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1. Introdução………………………………………………….……………………………2
1.1. Objectivos……….……………………………………………………………………... 2
1.1.1. Geral ................................................................................................................................. 2
1.1.2. Especifico ......................................................................................................................... 2
2. Revisão Bibliográfica……………………………………………………………………3
2.1.1. BICUDO DO ALGODOEIRO (Anthonomus grandis).................................................... 3
2.1.2. MOSCA-BRANCA (Bemisia tabaci) .............................................................................. 5
2.1.3. CURUQUERÊ DO ALGODOEIRO (Alabama argilacea) ............................................. 7
2.1.4. PULGÃO DO ALGODOEIRO (Aphis gossypii) ............................................................. 9
2.1.5. LAGARTA-DO-CARTUCHO (Spodptera frugiperda) ................................................ 11
2.1.6. LAGARTA DAS MAÇÃS (Heliothis virescens) .......................................................... 12
2.1.7. LAGARTA ROSADA (Pectinophora gossypiella)........................................................ 14
2.1.8. BROCA-DA-RAIZ (Eutinobothrus brasiliensis) ........................................................... 14
2.1.9. PERCEVEJO-CASTANHO (Scaptocoris castanea e Atarsocoris brachiariae) ............. 15
2.2.1. Controle Cultural ............................................................................................................ 17
2.2.2. Controle por Comportamento......................................................................................... 17
2.2.3. Controle Legislativo ....................................................................................................... 17
2.2.4. Controle Biológico ......................................................................................................... 17
2.2.5. Controle Químico ........................................................................................................... 17
2.3.1. Principais Pragas da Castanha do caju ........................................................................... 18
2.3.3. Pragas de floração e frutificação: ................................................................................... 19
2.3.4. Pragas que atacam mudas em viveiros: .......................................................................... 19
2.3.5. Pragas que atacam castanhas e amêndoas armazenadas: ............................................... 19
2.3.6. Ácaros: ........................................................................................................................... 19
2.3.7. Traça da castanha – A principal praga ........................................................................... 20
2.3.8. Descrição do insecto e fase fenológica de maior ocorrência ......................................... 20
2.3.9. Amostragem, nível e Método de controlo ...................................................................... 21
3. Conclusão………………………………………………………………………………22
4. Referencias Bibliográficas……………………………………………………………..23
1. Introdução
A falta de conhecimento mais profundo sobre a população de insectos praga associados às
culturas de uma região, pode permitir o incremento acentuado de outras comunidades da fauna
entomológica, tornando ineficiente a acção do homem no controle dos mesmos. O conhecimento
preciso dos insectos de um determinado cultivo é de fundamental importância na elaboração de
métodos e medidas de controlo das pragas de uma lavoura. O objectivo deste trabalho foi
identificar as principais pragas na cultura de algodão e castanha de caju, com o intuito de
verificar as fases fenológicas de maior ocorrência e os métodos de controlo a aplicar. Abordamos
de maneira geral aspectos económicos e conceituais relativos as culturas e regiões de produção,
bem como a descrição da maioria de pregas dessas culturais e os métodos de controlo a aplicar. É
importante abordar aspectos relacionados com pragas destas culturas em específico visto que as
duas constituem culturas importantes em muitas regiões rurais, e têm um papel importante na
economia moçambicana.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral:
Identificar as principais pragas na cultura de algodão e castanha de caju.
1.1.2. Especifico:
Descrever aspectos relacionados com as culturas de algodão e castanha de cajú na
actualidade,
Conhecer os métodos de controlo baseados no manejo integrado de pragas.
Relacionar as fases fenológicas de maior ocorrência e os métodos de controlo.
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2. Revisão Bibliográfica
O algodão é uma fibra natural, produzida por arbusto (o algodoeiro) com ocorrência em regiões
tropicais e subtropicais. Da família das Malvaceae, o algodão é primo do hibisco e do quiabo.
(BELTRÃO, N.E. de M)
Em Moçambique o algodão é uma cultura importante em muitas regiões rurais, onde é produzido
sob o sistema do fomento. A produtividade desta cultura de rendimento é particularmente fraca
em todo o país.
2.1. Principais Pragas do Algodão e as respectivas fases fenológica de ocorrência
As principais pragas do algodão estão divididas entre pragas iniciais e tardias. Em cada período,
existe uma variedade de insectos e danos que podem surgir na sua lavoura de algodão, e por isso,
é essencial conhecer cada um deles. A seguir, saiba mais sobre as pragas da Cultura do Algodão,
(Coughlin, P.E., 2006).
2.1.1. BICUDO DO ALGODOEIRO (Anthonomus grandis)
As pulverizações realizadas para controle da praga podem variar de 18-23/safra. Mesmo assim,
as perdas são significativas (Embrapa, 2018). O período crítico de ataque da praga é de 40-90
dias após a semeadura, compreendendo desde a floração até a colheita (Agro Bayer Brasil).
