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Dezembro/2021

Boletim
Agronômico

DO MILHO NO BRASIL
PRINCIPAIS DOENÇAS
///////////////////

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Caracterização das
principais doenças da
cultura do milho no Brasil
1. Introdução
A Cultura do milho (Zea maydis L.) é Embora a influência ambiental
uma das mais importantes da agricultura tenha um papel importante no
brasileira. A forte demanda deste produto desenvolvimento das doenças do
para produção de proteína animal no milho, os agricultores e técnicos
mercado interno, bem como, o volume podem manipular parte do
crescente de exportação, vem atraindo ambiente através da intervenção
cada vez mais o produtor brasileiro a nas práticas de manejo, na correta
aumentar a área cultivada. O aumento de identificação e conhecimento das
produtividade, seja através da genética, doenças presentes bem como na
biotecnologias e manejos aprimorados, tomada de decisão de controle das
vem aumentando ano a ano tanto na enfermidades que afetam a cultura
primeira safra quanto na segunda. do milho.

Devido a extrema diversidade de Portanto, este conteúdo visa auxiliar


sistemas de produção imposta à os profissionais envolvidos com a
cultura do milho no Brasil, aliado ao seu cultura do milho no conhecimento,
cultivo sucessivo e a várias épocas de identificação e manejo das doenças
semeadura, a cultura permanece no do milho.
campo durante praticamente o ano todo.
Isso acarreta uma produção permanente
de inóculo dos mais diversos patógenos
que afetam a cultura, causando morte
de plântulas e podridões de sementes,
podridões de raízes, doenças foliares,
podridões de colmo e de espigas.

01
2. Comportamento geral das
doenças e fenologia do milho

Figura 01 – Fenologia e período de infecção e latência das doenças do milho. Fonte: MD Bayer

De forma geral as doenças do milho infectam a planta cedo, já partir da germinação, e


a maioria delas permanece invisível (assintomática) por um tempo, ou com pequenos e
poucos sinais. É o período de Infecção e Latência, considerado crítico por sua importância
no manejo das doenças. O aumento da severidade, por sua vez, poderá ocorrer em
diferentes estágios da cultura a depender da espécie do patógeno, condições ambientais
e sensibilidade do híbrido. Conhecer o período de infecção e latência de cada doença e
saber identificá-las no início do desenvolvimento, são aspectos fundamentais para definir
a melhor estratégia de manejo.

Figura 02 – Período de incidência das principais doenças X fenologia do milho. Fonte: MD Bayer

02
3. Principais doenças do milho
3.1 Germinação de sementes e emergência de plântulas

Estas doenças caracterizam-se por atacar sementes e plântulas de milho causando


diminuição na população de plantas, podridões radiculares, plantas com baixo vigor
e subdesenvolvidas. Sementes de má qualidade física, fisiologia e sanitária, umidade
excessiva e temperaturas baixas do solo, presença de fungos no solo e monocultura
de milho são os principais fatores de predisposição para estas doenças.

3.1.1 Deterioração das sementes

Doenças que atacam as sementes causando a sua deterioração podem estar


associadas a fungos, geralmente quando as sementes se apresentam mofadas, ou
a bactérias, geralmente quando as sementes apresentam podridão mole.
Os fungos transportados pela semente e os habitantes do solo são os principais
responsáveis pela deterioração da semente. O fungo Fusarium verticillioides é o
patógeno mais frequente em sementes; outros fungos são Aspergilus, Fusarium
graminearum, Penicillium, Stenocarpela maydis e Sternocarpela macrospora.

Figura 03 – Fusariose em sementes de milho. Figura 04 – Aspergillus em sementes de milho.


Fonte: Ricardo Trezzi Casa Fonte: Google

03
3.1.2 Morte de plântulas

A morte de plântulas pode ocorrer em pré ou pós-emergência. Os sintomas comuns


são do tipo podridão mole, verificados em pré-emergência quando a semeadura é
realizada profundamente e em solo úmido e frio. Os sintomas em pós-emergência
caracterizam-se pela murcha da plântula, visualizado pela descoloração das folhas
que precedem a morte.
Os principais fungos envolvidos com a morte de plântulas são habitantes do solo,
como Fusarium (figura 5) e Pythium (figura 6).

Figura 05 – Fusariose em plântulas de milho. Figura 06 – Pythium em plântulas de milho.


Fonte: Ricardo Trezzi Casa Fonte: Ricardo Trezzi Casa

Integrar um conjunto de práticas é necessário para o manejo dessas doenças. As


principais medidas estão descritas na figura 7, destacando-se o uso de sementes
sadias, a rotação de culturas e evitar solos frios e úmidos.

Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 07 – Medidas de controle

04
3.2 Doenças foliares 3.2.1 Ferrugem comum – Puccinia
sorghi
As doenças foliares (destacadamente
as Ferrugens e as Manchas) reduzem Amplamente disseminada pelas
o potencial produtivo da planta de três regiões produtoras de milho do Brasil,
formas simultâneas: primeiro - pela é encontrada com maior frequência na
destruição do tecido foliar, impedindo a região sul devido as condições mais
fotossíntese e a consequente produção amenas de temperatura, porém com
de foto-assimilados; segundo - pelo baixa severidade na maioria das safras.
consumo direto dos foto-assimilados Os sintomas manifestam-se com maior
das folhas; e terceiro - pelo desvio da frequência sobre a superfície das folhas,
energia da planta que passa a ser usada geralmente do baixeiro. São sintomas
para a defesa contra a enfermidade do tipo pústulas circulares a alongadas,
e não mais para a produção. Dessa pulverulentas que rompem a epiderme
forma podem causar a morte precoce da folha. Em ataques severos as pústulas
das plantas e favorecer a predisposição agrupadas podem levar a necrose
para doenças de colmo, culminando em do tecido foliar. A infecção da nervura
menor quantidade, peso e qualidade principal pode levar à quebra da folha
de grãos. (figuras 8 e 9).

Figura 08 – Puccinia sorghi. Figura 09 – Puccinia sorghi. agrupamento


Fonte: Ricardo Trezzi Casa de pústulas. Fonte: Ricardo Trezzi Casa

O patógeno sobrevive no período de entre safras em plantas voluntárias de milho,


sorgo e trevo silvestre (Oxalis sp.). A disseminação ocorre através do vento em
longas distâncias. O processo de infecção é favorecido por temperaturas entre
15 e 23ºC, molhamento contínuo e umidade relativa do ar acima de 90% (figura
10).

05
Baixa Severidade Média Severidade Alta Severidade

Figura 10 – Condições de desenvolvimento da doença.


Fonte: Fundação ABC

Entre as medidas de controle (figura 11), destaca-se a alta eficácia de controle


através do uso de fungicidas recomendados.

Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 11 – Medidas de controle

3.2.2 Ferrugem polissora – Puccinia polysora

Esta doença ocorre em todas as regiões do Brasil e tem um elevado potencial de


dano, podendo, em situações de epidemia precoce e severa, reduzir em até 45% a
produtividade. As epidemias podem ocorrer em todas as fases da cultura.

Os sintomas se manifestam na forma de numerosas pústulas circulares, pequenas,


que podem medir de 0,2 a 2,0 mm de diâmetro (figuras 12 e 13). As pústulas são
formadas mais facilmente na face superior do limbo foliar, sendo que em híbridos
suscetíveis pode também haver o desenvolvimento de pústulas nas bainhas das
folhas e no pendão.

06
Figura 12 – Alta severidade de P. polysora. Figura 13 – Detalhe das pústulas de
Fonte: Google P. polysora. Fonte: Elevagro.com

O inóculo do fungo é constituído por uredosporos produzidos em plantas voluntárias


e cultivadas de milho. A disseminação dos uredosporos ocorre pelo vento a longas
distâncias. A Ferrugem polissora é favorecida por ambiente com temperaturas de
25 a 30 ºC e alta umidade relativa (figura 14).

Baixa Severidade Média Severidade Alta Severidade

Figura 14 – Condições de desenvolvimento da doença. Fonte: Fundação ABC

Dentro do manejo integrado de práticas para controle desta doença destacam-se


a alta eficácia do uso de fungicidas recomendados, assim como a resistência ou
tolerância genética (figura 15).

07
Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 15 – Medidas de controle

3.2.3 Ferrugem branca ou tropical – Physopella zeae

Encontrada frequentemente na região central do Brasil, vem ganhando


importância econômica. Assim como as demais ferrugens, pode ocorrer em
qualquer fase da cultura.

As pústulas são brancas a amarelas, ocorrendo em pequenos grupos, paralelamente


às nervuras. A maioria mede de 0,3 a 1,0 mm de comprimento, sobre os dois
lados da folha e cobertas pela epiderme, exceto num pequeno poro ou fenda
central. As pústulas, mais tarde, apresentam alteração de cor, agrupando-se em
manchas necróticas de coloração pardo escura (figuras 16 e 17).

Figura 16 – Pústulas brancas no início do Figura 17 – Agrupamento das pústulas.


desenvolvimento Fonte: Google Fonte: MD Bayer

08
O ciclo de vida do agente causal da ferrugem tropical é semelhante ao descrito para
ferrugem comum. A doença é favorecida por calor e clima úmido, predominante em
locais de baixa altitude (figura 18).

Baixa Severidade Média Severidade Alta Severidade

Figura 18 – Medidas de controle

Quanto às práticas integradas de controle, destacam-se a resitência genética e o


uso de fungicidas recomendados (figura 19).

Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 19 – Medidas de controle

10
3.2.4 Helmintosporiose comum – Excerohilum turcicum

A helmintosporiose (Escerohilum turcicum) (Ht) é uma das doenças mais antigas e


importantes relacionadas à cultura do milho no Brasil, causando perdas de produção
principalmente em regiões onde predominam temperaturas noturnas moderadas e
períodos intermitentes com dias nublados.

Os sintomas iniciais surgem nas folhas inferiores como lesões foliares de formato elíptico
e alongado, variando o comprimento de 2,5 a 15 cm, predominante na cor ciza, as
vezes verde-acinzentadas ou pardas. Em infecções severas, o número de lesões por
folha aumenta, podendo levar a morte prematura da planta (figuras 20 e 21).

Figura 20 – Mancha de Helmintosporiose Figura 21 – Mancha de Helmintosporiose


comum Fonte: MD Bayer comum Fonte: MD Bayer

As principais fontes de inóculo são sementes e restos culturais infectados. Os conídios


produzidos na planta são disseminados pelo vento e por respingos de chuva. A infecção
ocorre com temperaturas na faixa de 20 ºC e com 8 horas de molhamento, já na fase
inicial do desenvolvimento da cultura. Os sinais da doença podem ser visíveis na folha
nos estádios de V4 em diante.

Temperaturas entre 15 e 25 ºC com molhamento e umidade relativa do ar acima de


90% e dias nublados favorecem o desenvolvimento da doença (figura 22).

11
Baixa Severidade Média Severidade Alta Severidade

Figura 22 – Condições de desenvolvimento


da doença. Fonte: Fundação ABC

As estratégias de controlese concentram-se no uso de híbridos resistentes, rotação


de culturas, aplicação de fungicidas nos órgãos aéreos e adubação equilibrada de
Nitrogênio (N) e Potássio (K) (figura 23).

Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 23 – Medidas de controle

12
3.2.5 Helmintosporiose maidis – Bipolaris maydis (Helintosporium maydis)

Essa doença possui duas raças fisiológicas: a raça O (a mais antiga e não tão destrutiva)
e a raça T altamente destrutiva e específica para híbridos com citoplasma T ou P (pouco
usuais atualmente). Embora em baixa severidade, a raça O desta doença tem sido
observada frequentemente nas diversas regiões produtoras de milho do país, porém
com baixo nível de dano ao potencial produtivo da cultura.

Os sintomas nas folhas manifestam-se na forma de lesões alongadas entre as


nervuras, quase retangulares, de coloração parda, podendo apresentar bordo amarelo
a arroxeado, podendo variar de acordo com a linhagem do milho e a raça do patógeno
(figuras 24 e 25).

Figura 24 – Bipolaris maydis. Fonte: Ricardo Figura 25 – Maior severidade de Bipolaris


Trezzi Casa maydis. Fonte: Ricardo Trezzi Casa

O fungo sobrevive na forma de micélio e de esporos nos restos culturais. Os isolados da


raça T sobrevivem também nas sementes. Os conídios produzidos nos restos culturais
são transportados pelo vento e respingos de chuva até as plantas.

As condições de temperaturas entre 25 e 30 ºC favorecem o desenvolvimento da


doença (figura 26), que infecta a planta tanto na fase vegetativa quanto reprodutiva.

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Baixa Severidade Média Severidade Alta Severidade

Figura 26 – Condições de desenvolvimento


da doença. Fonte: Fundação ABC

As principais medidas de controle para este patógeno são resistência genética, rotação
de culturas e aplicação de fungicidas e uso de sementes sadias (figura 27).

Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 27 – Medidas de controle

3.2.6 Cercosporiose – Cercospora zeae-maydis

Normalmente esta doença está presente em todas as regiões produtoras de milho do


Brasil, mas é nas regiões de maior altitude que pode ocorrer com maior severidade.

Os primeiros sintomas nas folhas inferiores são pequenas manchas amareladas de


tecido necrótico de 1 a 3 mm de comprimento e de forma retangular. Durante seu
desenvolvimento, mantém a forma retangular perfeitamente paralela às nervuras da
folha, atingindo 2 a 4 mm de largura por 1 a 7 cm de comprimento, podendo duas ou
mais lesões parecerem uma única lesão (figuras 28 e 29).

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Figura 28 – Mancha de cercospora. Figura 29– lesões agrupadas
Fonte: MD Bayer Fonte: Ricardo Trezzi Casa

O milho é citado como o único hospedeiro. Restos culturais infectados são a principal
fonte de inóculo. Os conídios do fungo são transportados pelo vento a partir desta
fonte de inóculo. A infecção se inicia pelas folhas inferiores. Temperaturas entre 25 e
30 ºC e umidade relativa alta com molhamento frequente são condições ideais para o
desenvolvimento da doença (figura 30).

Baixa Severidade Média Severidade Alta Severidade

Figura 30 – Condições de desenvolvimento da doença. Fonte: Fundação ABC

As medidas de controle mais eficazes são: a rotação de culturas, uso de fungicidas


recomendados, resistência genética e adubação equilibrada entre Nitrogênio (N) e
Potássio (K) (figura 31).

Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 31 – Medidas de controle

15
3.2.7 Mancha branca – Phaeosphaeria maydis e Pantoea ananas

Encontra-se bem distribuída nas regiões produtoras de milho e os danos em


produtividade variam de acordo com as condições ambientais (água livre na superfície
foliar) e o estádio da cultura que ocorre a infecção.

As lesões iniciais apresentam aspectos encharcado, tornando-se necróticas, com


coloração palha ou esbranquiçada, de formato circular à oval, com tamanho variando
de 0,3 a 2 cm de diâmetro. Em ataques severos pode ocorrer a coalescência das
lesões, matando parcial ou totalmente a folha (figuras 32 e 33).

Figura 32 – Quatro fases distintas da doença. Figura 33 – Coalescência das lesões.


Fonte: Google Fonte: MD Bayer

São mencionados dois agentes causais: o fungo Phaeosphaeria maydis (anamorfo


Phyllosticta maydis) e a bactéria Pantoea ananatis. Nas lesões iniciais o agente
etiológico predominante é a bactéria. No tecido necrosado há predominância do fungo.
Semelhante a outros patógenos necrotróficos, o fungo sobrevive nos restos culturais.
Seu desenvolvimento é favorecido por ambientes com temperatura entre 25 e 30 ºC e
com molhamento frequente (figura 34).

Baixa Severidade Média Severidade Alta Severidade

Figura 34 – Condições de desenvolvimento


da doença. Fonte: Fundação ABC

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As medidas mais eficientes de controle são resistência genética utilização de fungicidas
e ajuste da época de semeadura , (figura 35).

Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 36 – Medidas de controle

3.2.8 Mancha de macrospora – Stenocarpella macrospora

É encontrada nas diversas regiões produtoras de milho no Brasil e tem ocorrido com
maior frequência em áreas de monocultura.

As lesões são elípticas a alongadas de cor amarelo a arroxeada, estendendo-se


no sentido do comprimento da folha. No centro da lesão é encontrado o ponto de
infecção na forma de um anel concêntrico de cor escura (principal diferença para as
lesões do (E. turcicum). Sobre o tecido necrosado são observados pontos negros,
subepidérmicos, isolados ou agrupados, constituído de cirros longos, liberando os
picnídios do fungo (figuras 36 e 37).

Figura 36 – Detalhe do centro da lesão fonte: Figura 37 – Alta severidade Fonte:


Ricardo Trezzi Casa Ricardo Trezzi Casa

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O milho é relatado como o único hospedeiro. A semente infectada é responsável
pela sua introdução em novas áreas de cultivo. Os restos culturais infectados são a
principal fonte de inóculo primário em áreas de monocultura. Na palha o fungo forma
picnídios, onde produz e libera cirros de conídios que constituem o inóculo primário
para as plantas do novo cultivo. O vento e os respingos de água são os principais
agentes disseminadores.

As condições ambientais que favorecem o desenvolvimento do patógeno são:


temperatura entre 25 e 30 ºC, umidade relativa acima de 90% (figura 38) e molhamento
frequente.

Baixa Severidade Média Severidade Alta Severidade

Figura 38 – Condições de desenvolvimento da doença.


Fonte: Fundação ABC

A estratégia de controle desta doença está fundamentada na rotação de culturas


adubação equilibrada de Nitrogênio (N) e Potássio (K), uso de sementes sadias,
tratamento de sementes e uso de fungicidas foliares. A proteção da folha da espiga
com controle químico reduz significativamente a infecção do fungo na espiga, reduzindo
consequentemente a incidência de grãos ardidos (diplódia).

Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 39 - Medidas de controle

18
3.3 Doenças de colmo

Apesar da grande variação de incidência e severidade, as podridões de colmo


ocorrem todo o ano em todas as regiões produtoras de milho do país. Quando a
severidade é alta, as perdas de produção são igualmente elevadas. Nos últimos anos
os relatos de incidência e severidade tem aumentado principalmente em regiões de
monocultura de milho.

Via de regra são consideradas doenças oportunistas. Por preferirem infectar tecidos
debilitados, com menor vitalidade, sua maior incidência está comumente atrelada
a ambientes em que a planta foi submetida a períodos ou condições de estresse
(temperatura, água, luz, nutrição, compactação de solo etc.). Basicamente os danos
por podridão de colmo podem ocorrer de duas maneiras. A primeira é pela morte
prematura das plantas, que não completam o enchimento de grãos adequadamente
produzindo espigas pequenas e grãos leves. A segunda é pelo enfraquecimento dos
tecidos da base do colmo causando o quebramento, dificultando assim a colheita.
Geralmente mais de um patógeno está envolvido no processo de podridão de colmo.
Entretanto a diagnose é feita baseada nos sinais característicos de patógeno.

