Você está na página 1de 112

t . tocloJingúfsMa 2. Lingua portr¡goesa - êsperto's 'sociais”-' Brasil.

. f mula. ii.' Série. ' ’ ''


dwIjú roj:.ANNANDO CONCEITOS ..........................................

3.9

42

Ô s Õ ée r'nnCinua e a /ú tguageai .uÚ /ana coznum. .......

a6
88
fD -eyDyfD „„„.',.,...............i...i...,. ....................... . ............... 8Ê
AinAB ' Ulll &*efn9IO ....:..:........:......i7.....'....-..-.........i..'..i.............. ’9.1’
cxrltuioz: A QUSSTAO DA Ü NGUA: REVISITÁ NDO ALENCA8.
MAC ADO DE Assls .E CtxCANIAS .........................................

131
i3l
132
ł32
lß8

143
i4s
148
l%Ö
16?
160

CArItUfO« POg UMA FEDAGOGIA DA:VAßIAÇ1O MMGgÏ5TICA ï 65


! I.ixe.tì1s'rIcA ğ gN8INÒ ..,.................................................................-.. 166
O Łjt;oßIsrictj g o:øomö LHoOtßjqtxi.:.........................................................167

"'
No diacureo ü niversitá rin; alô duiia. as imprecisõ ed rriaiá éo-
muns: no nao dã expreaaà o.norma:euíta.,Algumas vezes, ela.é
uGiIi- cada int«ú ambidvelmente mm a expreasâ n norzna-padrã o,
como ce fosbem apenas nomes diferentes,.do, meemo fenô zoano,
— .quan- do, de. fato (como. veremos no capítulo 1), ce trata à e
ditas. tealida' dei distintas.
i3iitras venea, ela . • .cada para .deeignar a norma eetipulad.a
em .grttÍoéti S..e dicioná riosi que;meilior:. seria ideotificatlá .se
foa- sç denominada de norzna gramq cal, considerari/do .as
.distà nciea e w•• oa cenoitoe que. há , no caao do. Braaif. entre o
neo culto. efetivo e muitoa doa jireeeitos eíitipú lsdoo nõ s !
cliqmadoe instru- oseõ toe: normativos.. Ô e ó ovo, tnmam-ac
fén6maó os didtiiitó a..coó io ce foaaern uma e a meeiria éó iaa.
Eësa eituaçño øe agravou oenaivelmente: è tnèdida que a ax-
prøøsäo ae difundiu nõ diønurao. eztra-univørøitärio. Para verifi-
car essa imprøciaän'.ßøniântica, .basta perguntør, a cada vez que. a

Năo serfi dificil obøørvar que há pelo meuos trííø aentidos di-
ferøntøø para ela no uao courier..
Non ø cttítø ae tornou mneda corrente pard, :em primeiro lu-
gar,.iesolvør a oialdiçăó'. true *•» mbrø a pølavra framäticø.
Deade meados da dòeada de lÏìßß, com a difuøño no Brasil do
estrutiiraiismo -lingßløtico, reproduziu-øø ãqui a entity!. 8d$.mi-
ca,' que vinha jfi ocõrrendö uñ' Suropa e noa Estadóś Unìiloa, .ao
aaber grarna •ì' traöiciondl’. '
Eøsa critics..apontava- fragilidadee conéeituaiø e. ømpíritøe da
veliía graóiäfica, fúto. qüe, aliado 'iUdi isäô 'de 'ùövóø
kïodelo'at,de analyse li gûlstiea, a fee pørder preøügiö !e eapaço
no.'amblto dos. èatudoe iiniversitárioø.

car o enøino fundameñtal e mädio;' instaurando ’un:a certa crise


no . núeleo traditional' do .eneirio de portiigué.d..

E n a concepçdo se entendia o enøino de gramá* • .em doiø


sentidos, next sømpre. beiri deli * .dog' ora eignificava. ensinar
riomenclätura, ćorićeitas e claseifìñaijoøs ti'. e'., .trñnømitié íim inø-
kmeniai deøtrÏtivo), acompaohaônø de eaereícloø . analitieoø las

' Eøeø crhácn ao øahør gzøm,ntical tradirinns1 nan.mention de-umtt men ifttplimntia com
..etc on deans dmquaíificecão ø i. No'fundąmøntn d• ‹• i •n .a*tã, âc'fato. um çonßito
fazaoeas' aoá1\ae8,.zaozfa1‹Jgica e • =*üstca)• ara aigrúÔcava..artei\
zaz, ou paoe que os.graa›ã *t« ›e poeMavsca coao. oorretoe:íL. e•, e
pcê- rr•it e da. ’fiõ a. linguagem ),
O deopreatígio. acaà éoiim'da gramá tica..deseetabilizou! esae
mundõ bém' estabelecido.há via,.séculos,..sejd,â o pô r éin':qiiestâ o
a oufieiênciq de termoe, conceitos e clasaifica9ô ea do
saber;..tradicio- nal, aeja queatió nando os padró ee .df. cõ rre§Ü o. e,
principalmente,
oa. crité ri.o. s de ae.u .eat.-alielecimen. !tia. . ,

.
Desenvolveu-ac, entfio, . um certo di8ourao pedag6giGo que
peasoo a ,ú ondenaí ou õ enaiiiõ dú gramú tica'.em ana totà lidade
ídiaia-ac .que era preciso. daixar-de. ensinar .gramá tica para
poder ensinar portuguêa)i oü a..Centralidade deaae ensino (aizia-
ac,: comi eir'dd-.ae. drs noa documentos oBêiaia. que. só liberta o
eatudo da
»nmenoat»ra, ass.*mann e e e:oonmiiõ »
i«‘funcioan»ieatz aubordiÍiado ao. eatudo .da língua
propriamente dita; nu eeja, ao eatudó ’ daà '.prática'a de lPiturá ,
eah'rita' e.. fà la)...
P.o* ,ouÍró Igdó , â ,critija aos @qdr0ee .de..*orréção.' ê..a.oú ,critéri-
o8 ¢Íe eeu eetabeteciaezto elo outzoe .taziztoe,. a czfLica à
ooroza-
i›adrao brasiléira (cf: noeea.:diaeu»sao ñ o Capfttilo 1) —
provocan fe''-,ix›ú tinua provó candó ) !.tim .débate acalorado. e 'ü oi!
tañ to quantn sangíiíneo,. embnra fundado em equívooos:.
Entenderam alguna 'qúe :eaaa critica estava propondo o aban-
dónñ dé torta 'e quálquer p upáçño. ííormmtiva 'qudnilo, ria vel
dade ela nñci fazia irse. Apenas qüestionava !os preceítoe' norñia-
, ’ :: : .-. - .'
tiv.oa. úeacalados da. realidmde.,brasiIena e. cultivadoe. por. utoa rí-
gida e anaerónica t adiçño paeüdopuri$tá (a qu'e chaoiareoioá,
neete livro, de norma .carta — cf.. capitulo. 1),. ao meamo .tempo
que. cíiticava. as. eatr8tégia8 pedagógicas de. cen * • * , fundadas
numa cultura. negatiya.— a:cultura do. erro:
Nease contexto, a express&› nnrms culto cain igualmente corno
» R luva: :Preenche« .um cen vazio”terminológieo''(ttimi›ém aqui

cor faeilitou a' ordenaçao do. diaeuroo :daqueÍes: q*e . ce.sentirairi


chamados:-ã:.úoznbáter todos on due — pr.etenaamente — querias
destruir a '&a linguagem" e !seu ensino;'- adeptos que seriam do
pojiuliamo e dã ánaiquia- lingúiaticd, do. indo.-vale, do''tudn-póde.
A-,exp ân norma '‹nztla paasou, antâo¡ a aer- uaada para ,desig-
nar õ;.conjunto:.doe. preeeiks da, velha tradição:
,exceseívamenta:;con- aervedora e pmnidopuriate:. O.interessante; neste
coco, é observar.‹ximo, neoae. ôeekcamentp ôe: - **8* dã:.expreesâo,
aquele °°piunto.: Pre' ceitos ac- tranafórmou -numa enti de .algo
etéma,. finn,. áoaligada de qualquer perspectiva hiatôrieg e pairanilo
.eoÉeranamente. muito aci-

ente. que. paasou a tm, inclusive, rontade -própria °YíAo aeaita*,


"nño admite"; ‘cpndena*-, pibe", "ínaiate em” eate on aquele uzzP.

' *CoÚi'Ó ÁeternoB* Ñ 'cBQÍPulo* Í, ng *hÁ;*em bOa @*Br1e* dD8* ÉB*e @ netiÍlu*rÍi'cHne ne 'Bobre

rBD$ a'BÚpD8tu'.*iiÓrm*a*:Julia''eoDi s'.cBrÉ na 'Que* PÓ*”os dona*. da'* Ñetdade téD2*, B*o m8R'mo
F- curiosa personalizaçfio da norma culta tem aido, obviamen•
te, r•uito coziveoiente' nên é' pzeciao g?rr o dedo aa decida (o que é
precisamente a norms culta no Braail?), não é preciso enfrentar di-
lemaa e cnntradiçõea, nâo é preciso argumentar. Basta, em nome
dasse ente etéreo — a Sra. Dura Norma Cidín — aaaeverar eategori-
vamente o que ce imneinn aer o certo e o errvôo, como ae houvesse
indiscutível consenso snbre o msunto e foasem r1nr»a e precisas as
linhae divisórias entre o "condenfivel" e o "aceitável", entre o que a
Sra. Dona Noutra Culta ‘aceita", "admite", "exige" e o que ela "con-
dena ", “prníbe", Wo aceita", Não admite".
Entre oa arautoz dessa inclemente Senhora. hfi os que ado-
tam um discurso modernoao, aparentemente maia aberto e dexí-
vel, cheio de condeacendóncia com certos uaoa classificados de
"informais" teor geral, ezemplificadoa com veraoa da eb• •8•
MPB) apenas para, ao fim e ao cabo, reiterar os mesmos velhos e
dogméticos preceitos.
Nao raramente, porém, o dizer categórico vern acompanha-
do de graçolaa terri geral de muito mau gosto, como teremos a
oportunidade de discutir fi frente) e espreesóea cheias de »ar-
caamo contra os falantes que usam formas tidaa corto incorre-
tas, embora de uso geral nos eegmentoe altamente letrados
da sociedade.
Não fnltam tambem vodca iradas a proclamar o fim dos terri-
pos a decadência, a corrupçao, a degradação e até a putrefação
da língua portuguesa no Brasil motivadas — aupoetamente — pela
incúria, pelo desleixo, pela ignnrància de aeua falantes.
E a iriidia, como qua poasuida por um dever moral de corri-
gir a suposta incúria, dealeixo e ignorãnGia doa falantes brasi-
lei ros, encampou com aofreguidào eBse discurso categ6rico• Be
pós ao lado doa "paladinoa da Sra. Dona Norma Culta" lqua de
fato sao @aladinoa da norma curta", camo argu tentaremos no
capitulo I), deu-lhea ampln espaçn, tem barrado a possibilidade
do debata crítico e até criou manuais de redação exttemmnente
eaneervadorea .que,. paràdoxalmente; nâo. aâo,.,eeguidou aequar pe-
. . .. .

Ha..ainda um terceiro mantido.'de norms Multa fo .discurso, da

cenfuaa. Ela ó uaana corno equivalente éÍe..r rossdo ee rio. Aseim

norma .culta.. Orimeim, .toma-ce a..parte pelo. fodo• segundo, limi-


ta-Sé a prática sociàl tia..escrita a alguna.'dã seus 'gênerós.
da. escrita, há, efetivamente, alguna géneroe ;em que o. eape-

daquela que ac pode .chamar:de norzus ctiJta lennforme. iliacuti-


reator no cápítulo. 1). í'fo. entddto, á éxpreseflo,e'ecrita uma práti-
ca que envolve mais. que apenas o neo tlesta variedade da .iingua•.
da lingua, como; .por exemplo,-um'bilhete, .uma carta ou-'um o-mail
familiar, uma'intervenção num rfisti' utri texto num bi , ii letrà'dt
uma cançào,' 'tutia' .publieida'de;' com osiçõea literárias Atue dãõ! es-
tatuto estético..à di•e idade lingillatina, .e aasim por. 8 •*te.
Vivemoa numa sociedade tradicionáli ientie pouGÓ letF&da".
Gomo êiirtàeqüência 'e dpesàr ãa: e ti .dà 'alfabeiizaçãõ. no'
61- timo eéculõ; é úinda' apenaa .uma minoria' due
efetivamênte”dómi- na. a expressão escri&

rente de nossa. hiatória econômica, ''aocíal ! e cultural — que, por


séculos, mnntÜm oonnentradoa a riqueza material e o .acesso aos

Pard iscii, e ipdiapédoávél diagnosticar as aiuitaa. caneta de'a-


aa.situação e, em toneeqilêntia„;encontrar formas de enfrenter-la
adequa .e eficasriiente:.Aridaremoo, porém, mcl .ao..nem Baquer
conàeguirmoa ,distinguir,. con' um mínimo de pão, norma en-
te de expraaado escrita.
'O fnü aciDnado d8 expressã o om‘ma ctiíia. pode tar facili'
tado .a vida .e .of iliecuroo de .algumas: pessoas, mae pouco ou
nada teai contribuído para fazerzrioa sraü çar noasa cultura
lingü isti‹m.. Continuamoe iiwi» sociedade perdida em GOnhiBfiO
Bm matéria ode
c8, paéa 'délimitar”rJoasá )'normais)
falan-

cõuipriendei textos'mediáiiamãnte'enuiplnãos. Os da de annlfab'étinino;ãfi4 ão ÍB8E

(ínó »rae’ia ooDw»Wo«eU.ÓiútadolB(DEA ih• amv.Aeoóo1%APé


3.0

ceaao. Tt•nioa, já h algum tempo, defendido a necessidade .de. ins-


t urarmos um ,ddbâte.públioo fr rico. e. deaapaixõôado das . *•• R
queqtôee 'Íingüis*!• •.
Ê".l»«..nilO. Bào,.claro, de .peguena monta.' Eiá toda umas história
a. ser rev,ista, hà todo um imaginário.:o der .quedtionado;, hã .toôa
uma gama de valores e diacur0oa a ser c tina ; há tos o desafio
de êónnúii uma cultura lingüística poêitixa ione faça frenté $
d.•r «•• eidiura do erro que ainda embaraça noaaos caminhos.
No entanto;.acreditairios que-nño -hé.como eactipar do.enfrenta-
mento deseas queatdes...A!queatfio'.da: língua .no. BéaáiI nio'.é. dpe-
nas lingüística, maa, antea ó'e tudo, política. Éia intereesa' a polis
como útri tódo, nü medide'’ em due atraáessd .diretaóiénte é. afeta
profundamente. inGmerae siiuajfies sv!8’›*.
Para deiese clara sua relevância, baataria lembrar..aqui os
efeitos deletéries dos jireconceitos. liiigtlistieos é da violeúcia sim-
bólica''qüe 'aé pratica em nõme ôa' língua naa noeõaa. relações so-
ciais e; em particiilar; na educajao iiiigilísfica :qiiíi .o'ferééeioõá é
noaaas..crianças-.e jOAns.

dó.‘ qüe na' hora:'de inataürirmos, no éip diiblicó, ..nm indiapén-

Brasil,..em espeeinl a qiieetão eap a d& Ghamdda norma ciilta.


