Introdução e Manejo

- Algodão
Rinaldo – Gerente Técnico J&H Cotton

Setembro/2016
 Algodão (Gossypium
hirsutun)
 Centro de Origem: Continente Africano com domesticação no
sul da Arábia (4.000 anos);
 Baixa disponibilidade hídrica com alta amplitude térmica;
 Cultura Perene;
 Planta C3 com baixo aproveitamento de luz;
 Alta exigência em fertilidade;
 Alto custo de produção e valor agregado.
 Algodão (Gossypium
hirsutun)
 Construção da Fertilidade do Solo
- Saturação de Bases (V%): 60-70% a 0-20cm e 45-55% 20-40cm;
- Equilíbrio entre as Bases: Ca/Mg/K de 9:3:1;
- Bases/CTC: Ca/CTC de 45-55%, Mg/CTC de 15-20% e K/CTC de 3-5%;
- Fósforo (Resina): 25mg/dm³ (15mg/dm³ - ?);
- Potássio (Resina): 0,20cmolc/dm³;
- Enxofre: >5mg/dm³ (0-20cm) e >10mg/dm³ (0-40cm);
- Micros:
• B >0,6mg/dm³ (extrator DTPA);

• Cu >0,8mg/dm³ (extrator DTPA);

• Zn >1,2mg/dm³ (extrator DTPA);

• Mn >3mg/dm³ (extrator DTPA);

• Fe >12mg/dm³ (extrator DTPA).

 Algodão (Gossypium
hirsutun)
TABELA DE EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES

Nutrientes
(Kg/ton)
N P2O5 K2O CaO MgO S B Cu Fe Mn Zn

EXTRAÇÃO 61,8 22,7 64,8 33,4 22,6 5,2 128 48,0 1184 100,0 46,0

EXPORTAÇÃO 30,3 10,9 19,4 3,7 12,0 3,1 72,4 22,0 533,4 32,0 27,0

RESÍDUO 31,5 11,8 45,4 29,7 10,6 2,1 55,6 26,0 650,6 68,0 19,0

% EXPORTAÇÃO 49,03 48,02 29,94 11,08 53,10 59,62 56,60 45,8 45,16 32,00 58,70
 Crescimento e
Desenvolvimento
 Crescimento e
Desenvolvimento
 Crescimento helicoidal 5:1 – evitar sombreamento;
 Ramos: 1 a cada 4,0 – 5,0 dias em média;
 Botões Florais e Flores: 3,0 dias em média;
 Crescimento e
Desenvolvimento
 1º. BF (população x ambiente x genética):
- 30 a 40DAE;
- 6 a 8º. nó;
9
8
 Retenção de botões florais 7
6
- mínimo 60% com boa distribuição.
5
4
 Florescimento
3
- 4-6 nós acima 1ª. flor branca;
2
- 6-8 nós acima 1ª. flor branca;
1
- 8-10 nós acima 1ª. flor branca.
- 4-8 semanas de duração.
 Crescimento e
Desenvolvimento

 De BF a Capulho: 60 – 70 dias em média

- BF: 15 dias para florescimento;
- Fecundação: questão de horas (flor branca para flor vermelha);
- Primeiros 25 dias do enchimento: definição do comprimento de fibra;
- Últimos 30 dias do enchimento: deposição de celulose na fibra (micronaire).
 Crescimento e
Desenvolvimento
 Distribuição maçãs
59,2%

100% 0% 25
- Planta compacta (10-14 nós 100% 100% 24
100% 0% 100% 23
0% 100% 100% 22
reprodutivos); 100% 100% 100% 75% 21
75% 100% 100% 0% 20
- 50-65% retenção (80% 1ª. posição). 100% 100% 57% 19
88% 60% 18
 Altura de plantas 0% 88% 90%
100% 88% 100% 100%
17
16
50% 80% 90% 15
- 1,20-1,40m (pickers); 80% 60% 33% 14
100% 100% 57% 50% 60% 13
- plantas alta favorecem apodrecimento; 80% 50% 40% 0% 12
50% 22% 60% 70% 11
- qualidade de fibra. 70% 30% 67% 0% 10
100% 33% 57% 60% 30% 9

