Você está na página 1de 48

III) ROTEIRO DE QUESTÕES PARA A ELABORAÇÃO DO TEXTO

QUESTÕES:
1. Identifique a problemática abordada pelo prof. Franklin Leopoldo na palestra compartilhada para a realização
dessa atividade.
2. Trata-se de uma palestra sobre um autor, ou mais autores? um ou mais temas? Qual(ais) é (são) o (s) tema(s) e
o(s)autor(es)?
3. Se for o caso de uma abordagem que contempla mais de um autor, explique o porquê o prof. Franklin Leopoldo
escolheu em sua palestra os autores abordados. Se o prof. aborda apenas um autor, explique o porquê escolheu
apenas uma autor
4. Qual ou quais o(os) conceito(s) importante(s) destacado pelo prof. Franklin Leopoldo em sua palestra.
5. Explique a importância desse(s) conceito(s) para a compreensão do tema que prof. Franklin Leopoldo expõe em
sua palestra.
6. Se for o caso de haver mais de uma perspectiva apresentado pelo prof. Franklin:

a) que perspectivas são essas? e


b) quais são as semelhanças, e quais são as distinções entre as perspectivas apresentadas?

7. Se for o caso de haver mais de uma perspectiva, qual você escolheria para discorrer na elaboração do seu texto?
8. Explicite e explique as ideias fundamentais na explicação da perspectiva abordada pelo autor, ou, se for o caso, na
perspectiva escolhida por você para elaborar o texto.

OS RACIONALISTAS MODERNOS – UMA REFLEXÃO SOBFRE O PENSAMENTO MODERNO

Parametros mais sognificativos da modernidade sob a ótica da filosofia.

Cultura ocidental sec 17 e 18

2 exemplos

Rene Descartes

Kant

Marcaram o inicio do discurso moderno

Caracteristicas da Modernidade –

Não tantos conceitos ou ideias no sentido teótico, e sim uma ATITUDE.

