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Goiânia, 2020
CURSO TÉCNICO DE QUÍMICA
ACADÊMICO:__________________________________________________TURMA
__________________________ HORÁRIO____________________
PÁGINA
Apresentação
O caderno de laboratório
Aula 1: Introdução e apresentação do material de laboratório
Aula 2: Técnicas de trabalho com medidas volumétricas
Aula 3: Produção de aromatizadores de ambiente
Aula 4: Produção de perfume
Aula 5: Produção de desinfetante
Aula 6: Produção de água sanitária
Aula 7: Preparação de tintura fitoterápica
Aula 8: Produção de creme hidratante
Aula 9: Lipídeos em chocolate
Aula 10: Vinho - acidez total
Aula 11: Carnes: análise sensorial, prova de cocção e prova para nitritos
Atividade 1: Introdução e apresentação do material de laboratório
Anexo 1: Relatório de ensaio de estabilidade acelerada
Apresentação
10 mL de Na2SO4
0,050 mol L-1
b) A adição de um reagente aos materiais iniciais é indicada por meio de uma flecha
perpendicular à linha vertical que une as duas fases do processo:
c) Indica-se a retirada de uma porção da mistura de reação com uma flecha que parte da
linha vertical. A porção separada ficará entre duas linhas horizontais paralelas:
1 mL de solução
(Filtração) (Evaporação)
Filtrado Resíduo Vapor Resíduo
Gás Precipitado
Exemplo de Fluxograma
10 mL de Na2SO4
0,050 mol L-1
(Filtração)
Filtrado Resíduo 1
Pesar
Alíquota de
0,5 mL
(Evaporação) 2 gotas de AgNO3
Vapor d'água Resíduo 2 0,01 mol L-1
Observar
Referência Bibliográfica
CHEMICAL BOND APPROACH PROJECT. Química CBA – Sistemas Químicos,
Vol.1. São Paulo: EDART Livraria Editora, 1969, p. 266-267.
Aula 1: Introdução e apresentação do material de laboratório
Objetivos
1. Conhecer as normas de trabalho em laboratório;
2. Identificar os aparelhos volumétricos e sua utilização;
3. Treinar o manuseio com os aparelhos volumétricos;
4. Desenvolver um método de trabalho que possibilite a eficiência nos
experimentos.
Nas aulas práticas de Bioquímica, o discente deverá se comprometer em
respeitar as regras gerais de segurança evitando possíveis acidentes em laboratório.
Acidentes que ocorrem 9unsen9s9mente em virtude da pressa excessiva na obtenção de
resultados e principalmente na falta de atenção a sua volta.
De forma resumida, apresentamos algumas das principais normas de segurança
pessoal:
HÁBITOS INDIVIDUAIS
Não Faça no Laboratório
1. Fumar
2. Comer
3. Correr
4. Beber
5. Sentar ou debruçar na bancada
6. Sentar no chão
7. Não use cabelo comprido solto
8. Não (ou evite) trabalhar solitário no laboratório
9. Não manuseie sólidos e líquidos desconhecidos apenas por curiosidade
10. Aprenda a manusear a chama do bico de Bunsen
11. Inalar ou ingerir produtos químicos do laboratório.
ATITUDES INDIVIDUAIS
- Nunca dirija a abertura de tubos de ensaio ou frascos para si ou para outrem durante o
aquecimento;
- Não deixe sem o aviso “cuidado material aquecido”, equipamento ou vidraria que
tenha sido removida de sua fonte de aquecimento, ainda quente e deixado repousar em
lugar que possa ser tocado inadvertidamente;
- Não utilize “chama exposta” em locais onde esteja ocorrendo manuseio de solventes
voláteis, tais como éteres, acetona, metanol, etanol, etc;
- Não aqueça fora das capelas, substâncias que gerem vapores tóxicos;
- Ao diluir ácidos ou bases fortes em água, adicione sempre os mesmos sobre uma
porção de água (nunca o contrário) mexendo devagar;
- Sempre que estiver com dúvidas, pergunte ao professor antes de prosseguir para outra
etapa do experimento.