Põr íaao, .eate livixi tem uma .dimensão técnica e uma ditnen-
aüo’'.política. Procuramoe aclarar oe Concçitos. teinJicamõn te {capí-
iul °1') :cnoi õ õbjeti o:.de..assentâr baaeo .para, um debate me1li‹ir
bahza'do,' aeja no cofitexto da'. invêatigaçào univeraitflria, eeja no
'contra da mldÍií e’:da-.eàcola. ”
Por outro lado, para não perder de viata aa origens desaae
dar àe dimen

Quant o tema ó a normn culta, ó impoaelvel nao trazer fi


baila a questão do ensinn de portuguea. Reaervamoa, entdo, oa
capítulos 4 dois há, de
32

ramos que a reuniã o dease material contribua para que esse


debate ac amplie, atraindo seja .aqueles que eatâ o. ae iniÕ ando
na á rea de letras e lingü ística, seja todos oa.que tém a língua como
tema. de interease^.

’ Pis a zewti8o deetee wxtoe por »ugeetèo do oötega Mar‹xu Baga‹x Agzaée‹;o Bua laeist
p- Ö ê, guy a 8bou pot zoe.bij dg inézcia. Ö s dävezeas.taxtos:gue ¢ooazItueas.9 Kwa
tfn‘sns, aeeutempct6dosprmimoeoM ot ml•==língt%teu9bdo*mmtübuwm --
n-••
^"”'’.'"’’’.
ioêue’ àgra4e<imeü tú e a' cada. uoi ,dessa: Aiú t marla Btábl-Zi1tea, Cascata y/e\ó cigues

ü e Oliveira'. Obvio-eofe, 'ngü cgbe a'eÍêe'uealturaR zeepooeabtIiü adfi:gGIu qua' eeté ditu
No plano empírico, uma língua é constituída por um conjun-
to de variedades. Em outras palavra e, nfio exiate língua para
alem. ou nm mv do conjunto das suas variedades constitutivaa,
nem existe a lingua .de um lado e ns variedades de. outro, como
muitaa vezes ee acredita no aenso comum- eiripiricaaiente a lin-
gua e o próprio conjunto dae variedade a. Trata-ae, portanto, de
uma realidade intrinseeamente beterogênea.

' liste iepitulo aioplio e rr*'••*• • diucussúo que fiaamos no texto “Nnrmn• p adriio
bra süeira• deaembaraçii'odo.alguns . nós , publicado .no livro fingiiiscira da' norris,
argsni edo por H»«u.B quo tsio Pa io: my i . zoom. p, 8s-61;. seu objetivo i is,»
um e e prcsetiteçã u tó'cinica doc cunceito'e de. "rm" n'orma iuJta. n'orni a• padrúo e
problemas correlatne:
Quandoi portanto, dizemos eate nome nao designa
um ohjeRr eoipirico un‹i, hõinogêneo, claramente delimitável e
Objetiva- mente definível por critérios .apenas lingtüstime .íléxim-
gramatimial.
O nome singular recobre, de rato, uma realidade plural, ou
aeja, um conjunto de inúmeras variedadós reconhecidaa.'hiatóri-
ea, política e culturalmente como manifestaçñ8B de uma meama

reunid s mb .a .de ignaçúo de mandarím. ac. cmsideram


.faJantes de .chinéa .tanto quanto oa alantea dar variedades
reunidas sob a dezígnaçao de. cantonés, embora entre elea nño
haja, em geral, rtiútua inteligibilidade.
Por outro lado, -falantee de variedaó ee mutuamerite inteligí-
vú ie ' fe. ‹tü e poderiaoi aer ú 'fifisideradá ú : por éritérios pü ranienté
lingü ísticos, eooi0 paitíéip.eá d'e. nm .meBmo' eoñ tínÜ o diale.tal se
ileclaram fá laates dó linguas difetanteg. Oaeo clá asico ó : ó do ne-.
erlandea el variedades do rhan»do baixo •i mes Paradas »o
no-ata'da'Alemanha Jantais - *• dOs'Paí8e6 Baixoe difá
que fala uosa rariedade du baixo.. alemá n.. Pó r rdzó es.-políticá ii e

• -'i'ah'ez°¡ i ism ó que ó üngüistn 9nrte•'nm nç William'D. Whnaey.- uiú dpa


aiais ii6portanteia.da''histnri» dn'¿hzíguístir•,.dieiij jú' úo eáinilo, KiX,' jun iimá llngus
núm* m '8•8*•"!aó é.poeaiwi 'tnóitrá la'e üóeirev$-lé lo 'one cen ‹leArta. in
tiré'pmper.dense.of that team'.''atanguagei fnr'it is a great com•reti instimti ''a lady
oi’ue•gos prevnilinp iñ 'a certain coenmúnity; and it can oniy be ehown: and doacribad’,
p: l57).-. . '
A ahngíilstiçn propriamente dita Üe.,-a'ci’end q*e -rtii*amo
o@eto a língua.em ai: a Íingua eiii- sua imanônéia; em ana'. realidade
estrutural deavinculádã, Em' prindplo, de..auas. coádi e- externas)
poetulou um' ri priori, õu eeja,'a”suposiçâo'tácita dd: site, .por tráa: d'e
toda a variação'oonaütutii'a de uma lingua',. existe:.‹ima aniilade
eietéinica (suposição nunca;' por.em,. efe iúainerite ileiàonstiadii'J.'
hfilroy.l20Ó Í):'e %maine..(1994). argumentá m- que-.e ce e priori
reoü ltou'.dõ . 'quã dro de': Vagas iio°intirior dõ qual a lidgü íatica

eatrtitur . . . . . '/. . . .. ... , .. . . ....
se constituiu como ciencia. %ndo sua o em no..con-
texto .cultiirâ l eiímpsu,. ela á éabou por reproduzir, em aeua mode-
los .teõ rieó a, .a éoncego. de. llà gü a .à í vigente. — qual â eja if
iaenti'- ficaçü o 'da língua'com a ni›rma-padrã oi.

Neeee sentido'; ná o foi .aínda superada (nem hfi indicios: de que venida:.a

Uo;a In.tw.easa•m: diesumao desea*...qu ató es . pode dir..encontrado nopítulp . 4,de


— .a .dialetologia, á sociolingiiistica;. á. lingüiatica histórica;.'á
eátilletica, A 'língüisticñ antropológica..
Nó péasadó,. d, aupoaiçño tácita de que, por trás de to'da maria'
çúo eonstitut(va de uma lÍngua; existe .uma unidade'.aietémic8 ad
quiriu -uma.forma .teórica„na con apsáo. de, llngua como um,;aistn-

No entanto, .poé maia prodüti*a que esta : npepçiio ppssa ter


sido em í gpmas. nreae do» eatudou-. iingiiístinos '.‹tem especial: na

a aginani unídade sistémica, bem como para ‹tar costa sana'


biliddde lin ística supíd-indiiidiÍal.
Ô' p¡•;isáupoeto forte deasa. coócvipj&o 'era.::o: de um.
aíêtéina únic.o' e uniforme', . pensado cõmo um nível d'e gtande•.
iela‹¡;óee 3nvaFiantee'. quê.: contaria, óm potúâciB; fõdas. ãS
õBaiiiiüdadea eüpresaívâê' matérializRàéis íioq"atos individuais de
fala.

intra-eietéaico, nem.,diapunha de .estratos intermedüÍrioa entre


aiatema e indivíduo. Nfio tinha, .portanto, r'ecursos ieóricós sufiei*
entes .para 'abanrver a' heterogeneidade.eupra-iiidi dual 'lsocial)
constitutiva.°da llngua.
Fol premio,. entáo, refinar o. recorte téóiico, nascendo.:daí.o con-

de-ae 'entender norma:, no pÍano 'teórico, como cada un dos'dife-


redteá!'iaádos, BoéiaiB de realizar' os grandes eequgoíás. de relá96ea
do cisterna. Tteaae sentido, cada ñorma ce organiza corrió .uni’certo.
arrarijo.'.de:.pio8BJbilidaaea .ñdmitidds' pelo sistema:, 'Citda tim.
des-..
.dea arranjoa -de. üedenlía a partir do uaó corieritç, iiabitual Ade' dé\.
terminado grupo de falantes socialmente definido.
36

A plenlfi da lam›at.- conseqîiêncirzs


àe sev reconhecîrneu/o
0 tata..de que ; toda:.norma .tem naià örgânizaçño, èetrutural
deixa..seui fundaæento .eropirico eùunciados de aenao. crimuni .em
que se Pa, p .exsmplo que oæ a abetos ou og
ffiœntègde

c ": Se. toda norma é': eatrut almente .organîzadai..t::iinpoaa1vel


fzÛaz äeoi zaro6tica.
E«ae fato p6ë igualmerite .bob ooapè*ta. a'.pi6pria noçao de
errô en 'llngua. Bc' üai .enunciado è previsto. pot üma nörma, fido
se''pode .con'deñä-lö como erro nom bace na örganizaçäö eatrtï
tiiral de. uma. .outra: norma.- D.eese. mcdo, o.' l*ngûleta näo podé
.escapar da:'tarefa. de danvolver. instrumentos ,deeciitivos
adéquados parr dar.. ta das diferençaa de organizuçño .eatrutural
entre. aa mui- td:ú .no*ipaa:de umd língu .,'. O.a'fa toç nñ .lh ap
inrízam optar .p.ela aaluçño simplee do conceíto de erro.
:Do 'execute. moaoi. o:fato de * 8• norma ter organixaçfio. eetru-
.tuml (ter uma gramfitica) deixa infundada a afìrmaçño quê apare-
cøu nuni artigo. de. um .jornal dè grandø circuldjäo .te que traaøœoø
ádui porque reśùm'e ..todo um diśćurso. soğrø a líñğua-'jiortuguaaa.
do:BraøiÏ1! de quo “o portuguèe aqui (no Brasil) tranøformou-se
nun'vernáculo:.eem lógica:e.'øem regraa"".
.Hä, /obiú amdÒ ia, grujxiø de falantèa que não dö minaió ou
do- minam' precariaoenta''dåtermiñ adaa nnrniaø. Um bö oi
ëxerop1'ö dißßo. b” a aifiuaçAo dös talant'es de cultù ra
.intriù secamente..ù rba- na: Ext. geriíl,. eleø.,aó cõnsegueai
éeprœluzir as normas 'Yuraiø.pné meio de eaterøÒ tipoø: .outro
eaemplo. é.a aituajñ n de falantøø.pouco
You ' mal).'. eoeolaMaadoø que nã O.dominam (on .dÒ minam ajenaØ pre’
• j a norma dv .sscrita: formal:
Por outro ladn, .apeaar.. dè -haver óiferençaø entre os. falanteø
.quanto ao',doñiínio dat nìuitaø aormaa. aociàiø,.näo bá falantøs que
p.er tere.. m. ln..a, to,.ri.a..s. e... .exp.e:r.ièn-c..ia-.. s.. 'c;iltu. :r.ø.i.ø.: di. ve. rø.
:norniaø. diferencìadaa (e...até. diøcordanM,.iMaa nño bé grupo so-
cial que,năo..tenha sua norma, que. fale uem o.auporte.de.cms.dada
organicaçño. eøtrutural.,taao hà, , portnnto,. !.‘vernáculos erm
lógicø e.seiri regraa"i o que pode haver — e. há — aiìo veraăeuloe
com outra 1ógica/e com 'outraø *egrás),

Umo!comun/ó o’dë; v'dżłos noń tias

uma íínica’ nõ rmg,- fnaš. pa* utp døtø*minado 'ooä juntö dë nmmas.

Eaøñ diverøidade .eøțá :dirøtamonte ćorrelacinnada..iöm a pró-


:pria. heterogenøidade da røde de. rela9õøø sociais que ae.'eßtøbøle-

^ 'ï•ca de eztigp eaei••do you Mań ïaoe Pğtinto e yubficada, sob a dMé porn guêe
J0

Em cada ’uma deoaae comer dades; costuma haver modos pe:


culiaree..ô e falar: dou seja, hà normas especlfiGas)!e o comporta*
.mentn normal do lote.{e. variar sua.-fala .dé acnrdo óom a.coinu-
pidade; de praíàca em qüe,' e1e/eld an pncoõtra. J. parta do. repert-ó
Cóúipreendér beiii esae. ñmblo .quadro. empíriún é' ea'aeiiciJ
eeaa compreens8o, faltará chBo firme:para fazer av çar o
debate. das. questóos.'lingüísticas. Compreendidóe eeees 8•8- fun-

A/guns exem los

Por om, para deixar ' •ntado o conocido. de normai é' opor-
iiirio consifieéarráós alguns exeaiploa. C iúiéceifioe pela piniiún'
jia'de pálávraa' tomó'its, ónh,»; di»; dir»ilo: km aÍgumas comun*'

Outro exará plo. A norma; em parte do' Rlo''Grande do fiul:


un t¥ataménio familiar do' interlocutor, .é o. uri› .do jiroñ nme”.'t'ü •
em outraa partes.;daquele Eatadó e:dó país, d ni›iriin. é' ó uao do
pr.oñ o- ine,'.vz›c?P'.
Na..norma .curitibrna, que ú sa: o prõ oome ;.'casa diferença
de graus de proximidade se eapreaaa pela esmlha'.do'pmonme.pos:
8es»iV0- 8erá 'teti (' e4 deYe, sempro traaer'0 léti. Õ 'sS a - rel io
com in terlõ mitoi for de total:familiaridade e será . seü ('Kfé'.deve
sempra-.trazer o aeu 1ivrõ l.ae a relaçfio'fõ r.de.relativo..d! nni•r'"nt*

ser os fivrna de meia.

