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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA (UNIR)

NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

ketly Paola fernandes Vieira Guimarães

TÍTULO DO TCC: A falta da liberdade em Kant

Porto Velho, RO

2023
ketly Paola fernandes Vieira Guimarães

TÍTULO DO TCC: A falta de liberdade em Kant

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Departamento de Filosofia da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito parcial

para obtenção do título de ... [bacharel e/ou licenciada] em Filosofia.

Orientador(a): prof. Dr. Paulo Roberto Konzen

Porto Velho, RO

2023
ketly Paola fernandes Vieira Guimarães

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Departamento de Filosofia da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito parcial

para obtenção do título de ... [bacharel e/ou licenciada] em Filosofia.

TÍTULO DO TCC: A falta de liberdade em kant na Atualidade

a passagem para maioridade

BANCA EXAMINADORA

Prof. ... (Orientador[a])

Assinatura ___________________________________________________________

Prof. ...

Assinatura ___________________________________________________________

Prof.

Assinatura ___________________________________________________________

Data: _______________________________________________________________

Resultado: __________________________________________________________
Epígrafe (opcional);

Agradecimentos (opcional);

Agradecimentos

eu agradeço ao apoio da minha família que esteve comigo nesta jornada de conclusão este
tempo todo do curso, agradeço em especial a Deus que esteve comigo todos esses anos,
trazendo conforto espiritual, para aguentar todas as adversidades e obstáculos encontrados,
também agradeço ao meu esposo, que está comigo me acompanhando e me dando forças para prosseguir mediante as dificuldades de conclusão da presente
pesquisa
agradeço também aos alunos dos estágios que fiz pois através deles pode ver como é estar
dentro de uma sala de aula e pude presenciar seus comportamentos e entender melhor a
função de professor, e por último e com uma eterna gratidão, venho dar o meu muito obrigada
ao meu corpo docente da universidade e em especial ao meu professor orientador professor konzen que teve toda compreensão comigo, em relação às dificuldades
de escrita, agradeço também as experiências que a vida me proporcionou até o seguinte o momento, pois através delas, tive grande aproveitamento e grande
embasamento para por em minha pesquisa. a todos vai o meu muito obrigada!

Dedicatória
Dedico este trabalho a minha família que sempre teve um sonho de ver um membro da família formado numa instituição pública, dedico também ao meu corpo
docente da universidade, onde através de seus ensinamentos eu cheguei a esta fase de final de conclusão de curso, eu também agradeço e dedico esta obra aos
meus docentes da escola e dos cursinhos preparatórios do Enem, pois a cada passo que conseguir dar foi graças ao conhecimento passados por eles, a confiança de
que nada ali estava feito em vão, a todos vocês eu dedico essa minha nova fase de concretização do sonho de ser professora.
A vocês muito obrigada!
RESUMO

Xxx ..

Palavras-Chave: ...
ABSTRACT

Xxx ..

