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Questões
Questão 07043416 UFU
Analise a presença da partícula se nos exemplos abaixo. A seguir, faça a correspondência dos exemplos com as
explicações dadas
( ) O se, no exemplo, indica que a frase está na voz passiva, ou seja, o sujeito sofre a ação praticada por outro agente.
( ) O se, nesse caso, é chamado de índice de indeterminação do sujeito. É utilizado em frases cujo sujeito é
indeterminado.
( ) O se, no exemplo, é pronome pessoal. Nesse caso, a ação envolve dois sujeitos, sendo que um pratica a ação sobre o
outro e, portanto, ambos sofrem a consequência da ação praticada.
( ) O se, nesse caso, indica uma condição para a oração principal.
Em conformidade com a norma-padrão e o sentido geral da tira, o balão do primeiro quadrinho é corretamente
preenchido com:
a Se não tivessem as aranhas, as pessoas se incomodariam disso?
b Se não houvesse aranhas, as pessoas se importaria disso?
c Se não houvessem as aranhas, quem se importaria contra isso?
d Se não existisse as aranhas, quem se incomodaria diante isso?
e Se não existissem as aranhas, alguém se importaria com isso?
Questão 0468059 IFRS
A gramática diz que, em Português, a ordem normal (direta) dos termos na frase é a seguinte: sujeito, verbo,
complementos do verbo e adjuntos adverbiais. Em qual das alternativas a frase está na ordem direta dos termos?
a Todos os anos, muitos imigrantes chegam ao Brasil.
b Os candidatos, o partido e a bancada conquistaram as urnas antecipadamente.
c Saíram para o jogo, de forma muito animada, os torcedores.
d A sua atitude, de uns dias pra cá, merece elogios.
e Geralmente às segundas, as pessoas começam a fazer dieta.
Texto base 1
INSTRUÇÃO: Leia o TEXTO para responder à questão.
TEXTO
A ação explicitada pelo verbo pode ser praticada pelo sujeito (voz ativa), sofrida pelo sujeito (voz passiva) ou praticada e
sofrida pelo sujeito (voz reflexiva).
Houve mudança de voz verbal expressa na sentença II em relação a I. Marque a opção que apresenta verbo que não
possa compor, de acordo com a gramática, sentenças similares a I, em relação à voz verbal.
a Morrer
b Matar
c Abater
d Eliminar
Questão 07435791 FAMERP
“O carro furou o pneu e bateu no meio fio, então eles foram obrigados a parar. O refém conseguiu acionar a população,
que depois pegou dois dos três indivíduos e tentaram linchar eles. O outro conseguiu fugir, mas foi preso momentos
depois por uma viatura do 5º BPM”, afirmou o major.
Disponível em https://www.gp1.com.br/.
No português do Brasil, a função sintática do sujeito não possui, necessariamente, uma natureza de agente, ainda que o
verbo esteja na voz ativa, tal como encontrado em:
a “O carro furou o pneu”.
b “e bateu no meio fio”.
c “O refém conseguiu acionar a população”.
d “tentaram linchar eles”.
e “afirmou o major”.
Texto base 2
Leia o poema “Relógios e beijos”, do poeta alemão Heinrich Heine (1797-1856), traduzido para o português por Álvares
de Azevedo (1831-1852), para responder a questão.
Essa semana completa-se um mês que a chamada Lei da Palmada, que proíbe qualquer castigo físico por parte dos pais,
entrou em vigor. A legislação ainda deixa muitas dúvidas e divide opiniões, já que a “palmadinha" - que seria só para
educar - para os especialistas, é cultural e ainda tem defensores. Porém, a lei é clara e garante às crianças e
adolescentes o direito de serem educados sem castigos físicos que provoquem dor ou lesão.
“A palmada é uma maneira de educar também, porque a gente conversa uma, duas, três vezes, mas uma hora que a
criança quer enfrentar o pai, parece que ela acha que está certa e não entende mesmo. De vez em quando tem que dar
uma palmadinha. Não tem como”, opina a estudante Vitória Moreira da Silva, mãe de um menino de oito anos.
Ela afirma que toma cuidado para não machucar a criança. “Geralmente é na parte traseira e não tem como ser com
força porque a gente acaba batendo com amor. A gente bate com dor no coração. É só para levar a aquele susto e ele
entender que está errado”, continua Vitória.
A mãe dela sofre e é contra as palmadas. “Eu nunca bati nela. Eu só deixava ela de castigo. Prefiro uma conversa,
chamar a criança e explicar direitinho. Eles vão entender”, afirma a aposentada Terezinha Gregório Moreira.
A lei aprovada pelo Congresso pretende acabar com as palmadinhas. De acordo com o texto, as crianças e os
adolescentes têm que ser educados sem castigo físico que provoque dor ou lesão. As agressões verbais e humilhações
também são inaceitáveis.
(...)
