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História Antiga Ocidental

Aula 9 - A cultura no mundo romano


INTRODUÇÃO

A cultura romana trouxe diversos avanços e serviu como base para conceitos sobre arte, arquitetura, política e história,
que adotamos até os dias de hoje. Foi lá, por exemplo, que nasceu a monarquia, a república, alguns importantes
princípios do direito e o latim, que deu origem a diversas outras línguas, incluindo português, francês, italiano e
espanhol. Essa cultura também sofreu influência direta de três povos emigrantes, que se reuniram na península itálica:
gregos, italiotas e etruscos.

Nesta aula, vamos conhecer um pouco dessa história, examinando a influência dos gregos na cultura romana, as
principais áreas de conhecimento, a religiosidade e a arquitetura, entre outros aspectos.

OBJETIVOS
Identificar a importância da produção cultural romana para a formação do universo mental de diversos povos antigos.

Enumerar as principais áreas de conhecimento desenvolvidas no mundo romano.

Determinar os principais componentes da religiosidade no mundo romano.

Apontar as diversas afinidades entre a cultura grega e a cultura romana.

Detectar as permanências da cultura romana no mundo contemporâneo.


Fonte: Pantheon romano - Waj / Shutterstock

Religião romana antiga

Fonte da Imagem: Estátua de Lupércio, conhecido como o “sátiro”, uma das poucas divindades exclusivamente romanas / Wikipedia

Os romanos tinham sua religião baseada na fides (fidelidade) entre os homens e os deuses. Essa fidelidade-confiança
depositada pelos deuses nos homens poderia ser assegurada através de rituais.

Para eles, o ser humano individual não era importante; sua vivência de religiosidade era uma questão da comunidade.
Esse princípio valia, inclusive, para toda a vida romana, na qual a individualidade era absorvida pela família, clã e
Estado.
A partida de Coriolano, óleo sobre tela, R. Postiglione.

O chefe da família (pater familiae) (glossário) controlava, entre outras coisas, o culto doméstico. Os deuses
domésticos, deuses lares, eram cultuados diariamente, a cada refeição e nenhum acontecimento familiar poderia
ocorrer sem a aprovação divina e dos ancestrais.

Saiba Mais
,
A religiosidade romana não possuía dogmas, livros sagrados e seus sacerdotes não formavam,
necessariamente, uma camada à parte. Apesar disso, a religiosidade era algo real e vivido
cotidianamente. Os deuses eram “cidadãos nacionais”, poderosos, que favoreciam os romanos que
obedeciam rigorosamente os muitos ritos que lhes eram devidos.

Fonte: Estátuas das virgens vestais, nas ruínas da casa das virgens Vestais, em Roma - Debesiu Pavirtus / Shutterstock

As divindades romanas

Por muito tempo essas divindades não foram imaginadas como seres individualizados; eram potências. Os romanos
não cultivaram o hábito, tão peculiar dos gregos, de personificá-los, dar-lhes formas humanas, criar-lhes imagens e tão
pouco atribuir-lhes uma mitologia.

Fonte da Imagem: Estátua da Virgem Vestal - fórum romano - Renata Sedmakova / Shutterstock

Uma das poucas divindades personificada era a deusa Vesta. Ela era cultuada pelas Virgens Vestais, junto ao Foro, em
sua redonda cabana de palha que mais tarde se transformou em templo, era a deusa do fogo de Roma. Destacava-se
também no culto familiar.
Essa impessoalidade foi mudando tão logo os romanos começaram a conviver com os habitantes da Etrúria, por sua
vez, influenciados pelas ideias gregas das cidades da Magna Grécia.

Fonte: CICERO NO SENADO - Por Cesare Maccari. De Granger Academic / art-prints-on-demand.com

O direito romano

Fonte da Imagem: Augusto com as vestes de pontífice máximo - Museu Nacional Romano / Wikipedia

Direito romano evoluiu muito ao longo da República, mais precisamente, na segunda metade do século III a.C. No ano
de 253 a.C, um sumo sacerdote (Pontifex Maximus) de origem plebeia, Tito Coruncânio, permitiu que seus alunos
assistissem às consultas jurídicas que realizava devido a seu posto. Essa medida permitiu que fossem treinados os
primeiros juristas leigos romanos (iurisprudentes).

