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Língua Portuguesa
Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 06.
O cansaço democrá co
Quem disse que a democracia era eterna? Ninguém. Mas palpita ainda no coração do homem civilizado a crença de
que essa forma de governo estará entre nós até ao fim dos tempos.
Uma ideia tão o mista seria risível à luz da história do pensamento polí co. Platão é o exemplo mais extremo: a
democracia faz parte de um movimento cíclico de regimes – e, para ele, é uma forma degenerada de governo.
Depois da democracia, haverá um rano para pôr ordem no pardieiro; e, depois do rano, haverá novamente uma
aristocracia, que será suplantada por uma mocracia, que será suplantada por uma oligarquia, até a democracia regressar. Nada
perdura.
É precisamente esse pensamento lúgubre que percorre uma moda editorial recente – livros sobre o fim, real ou
imaginário, da democracia liberal.
Em seu recente “How Democracy Ends”, David Runciman lida com os contornos desse hipoté co fim: se a
democracia chegar ao seu termo, não teremos uma repe ção da década de 1930, defende. Não teremos violência de massas,
movimentos armados, tanques nas ruas. Vivemos em sociedades radicalmente diferentes – mais afluentes, envelhecidas,
conectadas. E, além disso, conhecemos o preço da brutalidade autoritária e totalitária. As nostalgias reacionárias são coisa de
jovens: eles desejam o que ignoram e ignoram o que desejam.
Mas se os “golpes tradicionais” são improváveis, há formas invisíveis de conseguir o mesmo obje vo: pela gradual
suspensão da ordem legal; pelo recurso a eleições fraudulentas; pela marginalização dos freios e contrapesos do regime.
A democracia só sobrevive porque somos capazes de gerir as nossas frustrações quando os resultados nos são
desfavoráveis. Essa tolerância diminui de ano para ano.
E diminui sob o chicote das redes sociais. Runciman acredita que o principal problema do mundo virtual está no
poder pra camente ilimitado que os gigantes tecnológicos exercem sobre os usuários.
Pessoalmente, o meu temor é outro: o poder pra camente ilimitado que os usuários exercem sobre os poderes
Execu vo, Legisla vo e até Judiciário. A democracia representa va, como a expressão sugere, sempre foi um compromisso feliz
entre a vontade do povo e a capacidade dos mais preparados de filtrar as irracionalidades do povo.
O filtro perdeu-se com essa espécie de “democracia direta” que é exercida pela mul dão sobre os agentes polí cos.
Para que não restem dúvidas: não acredito em formas de governo eternas. Mas, até prova em contrário, a
democracia liberal é o único regime que garante a liberdade polí ca e a dignidade pessoal dos indivíduos, bem como a
prosperidade sustentada das suas sociedades. A história ilustra a tese.
Mas a história do presente também nos mostra que cresce no Ocidente um certo “cansaço democrá co”. E que
partes crescentes do eleitorado, por ignorância ou desespero, estão dispostas a trocar a liberdade e a dignidade da democracia
por expedientes mais radicais e securitários. Por quê?
Devolvo a palavra a David Runciman. Para o autor, a democracia disseminou-se nos úl mos dois séculos porque
havia uma narra va aspiracional a cumprir.
Era necessário dar voz polí ca a todos os cidadãos (pobres, mulheres, negros etc.) e integrá-los na mesma rede de
direitos e deveres (a grande tarefa do pós-Segunda Guerra). Os Estados nham ainda recursos materiais e ins tucionais para
cumprir com razoável êxito esse programa. Eis a ironia: o cansaço democrá co explica-se pelo sucesso da própria experiência
democrá ca.
Ninguém sabe como será o futuro dessa experiência – para Runciman, a democracia vive a crise da meia-idade.
Resta saber se essa crise destrói o casamento ou o torna mais forte.
É uma boa metáfora. Que convida a outra: o casamento só irá sobreviver se a maioria conseguir redescobrir, com
novos olhos, as virtudes que permanecem no lar.
