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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Confira outras publicações da Coordenação de Editoração

Presidência da República Fundação Biblioteca Nacional Av. Rio Branco, 219, 5º andar
Luiz Inácio Lula da Silva 20040-008 – Rio de Janeiro/RJ
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Ministra da Cultura
Margareth Menezes da Purificação Costa 1 ª EDIÇÃO

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL


Edição e Preparação de Originais
Presidência
Simone Muniz
Marco Americo Lucchesi
Produção Editorial
Diretoria Executiva
Paula Rocha Machado
Suely Dias
Centro de Pesquisa e Editoração Revisão de Provas

Iuri A. Lapa e Silva Hudson Rabelo

Coordenação de Editoração Projeto Gráfico, Capa, Diagramação e Tratamento de Imagens

Claudio Cesar Ramalho Giolito Carolina Balo

Centro de Coleções e Serviços aos Leitores Assistente Editorial

Maria José Fernandes Taiyo Omura

Coordenação de Acervo Especial DADOS INTERNACIONAIS PARA CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)


Mônica Carneiro Alves
G563
Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras
Glossário ilustrado de livros raros e acervos de memória / organização Andréa de Souza Pinheiro, Rosângela Rocha Von
Rosângela Rocha Von Helde Helde, Sílvia Fernandes Pereira. – Rio de Janeiro :
Fundação Biblioteca Nacional, 2023.
Organização 242 p. : il. color. ; PDF. – (Coleção Rodolfo Garcia ; v. 49)

Andréa de Souza Pinheiro PDF interativo.


Inclui bibliografia.
Rosângela Rocha Von Helde ISBN 978-65-5940-013-3

Sílvia Fernandes Pereira 1. Catalogação – Livros raros – Terminologia. 2. Catalogação – Materiais bibliográficos especiais – Terminologia. I. Pinheiro, Andréa
de Souza, 1963- . II. Von Helde, Rosângela Rocha, 1965- . III. Pereira, Sílvia Fernandes, 1962- . IV. Biblioteca Nacional (Brasil). V. Série.

CDD- 025.3416014

Ficha Catalográfica elaborada pela Divisão de Ampliação de Acervo, do Centro de Processamento e Preservação da Fundação Biblioteca Nacional.
Plano Nacional de Recuperação de Obras As páginas do Glossário ilustrado traduzem o fruto sazonado dessa
Raras – o famoso e admirado Planor – com- herança. E, particularmente, são uma dádiva para os olhos.
pleta 40 anos.
Como quem contempla um atlas celeste ou o mapa de um jardim
Uma conquista e uma radiografia do Brasil. Sociologia da memória botânico. Astros e flores despontam nos livros, códices e incunábu-
e da bibliologia. Recorte do volume e modos de resgate. los, com outro aroma e luz. E nas diversas inscrições, boa parte das
quais nascidas ou revisitadas por Aldo Manuzio.
Quase meio século de recuperação e guarda de nosso vasto patri-
mônio bibliográfico. A obra reúne, a um só tempo, a vertigem da lista e o compromis-
so didático, a geometria e a sedução, risco de cálculo e aventura.
Trata-se de um divisor de águas, na estratégia e na metodologia, Numa palavra, a sabedoria do bibliotecário.
nos atores e agentes implicados, profissionais de várias disciplinas.
Das formas de restauro à revisão de metadados. Porque o fascínio tátil não se perde.

E as boas surpresas (ou “descobertas”), ao revisar-se o catálogo A matéria da leitura persiste, mesmo na transição dos átomos aos
topográfico e certas coleções, cuja descrição seguia instável ou in- bits. Nomeá-la, portanto, e classificá-la é sinal de nova sensibilida-
completa. de, reconstrutiva e metacrítica.

Lembro da emoção do encontro, na Biblioteca Nacional, com o


Harmonices Mundi, de Kepler.

Eis a razão pela qual o Planor pode ser considerado patrimônio Marco Lucchesi
imaterial, memória vigilante, no vínculo dos tempos idos e futuros. Presidente da Fundação Biblioteca Nacional
Sumário APRESENTAÇÃO

A
Abreviatura

Alegoria
13

26

28
Brunidor

Bula

Buril

C
45

46

47
Caracteres itálicos | aldino

Caracteres romanos

Carimbo

Carimbo seco | Chancela

Carimbo úmido
64

65

67

68

69
D
Dedicatória

Desenho

Diagrama
86

88

90
Explicit

F
Falsa página de rosto

Filete
107

108

109

Anotações manuscritas 29 Cabeça de página | Cabeção 48


Cartucho 70
E Filigrana 110

Antifonário 30 Cabeceado 50 Florão 111


Edição princeps 92
Cercadura 72
Aquarela 31 Calcografia 51 Flor de lis 112
Emblema 93
Cimélio 73
Arabescos 32 Caldeirão 52 Foliação 113
Emblemata 94
Cinzel 74
Assinatura [de cadernos] 34 Camarão 53 Fore-edge painting 114
Encadernação 95
Códices 75
Assinatura [marca pessoal] 36 Capa (1ª, 2ª, 3ª e 4ª capa) 54 Fotogravura 115
Entrenervo 96
Colofão 76
Autógrafo 37 Capitular 56 Frôntis 116
Éolo 97
Contracapa 77
Capitular antropomórfica 57 Frontispício 117
B Capitular crisografada 58
Contramarca 78
Errata 98
Fundo de lâmpada 118
Esfera armilar 99
Corandel 79
Bas de page 38 Capitular historiada 59
Cortes 80
Estampa 100 G
Berceau 40 Capitular ornamentada 60
Evangeliário 102 Glosa 119
Corte grofado 82
Bestiário | Livro das Bestas 41 Caractere 61
Ex dono 103 Gradual 120
Crisografia 83
Brasão 42 Caracteres em versalete 62
Executória 104 Gravura 121
Cromolitografia 84
Breviário 44 Caracteres góticos 63
Ex-líbris 105 Gravura [à água-forte] 122

9
Gravura [à água-tinta] 124 Iluminura 141 Livro de emblemas 160 Miniatura 182 Pontusais 201
Super libros 218
Gravura [a buril] 125 Ilustração 142 Livro de Horas 162 Missal 183 Positura 202

Gravura [à entalhe] 126 Impensis 143 Livro intonso 164 Monograma 186 Presilha 203
T
Taxa 220
Gravura [à maneira-negra]127 Imprenta 144 Livro miniatura 165
N Privilégio 204
Testemunho 221
Gravura [à ponta-seca] 128 Imprimatur 145 Lombada 166 Prólogo 205
Nervura 187 Tetragrama 222
Gravura [pontilhada] 129 Incipit 146
M Nota de raridade 188
R Título de partida 223
Gravura [em madeira] 130 Incunábulo 147
Manuscrito 167
Gravura [em metal] 131 Index Librorum Prohibitorum 148
Manuscrito iluminado 168
Notas marginais 190 Raiado 206
V
Gravura [em talho-doce] 132
L Mão 169
P Reclamo 207
Vergatura 224
Registro 208
Grega 133 Vinheta 225
Lapidário 149 Mapa 170 Página de rosto | Portada 192 Regrado 210
Guarda 134 Volvelles 226
Libreto 150 Mapa T-O 172 Página de rosto secundária 193 Rolo 211
Guardas personalizadas 135
Licença 152 Marca d'água 173 Paginação 194 Rubrica 212
X
Guia de capitular | 137
Licença da Congregação 153 Marca de censura | Censura 174 Papel selado 195 Xilogravura 227
Capitular indicada
S
H Licença do Ordinário 154 Marca de fogo 175 Papel timbrado 196
Saltério 213
REFERÊNCIAS 230

Licença do Paço 155 Marcas de proveniência 176 Parágrafo 197


Herbário 138
Licença do Santo Ofício 156 Marca tipográfica 178 Seixas 214
Partitura 198
I Litografia 157 Marginália 180 Pentagrama 199
Selo 215

Iluminação 140 Livro acorrentado 159 Miolo 181 Signo tipográfico 217
Pergaminho 200

11
Apresentação

O Glossário ilustrado de livros raros e acervos de memória, or-


ganizado pela equipe do Plano Nacional de Recuperação de
Obras Raras - Planor, foi idealizado a partir da participação da
equipe do Planor no Projeto Abinia1 “Novum Regestrum”, que A Abinia é uma organização
tinha por objetivo reunir em um catálogo coletivo registros de internacional sem fins lucra-
tivos, fundada em 1989, que
livros impressos com datação anterior a 1850 de bibliotecas busca promover as ações das
nacionais ibero-americanas. bibliotecas nacionais através
de mecanismos participativos,
Na ocasião, a Biblioteca Nacional do Brasil colaborou com o projetos e apoios, fortalecendo
envio de 4.877 (quatro mil oitocentos e setenta e sete) regis- as redes de cooperação entre os
seus países membros, a saber,
tros, pertencentes ao acervo da então Divisão de Obras Raras, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile,
à Coordenação do Catálogo Coletivo da Abinia, com sede na Colombia, Costa Rica, Cuba,
Biblioteca Nacional da Espanha, em Madri. Isso iniciou uma El Savador, Equador, Espanha,
Guatemala, México, Panamá,
importante parceria, que fomentou, entre muitas trocas e Paraguai, Peru, República Domi-
aprendizados, a percepção de problemáticas comuns entre nicana, Uruguai e Venezuela.
instituições e profissionais da área.

1
Abinia - Associação de Estados Ibero-Americanos para o Desenvolvimen-
to das Bibliotecas Nacionais da Ibero-América.

13
O Glossário começou a ser construído a partir da necessidade gem nesse processo são os arquivistas, bibliotecários, conser-
diagnosticada por esta equipe do Planor de uma ferramenta vadores, historiadores, museólogos, paleógrafos, filólogos,
técnica e especializada, que elencasse informações padroni- pesquisadores, profissionais da área de Letras, Belas Artes,
zadas, que contribuíssem para a catalogação, elaboração de Tecnologia da Informação, gravadores, ilustradores, editores, É importante ressaltar que uma
boa catalogação, além dos
notas bibliográficas e descrição de livros raros e acervos de restauradores, dentre outros tantos, que se fazem necessários
pontos de acesso principais,
A necessidade de padronizar os memória. Hoje, tal ferramenta está concretizada em uma obra de acordo com as necessidades que se apresentam. Também como os dados de autoria,
procedimentos de tratamento de referência ilustrada, e almeja-se que ela se consolide como a equipe do PLANOR teve auxílio de diversos profissionais de título, edição, local de publica-
documental relativos à descrição ção, editor e data, contempla
uma publicação relevante não apenas para as áreas técnicas dentro e de fora do âmbito da Biblioteca Nacional na constru-
física dos documentos, a análise o campo de notas, que está
dos conteúdos e os termos que os da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), mas para instituições ção e organização desse Glossário. diretamente relacionado às
representem, de maneira a possi- e profissionais que trabalham com acervo raro e de memória, características intrínsecas
bilitar a recuperação da informa- Não temos a pretensão de desenvolver um glossário exaus- e extrínsecas presentes nos
que carecem de publicações que os auxiliem no entendimen- exemplares, identificadas
ção desejada de maneira efetiva tivo, pois, em se tratando de livros raros e coleções especiais
e eficaz, tem sido a preocupação to e descrição de seus itens. Essa necessidade é constatada através da descrição biblio-
e do próprio campo do conhecimento universal, há sempre
dos profissionais da informação. e corroborada pela crescente demanda de consultorias técni- gráfica minuciosa e pesquisa
algo a ser descoberto e acrescentado. Talvez outras edições histórica. Esse processo, que
cas prestadas pelo Planor. torna único o exemplar descri-
se façam necessárias e contribuições são bem vindas. Ressal-
to, pode também constituir-se
Para a construção do Glossário ilustrado de livros raros e tamos que inúmeras iniciativas estão sendo tomadas, seja de
em medida de segurança em
acervos de memória, foram pesquisadas diferentes fontes de forma individualizada ou através de grupos de pesquisa, para caso de sinistros. Acreditamos
informação, como anais, artigos técnicos, catálogos, dicioná- que a problemática da falta de padronização seja minimizada. que ferramentas que possam
contribuir com a preservação
rios, dissertações, enciclopédias, glossários, livros, manuais, A equipe do Planor espera contribuir com esta força de traba-
documental e acesso à infor-
normas técnicas, sites, vocabulários, além de consultorias es- lho através desta singela publicação. mação são fundamentais.
pecializadas. As imagens selecionadas para os verbetes foram
reproduzidas, em sua maioria, do acervo da Fundação Biblio-
teca Nacional e de fontes em domínio público. O arranjo é Por Andréa de Souza Pinheiro,
alfabético, com remissivas e índice. Rosângela Rocha Von Helde
É imprescindível ressaltar a importância do trabalho de coope- e Sílvia Fernandes Pereira
ração interdisciplinar nas ações de identificação bibliográfica Organizadoras
e documental. Atualmente, os profissionais que mais intera-

15
A

O PLANOR
B
C
D
E
Criado em 1983, pela portaria nº 19 da Secretaria da Cultura,
F do então Ministério da Educação e Cultura, o Plano Nacional
G de Recuperação de Obras Raras - Planor tem como objetivos Inicialmente nomeado como
Plano Nacional de Restauração
identificar e recuperar obras raras existentes não só na Funda-
H de Obras Raras, em 1983, o Pla-
ção Biblioteca Nacional - FBN, como em outras instituições e nor teve o termo ‘Restauração’
I acervos bibliográficos do país. alterado para ‘Recuperação’ em
1994, através da Decisão Execu-
J tiva nº 04 do Ministério da Cultu-
No seu âmbito de ação, o Planor fornece orientações e presta
ra. Em 2004, com o novo organo-
L assessoria técnica para a gestão de acervos raros, realiza vi- grama adotado pela Biblioteca
M sitas com emissão de pareceres técnicos, promove eventos e Nacional, o Planor passou a ter
cursos de capacitação profissional, participa de grupos técni- gerência própria, tendo em vista
N suas ações peculiares, e ficou
cos e de pesquisa e gerencia o Catálogo do Patrimônio Biblio- subordinado diretamente à
O gráfico Nacional – CPBN, que reúne dados de obras raras dos Coordenação de Acervo Especial
séculos XV ao XIX, de instituições públicas e privadas. (CAE) do Centro de Coleções e
P Serviços aos Leitores (CCSL).
Q Além disso, o programa realiza o Encontro Nacional de Acer-
vo Raro – Enar, evento bienal para troca de informações e ex-
R
periências, publica semestralmente o Boletim Informativo do
S Planor e organiza o Guia do patrimônio nacional de acervos
T raros e antigos, obra de referência que relaciona informações
sobre bibliotecas e instituições curadoras de acervos raros e
U
especiais em todo o Brasil.
V
Acesse aqui a portaria vigente de Regimento interno da FBN e
X conheça na íntegra as competências do Planor.
Z
17
Sobre o projeto gráfico editorial
Bem-vindo(a) ao Glossário ilustrado. Nas próximas páginas, Mais do que um instrumento de trabalho, o glossário se revela
você irá navegar por uma coletânea de mais de cem verbetes uma expressão, por si só, de cultura, de arte, de memória. Revi-
e um conjunto expressivo e diversificado de imagens, reunidas sita longínquas formas de fazer e se esmera em decodificar uma
com muito afinco pelas organizadoras que, em sua pesquisa, complexa simbologia, linguagem secular conhecida por poucos.
enveredaram pelo que há de mais curioso e fascinante na ter-
A fim de comunicar adequadamente a obra, despertar o in-
minologia aplicada a livros raros e acervos de memória.
teresse e quebrar uma possível barreira de inteligibilidade, o
Sempre que inicio a concepção de um projeto gráfico edito- presente projeto gráfico editorial prima pelo uso da metalin-
rial, realizo o estudo da obra que, a pedido das organizadoras, guagem: código explicando a si mesmo, trazendo elementos
compartilho aqui, a fim de lhe guiar por essa imagética e tem- na composição que traduzem visualmente o conteúdo, não de
poral viagem pelo campo dos escritos. forma colada, mas incorporada ao projeto, versando a mensa-
gem de forma visual, facilitada e imersiva.
O Glossário ilustrado de livros raros e acervos de memória é
uma publicação diferenciada, de grande valor editorial. Um A começar pela capa desta edição, que é uma calcografia di-
necessário instrumento de pesquisa e de trabalho, além de gital feita através de modelagem 3D, cujos entalhes ilustrados
fonte inestimável de conteúdo informativo. remetem a elementos do Glossário, tais como frôntis, mão,
floretes, filetes e camarão. O interior, por sua vez, conta com
Menciono isso porque, apesar da obra ter sido pensada ini-
novos elementos metalinguísticos, como glosas marginais,
cialmente para uso e público bem específicos — a padroniza-
caracteres góticos, rubrica (fonte em vermelho), incipit, expli-
ção terminológica na descrição documental por bibliotecá-
cit, carimbo, ex-líbris e foliação (paginação à direita).
rios, historiadores, arquivistas, museólogos, conservadores,
paleógrafos, filólogos e pesquisadores —, considero que ela Em soma, o projeto considerou em sua concepção as ques-
tenha um público potencial muito maior. Me refiro aos profis- tões negativas recorrentes em guias ilustrados que poderiam
sionais da área de editoração, designers gráficos, artistas plás- afastar os leitores da obra. São elas texto confuso ou prolixo,
ticos, colecionadores e apaixonados por livros em geral, uma as necessidades constantes de consultar um verbete para
vez que sua aplicação pode ser técnica, mas o seu conteúdo é compreensão de outro e a compressão de conteúdo, dando
de interesse coletivo. um aspecto pesado e maçante à obra.

19
A
B
C
D A proposta do layout apresentada a seguir é de edição de ex- diretamente acessadas no site da BN Digital através do "clique
cessos, trabalhando com um espaço negativo que oferece res- aqui" contido em cada crédito.
E
piro e conforto visual, sem sobrecarregar a leitura. Ao invés de
F setas, recortes e interferências, uma lupa dará enfoque àquilo Você encontrará também uma ilustração interativa dos com-
que é necessário. ponentes estruturais característicos de livros raros feita espe-
G
cialmente para o Glossário. É um material de promoção e de
H No que tange ao texto, ele é lacônico, de fácil compreensão, difusão da obra, por isso, sinta-se livre para utilizá-lo, referen-
I com cada verbete ocupando uma seção e sendo claro em si, ciando a este Glossário e à FBN.
sem a necessidade de buscas constantes em outros verbetes
J para o devido entendimento. E, quando essa necessidade No que se refere à longevidade do projeto, a sugestão é a de
L eventualmente existir, será facilitada através de uma ancora- que essa não seja uma obra estática, mas uma bíblia dinâmica
ção em VER TAMBÉM, que lhe transportará de um verbete a sobre o assunto, que reflita o avanço das pesquisas e desco-
M bertas na área através de atualizações periódicas de conteúdo.
outro a ele relacionado em um simples clique, sem a necessi-
N dade de procura. Para auxiliar nesse esforço, ao fim da publicação, encontra-se
um formulário de contato destinado ao envio de sugestões de
O
Um índice interativo alfabético, que remete à ideia de um glos- verbetes e imagens que, além de reforçar o caráter evolutivo
P sário/dicionário, lhe acompanhará ao longo do livro, permitin- dessa obra, formaliza um convite da FBN para que outras ins-
Q do fácil e imediata navegação. E, caso você esteja em busca de tituições e profissionais se somem à iniciativa.
um verbete em particular, o sumário também foi concebido
R Acredito que esse potencial dinâmico, a linguagem facilitada e
de forma interativa, e inclui até mesmo outras nomenclaturas
S sinônimas que, quando acionadas, irão direcioná-lo ao verbe- o acesso democrático tendem a conferir à publicação grande
te escolhido pelas organizadoras para ser aquele oficialmente potencial de se tornar referência no campo. Espera-se, assim,
T
utilizado, de forma a estabelecer a desejada padronização na suscitar o interesse e a curiosidade sobre esse vasto universo
U conceitual e imagético e, com isso, dar a devida projeção ao
descrição de conteúdos pelos profissionais da área.
V minucioso trabalho de organização realizado.
E, visando além de informar, facilitar a vida do pesquisador,
X não apenas os links de referência são aqui informados, como
Z as imagens e fontes bibliográficas em questão poderão ser Carolina Balo
21
A
B
C
D
Capa Clique abaixo e conheça alguns dos
2 ª Capa 3 ª Capa
E Lombada componentes estruturais de livros raros 12 Cabeceado 14
2
F
1 13
G
3
H
4 Cantoneira 17 17
I
Escudo
J Guarda 15
L

Glossário Ilustrado de Terminologia aplicada à Livros Raros e Acervos de Memória


M 7 Corte superior Corte
N 5
dianteiro
O
P
Garras
Q
6 16
R
8 Miolo 19
S Corte inferior Nervura Fivela
T 18
9 Caixa de livro
U
V Entrenervo
X
10
Z
Contracapa 11 Coifa
23
Incipit
Abreviatura
Abreviatura da palavra ano
A
SPIZELIUS, Theophilus. De Re literaria
B Sinensium Commentarius, in quo
scripturae pariter ac philosophiae
Sinicae specimina exhibentur, et cum
C Do grego baqui (curto) e graphein (escrever), é a for- aliarum gentium, praesertim AE-
GYPTIORUM, Graecorum et Indorum
D ma reduzida de uma palavra ou locução, devido a su- reliquorum literis atque placitis con-
feruntur. Lugd. Batavorum: Ex Officina
pressão de algumas sílabas ou letras. Prática utilizada Petri Hackii, 1660. Disponível aqui.
E
desde a época romana, foi largamente empregada na
F Idade Média com o objetivo de poupar tempo, econo-
G mizar espaço e materiais nas cópias dos manuscritos.