3.3.1 Antracnose – Colletotrichum graminicola

Amplamente disseminada pelas regiões produtoras de milho no Brasil é encontrada


com maior frequência no milho de segunda safra.

Os sintomas são visíveis nas plantas a partir da maturação fisiológica. Externamente


os colmos apresentam áreas ou placas escuras, negras de aspecto brilhante,
inicialmente desenvolvidas nos nós e progredindo para os entrenós, na forma de
manchas estreitas e alongadas (figuras 40 e 41). Em algumas situações há quebra
do colmo, seguido de acamamento, e até morte prematura da planta. Os feixes
vasculares apresentam-se desintegrados e escuros.

Figura 40 – Sinais do fungo no exterior do Figura 41 – Sinais do fungo no interior do


colmo. Fonte: Ricardo Trezzi Casa colmo. Fonte: Ricardo Trezzi Casa

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O fungo sobrevive nos restos culturais e na semente de milho. A principal fonte
de inóculo primário são os conídios produzidos nos restos culturais do milho e
gramíneas de inverno. O fungo é disseminado por respingos de água a partir da
palha infectada até a base das plantas quando o milho é conduzido em sistema de
monocultura ou em sucessão a gramíneas hospedeiras do patógeno.

Condições de alta umidade e molhamento longo, temperaturas moderadas e


longos períodos nublado favorecem o desenvolvimento do patógeno (figura 42).
Períodos secos antes da floração e chuvosos após também predispõem as plantas
ao ataque da doença.

Baixa Severidade Média Severidade Alta Severidade

Figura 42 – Condições de desenvolvimento da doença.


Fonte: Fundação ABC

As medidas de controle são principalmente o uso de híbridos resistentes ou


tolerantes, uso de sementes sadias, rotação de culturas e evitar sucessão sobre
gramíneas (figura 43).

Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 43 – Medidas de controle

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3.3.2 Diplodia – Sternocarpella macrospora e S. maydis

Esta doença também é facilmente encontrada nas regiões produtoras de milho do


país. Sua incidência e severidade estão muito ligadas às condições ambientais e a
suscetibilidade dos híbridos.

Algumas semanas após a polinização é possível observar sintomas secundários


como folhas murchas e alterações na coloração externa do colmo. O primeiro e
os segundo entrenó acima do solo apresentam lesões externas escuras, de forma
localizada, iniciando no nó (figuras 44 e 45). Os tecidos internos dos entrenós tornam-
se marrons e a medula se desintegra, permanecendo intactos os feixes vasculares,
que ficam recobertos com numerosas pontuações negras (picnídios) (figura 46).

A diagnose pode ser confirmada com a presença de picnídios agrupados próximos


as lesões dos nós no estádio da maturação fisiológica.

Figura 44 e 45 – Sinais do fungo no exterior e Figura 46 – Feixes vasculares intactos.


interior do colmo. Fonte: Ricardo Trezzi Casa Fonte: MD Bayer

Os fungos sobrevivem nas sementes de milho e nos restos culturais infectados que
permanecem na lavoura após a colheita. Quando predomina temperatura acima
dos 25 ºC e clima úmido (figura 47), os esporos são liberados dos picnídios na forma
de cirro, que são transportados pelos respingos de água e vento até a base dos
colmos, axilas foliares e base da espiga.

Períodos secos antes da floração e chuvosos após também predispõem as plantas.


Solos com deficiência de Potássio (K) favorecem o desenvolvimento do fungo.

21
Baixa Severidade Média Severidade Alta Severidade

Figura 47 – Condições de desenvolvimento da doença.


Fonte: Fundação ABC

O controle integrado tem preconizado a rotação de culturas, uso de tratamento


de sementes, equilíbrio nutricional de Nitrogênio (N) e Potássio (K), e resistência
genética (figura 48).

Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 48 – Medidas de controle

3.3.3 Fusariose – Fusarium verticillioides

Este tipo de podridão de colmo predomina nas regiões quentes, no entanto pode
ser encontrada em toda a região sul do Brasil. Várias espécies de Fusarium podem
ser encontradas parasitando as plantas de milho e restos culturais, porém no Brasil
a espécie predominante é a F. verticillioides.

Os primeiros sintomas ocorrem logo após a polinização e aumentam próximo a


maturação fisiológica.

22
As plantas infectadas apresentam base externa do colmo de cor parda. A medula
de cor branco-rosada a rosa salmão. Na parte externa do tecido afetado, devido
a esporulação do fungo, visualiza-se massa de esporos de cor rosa-salmão. O
apodrecimento ocorre nos entrenós inferiores e sistema radicular, podendo levar ao
tombamento da planta, quebra do colmo e a morte prematura (figuras 49, 50 e 51).
O fungo sobrevive no solo, em restos culturais e em sementes de milho. As sementes
são o principal agente de disseminação a longas distâncias. O micélio do fungo das
sementes infectadas cresce e é transmitido para as raízes e base da planta. O inóculo
nos restos culturais é disseminado por respingos e vento, sendo depositados nas
bainhas onde infectam os nós.