Normas. Identidades a confalos


Numa.sínti eei podemos então. dizer que.nome ó!o termo' que
uoamos, dos ,eetiidoe' lingüísticos,. para deai nar.:óo fatos de.
iínguii correntea aitma :determinada comunidade
de.fita. Rm-outraa palavraai norzna.designa o QultjuTtto de'Üttoa.
fiztgiliaÚcoa

umiü'berta oomunidadei eluindo tcomo. obaervamoa. na. nota Ô) os

Oa.. diferentes grupoa sociais ac dietínguern, portanto, pelaa


foróiaa.de liàgua que.lhes edo de. uso'
próprio..Aesim,!'numa:spcie- dade' divpraifícada e estrat ieada
como' a brasileira',"haverâ inú- meras .nofmaa. liítgüísi1cá'8, elmo,
iüié.,ex9rnplo,..noróiy tal.- ríeticas de coniur dadea, ruraia
tradicionais,..aquelas .'de comuni-
dadea ruraia .de determinada ascendència ótnicai riòr iaa carac-
teríaticaa de gr.upoa. juvenil.: urbano/; normal .caraeteríeticaa!de
populaçòee d%#peúfedel -òem›%»:'mmm p0ç díaüte.

que a: eoaiunidade soci:›lingüístiea a què pértence tei vi nor-


maa)..e mudarti àvia forma de'falar laua norma) variavelinente de
acow do con,ds”rédes de atividàdes e relabionamentna em .què ae.
eitua'.
44

U ilos reniiliados’deasea contados sto as. tndltiplae e contí-

entaiito; .tem contado conüúuo Rom aa d'óreiae úrbaáaa p'or dictó


ilo radio: dd tileviaño 'e 'ilá éeóola'!.é' pedee-e.e un:.espiáiameiitd de
características' urbanas nia fale densa cornunidade — eopraiúmen-
to ,que aerá:tanto,teaior quanto.,mats.po»itivg.fo,r ,a orisriJçfio dela
eli 'direçáo Á ctJltura'. Juana,".,
Nño. exiato'i' .era an ra, ama norma..“pura"- as normas. abeoU
vern GaiaGterlsticae. umaa.'.dar 'outraa — !eias ñfiá,. portañt•; eem-
pre..hibridizadas. Por ieso; nâo 6 pooeh'el estaf›e..leonr co.m absolu*
ta.cit.idoe. e. preciaüo oa. i! ..de . •8•:uma .dee nnrioas — liaverá
a.eínpre sobiéposisie e, .de»bõinameõtos, entrecruzamentoa.
tanto, aasim como nâ o: ha norma. jura';. nâ o:hé também .nenhum»
nnroia,.e{atá tica.

Téddo' eate°paiioraoie 'joial 'aobre'..as°rió ioú ís' liugtllsiinae


rir Até ; podazaoa ooo encaú nó haz paza a-” ecuasào da
cbazaade

O¥MA CULTA.

dez que 'có natituem a: iín§tia portu . no. n‹weo .páís.'

Os’frés conflnuo e. o linguagem urbano:comum


EmhxàgâoefimafimdasmflemüsménbaxaueGvoouiu
fíi•ic•nt•in i t abrangente), da diversidade eõ â atitutiva do. põ rtu
gá s braaiieir», ã i p mOS i”as ricas area i aadoS”aiaietoió -

Eiá, .deeeas: dados; .conoolidaçô e» parcieio,. mas • 8 nos: falta

"Slot ó a• •1sIembrar equi greg fatoetm'a<terletJcosdetoda realidade Itn


óca
am0it•za a zt as rapazfa¢õ ee aue o aaa•o coei zn tea da Xogne como uzai bea,\
idaü e
Apeoar dessa ausencia, está .baatançe claro que ñenhum'.corte
dimtdmim da-realÍdade lmgü ietiea brseileira=—.como portü gués culo.

:Adotando
o modelo dea trés continua,..podemos. caranteriaar
cotas.v;iriedadei'eomo;q qslds que ac distribiiqm no eñirocri mieñ-

Ó o.'élxd,. õ ielidadmletrameú to). No,.eiao ,de' eionítn e tiéá ,


eaaas' variedades oonheoem, como. todas.as. demais, diferentes
esti- 1oe,•.desde.los.. •**• até.-oo iaie monitoradoo:
A maior fó rçú de ñ trajñ o déaá aa ü ariedAó eá tintimaoieiite!re-
Jaeioaiidas co.ru:it vida e a cultura tradictonalmente urbaiia) e a
obaefiaçñ i› de aeue éféitoe levaram Dino Preti; dos principaie

e*pressBo.fógusgem:srb$o8.%oumo (WerÍ'retü í99L.


Essaa variedades. nào dowiinnrited. nos noaeos' meió s de
Gooiu* nicaçü o smial*': Geua diferentes eatiloa (í:e.','. auas
diferentes: ma- nife»t jaeB aõ ••• i*uU de
moait raçà o e»tiii tica) e»tfi ai.
muita .béa›’›representados, deede oa estilos :meü õ s.:moriitaradoe
'(naa nov.elá a, programas humoríeticoe' e siicez r, por ezemplõ ),.
até tre' ingi;s. oionitor{ddod.tem.nõ ticiárips. e prpgrainae .de
entrevis- tas como o embIemá tio0 Rxfzt Vive .da.TV'CuItura .de.
Sã o. Paulo).
• a dominanciú lhea -dá dmplq audibilidade 'e rieasonâ nnia.
Nenhum outro conjunto de:.variedades do-.paíe tem a mesma
audibílidd.de' e .iesénnã ó cia*. Nã o é de estrarihar; põ rtanto, qú e
e.ejam juatamánte'.êlaa'- d 'exe{reer ü ô i põ deé cantrípeto
permanen- te e irreaiatível:
4S

lantes que poderiam aer:'ú laasifícados de -tulta8..'Em .outroa ter-


soe, a ri m« cuíta.-6raaiíeira 'fafads pouco ae distingue; doa. esti-
los. mais, rnoniÍciradoa desaa Jinguiigâm.! urbanã 'cmm uz ,
sentindo hca demonstrado peia aná lise.! doa dados 'coletadoy
pelo projeto
i;UaC Iú »n ti» •.*ibana cura — (a. rntti, yom):
'Jaa';éonatataçãó éfiJpiriea;.jusou:'surprée8'erá Alguns,.éstiidiÕ
eca. dos dados' do..hflJRC: tmagi amam.cleo que oe fàlantea..cu1toa,
nas, aítuaçóes ,de!fala mais, mOnitoradaa, tinham uma variedade em:
distintã’da lin§uágém,ürbaúa num, ou aejir, RciediÍavaÍn tirem que,.

-A realidgdé• porém, :desconsertou o imaginário' .a norma, .cm


ta brasileira fálada ac identifica, na maioria das vezea; com a liu-

fora' de ' grupo. dos chamados. ttecnieamenW. de' cuÍtoa..ícf:' Preti;.

corpo'.dé inÍorinúntéã° a°fala mtea true tinham 'ea.ea1àríd$de siipe-


rinr completa. 8ó. eece« eram considerados pertencentes. ae grupo.

Ennontramoa aqui em:. primeim critéÕo para identificar o,;fe-


n6meno.'liu 'guíeüco.a'Que.se.dá o 'nome de norma euíte• Ha' aeria
a

'^ Pîeâ*f1097:. @) oazzfilui' /aau cma e te obăezv '"bar cazi aea, .o


ue:e oapue.6o:Pmj8to ?4UBC/SP tea{noe mo¥b'ado (e ceea j£ na d6ctdĂ de f1Ș)T§) ¥
que oe

‘ °“ ’
'•' forro nüo*cigtúfin'a que os Tirantes ditco cultos não uaem'eetruturun preconix•ila• peln
. . . .
8
e

As p'rtncipaia....caraeteríaticaa sintá ticã a da liá guagêm urbaria

comenta B'.gramatic . aiiJ


conae;rvadõ res. como' "ér comuna"’dà ' tala

• DiroO dreno'. 6e a guaatãó: tsm''aant aiãda inaiatiru in'au hi norma?cu1tá falada


çomo dietinte da linguagem urbaoe eeinum em mu* eatiloo mais -nnimradn a?

*,-u sraabada-'ih4°W-6s’-Ksparifeda
odadee;.ua a cetca tên s ser t›ader watzIIieto..O. rap tg\jr Reza oenpedo'eegeço
urbana comum .têm= tido tradicionalm.ente ela».aificadaa::não. como
peculiaridades '.do. português:.urbano braaiíeim, -tnae. como .’ereoo'.

Em..outr.as palavras.(e:aproveitando,.a.-fnrtnulaçâo..deBertoni:

dtivis ‹comuna, em grana..variá veiai a, toÁ aa aa..variedaÔ ea

brasi*
leiraa —. o uso. de ‘ele’..comn objeto direto, por exemplo) dos .traços
dsacoútínuos. icaFaiteríatiéoa .dae. variedades ditas 'popuiaree
aa pronúnniae barde por balde ou .teto'.por taf2isj por exemplo).

Ainda’fipje, essa indistinçâo continua muito presente naa rea-


ideB à e.'ciítica'a do8 lingü iatda; à 'doFrnd-padiü o aítifieialiriente
construída ôó aóeulo. XII Neaaas reage; o eixo báaícõ da..argu-
ientaçaó . ci›ntÍnua eendó :. nu:a- norma padrã o lá rtificià il ou o
caoi.
.cultâ , breaileir a, Rpeear. da repetida e. inaiaténte .mndenm¡;ão de mci»
de fim eéculo dos..comentadores e.. manuais maia 'mnaarvadores..
Há.aqui';, aem. eembta. de dú vida, um- eério. lei. secular)
.equívoco de.análise da realidade. -lingü ística..do. noeeo. paía o
que.-ac. chama de.-"erros" comiine. — pni aerem jua'tamente
“erroe” 'de iodos oonatituami!. na verdade, características
defin*doras do português brasileiro.urbano'cnmum..Por isao
mesmo, nao há . abre eleo. igual- quer' efeito, aeja da recorrente
condenaçãõ 'crimeervadora, .seja da insiatenie açfio Jigienizador '
da eaeola.. Milrny. &. Milroy...(19iÔ ) deae vnlv8m,. a. prnpó aito
do. Jr lês britâ nico, riéa dia,cuasdô ao- bre as atitudes
eondenató rias em língua e aeu pouco ou nenhum efeito' eobie õ
compoitaõ iento‘ dos‘fzilantee.

Eatamoo.: ueando no. singular .aa; eypreaa6ea norma ú tiíta e


lin- guagem itr6ane comum. É . importante nâo. perder de vistai.
porfim,
. .- .. - .. . . .- : . .. .

portà m vaéiaô ílidade..:/Ú omõ :bem déoi trou Celso. Cunha.(188b..


86i, Vdc lingtllstita!tiã o. implica uniformidade normativa”.

&& Gulta.e..a iingaagem..urbana comum aâ o. realizadas eu diferen


tas regi6eB:do i›air ou, mesmo,. entre.'difererités geraçô éa de.fàlari
tes..Ã asim, aiio 'coinuna°e cultae. ae proõ ü ncias "pasta' ou 'paahtã '
ípare a palavra pasta), 'dia' ou 'djia' lpara a palavra dia)',"awto’ ou
! fbara a..pala;vra ahh.,
Igualmente, õ . aao,.(éf. Luk, 20%- 79. e 534).. as regências asai»-
órojogo eawiWir'aojogz(aseaÜr no'eenúdo de^m›r),smsar'o
sz

Por, outto lado., ó . também.-indiapensfiêel distinguir a nnrwie


r»!t^ 1"Í^d^.' da -norma culta..escrita. losoqiorqu» há * • • que
ocorrém na”fala.cul'ta 'tpela aua'grande!.proximidade com a.lingua-
gem urbana eomum'i, mas.nã o oeorrem na'eacéita culta.ou.thegam
mesmo a'ar .criticados..quando ncia .aparecem. Em .alguns caeoo,
aomõs ^* 8 ..irma- eõfie'dade ‹tue, em.'Bituaçóes' altamente
eiOriitoéa• daa,.ü sa: uma'variedade na fala e oü tea na' escrita.
U os exemplo aimpleo deaeã difoienia. nà o. oa pionopied.:pes-
reais:. nbIíquoe..de terceira .pessoa fo; e, rs, a«1., Eles praticamen-
ti ,desa arec.eram d8 norma. cultâ falqda no. Braaíl..'No .entanto,
ainda a8o baatante comuna na ea ita culta..(f\fda .jd' o ana1;aa-
mod. em outriá acú'a1àee em.' que..o' proncíme' o 'pode ter como
antecedente, por exõ ó íplo, a expresá fló . iiominal 'plerid cite fe-
nô meno aocioeconó i teor.
Emb.ora na fala:c{ulta a 'sintaxe preferido..neeae caeo. aeja.a do
objeto nirló (à põ eição do. objeto°díi-etn fír» vazia — Nêós y4 sa-
nina em outr8s ocaaidesJ 'õ ii à mera' re'$etiçâ o %'.aió tagmá ' plido
Ê lVó a Jã '-snsJissmoa este"í'eú ó zaeno.-.có d:toco:oaô aú co.’ém iiutraa oea-
aió eaJ, .encontIdmoB té'mbó os õ a pro'nomea retna .de'..iereêim:
pee: uóa .(Nóe j ’ anafiaseios efs ê i. outras õ easiô ea).
°. -- ' : ' . ” . .
disputa peÍo poder .aimb6lien.:de' ditar o .que constitui a 'hngua lx
gítima nó BM8JI^.

Tal.ainiaae; por4oi, apeaar de aer..jà enGon'trfida:.nom carta fa-eqtlèficia èm

na fala.culta teempre menos ooneervadora .que a eaerittd. alcan-


çam inexnràvelmente a 6acrita”culta — mesmo,que oontinuaman:
ta ,condenadaa por.;ce{rtoe.'eoaientador,t's grãmati;caii.

Ü 8obre o'õzóeuitó da.'1úigus /egítzmo, irei 8otu•dieu (19B8I.