H Abreviatura de Domini (do Senhor)

I SALTÉRIO e livro de horas. [S.l.: s.n.],


Séc. XV-XVI. Disponível aqui.
J
L
M
N
O
P
[img 1]
Q
R
Abreviatura de Calendas
S KEPLER, Johannes. Ioannis Kepleri Mathe-
matici pro suo opere harmonices mundi
T apologia ... Francofurti: Sumptibus Godefri-
di Tampachii, 1622. Disponível aqui.
U
V
X
Z
27
A Alegoria Anotações manuscritas
B
C Representação simbólica e figurativa de um conceito, Breve explicação ou comentário de um tex-
D ideia, momento, tema, acontecimento, assunto, pensa- to ou documento deixados pelo leitor.
mento ou qualidade, transcendendo seu sentido literal.
E
BOSSE, Abraham. Tratado da gravura
a água-forte, e a buril, e em maneira
F negra com o modo de construir as
prensas modernas, e de imprimir em
G talho doce. Paris, França: Typographia
Chalcographica, Typoplastica, e Litteraria
do Arco do Ceco, [1801]. Disponível aqui.
H
I
J
L
M
N
O
PACIOLI, Luca. Divina proportione: opera
a tutti gli ingegni perspicaci e curiosi neces-
P saria oue ciascum studioso di philosophia,
prospectiva pictura sculptura, architectura,
musica, e altre mathematice, suavissima,
Q sottile, e admirabile doctrina consequira,
e delectarasse; co[m] varie questione de
R secretissima scientia. Venetiis [Itália]: A.
Paganius Paganinus, 1509. Disponível aqui.
S
T
U
V
CHODOWIECKI, Daniel. [Alegoria da Morte: a
X Morte iguala os homens]. Berlim [Alemanha]:
[s.n.], [1770]. 1 grav., água-forte, p&b, 16,4 x 21,4
Z cm em papel 17,5 x 22,5 cm. Disponível aqui.

29
A Antifonário Aquarela
B
C Livro com a letra e a música de antífonas (melodia curta, Técnica de pintura em que a tinta é diluída em água, leve e
D cantada por um coro, em resposta a outro). Fundamental transparente. Utilizada em suportes variados, embora o mais
livro de coro da Igreja romana com melodias referentes às comum seja o papel com elevada gramagem. É necessário
E
Horas Canônicas e o Gradual Romano. Contém os cânticos que o papel seja mais grosso, a fim de evitar sua deformação.
F entoados na missa e era o principal livro de coro do San-
G to Ofício. Traz, em suas páginas, capitulares decoradas e
historiadas com elementos eclesiásticos e referentes ao
H ano litúrgico. De grande formato, era colocado em uma
I estante para que pudesse ser lido por vários cantores ao
J mesmo tempo. Deixou de ser manuscrito no século XVII.

L
M
BOCH, Jean. Descriptio publicae gratu-
N latio, spectaculorum et lundorum in
adventi serenin. principis Ernesti, ar-
chiducis Austriae ..., Antuerpiae [Bélgica]:
O Ex Officina Plantiniana, 1595. [Fotografia]

P
Q
R
S
DEBRET, Jean-Baptiste. Negro feiti- CODINA, Joaquim José. [Hibiscus].
T ceiro. [S.l.: s.n.]. 1 desenho, aquarela, [S.l.: s.n.], [17--]. Disponível aqui.
col, 6,5 x 10,5. Disponível aqui.
U
V
X
Z
31
A Arabescos
B
C Ornamentos característicos da cultura islâmica, com de-
D senhos entrelaçados e padronagens geométricas. Suas
formas são quase sempre abstratas, com raríssimas ex-
E
ceções figurativas como ramagens, grinaldas, flores e fru-
F tos, utilizados na decoração de livros e encadernações.
G
H BREVIARIO: livro de horas. [S.l.:
s.n.], [1378]. Disponível aqui.
I
J
L
M
N
O
P
Q
R
STEINMANN, J. Souvenirs de Rio de
Janeiro. Bâle [Suíça]: J. Steinmann],
S 183[5]. Disponível aqui.

T
U
V
X
Z
33
A Assinatura [de cadernos]
B
C São letras, algarismos ou símbolos impressos na parte in-
D ferior da primeira folha de cada caderno que indicam o
número de ordem na composição de um livro, permitindo
E
ao encadernador juntá-los de modo correto. Inicialmente,
F utilizavam-se as letras em ordem alfabética, e após todas
G as letras do alfabeto serem utilizadas, dobravam-nas – AA,
BB, CC etc. Nos séculos XV a XVIII, em algumas edições, a
H assinatura se repetia em todas as folhas, juntamente com a
I numeração referente aos cadernos, que é expressa em nú-
J meros romanos, como por exemplo: Aj, Aij, Aiij; Bij, Biij; C1,
C2, C3 e assim por diante. A análise dos reclamos, assinaturas
L e páginas permite a observação de ausências de páginas.
M
N
O
P MATOS, Vicente da Costa. Breve discurso
APIANO, Pedro. Cosmographia Petri contra a heretica perfidia do iudais-
Apiani. Paris, França: Vaeneunt apud Viuan-
Q tium Gaultherot, 1551. Disponível aqui.
mo: continuada nos presentes apostatas
de nossa Santa Fe, com o que conuem a
expulsao dos delinquentes nella dos Reynos
R de Sua Magestade, co[m] suas molheres
[et] filhos, conforme a Escriptura Sagrada,
Santos Padres, Direito Civil, [et] Canonico,
S [et] muitos dos politicos ... Lisboa, Portugal:
Pedro Craesbeeck, 1622. Disponível aqui.
T
U
V
X
Z
35
A Assinatura [marca pessoal] Autógrafo
B
C Marca pessoal, nome escrito à mão em todo ou em parte. Assinatura de próprio punho do autor ou per-
D sonalidade, em todo ou em parte.

E
F
G
H
I
J
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
Reprodução da assinatura do re- Reprodução da assinatura do retratado
U tratado na margem inferior: na margem inferior: “A. Herculano”

FERTIG, Ignaz. [Almeida Garrett]. Lisboa FERTIG, Ignaz. [Alexandre


V [Portugal]: Lith. de Lopes & Bastos, 1855. Herculano]. Lisboa [Portugal]: Lith. [AUTÓGRAFO de Alexander of Tunis
1 grav., litogr., col., 17,2 x 13,5 cm em de Lopes & Bastos, [18--]. 1 grav., e Margaret Alexander of Tunis so-
papel 23,7 x 17 cm. Disponível aqui. litogr., col., 17,4 x 14 cm em papel
X 23,6 x 17 cm. Disponível aqui.
bre o menu do banquete oferecido
no Alto da Tijuca, em 14 de junho de
1948]. Rio de Janeiro, RJ: [s.n.], 1948.
Z 2 p., Autógrafo. Disponível aqui.

37
A Bas de page
B
C Ilustração ou cenas miniaturadas, ao final da pági-
D na. Geralmente com desenhos alusivos ao texto.

E
F
G
H
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J
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U
Two-page bas-de-page scene of jous-
V Bas-de page miniature of Ar-
thur riding to mass, with Came-
A bas-de-page miniature of Cru-
saders and Turks on horseba-
ting with ladies watching. Guiron le
Courtois. Italy, S. (Naples?) ff. 214v-215.
lot depicted as an Italian city. ck, with a ship and a castle. The British Library. Disponível aqui.
X
Meliadus or Guiron le Courtois. Liber secretorum fidelium cru-
Origin: Italy, S. (Naples?). The Bri- cis. Origin: Italy, N. (Venice) The
Z tish Library Disponível aqui. British Library. Disponível aqui.
39
A Berceau Bestiário | Livro das Bestas
B
C Instrumento utilizado para obter dese- Manuscrito medieval com textos e iluminuras que descrevem
D nhos pela técnica maneira-negra. vários animais, reais ou imaginários, com propósitos morais
e didáticos. Nos bestiários, aos animais eram atribuídos sig-
E
nificados místicos, segundo os quais muitos representavam
F simultaneamente o bem e o mal. Encontramos também nas
G representações dos bestiários a equivalência dos animais
BOSSE, Abraham. Tratado da gravura
a água-forte, e a buril, e em maneira
com os elementais da terra, da água e do ar, como o cavalo,
H negra com o modo de construir as o cavalo marinho e o cavalo alado. Exemplos de animais des-
prensas modernas, e de imprimir em
I talho doce. Paris, França: Typographia
Chalcographica, Typoplastica, e Litteraria
critos nos bestiários: dragões, sereias, unicórnios e a fênix. Os
J
do Arco do Ceco, [1801]. Disponível aqui. bestiários exerceram grande influência na Literatura por meio
das fábulas e das alegorias, e na Arte, pelo seu valor pictórico.
L
M
VER TAMBÉM Herbário
N VER TAMBÉM Lapidário

O
P
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S
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V
LAPIDÁRIO del rey D. Affonso X: códi-
X ce original. [Madrid: Impr. De 1. Ibéria, à
cargo de J. Blasco, 1881]. [Fotografia]
Z
41
A Brasão
Brasão do autor

CORTES, Martin. Breue compendio de


B la sphera y de la arte de nauegar: con
nueunos instrumentos y reglas, exem-
plificado con muy subtiles demonstra-
C Desenho criado com a finalidade de identificar indivíduos, ciones. Sevilla [Espanha]: en casa de
Anton Alvarez, 1551. Disponível aqui.
D famílias, clãs, corporações, cidades, regiões e nações.
Insígnia ou distintivo de família e de pessoa nobre, geral-
E
mente conferido por merecimento; escudo de armas.
F
G
H
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M
N Brasão de Nicolaus Rispolus,
com o mote “Sub se omnia”
O SESONI, Francesco; GRADO, Francesco de
(gravador). Trattato della pittura di Lio-
P nardo da Vinci nuovamente dato in luce,
colla vita dell’istesso autore, scritta da
Rafaelle Du Fresne ... In Parigi; In Napoli:
Q appresso Giacomo Langlois, stampatore
ordinario del Re Cristianissimo, al Monte
R S. Genovefa: nella stamperia di Francesco
Ricciardo, a spese di Niccola, e Vincenzo
Rispoli, 1651 [i.e. 1701], 1733. [16], 115, [8],
S 55 p., [2] f. de estampa, il. Disponível aqui.

T Brasão das armas imperiais Brasão Cardeal D. Henri- CHRONICA del famoso cavallero Cid Ruy
que, arcebispo de Braga Diez Campeador. Em Burgos [Espanha]:
U CORTES, Martin. Breue compendio de En la Imprimeria de Philippe de Iunta y Iuan
la sphera y de la arte de nauegar: con CONSTITUIÇÕES do Arcebispado Braga. Baptista Varesio, 1593. Disponível aqui.
nueunos instrumentos y reglas, exem- [S.l.: s.n.], a xxx dias do mes de maio de mil
V plificado con muy subtiles demonstra- qnhetos trinta oyto annos. Disponível aqui.
ciones. Sevilla [Espanha]: en casa de
Anton Alvarez, 1551. Disponível aqui.
X
Z
43
A Breviário Brunidor
B
C Livro com os textos utilizados nas orações diárias. O nome Instrumento de ponta arredondada, utiliza-
D breviário deriva de um livro encontrado no século XI, do para alisar áreas da placa de metal.
que trazia, em um único volume, os textos necessários
E
para o Ofício Divino. Por ser breve e prático ficou conhe-
F cido como “breviário” até a última reforma litúrgica.
Brunidor. No destaque, outro
G tipo de ponta de brunidor.

Imagens reproduzidas e cedidas pelo


H Prof. Amador Perez. [Fotografia]

I
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IGREJA CATÓLICA. Hinni Sacri del Brevia- EUSEBIO. Eusebii Caesariensis Episco-
U rio Romano. In Venetia [Itália]: Appresso pi Chronicon... Venetiis [Veneza, Itália]:
Sebastian Combi, 1599. [Fotografia] Erhardus Ratdolt, Idibus septembris [13 set.]
V 1483. [182] f., 23cm (4º). Disponível aqui.

X
Z
45
A Bula Buril
B
C Do latim “bulla”, que significa selo. Uma bula é um tipo de Instrumento utilizado pelo gravador na execução
D documento solene, com um laço de barbante acompanha- de gravuras em metal ou em madeira de topo.
do de selo metálico esférico pendente. De maneira geral,
E
tinham origem eclesiástica ou real. Existem vários tipos BOSSE, Abraham. Tratado da gravura
F de bulas, classificadas de acordo com sua finalidade. a água-forte, e a buril, e em maneira
negra com o modo de construir as
prensas modernas, e de imprimir em
G talho doce. Paris, França: Typographia
Chalcographica, Typoplastica, e Litteraria
do Arco do Ceco, [1801]. Disponível aqui.
H
I
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P
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IGREJA CATÓLICA. PAPA (1655-1667: Alexandre VII). [Bula IGREJA CATÓLICA. PAPA (1644-1655: Inocêncio X). [Bula pa-
papal]. Roma, Itália: [s.n.], 13/12/1661. Disponível aqui. pal]. Roma, Itália: [s.n.], 01/08/1659. Disponível aqui.
V
X
Z
47
A Cabeça de página | Cabeção
Exemplos de Cabeças de pá-
gina ou Cabeção

B BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Catalogo


dos typos, vinhetas e emblemas da
officina typographica da Bibliotheca
C Ornamento grafado ou tipográfico colocado geralmente na Nacional. Rio de Janeiro, RJ: Off. Typ. da
Bibliotheca Nacional, 1903. Disponível aqui.
D parte superior de uma página (páginas de rosto ou iniciais
dos capítulos de um livro). Empregado a partir do século XVI.
E
VER TAMBÉM Vinheta
F
G
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T DEUTSCHE Litteraturgeschichte von Ro- THEATRUM crudelitatum haereticorum MATOS, Vicente da Costa. Breve discurso
bert Koenig. Mit 43 zum Teil farbigen Bei- nostri temporis / [Richardus Verstega- contra a heretica perfidia do iudais-
U lagen und 254 Abbildungen im Text, 15te. mus]. Antuerpiae [Bélgica]: [s.n.], 1592. mo: continuada nos presentes apostatas
mit der 12ten. bis 14 ten ubereinftim- 95, [1] p., il., 4º (22cm). Disponível aqui. de nossa Santa Fe, com o que conuem a
mende Auflage. [S.l.: s.n.], 1883. [1] f., vii, expulsao dos delinquentes nella dos Reynos
V 840 p., front., colo., il., (incl. ret.) facsim (par- de Sua Magestade, co[m] suas molheres
te col. parte desd.), 24 cm. Disponível aqui. [et] filhos, conforme a Escriptura Sagrada,
X Santos Padres, Direito Civil, [et] Canonico,
[et] muitos dos politicos ... Lisboa, Portugal:
Pedro Craesbeeck, 1622. Disponível aqui.
Z
49
A Cabeceado Calcografia
B
C Fita de pano, de algodão ou de seda, colorida ou lis- Arte de gravar em metal por meio de vários processos, sendo
D trada, colada na cabeça e no pé da lombada, com a o mais antigo deles a gravura a buril ou talho-doce, no qual
função de dar acabamento e reforçar estas partes do li- a gravura é feita diretamente no metal com um instrumento
E
vro. Em encadernações mais antigas, o cabeceado era de aço chamado buril. Outros gêneros da gravura feita em
F mais largo e costurado juntamente com os cadernos. metal que fazem parte da calcografia são aqueles conhe-
G cidos como água-forte, ponta-seca, água-tinta, maneira-
-negra, pontilhado e o verniz-mole. As matrizes podem ser
H feitas a partir de placas de cobre, zinco, alumínio ou latão.
I
VER TAMBÉM Fotogravura
J
VER TAMBÉM Gravura a água-forte
L VER TAMBÉM Gravura a água-tinta

M VER TAMBÉM Gravura a buril

N VER TAMBÉM Gravura a ponta-seca


Azevedo, Artur. Contos possíveis: pro-
sa e verso. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, VER TAMBÉM Gravura a maneira-negra
O [Lombaerts & Comp.], 1889. [Fotografia]

P Dedal de prata inglês jacobi-


no do século XVII com orna-
Q mentação em calcografia.

Disponível aqui.
R
S
T
U
V
Ilustração de Jost Amman retra-
X tando a confecção de dedais e sua
ornamentação em calcografia.
Z Disponível aqui.
51
A Caldeirão Camarão
B
C Sinal tipográfico em forma de C barrado que aparece Elemento tipográfico, muito utilizado no iní-
D em manuscritos medievais. Marca o início dos capítu- cio de capítulos, e que tinha como finalida-
los em alguns documentos impressos dos séculos XV e de destacar determinadas partes do texto.
E
XVI e indica ao leitor a presença de passagens relevan-
F tes, mas, quando sinalizado em folhas preliminares, não
G tem relação de encadeamento com o texto principal.

H
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PACIOLI, Luca. Divina proportione: opera a SUMA de geographia q[ue] trata de todas DIEZ DACA, Alonso. Libro delos provechos NUNEZ DE VILLASAN, Juan. Chronica del BARROS, João de. Grammatica da
U tutti glingegrii perspicaci e curiosi necessaria las partidas [et] prouincias del mundo: y dannos que provienen con la sola be- muy esclarecido principe, y rey Don língua potuguesa com os manda-
oue ciascum studioso di philosophia, pros- en especial delas indias [et] trata larga- vida del agua: y como de deva escoger la Alonso: el qual fue par de Emperador, mentos da santa madre igreja]. Li-
pectiva pictura sculptura, architectura, musi- me[n]te del arte del marear: juntame[n] mejor ... En Sevilla [Espanha]: e casa d’Alon- e hizo el libro delas siete partidas ... .
V ca, e altre mathematice, suavissima, sottile, te con la espera en roma[n]ce: con el so de la Bar era, 1576. Disponível aqui. Impresso en Valladolid [Espanha]: A costa
zboa [Portugal]: Em casa de Luis Ro-
driguez ..., 1539. Disponível aqui.
e admirabile doctrina consequira, e delecta- regimie[n]to del sol [et] del norte. Nueua- y en casa de Sebastian Martinez, 1554. [2],
X rasse; co[m] varie questione de secretissima
scientia. Venetiis [Itália]: A. Paganius Paga-
mente hecha Sevilla [Espanha]: [s.n.], 1519.
[75] f., il., diagrs, 29 cm (fol). Disponível aqui.
lxxvii, [1]f., 29 cm. (fol.). Disponível aqui.

ninus, 1509. [6], 35 [i.e.33], 27, [27], lxi [i.e.Lix],


Z [1] f., il., diagrs, 29 cm. Disponível aqui.

53
A Capa (Conceitos de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª capa)
B Capa e contracapa (exterior do
revestimento do livro), unidas
C A estrutura do livro é formada por quatro capas que, junto por lombada (. [Fotografia]

D à lombada, formam o revestimento do miolo:


A 1ª capa, ou capa principal, é aquela que vai na frente do livro,
E
geralmente carregando as informações de título e autoria.
F A 2ª Ccapa é o verso da capa, onde é colada a metade da
G guarda dianteira.
A 3ª capa é o verso da contracapa, onde é colada a metade
H
da guarda posterior.
I A 4ª capa, ou contracapa, é o verso do livro.
J
L
M
N
2ª e 3ª capas (interior do
O revestimento do livro), uni-
das por lombada. [Fotografia]
P
Q
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U
V
Capas no sentido convencional,
X frente do livro. [Fotografia]

Z
55
A Capitular Capitular antropomórfica
B
C Capital; letra capital; letra capitular; letra maiúscu- Letra maiúscula que inicia o texto ou capítulo, no
D la de grande tamanho que inicia a primeira palavra qual os elementos decorativos são total ou par-
de um capítulo, podendo ser simples, ornamenta- cialmente constituídos de figuras humanas.
E
da, historiada, antropomórfica ou zoomórfica.
F
G
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POLIZIANO, Angelo. Omnia Opera Angeli BLACKWELL, Elisabethae. Herbarium BARROS, João de. Grammatica da
V Politiani, et alia quaedam lec[?] tu dig-
na, quorum nomina in sequenti indice
blackwellianum emendatum et auctum
ud est Elisabethae Blackwell collectio
língua potuguesa com os manda-
mentos da santa madre igreja]. Li-
uidere licet. [Venetiis, Itália: in aedibus Aldi stirpium quae in pharmacopoliis ad zboa [Portugal]: Em casa de Luis Ro-
X Romarii, mense Julio, 1498]. [Fotografia] medicum usum assonvantur quarum driguez ..., 1539. Disponível aqui.
desriptio et vires...aum praefatigne...
Cristoph Jaconi Trew... Norimbergae:
Z Christiani de Louney, 1760. [Fotografia]
57
A Capitular crisografada Capitular historiada
B
C Letra maiúscula que inicia o texto ou capítulo e que
Letra maiúscula que inicia o texto, ou capítulo de um livro ou é normalmente ornamentada com elementos deco-
D
manuscrito, decorada com ouro. rativos que fazem referência ao assunto do texto.
E
F VER TAMBÉM Crisografia
G
Illuminated initial 'B'(eatus) and full
H border at the beginning of Psalm one,
decorated with painted foliage, an
animal mask and animal heads.
I
Psalter and prayers ('The Eadui Psal-
J ter', 'The Arundel Psalter'). England,
S. E. (Canterbury, Christ Church). The
British Library. Disponível aqui.
L
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OLAUS, Magnus. Historia de gentibus sep- LIVRO de horas, uso de Sarum. [Bruges]:
V tentrionalibus, earvmqve diversis statibvs, [s.n.], [entre 1450 e 1460]. Disponível aqui.
conditionibvs, moribvs... /. Romae [Itália]
X :: Ioannem Mariam de Viottis Parmensem,,
1555.. [86] 815p. :, il., brasão, mapa ;, 27cm.
Com folha de errata no final. [Fotografia]
Z
59
A Capitular ornamentada Caractere
B
C Letra maiúscula decorada, que inicia o texto ou ca- Qualquer número, letra ou símbolo especial. Sinal ou
D pítulo de uma obra manuscrita ou impressa. figura, escrito ou gravado, empregado na escrita.