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Os danos desta praga estão relacionados com a excessiva produção de massa verde na fase
vegetativa, apresentando abundância de folhas. No entanto, a produção é reduzida.
A praga possui grande habilidade de reprodução e disseminação. O principal dano ocorre nas
estruturas reprodutivas. Além disso, todo o desenvolvimento de larva, pupa e até atingir a fase
adulta, ocorre no interior do botão (Azambuja & Degrande, 2014).
Lesões:
Além dos botões florais, alimentam-se das maçãs que se encontram ainda pequenas e macias. O
botão atacado cai e as flores apresentam formato de balão, pois as pétalas não se abrem.
Foto: Forestry.
As sementes e as fibras também são destruídas dentro dos capulhos. Na extremidade do rostrum,
possuem mandíbulas afiadas. Esta estrutura perfura os botões e as maçãs, servindo de alimento e
local para postura dos ovos (Instituto Biológico – APTA, 2016).
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Os ataques decorrentes da praga são as principais vias de entrada de fungos e bactérias,
acarretando em apodrecimento das maçãs. Os botões da porção mediana da planta são preferidos
para alimentação, enquanto os botões da parte superior do dossel, para oviposição.
O bicudo inicia a sua infestação nas bordas das lavouras, próximo a matas e vegetação
permanente. Esta área se torna a mais prejudicada pelo ataque, reduzindo até o centro da lavoura
(Scarpellini et al., 2015). Os danos causados por esta praga reduzem a produção e a qualidade da
pluma. As plantas apresentam poucos capulhos e maçãs viáveis (Agro Bayer Brasil). O cultivo
sucessivo da cultura é a melhor forma para favorecer o desenvolvimento da praga. Recomenda-
se realizar o vazio sanitário para interromper seu ciclo de desenvolvimento.
A praga é considerada um insecto sugador, causador de danos directos e indirectos desde a sua
fase ninfal.
Os danos directos estão relacionados com a capacidade de sugar a seiva das plantas e injetar
toxinas, causando distúrbios fisiológicos, como:
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Murcha;
Morte precoce das folhas.
Além disso, ao se alimentar da planta, a praga excreta uma substância açucarada chamada
“Honeydew” que servirá para o desenvolvimento de fungos, como a fumagina. A fumagina
ocorre na superfície dos capulhos e nas hastes e possui coloração escura. Este fato reduz a
fotossíntese. O melado se torna pegajoso nas fibras do algodão e reduz o valor comercial.
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Figura 5. Fibra contaminada pela fumagina.
O alvo de oviposição da praga é a parte inferior dos folíolos, dificultando o controle químico
para atingir os ovos e as ninfas. Os danos estão estimados de 30-80% de perdas, até o prejuízo
total da lavoura
O ataque desta praga pode ocorrer desde a germinação até à floração, atentando-se para o início
do ciclo da cultura. É considerada a principal praga desfolhadora do algodão. As partes atacadas
são: folhas novas do ponteiro, folhas medianas, folhas baixeiras, ramos, talos e maçãs, até a
desfolha geral. Entretanto, possuem preferências pelas folhas novas do ponteiro.
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Figura 6. Curuquerê do algodoeiro.
Em sua fase larval, constrói um casulo entre as bordas das folhas e produz fios de seda,
permanecendo neste local até se tornar mariposa.
A deposição de fezes sobre as fibras também reduz o valor comercial. Os danos podem atingir
até 35% do rendimento (Gonçalves et al., 2015). Os maiores ataques ocorrem devido a não
destruição da soqueira da safra anterior.
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2.1.4. PULGÃO DO ALGODOEIRO (Aphis gossypii)
Incide na lavoura desde as fases iniciais de desenvolvimento do algodão, até o final do ciclo,
atacando brotos, caule e maçãs, entretanto, preferem os tecidos novos. Quanto mais cedo esta
praga estiver presente na lavoura, maiores serão os danos.
Os danos indirectos ocorrem através da transmissão de viroses. Os vírus mais comuns são:
vermelhão do algodoeiro e mosaico-das-nervuras. O vermelhão do algodão provoca regiões
avermelhadas entre as nervuras da planta, ocasionando prejuízos de até 50% da produção (IFF –
MT, 2016).
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O mosaico-das-nervuras ou doença azul causa amarelecimento e rugosidade no limbo foliar. Em
sua fase mais crítica, conhecida como “Ribeirão Bonito”, acarreta paralisação do crescimento e
redução dos entrenós. No início de desenvolvimento das plantas, acarreta em perdas totais da
produção (Dalva, 2010).