U'Neaae temido: a noesá' iraguagom urhenn comu'zo .de qual: *om4 fi4trou, 'a fronte
in'itt• fNdda pouco ac.distingue xeroe ua cs•tíiseta ts•ib6in aohrá •'norms
eiiltà¡brasileira escrita. - •i;aá ;deecçiçoss do'aceree dt;1Iogua''aeotifs' d4. Lobo.ratório.
de
.ri uxsar d qw• dei•°° t•• «m . ‹ri
ieeo e sms: N« e›, toco e 2iiosi.
la’ fała culta..æodezna; eases vsrboe ocorreæ œaie Òeğüaot”e
#ñ**œmo näopmüoThb8ie. Dö6ŒdB eut80,A/Ržå-UüC£B b

*ö mo.:prpä ö minä iż .(.siõ taä e *lã ä å ieal; qü ei GOmo. nñ o*proù ö iñ i-


nai'e.'.%1 nŁexe moderns):
Diante desee regiøtro„ fica injuatificada a condenaçä o que at-
taster ,dèsse. tato; denote:,ö 'Uøö ueí.citado). A menos,..tlaroi qü e
admitamoø: que, ö e nossö ś melhorea dieionärioø nâö ' devenı.aer
le- vñ doe a aèrio,. hfap; neaße eaøo;. ae. no8eos mølhorea..
dicionå rioß nñ ö aervem de %ferê ciâ , flea..a :jiergunta- ğ ü øó i
śërve? ,'.On, .'ëin
out. roa termoø•. q. . u,. ais podem øer• en.t.äo', no..øsas referên. cîa. s.?

Ainda um detaÌhe.importaă te que nå o podemoø perder ilè vis-


İa é .qú ë a.°ğ ualißcaçñ o ćtztfi dfiô a d ä ëtíiró ú nå ila nõ rm foî
å pèniiø parte de usr procâ eao. mais'.ğ eżal. fõ d'eødò brãò iento”'doø.
eøtudö ø lingü íoÌicoø;. fö i’ iøo qualificar o termo norma,
agreganëo a eİe difeiente8 'adietiśos' taid cö to re ioziá J, po MJar,
źurèJ,'inforæâ f, Jtiveniíi, cttfte, etc. Eeaa qualifîcaçă o .do. termo
deoorreu. da nœessi- datłe .de so..dźetî•gú Îr: œæ æaìe
precîaă o .oø,..diyereos ..æodoe’ ă rí¢iaìe de falar..e øøeiøver a'ltngua,
buacando'.dør.adøquado ncn1him'entn è
hetørogeneidadø:lingñ iatica e å .enrrølaçä o dao normas com..øeuø
diferentea cõ ä dieionantes øociaia.-
É 'epi raadõ d.e/'tpdos eeaes; fatored quê .podemos afirmar ay,
a queatào da'.norma culta certamente das. mais complexas. no.
campo das 'inyéstigaçóeg lingifsfi*aá• pa*tieularpi nté fluando
coúi #1a ac ni'esela’. B' queutúo norota adrflo:
-É preciso.. lemífrar,' iior ejemplo, 'Que.: a nó rma'culta eatá
.vin- culada. eetreitameote:.ao..eapeetm de pr ticaa sociocultuiaia
.que conatituem o:qü e ae .p0dm.. rhewier de cultura. letrada em
aentidn amplo,. iato .é, as práticas culturais,.que. envó 1v.rm' nido.!
ó penaa ati- vidades. de leittira. e eecritg .como taia, maa toda. e
qualquer ativi- dade (cretino gire em' si eé dé apo ae ’oéalmenteJ:
qu'e teri o pro- ceaao.. hiatorico do eecrever como. pMano de.
fundo.
Em outras palabras, a cultura ramada:.”‹i;‘ mo tém preparado
demonstrnr .os aet'u'dáe .eóbre Íetr'nmeiíto
(cf.;..ent'ii•’outroai'Soarea l8fl8),..maio du que ap.enú s
ler“e”.eeçprever./ Do”mes io'moda,.a nos na euliá é:mai« que
á penae un. rol de. .elementos. léxico-gramati- hail. Ela combiñ 'd
.prú tléda 'cult rara', Veló rés aociais e. elemontos propriamente
lingíiieticoa.:.

sentido de g6zteroe . óiecuzeivoé (cf. BakÁ¢izt, Üg62/1 2)• aeja no


aontidn .do..preatigió qaa' ee dá Q GePtae formal léxieó -gramaticais.
Esaa denta teta 'die valorea participa 'do pmesao ike conatituiçfio
.e. fuÍicioná aiento do íiiiÍverao do íma o tal que rubro’os
fenó menos lingü ísticos.
Por :outro lado, o dominio da cultura letrada e aeus valores
.eatá n articuiadns a. to‹io. um arcabouço 'institucional (ela .mesmo,
. , .., .... . . . . . . ... . . , .. ...:'" . . .. ,., . . ,„ . . , .
,alias, .em boa 'medida, fruto da cultura letrada)..oorrelamonado oom

. eú s dparelhoa.(cõ mo a;:eacola, .por.:dadiop;l/o), matruaieú tna de


codifícaç'ã o,.tformtilAriog. ortográ ficoe, gyamá ticaa; dicioná rios) e
a nciaa de 'comunícaçiio social.
DEdó s..essas éónd'iderat tes, 'pode pitreoer:iiü é''.o probléiaa eetd
suficientemente. eac1araci'do. Nó entaríta,--as:queetñ es neesa 'firea
da normas.culto Bío inaia coaipliiadá a ;do qú é' parecem: i-íá mutt
i;. nó s' que phiean ser' déaatados- para podarñ ioa avançar
na..co;m* pieen»ao 'déeee fenó meno.
fi. primeiro .deles — e nñ o ćertamenta o'' menor — é saber quem.
.sä o oa letradoa na-øociedade brasileira, on,«eja, qual on quail
gru-- pö a. øœiaiø øeirvøm' dø iëførância .paéa
'delimítármoø .objetivamèn- te oe fénô menoø que. oonatituem .a
noriria .culța braaileira.
Hõ nio yiaios antsriormentei'o. projeto Ñ URC. røetringiu a-clas-
eificà çú o de:”êulínø. ttle.-møiø. Jradoø) aos,Ìalantes:.com
.educaçñ o. sqp.erioé oompløța..
Ń o entă ntoi n» •. sõ ciedade "quë dstribu{a dè mä nèü a wi 1
equå nime .oø .bets s'ducacionaiä e culturaie,.:é mais
adequddo:oon- øidërar letrados todoø. os qú e coñ clueaı p}elo.
incites ö .aó aino::mé- dio-!Eete e um .critérió que ae conøtițuiu
histö ricamentø. nas.øoćie: dadee.. in.du'attiais gtodernaś. nos'
. .. ...... . . .. -. .. _ , . ,
íittimò ø duzèntoø: å *ö s^.
,'å ) .źś .e éń cias. trazidaø,.pela eoonö ió ia qñ e . aä .. deaenÖ lveu
a partir da Revoluçä o Ind i•
.ö ) .'aø pre'saö ea. i'dëol'6gicaa dö coiícèitö de cidailania qiíe ae
criou no ”d$culo XVIII,''em especial coní ö 'periøamen tn
iluminista. .e. cont as 'mudanças aoéiaíe, polí • •-e cultu-
' rä iø trazidaś.'Fla Revoliiçä o''Frà nceøå .
.Quanto. ao føtor èconô mico,. é ipiportanțe lembr r .qù e a
econñ min. industrial — diferentemente da economic'a,grária
tradicional
— ;xiatøpo;i a exigir um. ível bfiøicò , de ,qualificaçfio dá ø .pesøoøø en-

da qü e. oø pioeesaoe.. prœluçä o ioram +i torn õ


mniø:ixmplexos. Se.. no JGlO b{aătava. øei
alføbøtiźødo„:logo.pa iñ dú stria .éome-
çou ;a. exigir uæ,mínimo 'de..quiitro anos de eøcolñ ridade. Aøsiin e
69:

Neaae. novo contexto ideologico, acredita-ac-.que,. para desta


cidad e ae 9etabele,cer çfetivgmente, ó .precno. cumprir v,ariae
emg8ncias, entre a8 quaie .a.garanto.de educ o bã uca.‹nmum a

ríodo minimo. de: 11 a . l2 anoa .de .eacolaridade.:.Ddí .diaernioa


que, em téae; é!eiais adequado eoriaideraü 'letrado„todo a'tjuele que
com- plétoü t› eñ ainfi aió dio' qü e tziri. aeeaso 'á educado bá aica
cfimum
:' , .: :' . , . . ’ ' .."'. ' : :'i: ..'. .. '' . , . 'i'. ..'.'' .
a todos:o cidadaoa. nasa.!edueaçao. que. poaaa-garante a.todos;'
eiitre ,outixis;ds¡netns,-uó iá unersao! aá!cuitiira letrada e,. em.'.eñ ñ -
aoqíló neia,'o dominio da vaiiedade da'lín a' ela atrelá da.
0 ecesoo a .eeea variedade. certa entfio, em 'princi@ip, .um:'fator de
Field. na,ciò iÍdania )ú .qiié' I onaò a Jin d niocraÍi da
cultura eefi•lta 'd com 'o' exèrdcio da !8 nó s graiideo eàpaçò s pú b
Os dadns.ofiei'ai« let..'Lima, 2004*':9.i3l. indicam..gire, neata à&:ã-.
da de 2fi00., doc lD oiilhó.e» ’de joverid brasileiros .Entre lb e 17
anoa, a metade: eatà'fora da. escola. Um 'milhão deates jovene

eatfi

Ge a- "* e da.al.popu1açflo adulta brasiieira ofiq chegou


a i.om1iletaé o énaino mérito; a.mñiiiria .dos Aseos-joyería.neto
.tem ainda acceso garantido a eaae nivel de añaino: On aeja, oa.
:bea«. edaoacionaiá e ‹ndturais' estüo muito mal. âistribuidos na
nosaa e.ociedade. U.ma dia ci›neeqüênciaa disao! ó que a6 uióa
minoria aceaao.efetivo Á.:' .tu..ra letr..a. da..,. .:o: q..u.-.e..'
inclui..o eatiido ,da.cha'
mada norma eMta,
Está efiibora dm boa parte. iiientifícada,. áa la, com a’ liii-

»endoi no, Brasil„.em.especial na chet-ita, tim fenomeno,.reatrito: í

'.@er‹i8u ainda.entre DóB seu defeito de.: origem. . ou seja,


#2

tivo de: determinada variedade da llngua na cultura. ocideatal, eÍe

As.-,trarisforüaçóeo. ecoóómícau„ sóciaie; pottticao.,e culturais


dos .ííltimoa 20B anoa..afetaram profundamente este:perfi1! elitiota,

de aer émblemáa de claase,. j4 que . a sõcieilade ooritiniiou úsaim


'dividida. No entanto, a sociedade conteospoiinea foi h étúri
••m'•m- te linda á atribuir outras funções a unir varieilade.
reldtivainen-
épciêdade em .quç..todos os cidadâoa têm, em. brinetpió, acesso a

Üo Brasil,. contudo,. nossa história .'de contradijôeai noasae


her e' cii1oni'àis .dlnôa embiiéaçaôi 'a .dêmoúrátizaçâõ. da .dórmé
eultafcomum/.mandar d, eó i!'éeirecial' dà 'nõ rmd .'escrita:
Batamoe longe de torn -la em fenó men'0. de ,amplo nao aoeia1..
Primeiro, porqua .ainda nâo univerealizamoa.Q 8dHGaÇâfi báaica

de .11 anoo.
eattidantes é ,ainda de baixise1ua, juali‹iade. Ê; gor.fim,. não ixtn-

m• eoa«io ou norma «tanú rd,' qualificaç6eo que parecem carregar iósnoe impre¢na-
Ainda nos. atrapalha- enormemente o eapriito aá iatoerá tícn quaj
no aécuki'XIX, quie noa impingir cérfà norma litsitana te io zíogaa-
notma padrâ o e. tachou de ‘incorretos'. muitoa dos noaaoa iiaos
.cultoa notntaia: E, maia: grave' nao.coriseguimoa, ú indã easiÍpiígr:
enneeitualmente os...efeitos dae, aiudançaa que têmi alterado jro-
fundamente a tam 'da:. nossa: aocieô aÔ e,. em especial suas reper-
éuaaó ea.!aobre .zíõ saa realidade'Minü íqiicd'.

Ô a exemplõ s. desae modo de ae relacionar com:a’ língua sã o


muitõ e: SeÍécíó kamoa” a'ttui.*o orais recente .d$féa. : do.
Goó ie.çõ u eriii. d; fala du ex-presidente .Formandp H'enrig¡e
Cardoso õ o eà - cerramsntn do .3°. congresso..do aeu . partido.'fdia
93/(1i071. em Bmsilig Disse élé:.qu'e':,o Braeil.:quer. {dirigentes
que, falê¡n bem :a

Sao, .a enmoçar- pela pró pria. Indiretamente, corno. tados bem .en-
tendeYa FJ{ü ’ là á çavd farp,as conttú . pre$iderite Lula.

*.Celao Guufia, ringue grande fllôÍogo e importuzite gramfiÍi'co, jú chamava


noesa'atençúa gera "• 6•aÉ aote co•fuáZo aztLr• morais cu3ta a aazzaa pudeLa, a sobre e
o‹anveoJêaó a de ólttine ciua palm coeoo Braeü ". (198b• B§I::
Aa reaçoes niio ac. íiaerani esperar. Críticos:e' a.mídia .aà iram.
em camp.o tentaú do. deaqualificar. a. fala de FIIC .apó ntando nela
nar suporto “erro. ' de.'gramática õ õ ü ao.-ida!exbreaaàó ‘melhnr edü -
cadoa"-: Aparentatnente, -o feitiço virava. contra o feiticeiro•':ialã
ooh da Usgua %km outros; mse'oomete üm’’’erro”’de’’’ rsm&Õma...
' Ô ...caeo ú banal,. maa ri@ulsaimo peio .que revela do.
medo..oomo ac. ooncebe a:líú gua eú tre nÓ B e:.do. i odo como ela é
transformada eu argumento nua 'dabatee.

” ,. ’ . ”:” ” . ’ ”. ” ” ' ” ”- ” ”
queetao. kat ebca, oã o szoa... le •e ^r :ztudlz:..•'1a e fú zu:famezttaJozea-.
te pmã ;gueatâ o políticg. 'ó neeee plano: qua deveria cor-.debatida.