Keywords: ...
Lista de Ilustrações

Lista de Quadros e Tabelas

Lista de Abreviaturas e Siglas


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO…………………………………………………………………9

2 CONCEITOS DE LIBERDADE……………...................................................10

2.1 A VIDA DE KANT ...........................................................................................16

3 A PASSAGEM PARA MAIORIDADE EM KANT…………………………..


1 INTRODUÇÃO

A Base de desta pesquisa consiste em mostrar todas as características do que hoje se entende
por liberdade, e como na sua visão podemos dizer que temos a falta dela, por exemplo, o que na e sua visão precisa fazer para se considerar livre nos dias atuais?
Você saberia responder tal indagação, sem fugir dos princípios deixados pelo autor Alemão e filósofo Emmanuel Kant? sim, de fato para muitos de nós que somos
leigos nas leituras não saberíamos responder tais perguntas, apenas baseada no senso comum, afinal, estes são saberes baseados em coisas sem um princípio
universal, sendo assim, não são válidos, mas em primeiro lugar esta pesquisa irá focar em lhe mostrar um pouco sobre a ideia da liberdade e moralidade, assuntos
muito presentes na filosofia do autor estudado, e o que este autor, que talvez a minoria nunca ouviu falar, tem haver com este determinado assunto.
primeiramente, nestes primeiros capítulos do artigo presente, irá se tratar um pouco sobre os passos para ser conduzido pela liberdade, sem ter devida influência de
outro indivíduo, e sem suas devidas limitações, e no decorrer dos capítulos, pode-se se dizer, que a obra irá apresentar ideias mais fáceis de ter a devida
compreensão, contudo, vale lembrar que as obras de kant todas tem seu determinado objetivo, que é mostrar e ensinar o indivíduo a fazer o uso da sua razão e
através dele, seguir corretamente a leis e regras estabelecidas numa sociedade, pois de fato o indivíduo é livre, mas isso não significa que pode fazer tudo que
quer, eis então a problemática desta pesquisa, pois como poder se sentir livre e ao mesmo estar preso a leis e regras ditadas por outros indivíduos, cujo a
capacidade de pensar pode ser inválida, sobretudo, a problemática exposta tem como objetivo central de fazer com que as pessoas entendam realmente sobre o
conceito de liberdade, compreendam a ideia de kant, em todos os seus dizeres sobre a ética, a moralidade e principalmente sobre o uso da razão para que possam
realmente nestes dias atuais, estes consigam usufruir dela, usando apenas o seu esclarecimento para alcançar no caminho correto.
e a obras que foram utilizadas para como base para o capítulos seguintes, foram a crítica da razão prática, outras ideias retiradas do livro a fundamentação da
metafísica dos costumes e dentre outros, pois como se trata da filosofia Kantiana, se têm muitas referências bibliográficas e segundo estas bases o problema da
pesquisa, consiste em entender a mente humana, entender seus limites, afinal, no cotidiano atual, as pessoas vivem como se não houvesse amanhã, então fazem de
tudo para ter uma vida maravilhosa, mas a questão estar até seguintes dúvidas até onde o indivíduo iludido por suas coisas particulares iria? ou até onde sua
liberdade o possibilitaria viver sem as regras? e o que o mesmo seria capaz de fazer para não perdê-la, por exemplo matar alguém, sequestrar ou outra
atrocidade?são estas dúvidas,que esse primeiro capítulo irá abordar.
portanto este primeiro capítulo é dividido em TRÊS SEÇÕES (1) A falta da liberdade em Kant na atualidade (2) a passagem para maioridade E (3) a liberdade
condicionada.
A PRIMEIRA PARTE- corresponde à seção 2 ( A FALTA DA LIBERDADE EM KANT NA ATUALIDADE)- vai abordar conceito de liberdade nas obras do
autor, a crítica da razão pra
prática e os demais livros do autor, com o propósito de apresentar todos os conceitos do autor, sobre a liberdade, a ética moralidade os seus valores construídos
nela, nesta primeira seção é suma importância esclarecer tais princípios kantianos, para que se possa de fato poder entrar na problemática sem muitas dificuldades,
além do mais, na seção 2.1 a passagem pela maioridade, onde vai abordar na visão kantiana, que a maioridade é a saída da menoridade, onde o indivíduo toma
posse das suas decisões,e assim se torna responsável por suas ações, segundo kant, e a última seção deste primeiro capítulo se trata da liberdade condicionada, que
através desta entra o que kant chama de imperativo categórico, sua peça central para dizer aos indivíduos, sobre a dever pelo dever, kant diz que o imperativo
serve como uma base para uma determinada ação moral, ou seja para o autor, devemos seguir as regras independente de nossas inclinações e desejos próprios.
2. OS CONCEITOS DE LIBERDADE
A Palavra liberdade em grego é (Ελευθερία) Elefthería, e o seu significado tem a origem no latim, que representa a palavra libertas que contempla a ideia de que a

liberdade é o poder de se fazer o que deseja, sem haver restrições, o que na tradução cristã, denominam como livre arbítrio, portanto a palavra em si tem muitos

significados em vários idiomas.

Porém os seus conceitos mudam de um lugar para o outro, e por isso se teve a necessidade de introduzir nesta pesquisa alguns conceitos básicos de alguns

pensadores que levantaram o termo liberdade durante suas vidas, e o primeiro deles é Aristóteles um grande pensador grego que não nasceu em Atenas, mas em

Estagira, na macedônia por volta de 384 a.c, na Grécia antiga, que através de suas ideias revolucionou os dias atuais, com seus princípios éticos, matemáticos e

principalmente metafísicos. o Filósofo de caráter empirista, sem dúvidas, construiu algumas definições baseadas em seus estudos com Platão e as suas próprias

experiências, Aristóteles começou primeiramente com a concepção de teleologia, onde tinha uma crença de que as coisas feitas pela natureza, todas elas havia um

propósito e que a partir deste propósito elas determinariam os seus comportamentos e sua natureza. esse foi o primeiro ponto que Aristóteles fixou, depois
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desenvolveu também, a teoria das causalidades, sendo essa uma demonstração mais centrada na ideia acima, nesta base teórica, o pensador estabeleceu 4 causas

para identificar a existência de um objeto, são elas a causa material, causa formal, causa eficiente, e por último a causa final.

