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Genética Vegetal

AMG001
Herança citoplasmática
Efeito materno

Dra. Luciana Lasry Benchimol Reis


Instituto Agronômico, IAC
X

Pêlo Pêlo
branco vermelho
Cor do tegumento
das sementes em F1
independe do
fenótipo do genitor
feminino !

Se a herança de
um dado
caráter é
controlada por
genes nucleares
os resultados de
um cruzamento
e seu recíproco
serão idênticos.
Isso é devido a:

Maioria dos caracteres

Genes nucleares

segregam de acordo com


o comportamento dos
cromossomos na
meiose
Entretanto alguns caracteres

Citoplasma do gameta

Contribui com quase todo o


citoplasma do
descendente.
À primeira vista, se processa de maneira
diferente daqueles controlados por
genes nucleares.

Assim para constatar esse tipo de herança:

Verificar se existe ≠ entre os


resultados de um cruzamento e seu
recíproco.
Cor do tegumento
da semente de
feijoeiro –
AUSÊNCIA DE
XÊNIA

Cor do tegumento das


sementes em F1 depende
do fenótipo do genitor
feminino.
◼ Cruzamentos recíprocos

Fenótipo A x Fenótipo

B Fenótipo B x Fenótipo

Resultados diferentes
Herança

Genes
nucleares

Resultados de um
cruzamento e seu recíproco

Serão idênticos
Resultados de um
cruzamento e seu recíproco

Diferentes

Devido a efeitos citoplasmáticos

Descendentes terão o fenótipo do


genitor feminino
Esse tipo de herança pode ser
explicado por dois mecanismos:

Efeito materno

Herança extracromossômica
• Efeito materno:
 É um caso especial de herança controlada por genes nucleares da
mãe, mas que são responsáveis por certas condições do citoplasma
do óvulo. A sua expressão se dá por no máximo duas gerações.

Ex. Limnaea peregra; Proteína no grão da soja;


Tamanho da ervilha

• Herança extracromossômica

 É devido a genes existentes no citoplasma (genes mitocondriais e


dos plastos). O descendente de um cruzamento
recebe
essencialmente o citoplasma do óvulo; assim, os caracteres devido a
genes citoplasmáticos se expressam no filho. O fenótipo do filho é
igual ao da mãe.
Efeito materno

Caso especial de herança

Genes nucleares da mãe

São responsáveis por certas condições


do citoplasma do óvulo – provavelmente
produtos gênicos
Caracteres específicos dos filhos

Independente dos genes doados pelo genitor masculino

Esse efeito só ocorre por uma ou


no máximo duas gerações
 O efeito materno é devido ao genótipo
materno.
 O genótipo paterno é insignificante no fenótipo,
pois
estes genes serão
 O RNA e oexpressos
produtotardiamente.
gênico dos
maternos
primário das células guarda, duramgenes um
considerável após o ovócito ser fecundado. tempo

 As evidências de efeito materno são encontradas em


outras espécies, principalmente quando se estuda os
primeiros estágios embrionários.
 Em Drosophila, há muitos genes que apresentam
efeito materno.
Exemplos de efeito materno:

 (1) Direção
de enrolamento da concha de
caramujo Limnaea peregra (caramujo):

 Caráter monogênico – alelo D (dominante):


enrolamento para direita;
 O fenótipo dos filhos depende do genótipo
da mãe;
 A segregação de 3:1 esperada para F2 só é expressa
em F3.
Caráter quantitativo – influencia do ambiente
Grão de feijão

- Tegumento, embrião e cotilédones.


