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RECIFE
2023
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
RECIFE
2023
SUMÁRIO
❖ INTRODUÇÃO
❖ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
❖ METODOLOGIA
❖ ATIVIDADES PRÁTICAS
❖ ANÁLISE FITOQUÍMICAS
❖ METABÓLITOS SECUNDÁRIOS
❖ TESTES FITOQUÍMICOS
❖ RESULTADOS E DISCUSSÕES
❖ REFERÊNCIAS
RESUMO
A P. methysticum, mais comumente conhecida como Kava-kava é uma espécie da
família Piperaceae. Essa espécie é amplamente utilizada nos seguimentos
terapêuticos principalmente para o tratamento do transtorno de ansiedade
generalizada e insônia. Sua eficácia no tratamento dessas patologias decorre da
presença de metabólitos secundários do grupo das lactonas presente no seu
rizoma. A presente monografia tem como principal objetivo a descrição da P.
methysticum, bem como sua anatomia, filogenia, atividade farmacológica e métodos
de extração de compostos terápicos. O estudo foi feito sob forma de revisão
bibliográfica utilizando os bancos de dados: ScienceDirect, SciELO, PubMed,
Scopus, Elsevier e Microsoft Academic Search. Os resultados encontrados
apresentaram a P. methysticum como forte agente ansiolítico, mas além disso,
efetiva no tratamento de doenças como Endometriose e câncer de cólon. Dentre os
compostos com efeito terapêutico evidenciado, se encontram as kavalactonas,
flavokavalactonas e as kavaínas. Os métodos de extração incluem a utilização de
Solventes aquosos, orgânicos e alcóois.
Palavras-chaves: P. methysticum, Kava-kava, Ansiedade, Piperaceae.
ABSTRACT
The P. methysticum, commonly known as Kava-kava, is a species of the Piperaceae
family. This species is widely used in therapeutic fields, mainly for the treatment of
generalized anxiety disorder and insomnia. Its efficacy in treating these pathologies
stems from the presence of secondary metabolites from the lactone group found in
its rhizome. The main objective of this monograph is to describe P. methysticum, as
well as its anatomy, phylogeny, pharmacological activity, and methods of extracting
therapeutic compounds. The study was conducted as a literature review using the
following databases: ScienceDirect, SciELO, PubMed, Scopus, Elsevier, and
Microsoft Academic Search. The findings showed that P. methysticum is a potent
anxiolytic agent and, in addition, effective in the treatment of diseases such as
endometriosis and colon cancer. Among the compounds with demonstrated
therapeutic effects are kavalactones, flavokavalactones, and kavain. The extraction
methods include the use of aqueous solvents, organic solvents, and alcohols.
Keywords: P. methysticum, Kava-kava, Anxiety, Piperaceae.
1. INTRODUÇÃO
A ansiedade é umas das patologias psicotrópicas mais comuns dos últimos
anos. Dentre os seus sintomas estão inclusos: Medo contínuo, transtornos
obsessivos, problemas de sono, dor estomacal, pensamentos negativos além de
outros mais (STEIN et al, 2022; MOURA et al, 2022). O tratamento para essas
doenças inclui o uso de benzodiazepínicos, Buspironas, antidepressivos de segunda
geração e algumas outras classes de medicamentos. Além de medicamentos
convencionais, a ansiedade pode ser tratada a partir do uso de fitoterápicos como a
Kava-kava (SALEHI et al, 2019).
A Kava-kava é uma espécie de nome científico Piper methysticum
pertencente à família das Piperaceae. Oriunda de zonas tropicais e subtropicais,
essa espécie tem sido usada como planta medicinal desde os tempos antigos. Sua
eficácia terapêutica já era conhecida popularmente, entretanto, pesquisas
acadêmicas foram responsáveis pela caracterização dos compostos envolvidos na
atividade farmacoterápica dessa planta. Esses compostos são metabólitos
secundários advindos da fotossíntese e produzidos por vias alternativas como a via
do chiquimato, ácido aracdônico, mevalonato e as rotas mistas (JUSTO & SILVA,
2008; SMITH & LEIRAS, 2018; SILVA et al, 2017; BILIA et al, 2022). Dentre os
principais compostos produzidos como metabólitos secundários encontram-se as
kavalactonas, flacokavaínas, kavaínas, dihidrokavaínas, entre outros. Esses
compostos além de atuar como ansiolíticos e hipnóticos, também atuam como
agentes anti-inflamatórios, reguladores gastrointestinais e antitumorais (BILIA et al,
2022; CHEN et al, 2022; KRUM et al, 2021). Assim, o presente estudo tem como
principal objetivo relatar características da P. methysticum, bem como suas
atividades farmacoterápicas e métodos de extração.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. CARACTERIZAÇÃO A FAMÍLIA PIPERACEAE
A família Piperaceae corresponde a um amplo grupo de plantas, sendo
essas: arbóreas, arbustos, trepadeiras, alpinistas ou epífitas. Esse grupo de plantas
compreende cerca de 12 gêneros e mais de 5.000 espécies de interesse
econômico, oriundas da América do Sul e leste do pacífico. As espécies
pertencentes a essa família se distribuem em países como: Colômbia, Equador,
Peru, Bolívia, Argentina, Brasil e Venezuela e tem preferências por ambientes de
maior umidade e sombreamento. (STEIN et al, 2022; MOURA et al, 2022; COSTA
et al, 2023). A imagem 1 representa a distribuição geográfica de espécies da família
piperaceae ao longo do globo.