Vale ressaltar que Aristóteles diferente de Platão e Sócrates, o autor tinha uma visão mais canalizada da virtude e felicidade (eudaimonia) pois para Aristóteles a

felicidade é o único objetivo que os humanos deve alcançar em vida, usando evidentemente a prática da virtude para isso, mantendo um equilíbrio entre demasia e

a escassez, e com isso o discípulo de Platão teve através seus ensinamentos assuntos sobre a política, e o mesmo criou sua própria tese sobre a assunto, pois para

ele, somos animais políticos por natureza, nisso ele acreditava que a pólis (cidade -estado) era a oportunidade eficaz de fazer com que esses indivíduos buscassem

participar nas decisões tomadas naquela Pólis.

E De acordo o conhecimento herdado de Platão sobre a política da cidade, contendo também influências fortes de Sócrates mestre de Platão, logo neste período

pode-se dizer que Platão instruiu Aristóteles diante de suas próprias concepções diante da vida e conduta humana. Então seguindo viés ele aponta alguns dos seus

principais conceitos, sendo eles, o da teoria da ideias, a qual hoje é muito conhecida quando se aborda a filosofia platônica, pois esta ideia se centraliza no mundo

das ideias e o mundo sensível (material) nesta teoria o autor acreditava fielmente que o mundo inteligível era o mundo real de ideias perfeitas e verdadeiras, já que

tudo se originava na mente, mas o mundo sensível na sua visão era mentiroso e enganoso pois suas ideias eram baseadas apenas nos sentidos e emoções, e

trazendo outro neste sentido Platão também retrata a Aristóteles sobre o dualismo, onde para ele a Alma é eterna, E estamos em constante busca de

conhecimento, e que o corpo físico seria uma espécie de prisão temporária em que a alma está, então entrando nesta dimensão de Platão, pode-se se fazer uma

breve reflexão de sua teoria, baseada na alegoria da caverna ou mito da caverna, onde ele demonstra em sua obra A República uma conversa entre Glauco e

Sócrates, onde ele inicia o diálogo no trecho relatando sobre a situação dos prisioneiros:

Sócrates: Agora imagine a nossa natureza, segundo o grau de educação que ela recebeu ou não, de acordo com o quadro que vou fazer. Imagine, pois, homens que vivem em uma morada

subterrânea em forma de caverna. A entrada se abre para a luz em toda a largura da fachada. Os homens estão no interior desde a infância, acorrentados pelas pernas e pelo pescoço, de modo que

não podem mudar de lugar nem voltar a cabeça para ver algo que não esteja diante deles. A luz lhes vem de um fogo que queima por trás deles, ao longe, no alto. Entre os prisioneiros e o fogo, há

um caminho que sobe. Imagine que esse caminho é cortado por um pequeno muro, semelhante ao tapume que os exibidores de marionetes dispõem entre eles e o público, acima do qual

manobram as marionetes e apresentam o espetáculo. ( PLATÃO,A república. 2000,p.319)

A princípio a ideia de demonstrar essa metáfora foi para que Glauco pudesse entender sobre teoria do mundo das ideias, portanto agora poderia entender melhor a

ideia de dialética, que consistia em um discurso, com argumentos de outras pessoas e suas determinadas teses, para que através desse raciocínio consequentemente

Aristóteles conseguisse buscar entendimento por conta das divergências com os outros, e com intuito dos debates eles entraram em consenso e enfim encontraria

a verdade absoluta.

Todavia, a Aristóteles obteve suas próprias experiências e conhecimentos de tais coisas ensinadas, tanto que elaborou seu próprio conceito de liberdade e política,

na qual os conceitos são presentes em sua principal obra , A ética a Nicômacos, pois a obra em questão aborda com excelência alguns pontos primordiais sobre

homens, sobre suas virtudes e sobre sua devida conduta enquanto ser racional. Logo que se pode dizer sobre a liberdade em Aristóteles é que o filósofo teve seu

compromisso com a virtude e a capacidade do ser humano de se desenvolver como cidadão político e participar com veracidade dos projetos políticos das cidades

- estados.

Em resumo para Aristóteles, a liberdade não se trata de viver sem regras ou restrições, mas sim de viver corretamente, seguindo um padrão de pensamento

racional e com verdade evoluindo sempre suas virtudes para que assim, o indivíduo possa ter o domínio sobre seus desejos irracionais, trabalhando sempre com

sua razão para que sua finalidade seja alcançar a felicidade como objetivo, a eudaimonia.
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Além disso, teve outro filósofo que trouxe de maneira muito reflexiva sobre neste conceito, sendo ele um autor filosófico que contribuiu muito para a filosofia

moderna e contemporânea, principalmente porque trouxe a conhecimento outras correntes filosóficas, já antes exploradas, porém com menos profundidade,

corrente chamada de existencialismo, que ficou mais conhecida após a segunda guerra mundial, tendo ligação com as ideias de Jean Paul Sartre, um filósofo

francês escritor nascido em 21 de junho em Paris no ano 1905 século XX, e este Filósofo foi responsável por dar uma continuidade ao existencialismo, visto que a

corrente veio primeiramente a surgir com Soren Kierkegaard um filósofo dinamarquês que tinha como objetivo acabar com filosofia especulativa. além desta

corrente Sartre também teve a influência de Friedrich Nietzsche e Martin Heidegger em suas ideias.