Agostinho Caporalli, especialista em psicologia infantil, é totalmente contra qualquer tipo de agressão. “Eu acho que todo
tipo de agressão, independente do grau, deve ser evitada. Não importa se você dá um tapinha, um beliscão ou uma
surra. Se você dá um tapinha hoje, amanhã você pode estar irritado e descontar na criança se ela fizer alguma coisa.
A palavra “só”, no primeiro quadrinho, foi utilizada no mesmo sentido da palavra sublinhada em
a A capa é o que faz com que um livro seja isolado do mundo.
b Foi sozinho à biblioteca e voltou acompanhado de dois livros.
c A boa literatura não apenas diverte, ela também instrui.
d Diferente dos livros impressos, um livro manuscrito é um objeto único.
e Um bom poema recompensa de modo ímpar o leitor que se esforça para entendê-lo.
Texto base 4
Leia o trecho do livro A dança do universo, do físico brasileiro Marcelo Gleiser, para responder à questão.
Algumas pessoas tornam-se heróis contra sua própria vontade. Mesmo que elas tenham ideias realmente (ou
potencialmente) revolucionárias, muitas vezes não as reconhecem como tais, ou não acreditam no seu próprio potencial.
Divididas entre enfrentar sua insegurança expondo suas ideias à opinião dos outros, ou manter-se na defensiva, elas
preferem a segunda opção. O mundo está cheio de poemas e teorias escondidos no porão.
Copérnico é, talvez, o mais famoso desses relutantes heróis da história da ciência. Ele foi o homem que colocou o Sol de
volta no centro do Universo, ao mesmo tempo fazendo de tudo para que suas ideias não fossem difundidas,
possivelmente com medo de críticas ou perseguição religiosa. Foi quem colocou o Sol de volta no centro do Universo,
motivado por razões erradas. Insatisfeito com a falha do modelo de Ptolomeu, que aplicava o dogma platônico do
movimento circular uniforme aos corpos celestes, Copérnico propôs que o equante fosse abandonado e que o Sol
passasse a ocupar o centro do cosmo. Ao tentar fazer com que o Universo se adaptasse às ideias platônicas, ele retornou
aos pitagóricos, ressuscitando a doutrina do fogo central, que levou ao modelo heliocêntrico de Aristarco dezoito séculos
antes.
Seu pensamento reflete o desejo de reformular as ideias cosmológicas de seu tempo apenas para voltar ainda mais no
passado; Copérnico era, sem dúvida, um revolucionário conservador. Ele jamais poderia ter imaginado que, ao olhar para
o passado, estaria criando uma nova visão cósmica, que abriria novas portas para o futuro. Tivesse vivido o suficiente
para ver os frutos de suas ideias, Copérnico decerto teria odiado a revolução que involuntariamente causou.
Entre 1510 e 1514, compôs um pequeno trabalho resumindo suas ideias, intitulado Commentariolus (Pequeno
comentário). Embora na época fosse relativamente fácil publicar um manuscrito, Copérnico decidiu não publicar seu
texto, enviando apenas algumas cópias para uma audiência seleta. Ele acreditava piamente no ideal pitagórico de
discrição; apenas aqueles que eram iniciados nas complicações da matemática aplicada à astronomia tinham permissão
para compartilhar sua sabedoria. Certamente essa posição elitista era muito peculiar, vinda de alguém que fora educado
durante anos dentro da tradição humanista italiana. Será que Copérnico estava tentando sentir o clima intelectual da
época, para ter uma ideia do quão “perigosas” eram suas ideias? Será que ele não acreditava muito nas suas próprias
ideias e, portanto, queria evitar qualquer tipo de crítica? Ou será que ele estava tão imerso nos ideais pitagóricos que
realmente não tinha o menor interesse em tornar populares suas ideias? As razões que possam justificar a atitude de
Copérnico são, até hoje, um ponto de discussão entre os especialistas.
(A dança do universo, 2006. Adaptado.)
Em “Mesmo que elas tenham ideias realmente (ou potencialmente) revolucionárias, muitas vezes não as reconhecem
como tais, ou não acreditam no seu próprio potencial” (1° parágrafo), a locução conjuntiva sublinhada pode ser
substituída, sem prejuízo para o sentido do texto, por:
a À medida que.
b Ainda que.
c Desde que.
d Visto que.
e A menos que.
Texto base 5
Texto
Cultura e cidadania
No Texto, em “Foi a partir da Constituição de 1988 que, no Brasil, se passou a falar em ‘direitos culturais’” ( ℓ. 6-7), as
vírgulas foram utilizadas para destacar um adjunto adverbial deslocado de posição na frase.
Um dos aspectos mais óbvios de nossa realidade – amplamente difundido em todo o mundo contemporâneo – é a
divisão do tempo de cada um numa parte dedicada ao trabalho e noutra dedicada ao lazer. Mas essa realidade atual, por
mais evidente que seja para nós, não deveria nos levar à crença e nganosa de que terá sido sempre assim: a divisão
entre tempo de trabalho e tempo livre – inexistente na Idade Média e no período que a sucedeu imediatamente – se
consolidou apenas com o amadurecimento do modo de produção capitalista, isto é, após a chamada Revolução Industrial,
que eliminou o trabalho produtivo realizado nas próprias casas dos trabalhadores (quase sempre com o auxílio de suas
famílias), limitando as atividades à grande indústria: um estabelecimento exclusivamente dedicado à produção por meio
de maquinário pesado, concentrando massas de operários em turnos de trabalhos previamente estabelecidos.