E
F
Exemplos de caracteres em dife-
G rentes fontes. [Composição]

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CORTES, Martin. Breue compendio de APIANO, Pedro. Cosmographia Petri Apia-
V la sphera y de la arte de nauegar: con ni. Paris, França: Vaeneunt apud Viuantium
nueunos instrumentos y reglas, exem- Gaultherot, 1551. [2], 74 [i.e.70] f., il., diagrs.,
X plificado con muy subtiles demonstra-
ciones. Sevilla [Espanha]: en casa de
1 mapa dobrado, 24cm. Disponível aqui.

Anton Alvarez, 1551. xcv, [3]f, il., brasao,


Z mapas, 30cm (8v.). Disponível aqui.

61
A Caracteres em versalete Caracteres góticos
B
C Advêm da forma de escrita que utiliza apenas caracteres Com surgimento no século XII, caracterizam-se pelo traça-
D maiúsculos na composição, combinando esses caracteres em do rápido, pela tendência em unir as letras com as hastes
tamanho característico com outros reduzidos ao tamanho de caídas para a esquerda, e pelos traços longos, grossos e
E
minúsculas, a fim de substituí-las. Seu uso remonta ao século finos que envolvem as letras. O gótico é uma derivação
F XVI, quando era possível encontrá-los em títulos e subtítulos. da minúscula carolíngia (século VIII) que, entre fins do
G século XIII e meados do século XV, alcançou a sua maturi-
dade. Conhecida como Textur (os franceses a chamavam
H de lettre de forme), era utilizada na composição de gran-
I des bíblias e livros litúrgicos. O gótico foi a letra usada
J por Gutemberg na composição da Bíblia de 42 linhas.

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Portret van Robert I EstienneBe- BRY, Theodor de. Nova alphati effietio SUMA de geographia q[ue] trata de todas
V roemde hervormers (serietitel). historiis ad singulas literas correspon- las partidas [et] prouincias del mundo:
New Hollstein Dutch 173-1(2)Holls- de[n]tibus: et toreumate Bryanaeo artifi- en especial delas indias [et] trata largame[n]
tein Dutch 159. Disponível aqui. te del arte del marear: juntame[n]te con
X ciose in aes incisis illustrata versibus insiper
latinis et rithmis germanicis no[n] omnino la espera en roma[n]ce(...). Nueuamente
inconditis (...) Fr[ancofurti] ad Moenum, hecha Sevilla [Espanha]: [s.n.], 1519. [75]
Z [Alemanha]: [s.n.], 1595. Disponível aqui. f., il., diagrs, 29 cm (fol). Disponível aqui.

63
A Caracteres itálicos Caracteres romanos
B
C Inicialmente conhecida como aldino, esta letra cursiva
de traços finos e elegantes, com inclinação para a direi- Derivado da escrita humanística praticada na Itália a partir do
D
ta, foi criada por Aldo Manuzio e usada inicialmente para século XV. Caracteriza-se pelo seu formato arredondado e por
E ser perpendicular à linha em que se assenta. Os diferentes
destacar os títulos, citações, preâmbulos, palavras, locu-
F ções. Posteriormente, com a ampliação do uso, passou tipos de caracteres romanos distinguem-se pelas variações
a ser conhecida como itálico. A letra é utilizada para ini- dos plenos e dos finos e pelas formas de suas uniões.
G
ciar títulos de capítulos, citações e passagens textuais.
H
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T
CORTE-REAL, Jerônimo. Naufragio e ANDRADA, Jacinto Freire de. Vida de
D. Ioam de Castro, quarto Viso-Rey CORTE-REAL, Jerônimo, Naufragio e ANDRADA, Jacinto Freire de. Vida de
U lastimoso sucesso da perdicam de Ma-
noel de Sousa de Sepulueda, [et] Dona da India. Em Lisboa [Portugal]: na lastimoso sucesso da perdicam de Ma- D. Ioam de Castro, quarto Viso-Rey
Lianor de Sá sua molher [et] filhos, officina de Ioan da Costa, A custa de noel de Sousa de Sepulueda, [et] Dona da India. em Lisboa [Portugal]: na
V vindo da India para este Reyno na nao Antonio Leite..., 1671. [Fotografia] Lianor de Sá sua molher [et] filhos,
vindo da India para este Reyno na nao
officina de Ioan da Costa, A custa de
Antonio Leite..., 1671.[Fotografia]
chamada ogalião grande S. João que
se perdeo no Cabo de Boa Esperanca, chamada ogalião grande S. João que
X na terra do Natal...- Lisboa [Portugal]: na se perdeo no Cabo de Boa Esperanca,
Oficina de Simão Lopes, 1594. [Fotografia] na terra do Natal...- Lisboa [Portugal]: na
Oficina de Simão Lopes, 1594. [Fotografia]
Z
65
A Caricatura Carimbo
B
Palavra de origem italiana, caricare, que significa exage-
C ro, aumento. Mãe do expressionismo, é o desenho, geral- Objeto confeccionado em metal, madeira ou borra-
D mente encontrado em jornais e revistas, que apresenta, cha, utilizado para marcar documentos de origem
de forma bem humorada e exagerada, as característi- particular ou institucional. A marca que produz re-
E
cas de uma pessoa, geralmente artistas ou políticos. vela-se instrumento de preservação e segurança,
F pois identifica e legitima seu possuidor.
G
H Napoleão Bonaparte

BA-TA-CLAN: chinoiserie franco-bresilienne.


I Rio de Janeiro, RJ: Imp. et Lith. de Ba-ta-
-clan, 1867-. Semanal. Disponível aqui.
J
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Q
R Carimbo de madeira

S Imagem cedida pela servidora Thais Helena de Ale-


meida Slaibi (FBN/Laboratório de Restauração
T
U
V
X
Z
67
A Carimbo seco | Relevo seco | Chancela Carimbo úmido
B
C Marca realizada sobre pressão por meio de um equipa- Marca realizada sobre pressão com a uti-
D mento de uso manual utilizado para o desenvolvimento lização de tinta específica.
de alto relevo em superfícies de diversos tipos de papel.
E
F
G
H
I
J
L
M
N
JANUÁRIA. [Um castelo]. [S.l.:
s.n.], [18--]. 1 desenho, grafite, pb,
O 12,5 x 20cm. Disponível aqui.

P
Q
R
S
Carimbo da Real Bibliotheca Carimbo da Casa do Infantado / Coleção
T EMMANUELIS Martini ecclesiae
Real Bibliotheca – Casa do Infantado

alonensis decani... [S.l.: s.n.], 1735. LIVRO de horas. Paris, França: [s.n.],
U 2v., il., 18cm. Disponível aqui. [14--]. 160f. Disponível aqui.

V
X
Z
69
A Cartucho
B
C Quadro, cartela, pergaminho ou moldura em tama-
D nho reduzido, em que se encontra o título e outros
elementos que ajudam na identificação de seu con-
E
teúdo Elemento comum em mapas antigos.
F
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U
Monstrans in cartouche. Netherlands Virgem holandesa com leão no tro-
V - Public Domain. Disponível aqui. no fala para homens de diferentes
HONDIUS, Hendrik. Americae pars países, cartucho com título.
X Meridionalis. Amstelodami [Amster-
dam, Holanda]: Sumptibus Henrici Compendium historiæ Batavicæ, a Julio
Hondy, [ca.1640]. 1 mapa, col, 46,5 x Cæsare usque ad hæc tempora. Rijks-
Z 55,3 em f. 48,5 x57,1. Disponível aqui. museum Leiden, 1645. Disponível aqui.

71
A Cercadura Cimélio
B
C Contorno decorativo de bordas, fios ou vinhetas inse- Objeto ou obra rara e preciosa. Livro de grande va-
D rido em páginas, iconografias ou encadernações. lor, que faz parte do acervo especial ou reserva-
do de uma biblioteca particular ou pública.
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T LE VITE de’ piv eccelenti pittori, Sc- BOCH, Jean. Descriptio publicae gratu- Cercadura, privilégio, camarão e brasão BIBLIA. Latim. 1462. Incip[it] epe’a ANTONIL, Andre João. Cultura e opulência INSTITUTIONUM oratoriarum libri XII
vltori, e Architettori /, Scritte Da M. latio, spectaculorum et lundorum in sci iheronimi ad paulinnu[m] p[re] do Brazil, por suas drogas e minas: com ... /, M. Fabii Quintiliani; additae sunt
U Giorgio Vasari Pittore et Architetto adventi serenin. principis Ernesti, archi- MEDINA, Pedro de. Arte de navegar: en sbiteru[m] : de omibs divine histo- varias noticias curiosas do modo de fazer o Petri Mosellani viri eruditi annotationes
Arentino, ... -. Di nuovo dal Medesimo ducis Austriae ..., Antuerpiae [Bélgica]: que se contienen todas las reglas, decla- rie libris. In civitate Maguntij [Alema- Assucar, plantar e beneficiar o Tabaco; tirar in septem libros priores Joachimi Came-
Riuiste Et Ampliate ... - [S.l.: s.n.], 1568. 3v., Ex Officina Plantiniana, 1595. [Fotografia] raciones, secretos, y avisos... / hecha por nha]: per Johanne[n] Fust et Petru[m] Ouro das Minas; e descubrir as da Prata; e rarii in primu secundu; quibus secundu ;
V il., retr., 23cm. (4to). Disponível aqui. el maestro Pedro de Medina. Valladolid Schoiffher ..., 1462. Disponível aqui. dos grandes emolumentos que esta Con- accesit doctissimus comentarius Antonii
[Espanha]: En casa de Francisco Fernandez quista da America Meridional dá ao Reyno Pini Portodemaei in tertium. Nunc recens
X de Cordoua, [1 out. 1545]. [Fotografia] de Portugal(...). Lisboa, Portugal: na Officina
Real Deslandesiana, 1711. Disponível aqui.
editus Parisiis [Paris, França]: [s.n.], 1538.
[4], 224, 34 [i.e. 32], 33, [16] f., il., 34 cm
(8vo). Inclui índice. Disponível aqui.
Z
73
A Cinzel Códices
B
C Instrumento manual perfurante, que tem em uma das ex- No singular codex. Palavra latina que significa “cepa,
D tremidades uma lâmina de metal produzida em ferro ou tronco com raízes”, confirmando a origem vegetal dos
aço, utilizada nas técnicas de gravura e estereotipia para materiais empregados para escrever. Conjunto de folhas
E
entalhar, esculpir, cortar ou gravar. Pode ser utilizada para retangulares escritas à mão, geralmente de pergaminho e
F a confecção de gravuras em madeira, metal ou pedra. às vezes de papiro, costuradas juntas. Manuscrito antigo
G cujas folhas se acham reunidas como nos livros atuais.
VER TAMBÉM Berceau

H VER TAMBÉM Brunidor


BREVIARIO: livro de horas. [S.l.:
I VER TAMBÉM Buril Cinzel s.n.], [1378]. Disponível aqui.

J Imagens reproduzidas e cedidas pelo


Prof. Amador Perez. [Fotografia]

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Z
75
A Colofão Contracapa
B
C Do grego kolophon; significa final, término. Geralmente colo- Verso do livro, também chamada de 4ª capa. Atual-
D cada na última folha do livro, indica o lugar da publicação, o mente, segue-se a convenção de usar o local para
nome do impressor e a data de publicação. Alguns colofões incluir a sinopse de mercado e, a partir de 1967, pas-
E
apresentam ainda outras informações como título do livro, sou a comportar também o código do ISBN.
F nome do autor, notas do editor que corrigiu e preparou o
G texto, patrono que viabilizou a publicação do livro etc. Pode
ainda apresentar a marca do impressor. Nos incunábulos,
H o colofão aparecia na última página da obra impressa. Contracapa marmorizada com
cantoneiras. [Fotografia]
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FRANCO, Francisco de Mello. Medicina VENETI, Pauli. Tractatus summula- EUCLIDES. La perspectiva y especularia
V theologica, ou, Supplica humilde, fei-
ta a todos os senores confessores, e
rum logice. Impressi Venetiis [Itália]:
Per Joannem Rubeum Vercellensem,
de Euclides. Madri, Espanha: En casa de la
vinda de Alonso Gomez, 1585. [Obra com
directores, sobre o modo de proceder 14 aug. 1514. Disponível aqui. data de publicação na página de rosto de
X com seus penitentes na emenda dos 1585 e no colofão de 1584]. Disponível aqui.
pecados, principalmente da lascivia,
cólera e bebedice. Na offi. de Antonio
Z Rodrigues Galhardo, 1794. Disponível aqui.
77
A Contramarca Corandel
B
C Constituindo uma confirmação da identidade do fabrican- Coluna ou abertura deixada na mancha tipográfica
D te, a contramarca surge também representada por meio de para a inserção de elementos gráficos, tais como le-
letras isoladas, siglas, monogramas, indicações de nomes, tras capitulares ou gravuras. Dá-se o nome de coran-
E
lugar e data. Não deixando de ser uma marca d’água, a con- del cego quando aparece simplesmente o espaço em
F tramarca constitui uma informação complementar, figura branco, sem marcação para inclusão da impressão.
G geralmente em simetria perpendicularmente oposta à marca
d’água principal, que se encontra no centro da metade direita
H da folha. A contramarca do lado fica normalmente no lado
I esquerdo da mesma folha; no entanto, esta distribuição não
J pode ser tida como regra absoluta, tendo em vista a intenção
e criatividade dos fabricantes de papel ao longo dos anos.
L LAPIDÁRIO del rey D. Affonso X: códice
original. [Madrid: Impr. De 1. Ibéria, à
M Marca d’água: um brasão com um cas- cargo de J. Blasco, 1881]. [Fotografia]
telo e a contramarca “GIOR MAGNANI”
N LIVRO de horas, uso de Rouen. [Fran-
ça]: [s.n.], [1430?]. 158 f., enc., perga-
O minho, il., 185 x 135 mm (mancha do
texto 100 x 65 mm). Disponível aqui.

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79
A Cortes
Cortes pintados em dourado

MAYER VON MAYERFELS, Karl Heinz,


B ritter und edler, 1825-1883. Herald-
isches A. B. C. Buch, das ist Wesen
und Begriff der wissenschaftlichen
C Partes da estrutura do livro que são formadas durante o Heraldik, ihre Geschichte, Literatur,
Theorie und Praxis. Müchen: C. Wolf
D processo de encadernação (corte superior, lateral e infe- und Sohn, 1857. 1f., xv, 523p., front.: il.,
1xiv est. (part. color) ; 25cm. [Fotografia]
rior). Pode ser da cor do papel, dourados, gofrados, sal-
E
picados, conter uma pintura ou mesmo estar intonso.
F
VER TAMBÉM Fore edge painting
G
VER TAMBÉM Livro intonso
H
Old Style Paper Cutter, Woodcut engra-
I ving by George Baxter (1804-1867), commis-
sioned by Robert Harrild. Disponível aqui.
Cortes pintados em azul
J
RICHSHOFFER, Ambrosius, n. 1612.
L Ambrosii Richszhoffers Brazilian-
isch und West indianische Reise
Beschreibung. Strassburg: Bey Josias
M Städeln, 1677. [1] f., 182, [5] p.: il.: 4 apas
(des.), ret., 8º (14,5 cm). [Fotografia]
N
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Cortes aparados Cortes salpicados em vermelho
T HOLLEN, Gotschalcus. Preceptoriu[m] BERNARDES, Manuel, 1644-1710. Exer-
divine legis / interp[re]tis venerabilis cicios espiritvaes, e meditações da
U fratris Gotschalci hollen...-. Nurenberg
[Alemanha]: Impensis Anthonii Koburgers,
via pvrgativa: sobre a malicia do pe-
cado, vaidade do mundo, miserias da
x Kal! Octobr’ [10 out.] 1497. [Fotografia] vida humana quatro novissimos do
V homem... Divididas em duas partes,
escritas pelo p. Manoel Bernardez...
Lisboa [Portugal]: Officina de Migvel Des-
X landes, 1686. 2 pt.; 21 cm. [Fotografia]

Z
81
A Corte grofado Crisografia
B
C Corte decorado com desenhos repetidos, obtidos Decoração das letras capitulares com ouro. O proces-
D por meio de instrumento aquecido aplicado. so de fabricação da tinta ouro consistia em misturar o
pó de ouro com clara de ovo ou cola. Após a utilização,
E
esperava-se a secagem para que fosse procedido o poli-
F mento para um melhor acabamento e luminosidade.
G
H
Corte grofado e pintados em
I vermelho e dourado BREVIARIO: livro de horas. [S.l.:
s.n.], [1378]. Disponível aqui.
VAZ DALMADA, Francisco. Tratado do
J svcesso qve teve a nao S. Joam Bap-
tista, e jornada que fez a gente que
L della escapou, desde trinta & tres graos
no Cabo de Boa Esperança, onde fez
naufragio até Sosala, vindo sempre
M marchando por terra. [Lisboa: Pedro
Craesbeeck, 1625]. in-8 [Fotografia]
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83
A Cromolitografia
B
C Qualquer processo de impressão em cores com ma-
D triz plana ou litográfica. Sinônimo de litocromia, lito-
cromatografia. O termo deriva do grego chroma (cor),
E
lithos (pedra) e gráfico (de graphein, desenho).
F
VER TAMBÉM Litrografia
G
Cromolitogravura
Cromolitogravura
H [BRASÃO de Armas da cidade de São
PARIS. Exposition internationale, 1867: Paulo]. [S.l.: s.n.], [191-]. 1 gravura, cro-
I Cette preuve em quatorze couleurs a été
tiré publiquement au Palais de l’Exposition
molitograv., color., 28 x 27cm em papel
46,1 x 32cm (1 cópia). Disponível aqui.
Internationale de 1867...dans l apresse
J chromo-lithographique mecanisme de M.
Depuy... Paris, França: Th. Depuy, 1867. 1
grav., cromolitograv., col., 33,2 x 26,4 cm
L em papel 50,1 x 33,9 cm. Disponível aqui.

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85
A Dedicatória
B
C Nota do autor para a um amigo ou autorida-
D de, como forma de agradecimento ou homena-
gem. Pode ser manuscrita ou impressa.
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MEMOIRE sur un dauphin nouveau de Dedicatória manuscrita à tinta, Dedicatória de Rafaelle Trichet
T HOBBES, Thomas. A Supplement
to Mr. Hobbes his works. London
BAUDIN, Noël. Fétichisme et féti-
cheurs... extrait des Missions catho-
BILAC, Olavo. Poesias infantis. 1.ed.
Rio de Janeiro, RJ: Livraria Classica
la Baie de Rio de Janeiro, désigne sur sobre o papel fotográfico, de Carlos du Fresne a Cristina da Suécia
le nom de Sotalia Brasiliensis. Bruxelles Gomes ao amigo Olegario Cesar, com
[Inglaterra]: [s.n.], 1675. [1]f., 20 p., liques... Lyon, França: Seminaire des de Francisco Alves & Cia, 1904. 127 [Bruxelas, Bélgica]: F. Hayez, 1874. 44p, 2 assinatura e data de 03/08/1889 SESONI, Francesco; GRADO, Francesco
U [1]f., 24,5cm. Disponível aqui. Missions Africaines: Bureaux des Mis- [1] p., il, 19 cm. Disponível aqui. est. (desd) (color), 30cm. Disponível aqui. de (gravador). Trattato della pittura di
sions catholiques, 1884. [8], 112, [2] p., ROSSI, Giulio. [Carlos Gomes]: retra- Lionardo da Vinci nuovamente dato in
il. (est.), 24 x 15 cm. Disponível aqui.
V to]. Milão [Itália]: [s.n.], [1879]. 1 foto:
carte cabinet, papel albuminado,
luce ... . In Parigi; In Napoli: appresso Gia-
como Langlois, stampatore ordinario del
p&b, 14,3 x 10 cm em Cartão-supor- Re Cristianissimo, al Monte S. Genovefa:
X te: 16,5 x 11 cm. Disponível aqui. nella stamperia di Francesco Ricciardo,
a spese di Niccola, e Vincenzo Rispoli,
1651 [i.e. 1701], 1733. [16], 115, [8], 55 p.,
Z [2] f. de estampa, il. Disponível aqui.
87
A Desenho
Desenho a bico de pena, guache e grafite

FENZONI, Ferrau. Anjo tocando alaúde.


B [S.l.]. 1 desenho, nanquim e alvaiade, co-
lor, 16,7 x 22,8 cm. séc. Disponível aqui.
C Representação de formas, obtidas por meio de linhas,
D pontos e manchas, utilizando lápis, pincel ou tinta.