Resumindo um pouco a história de Sartre, o mesmo foi um grande pensador principalmente por conta de seus escritos, pois como escritor transferiu suas ideias

de liberdade e existência humana, para suas obras, e o seu livro mais conhecido entre o público leitor e o “o ser e o nada” publicado em 1943 onde o autor aborda

com mais muita profundidade sobre essa ideia de existencialismo e liberdade humana, onde o mesmo faz afirmações sobre a liberdade dizendo que somos livres

de fato, porém levamos em na consciência uma de frustração, por tomar de responsabilidade de nossas escolhas, e com elas enfrentar as consequências, pois para

Sartre nascemos livres sem ter uma pré definição, e que através de nossas escolhas vamos moldando nossa personalidade e vida.

Entretanto, antes de se compreender a ideia de liberdade em Sartre é importantíssimo, temos a ideia do se trata o existencialismo, e qual a sua linha de estudo, pois

também é importante ressaltar que esta corrente como já foi mencionado acima, não teve início diretamente com Sartre, mas com Soren Kieekegaard um filósofo

dinamarquês do século XIX (1831-1855) que foi instigado em sua vida a trazer respostas para assuntos de angústia, a responsabilidade pessoal do ser humano,

abordando sobre a ideia o ser racional se sentir responsável e angustiado pelas suas escolhas. Kieekegaard defendia a subjetividade humana e também abordava

que os seres humanas deveriam fazer tudo por paixão e individualmente, sendo autêntico. e não por um conjunto de regras religiosas e princípios mecânicos,

porém apesar dessa grande influência em sua época, foi apenas o início desta corrente, pois ela foi dada continuidade com Sartre (1905-1980) e Albert Camus

(1913-1960) ambos franceses, que continuaram a desenvolver a corrente, porém o pensador Albert decidiu trabalhar mais numa perspectiva pessoal, pois em sua

vida, viveu em um ambiente pobre numa espécie de segregação social e racial, e viu como eram as coisas então decidiu direcionar seus estudos aos temas de

injustiça, autencidade, aos direitos da liberdade individual, ou seja defendia os protestos em cimas injustiças cometidas em um determinado grupo social a

alienação social entre outras vertentes, ele explorava a área do existencialismo absurdo. Tendo como obras significantes em sua vida, o livro o estrangeiro (1942)

tendo como assunto, a liberdade e alienação, o filósofo também ganhou o prêmio Nobel em 1957 por suas obras, grande escritor e artista. Tendo sempre como a

base o existencialismo, já Sartre decidiu e se aprofundar ainda mais, pois a corrente do existencialismo consiste na análise e reflexão sobre a existência humana, se

concentrando sempre em estudar a responsabilidade humana e angústia perante suas escolhas, ela também tem a capacidade fazer uma compreensão sobre esses

comportamentos de forma mais intrínseca estas preocupações humanas.

Além disso, a corrente tem a função de mostrar que os seres humanos, não provém de uma natureza pré definida, é pelo contrário, ela respeita a autenticidade do

ser humano, e também não concorda com limitações, regras morais, ou qualquer tipo de processo programado para tirar a liberdade do indivíduo, tanto que o

eixo do existencialismo, sempre foi focar que o ser humano é totalmente responsável por sua existência e que as suas decisões deve ser tomadas de forma

conscientizada, haja visto que os pontos centrais são o sentido da vida, a mortalidade e principalmente a busca de autenticidade e a sua relação do ser humano com

o mundo.

Em virtude disso, Sartre fez de suas obras com base em seus estudos afim de compreender o existencialismo, pois além de ter escrito a obra “ ser e o nada’ ele

também produziu a obra “o existencialismo é um Humanismo” onde em cada uma destas obras ele aborda sobre o assunto de maneira direta, e com uma linguagem
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de estudo muito acessível a todos os públicos, um dos trechos do livro o existencialismo é um humanismo, ele faz uma menção sobre a existência de Deus perante

ao assunto liberdade:

tudo seria permitido”. Eis o ponto de partida do existencialismo. De fato, tudo é permitido se Deus não existe, e, por conseguinte, o homem está desamparado porque não encontra nele próprio

nem fora dela nada a que se agarrar. Para começar, não encontra desculpas. Com efeito, se a existência precede a essência, nada poderá jamais ser explicado por referência a uma natureza humana

dada e definitiva; ou seja, não existe determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. Por outro lado, se Deus não existe, não encontramos, já prontos, valores ou ordens que possam

legitimar a nossa conduta.( SARTRE, o existencialismo é um humanismo.1970, p.18)