Figura 49 e 50 – Sinais do fungo no exterior e Figura 51 – Cor característica do fungo.


interior do colmo. Fonte: Ricardo Trezzi Casa Fonte: Agrolink

Temperaturas altas, umidade excessiva, períodos prolongados de dias nublados,


déficit hídrico na floração e excesso de água após a floração favorecem o
desenvolvimento do fungo (figura 52).

Baixa Severidade Média Severidade Alta Severidade

Figura 52 – Condições de desenvolvimento da doença.


Fonte: Fundação ABC

23
As estratégias mais eficazes para o controle são: uso de sementes sadias, tratamento
de sementes com fungicidas específicos, rotação de culturas e tolerância genética
(figura 53).

Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 53 – Medidas de controle

3.3.4 Giberela – Gibberella zeae (Fusarium graminearum)

Esta doença é encontrada com mais frequência na região sul do Brasil. Os danos
são maiores em anos de alta precipitação pluvial e em lavouras conduzidas sobre
restos de culturas de inverno.

A base do colmo torna-se de cor palha. os tecidos internos desintegram-se deixando


somente os feixes vasculares intactos, porém soltos, de cor rosa-avermelhada com
a colonização do fungo. Apresenta a formação de crostas de peritécios sobre o
tecido afetado (figuras 54 e 55).

A podridão de giberela é diferenciada das demais pela cor rosa-avermelhada e pela


presença dos peritécios sobre o tecido afetado.

Os sintomas secundários são semelhantes aos sintomas das demais podridões de


colmo: plantas murchas, alteração da cor das folhas, morte prematura e quebramento
do colmo.

O fungo sobrevive nos restos culturais e nas sementes de milho. Os restos culturais
de gramíneas cultivadas, nativas e plantas invasoras hospedam o fungo. O principal
inóculo responsável pela infecção constitui-se em ascósporos liberados de peritécios
formados nos restos culturais que são transportados pelo vento. A infecção,
normalmente, ocorre após a polinização, desenvolvendo-se a partir do ponto de
inserção das folhas nos nós ou ao redor das raízes.

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Figura 54 – Sinais característicos do fungo no Figura 55 – Detalhes dos peritécios do
interior do colmo. Fonte: Ricardo Trezzi Casa fungo. Fonte: Ricardo Trezzi Casa

Temperaturas amenas, umidade excessiva, períodos prolongados de dias nublados,


déficit hídrico na prefloração e excesso de água após a floração favorecem o
desenvolvimento do fungo (figura 56).

Baixa Severidade Média Severidade Alta Severidade

Figura 56 – Condições de desenvolvimento da doença.


Fonte: Fundação ABC

Uso de híbridos tolerantes é a principal medida de controle. Sementes sadias,


tratamento de sementes com fungicida específico, rotação de culturas e manter o
equilíbrio nutricional são estratégias complementares. Na região sul do Brasil deve-
se evitar semeadura de milho sobre palha infectada de cereais de inverno (figura 57).

25
Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 57 – Medidas de controle

3.3.5 Macrofomina – Macrophomina phaseolina

No Brasil é encontrada com mais frequência no sorgo nas regiões centro e nordeste,
porém também sendo relatado seu aparecimento em milho.

Os sintomas são detectados nas plantas próximo a colheita, principalmente quando


essas sofrem estresse hídrico. As plantas infectadas apresentam descoloração
externa do colmo. Internamente, os tecidos da medula apresentam-se desintegrados,
com os feixes vasculares soltos e de coloração cinza com presença de pequenos
pontos negros, constituídos pelos micro-escleródios do fungo (figuras 58, 59 e 60).
O fungo é habitante do solo. Sobrevive no período de entre safra na forma de micro-
escleródios nos restos culturais e no solo.

Figura 58, 59 e 60 – Interior do colmo sadio e infectado, fungo no interior do colmo e


sinais do fungo no exterior do colmo, respectivamente Fonte: Ricardo Trezzi Casa

A infecção é favorecida por temperaturas próximo de 30 ºC e baixa umidade do solo


(estresse hídrico). O sorgo, soja e feijão são relatados como hospedeiros cultivados
no verão.

Como medidas de controle recomenda-se: equilíbrio nutricional e práticas que


evitem o estresse hídrico e compactação do solo (figura 61).

26
Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 61 – Medidas de controle

3.4 Doenças da espiga

As podridões de espigas também estão amplamente disseminadas nas regiões


produtoras de milho no Brasil, cuja incidência e severidade vêm aumentando nos
últimos anos.

As podridões de espiga resultam no ataque direto dos patógenos sobre os


grãos, que posteriormente podem exibir os sintomas da colonização. Os grãos
colonizados são denominados de grãos ardidos.