Atitude: Humanismo

curso livre de humanidades


o módulo 1 quiloton o fia os

racionalistas modernos reflexão sobre o

pensamento moderno

o franklin leopoldo e silva

nós vamos hoje conversar um pouco sobre

a compreensão é dos parâmetros mais

significativos da modernidade

naturalmente sob a ótica da filosofia e

isso supõe então o entendimento do

significado comum que se pode encontrar

nos grandes projectos de renovação da

filosofia e da cultura ocidentais que

aconteceram no século 17 e no século 18

sobre os quais nós vamos falar alguma

coisa

ah
é nós vamos examinar brevemente dois

exemplos

o primeiro será o de cárter

e o segundo o de kant porque eles são é

pensadores estratégicos que mataram o

início ea consolidação desse percurso

moderno é que nós continuamos de alguma

forma ainda fazendo e com isso nós vamos

então tentar compreender naturalmente

sem entrar nos pormenores dos elementos

teóricos de ambos os sistemas

vamos procurar compreender aquilo que

trouxeram de fundamental para a

constituição é da cultura moderna

tentaremos entender então a partir do

epicentro

essas principais características do


pensamento e da ação elas se irradiam né

vamos encontrar ali então neste núcleo

não é

não tanto conceitos ou noções mas vamos

encontrar principalmente uma atitude

uma posição assumida logo de início

perante o homem hiper ante o mundo

portanto o que vai nos interessar

principalmente mais do que conceitos ou

idéias no sentido é teórico é essa

atitude que nós vamos tentar escrever e

verificar como ela está na raiz do

pensamento moderno porque se for correto

dizer que as filosofias possuíam sempre

a ambição de conhecer a totalidade de

compreender tudo de forma significativa


é tudo que diz respeito ao homem e ao

mundo então nós poderíamos afirmar que

no caso do pensamento moderno

a atitude que desencadeia todo esse

processo de compreensão totalizador andy

novação do pensar e do agir é isso seria

adequadamente designado pela palavra

humanismo humanismo naturalmente

considerado na amplitude na complexidade

e mesmo até no caráter contraditório

o caráter central desta posição

originária deve nos propiciar então

alguns meios de cometários aspectos

marcantes das intenções e dos rumos é da

modernidade

voltemos então primeiramente para de

card e para o núcleo do seu projecto que


no século 17 representa uma autêntica

reinauguração do pensamento de kart não

deseja renovar apenas é o conhecimento

ajustando por exemplo a concepção geral

de um saber se deficiência não é um

sentido mais elevado do termo aqueles a

postes que já antes deve bacon o galileu

já tinham trazido

tampouco pretende apenas heat como lar

certas condições racionais da ação

portanto certo modo de agir moralmente

por exemplo ele pretende mais do que

isso a base sobre a qual se assenta a

sua filosofia é muito mais ampla e nós

poderíamos designar lá como a unidade da

razão
esse critério então é fundador e

unicamente fundador de uma nova visão

que deveria servir para todas as

dimensões da existência a importância do

alcance então desci alicerce a partir do

qual será construída essa outra imagem

do mundo a imagem moderna favorecer essa

nova filosofia pode ser avaliado pelo

grau da integração que o de kart

pretende promover entre vários aspectos

é da existência humana desde o

conhecimento até a ação passando pela

técnica pela inventividade humana pelas

artes mecânicas e assim por diante

portanto desde a investigação metafísica

acerca de princípios gerais é passando

pela descrição físico matemática da


realidade e indo até as consequências

técnicas desse conhecimento e os frutos

que daí espera acolher para o

aprimoramento da vida material e também

para o aprimoramento moral ea imagem que

é uma instrutora na filosofia de katz a

partir da qual ele explica essa sua

intenção uma metáfora muito conhecida é

a árvore do saber

da qual as raízes seria uma metafísica o

tronco física matemática e os ramos e os

frutos seriam as artes mecânicas

nós hoje chamaríamos de técnica ou

tecnologia a medicina como a arte de

preservar e prolongar a vida ea moral

como o equilíbrio atingido por via do


domínio das paixões a tudo isso podemos

chegar pela razão e a tudo isso devemos

chegar a partir desse princípio básico

que é a unidade absoluta é da razão um

grande sistema portanto que está

constituído de maneira hierárquica indo

dos fundamentos para as consequências e

à continuidade bem como a integração de

todas as partes está garantida por esse

trabalho da razão

por isso nós falamos em unidade da razão

desde os fundamentos até as

consequências últimas

o que nós temos é sempre esse trabalho

constitutivo constituinte da razão que

vai então dar à marca é de diretrizes