 Senescência 40% 50% 63% 56% 10%

40% 60% 25% 25% 100% 8
7
20% 50% 75% 63% 56% 6
- senescencer naturalmente; 5
4
- declínio gradual de folhas; 3
2
1
- fertilidade (Nitrogênio).
 Crescimento e
Desenvolvimento
 Fases de Desenvolvimento: V, B, F e C;
- Fase 1: Emergência ao Primeiro BF (V);
- Fase 2: Primeiro Botão à Primeira Flor (B);
- Fase 3: Florescimento até “cut-out” (F/C);
- Fase 4: “cut-out” até colheita (C).
 Variedades e Tecnologias
 Convencionais – não resistentes lagartas e manejo convencional
de pós-emergentes (materiais de refúgio);
- FM993, FM910, FMT701

 LL (Liberty Link) – não resistentes lagartas e manejo LL de pós-

emergentes;
- FM966LL, FM951LL

 BGRR (Cry1Ac) – baixa eficiência no controle de lagartas e manejo

RR de pós-emergentes restrito por fase da cultura;
- DP555BGRR

 WS (Cry1Ac + Cry1F) – controle de lagartas desfolhadoras, boa

eficiência para Helicoverpa e baixo controle de Spodoptera,
manejo convencional de pós-emergentes (LL?);
- FM975WS, TMG11WS, TMG42WS, TMG81WS, TMG82WS, etc...
 Variedades e Tecnologias

 GLT (Cry1Ac + Cry2Ae) – controle de lagartas desfolhadoras e

supressão para Helicoverpa e Spodoptera e manejo RR e LL de pós-
emergentes;
- FM980GLT, FM940GLT, FM913GLT, FM983GLT, FM954GLT

 BG2RF (Cry1Ac + Cry2Ab2) - controle de lagartas desfolhadoras e

supressão para Helicoverpa e Spodoptera e manejo apenas RR de
pós-emergentes;
- DP1536BG2RF, DP1648BG2RF, TMG45B2RF, TMG47B2RF, IMA5675B2RF

 GL (GlyTol) – não resistentes a lagartas e manejo tanto RR como LL

de pós-emergentes (materiais de refúgio);
- FM944GL, FM982GL

 RF (RoundUp Ready Flex) – não resistentes a lagartas e manejo RR de

pós-emergentes (materiais de refúgio);
- DP1552RF, BRS368RF, BRS371RF
 Variedades e Tecnologias

* Pacotes tecnológicos agregadas:

 Rx – alta tolerância a ramulária;

- TMG42WS, TMG47B2RF

 TN (Tolerante a Nematóides) – alta tolerância a nematóides;

- TMG81WS, TMG82WS, TMG45B2RF, TMG46B2RF
 Fase 1 – Emergência ao 1º.BF

 Proteção e manutenção da população recomendada –

lagartas e mela;

 Enraizamento – principal foco da planta (fase “Fusquinha”);

 Fase 1 – Emergência ao 1º.BF

 Proteção Foliar – principal fornecedor de energia para a raiz (lagartas,

sugadores e minadora);

 Início manejo preventivo doenças

- Início aplicações de fungicidas já no vegetativo (manejo regional);

 Controle intenso de plantas daninhas – PCTI

- Dessecação antecipada, pré-emergentes, manejo convencional, RR, LL;
- Incluir manejo de resistência de plantas daninhas no sistema.
 Fase 1 – Emergência ao 1º.BF
Começar no
Pós/Pré Pós/Pré Efeito residual Planta Daninha
limpo/Pré

VE
5 DAE

Período crítico mato-competição (não perder produtividade) Dar continuidade, assegurando a qualidade da fibra

Aplicação pós-emergentes na cutura do algodão

ESPÉCIES

Pré
emergente
Pós emergente
(1x ou 2x) (10
Pós emergente
(1x ) (30 – 40 DAE)
Jato dirigido
(43 – 58 DAE)
DE
PLANTAS + NÍVEL DE
INFESTAÇÃO = PROGRAMA
DE MANEJO
– 25 DAE) DANINHAS

Momentos de aplicação de herbicidas

Fase 1 – Emergência ao 1º.BF
 Fase 2 – Do 1º.BF à 1ª.Flor
 Raiz concluída – crescimento vegetativo (fase “Ferrari”);

 Aparecimento do 1º.BF;

 Continuação do manejo de ervas;