02. Em relação ao papel exercido pelo mundo virtual sobre o sistema polí co, é correto afirmar que
(A) Runciman entende que a pouca tolerância que se manifesta nas redes sociais é efeito da falta de
controle estatal sobre aqueles que disponibilizam essas redes e fomentam a insa sfação dos usuários.
(B) tanto o autor do texto quanto Runciman enxergam as redes sociais como forças capazes de intervir nas
decisões polí cas, seja em nome de indivíduos seja para atender a aspirações cole vas.
(C) o autor do texto trata a reação dos usuários de redes sociais como força que se ins tucionaliza e se
legi ma em nome da defesa de interesses contrariados por decisões dos poderes públicos.
(D) os usuários das redes sociais, segundo o autor do texto, atuam sobre os poderes estatais
ins tucionalizados; já segundo Runciman, os usuários se submetem ao poder dos detentores das
tecnologias dessas redes.
(E) tanto o autor do texto quanto Runciman acreditam que os detentores das tecnologias das
comunicações virtuais atuam para afirmar seu poder junto às massas, incen vando a intolerância e a
irracionalidade.
03. De acordo com a convicção do autor, o chamado “cansaço democrá co” associa-se
(A) à falta de mo vação para mudar para outro regime mais liberal.
(B) ao desapego das sociedades ocidentais em relação a valores comunitários.
(C) à carência de ações polí cas que demonstrem real preocupação com o povo.
(D) ao adiamento constante de propostas que visem ao bem-estar dos governados.
(E) à própria prá ca dos princípios da democracia pelas sociedades.
04. Em passagens de vários parágrafos do texto o autor emprega dois-pontos. É correto afirmar que ele
se vale desse recurso de pontuação para
(A) apresentar ideias que contrastam com outras precedentes, tal como ocorre nas passagens em que se
emprega travessão.
(B) introduzir esclarecimentos acerca de ideias que apresenta, tal como ocorre nas passagens em que se
empregam travessão e parênteses.
(C) fazer re ficações necessárias para orientação do leitor, tal como ocorre nas passagens em que se
empregam parênteses.
(D) pôr em xeque pontos de vista defendidos por outrem, tal como ocorre nas passagens em que se
empregam travessão e parênteses.
(E) inserir comentários cuja per nência é ques onável no contexto, tal como ocorre nas passagens em que
se emprega travessão.
05. No contexto dos dois úl mos parágrafos, o autor faz referência a “uma boa metáfora”, figura de
linguagem que se caracteriza por
(A) associar, em uma só unidade, expressões que designam sensações rela vas a diferentes órgãos dos
sen dos.
(B) aproximar termos contrários entre si, que coexistem e se associam numa mesma expressão.
(C) estabelecer relações de similaridade entre termos, com base no compar lhamento de traços comuns
de sen do.
(D) atribuir qualificações e ações próprias do ser humano a seres não-humanos, transferindo a estes traços
daqueles.
(E) empregar expressões atenuadas para fazer referências que seriam consideradas chocantes ou
grosseiras.
06. Assinale a alterna va em que informações do texto são reescritas e estão em conformidade com a
norma-padrão de concordância nominal e verbal.
(A) Depois da democracia, haverão ranos para porem ordem no pardieiro; e, depois deles, virão
novamente os que se diz representante da aristocracia, que será suplantada por uma mocracia, que uma
oligarquia suplantará, até que a democracia regresse e as suplantem.
(B) Veem-se que os usuários tem poder sobre os poderes ins tuídos. A democracia representa va, tal qual
sugerida pela expressão, sempre foi um compromisso entre o que a maioria das pessoas deseja e a
capacidade de os mais preparados filtrar as irracionalidades daquela.
(C) Era necessária a voz polí ca de todos os cidadãos se fazer ouvir; e igualmente sua integração na mesma
rede de direitos e deveres. Ainda se podia encontrar, nos Estados, recursos materiais e ins tucionais
bastantes para cumprir esse programa.
(D) Considerados improváveis os “golpes tradicionais”, constatam-se exis r formas o mais possíveis
invisíveis de obter o mesmo obje vo: pela gradual suspensão da ordem legal; pelo recurso a eleições
eivada de fraude; pela marginalização de bastante freios e contrapesos do regime.