Na Idade Média, por um lado, a aristocracia, mesmo não tendo necessidade de se dedicar a qualquer trabalho
produtivo, reservava para si atividades que, não obstante seu caráter socialmente obrigatório, eram também
consideradas prazerosas. Os bailes e jantares, as festas e os concertos, as caçadas e a frequência às óperas eram parte
integrante da vida cortesã e nobre.
Por outro lado, o horizonte vital das classes servis – e possivelmente também da burguesia em sua fase inicial – era
dado pelo trabalho de sol a sol, com pouquíssimo tempo que extrapolasse a produção material. Esse exíguo período
antes do sono preparador para a próxima jornada de trabalho, e mbora não deva ser entendido como tempo de lazer no
sentido moderno do termo, provavelmente constituía o momento coletivo de se cantar e narrar, tempo que servia, ao
mesmo tempo, como pretexto e elemento aglutinador para a comida e a bebida em comum.
(Indústria cultural: uma introdução, 2010.)
“um estabelecimento exclusivamente dedicado à produção por meio de maquinário pesado, concentrando massas de
operários em turnos de trabalhos previamente estabelecidos” (1º parágrafo)
Texto base 7
Texto
Estas mensagens constam em algumas versões do sistema operacional Windows 10, e surgem na tela do usuário quando
o programa detecta que a bateria do computador pessoal (PC) utilizado possui, respectivamente, 10% e 7% de carga
Ao ver aquela cena, logo pensei nos sentimentos ali envolvidos: o constrangimento da mãe, a raiva da criança, e o que
deu início a tudo isso: a frustração.
Mas, afinal, o que é frustração? É o sentimento que nos atinge pela não realização de um desejo ou expectativa e, em
geral, vem de “mãos dadas” com a raiva e a tristeza. Apesar de a frustração ser muito associada ao fracasso, ela é de
extrema importância para o desenvolvimento emocional sadio.
Vivemos em uma era de imediatismos. Desde pequenas, as crianças estão habituadas a ter acesso à satisfação
instantânea. Lembram-se dos tempos de “outrora”? Eram tempos em que recebíamos, diariamente, uma pequena dose
de frustração! Aí está, a tal da frustração presente, desde cedo, em nossas vidas, nas pequenas ações diárias.
Como adultos, sabemos que nem sempre podemos ter o que desejamos, ou na velocidade desejada. Assim, percebemos
que as frustrações são parte inerente da vida; encontrar formas de lidar com o desconforto causado por elas é
fundamental para o bem-estar emocional.
Na ânsia de ver nossos filhos felizes, acabamos por atender a todos os seus desejos, acreditando que, ao negar-lhes algo,
estaremos lhes causando sofrimento. Quando os pais tentam evitar qualquer tipo de frustração, estão sendo
imediatistas, pois privam seus filhos de oportunidades de crescimento pessoal e de compreensão de mundo. O excesso
de proteção pode resultar em adultos que não sabem lidar com as adversidades cotidianas.
A cada frustração, a criança aprende a encontrar uma forma de lidar com o desconforto gerado pela negação do seu
desejo, a encontrar novos caminhos e superar adversidades. Passar por situações de frustração abre espaço para
desenvolver resiliência, tão importante em nosso desenvolvimento social e emocional.
Ao permitirmos que as crianças se frustrem algumas vezes, contribuímos para que elas sejam adultos mais
compreensivos. O não é, pode ser ato de amor.
Aprender, desde cedo, a lidar com o desconforto e a encontrar formas de se sentir melhor, pode ser uma poderosa
aliada na hora das frustrações.
Paola Centieiro - disponível em (http://www.asecbrasil.org.br/blog/frustracao-infantil-e-importanciade- dizer-nao/)
Acessado em 05/10/2017.
Avalie o deslocamento da expressão destacada em “Ao permitirmos que as crianças se frustrem algumas vezes,
contribuímos para que elas sejam adultos mais compreensivos” e identifique a alternativa em que o sentido da afirmação
não foi alterado.
a Ao permitirmos que as crianças, algumas vezes, se frustrem contribuímos para que elas sejam adultos mais
compreensivos.
b Ao permitirmos que as crianças se frustrem, contribuímos, algumas vezes, para que elas sejam adultos mais
compreensivos.
c Ao permitirmos que as crianças se frustrem contribuímos para que elas, algumas vezes, sejam adultos mais
compreensivos.
d “Ao permitirmos que as crianças se frustrem contribuímos para que elas sejam, algumas vezes, adultos mais
compreensivos.
e “Ao permitirmos que as crianças se frustrem contribuímos para que elas, sejam adultos, algumas vezes, mais
compreensivos.