 Tratos culturais
- aplicações em cobertura (parcelamento N/K) – explosão população
sugadores;
- manejo nutricional foliar (MAP, Mn, B, etc.);
 Fase 2 – Do 1º.BF à 1ª.Flor
 Marcha absorção de macro e micronutrientes na cultura do
algodão (ZAVASCHI, E., 2015)

Problema
na coleta

A
d
 Fase 2 – Do 1º.BF à 1ª.Flor
 Marcha absorção de macro e micronutrientes na cultura do
algodão (ZAVASCHI, E., 2015)
 Fase 2 – Do 1º.BF à 1ª.Flor
 Marcha absorção de macro e micronutrientes na cultura do
algodão (ZAVASCHI, E., 2015)

Adubação

Maior linearidade na absorção

 Manejo de N e K
Nitrogênio – 120 a 180 kg/ha

• Adubação de base com 3-10% de N (10 a 20 kg de N/ha);

• Primeira aplicação de N aos 20-30 DAE (30 a 50 kg de N/ha);
• Segunda aplicação de N aos 50-60 DAE (50 a 80 kg de N/ha);
• Terceira aplicação de N aos 90-100 DAE (20 a 30 kg de N/ha);
• Aplicações foliares de N durante o ciclo da cultura.

Potássio – 120 a 200 kg/ha

• Primeira aplicação de K aos 40 – 50 DAE (120 a 180 kg/ha);

• Segunda aplicação de K aos 90 -100 DAE (20 a 30 kg/ha);
• Aplicações foliares de Nitrato de K ou Sulfato de K aos 120 DAE em
diante (15 a 20 kg/ha).
 Fase 2 – Do 1º.BF à 1ª.Flor

 Momento de regulação/estímulo da planta

- “pré-definição” do potencial produtivo 59,2%

100% 0% 25

(7-8 nós acima da 1ª. flor); 100% 0% 100%

100% 100% 24
23
0% 100% 100% 22
100% 100% 100% 75% 21
75% 100% 100% 0% 20

 Distribuição maçãs 100% 100% 57%

88% 60%
19
18
0% 88% 90% 17

- planta compacta (10-14 nós reprodutivos); 50% 80% 90%

100% 88% 100% 100% 16
15
80% 60% 33% 14
- 50-65% retenção (80% 1ª. posição). 100% 100% 57% 50% 60%
80% 50% 40% 0%
13
12
50% 22% 60% 70% 11
70% 30% 67% 0% 10
100% 33% 57% 60% 30% 9

 Altura de plantas 40% 50% 63% 56% 10%

40% 60% 25% 25% 100% 8
7
20% 50% 75% 63% 56% 6

- 1,20-1,40m (pickers); 5
4
3
- plantas alta favorecem apodrecimento; 2
1

- qualidade de fibra.
 Fase 2 – 1º.BF à 1ª.Flor
 Lagartas causam danos diretos nas estruturas;