- Tegumento: produto da parede do óvulo que é
tecido materno.
- Cotilédones e embrião são produtos da fertilização.
- Tempo de cozimento é dependente da constituição
do tegumento – possui herança materna.
Teor de proteína do grão de feijão;
Caráter quantitativo – vários genes, influência do ambiente;
Herança é materna – cruzamento recíproco produz diferentes F1s.
Cruzamento:

P: Pl 169760 X Pl 229815

Fenótipos 20,42% de proteína 27,12% de proteína


S2 = 5,76 S2 = 1,77

F1: Fenótipos 19,58% de proteína


S2 = 1,64

F2: Fenótipos 21,22% de proteína


S2 = 4,71
Recíproco:

P: Pl 229815 X Pl 169760

Fenótipos 27,12% de proteína 20,42% de proteína


S2 = 1,77 S2 = 5,76

F1: Fenótipos 27,26% de proteína


S2 = 2,99

F2: Fenótipos 21,70% de proteína


S2 = 5,76
O genótipo F1 se expressa em F2;
O genótipo F2 se expressa em F3

Aexpressão fenotípica é sempre


uma geração atrasada.
Existem duas diferenças em relação à
herança nuclear:

Só o genótipo materno se expressa


na primeira geração
descendente;

Na segunda geração, a expressão


fenotípica ocorre uma geração tardia.
Herança citoplasmática
ou extra-
cromossômica

 Segregação não-Mendeliana;
 Ação de gene extra-nuclear – genes situados
em organelas (cloroplastos ou mitocôndrias);
 Uni-parental.
Herança citoplasmática
ou extra-
cromossômica
 Cruzamentos recíprocos com resultados distintos;
 Impossibilidade de mapeamento dos genes;
 Independe de mudanças do núcleo.
Herança citoplasmática
ou extra-
• Mitocôndrias cromossômica
e Cloroplastos

•Estudos mostram semelhanças entre o DNA destas organelas com DNA


genômico de bactérias.

•O DNA é localizado dentro da organela em uma região denominada


NUCLEOIDE.

•O genoma organelar é formado por cromossomo único de DNA dupla


fita circular, embora possam existir várias cópias deste cromossomo.

• Cloroplastos e mitocôndrias podem conter vários nucleóides.

•O tamanho do genoma mitocondrial varia muito entre espécies, por


exemplo existe uma variação de 400 vezes entre o tamanho. Em
geral, o genoma de mitocôndrias de animais tende a ser muito
pequeno; em fungo, algas e protistas, de tamanho intermediário, e
em plantas, invariavelmente, os maiores.
Mitocôndrias e cloroplastos

DNA com funções de replicação


e transcrição independentes do
DNA nuclear.
Variegação nas folhas causadas por diferentes genótipos de cloroplastos
Mirabilis jalapa –
Herança da organela
A 1ª evidência de herança da organela
veio em 1908, quando Carl Correns
descobriu uma variante da flor de
Mirabilis jalapa (Maravilha). Algumas
plantas tinham folhas brancas, outras
folhas verdes e outras folhas
variegadas.

Carl Correns
1864-1933
Herança da variegação de folhas em
Mirabilis
Segregação dos cloroplastos durante a mitose
Ex 2.: Variegação de folhas em
Pelargonium zonale
 Pelargonium zonale – variegação de
folhas

Neste caso, cruzamentos entre


linhagens verdes e variegadas produz
uma mistura na descendência (verdes,
variegadas, brancas) em proporções
não-Mendelianas;
Herança bi-parental, não-Mendeliana,
determinada por uma mistura de
fatores maternos e paternos
localizados fora do núcleo;
Em Pellargonium, os cloroplastos são
transmitidos pelo óvulo e pelo pólen.
Padrões de variegação produzidas por
diferentes causas genéticas:
Philodendron
pintas nas folhas

Gloxinia.
Petunia Flor
com
Quimeras padrão
(genes regular
nucleares)
Tulipa gesneriana
(infecção viral)

Coleus.
Diferentes
padrões
de
variegação Ficus benjamini
CÉLULA VEGETAL
Cloroplastos
◼ Genoma de cloroplastos tem 130-150 kb em
tamanho.

 Cloroplastos tem mais genes do que mitocondrias


(110 vs. 37). Mais genes envolvidos em
fotossíntese.