Consequentemente, o intuito de demonstrar a ideia de liberdade em Sartre, é para entendermos que independente da ideia do autor estar atrelada a uma corrente

filosófica existencial, é possível compreender o que o autor diz sobre a liberdade, pois para o mesmo somos livres e donos de nossa vida, e totalmente

responsáveis por nossas escolhas, respeitando evidentemente os direitos de liberdade dos outros indivíduos, assim sua liberdade será válida, e enfatizando a ideia

de liberdade cuidando com responsabilidade do direito de outro, é importante apresentar sobre John Locke um filósofo inglês muito conhecido por seus pontos

de estudo como mente humana, política e a liberdade.

Locke, como foi mencionado acima, é um filósofo inglês que surgiu no século XVII, nasceu no ano 1632 e veio faleceu em 1704, adquiriu conhecimento na

universidade de Oxford, onde estudou medicina, ciências naturais e filosofia lugar também onde teve contato com obras de René Descartes e Francis Bacon, e

anos mais tarde, depois de seu mestrado ele lecionou as disciplinas de retórica e Grego na universidade, porém nos anos seguintes o filósofo se mudou para a |

Holanda, onde somente retornou para Inglaterra após a ascensão do príncipe Guilherme Orange ao trono, e também ao restabelecimento do protestantismo.

E com isso, se pode começar a contar o percurso percorrido para que Locke fosse considerado o pai do liberalismo e do empirismo, tendo em vista a época em que

viveu, a começar pela ideia da tinha referente a política e como ela deveria ser estabelecida, pois se ficou tanto no assunto que escreveu obra relacionadas ao

tema, como Cartas sobre a tolerância (1689) Dois tratados sobre o governo (1689) ensino acerca do entendimento humano (1690) e por último e o pensamento

sobre a educação de (1693) todas as obras contém um pouco da política e suas reflexões acerca dela, e também vai abordar de maneira mais clara sobre a ideia do

empirismo em Locke, pois como é um filosofo empirista a ideia do autor é que somos como uma tábua rasa, ou até mesmo uma quadro branco que está pronto

para adquirir conhecimento através das experiências e da interação com o mundo, contrariando a ideia de Descartes sobre o racionalismo, é possível também

abordar suas obras o seu posicionamento contratualista, a ideia de liberdade e política em Locke, pois o mesmo se concentra mais na área individual do seres

humanos e na limitação do poder político em cima deles, ou seja, para Locke as leis existem para proteger os direitos de liberdade dos cidadãos, tanto que umas de

suas frases mais famosas é aquela “ onde não há lei, não há liberdade” Essa frase ela é contextualizada apartir da ideia de proteção ao nossos direitos e liberdade

individual, para que assim não haja conflitos entre os indivíduos, pois para o mesmo existe a igualdade para todos e que vivemos em estado de natureza, e que o

governo tem papel fundamental nisso como um contrato social, onde cedemos parte de nossa liberdade em troca de proteção através da leis estabelecidas.

porém o governo tem que agir com lealdade a população, pois da mesma maneira que foram postos em de poder político poderiam facilmente serem depostos

delas, pois segundo Locke o poder está com o povo, assim defendia a liberdade intelectual e a tolerância, pois Locke também respeitava os direitos da igreja e dela

manifestar seus direitos de liberdade.

Por fim, é importante ressaltar que através destas ideias de liberdade, que o autor conseguiu as democracias liberais sem contar que seus conceitos sobre o estudo

da mente são muito interessantes, ainda nos dias de hoje, por entrar em confronto com as ideias de Renê Descartes
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Finalizando, esse ciclo de filósofos que abordaram o conceito, em suas vidas, irei abordar sobre Renê Descartes que foi um Filósofo matemático francês nascido

no ano de 1596 de que pode se dizer que apartir suas ideias surgiu a filosofia moderna, em toda sua vida buscou sempre mostrar que a única certeza ou até mesmo

verdade que temos a de Duvidar tudo e de todos, exceto de sua própria existência.