Apresenta:
Resistência
química
Térmica
Tolera mudanças bruscas de temperatura (superior ao vidro comum)
Defeito de fabricação;
Choque térmico;
Fadiga seguida de choque térmico;
Riscos (vidraria riscada)
Impacto mecânico;
Tensão em montagens de aparelhos
Por que acidentes acontecem?
- Falta de organização;
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAIS
- Béqueres de 500 mL
- Bastão de vidro
- Provetas de 50 mL
- Pipetas de 5 mL
3. PROCEDIMENTO
Nome QUANTIDADE
Fase Nome Técnico Função % (p/p)
Comercial 100 g
Cloreto Quatercap
Bactericida 0,5
Benzalcônico 80% DM 80
Nonilfenol
RENEX 150 Emulsionante 0,5
A etoxilado 15,0 OE
Álcool etílico
ETANOL Veículo 45,0
extra-neutro
Preparação:
Atividades:
1. Explique o que vem a ser Marketing olfativo e como isso se relaciona ao seu
cotidiano.
2. Pesquise cada matéria-prima utilizada segundo as normas de segurança
presente na FISPQ.
3. Que tipo de indústria pode produzir aromatizadores de ambiente segundo a
Vigilância Sanitária?
4. Explique como as Boas Práticas de Fabricação podem atuar na qualidade de
produção dos aromatizadores de ambiente.
AULA 4: PRODUÇÃO DE PERFUME
1. INTRODUÇÃO
A palavra perfume vêm do latim “Perfumus”, onde Per significa através e Fumus
significa fumaça, perfume significa “através da fumaça”. O termo “Perfumus” sugere
que as fragrâncias foram originariamente oferecidas como presentes aos deuses. É
possível que as fragrâncias tenham substituído aos poucos os sacrifícios dos animais, à
medida que a humanidade se tornava mais civilizada (GUERRA, 2002).
A origem do perfume remonta a antiguidade onde substâncias aromáticas eram
utilizadas em rituais religiosos, mas as composições dos produtos aromáticos utilizados
no passado não são conhecidas. Enquanto que a criação de composição aromática era
ocupação de sacerdotes na antiguidade, desenvolveu-se, a partir da Grécia clássica, a
carreira do perfumista como criador de fragrâncias. Ao perfumista cabe, aplicando a sua
capacidade criativa, desenvolver odores e perfumes que despertam sensações,
lembranças e sentimentos (WOLFGANG, 1992). O perfume é capaz de revelar a
personalidade das pessoas, bem como influenciar no comportamento e no estado de
espírito. Além de perfumar o corpo, trabalha as emoções, como memórias que são
ativadas pelo odor, trazendo diversos sentimentos. Nesse contexto, a indústria de
perfumes marca presença no mercado, pois todos querem estar perfumados para
qualquer tipo de ocasião, e hoje o perfume está acessível a qualquer classe social,
diferentemente do início da perfumaria (YOSHIMURA, 2008).