(E) Não deverá haver movimentos armados, tanques nas ruas, violência de massas. Vive-se em grupos
sociais dos como mais afluentes, envelhecidos, conectados. Já se conhecem os ônus da brutalidade
autoritária e totalitária. Quanto às nostalgias reacionárias, trata-se de coisa de jovens.
07. Assinale a alterna va em que as palavras estão grafadas e acentuadas segundo o padrão ortográfico.
(A) Para afastar a má-fé, é preciso suscitar os aspectos que possam caracterizá-la, evitando que pretensões
se digladiem e que omissões suscitem privilégios.
(B) Deve-se atentar para que o exercício do poder discricionário evite o oprobrio, a caracterização de
favorecimento ou de tendenciosidade do agente ao po-lo em prá ca.
(C) O defensor do direito não deve enxergar obstaculos à persecussão de suas metas saneadoras, agindo
sempre obje vamente para afastar empecilhos.
(D) O verdadeiro experto em qualquer área está sempre em ascenção, não hesitando em buscar subsídios
que o apoiem na defesa de suas teses.
(E) O direito à dissenção assiste a todos, e não há mau nenhum em defender as próprias convicções, por
exêntricas que pareçam, sem condescender.
08. Assinale a alterna va que preenche as lacunas do trecho a seguir, de acordo com a norma-padrão de
emprego do sinal indica vo de crase.
“Esclareço ___ Vossa Senhoria que todo aquele que aspira ___ carreira pública, deve estar ciente de que
terá de obedecer ___ normas legais, para melhor desempenhar suas funções. ________ que não se
dispõem ___ enfrentar decisões di ceis, aconselha-se desis r. ___ par r de bons princípios, será fácil
chegar ___ consecução de seus ideais.
(A) a … à … as … Àqueles … à … À … a
(B) a … a … as … Aqueles … a … À … a
(C) à … a … às … Aqueles … a … À … à
(D) a … à … às … Àqueles … a … A … à
(E) à … a … as … Aqueles … à … A … a
11. Assinale a alterna va em que a reescrita de partes do texto está em conformidade com a norma-
padrão de concordância.
(A) Grande parte do Nordeste brasileiro con nuará a enfrentar a seca, já que as chuvas que ocorre por lá
está abaixo do normal.
(B) A baixa incidência de chuvas no Nordeste prolongarão a seca que já tem mais de cinco anos, analisa o
Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climá cos.
(C) A seca que há cinco anos o Nordeste enfrenta deverá prolongar-se, já que serão mais três meses de
chuvas abaixo do normal.
(D) Chuvas abaixo do normal e uma seca que já dura cinco anos faz com que se prolongue o problema no
Nordeste brasileiro.
(E) De acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climá cos, a seca que já fazem cinco anos que
dura se prolongará.
12. Na oração “Confirmando-se a análise do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climá cos...”, a
palavra “se” tem o mesmo emprego que se verifica em:
(A) Vivia-se muito bem por aqui, antes da invasão dos turistas.
(B) Observa-se a fascinação das pessoas pelos recursos tecnológicos.
(C) Precisa-se de técnico em informá ca, com referências atualizadas.
(D) Se houve restrições ao seu projeto, é porque precisa de melhorias.
(E) Os jovens amaram-se de imediato, quando se conheceram nas férias de verão.
14. A regra de pontuação que determina o emprego da vírgula em “Muita gente não gosta de Floriano
Peixoto, o ‘Marechal de Ferro’.” também se aplica ao trecho adaptado do editorial “Nem tão livres”
(Folha de S.Paulo, 04.04.2017):
(A) Passou o tempo, diz o a vista Joel Simon, em que se acreditava ser impossível censurar ou controlar a
informação na internet.
(B) Todavia, a própria sensação de que exista uma tão ampla liberdade se vê passível de contestações.
(C) A guerra da informação e da contrainformação, se não ameaça diretamente a vida de jornalistas, não
deixa, entretanto, de pôr em risco a verdade dos fatos.