 MILHO tem 20-40 cloroplastos por célula, com cada


cloroplasto tendo 20-40 cromossomos (pode chegar
a 15% de DNA).
DNA de cloroplastos de planta
hepática
Marchantia
Cloroplasto

 Fotossíntese e síntese de plastídios


 Gênese por duplicação
 DNA circular
 Replicação independente
 Transcrição e tradução independentes
Imagem de uma
molécula de DNA
circular de um
cloroplasto de
soja (a ctDNA)
bar: 1 µm
(N. M. CHU, K. K.
TEWARI, 1982).
Genes cloroplasto

 Codificam componentes – tRNAs, rRNAs, proteínas


(Rubisco – subunidade maior);
 Muitos genes no genoma de plastídeos tem
expressão policistrônica;
 Genes de resistência à herbicidas e à
antibióticos;
Estrutura do genoma dos plastídeos é conservada entre plantas;
Variam de 120 a 160 kb (tabaco, milho, arroz, Marchantia);
Típica organização de um operon de
plastídios de plantas tal como em
genomas procariotos.
Genes do cloroplastos

Enzimas que participam


da fotossíntese

Resistência à herbicidas

Alguns herbicidas inibem a fotossíntese

Explo: Triazina
s
Ervas daninhas resistentes

Proteína constituinte da membrana do cloroplasto

Herbicida com uso contínuo

Seleção de espécies resistentes


Resistência à herbicidas

 Muitos herbicidas atuam inibindo a fotossíntese


Explo: Triazinas.
 Triazinas - afinidade pelas membranas das tilacóides – bloqueia o
transporte de elétrons; inibição da fotossíntese no fotossintema
II.
 Resistência: única proteína da tilacóide onde um aminoácido de
glicina substitui uma serina em um único local;
 Proteína semelhante de resistência entre diferentes espécies
de ervas daninhas: Senecio vulgaris, gêneros como Amaranthus e
Chenopodium (Radosevich, 1977).
 Gene de resistência – localizado nos cloroplastos.
Como fazer a transferência de um gene de
resistência de uma erva daninha para
uma espécie cultivadasendo que este
gene está no cloroplasto?
Evidência da herança citoplasmática: o
fenótipo não depende do genoma
nuclear.

Retrocruzamento
Mitocôndria

 Respiração celular;
 DNA mitocondrial circular;
 Gênese por duplicação;
 Replicação independente;
 Transcrição e tradução independentes;
Mitocondria
 Genomas mitocondriais tem 13-18 kb em
tamanho.
 Genoma de mitocondria de fungos tem ~75 kb.
 Genomas de plantas superiores tem 300-500 kb.
 Cada mitocondria tem 5-20 cópias de
cromossomos mitocondriais.
Estrutura
MACHO-ESTERILIDADE

Fértil

Estéril

Estéril Fértil Allium cepa


Zea mays
MACHO-ESTERILIDADE
Macho esterilidade pode ser nuclear ou citoplasmática.

Rhoades (1931) descreveu pela primeira vez em milho.

Há vários citoplasmas envolvidos em macho esterilidade em


MILHO: T , S, C;

Tipo T – descoberto no Texas em 1944;


Tipo S – identificado nos EUA
Tipo C – identificado no Brasil numa variedade chamada Charrua.

Nos tipos S e C = presença de DNA nuclear junto com o


mitocondrial.
Macho- Esterilidade Citoplasmática
 Fenômeno em que as plantas hermafroditas ou monóicas que apresentam o
aparelho reprodutivo feminino normal mas não produzem pólen viável;

 Não podem ser auto-fecundadas; só produzem sementes se houver pólen de outra


planta;

 Caráter agronomicamente importante pois possibilita a produção


de híbrido F1 sem emasculação - Evita o despendoamento das plantas
utilizadas como progenitor feminino, com economia de tempo e dinheiro.

 Há grande interesse na produção de híbridos simples, duplos ou triplos:

 Comercialmente utilizado na produção de milho, cebola e alho;

 Registrada em mais de 80 espécies.


Mitocondria tem uma mutação que mata o pólen.
1970 – 85% do Milho dos EUA – epidemia fungo
(Bipolaris maydis) - surgimento de uma nova raça (T).
Perda de muitos dólares.

 No tipo T: mitocôndria das anteras é deficiente em um


segmento de aproximadamente 2.350 pb, expressa uma
proteína anormal que parece ser importante no
desenvolvimento do pólen;

 Maioria dos tipos de sistemas de macho esterilidade tem


genes restauradores nucleares que podem suprimir a
expressão da proteína anormal da mitocondria.
O Citoplasma T de milho

 Ação de um gene mitocondrial, Turf13 – sequencias quiméricas

 Proteína anormal mitocondrial: URF13 – proteína de 13 Kda.