3. METODOLOGIA
O presente estudo foi realizado sob a forma de revisão de literatura descritiva e teve
como principais ferramentas de buscas os bancos de dados: SciELO, ScienceDirect,
PubMed, Scopus, Elsevier e Microsoft Academic Search. Para simplificar as buscas,
foram utilizados os seguintes descritores: Kava-Kava, P. methysticum, Kava-kava
planta medicinal e atividade ansiolítica em inglês e em português. Para critérios de
inclusão foram aceitos artigos que apresentassem atividade farmacológica da P.
methysticum comprovada no resumo.
Foi constatado então que esse grupo de moléculas poderia exercer uma
potencialização nos receptores GABA, causando uma despolarização celular
semelhante as causadas por benzodiazepínicos, o que reduzia efetivamente os
sintomas causados por transtornos de ansiedade (STRAWN et al, 2018). Além
disso, essas moléculas também possuem ação sobre os receptores de Monoamino
oxidase, ou MAO como mais comumente chamadas. As kavalactonas podem inibir
reversivelmente a MAO, o que por consequência, aumentam os níveis de íons Na+
e Ca2+ no organismo, íons estes relacionados à alguns sinais da ansiedade como a
taquicardia, por exemplo (BILIA et al, 2002; SILVA et al, 2017).
Em seu estudo clínico randomizado e duplo cego, Ooi et al (2018) obtiveram
evidências promissoras referente a efetividade da kava-kava no tratamento da
desordem de ansiedade generalizada. Seu estudo demonstrou que doses de 120-
180 mg de kava-kava ajudavam na redução do estresse e no controle de sintomas
cardíacos em pacientes ansiosos numa proporção maior que em um grupo que
utilizava placebo como forma de tratamento. Apesar de promissoras, o autor ao fim
do estudo não descarta a necessidade de se haver outros testes em relação a essa
planta medicinal.
Um outro estudo, dessa vez realizado por Smith & Leiras (2018) analisaram
11 artigos referente ao uso de Kava-kava no tratamento da ansiedade. Dos artigos
totais, apenas 7 eram ensaios clínicos comparado os efeitos da kava-kava em
relação a placebo. Dos 7, 3 evidenciaram a superioridade da kava-kava no
tratamento dos sintomas enquanto os outros apesar de também demonstrarem tal
efetividade, constatavam o risco de efeitos adversos a longo prazo, uma vez que os
tratamentos descritos eram superiores a 8 semanas. A conclusão dos autores foi a
de que apesar de efetiva, a Kava-kava não poderia ser utilizada em tratamentos de
longo prazo, sendo necessário à sua suspensão gradativa ao longo do tratamento e
a substituição por outros tipos de medicamentos.
4.1. OUTRAS APLICAÇÕES FARMACOTERÁPICAS
Além de derivados das lactonas como a kavalactona, que ajudam na redução
dos sintomas de ansiedade e insônia, a Kava-kava também produz metabólitos
responsáveis por outras atividades terapêuticas (MELCHERT et al, 2022).
Em seu estudo envolvendo análises da Kava-kava em ratos, KRUM et al,
(2021) constatou que o extrato seco da Kava-kava pode ser efetivo na inibição de
efeitos da anfetamina no organismo. A anfetamina é responsável por efeitos
psicóticos em seus usuários e pode agravar estados de esquizofrenia. Por meio de
um ensaio clínico envolvendo ratos, KRUM et al, (2021) evidenciou a efetividade da
kava-kava na inibição desses sintomas. Essa inibição por sua vez, ocorre devido a
interação de compostos presentes na Kava-kava como a kavaína e a dihidrokavaína
com a enzima Monoamino-oxidase. A interação da kavaína com a MAO-A presente
no córtex e a MAO-B presente no hipocampo, aumentou a atividade motora dos
ratos e inibiu os efeitos psicóticos da anfetamina.
Um outro estudo dessa vez realizado por CHEN et al, (2022), analisou a
efetividade de flavokavaínas presentes na Kava-kava no tratamento de
endometriose. Nesse estudo, utilizando ratos para testes, foi constado um potencial
anti-inflamatório por parte dessas moléculas, bem como uma ação mediadora da
apoptose celular. Além de efetiva contra a endometriose, a mediação da apoptose
celular por flavokavaínas também pode ser efetiva no tratamento de carcinomas de
cólon. PHANG et al (2021) em seu estudo clínico in vivo utilizando os
biomarcadores celulares HCT116 em ratos com carcinoma de cólon induzido,
evidenciou o potencial antitumoral de flavokavaínas presentes na Kava-kava. Seus
resultados demonstraram uma diminuição de células tumorais além de reportar que
a administração de flavokavaína não apresenta níveis de toxicidades significativos.
