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BRASÍLIA
2010
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BRASÍLIA
2010
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BANCA EXAMINADORA:
________________________________________________
Profª. Drª. Sueli Maria Goulart Silva - UFRGS
_________________________________________________
Prof ª. Drª. Rosimeri Carvalho da Silva - UFRGS
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RESUMO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................... 8
1 NEGOCIAÇÃO COLETIVA: O CASO DOS SERVIDORES
ADMINISTRATIVOS DA AGU.................................................................. 13
1.1 NEGOCIAÇÃO COLETIVA: DEFINIÇÃO, NATUREZA JURÍDICA E
PRINCÍPIOS.............................................................................................. 13
1.1.1 Definição................................................................................................... 13
1.1.2 Natureza jurídica...................................................................................... 15
1.1.3 Princípios.................................................................................................. 16
1.2 NEGOCIAÇÃO COLETIVA NO SETOR PÚBLICO E SUAS
PECULIARIDADES LEGAIS...................................................................... 20
1.2.1 A negociação coletiva na administração pública................................. 20
1.2.2 A negociação coletiva e a Constituição Federal................................... 26
1.2.3 A influência dos limites das despesas com pessoal na negociação
coletiva...................................................................................................... 27
1.2.4 A Lei 4.320/1964 e seu impacto na negociação coletiva...................... 29
1.3 A EXPERIÊNCIA DOS SERVIDORES ADMINISTRATIVOS DA AGU
NO PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA DA IMPLANTAÇÃO
DO PCCR.................................................................................................. 32
1.3.1 Histórico da advocacia pública no Brasil.............................................. 32
1.3.2 A carreira administrativa na AGU........................................................... 33
1.3.3 O processo de negociação coletiva para servidores
administrativos na AGU.......................................................................... 35
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.................................................. 39
3 RESULTADOS.......................................................................................... 41
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................... 52
REFERÊNCIAS......................................................................................... 54
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO UTILIZADO JUNTO AOS
SERVIDORES ADMINISTRATIVOS QUE NÃO PARTICIPARAM DO
PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA EM CURSO NA AGU......... 60
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INTRODUÇÃO
Esta seção tem como cerne destacar, de forma particular, o termo negociação
coletiva seguida de sua natureza jurídica e, por fim, os mais relevantes princípios
atinentes a negociação coletiva no caso dos servidores administrativos da
Advocacia-Geral da União.
1.1.1. Definição
1
Direitos indisponíveis são aqueles que merecem a tutela do interesse público e em regra são
irrenunciáveis e intransmissíveis, resguardando, normalmente, os direitos da personalidade e os
inerentes ao estado e capacidade da pessoa.
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1.1.3. Princípios
Direito, assegurando aos administrados que não ficarão ao alvedrio dos governantes
(GOUVEIA, 2010).
2
Entende-se por aparelho do Estado a administração pública em sentido amplo, ou seja, a estrutura
organizacional do Estado, em seus três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e três níveis
(União, Estados-membros e Municípios). O aparelho do Estado é constituído pelo governo, isto é,
pela cúpula dirigente nos três Poderes, por um corpo de funcionários, e pela força militar.
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com a intenção de fixar acordos sobre tal tema por meio de acordo ou convenção
coletiva.
Mesmo com a tentativa de cercear a permissão dos servidores públicos civis
para negociar coletivamente, através da Lei nº. 9.527/97, o que observamos foi a
existência material de diversos processos negociais entre o Estado e os servidores
públicos, inobstante a nomenclatura utilizada para operacionalização da negociação
coletiva ser diferente da utilizada pelo setor privado, como brilhantemente destaca
Moraes (2006, p. 7 e 8)
[...] há margem de manobra para a Administração Pública,
independentemente de previsão legal expressa autorizando-lhe a negociar
com seus servidores, apreciar suas reivindicações, sem que, com isso,
esteja se distanciando da observância aos princípios a que se vincula, na
medida em que a Constituição Federal não fez nenhuma proibição nesse
sentido, salvo quanto ao aumento de remuneração [...]
Na busca da efetivação do Estado Democrático de Direito, previsto pela Carta
Magna de 1988, e, no mesmo sentido da dinâmica social vivenciada no serviço
público, constatamos a criação de diversas Mesas de Negociações, a exemplo da
Mesa Nacional de Negociação Permanente do Sistema Único de Saúde (MNNP-
SUS) instituída em 05 de maio de 1993, através da Resolução nº 52 do Conselho
Nacional de Saúde (CNS). Esta, com funcionamento considerado irregular, teve
suas atividades suspensas, sendo reinstalada em 04 de junho de 2003.
Apesar da demora na regulamentação do direito de greve dos servidores
públicos civis, pilar da negociação coletiva, constatamos que o legislador brasileiro
legitimou a prática do Governo Federal ao ratificar a Convenção 151 da Organização
Internacional do Trabalho (OIT), que proporcionou aos servidores públicos civis, de
forma legítima, a possibilidade de negociar coletivamente com o Estado.