dessa reconstituição do pensamento e da


cultura

ora a intenção humanista

nesse caso ela é bastante clara é para

que se colha os frutos necessários à

vida essa árvore essa árvore do saber

ela deve estar firmemente apoiada em

suas raízes

o tronco que se ergue a partir dessas

raízes deve prolongar essa consistência

para que dele brota então os frutos é

com igual vigoroso

ou seja para que as finalidades práticas

sejam atingidas com segurança é preciso

que a teoria e principalmente os

fundamentos da teoria

configurem como conhecimentos


absolutamente verdadeiros

somente assim é que será realizado o

ideal de sabedoria que não é apenas

saber no sentido de ciência algo mais do

que isso a integração perfeita entre a

teoria e na prática sob o império da

razão

note se que esta sabedoria que como eu

disse corresponde a muito mais do que o

saber teórico ou atividade prática

considerados isoladamente

essa sabedoria possui o traço de união

que vincula e integra essas duas grandes

dimensões

a teoria ea prática e as integra

precisamente na razão um é que portanto

fica dotada de uma absoluta


universalidade não há nada que escape ao

império da razão ela se constitui agora

como aquele vetor universal que vai

dotar todas as dimensões humanas daquilo

que é mais próprio daquilo que

justamente é mais humano mais

caracteristicamente humano e por isso

nós dizemos que está sendo fundado aqui

urbanismo moderno

a capacidade humana de conhecer com

autonomia independentemente de qualquer

dogma de qualquer autoridade externa a

razão a possibilidade de conhecer e de

agir em liberdade

então esse sentido geral da filosofia de

kart é que consiste na atribuição de um


valor eminente a isto que é

especificamente humano esta

racionalidade essa capacidade é

eminentemente humana dá o tom é de toda

a trajetória de descoberta das verdades

que vão constituir esse grande sistema e

sobretudo explica a importância daquilo

que constitui talvez a um dos aspectos

mais originais da filosofia de decat e

depois vai se projetar em todo o

trabalho é científico e teórico da

modernidade e que é a importância do

método o motivo central não é nessa é

nesse projeto de renovação é do saber

com clareza a distinção análises em tese

demonstra atividades encadeamento

absolutamente lógico e rigoroso do


raciocínio através de regras

metrológicas que garantam o rigor que

garantam a certeza é que a de

caracterizar agora esse conhecimento

produzido unicamente pela razão

o paradigma de kart é a matemática onde

esse rigor já aparece de tradição

aquela ciência que apresenta algum grau

de evidência o maior grau de certeza

talvez o único setor do conhecimento

humano que durante toda a história se

manteve isento é daquelas

arbitrariedades que para de kart teriam

marcado a história da construção das

teorias até a sua própria renovação até

aquele de kato instaurasse esses novos


é critérios esse paradigma matemático

ele nasce de uma aplicação espontânea do

método porque a matemática se manteve a

salvo dessas arbitrariedades estão

presentes nos outros campos do saber

nela nós temos uma aplicação espontânea

do método e nela produção da verdade né

se dá de uma forma clara sem que os

próprios matemáticos tenham se dado

conta da importância do alcance dos

preceitos que eles implicitamente mais

do que conscientemente aplicam não é no

seu fazer científico

diríamos nós hoje né então cabe

deslindar esses procedimentos que já se

revelaram muito frutíferos e aplicá-los

universalmente né é isso que significa


universalidade da razão no seu caráter

operatório né ela já opera de maneira

correta

pelo menos um campo de conhecimento

vamos agora então entender essa operação

e estendê-la é universalmente isso não

quer dizer que de castilho pretenda

reduzir todos os conhecimentos a pura

matemática não devemos entender é dessa

forma

trata se de estabelecer a partir de um

conhecimento que dentre todos se mostra

o mais evidente o mais seguro as

condições de certeza as condições

universais

de certeza que estão particularmente


manifestadas nesse setor é da matemática

e no estilo demonstrativo ou seja a

matemática possui um alto grau de

evidência porque trabalha a partir de

fundamentos metódicos e muito

significativamente de kart designa esses

fundamentos metódicos como sendo os

arcanos da razão

e aí que temos que chegar vai

estabelecer então as condições de todo

conhecimento daí a necessidade de partir

da recusa de um saber já constituído

para que o conhecimento venha a se

produzir única e uniformemente segundo o

método é essa rejeição metódica

evidentemente se expressa na dúvida

assumida num grau de radicalidade


compatível com essa intenção de

reconstruir o saber