Tais indivíduos, cuja longa linhagem se inaugura aqui, não eram advogados (essa era a função dos oradores
profissionais), mas eram consultores, professores, escritores e figuras públicas. Influenciavam pretores, juízes e outros
funcionários. Além disso, assessoravam os cidadãos em vários assuntos dando repostas (responsa prudentium) em
questões ligadas ao direito.
Fonte: Fórum romano – Roma, Itália - Viacheslav Lopatin / Shutterstock

Os tribunais seculares

Se antes tudo estava nas mãos do Pontifex Maximus, a partir de então, os tribunais seculares tornaram-se norma. Os
juristas compareciam aos julgamentos, contribuindo de forma vital.

Esses homens interpretaram, modificaram as leis romanas a começar pela Lei das XII Tábuas, editos, e outros
estatutos. O reconhecimento público gradual de tais decisões foi um dos legados da civilização romana.

Fonte da Imagem: Augusto, de Prima Porta, que foi um preator - Wikimedia

Uma segunda criação, datada do mesmo período, também auxiliou consideravelmente na consolidação do Direito
Romano, o praetor peregrinus (242 a.C). Seu papel era de examinar os casos jurídicos onde um dos envolvidos era um
estrangeiro (peregrinus), indivíduo que não tinha cidadania romana. (glossário)

A criação desse cargo auxiliou uma das mais poderosas ideias romanas, a lei das nações (ius gentium), cuja evolução
de significado atingiu nossos dias. O princípio da ius gentium partia da premissa de um corpo de princípios legais
universalmente aceitáveis.

Saiba Mais
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O direito romano era muito superior em precisão e substância a outros direitos da mesma época.
Apesar disso, os demandantes romanos sofriam com demoras para a solução de suas questões.
(Não muito diferente dos dias de hoje).
Fonte: Viacheslav Lopatin / Shutterstock

Literatura romana na República

Fonte da Imagem: Infonotizia

Na literatura romana, vários nomes tiveram grande destaque escrevendo os mais diversos gêneros: poemas épicos,
tragédias, comédias, narrativas históricas entre outros. Um dos nomes mais antigos nesse campo é o do versátil poeta
Névio (270-201 a.C).

Nascido em Cápua, sul da península, cujos habitantes a essa altura já haviam atingido a cidadania, Névio escreveu
obras patrióticas, das quais só sobreviveram fragmentos, sobretudo relacionados às Guerras Púnicas. Redigiu também
algumas comédias, mas nesse gênero foi sobreposto por Plauto.
Fonte: Wikimedia

TIPOS DE TEXTOS ACADÊMICOS


Todo trabalho acadêmico, ou seja, toda pesquisa ou atividade acadêmica, pode e deve ser divulgada em diferentes
tipos de textos:

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Plauto, o comediógrafo nascido na Úmbria nos deixou vinte e uma peças completas, mas sabemos,
por referências indiretas, que produziu mais de cem obras. O modelo por ele utilizado era o da
Comédia Nova grega, utilizando seus enredos e personagens. O resultado, no entanto, era algo
totalmente inusitado, pois conseguiu adaptar a métrica dos versos gregos ao latim.
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Além disso, era muito mais explícito em suas críticas e sarcasmo. Sua obra é o clássico exemplo do
CONTAMINATIO, a mistura de elementos das duas culturas gerando um produto diferenciado, ainda
que pareça haver a predominância de valores gregos.
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Suas obras apresentavam uma exuberante inversão dos padrões morais em vigor: o respeito paterno,
o valor do matrimônio, as relações de patronagem.
Para evitar perseguições, sofridas por Névio, por exemplo, Plauto “disfarçava” suas colocações
deixando claro que aqueles elementos ali criticados não eram romanos e, sim, gregos, estrangeiros
em geral.

O POETA ÊNIO

Fonte da Imagem:

Ênio, outro poeta, alguns anos mais jovem que Plauto, também foi muito importante ao longo da República. Escreveu
sátiras moralizante e racionalizou a mitologia tradicional.

É considerado o primeiro literato profissional de Roma e pai da poesia latina. Entre os anos de 101 a.C. a 14 d.C, temos
a chamada fase clássica da literatura latina onde se destacaram figuras como Vírgilio, autor de Eneida, Horácio,
famoso por expressões como carpe diem (glossário), e Ovídio.