8e noseo: melhores' e mais eoníiáveia instrumentos. normativos


.abonsm .a eonrtruçà o. &elhoé'.édueadoB8,. por, qué, entü o* a
mlilia e os cí•íticoa insiotiiêni eia tachfi'la',de' "erro“? E por dú e
peraisti- ram'inaisiindo.meamo quandó foi demoneta-adg o
contrá rio?
Fizeram: iasõ porque tnmam coaio refer.ência .uma das aossas
maiores fraudes. histó ricas. Falam eles”em nome da 8^ •da "no
pia ;calta", inas, .de fato,. entâo de baqeando no que ppdeéíamó a'
pie- lhó r--;designar..péla expiéaafiõ .;nezmn curta —!.uma
eonoepçào..qü e apeqú ena a língua, que ennurta aua riqueza, que
nEo percebe:(por cnn*eiii{.enc*ia of JorJé ia.)..que o, Jr
ó ..*u1to .tem .'db.updíí cia 'de fõ rmas alternativas e nâ o ce reduz
.a preceitos eetreitoa e rígidos.
.lnfelieinonte, é a riorma ' • qüe tem sido uáãdú,..rir› Brasil,
para baliaar õd .juisos aobre'.õa. fntoa da língua .pórttigueaa. tom
muito múía força do que os: bona inatrumentoa normativos.!funda-.
dos.'é i aólide peaquiaa biológica' e lingüística.
Sd iaso merece uma redexâo cuidadoae• jor que, afinal, noâsa
cultura ce apega tanto.à norma !curte tà . mediunidade gramaticall
e temmente' díí a decidir atançào. :e. espàpo. .aos. bane. instrumentos
nonma{íúe«? Põr que o diaer dogmático teor, efitre nós, mais força
que. a criterÍoaa .e l d inveBtigação.filológica.'e liu iiística?
Ainda hojei apesar do. que. apresentar em contrário .m. noe-
eo'a .bona inatinun%toi 'noraiativos; 6' a:'dormü': egrtn:'que prevale'
ce no. discurso: da eaoola; :do aenao 'comum' e, principalmente, da
rnIdi'a. E iáao: certameúte porque. elã iem lá.aua utilidade 'nos .nos-
col jogoa' de poder afinal ó dela qae aí 'aervem 'oa qüe, e .algum
oiomenta, ileaejam. deequúlificar 'oa:'outroe..
Alguém diese .quei. no nosso paía; toda polemica termina na
pra ná tire Inc quer %er guei x falia de a* nientõ a 9s
ano- tentar o debate;'-nosso tootume é:apelar para o trambique
retó ríco;
.ou Veja;.'tentai.: desqú alificar õ !.oponente apó ü tándo-lhe “erros" de
pó rt.uguê.a. -Fm oü fiõ .a tecoíoa, duaó do' riiia faltam ,argumen tõ a,
noaao Ali.iw n .recurso À xingat..o. adversá rio 'de ign0ran'te; dia
neos a língua adbe-falar.'bém”.

retóricfi,' reprodiizin o. úm geatn que híãtorií•amenté terà sido..par


te. inerente da noasa maneira. de debati•r. É eoee irambique que
d.eve .ser:ctiticado.:É;précioó..déàvelár o qúe. éle. de fatn aignifina.
Ôbvidmentéi nãó .e a toá que. dd.aimla a esse trambique... Ele 5'
recorrente no jogo argumentativos. porque. terri o efeito daseja'
do. de desqualificaçio do oponente:.. É;.'.para'ficarmoa..no bulá-
rio. da r.etórica, um lifgaUcomum — .uma crença-. diaseóúnada. úo
68

Podemos, entã o,.perguntar por. gire, na. eeesfio à n


encerramen- to de.! congreeao .du. PSDB, aeu líder 'de maior
expreaafio’ teve jus' tamente. de deaancar os: oponentea'..pelo fato
.de supaetamente fa- laréni mal 'o português?

.oohd fid. undedo% gus› oe a.lingua do od


uro smo po u um. nsO iFq ;
aqu. ,a e e aonbemanorom.msteEN
,umeemormeHaudehmMn :mss

Para êiicerraii visitsmos alguns dos'noaaoe .botia iasÍtumen-


to'B normativos . a pYiop6síto na..eonatruÇflo “peaaóas dellíõr
por fim. o. Guia de ueoa. do !portugués, :org iaado
pela:lin- gü iata Maria Helena de ldoura níeve, rica
informa-!tro va mete'
melhor)’Que:tra‹licionalmente'.ce”rommenda.quer anteo de
pàrticípio, ce. use a forma analítica miü a. bem::e: ó â n one-

çí d.''Córitudoi joo d»dne ftoaÍiaadm. pot':eÍa:n0 ifitizior do. va8to


acervo..do. Centro de Eatudos: Leaicográficoo da ;UNESP .de

tuaia, .construçõ es.tons mef6or em :vgz de. mais bem.

Niro...Gota lembrar que nielú or, .neste' ciao, é adxéibio é,


por isto, é'«etnpm. invariá vel tHexioná -lo aeria, tim; uma.
improprie- dade griimatiü alL

Por outro iado, a questã o gtá 6ça neste'..caso. 6 conttoveisa.


:Í omo. feita àa regraa.. de -.uaa.do. hífen ,um mínimo de.raéionalidade,
h'à qíieoi diferida. as: duas pqesibilidã dee grú ficaã — dee-
éduca- do". e 'Ô em educado*. .No primeiro...eaao, a. .ezpressao
sig ifíearia “cõrtêa,.;polido”i no aeguú doi “que reéebeu boa
educaçaõ. ezcolãr".
Para alterar aubatãn*ialmente .case quadro,. preciaitmoa, al-
cançar pelo menus trêa metas•
.: . '. : . › . .
1 —. uni v ersal i z ar a edHG o bá B lW, I B M é,
. .
garanti r. de 11 a
g ., de-,esco)a,.a todaa. as nó aá á s crianças e adolea:.
n

2^ — oferecer a.. todoa uma educaçã o de qualidade,. o que


sig- nifica,,á rea.da lingú agem, garazitir, entra. outras
.coi-
, e:ãa;' q ‘u: :e ó -alun,oa sai'ain ' d: a: eco’ Id báai'ca. e*m ' u,m
bom
domínio das .praticar eociau de leitura e. escrita
3' — re.déeeó 1iaí: nosda:'msn'eü a de eniidrar nõ ad'a'
Validade lingAiotica. em especial, nosao modo'! de
entender. nor- ma culta/comumfofandard falada '.e
eecjríta:

Úoaso problema lingülatico não é a regência dease ou daque .


le,:verbo: nEi›. é eeta .ou aíjüelã..contordân{cia v+jrtial: nAo'.áãfi as
re-
' - ' ! -' . ' '
grau de coloeaçAndos .pronomes ob1íquoa¡ não e .chamada
mivtur . de ,pronomes.
Nóaao prpbleiàa ato 5 milhóaa! de joveria eiitre 15.e 17 anas
que entâo lóra da. canola.. Noeso problemd .aân o :elevadoa
índices de evaafio escolar. Nosso problema é termoa. Ainda algo
eúi torno
y2

dê 12'l6 .de analfabetos na. populajao. adulti. .No'aeo'.problenia.é.'


o tamanho dõ nnnlfohetinmn funcional, iato 'é, a. quantidedê
daqug- le».'quC; embora freq'iiédtém pia. t»ohõm imqtteãtado..a
e»co&. nao co iegü ezri ler e'.Entender nm 'texto''.'
ine;dianaú ieõ tii'..completo:

ietramentó, lm ó,' ooneeguem 'ir e enten'der noi. texto mmÍiana:


mente. eomglexo^.

Esae corpus! extenso e representativo,. nos. da balizaa .impor-


tadtes Par9 ¢xphcitarm°s•' esm 8 arbitrariedadé .dne 'qp teima<
cas ae ñomear legíalad0res da língua; ae caiacterísiieaa. da nosda
norma cultafio ium/\ •*dard escrita. Só' ássim podemos dar-fun-
daióento...ae ür,o”ao projeto de dem,ocrati,idr..aeu ifio,

la;. lfireaiixnita peeiodiéa'uiento peiO liiirtttutò'Pauli i4ò otsnegroÌ'


IBOPf', i'fa sua edode 2Ò 0lì'IN•itria obliihu cinm'
cooatsteu que, enwe es olfabeti*odoi brvsüi ros com mets de lÉ a•m,-ape•es.
Por.'outro lado, é .cana-mesma identiSca‹;ao.:ieidginária düe-fas

Tal- repreâ eü titiã o imagíndria; embora basiaó te. forte..eritre


nó s, .nAo encontra, po.r.ém, auetentn' íi'a realidade': Prieieiró ,
.põ i- que as muã aoçae,.'como beei demonstra a lingü ística
hístó ritia, nuiica :altà raei:'a plefiitude. .êstr.uturà l dê *e*hi mú dá a
vaEieda- dea da iime. Eiaa p »s»i min por contii na»
etó nfigú rà çae» eetzútuzafa:. zoaa nuoca pezdezrt.'.seu cazãtec
eetzutuzadol.
A norma dita culta é'apenae uma dee8an‘ü ariedades .'com ftin-
. - . .. ... . - .. . . . . . '. ' . . ' ' - . . -:
9oea.soc iocultu ra 3 a b e m ee p e eifica e . Se u p re stígi o. n ao

d ecorre de.
auaa propriedades gramaticais maa ile proceasoa. aó cio-histó ri-
.
.cos que...agregam valores.a ela. Em .outras palavras, seu prestígio
nâ o decorre.Be propriedades intrínseca. Qingii{sticaa propriamen-
te ditas), mâ a de pró prieaaó es eâ trineécaa .(á ó cio-hi#tó iiú ã s).

Fõ i

eú i razã o e..seu..preõ tígió eiitrb'.os’lêtrddó e .que a rioraia


cu1tai'eoirium/stgndard das línguae europá ias ociden*" • mo-á ew
iñ ts! foi grñ zñ atizú dá , istó é, ,paasou a ser obje.to dé. yairiá ticas. e
dicioná rios.tef. Auroua; 1982)-''

A ptoô ín8o 'déases iÜ á trtimentos lingü íetiCo8 ji ya éBsas lín


guaa çotpeça :ng. Europa noa fin» do século XV„.i;opulsipnada..
pela ri

esaidade politica ;de ae alcançar certa .uní'Ú àde. lingü ía a.'noa


tambéïn enrere...a'iingua,. ou ae)a; nit mundo que.-superava B:
'frag- ò ïè;ntaçfioi,econ6mica;.'social e .política .prdbfia' dà aoeiedfidè
'feudal 'paaaava a' ter neeaaà idade de Hm» referència.em
matéeia.de língua 'qú e pàirasse' aciiiia.'da 'grande, diveraidàde re
i‹inal. e'':ar•ri il
mento das .foeças contate centrifugas:. Súa deacentralizaçâo,.ana
economia baaicaiaente..:agréria, 'oa: poucos vínculos. de. .•ú m»ü
ra'- çâo pãra.fora doa iimite;a ieglnnais resultaram; em
matéria.de lín- gua; numa grande..diveraihcaçã o.
Em decorrância disao é 'que a palavra norma'ten, no' üao con-
temporâneo, .dõia sentidos. .No primeiro; norma sé.!correIaciona
••a *•'o•"’^:" 0 »'m m *. • ^ e ••m ' • •.
eorrelsciona com. normatividade..lé nnraia o .que é normativo).

No fuoeípnameoi= monitnrado da- língua; .porém, .a .paiavta


nriim'» é 'uaadà copi .o 'aeõ tido .de..preceito, isto' é, deaigiiá
.aquilo 'que' tewi ,cará ter normativo, que .tetve;. no interior 'de
um. projeto político uiú formizadnr,- para regü lar explicitamente
os en nporta- mentoâ ilo'a falantes .em detareiiõ adas..eituaçô es.
.O exeiiiplo'elástico de: padreríiaaçfiõ aerfi eempre o que eeieve
Al3ÃÁn à QQDB tuiçaQ.. dõ a Eatadoa. M‹xlernoa na Etiropac PmterÍor-
mentø, há outroa.:,éaøó s'. bastante. røleYantds p›ara'. se
,compreøõ der oa proceaaoa padmnizadorea,' quer oø. doø .paíøea
'que aa am dn;

liugü íatica,: eat especial .ö .fato de que. elñ : ñ ñ o é.u


runiverøal„.a›oa: tra ,eomo, no.fuiido,: ö.
pehsãmënto.'lió gü íätió o...eøtëve,ø.eøtå. eodta-
tornado..por.'aqxtilo"qü ë ele rhø' * :dë ideoJogis dà. ifzigud-
păô rão,-..e combo contribui para a teproduçao desea mezsa
ideologia.
’ Oiesso 'znn&›, 'pode se taracterizar -táI idèologia come a pers•
pøctiva que eóáfunde ucta línøua com øeo.paÄao, ö quø.é'-partiõu-
larmente. o.. caso.: cultural. da .maioria .daa línguas europ B de
amplo. uau. Immbrandq. qqe. boa .parte'doa métodos'e teorias
em. lü ygü íatica. foram.-.(e' aâo) elaborados ..tendo' easaa. línguas
em.'sua kÍrna-pBdrú o, como referência, Milrny. (200U considera
.que. inevi- tavelmente aquela ideologia .interfm' diretasento'na
lingü ística
q. ng grAlis ,das l guas .em. geral. E afirma fp...õ 3l)..