 Momento crítico para entrada de bicudo

- Aplicações conforme monitoramento de armadilhas;
- Monitoramento específico em bordaduras;
 Fase 2 – 1º.BF à 1ª.Flor
 Manejo de doenças (proteção e sanidade foliar)
- tecnologia Rx ou não-Rx (ramulária);
- preventivo x curativo;
- região x época plantio;
- ramulária (balizador), mancha-alvo, mirotécio, mofo-branco, ramulose, etc.
 Fase 2 – 1º.BF à 1ª.Flor
MANEJO DOENÇAS MT/MS
 Tecnologia não-RX (materiais  Tecnologia RX
convencionais)
- manejo curativo: ramulária
- manejo preventivo: ramulária,
ramulose, mancha-alvo, mofo-branco - manejo preventivo: ramulose,
mancha-alvo, mofo-branco
- início aplicações: 15-25DAE
- início aplicações: 15-25DAE
- nº aplicações: 9-14 (intervalo de
cada produto) - nº aplicações: 4-7 (intervalo de cada
produto)
- premissas:
- premissas:
• utilização de estrobirulinas para ramulose
aos 25-40DAE; • utilização de estrobirulinas para ramulose
aos 25-40DAE;
• utilização de estanhados para ramulária no
fechamento da cultura (2-4x); • utilização de benzimidazóis para mirotécio
e mofo-branco;
• utilização de benzimidazóis para mirotécio
e mofo-branco. • Utilização de produtos para mancha-alvo
aos 70/90/110DAE;
• Utilização de produtos para mancha-alvo
aos 70/90/110DAE. • não necessita do uso de estanhados;
 Fase 2 – 1º.BF à 1ª.Flor
MANEJO DOENÇAS BA/MA/PI
 Tecnologia não-RX (materiais  Tecnologia RX
convencionais)
- manejo curativo: ramulária
- manejo preventivo: ramulária,
mancha-alvo, mofo-branco; - manejo preventivo: mancha-alvo,
mofo-branco;
- início aplicações: 25DAE;
- início aplicações: 25DAE;
- nº aplicações: 7-12 (intervalo de
cada produto) - nº aplicações: 3-4 (intervalo de cada
produto)
- premissas:
- premissas:
• utilização de estrobirulinas para ramulose
aos 25-40DAE; • utilização de estrobirulinas para ramulose
aos 25-40DAE;
• utilização de estanhados para ramulária no
fechamento da cultura (2-4x); • utilização de benzimidazóis para mirotécio
e mofo-branco;
• utilização de benzimidazóis para mirotécio
e mofo-branco; • Utilização de produtos para mancha-alvo
aos 70/90/110DAE;
• Utilização de produtos para mancha-alvo
aos 70/90/110DAE. • não necessita do uso de estanhados.
 Fase 3 – 1ª.Flor ao “cut-out’
 Início florescimento – fecundação de manhã ou a tarde;

 Início enchimento de maçãs – necessidade por água

quadruplica;

 Controlar abortamento e retenção de frutos

- regulação da planta;
- manejo nutricional (KNO3, Ca, B, Mo, etc.)
 Fase 3 – 1ª.Flor ao “cut-out’
 Planta fica mais atrativa a insetos – nectários
- controle insetos em geral;
- uso de piretróides e outros produtos (Polo);
- armadilhamento lagarta rosada (20 mariposas/48hrs).

 Conter o avanço de doenças

- fechamento entre-linhas;
- uso estanhados lavouras não-Rx;
- preventivo Corynespora lavouras Rx e não-RX.

 Apodrecimento de estruturas
- época plantio x clima;
- genética;
- sistema de produção.
 Fase 3 – 1ª.Flor ao “cut-out’
 definição da caixa produtiva, “cut-out” e travamento;
 enchimento e maturação de frutos;
 Crescimento e
Desenvolvimento
Peso da maçã menor com
temperaturas mais altas
- Temp<20º.C: 6,0g/maçã
- Temp>30º.C: +-3,0g/maçã

Tempo crescimento e maturação

depende da temperatura
- Temp 30º.C: 40 dias;
- Temp 26º.C: 50 dias;
- Temp 22º.C: 60 dias.
 Crescimento e
Desenvolvimento
 processo de formação fibra:
50-75 dias (temperatura);
 7.000-15.000 fibras individuais
por semente;
 comprimento: 15-30 dias após
fecundação;
 “enchimento”: próximos 20-25 dias;
 maturação completa aproximada
mente 5 dias antes da abertura;
 fibra madura: lúmen reduzido.
 Fase 4 – “cut-out” até a Colheita

 Enchimento e maturação das maçãs de ponteiro

- peso (clima x época)
- qualidade intrínseca de fibra;

 Conter ataque de bicudo e lagartas – assegurar ponteiro;

 Processo de abertura de capulhos – influência da TºC;

 Assegurar qualidade de fibra – excreções e fumagina;

 Fase 4 – “cut-out” até a Colheita

 Monitoramento maturação e abertura

- desfolhantes;
- promotores de abertura (momento de aplicação x temperatura);

 Monitoramento de perdas
- peso e deiscência;
- programação de colheita;
 Desfolha e Colheita
Colheita: colher o mais cedo possível para
minimizar riscos (custos) sem sacrificar
produtividade de qualidade.
 Desfolha e Colheita
 Sincronização de desfolha e janela de colheita
- preservação produtividade (- 0,65%peso/dia)
(CHIAVEGATTO, E.; 2005);
- preservação qualidade (resistência, SFI%);
- otimização estrutura colheita;
- manejo micronaire.
 Desfolha e Colheita
Fatores primordiais
- maturação da última maçã viável:
• 4-6 nós acima último capulho;
• 60-70% maçãs abertas (50% para variedades de
micronaire alto);
• maturação sementes última maçã viável.
- colheita com 95% de abertura;
- não priorizar as maçãs de ponteiro;
- conter rebrotas.
 Desfolha e Colheita
Desfolha
- combinação de produtos: herbicidas, desfolhantes, maturadores;
- desfolhantes/maturadores: produtos hormonais (sensíveis a
temperatura);
• maturadores não aumentam taxa de desenvolvimento;
- herbicidas: tornam-se dessecantes com o aumento das doses.

