Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SÍFILIS CONGÊNITA
DISCIPLINA: SAÚDE DA MULHER
SANTA FÉ DO SUL
2023
Ágatha Lorena Passos da Silva
SÍFILIS CONGÊNITA
DISCIPLINA: SAÚDE DA MULHER.
SANTA FÉ DO SUL/SP
2023
INTRODUÇÃO
A sífilis congênita é uma infecção transmitida pela mãe ao feto durante a gravidez, resultando em graves
consequências para a saúde do recém-nascido. Essa doença, causada pela bactéria Treponema pallidum, tem
se tornado um problema de saúde pública ao redor do mundo, principalmente em países de baixa renda e
com acesso limitado aos serviços de saúde. Neste texto, discutiremos a importância da prevenção e
diagnóstico precoce da sífilis congênita, bem como algumas medidas que podem ser adotadas para reduzir
sua incidência.
DESENVOLVIMENTO
- DEFINIÇÃO
A sífilis congênita é o resultado da transmissão da espiroqueta do Treponema Pallidum da corrente
sanguínea da gestante infectada para o feto por via transplacentária ou, ocasionalmente por contato direto
com a lesão no momento do parto (transmissão vertical). A maioria dos casos ocorre porque a mãe não foi
testada para sífilis durante o pré-natal ou não recebeu o tratamento adequado para sífilis antes ou durante a
gestação. Essa transmissão vertical pode ocorrer em qualquer fase gestacional ou estágio da doença materna,
podendo resultar em abordo, natimorto, prematuridade ou um amplo espectro de manifestações clínicas.
(PCDT-IST, 2022, P. 81).
É estimado que entre as mulheres com sífilis precoce não tratadas 40% das gestações resultam em aborto
espontâneo, na ausência do tratamento eficaz 11% resultarão em morte fetal a termo e 13% em parto pré-
termo ou baixo peso ao nascer, além de pelo menos 20% dos RN que apresentação sinais sugestivos de
sífilis congênita. (PCDT-IST, 2022, P.79).
- AVALIAÇÃO
A avaliação inicial feita na criança exposta a sífilis ou com sífilis congênita é realizada especialmente na
maternidade ou casa de parto e deve considerar os aspectos: histórico materno de sífilis quanto ao tratamento
e seguimento durante gestação, sinais e sintomas clínicos da criança (maioria das vezes ausente), teste não
treponêmico de sangue periférico da criança comparado com o da mãe. (PCDT-IST, 2022, P.80)
Todas as crianças nascidas de mães diagnosticadas com sífilis durante o pré-natal necessitam de uma
avaliação criteriosa no momento do parto, com anamnese, exame físico e teste não treponêmico. (PCDT-IST,
2022, P.81)
CONCLUSÃO
A sífilis congênita é uma doença que traz consequências devastadoras para o desenvolvimento e saúde das
crianças afetadas. A prevenção, por meio do diagnóstico e tratamento precoce da sífilis em gestantes, é
fundamental para a redução da transmissão vertical e proteção dos bebês. Além disso, é necessário fortalecer
os sistemas de saúde, garantindo o acesso à informação, testes de rotina e tratamento adequado para todas as
gestantes. Somente com ações concretas e efetivas poderemos combater e eliminar a sífilis congênita,
assegurando um futuro saudável para nossas crianças.
A atuação direta e com boa eficácia em relação ao surgimento de novos casos. No caso de gestante, o pré-
natal desempenha esse papel preventivo em relação à criança, pois por meio dele mulheres grávidas, pessoa
realizará os exames necessários para detectar a doença e, se necessário, receberá tratamento imediato para
não contaminar o feto. O pré-natal desempenha esse papel preventivo em relação à criança, pois por meio
dele a pessoa realizará os exames necessários para detectar a doença e, se necessário, receberá tratamento
imediato para não contaminar o feto.
REFERÊNCIAS
BRASIl. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções
Sexualmente Transmissíveis (PCDT- IST), 2022. Disponível em: https://www.gov.br/aids/pt-br/centrais-de-
conteudo/pcdts/2022/ist/pcdt-ist-2022_isbn-1.pdf/view. Acesso em: 01 de setembro de 2023.