. ' . , . ..
Se, no » mha to do trabalh o ci entífico, e .d ifici l reparar aa.
.
coi - saa. néaaa eoaipleaa área, main.'diBcil 6cà duando ae trata. de
deba-

vidos no debate eatfió diatantea do trato científico. da Ílngua no


.qiml, eiri princípio, aS assertivas. devem. ser austentadas empirica-
menté' ú nãõ 'ayé.naa .enunü ià das categori amentel ou:, :eiri.'õ utraa..
palavras, .no.qual..a .validade das propoeiwes riâo. demrre': da aute-
.ridade de’ dü eni às .ienü nCia —, iriáis nebulosa: fica a possibilidade
de enfrentamerit.o dedapaixoriado' da qrieetâo.
Bastariã. lembrar aqui d dnorme'. dificuldade. ôe as instaurar
no. Braeil um amplo debate axial .que envolva atas,
gramâ ticoe, profwaoreli jomaliatn•› .e fores .autõ ridadés' pú bli
ai é interas- egô oc etc. gerel.=— em',-torno du problema..da norma-
padrâo.
Uma pMmeira razão. para esaa difiCuldãdé 'adVéãi, do .fato
tlé que boa parte..dosque se:envoisem:com o tema, costuma

ter:uma
melts nèo..śdberem falar e:.eøćrøves. 'corrøtamdnte' .;
(reœãminaçñ o
.que.oäo ó diÏfril.de!!eer feita, porjue, .em:geral, nem ineeini œ .mnis
JedædÀ ueænemfræasbtue navehAnocnæpadråo)

Meemo. admitindö „ó om Haugøn..que..oø lingtliatao


avançarain pouéö .no.- deèliõ de da queatñ o como .um tõ dó ,.!
elëa.':têm raioã vel cløreaa:do sentidn -aociolingü istico de'. um
padräo: de língua. e,..'por. iøsö i .ñ ñ o añ o; eñ i prindpio, .c ń trå rioø .a
øeu'. cnltivö .e ensino Ivor, por exemplo, Caøtü ho, 20Ö 2› e noøaa
diøcuøafio to capitulo.4)°°,.
O.:que .os .lingü istaø. braaileiros. vêm efetivaoiente
eombaten- dß. é .o caräter' excesäivaoiente .artificial de !noøøo.
padrñ oi .é. ñ con- cøpçñ o dp padrã o. como imia canıisa-de-fò rça e
todoø y.pretoneøi- toø daí,.advindoø: Deøă è modo, øñ o .essay..aa
quëstö ee. que deverri conøtituir o .paö tp de;.part1dø e ö nú cleo de
qualquå r debatø e nä n a.. eduivocaä a ä Çå o de rølativismo.
homo.øaaa acuøaçän, no. entanto; døoorre de'um grosseiro.mal-
enteiidido, .o deøaßo prelimìnar qne,ae pò e acs ì,..%:*•t.»«.é
buøcør meioe . de-'Limpar..a.-ä rea, meioø de eaclareoer .
publicamente eeu efetivo poøicionamønto. 'Daí noøøo eøforço
aqui'neøte capitulo para
• ar os conceitoø.
Ćomo ó iaeemos antea, a norma-padr o, enquanto reå ïidaà e
léxico-gramaticál, é.. um fesô aieriö . relaü vâ menté':.abstratn.'.h'å ,
em 'ua mdificasa»' on- p »e aó elativo apaga»ie -n !dë »
dialetaiø. muito'. •!'• *••: É por aí:que'.a norrna-padrão podè as
tornar.'umø referêneia øupra•regional e;:tranatøniporal.'
Neeøe eentido, o padr&o tem rna impo a e utilidade eomo
fora cetíÏrIpèia 'Rio-:i**8 ** do'vaato univereo'éentrífugo' Que.
ea- racteriza' an: llnguae, .:eat èapetial. aaa” øitua96ee: em quë
se.:busca. akønçøf’ certs' unÎforfrtida que atetiue ilmB'.inteii8a
dialełnçâ o,

O padräo nfio nonaeguirá jamaia. surlaiitår integraknente a

culturá ø.'eśtàncać'o movi ninto. é a hiatííria: Meømõ aøsim,-..o på-


dtào terå sempre; .for .coaçòea'øœúais, :certa efëita ùnifïcador
ao-

E iborø. o padrôo nñn øø eonfunda com e norma cultĞeooium/


standard, está' ãiaia',pióximö doin do q*e dae.th• •• s
nnrmas,.pór- que'oø-oodificadnrøø e!oß que.!øasumem o'.papø1' de
ecus guardiòes
.e.-cultorøø oaem doø.østratoa scciáiø '.uøuárioø.'døsøă -noima.
S i. øśde .é uin fatòr äé ãprozimaÇ$o, íi tamb,óm. um.. fator, de:
.tensao porque o ineãorźvel movímento hiet6rico da .hõrma cultaf
.óomum/atandand.deride a crier um foe o entrø øla e o pafiño; G-
'cando.'aøte cada vèa maiø iirtificial e. añècrónicö,''ae nño hoùVèr
i ecaniemos' sociocultumia pare‘ realizar 'os neceøsários ajuetes.

Ó eaaii brasifeim 6 particulartoeõte ezemplùt rieøøe øentido,


.em}eâpeciøI jxirque o padrño. for' eöñøtruídó,'jé na oźiğèai,
dø''forma ëxcèaaivańiënte drțificial. A .codißcaçño. que øe fee. aqui,
na øegunda retake do øćculo XIXi:'pño
'tomou:.a:'norma’cultc/comum/standard

de'entAo cvœö. teferènciœ Benn to. cointrário* a eÎite. letrøda com


.visa øe..empenhou. em fixar' eomo'næao padrãe .certo.' .m•1ü
.hi-. øit,ano dé. e tai. p›rõtičadn,. joI 'álguzis esiiriiör 8,'{›iaí•t
giièaes do mmantiø ío (ci. Pagntto, t8ß8• .e noaøa diœuøaâo
ræ"eapltulo '2J.
łn/comum/stăniiard/foi..de integral røspo sabilidade. dø noaøa: pró-
pria,.elite letrøda..
e
82:

.‹is movimeótoe da - adronisáçáo fing íâtica-tõmarnói.vulto.na se-


gunda'metade do. sáeulo .exit.

Podemos. dizer hoje, .passado mais: de. au sículo do°êeiort;o

tra aaaou .por”ferir' excessivarãente o seaaõ linitüístieo dós°falmi-


tea .uibanõs letradó« brasiléiioa, nunca conaeguiii; de rato. aÍte-

i.ante. aangíiirieos entre úóa. Bás};a te=ibrar aqui,. .entre: outraa, a


fámijerãda póleoiica a propósitõ de Redação do noSao primeire
CóilÍgo Civil. Contudo,. oemgre houve aquelas que réaietirtüií,.des-
,de:o ínició, aõ. qua ce. chamava, .então,. Ele "exces ..de lu itaniamo"..

de.-.seu: projeto..estétioo e.:eritiearà intenaaraente a dietância entre


a', iíormà-pddyüo. e::,a' ríõrma culta/coóium/staódard;brasi emb.

East éeaiatédúia e.eada.:éríüca,pontribulram, aem''dúvida,.jiara


" relatiu.a .ab.erfura,.da..literatura c ntemporànea para.!aa' ea-
da normaQadrflo'ilo século RIX:. No entanto, embora suaa. §i•aniâ-
ticas acolham. v’ariõa fenómenos da .fora a.iultaleaaiuzzilslsndard

nào aào rojríamente' deacriçóes ',aisteoi8ticas' deeoa norma. Not•


aãs malho . gramátioas atiíaia. eltíio:..ds$im, num oiein térnii›.eritre

Woasos melhores diciopários mnteinpor‘aneos tambem ae, abri-


rum .tmesmo que t ri damente em cos casos") para noeaa nor-

••rbra 7ô•tciaudsdo £b••/J; acg•• zndx'pn'£dnb!Pfioeot I Pior.'¥bioiade, exetslflo,


a’&inoaa dóucúoa- das galévrat gas aDaem- oe’jnooan\ea e sedkae q neeeee cana, s
ma cultafcooium/standard real que .eatá .manifesta hoje nflo aó na

.produçfio universitária feÍ. Nevea!-BO03 e Botba S002).


Apesar de noaaos meÍhorea graméticos e de nooaos. aiaiorea
dicionários* teieai ..ae 'abertõ ptcia 'tiosáa ú‹irioa culÍiifcomum/

cabem portugue.o, falam.:e.eacrerem Em vernácu1o.:,aeoi 'ló gica. e


ae'm.!regraa” se .consolidou no i iaginãriú e. nos 'Àiacursos que
g6

de, foi necessá rio desenvolver, ria noaaa'. cultura, paria téntàr;.sm-
* ' • -a norma-pailrfloi"..uma: atitude excessivamente puriata e
riõ rmati.visa-.qué'v4' Arcos. i•rn todo.'parté e.’cpndsna:fi 'nao di '...qual-
quer fenô meno'que'fuja ao. eztipuladn peloa' iompêndios
.gramati- cais aia conà ervaà oroa^'. Pai•adõ xalmenti, sã o
eondênad mée- mó : aqrieles fenô menos' ampla rente
'{cõ rreõ tee nâ 'noaaa õ orma cu.ltafcomum/atendurd e eu .textoa

de' noaeos.autores.mal impór-


denadoa mesmo quando. oa 'grandes dicionários :da Ííngua ou õs
boàs.. gremétici;is já:.os 8eollieéam.-
'Eeaa situação tem iõ s cátiaado‘iiiííneroa màles, eeja nO ensíiió ,

Nor/tso-@odíó o' @recfsomos’ó elo?’’


Em .contiappaiÇüo Á 'ri‹irma-p'ãdr.do 'art1fi;cial dO a{6eu1o.' BIX,
muitos lingüiotae'; com base no ;eatudo emjiirico ôa linguagem ur-
báne' .enóniôs falada. e. . eéita,"cóetimiaôi ;ioú ' à deie.sà(dadé
de uma ’r'en'ovaiflo '.da .nó asa norma-.padrao let., :põ r exemplo;

tarocteríaticoa .desaa' variedade. Eai ó ü tiaa.. palavraa,..eaàea liii-

vo. refleúo/ da. nõrnia; ,culK.co.aium/smdard..bi.carteira.


hiøłórims.-=-'.ou..øeja, a. intenaø -urbanizaçäo. da. popu-
lasao.. brasile*, as nnxae'-fedøa ,de relaxes. que:..se éstabelëœoi to

.qù åøø„univøraal.doø-inøioa .de..comunicaçñ e. øocial.:o .a.pró pria!.expan-


.øä o Íainda que. preó iri& da.'eecó Iaridadeëm boa.{niødida'favore'-
eem a manuten‹¡ăo da relative.r' 8•8• 8•• rioøøaø:.variedadeø cultaø/
« øta^d .,e •* ^ •v*::. °:: .:

Diăntø. desseo fatoø, talvez poasamoø meamo abrir. mäo de


prõjetos padxonizadnrèø; direüioqando noøeae ehergiae para„o. ğue
efetivamente interéaøa• 'dit' nut lädö, å dèscriçäo e a difiieflo..

ø variaóadea ouItaål*ømunaIaLendard faladas e e'ścritaø• e dë


ou-
. '” ' . '“ ' '. ' ’ '
øiateeiźtico aoø øit r tro, o
eombate prec os da norma:ca ts e; -em
õoine de tuna noélna:pddr$o .drți6cial@eute fîxåda, diiiöd circu:-
lam.entrø nóa, .quer. na. deøqualificaçño da língua.-portugu'eea d0
Biaøil; quer tea.deøqualiocaçfio doø .seus..'fø1an .

Chegou-øe. a propor..que..a pronúncia carts foøae


,»œiiniidri.como ä. drdnúlicia-padrño, jia a .o teațro„ .o .canto e,
par ilèçäo, para: oa møioa de comunicaçäo!. ør •.ill..
Eoeaø propoetaa ee mositraram totalmentø irreaiø e nunca
proøperarañi. 8ein ‹tue hoüveaae qunlquër, tips..de regulamërita
jăo.pddronizadora,:a. eiprøsøño no tø;ãtro,. no canto..e nnø. meioe:de
'^ !• •'h'••' (8002) gods c+ her-uœa’ boa dîacuc+ßo deeœ teaózaeoo..
coonmiñaçfio social tendeu para 'uma.:pronúncia su.e.'dißciltôenio
pode ser. identificada cots a 'carioca..
Fica evidencigdo„ aøøim, que o Braaíl paasa muiio bent .sem

ces«á ria, mm éö nveniö nțe: A pró pria dinä míca øó cio-hiøtorića,


atrnpelando todos os. øaforçoø intencionaiø. de pailroniaaçñ o,.
deÖ - niu eerta pronúncía preførøncial p›i;ra !o teatro, o, .canto'.e .of
meioa be comunicaçä o social.
Prøcisaria o phs de uma 'norma-padrÀ o'. eøcrita? Parece
ó bvio que neceøøitamó s. de'. Uma 'gráßå-pàdrfiii (ëi dåFë ieøò , jfi
ëżiatë ö Vocabe1årio Ortográfica; røøpciö øabilidade dd Academia
Brasilei' ra de LøtraaJ.'No: entanto; a questü o que ae coloca é .dö
outra natu- rø'za- pïécisamoa ir ăl'ém“desaa uiü forniizațäo'
ö rtoğråfica, 'iqt '.é, prim:iøñ moø tambéoi' reguİa ientar fénómenoe
øintéticoø, oonåide- raii%. o.'í i evidëntø. das .tëntaíivas
på drò nizadó raa do aécü - lò XIX? :É pr.eeiao '(e føctiü ël)
badró nizaź ,feü ó mëooa taü i cö aiö ''

NØobmHшía.‹kíxвr:que’мvmüeôade cümVœm
s
'’.', , :ć ’'“
Ato'{entanto, eaortisar' {cane espectro ó '••8• 8!•. zimia:urgeote,
.em. especial ac considerarmos o 'caráter altamente !rarefeito!da-
.tttielê pàdrãe e a urgénte úecedaidáôe ,de a aóciedade béaaileird.

aeu-. dáàenvid efito..’ef iiío.

NOfIMÂS !EIú CÕNI'ÚTO

:*°.^ m . ^.:== „ : : m • :
.dos. ueæ. fIä œrts 'expectaÔva.de que oa.usos (a nr»•ms culJœmumf
.Afin ac éonformem..ao que eeta èatipulado ôoa. inatrumäntoe.

Como: trem sabemos, não .ô. muita facil, no.plano .do imaginã-

a, língua .precede sempre, oa instrumentos e estea . d'eyem,., por


tantoi 'eátirr.,.eeoiprú :em consõôã'nciã. eoyn .ela. .Ç.uÍturÜment'e,
õré,m, Ôã-se- um vaÍor quaae sagrado ãoa instrumientos óor-
matifiei como .se:eies é que preeedesoem a.'lÍngua: e garantis-
'ae'm,.sua i-eBe.rvaçíio.
Nada, disao seita problema,..se a língua fosae hó mogénea e
está tica.. Ato entanto,. a língua ó uma realidade. heterogeneq e
m*tante, Oa usoo difnreói e .ac altnram. Nem meamo:fl difusão
fortemente ínatitunionaliaada da norma-padéfio' (como'
na.França consegà e.'iiomó ganeizar aa' normae â ocià ia e ,esianiar
as miiilá íi• Çaa: É ' inévitAvol "dü ê, .{ 'm O.”pà aaar do tempp,
á rrà ai' cpnBitos entre 'os ueoa e os instrumentos normativos,
entre'a norma cultitf
.coniiuiÍ/stézídird ê .a no a §ram'atical; 'conflitos que, .depénden-
do do ’coriteá ta, podem'.deeembpcar jin ioipasses. Õ . .preçiao; en-
tà o;. desenvolver. 8=!8• •, culturqis pare amenizar..os conflitos ,e
esperar.omi.oipaaaes. .

N.d. gtveli‹lads' .Rei..exc.oipló . particularmente curidso..de'


coò - Bitn. entre a norma ;eulta/comumfst ndard e a
norma,.gramatical é a colocaç8o do, pronoms iftono .em
construçó aa cem - o iuturó dó piresenta ou com -o' fut;qro. do
.prètérita.