Recomendação FINISH (bula)

• Temp>30º.C: 1,5L/ha
• 30º.C>Temp<25º.C: 2,0L/ha
• 25º.C>Temp<22º.C: 2,5L/ha
• Temp<22º.C: não aplicar FINISH
 Desfolha e Colheita
Resultados desejados
- desfolha (folhas novas e velhas);
- dessecação de ervas;
- inibição de crescimento;
- abertura das maçãs;
- calendário de colheita.
 Desfolha e Colheita
 Colheita
- assegurar produtividade – perdas de
colheita;
- assegurar qualidade – regulagens
da máquina;

Pós-colheita
- módulos bem compactados (firmes);
- armazenamento em áreas bem
drenadas livre de sujeiras;
- proteção de materiais externos.
 Padrões de Classificação
Universal de Algodão
Conceito de Determinação do Tipo
Tipo – Características Extrínsecas de Fibra
3 Tipo ( Aspecto/Beneficiamento ) 30 tipos = 15 padrões físicos + 15 descritivos
1 Cor (1-Branco, 2-Lig. Creme, 3-Creme/Manchado, 4-Avermelhado, 5-Amarelo Estanho)
4 Grau de Folha – Nível 1-8

Matérias Estranhas
Bark(caule)/Picão/Capim/Fumagina/Fragmentos Sementes/Pegajosidade/etc...

Exemplo: O que significa 41-4?

O primeiro número 4 significa: tipo
O segundo número 1 significa: cor
O terceiro número 4 significa: folha 4
 Padrões de Classificação
Universal de Algodão
Conceito de HVI
HVI (High Volume Instrument) – Características Intrínsecas de Fibra
UHML Comprimento da Fibra em polegadas decimais – Milímetro (mm) ou Polegadas (pol)
STR Resistência da Fibra (g/tex)
MIC Relação entre Finura e Maturidade da Fibra
SFI Índice de Fibras Curtas (%)
UI Uniformidade do Comprimento (%)

 Principais Características
Exigidas por Contrato:
 Exportação: Tipo+UHML+Str+Mic
 Mercado Interno: Tipo+UHML+Res+Mic+SFI+UI
 Análise HVI
P roduto: Algodã o e m pluma Da ta Aná lis e : 25/05/2016