em toda a sua totalidade o primeiro

passo portanto para salvar o

conhecimento da arbitrariedade evitando

assim que o resultado da busca da

verdade seja o ceticismo

essa recusa do saber e essa dúvida

assumida por de castro não tem como

escopo a destruição da verdade ou a

incapacitação do homem para a busca da

verdade tem como finalidade de destruir

verdades adquiridas sem métodos

exatamente no intuito de preservar a

filosofia dessa ameaças ética porque

ameaças ética não provém de um método


que utiliza a dúvida como preliminar

provém das falsas certezas que é nós

chegamos ao longo de uma história

caótica de conhecimento ea partir daí

então é a um momento em que o homem

dizia espera é de atingir a verdade e

acaba caindo no ceticismo então mais

vale recusar tudo que foi adquirido e

tentar recomeçar com um método para que

nós possamos então percorrer um caminho

seguro quando de kart encontra a partir

da dúvida aquela primeira verdade não é

a verdade inaugural do pensamento

moderno a consciência a subjetividade

não é aquela famosa travinha penso logo

existo e essa verdade é absoluta é

indubitável porque o próprio duvidar que


envolve necessariamente um ato de pensar

então ele encontra aí já a subjetividade

como verdade mais interessante notar é

ele o faz porque essa subjetividade já

está de algum modo se exercendo não é

nós costumamos dizer que a ventar

subjetividade o eu

o sujeito é a primeira descoberta do

pensamento moderno

essa descoberta acontece porque já para

que ela possa ocorrer um exercício da

subjetividade que aquele que vem

acontecendo na livre recusa da aceitação

das verdades adquiridas

nós temos aí uma inauguração teórica


reflexiva né

doeu como grande pólo né constituinte da

verdade

isso acontece porque de alguma forma já

exercemos essa subjetividade ao recusar

o saber constituído e ao praticar a

dúvida porque pra ficar a dúvida é

praticar a liberdade de recusa a

liberdade é de duvidar das verdades até

então é adquiridas mais que isto essa

liberdade objetiva ela já é uma

manifestação desse caráter central que o

sujeito vai possuir a filosofia moderna

a razão autônoma razão vibre a recusa de

aceitar os conhecimentos adquiridos

coincide com a rejeição de todos os

critérios
por meio dos quais eles foram

considerados verdadeiros pela tradição é

importante notar isso para que a gente

possa entender muito bem a radicalidade

da dúvida quando de kart recusa todas as

suas verdades adquiridas historicamente

antes dele ele está recusando também

todos aqueles critérios que se socorriam

válidos para que as sociedades viessem a

ser afirmados e ele vai instaurar então

novos critérios não poderia haver uma

prática maior liberdade é a recusa do

conteúdo à recusa da forma a recusa das

consequências

a recusa dos princípios dos antecedentes

a recusa de toda uma tradição não


poderia haver uma prática mais intensa

da liberdade de pensamento não é eu

poderia permanecer confiando na

realidade percebida naquele saber

livresco é que decat crítica tanto é nos

seus escritos poderia continuar

confiando nos meus sentidos na minha

percepção poderia continuar sobretudo

confiança na autoridade da tradição mas

não é eu decido rejeitar tudo isso

descido aplicar novos critérios

e essa liberdade então exercida

primeiramente e depois refletida é

teoricamente é aquilo que aparece nesta

certeza da própria existência

quando de kart pode chegar a dizer penso

logo existo como a primeira descoberta


de um processo livre de reflexão um

primeiro testemunho que a subjetividade

moderna da da sua liberdade e do seu

poder ea descoberta da subjetividade é a

descoberta também gasta outra

característica importante do pensamento

moderno também é um motivo central na

sua constituição e que é a representação

é a presença do mundo na mente como

representação desse mundo na ideia isso

então aparece como a condição primeira e

toda a realidade e de toda a verdade

o sujeito é pensamento e portanto o

sujeito é interno assim o método já

previa essa primazia da interioridade

o método já previa de alguma forma ao


trabalhar com a liberdade porque a

liberdade o fundamento do método é esse

sujeito absolutamente interno assim o

espírito como lugar originário porque

clareza e distinção

são características daquilo que o

sujeito se representa como réu é como

verdadeiro então partir desse mesmo

considerar primeiramente as idéias que o

sujeito tem em si mesmo

unicamente à luz do próprio intelecto

essa luz natural como desvio de cargas

enfim o que nós chamamos de idealismo

essa é a tomada de consciência que o

sujeito moderno faz da sua liberdade

o alcance dessa transformação é decisivo

para todos os aspectos da vida isto é é


para todas as maneiras pelas quais o