E
F
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Desenho a grafite
O CODINA, Joaquim José. Frontaria do Hos-
pital Real Militar, [17--]. Disponível aqui.
P
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S JOÃO VI, Rei de Portugal, 1767-1826. [Fi-
gura de perfil] .1821. Disponível aqui. Desenho aguada de nanquim Desenho nanquim aquarelado
T FLORENCE, Hercules. Joze da Cos- FLORENCE, Hercules. Bertholletia
ta Carvalho. Disponível aqui. excelsa. 1829. Disponível aqui.
U
V
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89
A Diagrama
ERREZ, Marc. Avenida Central, 8 de
marco de 1903 - 15 de novembre
de 1906. Paris, França: Imprimé par
B Erhard fres., [1907?]. Disponível aqui.

C Do grego diágramma, “qualquer coisa descrita por


D desenho”. Representação visual estruturada e sim-
plificada de um conceito, ideia, esquema.
E
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O [ATLAS celeste]. Lisboa [Portugal]:
Arco do Cego, [séc.XVIII]. 1 atlas, 30
P mapas, 22 x 33. Disponível aqui.

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U CORTES, Martin. Breue compendio de SUMA de geographia q[ue] trata de todas PACIOLI, Luca. Divina proportione: opera
la sphera y de la arte de nauegar: con las partidas [et] prouincias del mundo: a tutti glingegrii perspicaci e curiosi neces-
nueunos instrumentos y reglas, exem- en especial delas indias [et] trata largame[n] saria oue ciascum studioso di philosophia,
V plificado con muy subtiles demonstra- te del arte del marear: juntame[n]te con prospectiva pictura sculptura, architectura,
ciones. Sevilla [Espanha]: en casa de la espera en roma[n]ce: con el regimie[n] musica, e altre mathematice, suavissima,
X Anton Alvarez, 1551. Disponível aqui. to del sol [et] del norte. Nueuamente he-
cha Sevilla [Espanha]: [s.n.], 1519. [75] f.,
sottile, e admirabile doctrina consequira,
e delectarasse; co[m] varie questione de
il., diagrs, 29 cm (fol). Disponível aqui. secretissima scientia. Venetiis [Itália]: A.
Z Paganius Paganinus, 1509. Disponível aqui.

91
A Edição princeps Emblema
B
C Primeira edição de uma obra. Originalmente esta de- Figura simbólica, insígnia, que representa função, dig-
D signação se dá as primeiras edições impressas das nidade, posto, ou nobreza de membros de uma as-
obras clássicas; edição principal; editio princips. sociação, sociedade, irmandade, entre outros.
E
F
G
CAMÕES, Luis de. Os Lusiadas. Lisboa, Por-
tugal: en casa de Antonio Gocalvez, 1572.
H
Disponível aqui.
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Emblema tipográfico da Emblema da Biblioteca Nacional
U Companhia de Jesus
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Catalogo
SÁ, Antonio de. Sermão da Conceicam da dos typos, vinhetas e emblemas da
V Virgem Maria Nossa Senhora, qve pregov officina typographica da Bibliotheca
o r. padre Antonio de Saa... na igreia Nacional. Rio de Janeiro, RJ: Off. Typ. da
matriz do Recife de Pernambvco, anno Bibliotheca Nacional, 1903. Disponível aqui.
X de 1658. Coimbra, Portugal: [Officina de
Ioseph Ferreyra], [1675]. Disponível aqui.
Z
93
A Emblemata Encadernação
B
C Os Emblemata constituem uma coleção de temas e sím- Operação que consiste em juntar todas as folhas em
D bolos alegóricos, muitas vezes reproduzidos por incisão cadernos, costurar e colocar uma capa mais gros-
de artistas renomados. Compostos por poucos versos sa, com vistas a facilitar a leitura e também com
E
escritos em latim, na maior parte das vezes, veiculam um a finalidade de preservar e proteger a obra.
F ensinamento moral. O gênero tem origem medieval.
G VER TAMBÉM Livro de emblemas

H
I PRINCIPE Perfeito. Emblemas de D.
João de Solorzano. Parafraseados em
sonetos portuguezes offerecidos ao
J Serenissimo Senhor D. João Princi-
pe do Brasil Pello Baxarel Francisco
L Antonio de Novaes Campos. Anno de
1790. [S.l.: s.n.], 1790. Disponível aqui.

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WIRTH, Max. Meyers Deutsches Jahrbuch [CRESPIN, Jean]. Histoire des Mar- BRAVO DE RIVERO, Joseph. Relacion de
herausgegeben von Max Wirth. Zweiter tyrs persecvtez et mis a mort pour las exequias, y funebres pompa, que a
S Jahrgang. Hildburghausen: Verlag des Bi- la verité de l’Euangile, depuis le la memoria del muy alto... d. Juan V,
bliographischen Instituts, 1873. [Fotografia] temps des Apoftres iufques à pre- el fidelissimo rey de Portugal, y de los
T fent. Comprinse en douze livres...
[Geneve?: s.n.], 1608. [Fotografia]
Algarbes, mando rerigir en esta capital
de los reyes el dia 8 de febrero de 1752
el exmo señor don Joseph Manso de
U Velasco... de cuyo orden la escribia el
R. P. M. Joseph Bravo de Rivero…- En
Lima: En la Imprenta de la Calle de Palá-
V cio por Carlos Marin, 1752. [Fotografia]

X
Z
95
A Entrenervo Éolo
B
C Espaço compreendido, no dorso, entre um nervo e outro. Figura mitológica que representa o Deus dos ventos,
D personificado, soprando a brisa. Muito frequente em
documentos cartográficos como mapas e atlas.
E AZEVEDO, Artur. ...Contos possíveis: prosa
e verso. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, [Lom-
F baerts & Comp.], 1889. 198p. [Fotografia]

G MUNSTER, Sebastian. Typus orbis uni-


versalis. [Basiléia, Suíça]: Apud Hen-
H ricum Petri, 1552. Disponível aqui.

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97
A Errata Esfera armilar
B
C Lista de erros existentes em um texto impresso ou pu- Do latim armilla (bracelete, anel de ferro), trata-se de um ins-
D blicado. Aparece geralmente no final da obra. trumento, ou, na forma impressa, figura geométrica usada na
astronomia, aplicado em navegação, que representa de ma-
E
neira reduzida a esfera celeste. Os meridianos, os paralelos e
F a eclíptica são representados pelas armilas (círculos). Faz par-
G
EUCLIDES. La perspectiva y especularia
de Euclides. Madri [Espanha]: En casa de
te do brasão de armas de Portugal. Foi símbolo pessoal de D.
la vinda de Alonso Gomez, 1585. [6], 60f, il.,
brasão, Diagrs, 19cm (4º). Disponível aqui.
Manuel I e representa a expansão marítima dos portugueses
H ao longo dos séculos XV e XVI, aparece com freqüência na ico-
I nografia desse período, sendo um dos símbolos mais usados
J na heráldica tipográfica dos livros quinhentistas portugueses.

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[ARMAS do Reino do Brazil e do Reino CAMÕES, Luis de. Rimas... Acrescentadas
X Unido de Portugal, Brazil e Algarves]. nesta terceyra impressao. Em Lisboa [Por-
Rio de Janeiro, RJ: Impressão Regia, tugal]: Por Pedro Crasbeeck: a custa de
[1816?]. 1 grav., metal (chinecolé), pb, Domingos Fernandez ..., 1607. [4], 202, [5]
Z 28,1 x 19,8 cm. Disponível aqui. f., 19cm. (8vo). Inclui índice. [Fotografia]
99
A Estampa
WIED-NEUWIED, Maximilien Alexander Philipp.
Abbildungen zur naturgeschichte Brasiliens
Recueil de planches coloriés d’animaux
B du Brésil. Weimar [Alemanha]: Bureau d’In-
dustrie, 1822-1831. p. 3 Disponível aqui.
C Ilustração impressa em papel, tecido ou couro, por
D meio de chapa gravada em metal, madeira, pedra ou
outro material. Pode vir legendada, contextualizada
E
ou não. É comum se encontrar inserida em uma pági-
F na que não está compreendida na sequência numéri-
G ca. Geralmente é impressa em um só lado do papel.

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CALLCOTT, Maria. Journal of a voyage
O to Brazil, and residence there, during
part of the years 1821, 1822, 1823. Lon-
don [Inglaterra]: Longman, Hurst, Rees,
P Orme and Brown, 1824. Disponível aqui.

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U VELOSO, José Mariano da Concei- DÜRER, Albrecht. Albertus Durerus nu-
ção. Monand. Monog.: Canna indi- rembergensis pictor... e germanica
ca. [S.l.: s.n.], 1790. Disponível aqui. lingua in latinam quatuor his sua-
V rum institutionum geometricarum
libris... Lutetiae [Paris, Franca]: apud
X Chr. Wechelum, 1532. [6],185, 2 folhas
de estampas, 33 cm. Disponível aqui.

Z
101
A Evangeliário Ex dono
B
C Também conhecido como o Livro dos Evangelhos, é utili- Expressão empregada em obras ou coleções que foram
D zado na celebração da mesa da palavra e contém trechos doadas por alguém. Inscrição manuscrita (assinatu-
dos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Surge ra, frase ou pequeno texto) colocada em uma obra por
E
nos séculos VIII e IX e perde sua importância no século XIII, quem a possui, a fim de identificar a procedência.
F com a introdução do missal plenário. Dentre os documen-
G tos medievais, foram os mais iluminados pelos monges.

H
I Evangelho grego. [Evangeliae Grecae]

EVANGELHO Grego. [S.l.: s.n.],


J [séc. XI]. Disponível aqui.

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Ex dono: De Dom Fer- BIBLIA. Latim. 1462. Incip[it] epe›a sci
não da’ Luiz de Castro iheronimi ad paulinnu[m] p[re]sbite-
U ru[m] : de omibs divine historie libris,
DANTE ALIGHIERI. Opere del divino poe- t.2. Maguntij [Mogúncia, Alemanha]: per
V ta Danthe. Venetia [Veneza, Italia]: Miser
Bernardino Stagnino da Trino de monferra,
Johanne[n] Fust et Petru[m] Schoiffher
..., [14 de ago.] 1462. Disponível aqui.
[24 nov. 1512]. [12], 440 f., il., retr., (22 x 17
X cm / lombada: 6 cm). Disponível aqui.

Z
103
A Executória Ex-líbris
B
C Livro manuscrito, comum entre os séculos XVI e XVIII, em O nome provém da frase latina, que geralmente o encabeça:
D que são registrados os méritos, serviços, fidalguia, nobreza “Ex-líbris”, significa “dentre os livros de...”, “da biblioteca de...”.
ou títulos concedidos a alguém. As executórias em geral Trata-se de uma espécie de selo, emblema ou etiqueta, co-
E
têm grandes iniciais e iluminuras. Na Idade Média, docu- lada na contracapa ou nas primeiras folhas de um livro, que
F mento (diploma) que trazia as sentenças régias ou dadas contém o nome ou as iniciais do proprietário e pode, por
G em nome dos reis nos tribunais ou em recursos litigiosos. meio de uma imagem ou texto, indicar sua profissão, seus
gostos, seus ideais, sua posição social etc. Possuem desde a
H sua criação aspectos muito diversos, tais como o nome do
I proprietário, escudos de armas, monogramas, assinaturas,
J emblemas e alegorias com iniciais e inscrições, além de nu-
merações. Os bibliófilos e os leitores afeiçoados a seus livros
L costumam utilizá-los para identifica-los e personaliza-los. O
M termo com hífen e com acento foi aportuguesado e incor-
N porado ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
ARLOS. [Executoria de Johan de Segura,
vezino de la Villa de Caçalla de la Sier-
O ra]. Sevilha [Espanha]: [s.n.], 06/08/1546.
35 f, 31 X 21 cm. Disponível aqui.
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V
Ex-Líbris de Álvaro dos Santos Costa
X CAMÕES, Luis de. Os Lusiadas. Lis-
boa, Portugal: en casa de Antonio
Gocalvez, 1572. Disponível aqui.
Z
105
A Explicit
B
C Expressão latina que significa fim, conclusão, "aqui termina".
D Utilizada na Idade Média para indicar o final de um texto ma-
nuscrito ou dos antigos livros impressos, ou ainda no fecho
E
de alguma de suas divisões, indicando o seu término e for-
F necendo, algumas vezes, o nome do autor e o título da obra.
G
H
I
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S Ex-líbris de Didadus Barboza Machado Ex-líbris da Fundação Biblioteca Nacional Ex-líbris de la Bibliotheque du
Commandeur d’Araujo BIBLIA. Latim. 1462. Incip[it] epe’a
BIBLIA. Latim. 1462. Incip[it] epe’a
T BOCH, Jean. Descriptio publicae gratu-
latio, spectaculorum et lundorum in
VISCONTI, Eliseu. [Ex-líbris] Bibliotheca
Nacional do Rio de Janeiro: [estudo]. DALRYMPLE, William. Travels through
sci iheronimi ad paulinnu[m] p[re]
sci iheronimi ad paulinnu[m] p[re]
sbiteru[m]: de omibs divine historie
sbiteru[m] : de omibs divine historie libris. In civitate Maguntij [Alema-
adventi serenin. principis Ernesti, archi- Rio de Janeiro: [s.n.], 1903. 1 desenho, Spain and Portugal, in 1774; with a libris (02). In civitate Maguntij [Alema-
U ducis Austriae ..., Antuerpiae [Bélgica]: Ex nanquim, p&b, 22,4 x 28,5cm em pa- short account of the spanish expedi- nha]: per Johanne[n] Fust et Petru[m]
nha]: per Johanne[n] Fust et Petru[m]
Officina Plantiniana, 1595. [Fotografia] pel 36,6 x 53,6cm. Disponível aqui. tion against Algiers in 1775. London Schoiffher ..., 1462. Disponível aqui.
Schoiffher ..., 1462. Disponível aqui.
[Inglaterra]: [s.n.], 1777. iv, 187 p., il.,
V mapa ; 4º, (27 cm). Disponível aqui.

X
Z
107
A Falsa página de rosto Filete
B
C Folha anterior à página de rosto que tem como ele- Ornamento utilizado em encadernação, geralmente dou-
D mento único o título ou título e subtítulo de forma rado, localizado na capa ou na lombada de uma obra,
centralizada. Também é chamada de anterrosto. constituído de traços paralelos simples ou duplos.
E
F
CORTES, Martin. Breue compendio de
G la sphera y de la arte de nauegar: con
nueunos instrumentos y reglas, exem-
H plificado con muy subtiles demonstra-
ciones. Sevilla [Espanha]: en casa de
Anton Alvarez, 1551. Disponível aqui.
I
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R ANTONIL, Andre João. Cultura e opu- BAUDIN, Noël. Fétichisme et féti-
lência do Brazil, por suas drogas e cheurs... extrait des Missions catho-
minas: com varias noticias curiosas do liques... Lyon, França: Seminaire des
S modo de fazer o Assucar, plantar e be- Missions Africaines: Bureaux des Mis-
neficiar o Tabaco; tirar Ouro das Minas; sions catholiques, 1884. [8], 112, [2] p.,
T e descubrir as da Prata; e dos grandes
emolumentos que esta Conquista da Ame-
il. (est.), 24 x 15 cm. Disponível aqui.

rica Meridional dá ao Reyno de Portugal


U com estes, e outros generos, e Contratos
Reaes. Lisboa, Portugal: na Officina Real
Deslandesiana, 1711. Disponível aqui.
V
X
Z
109
A Filigrana Florão
B
C Ornamento em forma de desenhos e letras, elaborado com Vinheta ornamental em formato de flor ou folha aberta,
D fios finos de material metálico, bordados ou aplicados sobre muito usada entre os séculos XVI e XVIII. Utilizado tam-
a superfície da trama preexistente, com objetivo de represen- bém pelos encadernadores como elemento decorativo
E
tar a marca do fabricante do papel. A filigrana dá origem a nas gravações de lombadas, pastas e seixas das obras.
F uma marca na folha de papel no momento da sua produção,
G chamada marca d’água. Com a industrialização e o surgi-
mento dos rolos filigranadores, o processo foi modernizado. Encadernação em couro gra-
H vada em dourado
VER TAMBÉM Contramarca
I ANCHIETA, José de. Arte de gramma-
tica da lingoa mais vsada na costa
VER TAMBÉM Marca d’água do Brasil. Coimbra, Portugal: Antonio
J de Mariz, 1595. Disponível aqui.

L
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VAZ DALMADA, Francisco. Tratado do FILIGRANA. Disponível aqui.
svcesso qve teve a nao S. Joam Bap-
S tista, e jornada que fez a gente que
della escapou, desde trinta & tres graos
T no Cabo de Boa Esperança, onde fez
naufragio até Sosala, vindo sempre
marchando por terra. [Lisboa: Pedro
U Craesbeeck, 1625]. In-8º [Fotografia]

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111
A Flor de lis Foliação
B
C Ornamento decorativo encontrado em emblemas, escudos, Termo derivado do verbo foliar, do latim folium; nu-
D bandeiras e representações religiosos nas cenas da Anuncia- merar as folhas de um livro ou manuscrito. De acordo
ção. Muito utilizada em manuscritos medievais e em marcas com os historiadores, esta prática de atribuir numera-
E
tipográficas, principalmente pelos impressores franceses, por ção apenas à página da direita de um livro (também
F representar a realeza francesa. Nos mapas, encontram-se, chamada de reto), remonta de 1470, atribuída ao im-
G geralmente, junto à roda dos ventos para indicar o Norte (N). pressor Arnold Ter Horrnen, de Colônia (Alemanha).
Uutilizada nas cartas náuticas até o início do século XVIII.
H
I ANCHIETA, Jose de. Arte da grammati-
ca da lingoa mais usada na Costa do
Brasil. Em Coimbra [Portugal]: Per An-
J tonio de Mariz, 1595. Disponível aqui.

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T PONS DE ICART, Luis. Libro delas gran- ALBERNAZ II, João Teixeira. Provincia do
dezas y cosas memorables dela me- Brasil [Atlas do Brasil]. [ca. 1666]. [Mapa 1].
U tropolitana insigne y famosa ciudad mapa ms.: aquarelado. Disponível aqui.
de Tarragona / hecho por Micer Luys
Pons de Ycart... Impresso em Lerida
V [Espanha]: por Pedro de Robles y Juan
de Villanueva, 1572. [Fotografia]
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113
A Fore-edge painting Fotogravura
B
C Trata-se de uma técnica inglesa do século XVI na qual Este termo é usado para descrever o processo fotomecâ-
D imagens são pintadas nos cortes dos livros. Existem nico de geração de matrizes que se utilizam de elementos
duas formas de apresentação: a que aparece quan- químicos e a ação da luz para gravação de imagens sobre
E
do o livro está fechado; e outra, que só se torna visível uma superfície, geralmente de cobre. Para que a fotogravu-
F quando o corte é manuseado em forma de leque. ra tenha êxito, é necessária uma máscara, geralmente feita
G de material transparente (papel gelatinizado), que recebe
impressão em preto. Ela é utilizada para controlar a inci-
H dência de luz sobre uma superfície fotossensível. A gelatina
I é aderida a uma placa de cobre com breu e processada em
J água em uma série de temperaturas controladas. Toda a
gelatina que não endureceu é eliminada através de banhos.
L A impressão em fotogravura é semelhante à água-tinta.
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U SCOTT, Walter, bart., 1771-1832, Ed. The
poetical works. Edinburgh: W.P. Nimmo,
Hay & Mitchell, 1886. Xvi, 671, [1] p., [11] f.
V de estampas il., ret.; 19cm. [Fotografia]
DR. J. Albarran. [S.l.: s.n.], [Séc. XIX]. [CONVITE para assistir à solenidade de
1 reprod. fotom., fotogravura, p&b, colocação da pedra fundamental na
X 14,2 x 8,6 cm. Disponível aqui. construção da Biblioteca Nacional]. Rio
de Janeiro, RJ: Offic. Typ. da Bibliotheca
Nacional, 1905. 2 reprod. fotom. fotogravu-
Z ra, col, 24,9 x 18,5 cm. Disponível aqui.
115
A Frôntis Frontispício
B
C Recurso de leitura em formato de face, rosto, semblante Página gravada, encontrada em livros dos séculos XVI ao XVIII,
D encontrado em manuscritos. Tinha por finalidade despertar contígua à página de rosto e que geralmente reproduz uma
a atenção para uma determinada parte do texto ou sina- cena importante da obra, o retrato de seu autor ou do mece-
E
lizar a necessidade de alguma intervenção retificadora. nas. Pode conter ou não os dados do artista ou gravador.
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BARROS, João de. Grammatica da Frontispício: retrato de Isaac Frontispício: gravura em me-
R língua potuguesa com os manda- Newton, gravado em metal. tal, “A Mauregata”
mentos da santa madre igreja].
FABER, Jean, m. 1340. Breviariu[m] d[omi] SANCHEZ DE AREVALO, Rodrigo, Bispo, Lizboa [Portugal]: Em casa de Luis Ro- NEWTON, Isaac. Philosophiae naturalis DALRYMPLE, William. Travels through
S ni Jo[hannis] fabri super codice permul- 1404-1470. Incipit repertoriu[m] siue driguez ..., 1539. Disponível aqui. principia mathematica. Londini [Londres, Spain and Portugal, in 1774; with a
tu[m] utilein utriusq[ue] iuris facultate tabula per alphabetum ad faciliter reci- Inglaterra]: Guil & John Innys, 1726. [24], short account of the spanish expedi-
T Incipit f[el]iciter . [Lião]: [Per Nicolaum
pistoris de Benszheim// et Marcum Reinardi
piendas materias in present[i] libro dicto
speculum uit[a]e human[a]e. [Roma:
530, [4] p., il., 25 cm. Disponível aqui. tion against Algiers in 1775. London
[Inglaterra]: [s.n.], 1777. iv, 187 p., il.,
de Argentina socios, Sub anno incarnationis Konrad Sweynheym [et] Arnold Pannartz, mapa ; 4º, (27 cm). Disponível aqui.
U dominic[a]e// Millesimoquadringetesimo 1468]. [150] f.; 25 cm. (4to) [Fotografia]
Octuagesimo [1480]. Die xiii. me[n]sis No-
ve[m]bris [13 de novembro]. [274]f.; 30cm.
V (fol.). Cat. Incunabulos BN 60. [Fotografia]

