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N° USP: 12450040
N° USP:12485755
CONCRETOS ESPECIAIS
ATIVIDADE 2
SÃO CARLOS
2021
Questão 1
1. Resistência à compressão
O concreto autoadensável precisa ser fluido, de modo a preencher todos os espaços vazios
da forma, precisa possuir resistência à segregação, ou seja, permanecer homogêneo durante
as etapas de transporte, lançamento e acabamento. Para essa coesão e habilidade de
preenchimento, normalmente, é necessário que a relação água/cimento seja alterada. Para a
obtenção dessas características citadas, a redução do fator a/c promove uma resistência à
compressão maior quando comparado a um concreto convencional. De acordo com o ACI
(2007), uma boa relação a/c para o CAA varia entre 0,32 a 0,40, podendo existir dosagens
com valores superiores a esses mencionados, tudo depende do uso que terá o concreto, esse
intervalo de dosagem também está na faixa do que Gomes (2002) propõe.
2. Módulo de elasticidade
Sobre o módulo de elasticidade o ACI (2007) cita que não há um consenso sobre a
alteração deste parâmetro quando comparada a um concreto convencional. O módulo de
elasticidade é função de vários parâmetros, como a resistência à compressão, tipo de
agregado e da relação areia/agregados. De acordo com o ACI (2007), há algumas pesquisas
que citam que o módulo de elasticidade de CAA podem ser 10 a 15% menores que um
concreto convencional de resistência à compressão parecida por necessitar de ajustes na
dosagem para a obtenção do próprio CAA, outros estudos citam uma resistência à
compressão parecida.
3. Retração
Sobre a retração, ela é influenciada pela relação água/cimento e pelo agregado, por
exemplo. De acordo com o ACI (2007), teores mais elevados de pasta em relação aos
agregados podem potencializar as reações que provocam a retração do concreto. A retração
autógena pode ser particularmente alta, já que o concreto tende a ter uma relação
água/cimento mais baixa e, portanto, pode desencadear reações pozolânicas em taxas mais
elevadas.
4. Durabilidade
Como comentado em tópicos anteriores, pela própria dosagem do CAA, o concreto tem
sua microestrutura melhorada, podendo desenvolver baixa porosidade capilar. Portanto, o
concreto fica mais impermeável, melhorando a durabilidade. De acordo com o ACI (2007),
teores mais baixos de a/c, combinados com uma melhor homogeneidade do concreto,
permitem a criação de uma zona de transição (entre pasta e agregado) de melhor qualidade,
reduzindo a probabilidade de ninhos de concretagem e diminuindo a porosidade do concreto.
O ACI (2007) chama a atenção para que uma atenção especial seja dada aos aditivos, para
garantir que eles não tenham um efeito desfavorável na permeabilidade e resistividade.
Questão 2
Habilidade passante PL1/ PJ2 para lajes e elementos de fundação, em que a habilidade
passante não possui dificuldades e PL2/PJ1 para as vigas e pilares, as quais podem
ter problemas e então exige que se tenha uma melhor habilidade passante.
Habilidade passante PL1/ PJ2: Como não é densamente armado, essa classe atende
ao elemento.
Habilidade passante PL2/ PJ1: devido a essa classe possuir uma melhor capacidade
de fluir sem perder a sua uniformidade ou causar bloqueio.