Mosaico do século XIX, do poeta Ennius do Museo della Civiltà Romana


Fonte: skyfish / Shutterstock

Arquitetura na República

Ao longo da República, houve um considerável aumento do afluxo de moedas e barras de ouro e prata para Roma,
resultado de seu expansionismo. Já superava todas as cidades do lado ocidental em riqueza. Seus edifícios
começaram então a acompanhar tal crescimento.

A influência do Helenismo (glossário) era evidente na criação de grande pórticos e basílicas. A mais antiga é a de
Pompeia (120 a.C), uma grande estrutura retangular com colunas internas.

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Posteriormente, essas basílicas foram reconstruídas adotando uma solução tipicamente romana, os
arcos redondos.
Mais algumas décadas e os romanos estabeleceram uma nova transformação, os arcos
monumentais ou comemorativos, isolados de qualquer outra construção.
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Foram os precursores dos arcos de triunfo imperiais que ainda são vistos nos dias de hoje.
Essa evolução dos arcos e arcadas, vãos e abóbodas foi possível graças à descoberta do concreto, a
mais revolucionária de todas as técnicas.
Os gregos já utilizavam calcário e água misturados desde o século anterior.
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Mas os romanos descobriram as admiráveis propriedades de um material existente no seu solo,
resultado da fusão natural, pulverizada de cinzas e argila.
Era conhecido como pozzolana, pois era encontrado em abundância na região de Pozzuoli, Nápoles.
A partir daí, várias possibilidades foram exploradas. Os aquedutos, por exemplo, se difundiram.

Em 144 a.C., foi criado o primeiro em Roma, apoiado em arcos, o Acqua Marcia, que abastecia a cidade a partir de uma
fonte distante em torno de 50km. Essa obra simbolizou o marco para um abastecimento constante em Roma e nas
províncias. Representou, ainda, a preocupação romana com obras públicas sólidas e utilitárias.
Fonte: Ruínas da Água Márcia, em Tívoli. https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tivoli_Acquedotto_Arci_0511-03.JPG

O abastecimento de água foi muito empregado também em termas, banhos públicos e chafarizes,
para melhorar as condições da cidade.

Paralelamente à construção dos aquedutos teve início uma expansão da malha viária ligando várias regiões. Embora
estreitas, as vias romanas eram duradouras e resistentes, pavimentadas com a lava do Monte Albano.

Saiba Mais
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Para conhecer melhor a malha viária do antigo Império Romano, conheça o trabalho de Sasha
Trubetskoy, um estudante da Universidade de Chicago, que mostra o traçado das principais vias
romanas no estilo gráfico usado para metrôs: //sashat.me/2017/06/03/roman-roads/
(//sashat.me/2017/06/03/roman-roads/)
Obviamente a opulência romana, embora expressa em obras públicas, não atingiu aos mais pobres em suas vidas
privadas. A crescente população das cidades vivia em casas mal erigidas, sem iluminação, sem calefação, sujeitas a
incêndios e enchentes.

Por outro lado, os mais ricos gozavam também em suas vidas privadas desse avanço tecnológico. Suas casas
passaram a ser revestidas de pedras, as fachadas eram lisas e bem estruturadas. Algumas tinham, inclusive, água
canalizada.

Ruínas da Lavanderia de Stephanus, na antiga cidade romana de Pompéia


czech wanderer / Shutterstock

A CLOACA MÁXIMA
Não podemos deixar de citar também um grande feito romano em termos de saneamento público, a Cloaca Máxima.
Ela começou a ser construída ainda no período etrusco, mas sua conclusão data da República. Através dessa obra, era
drenado o lixo e as águas residuais da cidade para o rio Tibre, em direção ao Mar Tirreno.

Corredor de túnel pequeno da Cloaca Maxima


Wikia

O grande labirinto se espalhava pelos subterrâneos de toda a capital, recolhendo seus detritos de casa em casa através
de pequenos túneis, compondo um complexo sistema de túneis e galerias maiores . Ela foi conservada e aprimorada
ao longo de todo o Império.

Veja abaixo uma representação gráfica do plano do centro de Roma na era imperial, com o caminho da Cloaca Maxima.