Clie nte : J H Cotton Hora Aná lis e : 16:21:41

La udo: 020001600001/16 Fa rdo inic ia l/fina l: a

P rodutor: J H Cotton Nº de Fa rdos : 19

Fa ze nda /Us ina : Nã o informa do Ma la : 1

Va rie da de : Nã o informa do Ca mpo: Nã o informa do

Cód Univ
TR.AREA
C.Grade

TR.CNT
UHML
Fardo
Item

Leaf
MIC
ELG

CSP
STR

SCI
MR

SFI
Rd

+b
UI
1 01 31.29 84.0 33.5 6.9 4.51 81.1 7.1 21-2 28 0.32 3 0.86 7.7 155 2361,56 39
2 02 31.26 84.0 33.9 6.9 4.47 83.3 7.1 21-2 15 0.22 3 0.86 7.0 158 2494,30 39
3 03 31.10 83.9 33.3 6.9 4.53 81.3 7.8 21-1 23 0.22 3 0.86 9.7 153 2335,49 39
4 04 31.07 84.0 33.7 6.8 4.56 82.8 7.3 21-1 18 0.31 3 0.86 7.8 155 2375,49 39
5 05 30.08 83.5 31.4 6.7 4.03 83.8 6.9 21-1 14 0.30 3 0.85 7.0 149 2439,56 38
6 06 31.17 83.2 32.6 6.8 4.37 83.8 6.7 21-1 20 0.12 1 0.86 7.8 150 2497,02 39
7 07 30.64 83.3 32.9 6.7 4.01 82.9 6.4 21-2 28 0.40 4 0.85 7.2 153 2463,20 39
8 08 30.93 83.0 32.9 6.7 3.91 83.6 6.8 21-1 19 0.37 4 0.85 7.1 154 2467,60 39
9 09 31.24 84.0 33.1 6.9 4.56 83.3 6.9 21-2 10 0.15 1 0.86 7.0 153 2404,85 39
10 10 29.48 83.5 33.3 6.7 3.91 83.4 8.1 21-1 10 0.17 2 0.85 8.2 155 2400,76 37
11 11 29.21 82.8 31.7 6.8 4.32 81.2 5.6 31-2 52 0.43 4 0.86 9.7 141 2394,88 37
12 12 29.20 83.2 33.1 6.7 3.69 80.8 5.7 31-1 57 0.79 4 0.85 8.5 152 2403,44 37
13 13 29.64 83.4 33.4 6.7 3.56 80.7 5.5 31-2 31 0.25 3 0.86 8.0 156 2432,80 37
14 14 29.70 82.8 32.7 6.6 4.21 83.3 6.8 21-1 17 0.20 2 0.85 8.5 147 2427,29 37
15 15 29.22 82.4 32.5 6.6 4.09 80.1 8.3 21-1 56 0.71 4 0.85 9.8 143 2304,15 37
16 16 30.46 83.7 33.9 6.6 4.03 80.8 6.0 31-2 56 0.55 4 0.85 7.3 156 2451,48 38
17 17 29.51 83.4 32.6 6.5 3.93 83.7 6.3 21-1 26 0.58 4 0.85 8.1 152 2439,06 37
18 18 30.26 83.5 33.4 6.8 4.45 83.5 5.5 31-1 50 0.62 4 0.86 7.0 151 2491,62 38
19 19 30.85 84.0 33.2 6.8 4.33 83.2 6.3 21-1 29 0.37 4 0.86 7.0 155 2490,59 39
Máximo 31.29 84.0 33.9 6.9 4.56 83.8 8.3 --- 57 0.79 9.8 39

Mínimo 29.20 82.4 31.4 6.5 3.56 80.1 5.5 --- 10 0.12 7.0 37

Média 30.33 83.5 33.0 6.7 4.18 82.5 6.7 --- 29 0.37 0.86 7.9 152 2425,01 38

D. Padrão 0.78 0.6 0.7 0.1 0.30 1.3 0.7 --- 16 0.19 0 0
C.V 2.59 0.7 2.1 1.7 7.09 1.6 10.6 --- 54 50.98 0 0

Total de fardos: 19
 UHML - Comprimento
UHML Polegada/ UHML
Cód.
Polegada Decimal Milímetros
Universal
(pol) (mm)
<13/16 – 0,79+curta 20,1+curta 24
13/16 – 0,80–0,85 20,2–21,6 26
7/8 – 0,86–0,89 21,7–22,6 28
29/32 – 0,90–0,92 22,7–23,4 29
15/16 – 0,93–0,95 23,5–24,1 30
31/32 – 0,96–0,98 24,2–24,9 31
1 – 0,99–1,01 25,0–25,7 32
1.1/32 – 1,02–1,04 25,8–26,4 33
1.1/16 – 1,05–1,07 26,5–27,3 34
1.3/32 – 1,08–1,10 27,4–27,9 35
1.1/8 – 1,11–1,13 28,0–28,7 36
1.5/32 – 1,14–1,17 28,8–29,7 37
1.3/16 – 1,18–1,20 29,8–30,5 38
1.7/32 – 1,21–1,23 30,6–31,2 39
 Str – Resistência
É a força, em gramas, requerida para romper um
feixe de fibras de um tex.

