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Abstract Introdução
1 Instituto de Biociências, This is a cross-sectional study of work-related Os acidentes do trabalho constituem um im-
Universidade Estadual
accidents among traditional fishermen in the portante problema de saúde pública no Brasil
Paulista, Botucatu, Brasil.
2 Faculdade de Ciências Medium Araguaia River region of Tocantins, visto sua elevada freqüência e gravidade. Por
Médicas, Universidade Brazil. From June to August 2002, fishermen acometerem principalmente pessoas jovens e
Estadual de Campinas,
from the Municipality of Araguacema were in- em idade reprodutiva, acarretam, além de so-
Campinas, Brasil.
3 Faculdade de Medicina terviewed about the organization of their work frimento para os trabalhadores acidentados e
de Botucatu, Universidade activities and work-related accidents during the seus familiares, graves conseqüências sociais e
Estadual Paulista,
previous six months. Of the 92 participating econômicas 1,2.
Botucatu, Brasil.
fishermen, 56 reported having suffered a work- Dados da Organização Internacional do Tra-
Correspondência related accident (annual incidence was 82.6%). balho (OIT) estimam que anualmente ocorram
D. Garrone Neto
Departamento de Zoologia,
Some 95.7% of those interviewed did not regu- cerca de 1,1 milhão de óbitos em todo o mundo
Instituto de Biociências, larly pay social security insurance as self-em- decorrentes de acidentes do trabalho ou doen-
Universidade Estadual ployed workers and were not aware of their so- ças ocupacionais, sendo as mortes provocadas
Paulista. C. P. 549,
Botucatu, SP
cial rights and duties. For fishermen reporting por quedas, colisões de veículos, choques elé-
18618-970, Brasil. accidents, this proportion was 98.2%. Approxi- tricos, neoplasias, entre outras, algumas das
garroneneto@yahoo.com mately 23.0% had another work activity, mainly causas imediatas conhecidas 3.
as construction workers (47.6%) or sport-fishing No Brasil, são imprecisos os dados sobre es-
guides (23.9%). Injuries inflicted by aquatic an- ses agravos. Sabe-se, entretanto, que os traba-
imals were the main form of accidents (about lhadores sem vínculo empregatício formal re-
86.0%). From these results, it is apparent that presentam mais da metade da força de traba-
accidents from aquatic animals are an impor- lho do país, o que amplifica a falta de informa-
tant health hazard, in some cases causing tem- ções sobre a ocorrência e as características dos
porary work incapacity. acidentes do trabalho em nosso meio 4,5.
Os acidentes do trabalho ocorridos entre os
Occupational Accidents; Workers; Aquatic Fau- trabalhadores com registro em carteira do traba-
na; Incidence lho regido pela Consolidação das Leis Trabalhis-
tas (CLT), exceto para algumas categorias profis-
sionais, são contabilizados pelo Ministério da Pre-
vidência e Assistência Social (MPAS), o qual pos-
sui um sistema de registro bastante deficiente 1,6.
Apenas no ano de 1998, o MPAS registrou gosas de animais constituem algumas das ad-
401.254 acidentes do trabalho ocorridos entre versidades do cotidiano da atividade 10,12.
os trabalhadores cobertos pelo Seguro Acidente Recentemente, o Instituto Brasileiro do Meio
do Trabalho (SAT), excluindo dessas estatísti- Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
cas os trabalhadores autônomos e domésticos, (IBAMA), por intermédio do Relatório de Esta-
funcionários públicos estatutários, subemprega- tística da Pesca, revelou que com o esgotamen-
dos, muitos trabalhadores rurais, entre outros 7. to e diminuição de alguns estoques pesqueiros,
Considerando que a população coberta pe- muitos pescadores tentam compensar a situa-
lo SAT nos anos 90 correspondia a cerca de 30,0% ção indo cada vez mais longe, permanecendo
da população economicamente ativa e que mes- mais tempo nos locais de pesca e menospre-
mo entre os trabalhadores cobertos pelo SAT zando as condições adversas do meio 13.