Fonte: Wikipedia

LITERATURA ROMANA NO IMPÉRIO

Sêneca

Na época imperial, um dos expoentes mais famosos da literatura foi um ministro de Nero,
Sêneca (4 a.0 - 65 d.C.). Temos nove tragédias completas atribuídas a ele. Essas peças
deram o tom à nova literatura romana. Usava recursos verbais originais e deu nova
vivacidade ao uso do latim.
Sêneca, busto em mármore, por um autor anônimo do século XVII, Museu do Prado.
Wikimedia

Petrônio

Outro literato digno de menção nessa época é Petrônio. Sua obra mais conhecida foi o
Satyricon, uma animada e picaresca novela formada por contos lascivos. O tema gira em
torno de três homossexuais de pouca reputação, mas muita educação que viajavam pelas
cidades. Nela encontramos comentários irónicos sobre o cenário romano da época.

Wikipedia

Marcial

Algumas décadas depois, temos a figura do epigramista Marcial. Seus pequenos poemas
espirituosos, humanos e obscenos lançavam luz a seu tempo. Juvenal, seu contemporâneo,
foi ainda mais preciso em sua sátira ao mundo ocidental.
Desenho de Marcial
Wikimedia

Uma obra muito famosa desse período é o Asno de Ouro de Apuleio. Lucio, narrador e personagem, vive uma fábula,
ora como ser humano, ora como burro.

A fase seguinte é marcada pelos tiranos que passaram a restringir a liberdade de expressão e, com isso, a produção
literária passou a ser mais introspectiva.

Representação de Apuleio, ladeado por Pânfila, que se transforma em coruja, e pelo asno de ouro
Wikimedia

A partir do século III d.C. inicia-se uma mudança na literatura latina, substituindo-se a "literatura greco-latina" pela
"literatura romano cristã", O cristianismo sai da era das perseguições, podendo se manifestar através de indivíduos
como Tertuliano, Cipriano e Lactâncio.
Representação de Tertuliano
Wikipedia

Fonte: Vista panorâmica ao ar livre na parte central dos antigos banhos romanos de Caracalla - Luxerendering / Shutterstock

Arquitetura no Império

Desde a instauração do império, no século I a.C., a arte foi utilizada em Roma como demonstração de grandeza. A
imagem da capital mudou, bem como do resto das cidades do império. Palácios, casas de veraneio, arcos de triunfo,
colunas com estelas comemorativas, alamedas, aquedutos, estátuas, templos, termas e teatros foram erguidos ao
longo dos domínios romanos.

As termas eram ambientes de prestação de serviços a ambos os sexos, em separado; com banhos
em atmosfera aquecida (à romana) e banhos frios em piscinas.
Elas já existiam ao longo da República, mas seu uso foi mais disseminado nesse período. Todos podiam frequentá-las,
mas os pobres só as utilizavam no final do dia. Mulheres e crianças também, mas em horários diferentes dos homens.

As termas de Caracalla, um marco do Império, permitiam o banho simultâneo de mil e seiscentas pessoas.

Veja na imagem abaixo uma representação gráfica de como funcionavam as Termas de Caracalla na época do Império.
Maquete de como era, as Termas de Caracalla. Adaptado de: Maquettes Historiques.
Publicado em: https://www.maquettes-historiques.net/page23aa.html (glossário)

Saiba Mais
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Assista ao vídeo e veja uma representação vitual de como eram as Termas de Caracalla:
https://www.youtube.com/watch?v=pjLiQdI0U9I (https://www.youtube.com/watch?v=pjLiQdI0U9I)
Os teatros e os anfiteatros romanos apareceram pela primeira vez no final do período republicano.

Diferentemente dos teatros gregos, situados em declives naturais, os teatros romanos foram construídos sobre uma
estrutura de pilares e abóbadas e, dessa maneira, puderam ser instalados no coração das cidades.

Fonte: Vista do teatro de Acrópolis - Grécia - leoks / Shutterstock

Os teatros romanos também seguiram a tradição helênica, mas buscaram outra solução através dos anfiteatros, cujo
exemplo máximo é o Coliseu, com capacidade de sessenta mil pessoas.
Fonte: Coliseu, em Roma - Itália - Belenos / Shutterstock

Saiba Mais
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O Coliseu foi construído por ordem do imperador Vespasiano e concluído no governo de seu filho,
Tito. Era utilizado para apresentações de gladiadores lutando entre si, com feras e, por vezes, no
martírio de cristãos.
Veja uma planta que apresenta os principais elementos de um teatro romano:

Fonte: História da arte e arquitetura, por Marcelo Albuquerque, em:


https://historiaartearquitetura.com/2017/04/12/teatro-romano/ (glossário)

Orquestra

Constitui-se na área semicircular em frente ao cenário, onde o coro cujo centro era
erguido um altar a Dionísio nos tempos gregos antigos.

Pulpitum

A plataforma elevada em que os atores atuavam.


Proscenium

Onde os atores atuavam, podendo se prolongar para a orquestra.

Cenário

Composto por monumentais fachadas arquitetônicas, atrás do proscenium, muitas vezes


com vários andares de altura.

Boca de cena

Parede do palco em geral adornada com nichos.

Cavea

Como arquibancadas, podiam ser concebidas de madeira e de pedra. Como se vê no


Coliseu, podiam receber finos revestimentos nas áreas mais nobres galeria semicircular,
onde fileiras de assentos para os espectadores. Foi dividido em ima cavea (linhas inferiores,
o melhor lugar do teatro), cavea mídia (a parte do meio) e summa cavea (arquibancadas
superiores).

Aditus

Entradas para as laterais do teatro, a partir da orquestra. Maximus aditus eram duas
entradas monumentais que conectavam ambos os lados do teatro para a orquestra.

Vomitoria

Acesso abobadado para fluxo de pessoas. O termo vomitorium também se aplica ao fluxo
eficiente de saída dos espectadores em tempo curto.

Velarium

Vela (similar às dos navios) sobre a cavea que a cobria e a descobria, de forma a proteger os
espectadores das intempéries (ver Coliseu).

Os circos, por sua vez, representam uma versão dos estádios gregos, com pista alongada e tribunas laterais para o
público, serviam a realização de corridas de carros tracionados por dois cavalos (bigas), ou por quatro (quadrigas). No
governo de Constantino, alguns desse espaços foram utilizados para cultos cristãos.
Fonte: Imagem panorâmica do Circus Maximus, em Roma - Itália - giulio napolitano / Shutterstock e Fernando Cortes /
Shutterstock

Veja abaixo uma representação de Roma na época do Império. O circo fica entre o Aventino (à esquerda) e Palatino (à
direita); A estrutura oval à extrema direita é o Coliseu.

Modelo de Roma, de Paul BIGOT, na MRSH da universidade de Caen: áreas do Circo Máximo e do Coliseu
Wikipedia

Saiba Mais
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Assista ao vídeo e veja uma representação vitual de como eram o Circus Maximus:
https://www.youtube.com/watch?v=EGLHZN0GkK0 (https://www.youtube.com/watch?
v=EGLHZN0GkK0)
Glossário
PATER FAMILIAE

Pater familiae era qualquer cidadão do sexo masculino que não tivesse ancestral vivo na linhagem
principal. Ele poderia convocar um conselho de parentes masculinos para ajudá-lo a resolver qualquer
demanda, mas em seu lar, ele era a lei. Enquanto vivesse, seus filhos e netos, segundo o direito
romano, nunca atingiam a maioridade civil.

CIDADANIA ROMANA

O conceito de cidadania romana iria, pouco a pouco, crescer graças às progressivas anexações.

CARPE DIEM

Carpe diem é uma frase em latim de um poema de Horácio, e é popularmente traduzida para colha o
dia ou aproveite o momento. É também utilizado como uma expressão para solicitar que se evite
gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do
futuro.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Carpe_diem (https://pt.wikipedia.org/wiki/Carpe_diem)

HELENISMO
Designa-se, por período helenístico (do grego, hellenizein – "falar grego", "viver como os gregos"), o
período da história da Grécia e de parte do Oriente Médio compreendido entre a morte de Alexandre o
Grande em 323 a.C. e a anexação da península grega e ilhas por Roma em 146 a.C. Caracterizou-se
pela difusão da civilização grega numa vasta área que se estendia do mar Mediterrâneo oriental à
Ásia Central. De modo geral, o helenismo foi a concretização de um ideal de Alexandre: o de levar e
difundir a cultura grega aos territórios que conquistava.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_helen%C3%Adstico
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_helen%C3%Adstico)

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