ANÁLISES FITOQUÍMICA
A ciência responsável pelo estudo dos constituintes químicos dos vegetais
denomina-se Fitoquímica. A Fitoquímica estuda cada grupo da planta, desde a
estrutura química molecular até as propriedades biológicas dos vegetais. Faz
levantamentos e análises dos componentes químicos das plantas, como os
princípios ativos, os odores, pigmentos, entre outros. O conhecimento dos
constituintes químicos de diversas partes da planta favorece o seu uso sustentável e
contribui para sua preservação, além disso, os metabólitos secundários possuem
atividade biológica, oferecendo benefícios também à saúde humana.
Pesquisadores da área de produtos naturais mostram-se impressionados pelo fato
desses produtos, encontrados na natureza, revelarem uma gama quase
inacreditável de diversidade em termos de estrutura e de propriedades físico-
químicas e biológicas (SIMÕES, 2002).
No contexto histórico a medicina popular contribui com inúmeras descobertas que
devem sempre ser respaldadas pelo conhecimento científico, contribuindo para o
uso racional de espécies medicinais e a conscientizá-los quanto a sua toxicidade
(GONSALVES, 1997).
METABOLITO SECUNDÁRIO
Uma das características dos seres vivos é a presença de atividade metabólica. O
metabolismo nada mais é do que o conjunto de reações químicas que ocorrem no
interior das células. No caso das células vegetais, o metabolismo costuma ser
dividido em primário e secundário.
Entende-se por metabolismo primário o conjunto de processos metabólicos que
desempenham uma função essencial no vegetal, tais como a fotossíntese, a
respiração e o transporte de solutos. Os compostos envolvidos no metabolismo
primário possuem uma distribuição universal nas plantas. Esse é o caso dos
aminoácidos, dos nucleotídeos, dos lipídios, carboidratos e da clorofila.
Em contrapartida, os metabólitos secundários estão associados com a defesa das
plantas, defendendo-as de predadores, como insetos, fungos, bactérias e de ataque
de outras plantas, e como atrativo para polinizadores e dispersores de semente
(TAIZ; EIGER, 2013). A origem dos metabólitos secundários é a partir do
metabolismo da glicose, e têm dois intermediários principais, o ácido chiquímico e o
acetato (SIMÕES, 2007).
Os compostos secundários são encontrados em algumas espécies de plantas ou
grupos, ao passo que os metabolitos primários básicos estão presentes em todo o
reino vegetal, no entanto, teoricamente todas as plantas possuem potencial de
sintetizar metabólitos secundários, no entanto essa característica é mais comum
nas plantas selvagens, que precisam ao longo de seu ciclo evolutivo, desenvolver
mecanismos para assegurar sua sobrevivência, seja para competir com outras
plantas ou para se defender de seus inimigos naturais, por muito tempo esses
compostos foram considerados como produtos finais do metabolismo, sem função
evidentes, ou mesmo resíduo (SOUZA FILHO; ALVES, 2002; TAIZ; ZEIGER, 2013).
Entretanto, estudos do século XX, descobriram que muitos produtos do composto
secundário têm funções ecológicas importantes aos vegetais, e constituem uma
defesa química que protege a planta contra herbívoros e patógenos, proteção UV,
agem como atrativos para animais polinizadores e dispersos de semente, e também
agem na competição planta-planta e na simbiose plantas microrganismo
(PICHERSKY; LEWINSOHN, 2011; TAIZ; ZEIGER, 2013).
Os taninos são classificados segundo sua estrutura química em dois grupos: taninos
hidrolisáveis e taninos condensados. Ambos os tipos se acumulam em quase todas
as partes das plantas: raízes, rizomas, lenho, cascas, sementes, frutos e folhas.
Apresentam a habilidade de formar complexos insolúveis em água com alcalóides,
gelatina e outras proteínas. Essas substâncias são, particularmente, importantes
componentes gustativos, sendo responsáveis pela adstringência de muitos frutos e
vegetais. A complexação entre taninos e proteínas é a base para suas propriedades
como fatores de controle de insetos, fungos e bactérias tanto quanto para suas
atividades farmacológicas. (SIMÕES et al., 2017).
Acredita-se que as atividades farmacológicas dos taninos são devidas, pelo menos
em parte, a três características gerais que são comuns, em maior ou menor grau,
aos dois grupos de taninos, os condensados e os hidrolisáveis: i) complexação com
íons metálicos (ii) atividades antioxidante e sequestradora de radicais livres; e iii)
complexação com outras moléculas, incluindo macromoléculas, como proteínas e
polissacarídeos. (SIMÕES et al., 2017).
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Kava-kava, sob aspecto de diferentes pesquisas, se mostrou como um potencial
método alternativo de terapia no tratamento não só de transtornos de ansiedade
generalizados como também em casos de endometriose e câncer de cólon. Os
principais agentes responsáveis por sua atividade farmacológica são os derivados
das lactonas e estes possuem efeitos sobre os receptores gabaérgicos e também
sobre enzimas como a Monoamino-oxidase. Os métodos de extração são métodos
econômicos e os processos são pouco custosos.
7. REFERÊNCIAS
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