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117
A Fundo de lâmpada Glosa
B
C Composição tipográfica em que a disposição do texto Explicação ou comentário impressos com estilos tipo-
D ou vinheta decorativa se apresenta em forma de cone in- gráficos diferentes, que geralmente são encontrados no
vertido. Encontrada geralmente na página de rosto, no entorno ou são intercalados ao texto, dispostos de ma-
E
início e no final de capítulos e também no colofão. neira a ocupar a mesma página do texto principal.
F
G
Institutiones. Incipit liber p[ri]um d[omi]
ni Justiani imperatoris institutionu[m?]
H seu elementorum. Basiliensi [Basiléia,
Suíça]: per Michaelem Wen[ss]ler, pridie
Kal. Aug. [31 jul.], 1478. [Fotografia].
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BARROS, João de. Grammatica da
S PACIOLI, Luca. Divina proportione: ope-
ra a tutti glingegrii perspicaci e curiosi
POLO, Marco. Libro del famoso Marco Polo
veneciano delas cosas maravillosas q
língua portuguesa com os manda-
mentos da santa madre igreja]. Li-
necessaria oue ciascum studioso di phi- vido enlas partes orientales conviene sa- zboa [Portugal]: Em casa de Luis Ro-
T losophia, prospectiva pictura sculptura, ber enlas Indias, Armenia, Arabia, Persia driguez ..., 1539. Disponível aqui.
architectura, musica, e altre mathematice, e Tartaria, e del poderio del gran lan y
suavissima, sottile, e admirabile doc- otros reys.Logrono [Espanha]: En casa [de]
U trina consequira, e delectarasse ; co[m] Miguel de eguia, [13 jun.1529]. [Fotografia]
varie questione de secretissima scientia.
V Venetiis [Itália]: A. Paganius Paganinus,
1509. [6], 35 [i.e.33], 27, [27], lxi [i.e.Lix],
[1]f, il., diagrs, 29cm. Disponível aqui.
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119
A Gradual Gravura
B
C Livro de cânticos litúrgicos, com letras e notações mu- Imagens ou caracteres, formados a partir de incisões
D sicais entoados na missa. É um canto responsorial, em ou talhos, fixados por processos químicos, em metal,
que um solista canta um trecho da música e um coro ou pedra, madeira etc., para reprodução por entintamen-
E
a assembleia responde. Difere-se do missal por excluir to ou estampagem, em processo manual ou mecâni-
F os trechos recitados. O termo teve origem nas celebra- co, em papel ou outro suporte. É anterior à tipografia,
G ções em que os cânticos se davam nos degraus do altar. utilizada no século XIV para confecção de documentos
religiosos. Os primeiros livros tipográficos traziam ima-
H gens meramente ilustrativas, sem relação com o texto.
Gradual. [Bamberg?]: [s.n.],
1522. Disponível aqui.
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Parada de cavaleiros da corte do impe-
U rador Maximiliano I, em suas armadu-
ras. [ S.I.:s.n.]. [séc XVI]. 16 f., Original.
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121
A Gravura [ à água-forte ]
B
C Modalidade de calcografia utilizada por Albrecht Dürer no
D início do século XVI. Água-forte foi o termo usado até o sécu-
lo XVII para designar o composto resultante da diluição do
E
ácido empregado na técnica, que atualmente é conhecido
F como ácido nítrico, em água. Popularizada em meados do
G século XVIII, a gravura à água-forte é obtida a partir da ação
de ácidos corrosivos sobre matriz de metal (ferro, zinco, co-
H bre ou latão). A superfície de metal é coberta com um verniz
I (resinas ou ceras) resistentes aos ácidos. As linhas do dese-
J nho são realizadas com um instrumento de ponta metálica
que retira o verniz. A chapa é mergulhada no ácido, que se
L impregna entre as linhas, criando sulcos. Após a gravação, o
GOYA, Francisco. Ya tienen asiento. [Madrid, REMBRANDT HARMENSZOON VAN RIJN. [A INGRES, Jean-Auguste-Dominique. Ga- BOSSE, Abraham. Tratado da gravura
M verniz é removido e a placa é entintada e impressa. O tempo Espanha]: [Goya], [1799]. Disponível aqui. leitora]. [S.l.: s.n.], 1634. 1 gravura, pb, 12 x
9,6 cm em papel 13,1 x 10,8. Disponível aqui.
briel Cortois de Pressigny, archevêque a água-forte, e a buril, e em manei-
de Rennes. Romae [Roma, Itália]: J. ra-negra com o modo de construir as
N do mergulho no ácido pode definir tonalidades diferentes e o D. Ingres fecit, 1816. 1 grav, água-for- prensas modernas, e de imprimir em
te, pb, 31,6 x 21,3. Disponível aqui. talho doce. Paris, França: Typographia
processo pode ser repetido inúmeras vezes. Por isso, "gravura Chalcographica, Typoplastica, e Litteraria
O à água-forte", passou a designar, além do processo, a matriz
do Arco do Ceco, [1801]. Disponível aqui.

P usada para a impressão da gravura e a própria gravura, já


concluída. O método da água-forte pode ser combinado com
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outros processos de gravura, tais como buril e ponta-seca.
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A Gravura [ à água-tinta ] Gravura [ a buril ]
B
C Gênero da calcografia no qual o processo é químico, como Também conhecida como talho-doce, surgiu no século
D o da água-forte, através da utilização de ácidos. Essa téc- XV e é considerada a mais antiga técnica de gravura em
nica permite obter manchas com variações tonais, pois metal que se conhece. O instrumento buril, em conjunto
E
cria-se uma retícula após a aplicação de resina, breu e com a ponta-seca, é um tipo de ferramenta desenvolvi-
F betume sobre a placa, que, depois de aquecida, se fun- do anteriormente à técnica que leva seu nome. Ele é um
G de à superfície, exercendo a mesma função protetora do instrumento com cabo de madeira e ponta cortante de
verniz. Assim, quando a placa entra em contato com o aço em formato quadrado, losângico ou redondo; existem
H mordente (ácido), este ataca os pontos nus da matriz que inúmeros tipos. O gravador pousa o buril sobre o metal,
I não estão protegidos pela resina. Traduz-se uma escala permitindo realizar encavos muito finos e profundos, que
J de tempo em escala de cinzas virtuais: quão mais raros os deixam marcas a serem preenchidas pela tinta de impres-
pontos corroídos, menor a reserva de tinta, e quão mais são. A tinta é transferida para o papel com uma prensa.
L profundos, maior a reserva para a tinta na impressão.
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U
Água-tinta aquarelada Água-tinta e água-forte
V HIMELY, Sigismond. Rio-Janeiro. Paris, ALIX, Pierre Michel. La [l]eçon d’équi[t]
BERVIC, Charles-Clément. Louis seize:
Roi des Français, restaurateur de la
Gravura a buril e à maneira pontilhada
França: De Sainson edit, [1835]. 1 grav., ation: ou L’amante distraite. Paris, França: liberté. Paris, França: Chez [Bervic], FONTES, Constantino de. Desembarque
X água-tinta, aquarelada, 38,3 x 29,3 cm em Déposé au Bureau des Estampes. 1 grav, 1790. 1 grav, buril, pb, 70,3 x 52,4cm em d’El Rei Dom João. Acompanhado por
papel 33,1 x 50,3 cm. Disponível aqui. Água-tinta, água-forte, pb, 24,5 x 31,5 papel 82,1 x 63,4cm. Disponível aqui. uma Deputação das Cortes... [S.l.: s.n.],
cm em f. 27,5 x 35,7. Disponível aqui. [18--?]. 1grav, buril e pontilhado, pb, 15 x
Z 19cm em f. 15,5 x 21,5cm. Disponível aqui.
125
A Gravura [ à entalhe ] Gravura [ à maneira-negra ]
B
C Imagem cuja impressão é obtida através da O berceau (berçô) é uma ferramenta fundamental para a
D tinta retida nos sulcos elaborados de enta- técnica da maneira-negra ou mezzotinta (meia-tinta), pois é
lhes produzidos no metal ou na madeira. com ele que se marca a placa de metal, geralmente em co-
E
bre, o que provoca aquele tom negro uniforme, aveludado
VER Calcografia
F e único. Deve-se apoiar a lâmina em formato de meia-lua
VER Fotogravura sobre a placa e balançar a ferramenta como se fosse um
G
VER Xilogravura berço – daí a origem de seu nome. Conforme se balança a
H ferramenta em diversos ângulos e repetidas vezes, a placa vai
I ficando totalmente áspera e, portanto, ao imprimir vai ficar
J completamente preta. Após esta etapa, a fim de se produzir
uma imagem, usa-se um brunidor para alisar as partes ás-
L peras e formar, assim, um desenho. Por meio de raspagens
M e bruniduras adequadas, obtém-se os tons em meias-luzes,
N entre o negro da malha construída e o branco de um poli-
mento total. Essa técnica surgiu na Inglaterra no século XVII.
O
P
BALLIN, Joel, 1822-1885. Lovis XVI
[Iconográfico]: La forge du Palais de
Q Versailles. Imprenta Paris, Londres: Im-
prime & Publié par Goupil & Cie editeurs,
R le 1er Avril 1867. Disponível aqui.

S
T
U
V REAL FÁBRICA DE JOGAR. [Cli-
chês xilográficos das cartas de jo-
X gar]. [1811]. Disponível aqui.

Z
127
A Gravura [ à ponta-seca ] Gravura [ à maneira pontilhada ]
B
C Técnica de gravura conhecida desde o século XV, que utili- Também conhecido como crivo, trata-se de uma téc-
D za um estilete de aço temperado, cilíndrico ou quadrado, nica de gravura em relevo realizada martelando uma
preso a um bastonete de madeira, semelhante a um lápis, chapa de ferro com punções de aço para a obtenção
E
com uma ponta que pode ser também em aço tempera- dos tons de cinzas por pontilhado ou crivado, e cortan-
F do ou conter uma pedra preciosa, geralmente safira ou do ou afundando com uma talhadeira ou com um bru-
G diamante. Esse instrumento, ao ser empunhado, produz nidor as áreas brancas. A gravura à maneira pontilhada
o tom da linha pela pressão empregada ao desenhar e foi muito difundida na Europa dos séculos XV e XVI.
H pela quantidade de rebarbas produzidas nesses desloca-
I mentos. As rebarbas seguram tinta, que, somada àquela
J contida nos sulcos, forma a característica aveludada e dá
o contorno difuso à linha construída por essa ferramenta.
L Utilizam-se pontas de formatos e materiais diferentes, que
M geram resultados distintos no corte e na impressão. Depois
N de algumas dezenas de provas, as rebarbas são destruídas
ou modificadas, o que cria flutuações na qualidade das
O imagens e não permite um grande número de impressões.
P
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T DOM João Principe do Brasil Re- Gravura pontilhada, água-forte colorida. AGUILAR, Manuel Marques de. À Carlota
gente de Portugal. [S.l.: s.n.], [18--?]. Princesa do Brasil enviada ao mundo para
BROCOS, Modesto, 1852-1956. 1 grav., pontilhado, pb, 13 x 74,4cm TASSAERT, Paul. Dom João VI. Rei do bem da naçam fiel. [S.l.: s.n.]. 1 grav., pon-
U [Afonso Penna]. [Rio de Janeiro?: em f. 18,6 x 13,1. Disponível aqui. Reino Unido de Portugal, Brazil e Algar- tilhado, pb, 39 x 24,5cm. Disponível aqui.
s.n.,], 1907. Disponível aqui. ves. [S.l.]: l´Imprimerie Vayron, [183-?]. 1
V grav., pontilhado, água-forte colorida, 60,2
x 40,8cm em f. 64,2 x 50cm. Disponível aqui.

X
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A
Gravura [em madeira ] Gravura [em metal ]
B
C Resultante de uma impressão sobre uma Imagem produzida em metal, geralmente cobre, feita
D matriz de madeira entalhada. manualmente por instrumentos pontiagudos ou me-
canicamente através de processos fotoquímicos. Os
E VER TAMBÉM Xilogravura
sulcos ou entalhes gravados na chapa metálica eram
F entintados, servindo de matriz para impressão.
G
VER TAMBÉM Calcografia
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T DÜRER, Albrecht. [Jesus Cristo em BROCOS, Modesto. [Henri Lehmann: REYS-BOECK van het rijcke Brasilien, Rio BARTOLOZZI, Francesco. Stat Magni No- MINOZZI, Flaminio. [Diploma de Aca-
Emaús]. [S.l.: s.n.], [1509-1511]. 1 grav., membre de l'Institut]. [S.l.]: Brocos del e de la Plata ende Magallanes, Daer in te sien minis Umbra [retrato de D. João VI]. [S.l.: demico de honra, conferido a Costa
xilogr., p&b, 12,7 x 9,5 cm. Disponível aqui. sculp., [ca1885]. 1 grav., xilograv., p&b, 24,8 is de gheleghentheyt van hare Landen ende s.n.], [18--?]. 1 grav., metal, pb, 18,4 x e Silva da Academia Clementina
U x 20,2cm em papel 27,2 x 21,4cm colada Steden haren handel ende wandel met de 10,7cm em f. 20,3 x 3cm. Disponível aqui. de Bolonha em 26 de setembro de
em papel 32,2 x 24,5 cm. Disponível aqui. v vruchten ende vruchtbaerheyt der selver: 1775]. [S.l.: s.n.], 1769. 1 grav., grav. em
V Alles met copere platen uytghebeelt. Als metal, pb, 39,5 x 43. Disponível aqui.
oock De leste reyse van den Heer van Dort,
met het ver-overen vande Baeye de Todos
X los Santos. [S.l.]: Gherdruck in'c Jaer ons
Heeren, 1624. [68]p., il. 3 pranchas (desd.),
3 mapas (desd.), 23cm. Disponível aqui.
Z
131
A Gravura [em talho-doce ] Grega
B
C Nome de um dos gêneros da calcografia, conhecido Ornamento tipográfico em pequenos motivos geo-
D por ser o método mais antigo desse processo (cerca métricos, utilizado como decoração em partes do li-
de 1446), pelo qual o desenho que se pretende gra- vro como encadernações, lombadas ou seixas.
E
var é entalhado diretamente em chapa metálica, por
F meio de incisões realizadas por pequenas ferramen-
G tas de aço, tais como buril, ponta-seca, berceau etc.

H
I LUCAS. [Os músicos]. [S.l.: s.n.], [1524]. 1
gravura, pb, 10,6 x 7,4 cm. Disponível aqui.
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LUCAS. [Os músicos]. [S.l.: s.n.], [1524]. 1 LUCAS. [O dentista]. [S.l.: s.n.],
gravura, pb, 10,6 x 7,4 cm. Disponível aqui. 1523. 1 gravura, pb, 11,6 x 7,5 cm em
Z papel 12,7 x 8,6. Disponível aqui.

133
A Guarda Guardas personalizadas
B
C Folha de papel branco, colorida ou decorada (personalizada, Guardas especialmente desenvolvidas para a obra ou
D marmorizadas, caracóis, gotas, pentes), que tem como obje- para instituição demandante, podendo apresentar pin-
tivo unir a capa ao corpo do livro e como a função principal turas, ilustrações, padrões, marcas, brasões, cores e
E
proteger o miolo do livro, assim como cobrir os acabamentos símbolos, tornando-se característica notável dessas
F da encadernação. De acordo com o papel utilizado na en- publicações no que tange sua vinculação com deter-
G cadernação, é possível determinar a data em que o mesmo minado tema, coleção ou propriedade. Muitas vezes
foi encadernado, isto quando o item possui sua encaderna- são obras um de designer ou artista reconhecido.
H ção original. Podemos encontrar guardas em pergaminho
I em encadernações mais antigas, em exemplares luxuosos,
J com guardas em tecido como a seda, e também itens com Detalhe de sigla da Secretaria Especial
as guardas em papel colorido ou decorado, cuja técnica de Relações Exteriores - SERE, em meio
à padronagem de guarda personaliza-
L surgiu no final do século XVI, perdurando até o século XIX. da de livro da instituição. [Fotografia]

M
N Guarda marmorizada

O ANCHIETA, Jose de. Arte da grammati-


ca da lingoa mais usada na Costa do
Brasil. Em Coimbra [Portugal]: Per An-
P tonio de Mariz, 1595. Disponível aqui.

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135
A Guia de capitular
Guardas personalizadas para edição críti-
ca-comemoratica do terceiro centenário
da obra “Os Lusíadas” de Luís de Camões
B
CAMÕES, Luís de, 1525?-1580. Os Lusiadas
de Luiz de Camões. Edição critica-comme-
C morativa do terceiro centenario da morte Espaço reservado para posterior dese-
do grande poeta, publicada no Porto por
D Emilio Biel. Leipzig: Giesecke e Devrient, nho da letra inicial do capítulo.
1880. lvi, 375, xcii p. : il. ; in-fol. [Fotografia]

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T PORCIA, Jacopo di. De Reipublicae GOSTINHO. Incipit Sermo beati Au-
Venetae administratione. Treviso, gustini episcopi super orationem do-
Itália: Gerardus de Flandria, 1477?. minicam. Colonia, Alemanha: [s.n.], ca.
U [14] f., 21 cm (4º). Disponível aqui. 1474. [8] f., 21 cm (4º). Disponível aqui.

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137
A Herbário
B
Manuscrito medieval ilustrado, em que eram relacio-
C nadas listas de ervas, flores e plantas, com objetivo de
D veicular a sua utilidade prática para fins medicinais.

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UMPF, Georg Eberhard. Georgii Everhar- BLACKWELL, Elisabethae. Herbarium
V di Rumphii... Herbarium amboinense
plurimas complectens arbores, fru-
blackwellianum emendatum et auctum
ud est Elisabethae Blackwell collectio
tices, herbas, plantas terrestres & stirpium quae in pharmacopoliis ad
X aquaticas. Amstelaedami [Amsterdam, medicum usum assonvantur quarum
Países Baixos]: Apud Meinardum Uytwerf, desriptio et vires...aum praefatigne...
1750. 6v. em 4, il. Disponível aqui. Cristoph Jaconi Trew... Norimbergae:
Z Christiani de Louney, 1760. [Fotografia]
139
A Iluminação Iluminura
B
C Ornamentação da letra capitular com cores vivas, ouro Pintura decorativa aplicada às letras capitulares dos có-
D ou prata em antigos manuscritos e incunábulos. dices. O termo é empregado também para designar
a união de componentes decorativos que compõem
E
uma cena, e que podem se estender ao longo das mar-
F gens de um manuscrito, como em livros de horas.
[SANCHES DE AREVALO, Rodrigo. Spe-
G culum vite humane, quia ui eo cucnti
mortalesin quouis fuint statu uel offi-
H cio... [Roma, Italia: Konrad Sweynheym
[et] ArnoldPannartz, 1468]. [Fotografia]
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V LIVRO de horas, uso de Sarum. Bruges LIVRO de horas, uso de Auxerre. Fran-
[Bélgica]: [s.n.], [entre 1450 e 1460]. 200 ff., ça: [s.n.], [entre 1480 e 1490]. 82 ff., enc.,
X enc., pergaminho, il., 250 x 175 mm (man- Pergaminho, il., 170 x 115 mm (mancha
do texto 105 x 75 mm). Disponível aqui.
cha do texto 130 x 80 mm). Disponível aqui.
Z
141
A Ilustração Impensis
B
C Imagem que figura em obras manuscritas ou impres- Palavra derivada do latim “as expensas de”, ou seja, “às
D sas com a função explicar ou representar as infor- custas de”. Indica o patrocinador da publicação (me-
mações contidas no texto a qual faz referência. cenas, editor, instituição ou ordem religiosa, patrono).
E
Esse termo é encontrado geralmente no colofão.
F
REISCH, Gregor. Margarita philoso-
phica nova Cui annexa sunt suquen-
G tia...- Argentaraco [Strasbourg, França]:
Joannes Gruningerus, veteri nono
H kale[n] da februarias 1515. [Fotografia]

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S IGREJA CATÓLICA. Pontificale Ro- ALBIN, Eleazar. Insectorum Angliae LINSCHOTEN, Jan Huygen van. Navigatio
manum. Romae [Roma, Itália]: Imp. naturalis historia: illustrata iconibus in ac itinerarium Iohannis Hugonis Lins-
Leonardi Parasoli [e] Sociorum, 1595. centum tabulis aeneis eleganter ad vivum cotani in Orientalem sive Lusitanorum
T 705p., il., 36 x 25cm. Disponível aqui. expressis, et istis, qui id poscunt, accu- Indiam: Descriptiones eiusdem terrae ac
rate etiam coloratis ab authore Eleazare tractuum littoralium ... Imagines habitus
gestusque Indorum ac Lusitanorum per
U Albin. His accedunt annotationes amplae
Indian Viventium ... Hagae Comitis [Haia,
et observationes plurimae insignes a
Guil. Derham. Londini [Londres, Inglater- Países Baixos]: Offic. Alberti Henrici,
V ra]: Impensis Guilielmi Innys, 1731. [viii, Impensis Authoris [et] Cornelli Nicolai,
60] p., xxiii f. de estampa, il. (gravura em 1599. [6], 124p., [42] f. de estampas (al-
metal, color.), 29 cm. Disponível aqui. gumas dobradas), il., brasões, mapas,
X retr., 32cm. (fol.). Disponível aqui.