existam níveis elevados de subnotificação, con- Apesar desses dados referirem-se principal-
clui-se que não haja informações suficientes mente à pesca profissional artesanal marinha,
para caracterizar a distribuição dos acidentes esse aumento da jornada de trabalho também
sofridos pelos trabalhadores brasileiros, sobre- tem sido observado na pesca profissional de
tudo daqueles que habitam os lugares onde as água doce, a qual tem passado por situações
assistências médica e previdenciária são pre- semelhantes devido à poluição e ao represa-
cárias, como as cidades ribeirinhas e vilarejos mento dos rios 9.
do interior do país 8. Nesses locais, grande par- O resultado dessas alterações no ambiente
te das pessoas trabalha por conta própria e sem de trabalho dos pescadores atua como um im-
carteira assinada, o que favorece a não notifi- portante fator de risco para a ocorrência de
cação de acidentes, impossibilitando sua esti- acidentes na categoria, fato que também vem
mativa e controle. sendo observado em outras profissões, como a
A pesca profissional artesanal em água do- dos trabalhadores do campo, por exemplo. Es-
ce ilustra bem essa situação. Reconhecida pela ses profissionais, pela crescente necessidade
Marinha desde o ano de 1940 e regulamentada de uma maior produção de alimento e devido
pelo Decreto de Lei 221 no ano de 1967, a profis- à desvalorização dos produtos comercializados
são emprega milhares de pessoas em todo Bra- nas propriedades, agravadas pelo aumento do
sil, as quais sobrevivem da captura e venda do custo da produção, têm aumentado seu tempo
produto pescado, muitas vezes em condições de atividade de trabalho, favorecendo, assim,
precárias de habitação e saneamento 9,10. uma elevação do número de acidentes 14.
De acordo com a legislação previdenciária, Na pesca profissional artesanal, a situação
os profissionais da pesca se dividem em quatro não é diferente. Devido a pressão econômica a
categorias: o empresário empregador, o em- que os pescadores profissionais artesanais
pregado, o pescador artesanal e o cooperado. estão sujeitos (devido principalmente aos bai-
O empregado precisa ter a Carteira de Trabalho xos rendimentos resultante da ação de atraves-
e Previdência Social (CTPS) assinada e sua con- sadores, os quais impõem baixos preços pelo
tribuição é feita pela empresa onde trabalha; o pescado), os pescadores têm estendido cada
empresário e o cooperado recolhem para a Pre- vez mais suas jornadas de trabalho, tanto no
vidência Social como contribuintes individuais. que diz respeito ao tempo de trabalho, quanto
O pescador artesanal, como segurado especial, à distancia percorrida para alcançar os car-
também precisa recolher, devendo comprovar dumes.
que exerce a pesca individualmente ou em re- Em nosso meio, estudos sobre acidentes do
gime de economia familiar e que está cadastra- trabalho baseiam-se principalmente em dados
do em colônia ou federação de pescadores 11. secundários, o que, pode limitar o conhecimen-
A condição de segurados especiais assegura to mais amplo desse tipo de agravo. O Sistema
aos pirangueiros ou pescadores de anzol, co- CAT, por referir-se apenas aos trabalhadores
mo são chamados os pescadores profissionais com direitos previdenciários e os atestados de
artesanais de água doce, o acesso ao SAT ofere- óbitos e prontuários, muitas vezes preenchidos
cido pelo Plano de Benefícios da Previdência de maneira indevida, não permitem a real men-
Social 11. Esse fato, ainda desconhecido por suração do problema 15. Ademais, a ausência
muitos pescadores, minimiza as inúmeras difi- de estudos sobre as condições de vida e saúde
culdades enfrentadas no dia-a-dia da atividade de pescadores profissionais artesanais de água
pesqueira, visto essa ser reconhecidamente uma doce no Brasil e a necessidade do entendimen-
das profissões mais perigosas existentes, ex- to dessas características para a elaboração de
pondo seus trabalhadores a uma série de situa- programas educativos e assistenciais, torna
ções de risco todos os dias. Possíveis naufrá- imprescindível a realização de pesquisas na
gios, temporais e encontro com espécies peri- área, sobretudo sob o ponto de vista da saúde
A tabulação dos dados obtidos por meio das te, apenas 1,8% estava com suas contribuições
questões fechadas foi realizada utilizando-se o e documentações em dia. Os demais pescado-
programa Microsoft Excel versão 2000, onde as res disseram não estar totalmente cientes so-
variáveis foram ordenadas e suas freqüências e bre seus direitos e obrigações previdenciárias.