homem passará doravante a ver a si mesmo

a representar se desde os aspectos

psicológicos é da sua condição objetiva

até as formas éticas políticas de sua

atuação no mundo

então esse sujeito essa subjetividade

representativa não é apenas um critério

de conhecimento

nela está implicado tudo aquilo que

poderia permitir ao ser humano tornar-se

senhor de si e senhor da sua história

nela está o fundamento metafísico

daquele sentido que francis bacon havia

dado à atividade humana como dominação

como império ou seja a identificação


entre conhecimento e poder

nela nessa subjetividade está também o

fundamento último daquela liberdade de

pensamento que galileu havia colocado

como a primeira condição do trabalho de

conhecimento a instauração da

subjetividade como fundamento coincide

então com o naciona cimento desse mundo

laico é aquele em que o homem pode

instituir as suas próprias formas de

viver e de agir unicamente de acordo

consigo mesmo

isto é submetido exclusivamente à

autoridade da razão e portanto a

subjetividade é essa instância

arquetípica do urbanismo moderno a

origem ea finalidade desse processo de


libertação do homem que nós chamamos de

civilização

até mesmo quando de kart na continuidade

do seu percurso filosófico reafirma como

conhecimento que o homem deve ter de si

mesmo a natureza infinita da criatura a

dependência da criatura em relação a

deus porque isso será firmado no

decorrer da sua filosofia após a

formação da subjetividade o

reconhecimento dela como finita e

afirmação da existência de um deus como

realidade infinita até mesmo esse

reconhecimento da limitação humana eo

reconhecimento de deus como infinito

ainda dependem da representação


ainda dependem da mente humana mesmo

quando de kart encontra o homem como

criatura finito independente

ele o faz através da liberdade ele faz

através da representação que essa

característica infinita é evitada tem é

na mente humana ou seja meu intelecto

finito tenha capacidade de conter o

infinito tenha capacidade de conter a

idéia de deus ea diante disso

diante desse conteúdo que está em mim

embora isso terry que eu me reconheço

finito e reconheço que devo minha

existência a uma causa mais perfeita do

que eu

esse deus continua como na tradição

cristã sendo essa derradeira instância


esse primeiro princípio de verdade no

entanto cabe ao sujeito doravante julgar

todos os seus pensamentos e todas as

suas ações

e esse julgamento será livre

o sujeito que vai adequar livremente as

regras do verdadeiro aos parâmetros

dessa jurisdição da verdade tudo aquilo

que ele puder pensar né

portanto ainda que o sujeito reconheça a

deus como princípio da verdade né

caberá a ele adequar livremente os seus

pensamentos e as suas ações a esse

princípio

portanto a dependência o reconhecimento

da limitação isso não representa a


aplicação da liberdade a esse teor

positivo que nós estamos investindo aqui

do humanismo moderno é corresponde uma

dificuldade talvez mesmo o impasse que é

sobre qual é preciso refletir é talvez

esse impasse não diminui em nada o valor

do manejo moderno antes reafirme a força

dessa atitude diante de obstáculos

teórico

trata se daquela experiência vivida que

decat encontrará na atualidade do

espírito e da matéria

esse lado obscuro da realidade humana

pelo qual somos ao mesmo tempo a alma e

corpo uma integração vivida numa unidade

é experiencial é que está além do nosso

entendimento porque somos uma espécie de


contraponto prático aquele dualismo

teórico que metafisicamente tv na firma

tão solenemente absoluta separação entre

a matéria no espírito

nesse sentido então humanismo encontra

talvez o seu primeiro grande impasse e

ao aceitar que a existência efetiva

dessa integração

é disso que não podemos compreender

disso que está além das nossas

possibilidades teóricas é algo do qual

não podemos fugir porque é a nossa

condição é algo que faz parte da nossa

condição

nós devemos então compreendê la no seu

próprio caráter inexplicável né


é importante é notar isso porque no

próprio cerne do racionalismo cartesiano

neste humanismo que põe a razão como

grande império do homem sobre todas as

coisas

nisso mesmo vai se inserir esse paradoxo

a compreensão de que há algo que eu não

posso explicar que eu não posso

compreender inteiramente e não é

qualquer coisa

simplesmente sou eu mesmo é a minha

condição não é que é está revestida

desse caráter obscuro né que a reflexão

teórica é não consegue abarcar

inteiramente a afirmação da

racionalidade humana inclui também a

afirmação dos limites com os quais essa


racionalidade se defronta

no caso de kant a força do conhecimento

vai derivar não da sua expansão

ilimitada mas o estabelecimento