Z
143
A Imprenta Imprimatur
B
C Agrupamento de informações dispostas ao final da folha É um termo latino que significa “imprima-se”. Refere-se
D de rosto que designam referências ao impressor ou casa à permissão concedida por autoridade eclesiástica para
publicadora, local e ano de publicação/impressão. Até impressão de texto submetido à sua censura. Esse tipo de
E
meados do século XVIII, eram localizadas no colofão. licença deve aparecer na página de rosto ou no seu verso.
F
G BARREIRA, Isidoro de. Tratado das signi-
ficações das plantas, flores, e fruttos, PIRANESI, Giovanni Battista. Le anti-
chità romane: tomo primo. Roma,
H que se referem na Sagrada Escrittura,
Itália: Stamperia di Angelo Rotilj, 1756.
tiradas de divinas e humanas letras, com
suas breves considerações...- Lisboa: [67] p., xliiii f. de estampas (algumas
I M. L. Ferreyra, 1698. Disponível aqui. dobradas), 52 cm. Disponível aqui.

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A Incipit Incunábulo
B
C Forma verbal latina que em português significa “aqui co- Nome dados às primeiras obras impressas no século XV,
D meça” ou “verso inicial” empregada em textos ou poe- entre o período de 1455, data aproximada da publicação
mas sem título. Encontrada usualmente em manuscritos, da Bíblia de Gutemberg, a 1500. Copiam as característi-
E
incunábulos e livros impressos antigos. Pode aparecer cas dos manuscritos. Apresentam como atributos o uso
F grafada com um tipo diferenciado de letra ou na cor ver- de incipt e explicit, a ausência de página de título (em
G melha, como forma de destaque do restante do texto. sua maioria), os textos compactos e em duas colunas, os
dados de imprenta geralmente referenciados no colo-
H fão, folheados ou sem numeração, o uso de iluminuras
I e xilogravuras e o emprego excessivo de abreviaturas.
J
[SACRAMENTAL]. Português. Este livro
he chamado Sacrame[n]tal. [S.l.: s.n.],
L [1488?]. “é até o presente momento o único
exemplar conhecido, segundo informações
M prestadas pela Comissão do Gesamt-Rata-
log der Wiegendrucke”. Disponível aqui.

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BÍBLIA. Latim. 1480. Incipit epl›a sancti BÍBLIA. Latim. Mogúncia.1462. Incip[it]
U Hieronymi ad paulinum presbyterum
de omnibus divine historie libris. [S.l.:
epe’a sci iheronimi ad paulinnu[m] p[re]
sbiteru]m]: de omibs divine historie
s.n.], pridie Kalendas Jun. [31 de maio] libris. In civitate Maguntij [Alemanha]: per
V 1480. [459] f., 23 cm (4º). Disponível aqui. Johanne[n] Fust et Petru[m] Schoiffher...,
[14 de ago] 1462. Disponível aqui.
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147
A Index Librorum Prohibitorum Lapidário
B
C Lista dos livros proibidos pela Igreja Católica. Primeira Tratados ou catálogos, científicos e mágicos, em
D censura imposta diretamente por um papa, foi edita- que eram relacionadas listas de pedras e de fós-
do pela primeira vez em 1559 pelo Papa Paulo IV, teve seis, com o intuito de descrever as proprieda-
E
132 edições e foi cancelado pelo Vaticano em 1966. des, principalmente medicinais, dos mesmos.
F
G LAPIDARIO del rey D. Alfonso X; codice
original. [Madrid: Impr. de 1. Iberia, à car-
H go de J. Blasco, 1881]. 1fp., xx, [5] p., 76 p.,
facsm (118,14 num.), 31 cm. [Fotografia]

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Marca do tipógrafo Iordani Zi- INDEX Librorum Prohibitorum. Este he
letti na página de rosto o rol dos liuros defesos por o Car-
S deal Iffante Inquisidor geral nestes
ZILETTI, Giovanni Battista. Index Libro- Reynos de Portugal. Lisboa [Portu-
T rum omnium ivris tam pontificii quam gal]: Germam Galharde, 1551. [11], il.,
Caesare. cui ultra alias editiones novis- brasão, 21cm. (4to). Disponível aqui.
sime multa addita .. Venetiis [Itália]: Ex
U Officina Iordani Ziletti, 1566. [12], 66, [4],
116f., 21cm. (4to). Inclui índice. [Fotografia]
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149
A Libreto
B
C Palavra italiana que significa livrinho. É o livro que in-
D clui as partes cantadas e faladas em peças musicais
como ópera, musical, oratório, opereta, cantata.
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METASTASIO, Pietro. Alessandro nell’ L’ACCADEMIA Di Musica e La Conversa- DEMOFONTE: Drama Para Musica Para
Indie, dramma per musica da rappre- zione: Divertimenti Teatrali Per Musica Da se Representar em Lisboa na Sala da
T sentassi nel gran teatro nuovamente Rappresentarsi Nel Real Teatro Di Salvaterra Academia na Praça da Trindade. Anno
eretto alla Real Corte de Lisbonna, Nel Carnovale 1775. Lisboa, Portugal: Nella 1737. Dedicado Fidalguia de Portugal.
Stamperia Reale, 1775. Disponível aqui.
U nella primavera dell’anno MDCCLV.
per festeggiare il felicissimo giorno
Lisboa, Portugal: Offic. de Antonio Isido-
ro da Fonseca, 1737. Disponível aqui.
natalizio di sua maesta fedelissima
V d. Maria Anna Vittoria, regina di
Prtugallo, Algarve, &c. &c. &c. ... La
poesia del dramma é ded celebre
X Sigr. Abe. Pietro Metastasio... Lisbon-
na [Portugal]: Nella Regia Stamperia
Sylviana, 1755. Disponível aqui.
Z
151
A Licença Licença da Congregação
B
C Autorização concedida por representantes civis ou por reli- Autorização concedida ao autor pela Congregação à qual
D giosos para a publicação de determinadas obras. As licenças a obra pertencia e que deveria vir impressa nos exempla-
comumente conhecidas são: do Rei (Privilégio), da Congre- res, e sem a qual não se poderia publicar qualquer texto.
E
gação, do Ordinário, do Paço, do Santo Ofício (Inquisição).
F
G VIEIRA, Antônio. Sermões do rosário. Lis-
boa, Portugal: [s.n.], 1687. Disponível aqui.
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ANTONIL, André João. Cultura e opulência
N do Brazil por suas drogas e minas: com
varias noticias curiosas do modo de fazer o
assucar, plantar e beneficiar o Tabaco; tirar
O Ouro das Minas; e descubrir as da Prata; e
dos grandes emolumentos que esta Con-
P quista da America Meridional dá ao Reyno
de Portugal com estes, outros gêneros,
Contratos Reaes. Lisboa: na Officina Real
Q Deslandesiana, 1711. Disponível aqui.

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153
A Licença do Ordinário Licença do Paço
B
C Autorização concedida pelo bispo, que per- Concessão de publicação provisionada pelo po-
D mitia a publicação da obra. der político para obras que não continham
pressupostos contrários às leis civis.
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ANTONIL, André João. Cultura e opulência VIEIRA, Antônio. Sermões do rosário. Lis- VIEIRA, Antônio. Sermões do rosário. Lis- ANTONIL, André João. Cultura e opulência
R do Brazil por suas drogas e minas: com boa, Portugal: [s.n.], 1687. Disponível aqui. boa, Portugal: [s.n.], 1687. Disponível aqui. do Brazil por suas drogas e minas: com
varias noticias curiosas do modo de fazer o varias noticias curiosas do modo de fazer o
assucar, plantar e beneficiar o Tabaco; tirar assucar, plantar e beneficiar o Tabaco; tirar
S Ouro das Minas; e descubrir as da Prata; e Ouro das Minas; e descubrir as da Prata; e
dos grandes emolumentos que esta Con- dos grandes emolumentos que esta Con-
quista da America Meridional dá ao Reyno quista da America Meridional dá ao Reyno
T de Portugal com estes, outros gêneros, de Portugal com estes, outros gêneros,
Contratos Reaes. Lisboa: na Officina Real Contratos Reaes. Lisboa: na Officina Real
U Deslandesiana, 1711. Disponível aqui. Deslandesiana, 1711. Disponível aqui.

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155
A Licença do Santo Ofício Litografia
B
C Autorização concedida pelo Santo Ofício, que consistia em A litografia (de lithos, “pedra” e graphein, “escrever”) é criada
D leitura minuciosa de obras pelos examinadores à procura em 1798 por Aloys Senefelder (1771-1834), dramaturgo da
de divulgação de ideias contrárias aos dogmas teológicos. Bavária, que busca um meio econômico de imprimir suas
E
peças de teatro e documentos comerciais. Processo de im-
F pressão a partir de imagem desenhada sobre base, em geral
ANTONIL, André João. Cultura e opulência
G do Brazil por suas drogas e minas: com de calcário especial, conhecida como “pedra litográfica”.
varias noticias curiosas do modo de fazer o
assucar, plantar e beneficiar o Tabaco; tirar Após desenho feito com materiais gordurosos (lápis, bastão,
H Ouro das Minas; e descubrir as da Prata; e
dos grandes emolumentos que esta Con- pasta etc.), a pedra é tratada com soluções químicas e água,
quista da America Meridional dá ao Reyno
I de Portugal com estes, outros gêneros, que fixam as áreas oleosas do desenho sobre a superfície.
Contratos Reaes. Lisboa: na Officina Real
J
Deslandesiana, 1711. Disponível aqui. A impressão da imagem é obtida por meio de uma prensa
litográfica que desliza sobre o papel. A flexibilidade do pro-
L cesso litográfico permite a utilização de outros materiais no
M lugar da pedra, como chapas de plástico, metal e zinco.
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Stone used for lithography print with
V CICERI, Eugène. Cascade d’Hama-
raty a Pétropolis : prise de l’Hermi- a Princeton University motif. Collec-
tage. Lemercier, Imprimeur-Litho- tion: Princeton University Library.
X graphe, 1861. Disponível aqui.
Princeton University; Princeton, NJ. June
2007. Self-photographed; Blue pencil. Pho-
Z to: Andreas Praefcket.Disponível aqui.

157
A Livro acorrentado
DAUMIER, Honoré. Le Bas-Bleus. Paris,
Imp. d’Aubert, Cie. (Chez Bauger). Lito-
grafia aquarelada, 1844. [Fotografia]
B
C Estratégia utilizada no final do século XIII pelos conventos do-
D minicanos, que tinha como objetivo inibir o roubo de missais
e bíblias de consulta ao público. O procedimento adotado era
E
prender uma corrente em uma das placas da encadernação e
F uma argola na extremidade, que corria por um trilho no local
G onde se encontrava a obra, por exemplo, a mesa ou estante.
Tal procedimento foi utilizado até meados do século XVI.
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JUNGIEREK, Michail (Fotograf.). Ke- Cathedral Chained Library (Hereford, Ingla-
U ttebuch. Ex Bibliotheca Gymna- terra). Rare collection of medieval books
sii Altonani. Disponível aqui. under lock and key. Disponível aqui.
V
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159
A Livro de emblemas
B
C Os emblemas, compostos de mote, gravura e epigrama,
D têm sua produção de sentido por meio das alegorias re-
sultantes desse conjunto. A produção emblemática teve
E
origem no Renascimento, através da publicação de An-
F drea Alciato, o Emblematur Liber, publicado em 1531,
G com 99 epigramas latinos ilustrados em xilogravura.
Esse tipo de obra teve grande desenvolvimento na épo-
H ca barroca e foi muito utilizado em gêneros religiosos.
I
VER TAMBÉM Emblemata
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U MACCIO, Paolo. Emblemata. Bono- VEEN, Otto van. Emblemata sive sym- SYMBOLA et emblemata. Amste- MONTENAY, Georgette de. Nobilis BRUNES, Johan de. Iohannis de Brunes
niae [Itália]: Clemens Ferronius Spe- bola. A Principibus, viris Ecclesiasticis, laedami [Amsterdam, Países Baixos]: Gallae Emblematvm Christianorvm i. c. Emblemata of Zinne-werck. Amster-
V riorum Permissu Excudebata, 1628. ao Militaribus, aliis vsurpanda. Deuises Apud Henricum Wetstenium, 1705. centvria, cum eorundem Latina inter- dam, Países Baixos: Ian Evertsen, 1624. [6]
331 p., il, 21 cm. Disponível aqui. en Emblemos pour Princes, gens d’Egli- 281 p., il., 21cm. Disponível aqui. pretatione: Cent emblemes Chrestiens f., 360p., il., 4º (22cm). Disponível aqui.
se, gens de guerre & autres. Bruxelae de Damoiselle Georgette de Montenay.
X [Belgica]: Offic. Huberti Antoni, 1624. Heidelberga, Alemanha: Typis Johannis
[2], 23, [1], 23 cm. Disponível aqui. Lancelloti: Andrae Cambieri, 1602. [8], 100,
Z [7] f., il., 19 cm. (4to). Disponível aqui.

161
A Livro de Horas LIVRO de horas, uso de Rou-
en. Rouen, França: [s.n.], [entre
1460 e 1470]. 132 ff., enc., pergami-
B nho, il., 195 x 130 mm (mancha do
texto 95 x 65 mm). Disponível aqui.
C Livro de orações criado na Europa e muito difundido no
D final da Idade Média, utilizado nas devoções particulares.
Trazia o calendário das festas litúrgicas, com sua mul-
E
tiplicidade de orações a serem recitadas em diferentes
F horas do dia. Considerado luxuoso, confeccionado em
G velino e ricamente decorado com iluminuras e minia- LIVRO de horas, uso de Sarum. Bruges
[Bélgica]: [s.n.], [entre 1450 e 1460]. 200 ff.,
turas, descrevia a vida de Cristo, da Virgem Maria e dos enc., pergaminho, il., 250 x 175 mm (mancha
do texto 130 x 80 mm). Disponível aqui.
H santos, era símbolo de riqueza de seus possuidores. De-
I sempenhava grande importância social e fora utilizado
J também como instrumento de aprendizado da leitura.

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A Livro intonso Livro miniatura
B
C São os livros que não tiveram seus cortes apa- Livro de formato muito pequeno, que não ultrapassa os 7,5
D rados durante o processo de produção, que cm. Os primeiros eram de temática religiosa, passando aos
proporciona a separação das folhas. clássicos, no século XVI. No século XVIII, o formato passou às
E
edições escolares e, no século XIX, aos almanaques e livros
F infantis. Vulgarizou-se no século XX. O formato também é
G conhecido como livro-anão, edição liliputiana ou diamante.

H
CASTELLO BRANCO, Zelina. Enca- DIÁRIO eclesiástico para o Reino de
I dernação: história e técnica. São Portugal principalmente para a cidade
Paulo: Hucitec, 1978. [Fotografia]. de Lisboa, para o ano de 1824, Bissexto.
Ordenando pela congregação do Orató-
J rio de Lisboa: Lisboa: Impressão Régia,
[1823]. Exposição Virtual Gabinete de Obras
L Máximas e Singulares. Disponível aqui.

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V PAI-NOSSO. Poliglota. [Das Vaterunser in
Sieben Spranchen]. Mainz [Alemanha].
X Gutemberg-Museum Mainz, [1969?]. 4 mm.

Exposição virtual Gabinete de Obras Má-


Z ximas e Singulares. Disponível aqui.
165
A Lombada Manuscrito
B
C Parte do livro que contém o título e o autor da obra. Do latim manu scriptum, qualquer documen-
D Em algumas encadernações, recebe uma grava- to escrito à mão. Nome também atribuído a
ção em dourado sobre o couro. As nervuras cons- uma obra original ou cópia manuscrita.
E
tituem seu principal elemento decorativo.
F
G
SCOTT, Walter, bart., 1771-1832, Ed. The
H poetical works. Endinburgh: W.P. Nimmo,
Hay & Mitchell, 1886. XVI, 671, [1] p., [11] f.
de estampas il.:ret.;19cm. [Fotografia].
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Carta com assinatura au- VERGER, Pierre. Carta autografa LIVRO de horas. [S.l.: s.n.], [Século XV].
tógrafa e vinheta. assinada dirigida a Nunes Perei- 132 f., 19,5 X 14,0. Disponível aqui.
T ra. Salvador, 11/10/1974. 1p. Cole-
NAPOLEÃO I, Imperador da França. ção Nunes Pereira. 1f. [Fotografia]
“Quartier general a Paris” lê 8 bru-
U mmaire au 4e. de la Republique une
et invisible. (30/01/1795) [Fotografia]
V
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167
A Manuscrito iluminado Mão
B
C Manuscritos como os Livros de Horas, com desenhos colo- Desenho colocado na margem dos manuscritos e livros dos
D ridos e iluminados em ouro, prata e cores brilhantes, que séculos XV e XVI para destacar trechos importantes da obra.
refletem a luz. Iluminado não apenas no sentido de dar
E
luminosidade, mas também decorar, ornar, enriquecer.
F
G LIVRO de horas, uso de Sarum. Bruges
[Bélgica]: [s.n.], [entre 1450 e 1460]. 200 ff.,
H enc., pergaminho, il., 250 x 175 mm (mancha
do texto 130 x 80 mm). Disponível aqui.
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Q SANCHEZ DE AREVALO, Rodrigo. Spe- BIBLIA. Latim. 1462. Incip[it] epe’a
culum vite humane, quia ui eo cuncti sci iheronimi ad paulinnu[m] p[re]
mortales in quouis fuint statu uel offi- sbiteru[m]: de omibs divine historie
R cio... [Roma, Itália: Konrad Sweynheym libris (02). In civitate Maguntij [Alema-
[et] Arnold Pannartz, 1468]. [Fotografia] nha]: per Johanne[n] Fust et Petru[m]
S Schoiffher ..., 1462. Disponível aqui.

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A Mapa
B
C São as representações geográficas, geralmente em
D superfície plana, em determinada escala, do plane-
ta terra, de continentes, países, cidades, lugares.
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V L'ISLE, Guillaume de. Mappa totius mundi:
MERCATOR, Gerhard. America me-
ridionalis. [Amsterdam, Holanda]: Odornata juseta observationes Dñm Academie
X [s.n.], [1606]. Disponível aqui. Regalis Scientiarum et nonnullorum aliorum,
fecundum annotationes recentissimas. Augs-
burg [Alemanha]: Tobias Conradi Lotter, 1775.
Z 1 mapa, Col., 46,3 x 63,7. Disponível aqui.
171
A Mapa T-O Marca d'água
B
C Representação iconográfica medieval do mapa-mún- Desenho em vários formatos, como emblemas, animais,
D di, chamados também de Mapas da Roda, ou Tripartite. flores, monogramas, perceptíveis quando a folha de pa-
Essa forma de representação deriva dos mapas redondos pel é colocada na contraluz. Os desenhos eram formados
E através de bordados realizados em uma malha de metal
e planos dos romanos, o Orbis Terrarum (OT). Os Ma-
F pas T-O são exemplos da representação do símbolo da emoldurada, em formato de forma, em que a polpa do pa-
G cultura religiosa medieval da tripartição cristã, uma vi- pel era derramada. Geralmente usava-se o cobre, por sua
são bíblica da divisão do mundo. Isidoro de Sevilha (ca. flexibilidade e resistência, para a realização dos bordados
H 560-635), na sua obra Etymologiae (1472), apresenta uma (filigranas). O estudo das marcas d’águas possibilita identifi-
I simplificação dessa representação espacial, com formas car nos manuscritos os fabricantes do papel, e consequen-
J geométricas em que, nos espaços livres, são acrescenta- temente estimar a data do documento. Tal procedimento
das anotações das localizações terrestres e marítimas. estende-se aos incunábulos, já que alguns não têm data.
L
VER TAMBÉM Filigrana
M
ISIDORO. [Mapa T-O]. In: [Etymolo-
giarum Libb. XX necnon de Summo
N bono Libb.III]. Incipt liber primus
etymologiarum[m]. ImpressusVeneti-
O js [Veneza, Itália]: Per Petru[m] Loslein
de Langecen, 1483. Disponível aqui.