Mas no que o filósofo quer dizer quanto a existência, bom Descartes acreditava que apartir do momento em que o ser humano pensa, ele já não pode mais duvidar

de sua existência, então é deste conceito que surgir umas de suas frases mais famosas cogito, ergo sum. Traduzindo seria penso, logo existo. E seguindo esse viés,

tudo que era passível de dúvida não era confiável e sim duvidoso, então este conceito ganhou o nome de método cartesiano, que se fundamentava na eliminação

de tudo que é duvidoso deixando apenas as coisas são indubitáveis e sólidas, segundo essa parte dos métodos de descartes, temos também o dualismo, consiste na

ideia de que o corpo ea mente são coisas distintas umas da outra, fazendo com que corpo físico fosse sujeito às coisas físicas, já a mente humana é responsável

pelo pensamento e consciência nisso descartes também contribuir muito para a matemática, porém nem tanto para liberdade, pois existiram filósofos mais

focados no assunto diretamente. Fechando essa parte sobre Descartes sua Filosofia se baseava em acreditar em algo que não houvesse nenhuma dúvida sobre isso,

e com isso digamos que Descartes criou uma espécie de sistema apenas com coisas sólidas e indubitáveis.

Com isso é possível compreender que a concepção do autor de liberdade está mais voltada para a mente humana, no diz respeito ao dualismo, dizendo que o corpo

é separado, logo a mente é livre, sendo assim Descartes acreditava que a liberdade estava intimamente ligada a mente humana, com a capacidade de controle das

emoções e entrando especificamente na parte mais externa da liberdade, no quesito controle social ou político e principalmente ético. Então no que diz respeito a

liberdade para Descartes se trata mais de uma busca pela verdade usando a mente humana como algo autônomo, para a busca do bem supremo, tendo como obras

principais “ o discurso do método (1637) e meditações sobre a filosofia primeira (1641).

Concluindo essa fase de pensadores a respeito da liberdade pode- se ver que nenhum deles tem a preocupação tão iminente com a ética e a moral como kant teve

em toda sua vida, e agora tendo como entendimento algumas destas concepções de liberdade em outros autores, podemos dar o enfoque geral em Kant para a

seguinte pesquisa, compreender o tema de forma mais aprofundada no autor

2.1 A VIDA DE IMMANUEL KANT

Immanuel Kant (1724-1804) nasceu na cidade de Königsberg, capital da província Prússia oriental (atualmente chamada de kaliningrado na Rússia.) filho de um

artesão, e quarto filho de 9 filhos.

Kant foi fundador da filosofia crítica e sua obra é considerada a pedra angular da filosofia moderna a obra em questão é a crítica da razão pura. (1781) Na qual

estuda e explora os conhecimentos humanos e a natureza da razão.

Kant foi um dos filósofos mais influentes na Filosofia Ocidental, pois ele é conhecido por trazer em sua Filosofia o idealismo transcendental, que consistia na

junção do racionalismo continental como fonte de conhecimento primário com o empirismo britânico, Kant viveu em Königsberg, e foi professor de filosofia na

universidade de Königsberg.

Kant estudou filosofia, ciências, matemática e física. E voltando a idealismo alemão o mesmo não acreditava que a fonte do conhecimento é apenas com

experiência sensorial, mas também através do racionalismo, assim temos duas fontes de conhecimento para chegar ao entendimento humano, além disso o autor

sustentava a ideia do idealismo transcendental que parte da ideia de que o nosso entendimento vem a partir das interações inatas da mente humana juntamente com

a participação das experiências sensoriais vividas no mundo externo, além disso refutou a ideia de Sartre sobre a tábua rasa, pois no que diz respeito a isso, kant

diz que a nossa mente possui estruturas a priori que moldam e de certa forma organizam nossas experiências, e com isso kant também fala sobre o tempo e o
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espaço que não são coisas próprias do mundo externo, mas sim coisas tem o objetivo de organizar e perceber nossas experiências. Kant em toda sua vida foi um

homem muito metódico, tinha horário para tudo, tanto que os moradores vendo que sua vida era bem certinha e pontual, sabiam até que horas Kant costumava

fazer sua caminhada de tão pontual que o autor era, resumindo sua vida, era vivida de modo bem rigoroso.

E partindo desta breve introdução do autor filosófico seguimos para os próximos passos para entender a concepção de liberdade em Kant e compreender o porquê

se pode dizer da falta dela afinal essa é a ideia central da pesquisa, e no capítulo seguinte irei abordar com mais profundidade sobre alguns conceitos principais do

autor como Liberdade e autonomia, ética do dever, estético e juízo sintético.

2. A MAIORIDADE EM KANT

foi possível neste primeiro capítulo fazer uma abordagem sucinta de alguns principais conceitos e significados dados a palavra liberdade, isso relacionando cada

conceito com seu determinado pensador e suas respectivas obras escritas, e ao final do capítulo, tivemos uma breve biografia do autor que foi utilizado como

referência principal neste trabalho, o filosofo Immanuel Kant. e dando continuidade a esta pesquisa, nestes próximos capítulos, será possível se aprofundar um

pouco sobre os principais pontos da filosofia kantiana, e seus pontos positivos e negativos, inclusive, as áreas de mais contribuição do Kant para filosofia, foi na

área da filosofia crítica, aplicando a ética, moral e metafisica.