Resistência da Fibra Resistência de HVI (g/tex)

Muito Resistente >31
Resistente 29 – 30
Média 26 – 28
Intermediária 24 – 25
Fraca <23
 Mic - Micronaire
É o índice determinado pelo complexo entre
finura/maturidade da fibra.
Micronaire (Ug/pol) Categoria
<3,0 Muito Fina
3,0-3,9 Fina
4,0-4,9 Média
5,0-5,9 Grossa
>5,9 Muito grossa
Baixo índice Micronaire:
- caso não estejam maduras, podem partir-se causando NEPS nos fios e
tecidos;
- caso maduras, serão fortes, verdadeiramente finas e muito desejadas.
Alto índice de Micronaire
- limitam a titulação dos fios a serem fabricados.
 SFI – Índice de Fibras
Curtas

É a proporção em percentagem de fibras

curtas com comprimento inferior a 12,7mm
ou 0,50’’.
SFI% Categorias
<6,0 Muito Baixa
6,1-9,9 Baixa
10,0-13,9 Média
14,0-16,9 Alta
>17,0 Muito Alta
 UI - Uniformidade

Representa a uniformidade de distribuição

dos comprimentos medidos.

UI% Categorias
<76,9% Muito Irregular
77,0-79,9% Irregular
80,0-82,9% Média
83,0-85,9% Uniforme
>86% Muito Uniforme
 Seed Coat Neps - SCN
 casca do caroço de algodão presente na fibra após
beneficiamento;
 perda aumentada e diminuição da produtividade no processo
de fiação – doméstico e exportação;
 proveniente de algumas variedades de algodão;
 deságio.
 Ágios/Deságios Fibra
 ANEA (Valores: pontos/lb (US$))
P a drõ e s Univ e rs a is ( Univ e rs a l S t a nda rds ) - S e t e m bro / 2 0 12
T IP O S B R A N C O S / ( WH IT E G R A D E S ) F o lha : 1& 2 3 4 5 6 7
C o r B o a M é dia / ( G o o d M iddling) 11 n n n n n n
C o r E s t rit a m e nt e M é dia / ( S t ric t M iddling) 21 200 15 0 n n n n
C o r M é dia / ( M iddling) 31 10 0 50 B ase n n n
C o r E s t rit a m e nt e A ba ixo da M é dia / ( S t ric t Lo w M iddling) 41 n - 12 5 - 17 5 -275 n n
C o r A ba ixo da M é dia / ( Lo w M iddling) 51 n n -425 -475 -575 n
C o r E s t rit a m e nt e B o a C o m um / ( S t ric t G o o d O rdina ry) 61 n n -675 -725 -875 n
C o r B o a C o m um / ( G o o d O rdina ry) 71 n n n n n n
A ba ixo de P a drã o / ( B e lo w G ra de ) 81 n n n n n n

C o r/ ( C o lo r) < SLM SLM M ID

1- B ranco ( Whit e) 0 0 0
2- Ligeirament e C reme ( Light Spo t ) - 100 - 100 - 150
3- C reme ( Spo t t ed) - 400 - 400 - 500

M ic ro na ire R e s is t e nc ia / ( S t re ngt h) ( g/ t e x) C o m prim e nt o / ( S t a ple ) ( po l)

5 .3 < n >2 1,0 - 1,0 0 0
M ID S LM
5 .0 / 5 .2 -450 2 1.0 / 2 2 .9 -600
3 .5 / 4 .9 B ase 2 3 .0 / 2 4 .9 -400 >1.1/ 8 " 50 0
3 .3 / 3 .4 -600 2 5 .0 / 2 6 .9 -200 1.3 / 3 2 " B ase 0
3 .0 / 3 .2 -950 2 7 .0 / 2 9 ,9 B ase
1.1/ 16 " -350 -250
2 .7 / 2 .9 - 1,5 0 0 3 0 / 3 1,9 50
2 .5 / 2 .6 - 2 ,2 5 0 >3 2 10 0 1.1/ 3 2 " -500 -400
>2 .4 n
 Ágios/Deságios Fibra
Deságio – 100 pontos Ágio – 150 pontos
100 pontos = US$0,0100 150 pontos = US$0,0150

US$0,0100 x 33,069 = US$0,33/@ US$0,0150 x 33,069 = US$0,496/@

120@/ha x US$0,496 =
120@/ha x US$0,33 = US$39,28/ha US$59,52/ha

US$39,28/ha x 5000ha = US$59,52/ha x 5000ha =

US$198.414,00 US$297.621,00

US$198.414,00 x R$3,29/US$ = US$297.621,00 x R$3,29/US$ =

R$652.782,06 R$979.173,09
OBRIGADO
Introdução e Manejo
Algodão
Rinaldo H. G. P. Silva
Gerente Técnico
(77) 9 9925-9514
rinaldo@jhcotton.com.br
www.jhsementes.com.br