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COESÃO:

União harmónica entre uma coisa e outra;

Uso correto dos aspetos grama;cais que conectam os


elementos de um texto, deixando esse texto claro e
compreensível.
COESÃO TEXTUAL:

a) LEXICAL – baseia-se nas palavras e subs<tuição das mesmas


b) GRAMATICAL – baseia-se em aspetos grama<cais
COESÃO TEXTUAL:

a) LEXICAL – baseia-se nas palavras e subs<tuição das mesmas

b) GRAMATICAL – baseia-se em aspetos grama<cais


1- Frásica: reporta-se aos mecanismos linguís<cos usados na ligação dos
elementos que cons<tuem as frases ou cada uma das suas partes.
2- Interfrásica: refere-se aos processos que servem para ligar as
frases/orações, os períodos e os parágrafos de um texto.
3- Coesão Temporal: relaciona-se com mecanismos linguís<cos que
ins<tuem uma relação temporal com sen<do no texto.
4. Referencial: manutenção de subs<tuições.
a) Coesão Lexical
1. Repe2ção
2. Subs2tuição
– sinónimos/ antónimos,
– hipónimos /hiperónimos
– holónimos/merónimos
• Mecanismo de coesão textual que envolve a repe$ção da mesma unidade lexical ao longo do texto ou
a sua subs$tuição por outras unidades lexicais que com ela mantêm relações semân8cas de natureza
hierárquica (hiponímia, hiperonímia) ou não hierárquica (sinonímia, antonímia).

Veja-se o seguinte fragmento textual:

Quando chegou a casa, o Rui viu um carro estacionado em frente da sua garagem. Ficou intrigado: o
veículo não lhe era familiar.

• A subs$tuição da palavra carro (hipónimo) pela palavra veículo (hiperónimo) assegura coesão lexical e
garante simultaneamente iden8dade referencial (o carro e o veículo designam o mesmo objeto).
Holonímia e meronímia – relações que envolvem uma parte em relação a um todo.
Holónimo – designa o todo em relação à parte.

Merónimo – designa a parte em relação ao todo.


O holónimo corpo é formado pelos merónimos mão, perna, cabeça….

Hiperónimo é o grupo mais vasto (o senAdo amplo/ geral)


Hipo.
Hipónimo são os indivíduos (o senAdo mais específico)
Hiperónimo
ANIMAIS SELVAGENS = Hiperónimo

Hipopótamo = Hipónimo
B. Grama%cal
1. Coesão frásica
• Designa os processos que asseguram compa/bilidade
semân/ca ao nível das orações con/das nas frases-
Øordenação das palavras -Ex1
Øconcordância em género e número -EX2

EX 2. A Maria tem duas gato.


EX2a) A Maria tem duas gatas.

EX1: Maria duas a tem gatas.


EX1a) A Maria tem duas gatas.
2. Coesão Interfrásica: (grama6cal)

• Basicamente, a conexão interfrásica é assegurada pelos


conectores, que podem ser conjunções (ex.1) ou
advérbios conec9vos(ex.2).
(pois, mas, enfim, assim...)
(1) Parto para férias, quando acabar o relatório.

(2) Estou disposta a abdicar do feriado. Agora, não me


peçam que trabalhe 12 horas por dia.
3. Coesão Temporal (grama&cal)
• Designa os processos que asseguram compa0bilidade semân0ca ao
nível da localização temporal e da ordenação temporal.

• A u0lização correla0va dos tempos verbais é um dos mecanismos


que garante a coesão temporal:
EX 1. Quando o João nasceu, a Ana !nha cinco anos.
EX1a) Quando o João nasceu, a Ana teve cinco anos.

• Os advérbios de localização temporal devem ser compaGveis com


os tempos verbais selecionados:
EX1: Amanhã, vou ao cinema.
EX1a) Amanhã, fui ao cinema.
4. Coesão referencial (grama6cal):
Evitando-se a repe<ção, u<lizamos expressões sem referência autónoma,
cuja interpretação depende do valor referencial de uma outra expressão
presente no discurso.

EX O Pedro lidera a turma. Os colegas apoiam-no incondicionalmente e estão do lado


dele em todas as situações.
NOTA: os pronomes pessoais sublinhados formam uma cadeia de referência com o nome
Pedro.

Há quatro *pos:
1. Anáfora
2. Catáfora
3. Elipse
4. Correferência não anafórica
A- Anáfora - retoma, por meio de referência, um termo anterior.

NOME (primeiro) PRONOME (depois)


EX. A Joana não saiu ontem. Ela preferiu ficar em casa.

B - Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo


posterior.
PRONOME (primeiro) NOME (depois)
EX. Eu pretendo fazer isto: o estudo dos pronomes.
C. Elipse

EX1: O Rui caiu e fraturou uma perna.

EX2: EX: O Rui caiu e (o Rui) fraturou uma perna.

• Verifica-se a elipse do sujeito da segunda oração, mas esse sujeito


con<nua a ser interpretado anaforicamente, por retoma do valor
referencial do antecedente ‘O Rui’.
D. Correferência não anafórica

• Duas ou mais expressões linguís<cas podem iden<ficar o mesmo


referente, sem que nenhuma delas seja referencialmente dependente
da outra. Fala-se, então, de correferência não anafórica.

EX: O Rui foi trabalhar para África. Finalmente, o marido da Ana


conseguiu concre<zar o seu sonho.

• As expressões sublinhadas são correferentes, ou seja, iden<ficam a


mesma en<dade, sem que nenhuma delas funcione como termo
anafórico.
(Naturalmente, só informação de carácter extralinguís<co permite
afirmar se há ou não correferência entre as duas expressões nominais).

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