A indústria de cosméticos é um dos setores da economia que vem crescendo nos
últimos anos e nunca o mercado consumidor de cosméticos e perfumes foi tão dinâmico
e exigente. Todos os dias surgem novos produtos com novas fragrâncias, muitos deles,
no entanto, saem de circulação com a mesma rapidez com que entram. Uma das
características desta indústria é a necessidade contínua de pesquisas em toda a cadeia
produtiva e a introdução de inovações em suas linhas de produto para garantir satisfação
e qualidade ao consumidor. Segundo Balay (2008), nos cosméticos a fragrância deve ser
vista como parte integrante da formulação, exigindo um rigoroso controle da qualidade
dos produtos cosméticos, que elevou sua excelência. A manutenção da sua integridade
olfativa e a estabilidade química e físico-química do produto no decorrer do tempo vem
sendo uma preocupação cada vez maior dos perfumistas. Para a autora, a estabilidade da
fragrância numa determinada base depende de vários fatores, entre eles, dos
constituintes do perfume e da base das reações entre os constituintes presentes e de
fatores externos. No entanto, é comum que as causas de instabilidade numa certa base
sejam desconhecidas e é necessário um estudo mais detalhado, cujos resultados serão
específicos para aquele perfume nesta base. Como consequência da instabilidade tem a
modificação das propriedades físicas do produto final e alteração olfativa. Para obter
resultados confiáveis num espaço de tempo curto, padronizam-se os testes de
estabilidade e alguns procedimentos comuns a todos os tipos de produtos. Para a
ANVISA (2003), o cosmético é um produto de livre acesso ao consumidor, devendo ser
seguro nas condições normais. A busca dessa segurança deve incorporar
permanentemente o avanço do estado da arte da ciência cosmética, assim o controle de
qualidade se torna necessário nas indústrias de cosméticos. O controle de qualidade é o
conjunto de atividades destinadas a verificar e assegurar que os ensaios necessários e
relevantes sejam executados e que o material não seja disponibilizado para uso e venda
até que o mesmo cumpra com a qualidade preestabelecida. O controle de qualidade de
cosméticos compreende a avaliação das propriedades físico-químicas como pH,
viscosidade, densidade, teor de ativos, a avaliação microbiológica e avaliação
organoléptica (cor, aspecto, sabor, sensação de tato), dentre outras análises (ANVISA,
2007).
A valorização de um produto é destacada, inicialmente, em relação à sua
aparência, mas tem sua aprovação no mercado, principalmente em função da segurança
e eficácia quando do seu uso. Portanto, o estudo da estabilidade dentro do contexto de
avaliação da qualidade do produto, torna-se primordial para garantir a integridade das
propriedades físicas, químicas e olfativas, durante seu prazo de validade. Segundo a
ANVISA (2003), o teste de estabilidade é considerado um procedimento preditivo,
baseado em dados obtidos de formulações armazenadas em condições que visam
acelerar alterações passíveis de ocorrer nas condições reais de mercado. Nesse sentido, é
importante conhecer as propriedades físicas dos componentes da fragrância e dos
componentes da base utilizada na formulação, escolhendo matérias-primas compatíveis
entre si. Nos dias atuais, um perfume pode ser definido como sendo uma solução
alcoólica contendo de 15 a 30% de óleos essenciais ou fragrâncias. A fragrância é uma
composição de diversas matérias-primas, elaborada através de um talento criativo de um
perfumista (GUERRA, 2002).
As composições aromáticas são formadas por matérias-primas contendo grupos
funcionais como cetonas, aldeídos, ésteres, amidas e alcenos (SCHUELLER e
ROMANOWSKI, 2005). A estabilidade das composições aromáticas pode ser
influenciada por fatores extrínsecos, tais como: tempo, temperatura, luz, umidade,
oxigênio e vibração e os intrínsecos, relacionados à própria natureza das formulações,
como interações entre componentes da fórmula e até com o material de
acondicionamento, que podem interferir na estabilidade do produto. As alterações
podem ser de aspecto, cor e odor, valor de pH, densidade e de viscosidade, teor de
componentes e de conservantes, entre outros (RIBEIRO, 2001).
O perfume apresenta três fases perceptíveis de acordo com a sua evaporação. A
Figura 1 apresenta a estrutura da fragrância de acordo com a pirâmide olfativa. As notas
de saída ou cabeça são representadas por notas cítricas, florais e frutais. As de corpo ou
“coração do perfume” por notas florais, amadeiradas, frutais e balsâmicas. As notas de
fundo por notas amadeiradas, almiscaradas e abaunilhadas. São as notas de fundo que
garantem ao perfume o seu poder de fixação. Sabe-se que fixação não é sinônimo de
qualidade, existem bons perfumes que não são duradouros e perfumes de longa duração
pouco agradáveis, porém é melhor uma satisfação em poucas horas do que muitas de
algo enjoativo (L’ATELIER PARFUMS, 2008).