criterioso das suas limitações

o novo perfil de racionalidade que cante

desenvolver há mais de um século após a

morte de kart tem na sua base também

esta intenção de totalidade tal como no

seu antecessor ambição de elucidação

completa das condições de teoria da

prática mas essa tarefa

kant vai assumi la de forma crítica

isto é através de um exame minucioso das

possibilidades efetivas da razão cautela

esta que se justifica pela


impossibilidade que cante constata é

historicamente da consolidação daquele

conhecimento eminentemente filosófico a

metafísica dada a diversidade

contraditório dos seus resultados

dado o impasse aqui a razão é levada

neste seu exercício que no entanto

deveria ser o mais elevado deveria ser a

sua finalidade

não é porque a metafísica é o ponto mais

elevado a qual a razão deseja chegar e

ela não pode fugir a esse pendor né

essa tendência de se elevar até é o cume

do conhecimento e no entanto o que nós

verificamos historicamente é que outros

conhecimentos com pretensões mais

modestas se consolidaram se consolidaram


e adquirir um acervo de certezas que não

se põe em dúvida a matemática à física

para kant ea metafísica justamente a

mais antiga de todas as ciências e

aquela que visa o objeto né no seu grau

mais elevado no seu alcance maior

essa não se consolidou essa é se

constitui ainda

é num conflito permanente de das mais

variadas teses

a posição de kant é também inaugural

tal como de kart ele pretende

estabelecer por essa via é que ele

entende ser a mais adequada o caminho

crítico uma nova concepção de

conhecimento atentando para certos


elementos que até então não haviam

merecido a devida atenção é dos

filósofos segundo é o entendimento de

kant a própria época que cante vivi a

época pelo ministro é uma época que tem

orgulho nas realizações da razão mostra

essa diferença de um lado ciências

consolidadas um acervo e os dados sobre

o qual não se questiona é matemática e

física

e de outro lado está física

constantemente patinando na sua

tentativa de atingir o seu objeto de

conhecimento ou seja porque a razão

triunfa de um lado e fracassa do outro

se a mesma razão né esse é o ponto

central da interrogação kantiana não é


porque nós temos aí é exemplificado

historicamente o mais alto o progresso

da razão mas continuo ritmo de

aquisições e de outro lado algo que não

sai do lugar

a metafísica que desde os seus

primórdios continua evitando é tateando

como ele diz sem chegar a resultados é

que minimamente possam ser comparados

àqueles das ciências emprego formais

essa preocupação de kant com o progresso

não é essa sua perplexidade é perante

essa espécie de divisão interna da razão

né é que o colocam o inserem na sua

época não é é bastante diferente da de

kate à época que nós chamamos o


iluminismo o século das luzes que é uma

herança do racionalismo cartesiano do

racionalismo do século 17 mas que

pretende levar a hegemonia da razão a um

alcance maior pretende tirar daí

consequências que o próprio de kart é

não teria tirado ou seja pretende levar

até às últimas consequências

a afirmação da autonomia humana como

sendo essa independência dá razão a

autonomia humana como sendo a autoridade

absoluta da razão e cante escrever a 3

críticas para em cada uma delas examinar

em que consiste é esse uso é é correto

da razão para isso então quente s foi

diante é da sua época é

diante das duas grandes vertentes na que


confluem no cenário filosófico do seu

tempo

o idealismo e o empirismo e tenta

mostrar então a insuficiência de cada um

deles

tomados isoladamente tenta mostrar que o

idealismo aquela vertente filosófica

privilegiada né pelo racionalismo

cartesiano não é ele

ao acreditar ao confiar demasiadamente

esse caráter constituinte da razão deixa

de lado os conteúdos empíricos os

conteúdos efetivamente percebidos na a

realidade e se fixa demasiadamente na

forma nas estruturas mentais ou ideais

que constitui um requisito do


conhecimento mas não podem constituir

todo o conhecimento e de outro lado o

empirismo essa outra vertente que se

opõem ao idealismo que confia

absolutamente nos órgãos dos sentidos na

percepção nos conteúdos efetivamente

reais que é o sujeito recebe da

realidade e da pouca importância a essa

tarefa constitutiva da razão a essas

formas já existentes que deveriam

informar esse conteúdo e dady então

assim a necessária sistematicidade para

o conhecimento então é o cante nos

recorda essa obviedade tudo é

constituído por forma e conteúdo

e há que encontrar então o devido

equilíbrio
o privilégio da forma leva o

conhecimento abstrato o privilégio do

conteúdo exclusivamente leva a um

conhecimento cego não sistematizado não

formalizado

então em todo o conhecimento aqui a ver

