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Docente do Curso Superior em Artes.
Graduanda do Curso Superior de Arquitetura e Urbanismo.
influências principalmente de Etruscos e Gregos. Enquanto a arte etrusca era
popular e se ateve a expressão das vivencias no dia a dia, a greco-helenística
era muito ligada a um ideal de beleza em suas expressões (PROENÇA, 1999).
A influência dos gregos sobre os romanos originaram maior esmero em relação
à aparência das obras, porém, apesar da apropriação, nota-se na arte romana,
certo apego a algumas tradições. Por exemplo, quando os romanos
encontraram os gregos, no período helenístico, ficaram encantados com as
casas feitas por eles. Incorporaram então, aos fundos de suas casas, um tipo
grego de peristilo, com vários cômodos dispostos em torno dele, mas
mantiveram a sua tradição a construção da frente da casa à maneira romana.
Inclusive, vale acordar para o fato de que, em muito se fala a respeito da
genialidade romana na engenharia civil, mas pouco se lê ou se ouve a respeito
da herança Etrusca dos arcos e abóbadas que permitiram aos romanos a
construção de seus tão conhecidos anfiteatros e espaços internos amplos e
sem excesso de colunas. Técnicas inclusive desconhecidas pelos gregos.
Segundo Arnold Hauser, a Roma sob domínio dos Césares produzira uma arte
imperial que deu o padrão que aquela sociedade deveria seguir. Já a Roma
vivida sob o domínio de Augusto, viu o estilo helenístico predominar, no
entanto, a Roma dos Flávios e Trajanos, traz uma arte marcada por
características do estilo romano que vão aos poucos se mostrando. Quando o
baixo império se instala, o estilo romano já está acentuado – o gosto pela arte
grega se esvai junto ao desmantelamento do poder da aristocracia e a arte se
aproxima das manifestações populares deixando os valores clássicos de lado
(Hauser, 1982) e isso é perceptível, sobretudo na relação romana com a
escultura e a pintura.
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 1999. Capítulo
6: A arte em Roma