Outro dano indirecto está relacionado com a liberação de uma substância açucarada, favorecendo
o desenvolvimento de fumagina. Este fungo reduz a fotossíntese e causa o “algodão
caramelizado” quando a planta está na fase de abertura das maçãs, depreciando a fibra na sua
utilização industrial.
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Figura 9. Fumagina no algodão.
Em regiões do cerrado brasileiro, os pulgões foram responsáveis por cerca de 80% das
pulverizações e sem controlo satisfatório (Dalva, 2010).
Os danos desta praga têm se intensificado nos últimos anos devido à resistência de insecticidas
vinculado ao seu uso indiscriminado e a disponibilidade de “pontes verdes” durante quase todo o
ano no cerrado (Cultivar Grandes Culturas). O período crítico de ataque da praga ocorre de 40-60
dias após a semeadura, especialmente durante o surgimento dos botões florais até o aparecimento
do 1º capulho.
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Figura 10. Fase crítica de ataque.
Os danos estão relacionados com a raspagem das folhas até perfurações mais intensas
dependendo do estágio que se encontra a lagarta. O ataque ocorre normalmente da parte mediana
da planta até o ponteiro. Além das folhas, perfuram as estruturas reprodutivas, como brácteas,
botões florais, flores e maçãs. Em situações de ataques mais severos, ocorre infestação no colmo,
acarretando em queda da planta. Excrementos e raspagem nas brácteas, indicam a presença da
praga (Miranda, 2006).
Em instares mais avançados, atacam as estruturas reprodutivas, como botões florais e maçãs,
realizando aberturas e destruição por completo do conteúdo interno das maçãs. Quando atacam
os botões, acarretam em queda desta estrutura.
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Os orifícios que realizam na planta, servem de porta de entrada para outros microrganismos que
reduzem ainda mais a produtividade.
O período crítico compreende desde o aparecimento dos botões florais até a abertura dos
capulhos (Agro Bayer Brasil).
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Dentre as lesões causadas nos botões florais e nas maçãs, 1 lagarta possui capacidade de atacar
23,7 estruturas (Lins, 2014). As perdas variam de 18-32% de produtividade decorrente aos
ataques desta praga no algodão (Lins, 2014).
O período crítico ocorre desde a formação dos botões florais até a abertura dos capulhos. As
injúrias ocorrem nos botões florais, de forma a impedir a formação das maçãs, formando-se uma
“roseta”. A murcha e a queda nos botões também ocorrem. Quando a praga ataca as maçãs,
destroem as fibras e as sementes.
Foto: Blainski.
2.1.8. BROCA-DA-RAIZ (Eutinobothrus brasiliensis)
A praga já inicia seu desenvolvimento dentro da planta, pois as fêmeas ovipositam os ovos no
colo do algodoeiro.
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Este insecto é um besouro que se alimenta abrindo galerias nos vasos lenhosos das plantas. A
medida que a praga avança de desenvolvimento, o diâmetro da galeria aumenta e impedem a
transmissão do fluxo de seiva. O primeiro sintoma é a paralisação do crescimento da planta.
O algodoeiro apresenta uma cor vermelho no limbo foliar, murcha, seca e queda das folhas. Na
região do colo da planta, onde a praga está abrigada, ocorre um engrossamento do caule
(Miranda, 2006).
Tanto as formas jovens quanto adultas possuem capacidade de causar danos a cultura,
alimentando-se da seiva das raízes. A sucção das seivas acarreta em paralisação do crescimento
da planta, murcha, seca e manchas nas raízes.
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Figura 15. Percevejo-castanho. Helicoverpa armigera
Está presente durante a fase vegetativa e na reprodutiva. O ataque desta praga causa queda dos
botões florais e das maçãs. Nas maçãs maiores, abrem um orifício para se alimentarem e
depositar seus excrementos. A maçã não se desenvolve normalmente e apodrece. Durante a safra
2012/2013 na Bahia, as perdas atingiram 80% da produção (Da Cunha, 2016).
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As pragas na cultura do algodoeiro atacam, principalmente, a fase reprodutiva, como os botões
florais e as maçãs.
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c) Iscas para Mariposas: 1 kg de melaço + 10 l de água + 25 g de metomil 21,5 PS e usadas na
Base de 0,5 l em 15 m lineares de cultura, a cada 50 m (curuquerê, lagarta da maçã e lagarta
rosada).
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- Bicho-mineiro-do-cajueiro, Phyllocnistis sp.;
- Besouro-vermelho-do-cajueiro, Crimissa cruralis, Stal, 1958;
- Mané-magro, Stiphra robusta, Leitão, 1939;
- Mosca-branca do cajueiro, Aleurodicus cocois , Curtis, 1846;
- Cecídias ou Verruga-da-folha, Contarinia sp.;
- Besouro, Colaspis bicolor, Olivier, 1808.