Por outro lado, Kant ao trazer essa analise sobre a maioridade, ele não está se referindo, ao que nós conhecemos como maioridade, ou seja a maioridade depois 18

anos ou mais, e sim na maioridade racional de todas as coisas, pois o que entendemos sobre tal assunto, não vem a ser semelhante com a ideia do filosofo crítico,

pois para ele ser maduro e ter a maioridade é pelo ato do ser racional se sobressair de suas próprias inclinações e de pensamentos aleatórios de outros, ou seja, ser

independente racionalmente e lutar contra convenções autoritárias para buscar da verdade, e ter principalmente um posicionamento crítico, obtendo seu próprio

pensar. e partindo desta compreensão pode-se entender com muita facilidade o que seria o seu oposto, a menoridade ou (minoridade) por assim dizer. Ou seja, o

lado negativo de dependência de outros, em outras palavras a incapacidade de agir e pensar de forma individual sem que tenha outro indivíduo que fique

responsável por suas ações, e sempre seguindo copiosamente, cada ordem proposta por qualquer autoridade vigente.

Visto que foi tratado e comentado sobre as leis seguidas por autoridades regentes, pode -se dar o exemplo do que se pode compreender sem ser na linguagem

critica do que se trata a maioridade para uma sociedade leiga, no quesito âmbito da lei, este os indivíduos, compreendem que abaixo de 18 anos, são incapazes de

tomar suas decisões responsáveis, e de serem maduros, e tendo essa ideia, foi criado através da Assembléia geral da (ONU) um estatuto que passou a ser vigente

no ano 1990 que é conhecido como (ECA) a qual é responsável por defender os direitos humanos destes indivíduos incapazes, este são crianças e dos

adolescentes, e com isso estabelecido de algumas regras e leis para garantir direito a saúde, a educação e principalmente proteção a esses menores de idade de

quaisquer tipo de violência ou abusos sexual ou psicológico, lhes garantindo uma vida tranquila até sua fase adulta, esse órgão também não faz distinção entre,

raça, cor, sexo ou origem, pois eles simplesmente querem apenas uma finalidade, garantir os direitos desses menores de idade.

E para ressaltar mais esse cuidados e proteção com a vida de ambos e menores foram estabelecidas leis mais rígidas quando se trata de leis de trânsito ou

consumo de substâncias lícitas para maiores que se possa consumir, como por exemplo um jovem brasileiro só pode dirigir se tiver sua CNH (carteira de

habilitação)em dia ou só pode consumir ou comprar bebidas alcoólicas, ou fumar uma carteira de cigarro, após estes dos 18 anos, ou com a companhia de maior
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de idade, é evidente que isso vai de país para país, mas especificamente no Brasil, as leis são essas, e isso são alguns dos exemplos diversas leis que poderiam ser

citadas, com a finalidade de demonstrar que a maturidade no meio de uma sociedade está muita vezes relacionada com a idade que o indivíduo possui.

Entretanto para Kant no meio filosófico , o amadurecimento do indivíduo está intrinsecamente ligada ao ser racional tomar suas próprias decisões sem se em suas

inclinar para seus próprios desejos ou ações dos outros, ou seja amadurecer de forma ética e moral, pois na filosofia de Kant, se vê claramente que o filósofo, se

preocupa em apresentar sobre a ética (ethica), isso por ser um filosofo fundador da filosofia crítica, Kant sempre teve como objetivo determinar as limitações da

razão humana, mas voltando ao que se refere a ética, ela é um conjunto de regras e valores morais, que buscam trazer a análise do comportamento humano, e

busca demonstrar através disso o que é certo ou errado, ela também agrega as questões do indivíduo e do coletivo, da responsabilidade ética e do dever moral para

cada indivíduo e etc. já o conceito de moral (moralis) tem um papel parecido com a ética, de trazer conceito de valores e princípios ou normas e padrões de um

determinado grupo social, ela faz parte junto com a ética, como uma espécie de orientação e auxilio ético sobre algumas decisões desse grupo social ou da cultura,

fazendo assim, com que tenhamos cuidado com a liberdade de expressão junto ao domínio das mídias sociais.

2.1 A INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS SOCIAIS E O USO DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO

É notório que com o avanço da tecnologia de uns anos até os dias atuais, vem aumentando muito implementando a facilidade e a comodidade para os indivíduos

que a utilizam no dia a dia, porém a internet e o uso excessivo dela, já vem acompanhada de consequências um tanto preocupantes para a sociedade, mudando

gradualmente o modo de se comunicar com os outros indivíduos, problemática que não era tão visível entre os anos 2000.

