela AC Camargo Fonte:
Acervo Pessoal..................................................... 190
Figura 93: Foto 2. Passarela AC Camargo Fonte:
Acervo Pessoal ................................................... 191
Figura 94: Mapa do comlexo com indicações de
acesso Fonte:BRITO,Arthur. Análise de Operações
2014. ................................................................. 193
Figura 95: Painéis do Restaurante do Hospital. Fonte:
Acervo pessoal .................................................. 194
Figura 96: Foto Unidade de Internação. Fonte: Acervo
Pessoal .................................................................. 19
Figura 97: Foto Escultura no Átrio Fonte: Acervo
Pessoal .............................................................. 195
Figura 98: Foto Bloco D. Fonte: MOTT,M. Lucia.
História da Saúde em São Paulo: Instituições e
Patrimônio Arquitetônico(1808-
1958),2001,verbete56,p.4 ................................. 195
Figura 99: Foto ligação Bloco A e B Fonte: Acervo
Pessoal .............................................................. 205
Figura 100: Foto Bloco D. Fonte: MOTT,M. Lucia.
História da Saúde em São Paulo: Instituições e
Patrimônio Arquitetô-
nico(18081958),2001,verbete56,p.5 ................. 205
Figura 101: Foto Fachada Rua Antonio Prudente
Fonte: Acervo Pessoal ....................................... 207
Figura 102: Foto Jardim próximo Bloco D Fonte:
Acervo Pessoal .................................................. 206
Figura 103: Foto Átrio Fonte: Acervo Pessoal ..... 19
Figura 104: Corte Bloco A e vista dos Blocos C e D
Fonte: Departamento de Engenharia Hospital AC
Camargo. ........................................................... 209
Figura 105: Foto Centro Cirúrgico. Fonte: Acervo
Pessoal .............................................................. 211
Figura 106: Planta 9º andar com distribuição de
setores. Fonte: Departamento de Engenharia Hospital
AC Camargo......................................................... 211
344
345
Figura 107: Tabela com tempos de elevadores
coletados. Fonte: Acervo Pessoal ....................... 221
Figura 108: Cortes e perspectiva dos Hospitais com
demonstração da localização e fluxo da Cirurgia
Fonte: Acervo Pessoal ....................................... 225
346
347
11.0 SIGLAS
348