(D) No cias falsas e quan dade nauseante de calúnias e ofensas circulam pelas redes sociais – tornando-
as, ainda que livres, inconfiáveis em larga medida.
(E) O diretor do Comitê de Proteção aos Jornalistas, ONG com sede em Nova York, talvez surpreenda quem
comemora as facilidades dos meios eletrônicos.
Leia os quadrinhos para responder à questão 15.
Noções de Direito
16. Pode-se apontar como um dos requisitos, dentre outros, dos atos administra vos,
(A) a vinculação.
(B) a discricionariedade.
(C) o mo vo.
(D) a faculdade.
(E) o caráter norma vo.
17. Cabe ao prejudicado fazer prova de que a Administração Pública pra cou ato em desconformidade
com a lei e com a verdade dos fatos porque
(A) vige, no ordenamento jurídico brasileiro, o princípio da supremacia da Administração Pública sobre o
interesse par cular.
(B) de acordo com o princípio da impessoalidade e a isonomia, a Administração Pública não pode pra car
ato concreto que prejudique apenas um administrado ou um grupo específico de pessoas.
(C) os atos administra vos gozam de presunção rela va de legi midade e veracidade.
(D) se presume que os atos administra vos têm liquidez, certeza e exigibilidade.
(E) vige, no ordenamento jurídico brasileiro, o princípio da eficiência, segundo o qual os atos
administra vos devem ser aplicados imediatamente para garan a de maior efe vidade e coercibilidade.
18. Nos termos da Cons tuição Federal, é correto afirmar que a República Federa va do Brasil, formada
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, cons tui-se em Estado
Democrá co de Direito e tem, entre outros, como fundamento:
(A) a erradicação da pobreza e da marginalização.
(B) a dignidade da pessoa humana.
(C) a construção de uma sociedade livre, justa e solidária.
(D) a garan a do desenvolvimento nacional.
(E) a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor e idade.
20. Dois indivíduos, com unidade de desígnios, invadiram uma fábrica de chocolate, no bairro da Penha,
durante a noite, explodindo a porta de entrada, levando 1 tonelada em barras de chocolate, bem como o
veículo Van, que se encontrava na garagem, para transportar as barras de chocolate. O veículo foi
encontrado no bairro de Pinheiros. Já as barras de chocolate não foram encontradas.
Considerando os crimes contra o patrimônio, é correto afirmar que eles responderão por furto
(A) simples, com o aumento de pena de 1/3, por ter pra cado o crime durante o repouso noturno.
(B) qualificado e pelo crime ter sido come do, em concurso de duas pessoas, e com destruição ou
rompimento de obstáculo à subtração da coisa, estarão sujeitos à pena de 3 a 8 anos e multa.
(C) qualificado, e estarão sujeitos à pena de reclusão de 4 a 10 anos, e multa, pelo emprego de explosivo.
(D) simples, com o aumento de pena da metade, pelo emprego de explosivo.
(E) qualificado e estarão sujeitos à pena de reclusão de 3 a 8 anos, se a subtração for de veículo
automotor.
22. Considerando a relação do Ministério Público e a Autoridade Policial, assinale a alterna va correta.
(A) A Autoridade fará minucioso relatório do que ver sido apurado e enviará autos ao Promotor de
Jus ça com atribuição para o caso.
(B) Quando o fato for de di cil elucidação, e o indiciado es ver solto, a Autoridade poderá requerer ao
Ministério Público a devolução dos autos, para ulteriores diligências.
(C) Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pelo Ministério Público, por falta de base para a
denúncia, a Autoridade Policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas ver no cia.
(D) Incumbirá ainda à Autoridade Policial fornecer ao Ministério Público as informações necessárias à
instrução e julgamento dos processos.
(E) O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à Autoridade Policial, senão para
novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
23. A respeito das provas, disciplinadas nos ar gos 155 a 250 do Código de Processo Penal, é correto
afirmar que
(A) os pais, os filhos e irmãos do acusado poderão se recusar a depor em processo, salvo quando não for
possível, por outro meio, obter-se a prova do fato e suas circunstâncias, ocasião em que prestarão
compromisso de dizer a verdade.