 Ação pleiotrópica do gene Turf13: susceptibilidade ao fungo Bipolaris


maydis (raça T); suscetibilidade ao fungo (Mycosphaella zea-maydis);
sensibilidade ao inseticida metomil, usado para controlar lagarta, pulgão
e tripes.

 Rf1 e Rf2 são os genes restauradores nucleares;


 O grupo T apresenta os genes Rf1 e Rf2, dominantes, localizados no
cromossomo 3 e 9, como restauradores da fertilidade. O gene Rf2 é
encontrado na maioria das variedades.
O Citoplasma T de milho

 Clonagem do gene Rf2: codifica uma proteína (adenilato sintase);

 Modelo sugere que URF13 deva causar a produção de adenilatos que


são tóxicos a mitocôndria das células do tapetum, criando poros na
membrana o que gera perda massiva de íons, inibição da cadeia
respiratória, e supressão do crescimento. As células do tapetum são
muito ativas e isto causa degeneração e ausência da produção de pólen.
O Rf2 pode desintoxicar estes adenilatos ou prevenir seu acúmulo.

 Em petúnia, gene pcf, e em sorgo, o gene orf107 são também quiméricos


e causam MEC , codificando polipeptídeos não essenciais.
O Citoplasma T de milho

 URF13 causa da degeneração do tapetum durante a microesporogênese,


causando ruptura do desenvolvimento do pólen, levando ao aborto do
gameta masculino.

 É apenas tóxica nas células da antera, apesar de ser expressa em toda a


planta.

 Restauradores: Rf1 (crom 3) e Rf2 (crom 9) – em par e com ação dominante;


Rf8 e Rf* (crom 2L) - também restauradores: alelos de um mesmo loco ou
genes muito ligados.

 Rf1 - reduz a expressão do T-urf13 em 80%; ainda não foi clonado.

 Rf2 tem alta homologia com genes de adelinato desidrogenase de mamíferos


(ALDH); este gene é muito comum em milho; deve ter outra função na célula
além de ser um restaurador. Rf2 já foi clonado. ALDH serve para detoxificar
acetato aldeído; RF2-ALDH previne a degradação das células do tapetum.
Fontes de MEC & genes restauradores em algumas culturas
Cultura Citoplasma Genes Restauradores
MEC-CW O. spontanea

Arroz MEC-bo O. sativa boroII (gene único,


dominante)
MEC-WA O. spontanea (WA, quatro genes)
MEC-W18 O. rufipogon

Trigo (T.aestivum) T. timopheevi Rf1 e rf2


A. caudata -
T. Durum Aegilops ovata -
MEC-C Rf4
Milho MEC-S Rf3
MEC-T Rf1 e Rf2
Cultura Citoplasma Genes Restauradores

N. debneyi -
Tabaco
N. megalosiphon -

N. bigelovii -

G. anomalum -
Algodão
G. arboreaum -

G. harknesii -

Girassol PET-1 (H. petalaris) 2 genes polimórficos (Rf1, Rf2)

Sorgo IS1112C Rf3 e Rf4


Phaseolus ORF239 Fr
Obtenção de
Milho
híbrido
duplo
utilizando
a macho
esterilidade
citoplasmátic
a e Citoplasma
o alelo E: macho
nuclearesterilidade
restaurador de
Citoplasma N: macho
fertilidade
(Rf) fertilidade.

F2 (AB) (CD)
50% ♂ fértil
50% ♀ estéril
Linhagem A x Linhagem B

S N

Citoplasma
Citoplasma
normal
Macho-estéril

Híbrido estéril

S
Tipos de Linhagens
Linha B Linha R
Linha A (mantenedora) (restauradora)

rfrf rfrf RfRf


S N S/N
Macho esterilidade geneticamente engenheirada

 Promotor específico do tapete de tabaco TA29 fundido com o gene que


codifica para Barnase, uma proteína citotóxica de Bacillus amyloliquefaciens;

 Este sistema quando transferido para plantas produz macho-esterilidade que


pode ser facilmente polinizada com o genitor masculino para gerar sementes
híbridas;
 Gene codificante da Barnase é dominante o que torna o sistema difícil para o
produtor, já que quando germinar as plantas derivadas das sementes serão
macho-estéril; o que não é interessante.