essa forma intelectual racional e essa

esse conteúdo empírico é que está

depositado na própria realidade que nós

recebemos através dos sentidos

com isso é que se afirma razão com isso

é que se afirma a o verdadeiro poder da

racionalidade que é o poder de

constituir formalmente o mundo não

podendo inventá lo

isso é utopia isso é acreditar


demasiadamente no poder da razão não é

divinizar a razão né

o poder que a razão tem é de constituir

formalmente o mundo representando para

nós como o conhecimento sistemático mas

para que essa constituição formal possa

acontecer é preciso que haja um conteúdo

que seja formalizado um conteúdo que dê

esse estofo de realidade né ao ao

conhecimento e à representação que eu

faço é do meu entorno muito bem é depois

de afirmar dessa maneira o poder da

razão e ele afirma através de seus

limites e não através de uma expansão

indefinida mas através de seus limites

porque a forma só vale dos limites em

que o conteúdo nem aparece


a forma está para o conteúdo o conteúdo

está para forma sem essa correspondência

não há conhecimento verdadeiro é

exatamente na metafísica que eu não vou

encontrar a possibilidade de realizar

esse encontro esta síntese entre as

formas da razão que quem chama de formas

transcendentais da razão é e esse

conteúdo é empírico que deve provir da

realidade porque eu não posso

constituído eu possa constituir o

conhecimento informalmente mas não possa

constituir sua realidade ora que tipo de

objeto metafisicamente pretende conhecer

não objetos empíricos esses são objetos

da ciência ela pretende conhecer objetos


inteligíveis deus a alma

o cosmo enfim objetos que sejam

revestidos de absoluta unidade absoluta

totalidade absoluta necessidade esses

conteúdos não nos são dados

se eu vou exercer então a minha

capacidade racional sobre esses objetos

eu não posso fazê lo simplesmente porque

esses conteúdos na omissão de dados

então nós temos aqui dois exemplos do

humanismo o moderno um em que a

subjetividade humana expandisse até o

infinito e pode conhecer desde as coisas

mais simples até a realidade infinita de

deus

esse é o mecanismo cartesiano e

decidisse humanismo cartesiano dessa


afirmação de conhecimento teria também

uma capacidade extremamente otimista

para a o entendimento da nossa prática

assim como nós podemos conhecer desde o

jeito mais simples até a substância

infinita de deus também a minha prática

pode se expandir com o rigor necessário

para corresponder a essa sabedoria a

esta demonstra a atividade do próprio

conhecimento de forma contínua e

integrada

o homem pode saber e pode agir

com absoluta segurança porque ele pode

fazê-lo desde a física até a metafísica

para o cante a experiência da finitude é


alguma coisa que mais dramática mais

contundente mais direta e à ciência

para kant esse conhecimento que nós

temos aí tão bem demonstrado já é

constituído por que na época de kandy

não se cogitava mais de uma fundação da

ciência ela já estava constituída

enquanto física que kant é contemporâneo

de newton né e é essa ciência se ela

representa por um lado há o ideal humano

de autonomia de racionalidade de verdade

ela também é um testemunho concreto e

absoluto da finitude da limitação humana

então o que nós passamos a viver depois

de kant

ou seja depois de caxinde kant é uma

espécie de processo que tenta é


sintetizar é esses dois resultados nessa

liberdade em princípio abrir a razão

para o infinito para todas as

possibilidades porque ela é a única

autoridade é única diretora de si próprio disse própria e de outro lado essa outra visão da racionalidade em que a
nossa liberdade embora formalmente aberta para o infinito está de fato confinada a uma experiência concreta que
possui limites muito muito é estreitos os quais nós tentamos então ultrapassar

ou seja para de castilho tanto

conhecimento quanto à ação estão

voltados para o infinito igualmente

fundamentados para kant a nossa experiência de conhecimento a experiência de uma infinitude de uma limitação
muito drástica né ea nossa ação a nossa liberdade essa sim pode abrir-se para o infinito mas em compensação ela
não é a companhia nada dessa certeza desse conhecimento dessa demonstra atividade teórica e portanto dos
mesmos fundamentos que acompanhavam é no de kart é por isso que nós dizemos que em de caixa e nós temos a
unidade da razão e esse organismo fundado nessa ideia otimista de um homem único de um homem total e
encante nós já príncipe amos a ter isso que agora vivemos na sua plena radicalidade uma razão dividida um sujeito
fragmentado entre a teoria ea ação procurando entre esses dois pólos aquele só do filme em que ele a de fixar a
sua liberdade para melhor exercê la

Você também pode gostar