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visuais, estava empregada no Brasil, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios. Esse fator indica uma disparidade significativa em relação à taxa e acessibilidade ao
emprego da população sem e com deficiência e ressalta que há desafios na inclusão profissional
desses indivíduos no país. Dessa maneira, é possível analisar que não há um compromisso com a
inserção social dos deficientes devido a negligência do estado e o capacitismo, os quais são
obstáculos significativos ao analisar e compreender essa problemática.
Primeiramente, vale ressaltar que a Lei de Cotas para Deficientes, a qual garante a inclusão
de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, completou 30 anos de vigência em 2021.
Apesar dos avanços legais e das políticas públicas voltadas para essa inserção, na prática, pouco se
avançou já que das 7 milhões de pessoas com deficiência, somente 381.322 tiveram acesso às
vagas criadas. Sem a negligência do estado e com a correta fiscalização da legislação, cerca de 827
mil postos de trabalho estariam disponíveis a esse público, segundo o Ministério do Trabalho e
Previdência Social. Além disso, a negligência estatal também se manifesta na falta de acessibilidade
física necessária a pessoas com deficiência. Muitos locais de trabalho não possuem infraestrutura
adaptada, seja com a ausência de rampas, elevadores e escadas rolantes em estações de transporte
público, até sinalizações, banheiros e calçadas inadequadas. Esse déficit restringe as opções de
emprego desse indivíduo, impedindo- o de se deslocar de forma autônoma, dificultando o acesso e a
oportunidades de emprego.