Sendo assim, o objetivo com o uso Internet e de outros meios de comunicação, foi claramente facilitar a vida das pessoas, afinal com o avanço tecnológico, alguns

empregos deixaram de existir e outros passaram a existir, como foi o caso dos influencers digital, no qual algumas pessoas produzem conteúdos digitais e outras

assistem lhe dando visibilidade e monetização que logo resgatado vai para sua conta bancária , e isso vem Gerando empregos para as pessoas que tinha dificuldade

financeira por falta de emprego, porém a internet e seus meios de comunicação

2.2 O IMPERATIVO CATEGÓRICO

O imperativo categórico como é apresentado nas obra de Kant, fundamentação da metafisica dos costumes, é uma espécie abordagem que trata-se e determinar o

que é moralmente certo, a partir de princípios universalizados e racionais, onde não se há uma inclinação para desejos pessoais ou outras questões , pois como foi

mencionado acima, Kant sempre a preocupação com a ética e a moralidade, pois o filosofo acreditava que os desejos pessoais, e as coisas particulares que provém

apenas de um indivíduo , não deveriam ser consideradas regras ou princípios universalmente válidas. Então o mesmo criou várias formulações sobre as máximas,

e tem uma que é muito conhecida: “Age apenas de acordo com uma máxima tal que possas ao mesmo querer que ela se torne uma lei universal”.

E por isso o imperativo categórico, é uma formulação ética constituída através de decisões moralmente certas e universalizadas de forma racional, isso em total

confronto com as ações e desejos particulares ou resultados específicos do indivíduo, no entanto, tem certa diferença entre esse imperativos pois existem dois tipos

os hipotéticos e categóricos, os imperativos hipotéticos, são aqueles que age conforme uma condição estabelecida, ou seja estão diretamente ligados aos seus

desejos pessoais e objetivos específicos, em outras palavras em prol de um objetivo, como por exemplo, “preciso trabalhar, senão não pago a conta de luz no fim

do mês.” Então o objetivo traçado neste exemplo é para ele pagar a conta, porém apesar dele está atrelado a essa meta ele não está incondicionalmente
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comprometido com isso. Pois ele tem a oportunidade de escolher se vai trabalhar ou não. E isso é algo que os diferencia dos categóricos, pois esses age em

conformidade com a ética de Kant, a qual visa aplicar a universalidade e racionalidade nas em todas as ações independente da situação, por fim, é possível ver a

diferença entre estes imperativos através seus objetivos.


2 TÍTULO DA SESSÃO OU DO CAPÍTULO I

Xxx ... [Corpo de texto tamanho 12 – Times New Roman {ou Arial}]

2.1 SUBTÍTULO 2

Xxx ...

Modelo de citação longa (recuada 4 cm, letra tamanho 11)

2.1.1 Subtítulo 3

Xxx ...

2.1.1.1 Subtítulo 4

Xxx ...

2.2 SUBTÍTULO 2

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2.2.1 Subtítulo 3

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2.3 SUBTÍTULO 2

Xxx ...

2.3.1 Subtítulo 3

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3 TÍTULO DA SESSÃO OU DO CAPÍTULO II

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3.1 SUBTÍTULO 2

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3.1.1 Subtítulo 3

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4 TÍTULO DA SESSÃO OU DO CAPÍTULO III

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4.1 SUBTÍTULO 2

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4.1.1 Subtítulo 3

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5 CONCLUSÃO

Xxx ...
REFERÊNCIAS

Referências bibliográficas:

John Locke - ensaio acerca do entendimento humano/ John Locke, tradução Anoar Aiex – editora nova cultura Ltda, edição 1999.

A república/ Platão; tradução de Carlos Alberto Nunes – 3. Ed Belém: EDUFPA, 2000.

O existencialismo é um humanismo/ Jean- Paulo Sartre; tradução de Rita Correia Guedes – les éditions Nagel. Paris. 1970

Referências de vida dos autores e artigos.

https://www.todamateria.com.br/descartes/ https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/15585/1/

IdeiaLiberdadeDescartes.pdf&ved=2ahUKEwiqt9bni9__AhWUHbkGHUxnAZEQFnoECCoQAQ&usg=AOvVaw24oYCaPIow6h-DNFe08ztj

https://www.google.com/amp/s/mundoeducacao.uol.com.br/amp/filosofia/jean-paul-sartre.htm

https://filosofianaescola.com/metafisica/sartre-e-a-liberdade/

https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/filosofia/aristoteles.htm

https://livroaberto.ufpa.br › https://www.ebiografia.com/john_locke/

https://www.todamateria.com.br/john-locke/

https://www.ebiografia.com/immanuel_kant/

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