.No entanto; a pró clise é. c;ondenada..pela traçã o .normativo


.ae o. pronome á tono iniciar o.. eríode.la. velha !questiú neula gra-
'mat/ical bçdaileiTai: p 'rainbA‘de- todas: ek¡a...’..
Ufa!!'.Cõ mo à air .de8ae impú sa.é? Se na'R ió d a aieaOclide;
arcaiznmoe .d'emais nosao. texto e...eapantamoa- ns leitoresi ac . nâo
n»amris fieamo'a ú nire d a cnndensçó ez (a. êncliae. é. intérdita iii
marina..trata norma gramatical' e a,'pró ,clise aó .'é admitida, pe1;o
menoa. nos .preeeifuá rios maia conser.vadores, ce o pronome .*•
i'nii18r ii' eríodo)'. ’
Alguns }eoaien%dó res, teniando,acpmodar as.coiaaa,.reeomeá -
ctaoi ,que, • as. ftoczaas do.futuro. dõ çireseate.-e..da ptetérita;
ae
.;leiaç eeaípre.. explícito. o eú jeito. Deaae. rn'odo; a .pró éliae estaria
abonada pela. norma gramatical.'

Qu/e / ae 'fezia fisso cpoto cez o) ou sinalizú ndo. a


chamada. passiva..sintética lee encontzariafm) facilmente. outzoa
exemplos / ac. tnrzi do .eigívris õqtrsy'.aituaçõee temélõ anteal..

:aa a».jarnati«.tae, para!.fú gtr..ô a •'aió Iza :‹tas queatiú n¢«›Jas g\'ataati-
cats tnBo, iniciar período com pronome'$tntió l, tém•ú sado..8
conde- nada ó nnlise (Oiría-se que / 2bris-ae isan reno certn),
para °hor- red' de. gramatiqueiros. ”
i üi• rer aaa vW o› á ri •, Fm• « ,d8»
8ito: r«’
inha:..daa.. qü eetiú nculaa gramaticais.”e êaéreyeu "8e reagstaría
'o Ideal rejiubliCano. dreeeaae: iteiite. infantilisoio
.político...**, eer- tn'riiedte para "horror" de. outros.
géaoiatiqueiros.,.
A !peaaoa”de fíoü i aenso certà menté. se peiguntará como aair
desaa 'eatapafú rdia situaçã o, fruto da maia 'canheatra ranhetioe
.gramBtiqueira. '
,-Á soluçã o do impaaae ú eimplas- cnhaiderando. que na
norma cü ltaicomuUstandard' falada no Bü aeil.'o”pioú ome fitono
eooseçã os períodos. sem nenhuma reatri‹;fio (porquei como
todos'bem sa- bém.õ s, a pró cliae ó ” à e°loipã o. maia Adequada à
pre 'd , or'
tuguêa. brasileiro), basta adequar a norma. gramati .rol ao uso.
'E:a eo1uçâo.0 ainda mais'simples.ac' considerarmos que a.
gra- má tica .ja. língua ett1ta/cõ mumf.vtafídard .dada 'já ac.
eapraiou por boa, parte. da .escrita literá ria,. jornalística e
mesmo acadâ ó ü ca..
esse senWdo, á curioso observar que pnuco se alterou õ
'oon- juntõ de fetos do uio culto/oonium/aizmdard que .sà o, bá
maia de
Ô epnflitõ ja na origem ent're a norosa .culta/éomumfsianderd
e a norma-padrâo deikou' a aiociedàde' brdúileira sem úma. àdeijua'
da referência normaJizadora e deus margem para que yicejaose.
aqui
.um puris iõ exacerbadõ,..aêinp›ré a deaniereeer. as..eÚaeteristicaa
da. nossa norma culta/comurri/atandar&'

aeiis textos fatoa dd noaaa norma culta/eomum/atandard falada.


Nossós ,bóni . i•amáticoé :a. dicionáriataa..t'ém tambóm íiicorpor do,
meamo que!alguóiao vezes.'de' fo;rúia apenaa.: tímida, eaaed fátóe;
8!"• h l *^ '8n. o padrño artificial defmido. no. báculo XIX:. Apeaar
disco, o:qué ,tem tido mnior viaitiilidqde üoo juízos cobre a língud
no Br»«il ó, infelizmente, a norma. curte.

Originalmeõte.o veébõ. ‘implicar’ neste sentido é {tranoitivo di-


reto. ta :deciaáo ímplícava preço. Com. o,.tempo. eate...verba se
tor- nou'.tambéiri traúsitii'n.'indiretò. no::viao'..culto, Pass u,!8'aer
norróal diser e eecrever 'implicar em' 'fa decin o'impllnnvn ein
preyiifx&.
S2

Esta innv^çao já eatava iegistrada c'ome..,de'uso sulto. na


déca- ô a.de!- 1950 '.f6€i.:anos atrá a„ portanto) pelo prnf. Rocha
Lima-— iíídubitiive¡mente im doa .ni›aeoe bons gramAtieoa..—

na,éua gta-
Posterió rmente; o prof. fé/lao LuA . , autor do melhor dicioná -
rio '% regé éia..veibal de q ilispomoa atuaÍnienta . dizia aaaim•

Um .bom .dra iatico cono o prof: Rocha liima . e ..nm .bom


grainétin:o e 'dicionarista co.ü ñ ,o Prof., Gel Luft registram á m'
:gencia'’implicar em'.'como! prdpría da”norma éuÍta bmaileird s a
acollieni comó ' tal am- seua instrumdntó s ú ortoativÓ 8.

Diarite. diaso, p.oderíamoe !acreditar que. se trata de questã o


If a maioria daa vezes, a simplee .consults a um born
dicioná rio ou a uma boa gmmá tica (cf. nota 401 é sufieiente pam
deaautorìzar as condenaçõ ea arbiŁrä rias. No entanto, apeøar do
que. dizezri on bone instrumentos nr›rm• • • essay condenapõ eø
arbitrá rias con- tinuum. a .ser feitas e com .grander prejuízos
pú ra, os falantea.
Parøee que os noeeos bona dicionáriõs e. aś noøsńe boat gra-
máticas näo Um vez — raremente øño tornados como efetiva re-
falência. .*nfelimiente:.,coinó destacam.oe acima, :o. que
terri:.piedo- minado..e que tem »e'rvido de referência no maso
sistema..escolar, e tam eido .reforçado' por boa .parte dea
ci›naultó rioa' grapiaticdia da mídia„. pele açao de teviaoree daa
editpras'-°, por''manuais 'de redaçã o. dos grandes jornais, por
cureinhos. pré-xeatibularea. e por eiabàradnrea ae queatnes de
;coneur«os. pú bip» unir noiva es- treita a que chamamos aqui
.Ô e norte curto.

Eata norma lo nao reaÍ, portanto) ! e ,õs comentárips dps' nos-


.soa bona graniáticoa. costumam contradizer tai a prece'itoe
dogináticc›s. A%sar diaao, e)úa,.aâo repetirÇos como sé fosse i
ver- dades absolutas. e são tomados como justificativa .para'
humilhar, constrnnger e prejudicar as i›eáaõaa. ”

Um díaeurio, seiii dúvida; tonitruante: No”entanto, falacio;ao.


à ele .voltaremos nos capítulos aeguintea. Por ora, nos interessa
caÍ acterifiar”l›eiD 8 norma cRt’ta.

Gla n8o pasea. de..uma aúmuJa grpaasira e. rdsteü8 de precei-


toe noroidtivoa saídos, em geial,..do purismo exacerbado que, in*
felÍzmente;' ac..alaatrou entre nóa deade o.. aácúio.XIX. Â.normn
certo: ó' a óiieéria da':gràoiáti.ca.
' Bi in ao. càntrãyio da nói•iiia culta, a.'ãtitúde..iiormdtiva de
*' B.’'d1td'nriA'WnR .e das noasao !boao'.gramáticaa iri'odernaa
terri sido relativamente.dexível:! Os juízos. a8o, em.geral,. ba tante
ponderadoe,. .cóm' oeus.. autores éecomendando mais do jul .aâae-
verando. categorieafiiente.
'Parte. desaa atitude equilibrada e :poriderdda ce deve',an.
fato. de os, .autö rës desâée...boira' instruinëntos - normati.voai:.por
serëm eetudiosoa.' sieteoiéticö a' da lInguai..aaberëoi :q;ie eta,
mutants .è heterogênea-.como é, diHeilmente pode avr.reduziilu.
a!.enunciadog dogmäticoq. J'ö r 'taco, reö omendaip .*eps pö rqu
.constate -:as:tçn- dènêiaa.jé ‹xinaolidadaa, ,em mater. ou. menor
grau,! no uao. eocial.
Por. outro Id do,: essa at itude comum noa gramáti'cps e.
dicionáriotê» conteoipõrlneoa 'róflete -o fato . de que, õo.fuódo, o
projeto .padronizadnr do.'aóciilo !RIR. fracassou-..redondamente.
Á noaaa. cultura gramatieal de melhnr qualidade, . ciente do
artificüdie'inó e ‹iâ..úieficácia dos .pailrões..dêfinidos no .aéculo
XII, teiri estado mara 'atanta aos fatos du u.ro culte.' i.s. t.o.'6'.
tem'.ae. dedi-
cado mars a apreseriÏàr.a. nörma cultf/comumfstand do que. a
reiterar a fracaaaada.'ùörñiä-pädr$g oitocèñtiotà.
Em, .põr iseo, a nossa culCine gramatical ôe melhor qualidade
bljacqdp rnmhinúrgdpquadamente.a tradiçàn e. a inovação; o
cláasi- ce. e ,o' moderfio- .teúde: a aer-.eonau ,réadnra, iogo 'aberta âs
.caracte- rísticas da normas. culia/comupifsten&ird brasileira :e às•
mudanças

E easa.trabalhö. eetl hpjè bastaôte faêilitado .pelo saber sue


aeumiilamoa a partir de pröjetoo connu o NURC {N„orœa
tängîiioti- ca lirbana: Cu1ta)..e sens deadobramanton no pmjetn .da
eramätiÉè

Muitn diferente deaBa atitude ponderada. e ílexlveÍ; a norma


curtu'; e ii. reino da- infieaíbilida'dei daa 'aiirmaçopa eat góriicae,

du' mundo das. condenaç0es rai.vosas, daa..rabulicea. gramaticaîa.

Néo
9#

ú raro qüe'.defensores.da norma curta ciieguem a, aer grnaaeime e.


'vulpares em .seu :diecursW...

e do rulgar.pode sugerir que ac trata.de julzoa límpÍdos;.intiiacu-

,Eduardo Mnrtine, nn Wunual-de.redsqAo:e!eatífo de. O. £atado


do:fi. :&uío. ip:.' it78J. diz. aumariamente (sem
qualquer.justificativai como é, ãli’as, típi.co da norma cf'
”Uzíia peàape. fala;-as telefo- ne e rifle 'no’ telefone".
Nõ..entanto, . oiutrõ celeJírado dutór adeptn de rior nd
jpolefig’Meiidee de.. lmei'dái eú i .sü a Gra'oidti- ’fi @
sa (p. 336);coódeóa : ’ eoiCêtefoÀe' eoô'veá
de"? no teÍefoné” por aer.. galicismo!!
Coi8•8 do falarite que buaca orienta‹¡âo nesae. tipo de mate-
rial' caberá yoiP iü a ac um toeõ ínizado.
-E:oqwqmpbçde‹moósõTA#çmtBmm•N«eeseixmumrno
entanto: pwvaleee a'1d61.».. de 9ue os.preceitos-'da norma”eurta'
ú nicoa, uniformes' e, por -isao meemo, inqusatíonAveix:a afieolutns.

’Óenvncfonóo o narmo curio”


Atrapalha;'péla::aua..eetmite za de visão,. o: infpprtante'
prnjetó.eúl' rural'.de. ensino...e. difusão da .cultura escrita e, em
coneeqil8ncia; da 'nos;sa 'n'orma culta/co rum/standard real.

vadoÜs, mR8'. têm so' iostiadü! eenaív,eis ao uso' éÍetSvo'dõs -


tes. 'Por.'isso,' eles. tendem a acolher. os feabme que. aão!ou vão
ge bm&ndocon%oMs’oa n%oàpiDwma.cüÜUopiisoQVaniod
.

mtar, éntre óutroe, o»' trabalhos. do próf. Celao Luta,


0 prof::LuA falecidii erri l9B6' tinha uma aólida formação

da llngua portuguesa. A ele. d'efemos . instrumentos. normativos

dar. Por exómpilo; .o verbó socorrer foi, o .p›aaaado, tr;ans1ii?o


in- direto... D{zià-ce éóeoiréF:s úíiúfragõs.. Hõje}”ele é tiataíti o,
dJ- reto: f:iizemoa;aoinrrar. ns nâufragns.
Com..o verbo suceder aconteceu o contrário. Ele 'era transiti-
vo direto e. hojé ê ttanaitiúo-irdiretn. Dieta-ce'PA fl á.tiiedóii
defi trai. Hõje -o nornal é .dizer idiõ ff sucetfeu e..seu psi.:
Có yiderandõ eoee. fatoi ii i!›*d^w'"**".1 .Rue *m,.bar
‹iicioná- rio de regência verbal eateja aberto à a inovaçõ es que
ocorrem. Ora,.e.exàtiimente-iado jue fez õ :pmf.celao. Luft. Na'
introdução a aeu 'dicioná rio; ele' diz'
Es(e’ ; editora obviamente dedicado à!regência da'língua cm"

. rúa ia}, deu' a;ateny6o a ioosmçóeB negaa caoipo..

núrio..-astá'.võltado para..a: regêíicia na norma culta, ruas


..dfi'..ateú- çao.,8á inõyaçõea...E'.o .eqúi}ibrio que: ce e#p.era'.de
,um estullipeõ

inovaçiio: .apresentar. os. usos cláaaieoa.aom.ignorar.


defiar arbitrária rente) os ueos aiodeinóe.
0. øatudkøo qualißcado da -lí gua näo eat per at aimpleenientø
condenando' oø :uøoø medernos.co to ‘ørrof'.'O, eøtudkeo.qualifìeado
aaba. que a lingua Linda!e que é.prœiøo østar. atønto:as- .. ßø. a

criçäo. da norma eulta/oom øtan devø. fåzér..refeĞneia a .ela.


Vejamoo um eaemplo tiradn d'o diÓ onário:do profi.'-Luft para

Eo:poȚLuHoc mente:

oïente løgitimo moldado èzñ'eaaar'c'õifi e ñoivñr' coiò.

E ^ ' esta afirmaçä n com exemplos doe escritoreø Jos ë


1line do Regp e Bernerdö •.