distribuições, obtidas. Os tipos e as causas imediatas dos aciden-
A proporção de incidência dos acidentes foi tes do trabalho relatadas pela população estu-
calculada dividindo-se o número de pessoas dada, os períodos do dia no qual as injúrias
que referiram ter sofrido acidente, pelo núme- ocorreram, as atividades exercidas pelos pes-
ro total da população estudada durante o mes- cadores no momento dos acidentes, as regiões
mo período, sendo projetada a estimativa para anatômicas atingidas pelas lesões e o manejo
um ano. Não foram calculados intervalos de dos acidentes, são apresentados na Tabela 2.
confiança para a incidência porque se trabalhou As lesões por animais do ambiente aquáti-
com toda a população de pescadores, tratan- co foram as principais causas imediatas de aci-
do-se, portanto, de um estudo censitário e não dentes referidas, perfazendo um total de 86,0%
amostral. dos casos (Tabela 3). Outras causas imediatas
É oportuno ressaltar que, embora a maioria foram relatadas: cortes com facas ou tesouras
dos estudos transversais seja utilizada para es- (5,0%), lesões provocadas por anzóis (3,0%),
tudos de prevalência, o fato de os acidentes se- acidentes com redes ou tarrafas (2,0%), trau-
rem eventos circunscritos no tempo, possibili- mas por barco a remo (2,0%) e lesões por mo-
ta a identificação de casos incidentes 2,17. tor de barco (2,0%). Todos os acidentes foram
Os dados sobre as atividades que os entre- classificados como “típicos” por terem ocorri-
vistados exerciam no momento dos acidentes e do durante o exercício da atividade laboral.
os primeiros socorros realizados nessas oca- A distribuição dos períodos do dia onde as
siões foram agrupados em categorias para me- pessoas referiram ter sofrido acidente foi se-
lhor organização das respostas, enquanto os melhante. No período da manhã, 35,7% das
trechos das entrevistas registrados com o auxí- pessoas disseram ter se acidentado. Pescado-
lio de gravador foram transcritos e digitados, res que sofreram acidentes no período vesper-
mantendo o máximo de fidedignidade à lin- tino somaram 30,4%, enquanto aqueles que re-
guagem dos entrevistados. lataram ter sofrido algum tipo de lesão durante
a noite corresponderam a 32,1%.
A maioria dos pescadores estava retirando
Resultados peixes das redes ou anzóis quando se aciden-
tou (46,4%). O relato de acidentes por pescado-
Durante o período do estudo, 102 pescadores res que estavam armando ou recolhendo equi-
profissionais artesanais possuíam registro na pamentos de pesca aconteceu em 25,0% dos
Colônia ASPESCA. Devido aos benefícios ofe- casos. Acidentes em pescadores que manipula-
recidos aos associados (dos quais o principal é vam ou transportavam peixes mortos, opera-
o pagamento de salário aos pescadores que vam ou conduziam embarcações ou prepara-
permanecerem inativos durante o período de vam iscas, foram relatados em 12,5%, 14,3% e
reprodução dos peixes da região), todos os pes- 1,8% dos casos, respectivamente.
cadores profissionais de Araguacema são regis- As regiões anatômicas mais atingidas pelas
trados na associação. Desse total, 92 pescado- lesões, segundo os entrevistados, foram os mem-
res puderam ser localizados e convidados a par- bros superiores (48,2%), os membros inferiores
ticipar do estudo. Não houve recusas ou desis- (39,3%) e outros, como a cabeça, o pescoço e o
tências e as dez perdas observadas foram devi- tronco (12,5%).
do a não localização dos trabalhadores. Na Ta- Quanto à procura por atendimento médico,
bela 1 são apresentadas as características socio- apenas 12,5% dos pescadores procuraram al-
demográficas e ocupacionais dos pescadores guma Unidade de Saúde para tratar as lesões.
profissionais artesanais da Colônia ASPESCA. Nesse grupo, o tempo decorrido entre o mo-
Dos 92 pescadores profissionais artesanais mento do acidente e o início do tratamento das
que participaram do estudo, 56 relataram ter lesões variou de três horas a vinte dias (Md =
sofrido no mínimo um acidente do trabalho 4hs), sendo o Hospital Municipal de Araguace-
nos últimos seis meses, incluindo o período das ma o local onde o atendimento médico foi rea-
entrevistas. A proporção de incidência de aci- lizado.
dentes do trabalho obtida para a população es- Entre os 87,5% dos pescadores que não pro-
tudada foi de 85,9% ao ano. curaram atendimento médico após sofrerem
Sobre a situação previdenciária dos entre- acidente, 65,3% realizaram algum tipo de tra-
vistados que mencionaram ter sofrido aciden- tamento popular. Para os pescadores que rela-
Tabela 1
Sexo
Masculino 86 93,5 51 91,1
Feminino 6 6,5 5 8,9
Cor
Branco 24 26,1 10 17,9
Preto 30 32,6 20 35,7
Pardo 38 41,3 26 46,4
Idade (anos)
< 31 8 8,7 2 3,6
31-50 68 73,9 44 78,5
> 50 16 17,4 10 17,9
Anos de estudo
Nenhum 20 21,7 14 25,0
1-2 7 7,6 6 10,8
3 ou mais 65 70,7 36 64,2
Renda mensal
< R$101,00 17 18,5 10 17,9
R$101,00 a R$200,00 53 57,6 29 51,8
> R$200,00 22 23,9 17 30,3
Resumo Referências
Este é um estudo transversal, com componente retros- 1. Binder MCP, Cordeiro R. Sub-registro de aciden-
pectivo, investigando a ocorrência de acidentes do tra- tes do trabalho em localidade do Estado de São
balho entre pescadores profissionais artesanais da re- Paulo, 1997. Rev Saúde Pública 2003; 37:409-16.
gião do médio Rio Araguaia, Tocantins, Brasil. Entre 2. Santana VS, Loomis D. Informal jobs and non-fa-
junho e agosto de 2002, foram entrevistados pescado- tal occupational injuries. Ann Occup Hyg 2004;
res do Município de Araguacema, com respeito à orga- 48:147-57.
nização de suas atividades de trabalho e à ocorrência 3. Organização Internacional do Trabalho. Anuário
de acidentes do trabalho nos últimos seis meses. Dos de estatísticas do trabalho. Brasília: Organização
92 pescadores que participaram do estudo, 56 relata- Internacional do Trabalho; 2000.
ram ter sofrido acidente. A proporção de incidência de 4. Almeida IM, Binder MCP, Wludarski SL. Estudo da
acidentes obtida foi de 82,6% ao ano. Cerca de 95,7% evolução dos acidentes do trabalho registrados
dos entrevistados referiram não contribuir regular- pela Previdência Social no período de 1995 a
mente para a Previdência Social e não estarem cientes 1999, em Botucatu, São Paulo. Cad Saúde Pública
sobre seus direitos e deveres previdenciários. Entre os 2001; 17:915-24.
pescadores que referiram acidentes, essa proporção foi 5. Wünsch Filho V. Reestruturação produtiva e aci-
de 98,2%. Aproximadamente 23,0% dos pescadores es- dentes de trabalho no Brasil: estrutura e tendên-
tudados relataram possuir outra atividade laboral pa- cia. Cad Saúde Pública 1999; 19:41-51.
ralela, principalmente como pedreiro (47,6%) e guia 6. Alves S, Luchesi G. Acidentes do trabalho e do-
de pesca (23,9%). As injúrias por animais do ambiente enças profissionais no Brasil: a precariedade das
aquático foram a principal causa de acidente relatada informações. Inf Epidemiol SUS 1992; 1:5-19.
pelos pescadores, perfazendo cerca de 86,0% dos casos. 7. Ministério da Previdência e Assistência Social.
Percebe-se, diante dos resultados, que os acidentes por Anuário estatístico de acidentes do trabalho 2001.
animais do ambiente aquático são um importante http://www.mpas.gov.br/12_08_01_01_01.asp
agravo à saúde, provocando, em alguns casos, incapa- (acessado em 13/Mar/2002).
cidade temporária para o trabalho. 8. Possas C. Avaliação da situação atual do sistema
de informação sobre doenças e acidentes do tra-
Acidentes de Trabalho; Trabalhadores; Fauna Aquáti- balho no âmbito da Previdência Social brasileira
ca; Incidência e propostas para sua reformulação. Rev Bras Saú-
de Ocup 1987; 15:43-67.
9. Johansen B. Pesca profissional: contribuições,
reivindicações e perspectivas. http://www.sfran-
Colaboradores cisco.bio.br/noticias/debate.htm (acessado em
03/Nov/2002).
D. Garrone Neto redigiu o artigo. R. C. Cordeiro e V. 10. Kater G. Pescador – herói do mar. Cadernos do
Haddad Jr. colaboraram na elaboração do manuscrito Terceiro Mundo 2001; 227:35-42.
todo. 11. Ministério da Previdência e Assistência Social.
Literatura leva pescador a descobrir Previdência.
http://www.previdenciasocial.gov.br/agrev/Most
raNoticia.asp?Id=11897&ATVD=1&xBotao=1
Agradecimentos (acessado em 10/Jul/2003).
12. Haddad Jr. V. Avaliação epidemiológica, clínica e
terapêutica de acidentes provocados por animais
Os autores são gratos ao Frei Donizete Pereira de Cas-
peçonhentos marinhos na região Sudeste do Bra-
tro e a Irmã Oneida das Graças Resende pelo apoio
sil [Tese de Doutorado]. São Paulo: Universidade
logístico dado durante o período da coleta de dados;
Federal de São Paulo; 2000.
a presidência da Associação dos Pescadores de Ara-
13. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Re-
guacema – Colônia ASPESCA e a seus respectivos
cursos Naturais Renováveis. Estatística da pesca
membros, pela receptividade e colaboração no estu-
2000. Brasil – grandes regiões e unidades da fede-
do; aos funcionários do Hospital Municipal de Ara-
ração. Brasília: Instituto Brasileiro do Meio Ambi-
guacema, pelas informações sobre as ocorrências
ente e dos Recursos Naturais Renováveis; 2000.
com pescadores atendidos na unidade; ao Dr. Fran-
14. Fehlberg MF, Santos IS, Tomasi E. Acidentes de
cisco Oscar de Siqueira França e a Dra. Maria José
trabalho na zona rural de Pelotas, Rio Grande do
Alencar Vilela, pelas valiosas sugestões; a Coorde-
Sul: um estudo transversal de base populacional.
nação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Supe-
Cad Saúde Pública 2001; 17:1375-81.
rior (CAPES), por financiar parte da pesquisa.
15. Cordeiro R, Sakate M, Clemente APG, Diniz CS,
Donalisio MR. Subnotificação de acidentes do
trabalho em localidade do sudeste do Brasil. Rev
Saúde Pública; no prelo.
16. Ministério do Trabalho e Emprego. Classificação
brasileira de ocupações (CBO2002). http://www.
mtecbo.gov.br (acessado em 21/Mai/2002).
17. Santana VS, Cordeiro R. Detecção de agravos à
saúde relacionados com o trabalho em estudos
epidemiológicos. In: Mendes R, organizador. Pa-
Recebido em 06/Ago/2004
Versão final reapresentada em 07/Dez/2004
Aprovado em 10/Dez/2004