(B) o exame de corpo e delito, direto ou indireto, é indispensável nos crimes que deixam ves gios, exceto
quando há confissão do acusado.
(C) o juiz, no ordenamento brasileiro, não pode determinar a produção de prova, de o cio. A a vidade
probatória é de inicia va das partes, cabendo ao juiz deferi-las ou indeferi-las, tendo em vista a
per nência.
(D) o juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida judicialmente em contraditório e
nos elementos informa vos colhidos no curso do inquérito policial que, inclusive, poderão fundamentar
exclusivamente a decisão.
(E) as cartas reme das ao acusado poderão ser juntadas em prol de sua defesa, ainda que não haja
consen mento dos signatários.
24. A Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê que toda pessoa acusada de um ato delituoso
(A) tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal ad hoc.
(B) poderá ser privada de sua nacionalidade, ou do direito de mudar de nacionalidade.
(C) tem direito a um julgamento por júri, no qual lhe sejam asseguradas todas as garan as necessárias à
sua defesa.
(D) poderá ser exilada e perder sua nacionalidade, mas tem o direito de procurar asilo em outros países.
(E) tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com
a lei.
27. A atuação da polícia judiciária ao inves gar e prender infratores acaba por contribuir com a inserção
do infrator no sistema de jus ça criminal, inserindo-o em uma “espiral” que o impedirá de retornar à
situação anterior sendo, para sempre, definido como criminoso. Essa afirmação se relaciona,
preponderantemente, com qual teoria sociológica da criminalidade?
(A) Subcultura.
(B) Ecológica do crime.
(C) E quetamento Social.
(D) Anomia.
(E) Janelas quebradas.
28. A criminologia pode ser conceituada como uma ciência _____________, baseada na observação e na
experiência, e ________________.
As lacunas são preenchidas correta e respec vamente por:
(A) empírica … interdisciplinar
(B) obje va … monodisciplinar
(C) humana … unidisciplinar
(D) biológica … transdisciplinar
(E) exata … mul disciplinar
29. A teoria do neorretribucionismo, com origem nos Estados Unidos, também conhecida por “lei e
ordem” ou “tolerância zero”, é decorrente da teoria
(A) “posi va”.
(B) “janelas quebradas”.
(C) “clássica”.
(D) “cidade limpa”.
(E) “diferencial”.
Informá ca
31. O po de impressora na qual há uma cabeça de impressão, cons tuída por pequenas agulhas, que
pressionam uma fita de nta, é conhecida como impressora
(A) matricial.
(B) jato de nta.
(C) bolha de nta.
(D) margarida.
(E) térmica.
32. Há um po de mouse que u liza um LED como emissor de luz, sendo essa luz captada por sensores,
conforme se movimenta o mouse. Esse po de mouse é conhecido como
(A) óp co.
(B) paralelo.
(C) térmico.
(C) de pressão.
(E) mecânico.
33. Em um computador com o sistema operacional Windows, um usuário encontrou os seguintes
arquivos em uma mesma pasta: A.pdf, A-Copia.pdf e A(1).pdf. Sobre esses arquivos é correto afirmar que
(A) certamente todos os arquivos são diferentes, não havendo possibilidade de serem iguais.
(B) A.pdf é a versão original de um arquivo, e A(1).pdf é a versão compactada do mesmo arquivo, gerada
pelo Windows.
(C) A.pdf e A(1).pdf foram gerados possivelmente a par r de dois downloads consecu vos do mesmo
arquivo de um site para uma mesma pasta.
(D) A.pdf apresentou defeito e A-Copia.pdf é uma cópia restaurada dele, gerada a par r do recurso de
restauração de arquivos do Windows.
(E) A-Copia.pdf é gerado automa camente a par r de A.pdf quando a opção de backup do Windows se
encontra a vada.