 Pode ser corrigido, se o híbrido expressar uma proteína híbrida dita Barstar
que bloqueia a citotoxidade da Barnase;

 TA29::Barnase (fem.) x TA29:Barstar Trangene (masc.) = híbrido fértil


Macho esterilidade geneticamente engenheirada

 Barnase é uma RNAse extracelular produzida pela bactéria de solo (Bacillus


amyloliquefaciens) – usado contra predadores (defesa).
 Barnase é letal também para a bactéria que produza uma enzima
chamada Barstar, que é uma inibidora específica da Barnase.
 Em tabaco, foi descoberto que para o gene TA29 do tapetum (região de 120
bases a 5´do gene) é suficiente para programar transcrição (tapetum-
específica).
 OGMs (em Tabaco e Canola) contendo gene citotóxico TA29/Barnase
se mostraram 100% macho-estéreis.
 Sistema restaurador para produção de híbridos: Fusão do promotor do gene
TA29 com o gene Barstar - Introdução do gene quimérico TA29/Barstar em
canola leva a formação no tapetum do complexo Barnase/Barstar e a
restauração da fertilidade.
Produção de sementes híbridas usando o sistema
Barnase/Barstar

Macho esterelidade engenheirada é dominante (BarN = Barnase). Linhagens femininas são


mantidas pelo cruzamento com a linhagem homizigota mantenedoura. O gene BarN pode ser
ligado a um gene de resistência à herbicida para permitir que as plantas férteis sejam
removidas da população segregante. O remanescente estéril (e resistente à herbicida) pode
ser usado como genitor feminino para produzir híbridos F1. Se a linhagem genitora masculina
(C) carregar o gene BarStar (BarS), o seu produto irá inibir a atividade da Barnase e restaurar a
fertilidade da progenie F1.
Exercícios:

1) Como diferenciar efeito materno de herança


extracromossômica?

2) Um pesquisador descobriu um arroz macho-estéril


em sua plantação. Como proceder para saber se
esta macho esterilidade é devida a genes nucleares
ou a genes citoplasmáticos?
5) No milho, um dos tipos de esterilidade masculina é controlada por um fator
citoplasmático e por um loco nuclear que, quando possui o alelo dominante, restaura a
fertilidade. Uma linhagem macho-estéril foi cruzada com duas linhagens macho-férteis,
obtendo-se os seguintes resultados:
 
Macho-estéril x macho-fértil = 50% macho-fértil e 50% macho-estéril; Macho-estéril x
macho-fértil = 100% macho-fértil;
 
Cruzando-se as plantas macho-férteis resultantes do primeiro cruzamento com as plantas
obtidas do segundo cruzamento, obtiveram-se 25% de plantas macho-estéreis.
Esquematize todos os cruzamentos feitos, colocando os genótipos e os citoplasmas.
6) Na planta ornamental conhecida por maravilha, as ramificações podem ser verdes,
variegadas e brancas. A geração F1, proveniente do cruzamento de flores femininas
presentes em ramos verdes ou brancos, possui os mesmos fenótipos maternos,
independente do progenitor masculino. Isso se verifica também para a geração F1 de
qualquer retrocruzamento. Em qualquer cruzamento em que a flor feminina se encontra
num galho variegado, a progênie apresenta plantas verdes, variegadas e brancas,
independente do fenótipo do progenitor masculino.
a) Qual a explicação para a herança da cor da folha?
b) Qual o resultado esperado dos seguintes cruzamentos?
Progenitor feminino Progenitor masculino
1. Galho branco Galho verde
2. Galho verde Galho branco
3. Galho variegado Galho branco
4. Galho branco Galho variegado
Referencias Bibliográficas

Introdução à Genética - Griffiths et al. (8ª Ed).


Genética na Agropecuária – Magno et al. (3ª Ed) - cap. 16

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