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U LIVRO de horas, uso de Rouen. Rouen, STANSEL, Valentin. Uranophilus caeles- CORTE-REAL, Jerônimo. Naufragio e lasti-
França: [s.n.], [entre 1460 e 1470]. 132 ff., tis peregrinus, sive, Mentis Uranicae moso sucesso da perdicam de Manoel de
V enc., pergaminho, il., 195 x 130 mm (man- per mundum sidereum peregrinantis Sousa de Sepulueda, [et] Dona Lianor de
cha do texto 95 x 65 mm). Disponível aqui. extases / Authore Valentino Estancel, Sá sua molher [et] filhos, vindo da India
de Castro Julii, Moravo E Societate para este Reyno na nao chamada ogalião
X Jesu. [S.l.]: Gandavi (Gante) : apud heredes grande S. João...- Lisboa [Portugal]: na
Maximiliani Graet : Prostant Antuerpiae Oficina de Simão Lopes, 1594. [Fotografia]
: apud Michaelem Knobbaert, 1685. [14],
Z 222, [14] p., il., 24 cm. Disponível aqui.
173
A Marca de censura Marca de fogo
B
C Ato cuja finalidade era a proibição de obras cujo con- Marcas de propriedade, confeccionadas com fer-
D teúdo/leitura eram considerados danosos. Existem dois ro quente, nos cortes dos livros encontrados em
tipos de censura: a censura civil, exercida pelo Estado, obras provenientes de ordens religiosas.
E
e a censura eclesiástica (do direito canônico), exerci-
F da pela Igreja. É comum encontrarmos em obras dos
G séculos XVI-XVIII três tipos de censura: a da Inquisição, OWEN, John. Agvdezas de Ivan Oven;
a do Ordinário e a do Paço. Quando praticadas, elas re- tradvcidas en metro castallano.
Ilvstradas, con adiciones, y notas, por
H tardavam a publicação e divulgação das obras. don Francisco de la Torre... . En Madrid:
por Francisco Sanz, 1674-1721. [Fotografia]
I
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BOJUS, Cornelius. Epistola tutelaris DANTE ALIGHIERI. Opere del divino poe-
X Cornelii Boji...: Therianthropologia. Ams- ta Danthe. Impresso in Venetia [Italia]:
telodami [Paises Baixos]: Impensis Cornelii Miser Bernardino Stagnino da Trino de
[et] Francisci Caesiorum, 1648. [Fotografia] Monferra, [24 nov. 1512]. Disponível aqui.
Z
175
A Marcas de proveniência
B
C Elementos que podem atestar a procedência, propriedade
D e trajetória de um livro ou documento por uma instituição
e as práticas atribuídas ao livro ao longo do tempo, sob a
E
forma de assinaturas, autógrafos, carimbos, ex-donos, ex-
F -líbris, super libros, etiquetas, dedicatórias, entre outros.
G
H
I
J
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N
O Etiqueta de livraria Etiqueta de livraria Carimbo de compra

P MACEDO, José Agostinho de. A verdade, ou KERCHOVE DE DENTERGHEM, Oswal- BILAC, Olavo. Poesias infantis. 1.ed.
pensamentos filosoficos sobre os objec- de. Les palmiers: histoire iconogra- Rio de Janeiro, RJ: Livraria Classica
tos mais importantes á religião, e ao es- phique, géographie, paléontologie, de Francisco Alves & Cia, 1904. 127
Q tado. Nova ed Lisboa, Portugal: Impressão botanique, description, culture, emploi, [1] p., il, 19 cm. Disponível aqui.
Silviana, 1828. 173p, 16cm. Disponível aqui. etc., avec index général des noms et
synonymes des espèces connues.
R Paris, França: J. Rothschild, 1878. viii,
348p., ca. 40p. de estampas, il. (algu-
S Ex-líbris: Didacus Barboza Macha- Práticas administrativas – Eti-
mas col.), 27 cm. Disponível aqui.
Ex-líbris: De la Bibliotheque du
do e carimbo Real Biblioteca Commandeur d’Araujo. queta de localização
T
STANSEL, Valentin. Uranophilus caeles- DALRYMPLE, William. Travels through MUSEUM NATIONAL D’HISTOIRE NA-
tis peregrinus, sive, Mentis Uranicae TURELLE (França). Instrucção para os
U per mundum sidereum peregrinantis
Spain and Portugal, in 1774; with a
short account of the Spanish expedi- viajantes e empregados nas colonias
extases / Authore Valentino Estancel, tion against Algiers in 1775. London sôbre a maneira de colher, conservar,
V de Castro Julii, Moravo E Societate
Jesu. [S.l.]: Gandavi (Gante): apud heredes
[Inglaterra]: [s.n.], 1777. iv, 187 p., il., e remetter os objectos de historia na-
tural. Arranjada pelo administração do
mapa ; 4º, (27 cm). Disponível aqui.
Maximiliani Graet : Prostant Antuerpiae R. Museu de História Natural de Paris
X : apud Michaelem Knobbaert, 1685. [14], trad. por ordem de sua Magestade Fide-
222, [14] p., il., 24 cm. Disponível aqui. lissima... do original francez impresso
em 1818. Rio de Janeiro, RJ: Impr. Régia,
Z 1819. lvi, 77 p., 21 cm. Disponível aqui.

177
A Marca tipográfica
Marca tipográfica de Aldo Manuzio

HOMERO. ...Homeri Ilias. Venetis


B [Itália]: Aldus, 1504. [Fotografia]

C Marca que, nos séculos XV ao XVI, era colocada pelo im-


D pressor no início ou no final da obra, com vistas a iden-
tificar e a marcar a autenticidade do seu trabalho. Geral-
E
mente aparecem sob a forma de emblema ou desenho.
F A marca mais antiga é o escudo ou brasão duplo de Fust
G e Schoeffer e a mais famosa a de Aldo Manzio, um de-
senho de uma âncora, um golfinho e suas iniciais.
H Marca do tipógrafo Luis Rodrigues

I BARROS, João de. Grammatica da


língua potuguesa com os manda-
mentos da santa madre igreja]. Li-
J zboa [Portugal]: Em casa de Luis Ro-
driguez ..., 1539. Disponível aqui.
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Marca do tipógrafo Giunti
R Le Vite de’ piv eccelenti pittori, Sc-
vltori, e Architettori. Scritte Da M.
Giorgio Vasari Pittore et Architetto
S Arentino, ... Di nuovo dal Medesimo
Marca dos tipógrafos Fust e Schoeffer Marca tipográfica: “Officina Real Riuiste Et Ampliate ... In Fiorenza [Flo-
T BÍBLIA. Latim. Mogúncia.1462. Incip[it]
Deslandesiana” rença, Itália]: Apresso i Giunti, 1568. 3v.,
il., retr., 23cm. (4to). Disponível aqui.
epe’a sci iheronimi ad paulinnu[m] ANTONIL, André João. Cultura e opulência
U p[re]sbiteru]m]: de omibs divine his- do Brazil por suas drogas e minas: com
torie libris. In civitate Maguntij [Alema- varias noticias curiosas do modo de fazer o
nha]: per Johanne[n] Fust et Petru[m] assucar, plantar e beneficiar o Tabaco; tirar
V Schoiffher..., [14 de ago] 1462. Dispo- Ouro das Minas; e descubrir as da Prata; e
nível aqui. Acesso em: 22 jun. 2017. dos grandes emolumentos que esta Con-
X quista da America Meridional dá ao Reyno
de Portugal com estes, outros gêneros,
Contratos Reaes. Lisboa: na Officina Real
Z Deslandesiana, 1711. Disponível aqui.

179
A Marginália Miolo
B
C Elementos decorativos às margens das folhas do manus- Conjunto de páginas internas que compõe o livro.
D crito ou livro. Do latim marginalia, engloba tudo aquilo
que vem à margem. Para designar os escritos à margem,
E
será adotado o conceito específico de notas marginais.
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LIVRO de horas, uso de Auxerre. Fran- Marginal decoration Miolo de livro do acervo da
V ça: [s.n.], [entre 1480 e 1490]. 82 ff., enc., Biblioteca Nacional
Pergaminho, il., 170 x 115 mm (mancha BL Add 14762, f. 13v por Eleazar
do texto 105 x 75 mm). Disponível aqui. of Worms - United Kingdom - Pu- [Fotografia]
X blic Domain. Disponível aqui.

Z
181
A Miniatura Missal
B
C Livro litúrgico utilizado pelo clérigo para celebração da
D Pintura delicada usada para ilustrar e decorar as margens missa, contendo os cânticos, as orações e as leituras.
de um manuscrito na Idade Média, e, posteriormente,
E
em livros e pinturas. Proveniente da palavra latina mi-
F nium (vermelhão), a cor vermelha do óxido de chumbo.
G LIVRO de horas, uso de Sarum. Bruges
[Bélgica]: [s.n.], [entre 1450 e 1460]. 200 ff., IGREJA CATÓLICA. Missale roman-
H enc., pergaminho, il., 250 x 175 mm (mancha vm: ex Decreto Sacrosancti Concilij
do texto 130 x 80 mm). Disponível aqui. Tridentini reftitutu... ivssv editvm cum
Kalendario Gregoriano. Conimbricae
I [Coimbra, Portugal]: Exosficina Antonij
à Mariz Typographia, 1595. [38], 204,
J 89, [3], il, 27 cm. Disponível aqui.

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183
A IGREJA CATÓLICA. Pontificale Romanum.
Romae [Roma, Itália]: Imp. Leonardi Para-
soli [e] Sociorum, 1595. Disponível aqui.
B
C
D
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A Monograma Nervura
B
C Combinação, grupamento ou entrelaçamento de letras Relevo transversal localizado na lombada de livros enca-
D ou símbolos com a finalidade de representar a identidade dernados, criadas pelos nervos ou cordões das guias da
de pessoas, ordens religiosas, empresas ou instituições. costura. Na lombada solta, as nervuras cobrem nervos fal-
E
Esse recurso foi utilizado pelos gravadores como forma de sos, que imitam os cordões do verdadeiro dorso do miolo.
F assinar suas obras, pelos impressores nas marcas tipográ-
G ficas e pelos proprietários de livros sob a forma de ex-líbris
ou para personalizar a encadernação de suas obras.
H AZEVEDO, Artur. ...Contos possíveis:
prosa e verso. Rio de Janeiro: B. L. Garnier,
[Lombaerts & Comp.], 1889. [Fotografia]
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T Monograma do tipógrafo Juan Canova
O monograma IHS adotado por
U TUCIDIDES. Historia de Thucydides: que Ignácio de Loyola, um dos funda-
trata las guerras entre los peloponeses y dores da Companhia de Jesus.
athenienses... En Salamanca [Espanha]: En
V casa de Juan de Canova, 1564. [Fotografia] SÁ, Antonio de. Sermão da Conceiçam
da Virgem Maria Nossa Senhora, qve
X pregov o r. Padre Antonio de Saa...: na
igreja matriz do Recife de Pernambuco,
anno de 1658. [Em Coimbra: na Officina de
Z Ioseph Ferreyra, 1675]. Disponível aqui.

187
A Nota de raridade (de importância)
“J.C.R. – 764.” - RODRIGUES, J. C. [José
Carlos]. Bibliotheca Brasiliense: catálogo an-
notado dos livros sobre o Brasil e de alguns
B autographos e manuscriptos pertencentes
a J. C. Rodrigues, parte I: descobrimento da
America, Brasil colonial, 1492-1822. Rio de
C Informações descritivas e históricas acerca de uma deter- Janeiro: Jornal do Commercio de Rodrigues
& C., 1907. 680 p. (Página 192, verbete 764)
D minada obra, retirada de fontes de pesquisa fidedignas.
Durante o processo de catalogação e/ou descrição do exem-
E CORTES, Martin. Breue compendio de
plar, essas informações devem ser inseridas preferencial- la sphera y de la arte de nauegar: con
nueunos instrumentos y reglas, exemplifi-
F mente no campo de notas. Em acervos raros e históricos, cado con muy subtiles demonstraciones.
Sevilla [Sevilha, Espanha]: en casa de
G podem aparecer afixadas ou descritas na própria obra. Anton Alvarez, 1551. xcv, [3]f, il., brasao,
mapas, 30cm (8º). Disponível aqui.

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A Notas marginais
B
C Notas impressas geralmente em corpo menor que o do tex-
D to, inseridas às margens laterais das obras. Frequentemente LUCII Marinei Siculi De Hispa-
niae laudibus... [Burgos, Alema-
encontradas em livros dos séculos XVI a XVIII, com a finali- nha]: Friedrich Biel, [1497]. lxxv, [3]
E f., 29 cm (fol.). Disponível aqui.
dade de esclarecimento ou explicações de parte do texto.
F
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T MATOS, Vicente da Costa. Breve discurso
contra a heretica perfidia do iudaismo:
U continuada nos presentes apostatas de
nossa Santa Fe, com o que conuem a ex-
pulsao dos delinquentes nella dos Reynos
V de Sua Magestade, co[m] suas molheres
[et] filhos, conforme a Escriptura Sagrada,
X Santos Padres, Direito Civil, [et] Canonico,
[et] muitos dos politicos ... Lisboa, Portugal:
Pedro Craesbeeck, 1622. Disponível aqui.
Z
191
A Página de rosto Página de rosto secundária
B
C Página que antecede ou segue a página esco-
Página inicial de um livro ou folheto que traz o título prin- lhida como base para descrição do item.
D
cipal, acrescido ou não de informações como autoria ou
E indicações de responsabilidade, bem como outras referentes
F à sua publicação, ou seja, indicações de edição, nome do
tradutor, local de publicação, nome do editor e ano de publi-
G
cação.
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BLACKWELL, Elisabethae. Herbarium Página de rosto impressa em vermelho OCH, Jean. Descriptio publicae gratu-
U clackwellianum emendatum et auctum e preto latio, spectaculorum et lundorum in BLACKWELL, Elisabethae. Herbarium STANSEL, Valentin. Uranophilus caeles-
ud est Elisabethae Blackwell collectio adventi serenin. principis Ernesti, archi- clackwellianum emendatum et auctum tis peregrinus, sive, Mentis Uranicae
stirpium quae in pharmacopoliis ad HRABANUS, Maurus. Magnentii Rabani ducis Austriae ..., Antuerpiae [Bélgica]: ud est Elisabethae Blackwell collectio per mundum sidereum peregrinantis
V medicum usum assonvantur quarum Mavri de Lavdibvs sanctae crvcis epvs, Ex Officina Plantiniana, 1595. [Fotografia] stirpium quae in pharmacopoliis ad extases / Authore Valentino Estancel,
desriptio et vires...aum praefatigne... ervditione versv prosaq’mirificum... medicum usum assonvantur quarum de Castro Julii, Moravo E Societate
qve figvris sive imaginibvs XXVII...
X Cristoph Jaconi Trew... Norimbergae:
Christiani de Louney, 1760. [Fotografia] Augustae Vindelicorum [Alemanha]: Typo-
desriptio et vires...aum praefatigne...
Cristoph Jaconi Trew... Norimbergae:
Jesu. [S.l.]: Gandavi (Gante): apud heredes
Maximiliani Graet : Prostant Antuerpiae
graphee Praetoriano, 1605. [Fotografia] Christiani de Louney, 1760. [Fotografia] : apud Michaelem Knobbaert, 1685. [14],
Z 222, [14] p., il., 24 cm. Disponível aqui.

193
A Paginação Papel selado
B
C Ordem das páginas de um livro. Sistema de numeração Introduzido em Portugal por alvará de 24 de dezembro de
D das folhas de um livro, folheto, periódico, documen- 1660, no reinado de D. Afonso VI, para ser usado em do-
to ou item impresso. Tomou vulto a partir da segunda cumentos oficiais, comerciais e jurídicos, consistindo em
E
metade do século XV, com a invenção da tipografia. uma forma de cobrança de imposto sob a forma de selo
F impresso. Perdurou do século XVII ao século XX, passando
G por períodos de uso, suspensões e restaurações até ser de-
finitivamente extinto (1661-1668; 1797-1804; 1827-1986).
H
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ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA.
L THEATRUM crudelitatum haereti-
corum nostri temporis / [Richardus
Memorias economicas da Academia
Real das Sciencias de Lisboa ... Lis-
Verstegamus]. Antuerpiae [Antuér- boa: Na Officina da Academia Real das
M pia, Bélgica]: [s.n.], 1592. 95, [1] p., Sciencias de Lisboa, 1789-1815. 5 v.:
il., 4º (22cm). Disponível aqui. il., mapa, tab., prancha. [Fotografia]
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A Papel timbrado Parágrafo
B
C Folha de papel que contém os dados e/ou marca de uma em- Sinalização gráfica colocada nos códices depois
D presa, instituição ou evento; é utilizado para conferir credibi- de um ponto e antes de um trecho, com a finali-
lidade ao documento, além de promover a imagem da em- dade de fazer a separação do trecho anterior.
E
presa, instituição ou evento, bem como de quem o produziu.
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FERRAZ, Aydano do Couto. [Carta a Ar- SILVA, Manuel Cícero Peregrino da. [Carta PACIOLI, Luca. Divina proportione: Opera
U thur Ramos tratando da publicação dos a Arthur Azevedo pedindo que envie a tutti glingegni perspicaci e curiosi neces-
trabalhos do 2º Congresso Afro-Brasi- à Biblioteca Nacional um exemplar de saria Oue cia scun studioso di Philosophia,
V leiro que sairá pela editora Civilização cada relatório do ministro da Indústria Prospectiua Pictura Sculptura, Architectura,
Brasileira]. Bahia [Salvador, BA]: [s.n.], em 1896,1898 e 1900]. Rio de Janeiro, RJ: Musica, e altre Mathematice, sua uissima,
19 mar. 1937. 1 f. Disponível aqui. [s.n.], 16/02/1905. 1 p. Disponível aqui. sottile, e ad mirabile doctrina consequi-
X ra, e de lectarassi cõ varie questione de
secretissima scientia. Venetiis [Italia]: A.
Paganius Paganius..., 1509. Disponível aqui.
Z
197
A Partitura Pentagrama
B
C É a representação escrita ou disposição gráfica Pauta com cinco linhas paralelas horizon-
D das partes de uma composição musical, com tais, onde se escrevem as notas musicais.
estrutura padronizada mundialmente.
E
F
G PORTUGAL, Augusto. 110.: Polka
habanera para piano. Rio de Ja-
neiro, RJ: Lith. Disponível aqui.
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Q SILVA, Rachel Aurora de Lellis e. Estrella PORTUGAL, Augusto. 110.: Polka
d’alva: Polka. [S.l.: s.n.]. Disponível aqui. habanera para piano. Rio de Ja-
R neiro, RJ: Lith. Disponível aqui.

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A Pergaminho Pontusais
B
C Pele de carneiro, cabra, ovelha ou cordeiro preparada com Cada uma das linhas mais nítidas e afastadas que as verga-
D alúmen* para nela se escrever, para fazer encadernações ou turas (linhas horizontais), presentes nos papéis artesanais,
para forrar livros etc. Admite-se que o pergaminho tenha sido produzidos através de fios verticais de madeira ou metal,
E
inventado no século II a.C., na cidade de Pérgamo. Além de muito apertados e paralelos, que formam a tela presa a
F ser um material mais sólido e mais flexível que o papiro, per- uma moldura e que receberá a a pasta no fabrico do papel.
G mitia que fosse raspado para apagar registros e reutilizá-lo.
VER TAMBÉM Vergatura
*Referia-se especificamente ao sulfato duplo de potássio e alumínio
H dodeca-hidratado, popularmente conhecido como pedra-ume.
I
J
CUVIER, Georges, baron, 1769-1832. Tableu
L RICHSHOFFER, Ambrosius. Ambrosii élémentaire Del’Histoire Naturelle des
Richszhoffers Brazilianisch und West in- Animaux, 1798. Imagem: Kouprianov,
Alexei. Showing diverse watermarks,
M dianische Reise Beschreibung. Strassburg:
Bey Josias Städeln, 1677. [1] f., 182, [5] p. il.: February 7, 2008. Disponível aqui.
4 mapas (des.), ret., 8º (14,5 cm). [Fotografia]
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201
A Positura Presilha
B
C Signo tipográfico encontrado nos códices, com a função de Instrumento indicado para o fechamento de li-
D indicar a marcação dos parágrafos dentro de um texto. vros, bem como para preservação de seu miolo.

E
F CONTARINI, Francesco, 1421?-1460? . De re- BÍBLIA. Português. A Bília Sagrada con-
bus in Hetruria a senensibus gestis cum tebdo o Velho e o Novo Testamento.
adversus florentinos, tum adversus Ildi- Traduzido em portuguez, pelo padre João
G brandinum Ursinum Petilianen comitem, Ferreira D’Almeida. Revista e correcta.
libri tres [Livro]. Lugduni [Franca]: Haere- Lisboa:[s.n.], 1877. Disponível aqui.
H des Sebast. Gry phii, 1562. Disponível aqui.

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203
A Privilégio Prólogo
B
C Autorização concedida pelo rei a um autor, tradutor, editor Teve sua origem na Grécia Antiga, quando era muito utilizado
D ou impressor. Direito de exclusividade para publicar e comer- nas obras trágicas para denominar tudo que se desenrolava
cializar uma obra, durante tempo previamente estabelecido. antes do início das apresentações do coro e da orquestra.
E
Nesse momento que precede a ação dramática, o autor es-
CAMÕES, Luis. Os Lusíadas. Lisboa,
F [Portugal]: em casa de Antonio Gonçal- clarece a temática da peça. Há vários sinônimos para esta
vez Impressor, 1572. Disponível aqui.
G palavra, entre eles prefácio, preâmbulo, proêmio e prelúdio.