34. Um usuário de um computador com o sistema operacional Windows, em sua configuração padrão,
u lizou as teclas Ctrl + C em um texto selecionado de um arquivo gerado pelo MS-Word, e em seguida
u lizou as teclas Ctrl + V para uma célula de uma planilha de um arquivo gerado pelo MS-Excel. Sobre
essas ações é correto afirmar que
(A) o texto selecionado do arquivo gerado pelo MS-Word será copiado para a Área de Transferência do
Windows e, em seguida, copiado desta para a célula do arquivo do MS-Excel.
(B) o texto selecionado do arquivo gerado pelo MS-Word será conver do para o formato do MS-Excel,
perdendo eventuais acentos e cedilhas presentes no texto.
(C) o texto selecionado do arquivo gerado pelo MS-Word será apagado após ser transferido para o arquivo
do MS-Excel.
(D) elas gerarão uma mensagem de erro, pois tais ações podem ser executadas apenas em arquivos
gerados pelo mesmo programa.
(E) elas gerarão uma mensagem de erro, pois a transferência de informações para planilhas do MS-Excel
exigem as teclas Alt + Ctrl + V que realiza a compa bilização de formatos, em vez de Ctrl + V.
35. No editor de planilha eletrônica MS-Excel 2016 (em português e em sua configuração padrão), a
seguinte planilha foi elaborada, apresentando as cores dos itens na coluna A e as quan dades dos itens
A, B e C, conforme suas cores, nas colunas B, C e D.
Nessa planilha, as células da coluna E apresentam fórmulas para calcular, automa camente, as
quan dades de itens de cada cor, enquanto as células da linha 6 contêm fórmulas para calcular, de
forma automá ca, as quan dades de cada item.
Em par cular, fórmulas corretas para as células E3 e C6, compa veis com o apresentado são,
respec vamente:
(A) E3: =SOMA(B3:D3) ; C6: =SOMA(C2:C5)
(B) E3: =SOMA(B3 a D3) ; C6: =SOMA(C2 a C5)
(C) E3: =SOMA(B3-D3) ; C6: =SOMA(C2-C5)
(D) E3: =SOMA(B3+D3) ; C6: =SOMA(C2+C5)
(E) E3: =SOMA(B3...D3) ; C6: =SOMA(C2...C5)
36. No editor de planilha eletrônica MS-Excel 2016 (em português e em sua configuração padrão), uma
planilha estava sendo editada quando o usuário decidiu alterar o layout de página dessa planilha,
visando uma impressão futura na forma desejada.
As opções disponíveis para orientação de página de uma planilha no MS-Excel 2016 são
(A) larga e estreita.
(B) o cio e carta.
(C) normal e reverso.
(D) plana e 3D.
(E) retrato e paisagem.
37. Considere o seguinte cenário pico de acesso à Internet:
Um usuário domés co faz acesso à Internet por meio de um serviço contratado de acesso por fibra ó ca,
tendo na sua residência um equipamento conectado à fibra e que disponibiliza acesso sem fio.
Nesse cenário, o acesso à Internet disponibilizado pelo serviço contratado é realizado pelo
(A) Portal Internet.
(B) Servidor.
(C) Web server.
(D) Cliente Internet.
(E) Provedor.
38. Considere que um usuário de correio eletrônico escreveu uma mensagem com dois des natários, um
no campo Para e outro no campo Com Cópia Para. Além disso, anexou dois arquivos à mensagem.
Nesse caso,
(A) apenas o des natário inserido no campo Para receberá os dois arquivos anexos.
(B) apenas des natário inserido no campo Com Cópia Para receberá os dois arquivos anexos.
(C) ambos os des natários receberão a mensagem e os dois arquivos anexos.
(D) nenhum dos des natários receberá qualquer dos dois arquivos anexos.
(E) cada um dos des natários receberá apenas um dos arquivos anexos.
39. Além das opções de armazenamento em nuvem como Google Drive e One Drive, outra opção
bastante conhecida é
(A) Twi er.
(B) Signal.
(C) Telegram.
(D) Dropbox.
(E) Instagram.