Desde a antiguidade, observamos que a instituição Estado, seja qual for sua
forma de organização, teve ao seu dispor grandes somas de recursos para efetuar o
seu custeio e proporcionar investimentos que gerassem melhorias para a vida dos
cidadãos.
3
LC 101/2000, art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total
com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os
percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados: I - União: 50% (cinqüenta por cento); II
- Estados: 60% (sessenta por cento); III - Municípios: 60% (sessenta por cento).
30
benefícios concedidos com fins diversos, sem qualquer respaldo num planejamento
sério, pautado num estudo do impacto orçamentário e financeiro de tais medidas.
4
AGU. Plano das Carreiras Administrativas da AGU. Brasília: AGU, 15 de julho de 2010. E-mail.
39
2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3. RESULTADOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº. 4.320, de 17 de março de 1964. Diário Oficial da União, Poder
Executivo, Brasília, DF, 23 mar. 1964. Seção 1. p. 2745.
______. Lei nº. 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Diário Oficial da União, Poder
Executivo, Brasília, DF, 12 dez. 1990. Seção 1. p. 23935.
______. Lei nº. 10.480, de 02 de julho de 2002. Diário Oficial da União, Poder
Executivo, Brasília, DF, 03 jul. 2002. Seção 1. p. 2.
______. Lei Complementar nº. 101, de 04 de maio de 2000. Diário Oficial da União,
Poder Executivo, Brasília, DF, 05 mai. 2000. Seção 1. p. 1.
______. Supremo Tribunal Federal. Súmula n°. 679. A fixação de vencimentos dos
servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva. Disponível em: <
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=679.NUME.%2
0NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas>. Acesso em: 05/07/2010>
CRUZ, Flávio da (Coord.). Comentários à Lei n°. 4.320. 5 ed. São Paulo: Atlas,
2008.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 17 ed. São Paulo: Atlas,
2004.
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GOUVEIA, Alessandro Samartin de. Breve estudo sobre a legalidade dos exames
psicotécnicos com caráter eliminatório em concursos públicos. Jus Navigandi,
Teresina, ano 14, n. 2431, 26 fev. 2010. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=14400>. Acesso em: 09 jul. 2010.
57
LOPES, Fernando Dias (Resp.). Negociação II. Porto Alegre: Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, 2009.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 15ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 23 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
RAÓ, Vicente. O direito e a vida dos direitos. 6. Ed.São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2004.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional positivo. São Paulo:
Malheiros, 2009.
SILVA, Walkure Lopes Ribeiro da. Autonomia privada, ordem pública e flexibilização
do Direito do Trabalho. Faculdade de Direito: o ensino jurídico no limiar do novo
século. p. 211-222. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1997.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: parte geral. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
60
QUESTIONÁRIO – SERVIDORES
1- Idade:
( ) De 25 a 35 ( ) De 36 a 45
( ) De 46 a 55 ( ) De 56 a 65
( ) Mais de 65
2- Grau de instrução:
( ) Gestor ( ) Coordenador
( ) Secretaria-Geral
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( ) De 1 a 5 anos. ( ) De 6 a 10 anos.
( ) De 11 a 15 anos. ( ) De 16 a 20 anos.
( ) Mais de 20 anos.
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
10- Em uma escala de 1 a 5, qual a sua opinião acerca da negociação coletiva, conforme os itens
abaixo relacionados:
Discordo Concordo
ITENS Totalmente Totalmente
11- Em uma escala de 1 a 5, qual a sua opinião acerca da negociação coletiva em curso na AGU,
conforme os itens abaixo relacionados:
Discordo Concordo
ITENS Totalmente Totalmente
QUESTIONÁRIO – GESTORES
12- Idade:
( ) De 25 a 35 ( ) De 36 a 45
( ) De 46 a 55 ( ) De 56 a 65
( ) Mais de 65
14- Enquadre de acordo com as opções a seguir o quadro que você ocupa:
( ) Gestor ( ) Coordenador
( ) Secretaria-Geral
65
( ) De 1 a 5 anos. ( ) De 6 a 10 anos.
( ) De 11 a 15 anos. ( ) De 16 a 20 anos.
( ) Mais de 20 anos.
( ) Sim ( ) Não
19- Caso a resposta anterior seja sim. Você faz parte do quadro de servidores da AGU:
( ) Sim ( ) Não
21- Em uma escala de 1 a 5, qual a sua opinião acerca da negociação coletiva, conforme os
itens abaixo relacionados:
Discordo Concordo
ITENS Totalmente Totalmente
22- Em uma escala de 1 a 5, qual a sua opinião acerca da negociação coletiva em curso na
AGU, conforme os itens abaixo relacionados:
Discordo Concordo
ITENS Totalmente Totalmente