Além da redução de produtividade, o maior dano relacionados a podridões de


espiga é a redução da qualidade e valor econômico dos grãos.

Muitos fungos causadores das podridões de espiga produzem micotoxinas que


são nocivas aos animais.

3.4.1 Diplodia – Stenocarpella macrospora e S. maydis

A doença está presente em todas as regiões de cultivo de milho no Brasil, porém é mais
significativa na região sul. É considerada a mais destrutiva das podridões de espiga.

Os sintomas iniciam na base da espiga, logo após a fecundação. As brácteas da


espiga tornam-se despigmentadas e de coloração parda-cinzenta a esbranquiçadas,
com palhas internas aderidas umas às outras ou aos grãos devido ao crescimento
do micélio do fungo. Espigas infectadas apresentam-se cinza a esbranquiçadas e
leves. Os picnídios negros do fungo podem formar-se no sabugo e grãos. Grãos
infectados apresentam cor cinza fosco. Em infecções severas visualiza-se o micélio
do fungo sobre o grão (figuras 62, 63 e 64).

O inóculo responsável pela infecção das espigas é produzido nos restos culturais
de milho e/ou no caso de S. macrospora, produzidos sobre as lesões foliares. Sob
clima úmido e quente ocorre a extrusão dos cirros de conídios dos picnídios que
são disseminados principalmente por respingos de água. Os picnídiosporos de S.
macrospora produzidos nas lesões foliares são transportados pela água até a bainha
foliar, germinam e iniciam a infecção da base da espiga.

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Figura 62 – Sinais característicos do fungo. Fonte: Ricardo Trezzi Casa. Figura 63 – Diferentes severidades
do fungo e espiga sadia. Fonte: MD Bayer. Figura 64 – Início da infestação. Fonte: Ricardo Trezzi Casa

O clima seco nos primeiros estádios de desenvolvimento, seguido de chuvas antes


da polinização favorecem a infecção da espiga. As espigas são mais suscetíveis
num período de 3 semanas após a polinização, com clima úmido e temperatura de
28 a 30 ºC (figura 65).

Baixa Severidade Média Severidade Alta Severidade

Figura 65 – Condições de desenvolvimento da doença.


Fonte: Fundação ABC

As medidas de controle recomendadas são: uso de híbridos tolerantes, sementes


sadias, tratamento de sementes com fungicida específico e rotação de culturas. O
controle químico da mancha de macrospora foliar reduz a infecção na espiga. Evitar
o excesso de irrigação durante a fertilização e início de formação do grão também
reduz a infecção do fungo na espiga (figura 66).

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Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 66 – Medidas de controle

3.4.2 Fusariose – Fusarium verticillioides

É considerada a doença mais comum das podridões de espiga e pode ser encontrada
em toda as regiões produtoras.

Devido ao apodrecimento parcial das espigas, os danos a produtividades desta


podridão são menores que os danos causados pela podridão de diplodia.
Os sintomas da doença podem ser observados na base da espiga, em grãos
isolados ou em grupo de grãos infectados. A distribuição destes grãos infectados
pode estar relacionada a infecção do fungo pelo canal dos estigmas ou associada
a injurias provocadas por lagartas, ou injurias mecânicas. Sobre os grãos infectados
pode-se verificar os sinais do fungo, na forma de micélios e esporos, de cor rosa-
salmão típico de F. verticillioides. Grãos infectados também podem apresentar estrias
esbranquiçadas no tegumento (figuras 67, 68 e 69).

As espigas são mais suscetíveis a esta doença 2 dias após a exposição dos estigmas
e menos suscetíveis até 40 dias depois.

Figura 67, 68 e 69 – Início da infecção da palha, alta severidade nos grãos e grãos infectados de forma
isolada, respectivamente Fonte: Ricardo Trezzi Casa

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O inóculo primário é encontrado nos restos culturais e nas sementes de milho. A
partir da semente infectada o fungo pode ser transmitido para o colmo. A infecção
da base da espiga pode ocorrer sistemicamente por meio do crescimento do micélio
do patógeno até atingir a espiga ou por inóculo depositado na bainha foliar, nesse
último, com o inóculo produzido nos restos culturais e disseminado por respingos,
vento e insetos. Injurias nos grãos provocadas por insetos predispõem à infecção.
Temperaturas em trono de 30 ºC e excesso de chuvas são condições ideais para
desenvolvimento do fungo (figura 70).

Baixa Severidade Média Severidade Alta Severidade

Figura 70 – Condições de desenvolvimento da doença.


Fonte: Fundação ABC

Estratégia de controle como uso de resistência genética, rotação de culturas,


sementes sadias tratamento de semente com fungicida específico, balanço
nutricional adequado e controle de insetos (figura 71).

Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 71 – Medidas de controle

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3.4.3 Giberela – Gibberella zeae (Fusarium graminearum)

Esta doença ocorre frequentemente na região sul do Brasil devido ao cultivo dos
cereais de inverno, que produzem grande quantidade de inóculo da doença. Esta
podridão causa significativa redução do valor nutritivo e na qualidade dos grãos, e
em híbridos suscetíveis podem ocorrer danos significativos a produtividade.

A doença se manifesta pela presença de um mofo rosado, iniciando na ponta da


espiga e progredindo em direção a base (figuras 72 e 73). Quando a infecção ocorre
cedo, a podridão pode tomar conta de toda a espiga. A palha pode ser colonizada e
cimentada à espiga com cor rosa avermelhado. A infecção de estigmas e espigas em
formação pode levar a deterioração total da espiga. Grãos severamente infectados
apresentam coloração rosa avermelhado dando origem a grãos ardidos.

Figura 72 e 73 – Infecção característica de giberela na ponta da espiga e em alta severidade infectando


boa parta da espiga pela base da mesma, respectivamente Fonte: Ricardo Trezzi Casa

A infecção dos grãos ocorre comumente com ascósporos e, menos frequente com
conídios depositados nos estigmas. Os ascósporos são produzidos nos peritécios
formados nos restos culturais dos inúmeros hospedeiros. Os ascósporos são
transportados pelo vento, à longa distância até atingir os estigmas, onde germinam
e formam o tubo germinativo, pelo qual ganham o interior da espiga, podendo
progredir para a base durante o enchimento de grãos.

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O patógeno é favorecido pelo clima ameno e úmido e chuva frequentes após a
polinização. A doença é mais severa quando ocorrem chuvas 14 a 21 dias após a
polinização (figura 74).

Baixa Severidade Média Severidade Alta Severidade

Figura 74 – Condições de desenvolvimento da doença.


Fonte: Fundação ABC

O uso de híbridos tolerantes é a principal medida de controle, recomenda-se


também evitar excesso de molhamento durante a fertilização, híbridos com bom
empalhamento também contribui para proteção contra este fungo (figura 75).

Alta eficácia

Média eficácia

Baixa eficácia

Figura 75 – Medidas de controle

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4. Bibliografia
Consultada ///////////////////

CASA, RICARDO TREZZI. Doenças do milho, guia de campo para identificação e controle. 2.ed.rve. atual,
Lages: Graphel, 2012 84p
SILVA, OLAVO CORRÊA DE.; CARLOS ANDRÉ SCHIPANSKI. Manual de identificação manejo das
doenças do milho 2.ed. Castro: Kugler, 2007. 116 p.
DOURADO NETO, DURVAL; ANTONIO LUIZ FANCELLI. Produção de milho I – Guaíba : Agropecuária,
2000 360 p.
LUÍS SANGOI, PAULO REGIS FERREIRA DA SILVA, GLIBER ARGENTA, LISANDRO RAMBO.
Ecofisiologia da cultura do milho para altos rendimentos – Lages Graphel, 2010. 87 p.
FERNANDES, F.T.; LIMA, P.; SANS, L.M.A.; PINTO, N.F.J.A. Influência de fatores
climáticos na ocorrência de Phyllosticta em milho. Fitopatologia Brasileira, v. 20, p. 309. Suplemento. 1995.
GODOY, C.V.; AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A. Alterações na fotossíntese e na
transpiração de folhas de milho infectadas por Phaeosphaeria maydis. Fitopatologia
Brasileira, Brasília, v. 26, p. 209-215, 2001.
BRITO, A.H.; VON PINHO, R.G.; POZZA, E.A.; PEREIRA, J.L.A.R. & FARIA FILHO, E.M. Efeito da
cercosporiose no rendimento de híbridos comerciais de milho. Fitopatologia Brasileira 32(6), Nov./Dez., p.
472-479. 2007.
CARVALHO, E.C.; MACHADO, J.C.; VON PINHO, R.E.V.; POZZA, E.A. & PRADO, P.E.R. Relação do
tamanho de sementes de milho e doses de fungicida no controle de Stenocarpella maydis. Fitopatologia
Brasileira 29:389-393. 2004.
COSTA, F.M. Curvas de progresso de doenças foliares do milho, sob diferentes tratamentos fungicidas.
Março, 2007. 62 f. Tese (Mestrado em Agronomia) – Departamento de Produção Vegetal, Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Jaboticabal. 2007.
PINTO, N.F.J.A. Controle químico de doenças foliares em milho.
Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v. 3, n. 1, p. 134-138, 2004.

AUTOR REVISOR
ROBERTO FAVARETTO ANILDO BETENCOURT
MARKET DEVELOPMENT MARKET DEVELOPMENT
AGRONOMISTS SPECIALIST AGRONOMIST SPECIALIST

Em caso de dúvidas ou necessidade de mais informações sobre o assunto, procure o MD mais próximo.

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