Eeea mesma intarpretaçào vømoe:eneontrar nos dicionårioa


ffoñiíisa e° Auréúo:

deaBes -maniiøis .publicado reœntemente ' diz .*Ô ..verbo. • mnear

’%, ś, »em dúvidø, porufivo: fecütta e eert*u1tø — tarełà que e, øm


ger•l, pelo niedç come. nos grțaiáŁim øe eatrutuyaó i:'
'Laaigntäsel,.porśó i:.e a aqü rou alt, eds.pr cøítoś e yøizïønte
puzżatøs.
é: trdiiàitivo diretoi..o. seu .‹xiiiipleniénto, portarito, zião daee (grirõ
noasoJ e.er 'prepoaieionadol''..

No.'fundo.o:que'ce diz.aqui.é* nâo ieve . ' * a.sério.os.


noooos bõ na inatrumentoa.'iinrú iâtivoa*
Obviamente não e ã deea °'aneira — dõ sg ditando bon»
eacritoiea'.e bens instrume tõ a normativos — que' cfinstruiremos
g<Bgopsls.umm dacu4tUrajíngüfitica..capasdeauetsots
pmmoçao da,Ungus„fimbomensnodela.e a dflueâomnpM da
noaaa norma culta/comum/rtsndard.
O discurso :da..norma curta tem .aÍguirias .características.
que mereciem- cer duranien;te..icriiicadaa. Pri;meiro, .esaa' *orrnd'. ce
pauta
.por-uma.noçâo.equivocada ds ermi ou entende erro em. sentido ator
luto;-.ou. cla8oifíea corno ,erro .inova9õ ee: oerrentee e conaolidadae..

Jfi vimoa. aqui o caao da jornalista.que srbitrsriem«nte .conde- nova um fen

Rocha I. • a do. dieionfirio de regoncid verbal du prof.' Celao Lü lt.


Quem quar usar aeu eapaço na impr.ensa. para. có nderiar
na caos.'lingAíe* •. dm-.:.outr9e tem:. a- obrigação..etica'.de
conhecer a fundo oâ 'nossos ,bó ris iü strumeritoa norpiatiú ,oa.
Mae já siaió 'e aqü i .também o éà eõ daqtiele m» Qual que
deaqü alif¡ica. — isiiirn aeai..mais — .eecritorea e dinirinn'riat»R
qíié aíionam ..certa regência verbal que...ele . '.arbitrariamente
.con- sidera ferrada.
Por fim, o diec Uso dó á ,.pó rte oses da'noém8‘enctu está cheio
de xingamentoa e afirmaçõ es deareapaitosaa aoa falantes. Um
'deases .à utó res..( fapoleao Mendes de Almêij d; ppi..exemplo,. nos
trata, em'. aeu Dieiondrio„ de “delinqü erites da limita",' de “quadri-
lha de dilapidadnrés .do idioma ... E !estaB sã o dpaá as. algumas .de
auas muitaa expreaaoe« gmaaeirae. E nem eAn:.a mate. grosseiras,
£m razfio de todoe esses absutdo« é .que p'erguntamoe aci-
ma-.:at4 quiuido .và moa tolerar, có •ió .sociedadé. ;ssaae arbitr rie-
dadea, eaaaa .groaseriaa; eaaaa agressô aa?. Até . quando .vamos to-

minadaa', .'prejudi*adaa em pmvas e concur»oe. pú blicos pelo fato

oonBiderain errada' quando noeaoa' boris inetaumentos normativos


e rioeeoe.'boñ e escritotea d . acolhem e 'a. dboném?-
Ndõ eêtam'os.aqui propondo — repita'moo com todas.'aa letraa
=. que nao.ac: »8*-.da expreeofio, que. nã o se”culü ve'
a'norma'cul- tü fcomum/atan Estamos .sim' crítieando }aa
mndetiaç0ea arbi- trá riao qtie 'nã o observam oe full que né
acompanham. a:dinâ * mica:.da lló gua,. que.idéséonhece•i aa
pésquieas'. có nteaiporã neas da. DO88 Validade liagilíBtica e oe
estudos:cons0lidado» nos bons instrumentos dó rü ativos..

O,b,viamente, ninguém é obrigado a adotar aa inova9iiea...Qual-


.quer um de. nó s pode perfeitamente. eer-. maia . conservados em
matéria de lingua. Mas o fdto de tqr umd atitude mais conaerva-
.d‹ ra ngo'lhc. dd o direito. de ' • •• os que uaam formaa íñ ova-
ô oras, jfi Especial:êe. elaB Nã o,.jfi corre{rítés'éiitié.oa fnlá iites.letra*
doc eu .oitua9ó es. mais monitoradas de fale.-e escrita: E miii« aiii-
.dà,-'se elaB jé fsrà m a%lhidas péloe bons iiistraaientos norinati e.
O falante mais conmreadnr pode perfeitamente.amnoelhar,
eo- gerlz,.recomendar o um meio elfieeirn,. Eatá no.anti,.dhieitfi.
Mas;,ee na norma ;cu1tafcomunifstazídárd jfi ü iiciilám 'ouü aa
Monica,-.case' 'falan- te nân'teiri .o direito'de condenar ci que
as..uaam: À níee ‹niie.marax'i- Íbar-ce corri 8' béleza’dâ: e dá

riqú eza da 'Ííngua que' mtida


Para. exemplifÍear .eaae nosao. arguments, ! voltemos
ao..dicio- nono de regéncia Verbal do pio£ Celao. Luft. e ü ú moa
coñ sultar .o verbe t e refer e nte ”a fi ve r b o aaaist ir.
.. . - . . -. .
O autor noa informa. que,. no eantidn. de.. estar presente,. pre,-
sen}ciar,. este verbo é.originàlrnente. tránoitivo indireto•. saiiatif. e

Af está mimi belo 'exemplo' do .que .eatarqoa dó fendeiide.

sistir’ de.'transitivo indireto para diretor..observa que. a. registra ter


.: 'F ' te, .. . *'*i ãriai. . que•.r''T •i fi Ju trata
que ela.não.:ee a-maia condenada..feno.tudo não.unpede,. diz ele, i ue ce

-Notsmm. bem• .ó ..um.conselho, nã o:uma determinaçã o.


catsgó - rica: -fietfi eugerind‹i, nâ o. i pondó ó e. -•*eira grosa.eira.
É : um conaeiho,.de sdgu/ím.;jü a, embora conhecendo! a' fun;lp.a
língua, tem uma jueta j›teierencia péiae !tó ró ias tnais
conservaó oraa.
Aranpuú unm' miiitõ se iió iíieguíseémns adõtar"e diioeniiriar.
- ..: ’. - - ' • .. . '
ati- tu min a ab e rtas. .e! bom.fundamenta das.di ante . .de z falco.d a
: .
l m gua,
em especial:. dos fatos!da:ch imada norma ciihelcomiirafs£endard.
AUTORIDADE:. EM. LfNGM

O prõblema de, fünd0 de todas eeaae,'.q.ue•tõea, aléet do

unj purism0..exacer ado que se materiaii za iioje no. que cha-


mamos aqui. de noraia curtas, .e o fato de que,..em matéria de
língua, nao ha .uma autoridade a sue »e poema apelar em buaca

Õiaer .que nao há autoridade. em. ma ria de lingua deve..


tamenté capáac” sob e«súltoe om quem eetfi nos leddo, pói4ue a
tradiçAn.emiax e a cultura do erro mind»: tão:arraignda!entre.nós
ilâo a ífiipreaa8o . dq '.que exiate uma .autoridade' Suprema'
donde i•m»iinm oa-.preceitos gramaticais que 'costumam aer
eategorica- ciente proclaosados peloa porta-vozea . da . norma
certo.
No .entdntoi 'tal autoridade não .éxiáts.

Em matéria de llngua, não ká, portanto, papaa. nem trib ate


suprenios. E .os antigos }é .aahi'» m. disao. e .diziam, com muita
pro• prledade, que a unica autoridade eip língiia„' o uso, istó e, a
inà- neira habitual, comum; eorriqueira de faÍar. ou:.de escrever. Re-
õordeiiioa..corno -Dionísio Tràéio: eoiiceituavs gramática'já no'-.aécu-
lo II.a:C.:'"0 éonhecioi'ento easpírico do comumente .dito nal !obéas
dos poetas e. prosadore»'°.*.
gràdóe; oferme 'prémios aoa noves eàeritoree e aeuii' detãtü toi
';eàti- pulam, amo um doa eeus oiijetivoa;:o cultivo! da.lingua
portuguesa':.

autoridade.a bre a língua".... Há outras inatituiçies:jue.*8 iam in


eaae..objetivo. de estudo e euluvo .da língua.-As .univereidadea, por
Ae \uú *aidaó eá fda uó ›a capaciü 8dé técnica que a Acabe*
mil.. Braaileira.de Letma ññn tem. Basta lembrar que:a Academia

quaiitó: .aa univeraidadea. téet fin coñ juhtó ’eapreaa1r.o de, beaqui-
!aadores e um :aéervo reepeitáÁÍ de eaíudoa da lin .
Nem .por Aseo..$ito as universlda es. autorida'dg suprema. em

•: Pie.ioeamo dimureo 'áe. poeoe, diste Bethsra, com bastante proprieda4e- ”Á Acadeníic
trange.: D'e:.om' fado, porque inataura.uma insegurança .nöa.\.falan-
teâ. De outró.. parque ac aproxima dea fatos da lingua aemprâ- de
!modo fÍngôientáriõ.tori 1a'm picúiôliaa dobre' piéuiálide — lgune

5vperon,do e.ue imbrdgdo

vadns: 1'4üo, nàbb'a eles eríar"regras; inas:— obaervaãdo,oe usos


cabe a eles descrever e consolidar os fatoa. dessa norma.!
T'ul conaolidaçfio não pode aer feita aleatoriam• * ou arbi-
tr8iáa rente, como. fizorarii, no',jiassadói’ alguna !gtúmàtüxm' a pro-
pósito, por' exemplo, da colocação prny nominal.

.Como a lingua e..heterogênea e mutante, nâo noe.dex'e cansar mpanto ce..dife


dkionårio. Aurõ lioi. vat enoontrar )/á:.a inÎormaçân de'.que.eete,ver-
bo úão å.re srrœae dGvti*o: leeo quer

que.be.eòmoohe’
que téai o aoento fora da raiz eomo a‹ié9uamoø, ødequøi,'sdequa-

No entaoto, .se a .peaøoa for ao dicioù ärio Houaiaø,. vaí'


enixi*- trør.. a informaçñ n de. que o. verbo adequar é regular,
tendo —.em aiiB conjugaçäo. tndaø as. format,.incluaìve aø
rizotó nicøø,— aquø- las. due. t0m o;.aoønto ma r%„.homo:..en
ødë9uo;:ela,,adéquù,. 9uø'eføs eddqü ezo, e assim pos diante.
E. hź. ainda .a obøervaçfio de que, .modername*te, . an
formas rizoi;dnicae., peorrein:..também cost 'o acento us vogal u,
Aøøîm,.:po- demos dizey.. en addq.tie ou ev,-adeğuö, .eIa adåąuo ou
eln.:áde.qua,

ma divergèn ia como edta, øg-dois hops.}m;trumentoe


noiæativoø fœ0eœ æ( megõee’díferentee.sobre o.meemo
fendmeno,iese.io%cø que os..doiø naoh Rao, .de.fatõ„eorrentés,
iøtó ó, øøtao .amd.-incluí- dos. na. norma eul coyn Standard que,
c9mo 0uølquer'-xariedade da llnguai .cont4iñ
inerantementø.fenßmenoø. em variaçño.
Deøse mode, podemnø afirmar..que:o verbo ade9uør .pode aør
uaado ca,mo defective.. hiäo. asazo«.. aø formaa rizojnnicas)
on.enmn regular (usaizioø.aø formaø rìzotònicas), A:.primeíra I
a.eonjuggçfio elflss*ćä..e..a segunda, a no derna• Amble'
cprréntøø.na.nnrma eultaf

9.e oão.bś. pupae oeæ tribuaaîš supceznoa eœ œatńzśa:de list-.


& '. serä. nBGßßøärio eatøbelecer algune principióa.. norteadoreø
pñra-,.ø*qteÖ tar òõã4às'.àßrmai6es e.oboe oe ,fatoś. dè. .llngua,.,eØ:øa:
pecial aobre os fates ..da norma:!cultafcomumtstandard.
O juizo mats. oeguro aerfi aeiripre. aquele fundado na
obá arva- ç% ^** 8 •s de uso. Isao porque a língua está
viva..na boca e'

No:'cáao ..dá. ;ió rimi ú ultá ícomumfá tandai'd¡, ae houviir. diveég '

Asdim, embora noasoa bons instrú mentos normativos. digam


ainda que nà o ce deve começar o período mm pronome à tono. eate
é o uao. corrente na norma culta/epmum/standard falada béaiillii-
ra- Logo, aquela proibiçã o nao. tem, de fatai cabimento, mesmo.
que m ueir8 réstringi'la apenaa à eseiita• mesmo ã eate eaao, boa
parte de noseos escritores, jornalistas e academicos nã o a aeguem.
Se, :por .outro lado; houver divergência no interior dna bons
inetrumentos noraiativps — .como no caso do verbo adeqú ar que
-+^ ^ acima —!os dois registros aã o vá lidos.
Por finn,.ce houver, conflito antre oa f›r'ne. inatruinentoa
normativos. e a’ norma' cizrfg, deve .valer sempre'o que. está
eatipuladn naquelee

Um exemplo! simples aqui é d regéncia dó verbo aaaietir no


sentido de Ter, dd preo.eneian Oe. meniinis dg nnrma cttrte diwtn
que ele .exige. a prepoaiçfio a faaaistir o um filmar. No..entanto,. os
noeoos boris. instrumentos. normativos. reeñ nhecem como
adequa- do eq usó eem ;a:preposit;ao.
Acreditamos 'que com apenaa eates trés simples !principiõ s'—.
t›. nao.lee sobrep6e. aeeipre fi:normã gramaticali conBitoe
.entre..ins- trumentos normativos. aã o.indiçaçao de' que os. dois
fatns..perten- cem ã norma .cü lta/cooium/standard (iabe..an.
falanté optar pelo uso. que. jbe pyecer':melhpr)i por {lm•. em.
copJlitoe' eptre”!a: notpia curta -e a norem gramatical,. deve
prevalecer:seoipte eata! esta-
remos dandõ um pasao significativo para mnstruir e Gonaolidar
umd;,cilltuia lingü ]stiéa r.ealietà , .positiva, .equilibrà dã .'e qin;e dé
sustentaçã o.adequada'ao ensino. e. iÍ. dihisã o. daa-pràtlcaa da
cultu- ra eaêrita: e da d&rã o- cultatõ omumfstaó !d

Você também pode gostar