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MANEJO DE PULGÃO NA CULTURA DO MILHO

Por Juliano Silva


Pulgão (Rhopalosiphum maidis)
• O pulgão-do-milho, Rhopalosiphum maidis, possui corpo alongado de coloração
amarelo-esverdeada ou azul-esverdeada, com manchas negras na área ao redor dos
• Lepd
sifúnculos; tamanho variando de 0,9 a 2,6 mm de comprimento;
• O pulgão-do-milho é um inseto sugador encontrado em colônias formadas por adultos e
ninfas. Os adultos, que podem ser ápteros (sem asas) ou alados (com asas), são
sempre fêmeas e se reproduzem de forma assexuada (partenogênese);
• Ciclo biológico (Temperatura ótima entre 18 °C e 24°C): 20 dias
• Período ninfal: 4 dias
• Período reprodutivo: 12 dias
• Longevidade: 16 dias
• Número médio de ninfas/fêmeas: 72
• Condições favoráveis ao crescimento populacional: clima quente e seco. Condições de
estiagem, combinada com altas temperaturas, beneficiam o rápido desenvolvimento e a
dispersão deste inseto, que ao colonizar lavouras novas não é percebido pelos
agricultores. O déficit hídrico favorece os insetos por meio do aumento da concentração
de nutrientes na seiva e maior disponibilidade de aminoácidos livres, permitindo uma
dieta mais rica e apropriada para sua multiplicação. No campo, observa-se que o
aumento na população de indivíduos está correlacionado diretamente com o
desenvolvimento da cultura (estádios fenológicos), sendo máximo no florescimento, a
partir do qual os insetos têm elevada mortandade pela maior exposição ao sol e a
inimigos naturais.
• Entre os danos ocasionados por Pulgão (Rhopalosiphum maidis) estão:
• Morte de plantas;
• Perfilhamento de espigas;
• Espigas com granação deficiente;
• Redução na taxa fotossintética e problemas de polinização, devido a Fumagina
(Fungo residual emitido pelo Pulgão)
• Transmissão do Potyvirus (Mosaico Comum);
• Encurtamento de entrenós;
• Os maiores danos são observados quando a infestação de pulgões ocorre na fase
inicial de desenvolvimento vegetativo da cultura, com estimativas de perdas que podem
alcançar até 60% da produção. A redução na produtividade ainda precisa ser melhor
estudada, entretanto, admite-se que é uma resposta fisiológica da planta, associada à
interação dos pulgões aos seguintes fatores: a) viroses transmitidas; b) altas
populações de pulgões; c) estresse hídrico.
• PRAGAS E RECOMENDAÇÕES BAYER NA CULTURA DO MILHO
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Manejo de pulgões na cultura do milho
• O monitoramento da população de pulgões deve ser realizado semanalmente durante a
fase vegetativa da cultura, a partir de V4 até o início da fase reprodutiva, examinando-
se aleatoriamente 100 plantas/talhão em grupos de 20 plantas. Sendo, V4 a V10 –
controle químico quando >10% das plantas tiverem presença de população ativa de
pulgões e de V10 até pendoamento, quando 20% das plantas amostradas tiverem em
média 100 ou mais pulgões;

Momento crítico,
monitoramento e
controle, quando
necessário.

Manejo Inteligente de Percevejos


• Escolha por híbridos com maior tolerância;

OBS:A partir do pendoamento não se recomenda o controle por inseticidas, já que o controle
natural é eficiente na morte dos insetos. Além disso, os possíveis benefícios sobre a virose
não serão mais efetivos, considerando incidência da doença ainda no início do ataque
Inseticidas a base de Neonicotinoides

300 ml/60.000 sem.


ou
TSI – Diamida

V0 Emergência VE V1 V3 V4 V5 V6 V7 VT R1 R2 R3

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PRAGAS E RECOMENDAÇÕES CTB
BAYER NA CULTURA DO MILHO
2020 /// Agosto 2019

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