H
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U SOLANO, Francisco Inácio. Novo tratado de
música métrica e rythmica. Lisboa [Portu-
GANDAVO, Pero de Magalhaes. His-
tória da prouíncia Sa[n]cta Cruz, a
ANTONIL, Andre João. Cultura e opulência
do Brasil, por suas drogas e minas: com
gal]: Regia Offic. Typ., 1779. Disponível aqui. que vulgarme[n]te chamamos Bra- varias noticias curiosas do modo de fazer
V sil. Lisboa [Portugal]: Offic. de Antonio o Assucar, plantar e beneficiar o Tabaco;
Gonsalvez, 1576. Disponível aqui. tirar Ouro das Minas; e descubrir as da
Prata; e dos grandes emolumentos que
X esta Conquista da America Meridional dá
ao Reyno de Portugal com estes, e outros
Z generos, e Contratos Reaes. Lisboa [Por-
tugal]: Offic. Real Deslandesiana, 1711.
[12], 205 p., (19 cm (4o). Disponível aqui.
205
A Raiado Reclamo
B
C Marcação em forma de sulcos e vincos nas folhas Palavra completa ou em parte, que se imprimia ou escre-
D de papel, realizada pelos copistas por meio da utili- via no final de uma página ou folha e que correspondia
zação de objetos pontiagudos para demarcar o ta- à primeira da página ou da folha seguinte. Servia para
E
manho das linhas a serem escritas. Sinalizada geral- orientar o encadernador quanto à sequência correta.
F mente nas cores marrom, vermelho ou verde.
G
LIVRO de horas. Paris [França]:
[s.n.], [14--]. Disponível aqui.
H
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M CONTARINI, Francesco. De rebus in He-
truria a senensibus gestis cum adversus
N florentinos, tum adversus Ildibrandinum
Ursinum Petilianen comitem, libri
tres. Lugduni [França]: Apud Haeredes
O Sebast. Gryphii, 1562. Disponível aqui.

P
LIVRO de horas, uso de Rouen. [Fran-
Q ça]: [s.n.], [1430?]. 158 f., enc., perga-
minho, il., 185 x 135 mm (mancha do
texto 100 x 65 mm). Disponível aqui.
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207
Registro
LE VITE de’ piv eccelenti pittori, Sc-
A vltori, e Architettori /, Scritte Da M.
Giorgio Vasari Pittore et Architetto
B Arentino, ... -. Di nuovo dal Medesimo
Riuiste Et Ampliate ... - [S.l.: s.n.], 1568. 3v.,
il., retr., 23cm. (4to). Disponível aqui.
C Relação de letras ou palavras que destacam a composição
D dos cadernos de um livro, geralmente dos incunábulos,
para guiar o encadernador. Normalmente encontrada no
E
final do volume, próxima ao colofão ou em folha separada.
F
G
H PADOVANI, Fabrizio. Tractatvs dvo alter de
ventis alter perbrevis de terraemotv. Bo-
noniae [Itália]: Apud Ioannem Baptistam
I Bellagambam, 1601. Disponível aqui.

J
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CARNEVALE, Giuseppe. Historie et des-
N crittione del regno di Sicília. In Napoli
[Itália]: Apresso Horatio Salviani. 1591.
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209
A Regrado Rolo
B
C Pequenos furos efetuados nos pergaminhos com instru-
mentos pontiagudos que serviam de orientação para Formato de livro no qual o suporte de escrita (papiro ou
D
pautar as páginas dos manuscritos e códices. Era utilizado pergaminho) era fixado em uma vareta de madeira ou metal
E denominada umbílico, e guardado em um estojo chamado
para essa marcação o lápis a grafite, ou mesmo tintas.
F capsa.

G
LIVRO de horas. [S.l.: s.n.], Sé-
culo XV. Disponível aqui.
H SHIMIZU no Kanja Monogatari - Emaki,
1883. [S.l.: s.n.], [16--?]. Disponível aqui.

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211
A Rubrica Saltério
B
C Prática de empregar tinta vermelha para proporcionar ên- Livro com o conjunto dos salmos e hinos da Bí-
D fase visual em textos de manuscritos medievais e livros blia utilizados em celebrações religiosas.
antigos. Usada nos títulos principais e correntes; marca-
E
ção de divisões dentro de um texto ou em grafemas.
F
G BÍBLIA. A.T. Salmos. 1782. Português. Livro
dos Salmos ou Saltério. Tradução
em português segundo a Vulgata
H illustrada de amplo prolegemenos,
notas frequentes e lições variante / Por
Antonio Pereira de Figueiredo. Lisboa: Re-
I gia Officina Typographica, 1782. [Fotografia]

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R IGREJA CATÓLICA. Missale Romanum, ex
Decreto Sacrosancti Concilii Tridentini
S Restitutum ... cui accessit Kalendarium
Gregorianum perpetuum ... – Lugduni
[Lyon, Franca] : Apud Haeredes Guliel-
T mi Rovillii ...,1595. Disponível aqui.

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213
A Seixas Selo
B
C Margens das capas do livro que ultrapassam o corte do livro. Peça fabricada em metal com símbolos que represen-
D Em edições de luxo, podem conter elementos decorativos. ta um Estado, Reino, Instituição ou uma pessoa, com
a finalidade de proteger documentos encaminhados à
E
outra pessoa. Nos documentos, pode ser encontrado
F suspenso por fitas, tiras de pergaminho ou cordões.
G
Selo de cera vermelha
H
BOLÍVAR, Simón. [Despacho assinado
I por Simon Bolivar, presidente da Repú-
blica da Colômbia]. Valencia [Espanha]:
[s.n.], 21 jul. 1821. 3 f. Disponível aqui.
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MAPA dos confins do Brazil com as terras
Exemplo de seixas, com grega em
R ouro aplicada no espaçamento.
da Coroa da Espanha na America Meri-
dional... [S.l.: s.n.], 1749. Disponível aqui.
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Seixa dianteira e posterior. [Fotografia.]
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215
A Signo tipográfico
AFONSO V, Rei de Portugal. Carta de doa-
ção de terras à condessa de Guiomar. Lis-
boa. Portugal: [s.n.], 1477. Disponível aqui.
B
C Símbolo que tem origem tradicional nos manus-
D critos medievais, em cujos códices aparecia com
funções várias. Por exemplo: mão (maõzinha), pa-
E
rágrafo, positura, vinheta, marca, brasão etc.
F
G
H
I
J
L Selo pendente da chancelaria

JOÃO. [Carta régia dirigida ao barão


M de Laguna, Carlos Frederico Lecór,
governador e capitão-general de Mon-
N tevidéu, fazendo mercê do título de
seu Conselho]. Rio de Janeiro, RJ: [s.n.],
14/04/1819. 2f, 39 x 28. Disponível aqui.
O Signo tipográfico: Parágrafo Signo tipográfico: Mão Signo tipográfico: Frôntis

SACRAMENTAL. Português. Este livro SANCHEZ DE AREVALO, Rodrigo, Bispo, SANCHEZ DE AREVALO, Rodrigo, Bispo,
P he chamado Sacrame[n]tal. [S.l.: 1404-1470. Speculum vitae humanae. 1404-1470. Speculum vitae humanae.
s.n.], [1488?]. Disponível aqui. Incipit repertoriu[m] siue tabula per Incipit repertoriu[m] siue tabula per
alphabetum ad faciliter recipiendas alphabetum ad faciliter recipiendas ma-
Q materias in present[i] libro dicto terias in present[i] libro dicto speculum
speculum uit[a]e human[a]e. [Roma: uit[a]e human[a]e. [Roma: Konrad Swey-
R Konrad Sweynheym [et] Arnold Pannartz,
1468]. [150] f., 25cm. (4to). [Fotografia]
nheym [et] Arnold Pannartz, 1468]. [150] f.,
25cm. (4to). [Fotografia]

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217
A Super libros
B
C Marca encontrada na capa, contracapa e lombada das enca-
D dernações, com elementos decorativos em forma de brasões,
monogramas ou outro elemento associado ao dono da obra.
E
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BASTOS, Francisco Antonio Martins. Breve THE Daily Prayers, as read in Synagogue, Super Libros da Biblioteca de Salvá LOPES, José Joaquim Rodrigues. Plani-his-
V resumo dos privilegios da nobreza...
Com huma noticia dos que tem servico
and used in families. According to the
custom of the German and Polish Jews. CORTES, Martin. Breue compendio de
toria; ou, Resumo synoptico-historico-ge-
nealogico do Imperio do Brazil, do Reino
estes cargos e outros importantes. De- 8.ed. London: Philip Vallentine, 1868. xv, la sphera y de la arte de nauegar: com de Portugal e das familias reinantes nestes
X dicado a Sua Magestade... Dom Pedro 250 p.; 28, [2] f. 21 cm. Disponível aqui. nueunos instrumentos y reglas, exem- paizes offerecido em 1a. ed. em 1858. a
V, por. Lisboa: Imprensa Silviana, 1854. [4] plificando con muy subtiles demons- Sua Magestade o Senhor D. Pedro II ... 2a.
f., v, 256 p., [1] f.; 20 cm. Disponível aqui. traciones. Sevilla [Espanha]: em casa de edição. Rio de Janeiro: Typ. Nacional, 1877.
Z Anton Alvarez, 1551. Disponível aqui. [10] p., [8] ff.desd., 45 cm. Disponível aqui.
219
A Taxa Testemunho
B
C Após a revisão e envio para impressão, era o pre- Marca causada pela matriz nos bordos de
D ço atribuído ao todo ou a partes de uma obra. uma estampa, quando comprimida sobre a fo-
lha de papel durante a impressão.
E
F [FRANCO, Francisco de Mello]. Medicina
theologica; ou, Supplica humilde, feita
G a todos os senhores confessores, e di-
rectores, sobre o modo de proceder com
seus penitentes na emenda dos pecca-
H dos, principalmente da lascívia, colera
e bebedice. Lisboa: Na Offi. De Antonio
Rodrigues Galhardo, 1794. Disponível aqui.
I
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P
EUCLIDES. La perspectiva y espe-
Q cularia de Euclides. Madrid [Espa-
nha]: En casa de la vinda de Alonso
Gómez. 1585. Disponível aqui.
R
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VEEN, Otto van. Theatro moral de la
vida humana, en cien emblemas; con THEATRUM crudelitatum haereticorum
V el Enchiridion de Epicteto, y la Tabla nostri temporis / [Richardus Verstega-
de Cebes, philosofo platonico. Amberes mus]. Antuerpiae [Bélgica]: [s.n.], 1592.
X [Antuérpia, Bélgica]: Henrico y Cornelio
Verdussen, 1701. [10] f., 207, 27p., [8]f.,
95, [1] p., il., 4º (22cm). Disponível aqui.
50p., il., 1 ret., 34 cm. [Fotografia] e Ima-
Z gem impressa no verso da página 38

221
A Tetragrama Título de partida
B
C Pauta musical de quatro linhas utilizada no canto litúrgico. Em obras que não possuem a página de rosto, é a frase
D que inicia o texto. Na partitura musical, aparece nos pri-
meiros compassos. Muitas vezes, a capa traz vários nomes
E IGREJA CATÓLICA. Pontificale Roma-
num. Romae [Roma, Itália]: Imp. Leonardi de músicas, ou mesmo da obra completa. Nesse caso, o
Parasoli [e] Sociorum, 1595. Disponível aqui.
F título será o que encabeça a primeira página da partitura.
G
H
I
J
L
M
N
O
P
Q
R SANCHEZ DE VERCIAL, Clemente. Este
livro he chamado Sacrame[n]tal / o qual
S copillou [e] sacou das sagradas [ex]
rituras Crime[n]te Sa[n]chez de V[er]
cial. [S.l.: s.n., 1488?]. Disponível aqui.
T ARAÚJO, João Gomes de. A brilhan-
te aurora: mazurka de salão. Rio de
Janeiro, RJ: Narciso & Arthur Napo-
U leão, [c1870]. Disponível aqui.

V
X
Z
223
A Vergatura Vinheta
B
C Cada um dos fios, usualmente de cobre, muito próxi- Elemento decorativo que aparece em manuscri-
D mos e paralelos, que juntos constituem uma espécie de tos, páginas de rosto, capítulos, sob a forma de flo-
teia constituída também por fios mais distantes, parale- res, figuras geométricas, arabescos, entre outros.
E
los ao lado menor da forma, chamados pontusais, des-
F tinados a reter a pasta, no fabrico manual do papel.
G
CUVIER, Georges, baron, 1769-1832. Tableu
H élémentaire Del’Histoire Naturelle des
Animaux, 1798. Imagem: Kouprianov,
Alexei. Showing diverse watermarks,
I February 7, 2008. Disponível aqui.

J
L
M
N
O
P
Q ALBIN, Eleazar. A natural history of birds. MATOS, Vicente da Costa. Breve discurso THEATRUM crudelitatum haereticorum
Illustrated with a hundred and one co- contra a heretica perfidia do iudaismo: nostri temporis / [Richardus Verstega-
pper plates, curiously engraven from the continuada nos presentes apostatas de mus]. Antuerpiae [Bélgica]: [s.n.], 1592.
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S ghter and self, from the originals, drawn
from the life birds. Londres, Inglaterra:
printed for the Author and sold by William
T Innys, John Clarke e John Brindley, 1731-
1738. 3 v., il., 30 cm. Disponível aqui.
U
V
X
Z
225
A Volvelles Xilogravura
B
C Ilustrações móveis utilizadas pelos leitores para melhor com- Técnica que consiste em entalhar na madeira uma
D preensão da posição e dos fenômenos relativos aos astros. imagem ou padrão, formando uma matriz que, pos-
teriormente, será entintada e aplicada sobre o papel.
E
A técnica ainda hoje é utilizada por ilustradores.
F
G
H
I
J
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M
N
O
P
Q
R
S
T
U
CORTÉS, Martin. Breue compendio de Yuan dynasty banknote with German woodcut, two 16th century
V la sphera y de la arte de nauegar: com
nueunos instrumentos y reglas, exem-
its printing wood plate 1287.
An upper line reads: 2007.
woodcuts illustrating the production
of woodcuts. First: a man draws a de-
plificado com muy subtiles demons- Own work, photographed at sign for the image. Second: a man uses
X traciones. Sevilla [Espanha]: em casa de Tokyo Currency Museum Author a burin to cut the block of wood to be
Anton Alvarez, 1551. Disponível aqui. PHGCOM Disponível aqui. inked Jost Amman. Disponível aqui.
Z
227
A GOELDI, Oswaldo. Guarás.
[S.l. :s.n.] Disponível aqui.
B
C
D
E
F
G
H
I
J
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
X
Z
229
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de catalogação: pintura, escultura, KATUTA, Ângela Massimo. Imagens: de codicologia e documentação. In:
233
Explicit
Agradecimentos O Glossário Ilustrado de Livros Raros e Acervos de Memória mento P. Ferreira da Conceição, coordenadora
de Acervo Geral, pelo acolhimento e incentivo ao
Não podemos nos esquecer dos nossos colabo-
radores externos, como o Prof. Dr. Fabiano Catal-
é produto de muitos anos de pesquisa, perseverança, con-
sultas a materiais e especialistas, assim como colaboração e projeto; Amanda Souza e Vladimir Silva Seródio, do de Azevedo (ICI/UFBA), que nos incentivou e
incentivo de colegas de trabalho e de profissão. pelas contribuições na identificação de imagens nos concedeu dicas valiosas; Frederico Ferreira,
do acervo corrente e reproduções fotográficas arquivista responsável pelo Arquivo Histórico do
Desta forma, agradecemos ao nosso Presidente, Prof. Dr. Marco (Seog/FBN); Rosemere Fernandes Saito (NREF/ Itamaraty, que acolheu com carinho nossas soli-
Lucchesi, que nos honrou com um belíssimo prefácio. FBN), pelo auxílio na busca e consulta ao acer- citações e contribuiu com as imagens e descri-
vo de Referência; Alex da Silveira (Coordenação ção das folhas de guarda personalizadas da co-
Aos servidores, funcionários e ex-funcionários da Fundação de Publicações Seriadas/FBN), pelas contribui- leção da Biblioteca do Itamaraty; Prof. Dr. Fábio
Biblioteca Nacional, nas pessoas da coordenadora-geral do ções dos verbetes no âmbito da descrição das Frohwein de Salles Moniz (FL/NDLC//UFRJ), que
Centro de Coleções e Serviços aos Leitores, Maria José da Silva publicações seriadas; Jandira Helena Flaeschen, nos auxiliou na descrição dos termos em latim;
Fernandes, e da coordenadora de Acervo Especial, Mônica Car- Thaís Helena Almeida e Maria Aparecida de Vries Maria Cláudia Santiago, Tarcila Peruzzo e Fátima
neiro Alves, que acolheram, contribuíram e incentivaram nos- Mársico (Laboratório de Restauração/FBN), pe- Duarte Almeida (Biblioteca de Manguinhos/Fio-
so projeto, além de serem nossas principais revisoras; Bruna las contribuições dos verbetes no âmbito da pre- cruz), que revisaram o texto chancelando as des-
Rosa Nascimento de Barros (Planor/FBN), nossa fiel escudei- servação e restauração, bem como na cessão de crições, ao Prof. Amador Perez pela reprodução

h
ra em todos os projetos e ações do Planor; Rose Mary Guerra imagens; Claudio de Carvalho Xavier, pelas pri- e cessão de imagens.
Amorim, pelo incentivo ao projeto desde sua concepção; Valé- meiras reproduções fotográficas do acervo; Ota-
ria Alves de Freitas Werneck, Adriana Dias Gonçalves, Juliana vio Alexandre Jeremias de Oliveira e Marcel Ro- Também não podíamos deixar de fora nosso fa-
Borges Cid Taboada e Claudia Cristiane da Fonseca Mayrink drigues Carreira, pelo acolhimento e celeridade miliares, que nos momentos de incerteza foram
Couto (SEOR/FBN), pelo acolhimento ao projeto e apoio in- em nossas solicitações de reprodução dos obje- nossos pilares, não nos deixando desanimar e
condicional na pesquisa e reprodução de imagens; Luciane tos digitais (Laboratório de Digitalização/FBN), desistir, se constituindo em elementos motiva-
Simões Medeiros, Maria Fernanda Nogueira e Vera Lúcia Miran- aos ex-funcionários Marcus Venicio T. Ribeiro dores. São eles Marlise de Souza Pinheiro, Eulita
da Faillace (Seman/FBN), pelas contribuições dos verbetes no e Jorge Teles, que acolheram nosso projeto no de Souza Pinheiro (em memória), Sirley de Oli-
âmbito da descrição dos manuscritos; Elizete Higino e Joelma Centro de Pesquisa e Editoração; e à equipe da veira Fernandes Von Helde, Beatriz Rocha Von
de Freitas Almeida (Semas/FBN), pelas contribuições no âmbi- Coordenação de Editoração (Cedi/FBN) Claudio Helde, Daniella Rocha Von Helde, Nilson Pereira
to da descrição dos arquivos documentais em música; Maria Cesar Ramalho Giolito, Simone Muniz, Paula Ro- Correia e Larissa Fernandes Pereira.
Dulce de Faria (Secart/FBN), pelas contribuições no âmbito da cha Machado, Taiyo Omura e Hudson Rabelo, in-
descrição dos documentos cartográficos; Diana dos Santos cansáveis no apoio, nas correções, adequações
Ramos, Sônia Alice Monteiro Caldas, Juliana Uenojo e Andréa e preparo da publicação, e Carolina Balo, pelo
da Silva Barboza, pelas contribuições no âmbito da descrição primoroso trabalho gráfico editorial, incentivo,
dos documentos iconográficos (Seicon/FBN); Dayse do Nasci- parceria e inestimáveis contribuições.
237
Contato A equipe do Planor | FBN já começou a trabalhar na próxima
série de verbetes deste Glossário.

Para sugerir a inclusão de termos, ceder imagens ou mate-


rial de apoio, propor parcerias ou solicitar consultoria, entre
em contato conosco através do formulário abaixo.

Nome:

Instituição, se houver:

E-mail: Telefone:
ANDRÉA DE SOUZA PINHEIRO ROSÂNGELA ROCHA VON HELDE SÍLVIA FERNANDES PEREIRA

Bacharel em Biblioteconomia e Docu- Especialista em Gestão Estratégica e Mestre em Memória e Acervos da Fun-
Mensagem: mentação pela Universidade Federal Qualidade pela Universidade Cândido dação Casa de Rui Barbosa. Especialis-
Fluminense (2009); Especialista em Mendes (2004). Bacharel em Bibliote- ta em Gestão Pública pela Universidade
Formação de Docentes pela Universo conomia pela Universidade Federal Federal de Juiz de Fora (2020); Especia-
(2005); Bacharel em Composição de do Estado do Rio de Janeiro (1994). lista em Ensino de Sociologia no Ensi-
Interiores pela Escola de Belas Artes da Bibliotecária concursada da Fundação no Médio pela Universidade Federal de
Universidade Federal do Rio de Janeiro Biblioteca Nacional (1996), onde ocupa São João Del-Rei (2019); Especialista
(1997). Servidora concursada da Funda- a função de chefe do Plano Nacional de em Educação Tecnológica pelo Centro
ção Biblioteca Nacional de 2006 a 2019. Recuperação de Obras Raras. Federal de Educação Tecnológica Celso
Suckow da Fonseca (2016). Bacharel
em Biblioteconomia pela Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro
PLANOR | FBN (2009). Bacharel em Administração pela
planor@bn.gov.br Universidade Estácio de Sá (1989). Bi-
bliotecária concursada da Fundação Bi-
21 2220-2588 | 21 3095-3891
blioteca Nacional (2014), onde ocupa a
Caso ocorra qualquer problema no envio ou não tenha um www.gov.br/bn função de chefe substituta do Plano Na-
software de gerenciamento de e-mails instalado, favor enviar Enviar cional de Recuperação de Obras Raras.
sua mensagem para os contatos informados na página ao lado.

239
Composição em Cardo e Assistant.

Fundação Biblioteca Nacional, 2023.

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