2.3.3. Pragas de floração e frutificação:
- Larva-do-broto-terminal, Contarinia sp.;
- Broca-das-pontas-do-cajueiro, Anthistarcha binocularis, Meyrick, 1929;
- Pulgão-das-infloresscências, Aphis gossypii, Glover;
- Tripes, Selenothrips rubrocinctus, Giard, 1901;
- Cigarrinha-da-inflorescência, Gypona sp. Prox. Cerea;
- Percevejo, Sphictyrtus chyseis, Lichtenstein, 1797;
- Percevejo, Crinocerus sanctus, Fabricius, 1775;
- Abelha-irapuá, Trigona spinipes, Fabricius, 1793;
- Traça-das-castanhas, Anacampsis phytomiella.
2.3.4. Pragas que atacam mudas em viveiros:
- Broca-da-raiz, Marshallius bondari, Rosado-neto, 1989.
2.3.5. Pragas que atacam castanhas e amêndoas armazenadas:
- Caruncho-das-tulhas, Araecerus fasciculatus, De Gerr, 1775;
- Besouro-castanho, Tribolium castaneum, Herbst, 1797;
- Traça-indiana, Plodia interpunctella, Huebner, 1813.
2.3.6. Ácaros:
- Ácaro-amarelo, Tenuipalpus anacardii, DeLeon, 1965;
- Ácaro-das-flores, Eryophyes rossettonius, Keifer, 1969.
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2.3.7. Traça da castanha – A principal praga
Anacampsis phytomiella Busck (Lepidoptera: Gelechiidae) é considerada a principal praga dos
frutos do cajueiro, em função dos graves danos económicos que causa, visto que sua acção
resulta na destruição da amêndoa.
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Figuras – Sintomas de ataque da traça-da-castanha.
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3. Conclusão
De acordo com as nossas pesquisas, pudemos constatar que para a cultura de algodão as
principais pragas estão divididas entre pragas iniciais e tardias, pragas como percevejos e mosca
branca atacam as brotações, sugando a seiva da folha e resultando directamente em
encarquilhamento e deformação, bem como queda das folhas. Essas pragas geralmente causam
danos indirectos também e são classificadas como pragas iniciais, enquanto que nas pragas finais
da cultura do algodão, foi possível destacar o bicudo-do-algodoeiro dentre outras pragas como
uma das principais que afeta principalmente os botões florais abertos, o que pode resultar na
queda desses botões e, por consequência, não permitir que as flores se abram normalmente. Entre
tanto para a cultura de castanha de cajú, pudemos verificar que existe uma diversidade de pragas
que atacam cada parte específica da cultura em distintas fases fenológicas, não apenas na
castanha propriamente dita. Pragas como lagarta dos cafezaís, broca das pontas do cajueiro
atacam a parte floral, frutos e causam desfolha, e pragas como Caruncho-das-tulhas e Besouro-
castanho e traça da castanha atacam castanhas e amêndoas armazenadas, sendo que a Traça da
castanha Anacampsis phytomiella Busck (Lepidoptera: Gelechiidae) é considerada a principal
praga dos frutos do cajueiro, em função dos graves danos económicos que causa, visto que sua
acção resulta na destruição da amêndoa.
Em relação aos métodos de controlo para a cultura do algodão o método químico é o mais
abrangente, mas métodos como o controle biológico e cultural podem ser eficazes. Para a cultura
de castanha de cajú são inexistentes informações cientificamente comprovadas sobre a eficiência
de produtos naturais, constituindo-se com melhor método o químico.
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4. Referencias Bibliográficas
BELTRÃO, N.E. de M.; PEREIRA, J.R.; OLIVEIRA, J.N. de. Algodão de elevada
densidade (fileiras estreitas). Campo Grande, 2001.
ARAÚJO, et al. Manejo de Mosca Branca Bemisia Argentifolii Bellows & Perring no
Algodoeiro. Embrapa – Circular Técnica, 2000.
ALMEIDA, J. I. L.; ARAÚJO, F.E.; LOPES, J.G.V. Evolução do cajueiro anão precoce na
Estação Experimental de Pacajus, Ceará. Fortaleza: EPACE, 1993. 17p.
BLEICHER, E.; ABREU, A.R. M.; MELO, Q.M. S.; Influência da fase de maturação da
castanha na infestação da traça. Fortaleza, Embrapa Agroindústria Tropical, 1995. 11p.
BARROS, L. M,; ARAÚJO,, F. E.; ALMEIDA, J. I. L.; TEIXEIRA, L. M. S. A cultura do
Cajueiro Anão. Fortaleza: EPACE, 1984. 67p.
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