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ANDIAMO A MONZA!

O que esperar do Templo da Velocidade, o Circuito de Monza para o


Grande Premio da Italia

Ao longo deste final de semana, entre os dias 01/09 ate 03/09, teremos o Grande Premio da
Italia no Autodromo Nazionale Monza.

Com 5,793km, o traçado conta com 11 curvas e 2 zonas de DRS, o Circuito de Monza e o
circuito mais rápido do calendário atual, não em tempo, mas sim em velocidade media por
volta 245km/h.

Isso se da aos 2 principais fatores, e o circuito com menores trechos de lenta da temporada
(são 84% do tempo de volta em aceleração máxima) e apenas 3 setores de maiores frenagens,
sendo elas: Primeira Chicane, Segunda Chicane e a Variante Ascari (Variante no caso e o termo
em italiano para Chicane, então no italiano as duas primeiras ficariam “Prima Variante” e
“Seconda Variante”) e o segundo fator, se da ao fato de ser o circuito com os acertos de menor
pressão e arrasto aerodinâmicos do calendário, para se aproveitarem dos trechos mais planos
e velozes.

O Primeiro Setor e o mais rápido, durando cerca de 26 segundos, e o setor com a maior e
menor velocidade do circuito, sendo o setor da reta principal, e a frenagem para a primeira
chicane, os carros freiam dos 350 km/h a cerca de 90 km/h em frações de segundo para o
contorno das 2 primeiras curvas do circuito, saindo disso entramos na terceira e ultima curva
do setor, a Curva Grande, onde no inicio dela o piloto esta a cerca de 290 km/h e finaliza ela
acima dos 320 km/h.

O Segundo Setor por sua vez, já e o setor mais lento, com cerca de 27,5 segundos de duração,
iniciando na frenagem da Segunda Chicane, passando pelas duas Curvas de Lesmo, e
culminando na segunda zona de DRS, e um setor onde as ultrapassagens são menos
frequentes, porem quando acontecem, são movimentos incríveis na frenagem da curva 4
(primeira tomada da segunda chicane), sua zona de DRS normalmente e mais uma
aproximação para a Variante Ascari, mas também tem suas ultrapassagens.

O Terceiro Setor, tem uma duração media de 27,0 Segundos, iniciando nas 3 curvas da Variante
Ascari, entrando na reta oposta, e culminando na Parabolica, a curva onde tivemos algumas
das mais marcantes narrações da historia da formula 1, por seus desfechos incríveis e as vezes
inimagináveis, e um setor onde as ultrapassagens são ainda mais raras, porem e muito rápido a
termos de velocidade, principalmente por ter 2 velozes retas e uma curva de raio muito aberto.

Como já mencionado no texto, os kits aerodinâmicos são os mais leves e baixos possíveis, pois
e um circuito onde o maior beneficio são as altas velocidades nos longos trechos de reta.

Por ser um circuito pouco abrasivo e com muita tração, a Pirelli optou pela gama mais macia de
pneus, sendo o C3 o Duro, C4 o Medio e o C5 o Macio

Monza e um circuito onde o imprevisível acontece, desde 2018 não temos um vencedor
consecutivo, já tivemos surpreendentes vitorias como a Primeira de Sebastian Vettel (Ainda na
Scuderia Toro Rosso), Pierre Gasly de Alpha Tauri, Daniel Ricciardo mostrando lapsos de porque
a McLaren teria ido atras dele de forma intensa, e pra nos Brasileiros, marca também a ultima
vitória de um Brasileiro na Formula 1, sendo a vitória de 2009 de Rubens Barrichelo sob Safety
Car a bordo de sua Brown GP branca.
Neste final de semana, o favoritismo e todo da Red Bull, por ser um circuito que muito se
acomoda aos pontos fortes de seu carro, porem se tem uma coisa que Monza não cansa de nos
mostrar, e que podemos acreditar no inacreditável quando se esta no Templo da Velocidade.

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