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Leticia Rodrigues
Karina Kelly
Faculdade Galileu
Direito - 2° Termo
1.0 INTRODUÇÃO
A narrativa se inicia em 11 de agosto de 2016, mas vem de uma história escrita a anos
contato com aqueles que cercam Suzane, suas companheiras de cela, seguranças, e
todos aqueles que detinham informações úteis e necessárias, já que a autora do crime
Cristian colaborou com reportagem, e foi necessário diversas idas à penitenciária para
O ponto de partida dessa narrativa, além das rebuscadas entrevistas, vem do processo
2.0 DESENVOLVIMENTO
2.1 O CRIME
dirigiam para o local do crime, Daniel ao volante tenso com a situação passou por um
triz de arruinar o plano diversas vezes devido ao seu nervosismo, o que irritava
Suzane. A tensão crescia nos irmãos ainda mais ao chegar na casa de Suzane às 23
horas, às vésperas do momento que iria arruinar a vida de todos para sempre, Suzane
adentrou sua casa e verificou para que tudo estivesse perfeito para o crime ser
executado. Após todos se equiparem com luvas, roupas e armas artesanais projetadas
para o crime, Cristian tentava de diversas maneiras parar o crime, não achava forças
Agora para eles não restava outra opção, tinham que executar o crime. Daniel se
postou ao lado do pai de Suzane, Manfred, enquanto Cristian estava ao lado da mãe
da mulher, Marísia, o ataque se iniciou por parte de Daniel que desferiu golpes a
cabeça Manfred, sendo seguido por seu irmão que acertava a cabeça de Marísia.
se debatendo até morrer definitivamente. Suzane viu a cena dos pais deitados mortos
sem derramar uma lágrima, os irmãos estavam tomados pela culpa, mas o plano
Após a morte do casal os assassinos continuaram com o plano, a casa foi revirada,
pensado na tentativa de simular um latrocínio. Assim o crime perfeito para eles havia
crime. Daniel Cravinhos era instrutor de aeromodelismo, esporte pelo qual Andreas
Andreas e seu pai foram quem apresentou Daniel a Suzane, relação que com tempo
tornou-se um relacionamento sério. Esta relação porém estava longe de ser saudável,
Suzane e Daniel sempre estavam juntos, não se era possível vê-los separados, e com
descobrirem que Cristian Cravinhos, irmão de Daniel, era usuário frequente de drogas
pesadas. Com o tempo passaram a proibir o namoro da filha com o instrutor, o que não
numerosas brigas entre os pais e o namorado, brigas nas quais tiveram de ser
Suzane desgostosa com a situação passou a envenenar a relação dos pais, inventando
diversas mentiras para separar os dois, o que tornou sua casa uma verdadeira guerra,
Com as diversas desavenças entre os pais de Suzane e a menina, ela e seu namorado
acreditavam que a única maneira de serem felizes seria se seus pais não existissem.
2.3 INVESTIGAÇÃO
maneiras de realizar o crime perfeito, mas Suzane ainda estava com um pé atrás sobre
matar seus pais por empatia com a sua mãe. Para Daniel essa era realmente a unica
opção, o que motivou Suzane e a fez criar histórias horrendas sobre seu pai para
motivar Daniel a matá-lo. Daniel não tinha chances sozinho, e por opção de Zuane a
mesma não o ajudaria no ataque físico aos pais, Cristian foi o convocado para esta
Daniel aprimorou as barras de ferro que havia escolhido para realizar o crime, estava
namorada.
O plano estava concretizado, Andreas estava fora de casa sem saber o que ocorreria
naquela noite, o menino estava apenas vivendo mais uma noite de jogos na Lan
House, enquanto sua irmã e melhor amigo haviam matado seus pais. De volta a casa,
Suzane continuou seu plano, com ela e Andreas presenciando o suposto latrocínio, a
A polícia não conseguia enxergar Suzane como vítima, algo nela os estranhava, a falta
Nada naquele latrocínio fazia sentido a polícia, os quartos dos filhos não haviam sido
valor deixados para trás, tudo apontava para uma única explicação, alguém conhecido
Cristian, após ver o noticiário sobre o crime que havia feito, tratou de se livrar do
dinheiro que havia pego na casa e comprou uma moto novinha, o que alertou seus
amigos e conhecidos.
O cemitério estava pequeno para a quantidade de pessoas que estavam ali presentes
para o funeral dos Richthofen, Suzane chamava atenção com sua blusa curta
De volta à mansão, Suzane agora era dona de todo aquele espaço, mandava e
cama do casal.
A polícia continuava suspeitando dos filhos do casal, voltaram a casa em meio a festa
achando um rolo de saco de lixo, o mesmo que havia sido posto na cabeça da vítima
Marísia.
7
As suspeitas sobre Suzane só iam crescendo, seu tio em especial achava muito
Mais uma vez intimada pela polícia, Suzane retornava a delegacia, estava tensa, havia
acabado de ver sua amiga Amanda, e sabia que a garota sabia que a havia sido ela a
matar seus pais, mas seguiu firme a polícia com o namorado, num pacto de que não
sabia que aquele era o fim, e assim tentava de todas as maneiras manipular o
namorado para que ele a deixasse fora do crime e apenas ele fosse preso.
Cristian sabia que era o fim, tomado por culpa e peso na consciência, a fim de livrar-se
de seus monstros internos, confessou o crime, confessou matar Marísia por amor ao
seu irmão Daniel. Cristian contou a história toda, com todos os mínimos detalhes, o que
Os três foram levados à cadeia, os irmãos estavam tomados pela culpa e seguiam de
cabeça baixa, enquanto Suzane permanecia fria e inabalada. Aquele era o fim, o caso
estava solucionado, e o que restava de tudo isso era um menino de 16 anos sem pais,