40. Normalmente, há uma recomendação para que os computadores tenham instalado um firewall,
sobre o qual é correto afirmar que
(A) impede a u lização pelo usuário do computador, em determinados horários pré-estabelecidos.
(B) impede a u lização, pelo usuário do computador, de alguns aplica vos ali instalados.
(C) é cons tuído por so ware ou hardware, cuja função é servir como um filtro ou barreira entre o
computador e o fluxo de dados/programas que chega pela Internet.
(D) não verifica a origem de tráfego que vem da Internet para o computador.
(E) não bloqueia o acesso do computador a qualquer site disponível na Internet.
Raciocínio Lógico
42. Seja M a afirmação: “Marília gosta de dançar”. Seja J a afirmação “Jean gosta de estudar”. Considere
a composição dessas duas afirmações: “Ou Marília gosta de dançar ou Jean gosta de estudar”. A tabela-
verdade que representa corretamente os valores lógicos envolvidos nessa situação é:
TABELA-VERDADE
M J MVJ
V V 1
V F 2
F V 3
F F 4
V = ⊕ = disjunção exclusiva.
Os valores 1, 2, 3 e 4 da coluna M V J devem ser preenchidos, correta e respec vamente, por:
(A) F, V, V e F.
(B) V, F, F e V.
(C) V, F, V e F.
(D) V, V, V e F.
(E) F, F, V e V.
43. Assinale a alterna va que contém uma afirmação equivalente à proposição: Se os castelos são
an gos, então os prédios são recentes.
(A) Se os prédios são recentes, então os castelos são an gos.
(B) Os castelos não são an gos ou os prédios são recentes.
(C) Os castelos são an gos e os prédios não são recentes.
(D) Os prédios não são recentes ou os castelos não são an gos.
(E) Ou os castelos são an gos ou os prédios são recentes.
44. Uma negação lógica da afirmação “Marluce é a secretária e Rogério não é o presidente” está con da
na alterna va:
(A) Marluce não é a secretária e Rogério não é o presidente.
(B) Marluce não é a secretária e Rogério é o presidente.
(C) Marluce não é a secretária ou Rogério é o presidente.
(D) Marluce é a secretária ou Rogério não é o presidente.
(E) Marluce é a secretária ou Rogério é o presidente.
Sabendo que Marta é enfermeira, a afirmação que possui um valor lógico verdadeiro é
(A) se Clarice não é médica, então Marta não é enfermeira.
(B) se Marta é enfermeira, então Douglas não é professor.
(C) Paulo é diretor e Douglas não é professor.
(D) Clarice é médica ou Paulo não é diretor.
(E) se Clarice é médica, então Douglas não é professor.
46. De um argumento válido, sabe-se que suas premissas são:
I. Se a inves gação é feita adequadamente e as provas são consistentes, então é certo que o réu será
condenado.
II. O réu não foi condenado.
Dessa forma, uma conclusão para esse argumento está con da na alterna va:
(A) A inves gação não foi feita adequadamente, mas as provas foram consistentes.
(B) A inves gação não foi feita adequadamente e as provas não foram consistentes.
(C) A inves gação foi feita adequadamente, mas as provas não foram consistentes.
(D) A inves gação não foi feita adequadamente ou as provas não foram consistentes.
(E) A inves gação foi feita adequadamente ou as provas foram consistentes.
47. Se o depoente A compareceu ao plantão, então o bole m de ocorrência do depoente A foi lavrado.
Se o depoente B compareceu ao plantão, então o bole m de ocorrência do depoente B foi lavrado.
Sabendo-se que o bole m de ocorrência do depoente A não foi lavrado ou o bole m de ocorrência do
depoente B não foi lavrado, então conclui-se, corretamente, que
(A) o depoente B não compareceu ao plantão.
(B) o depoente A não compareceu ao plantão ou o depoente B não compareceu ao plantão.
(C) o depoente A não compareceu ao plantão e o depoente B também não compareceu.
(D) se o depoente A não compareceu ao plantão, então o depoente B também não compareceu.
(E) o depoente A não compareceu ao plantão.