2. MATERIAIS
- Béqueres de 500 mL
- Bastão de vidro
- Provetas de 50 mL
- Pipetas de 5 mL
- PH-metro padronizado
3. PROCEDIMENTO
Preparação:
Referências Bibliográficas
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAIS
- Béqueres de 500 mL
- Bastão de vidro
- Provetas de 50 mL
- Pipetas de 5 mL
- PH-metro padronizado
3. METODOLOGIA
Preparação Recomendada:
Atividades:
1. INTRODUÇÃO
- Bastão de vidro
- Provetas de 50 mL
- Pipetas de 5 mL
- PH-metro padronizado
3. METODOLOGIA
Preparação Recomendada:
Atividades:
1. INTRODUÇÃO
2. – MATERIAIS
- Béqueres de 500 mL
- Bastão de vidro
- Provetas de 50 mL
- Pipetas de 5 mL
- PH-metro padronizado
3. METODOLOGIA
Tensoativo depois da
Linear Alquil Benzeno sulfônico 96% Laripon ABS 96 2,8
Neutralização
A
Hidróxido de Sódio 50% Neutralizante 0,75
Corante Colorir qs
D
Essência para Detergente Perfumar qs
Preparação:
ATIVIDADES:
I. Observe as estruturas das moléculas abaixo, qual possui ponto de fusão maior, ou seja,
qual será sólida a temperatura ambiente? Explique sua resposta de acordo com a
estrutura das mesmas.
COMPOSTO A
O
CH3CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2 C O CH2
O
CH3CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2 C O CH
O
CH3CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2 C O CH2
COMPOSTO B
O
CH3CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2 C O CH2
O
CH3CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2 C O CH
H H O
C C CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2 C O CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH2
CH3
H O H O
AULA 7: PREPARAÇÃO DE TINTURA FITOTERÁPICA
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAIS
3. PROCEDIMENTO
Material %p/p
Droga vegetal em pó 20,0
Líquido extrator (álcool 70% ) qsp para 50 mL
Atividades:
1. INTRODUÇÃO
2. Materiais
- Béqueres de 500 mL
- Bastão de vidro
- Provetas de 50 mL
- Pipetas de 5 mL
- PH-metro padronizado
4. PROCEDIMENTO
%
Fase Nome Técnico
(p/p)
qsp
Água
A p/100%
C Corante qsp
D Essência 0,5
Preparação:
Atividades:
Acesso: http://www.abcs.org.br/attachments/099_5.pdf
a) Béquer.
b) Proveta.
c) Pipeta graduada.
d) Erlenmeyer
e) Pipeta volumétrica.
4. Em um laboratório de química o professor solicita aos alunos que façam a relação das
vidrarias e materiais necessários para a realização de uma experiência de dissolução
fracionada, com o objetivo de separar sal e areia de uma mistura heterogênea, para usar
o sal em outra experiência. Assinale a alternativa que contém a relação correta.
a) Água, 2 béqueres, bastão de vidro, funil, papel de filtro, argola de ferro, suporte
metálico, bico de 56unsen, botijão de gás butano, tripé de ferro, fósforo, mufla e
pinça metálica.
b) Água, 2 béqueres, bastão de vidro, funil, papel de filtro, argola de ferro, suporte
metálico, bico de 56unsen, botijão de gás butano, tripé de ferro, fósforo e tela de
amianto.
c) Água, 2 frascos de erlenmeyer, bastão de vidro, funil, argola de ferro, suporte
metálico, chapa aquecedora, tripé de ferro, tela de amianto, garras metálicas e
espátula.
d) Água, 2 béqueres, proveta, espátula, funil, papel de filtro, trompa de vácuo,
argola de ferro, suporte metálico, bico de 56unsen, botijão de gás butano, tripé
de ferro, fósforo e tela de amianto.
a) b) c) d)
04
02 05
01 03
06
07 08 10
09
15
11
12 13
14
20
19
17 18
16
23
22 25
21
24
Produto:
Fabricação:
Validade:
Descrição da Embalagem:
Aspecto do Produto:
Aparência Aparência=
Cor Cor =
Odor Odor =
pH
Densidade Aparência
Odor
pH Cor e odor
Densidade N = Normal
LM = Levemente modificado
Aparência
Cor pH:
Odor Densidade:
pH Viscosidade:
Densidade
Conclusão:
________________________
Controle de Qualidade
CRF: