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Texto I
“O clima é variável. A Ciência nos diz que a atmosfera está esquentando. Ela é
composta por 78,10% de nitrogênio e um pouco mais de 20% de oxigênio, mas a
questão está nos 1% restantes. A vida seria impossível na Terra, se não houvesse o
colchão formado por esses gases em pequena porcentagem, como o CO2 (0,04%),
produzido principalmente pelo combustível fóssil. No entanto, ele deixa a luz entrar,
mas não a deixa sair, pois não é um bom condutor térmico”, diz.
Para Goldemberg, no caso específico de São Paulo, a explicação para o aumento dos
eventos climáticos, está na formação das nuvens sobre os oceanos, que chegam ao
planalto e acarretam as chuvas. “Como a temperatura do mar está aumentando,
existe maior quantidade de vapor. São Paulo ao ser uma selva de pedra, com
asfaltamento excessivo, apresenta maior temperatura. Em condições normais, as
nuvens passariam e não haveria a intensidade das precipitações”. Quanto à serra
fluminense, ele comenta que a grande quantidade de chuva está relacionada às
correntes provenientes da região amazônica.
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2016/01/
monitorar-e-prevenir-para-nao-ter-que-remediar-como-na-lama-de-mariana.html
Texto II
http://
www2.camara.leg.br/camaranoticias/imagens/imgNoticiaUpload1363965923206.jpg
Texto III
Monitorar e prevenir – para não ter que remediar como na lama de Mariana no mar
O ano de 2016 começou com a notícia da possível chegada da lama da tragédia de
Mariana, em Minas Gerais, ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos e a Área de
Proteção Ambiental da Ponta da Baleia/Abrolhos, na Bahia. A lama tóxica, com
resíduos da atividade de mineração da empresa Samarco, percorreu, desde o
acidente, em 5 de novembro de 2015, cerca de 650 km do rio Doce até chegar ao
Estado do Espírito Santo e atingir o mar. Dali para frente, os impactos ao meio
ambiente se tornariam ainda maiores e imensuráveis, era só questão de tempo.
O impacto ao Banco dos Abrolhos – que inclui toda a extensão da costa sul da Bahia
e norte do Espírito Santo – já é uma realidade e a lama também afetou outras
Unidades de Conservação marinhas e costeiras. A Reserva Biológica de Comboios
foi a mais impactada até agora, mas há ainda outras quatro sob análise, segundo
informações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio). São elas: Área de Proteção Ambiental Costa das Algas; Reserva
Extrativista de Cassurubá, Reserva Extrativista de Corumbau e a Reserva de Vida
Silvestre de Santa Cruz, a única Unidade de Conservação federal dessa categoria na
zona marinha. A região ainda inclui um mosaico de ambientes marinhos com
diferentes tipos de habitats sensíveis e importantes para a conservação, como os
manguezais, praias e restingas.
Qualquer que seja o impacto da lama da mineradora, o governo deverá garantir que
todo o recurso de multa a ser pago pela Samarco seja destinado à reparação dos
danos ao meio ambiente, aos prejuízos sociais e econômicos das comunidades locais
e à garantia de um monitoramento contínuo e de longo prazo em toda a região. Isto
é o mínimo que se deve assegurar em um acidente dessa proporção, em uma área
com biodiversidade tão sensível e numa região da qual tantos pescadores e
comunidades dependem para sobreviver.
http://planetasustentavel.abril.com.br/404.shtml
Instruções
– O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
– A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número
de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.